RELAÇÃO ENTRE AS VERTENTES RELIGIOSAS CANDOMBLÉ E UMBANDA UM ESTUDO DE CASO NA CASA ESPÍRITA SÃO MIGUEL ARCANJO JUIZ DE FORA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIAS HUMANAS Caio Cézar Ramos Ferrari RELAÇÃO ENTRE AS VERTENTES RELIGIOSAS CANDOMBLÉ E UMBANDA UM ESTUDO DE CASO NA CASA ESPÍRITA SÃO MIGUEL ARCANJO JUIZ DE FORA Artigo apresentado ao Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas, da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel (Trabalho de Conclusão de Curso) Orientador: Prof.Emerson José Sena da Silveira Juiz de Fora 2016

2 DECLARAÇÃO DE AUTORIA PRÓPRIA E AUTORIZAÇÃO DE PUBLICAÇÃO Eu,Caio Cézar ramos Ferrari, portador do documento de identidade nº e CPF nº , acadêmico do Curso de Graduação Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas, da Universidade Federal de Juiz de Fora, regularmente matriculado sob o número A, declaro que sou autor do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Relação entre as vertentes religiosas candomblé e umbanda, um estudo de caso na casa espírita São Miguel Arcanjo - Juiz de Fora. O mesmo foi desenvolvido durante o período de 27 de novembro de 2015 a 01 de março de 2016, sob a orientação de Emerson José Sena da Silveira, e entregue à UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel, e que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita, de nenhuma fonte, além daquelas públicas, consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daquelas cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, firmo a presente declaração, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. Desta forma, na qualidade de titular dos direitos de autor, autorizo a Universidade Federal de Juiz de Fora a publicar, durante tempo indeterminado, o texto integral da obra acima citada, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas e ou da produção cientifica brasileira, a partir desta data. Por ser verdade, firmo o presente. Juiz de Fora, 01 de março de NOME DO AUTOR

3 RELAÇÃO ENTRE AS VERTENTES RELIGIOSAS CANDOMBLÉ E UMBANDA - UM ESTUDO DE CASO NA CASA ESPÍRITA SÃO MIGUEL ARCANJO JUIZ DE FORA Caio Ferrari 1 RESUMO Este artigo tem a intenção de compreender as vertentes religiosas Candomblé e Umbanda, observando como elas relacionam entre si em um mesmo terreiro, a partir de um estudo de caso realizado na Casa Espírita São Miguel Arcanjo, fundada em 2013 pelo Pai de Santo Wellington Nascimento, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Através da análise dos principais conceitos religiosos, o objetivo será avaliar a relevância dessa relação e a influência da mesma nessa Casa. O terreiro em questão possui hábitos e rituais de ambas as religiões, onde cada filho de santo pode se iniciar no Candomblé e passar por toda ritualística apenas se optar por isso. Palavras-chave: religião, Candomblé, Umbanda. ABSTRACT This article tries to understand the religious streams Candomble and Umbanda and to observe how they interact between themselves in the same house, from the starting point of a study of a case that took place in Casa Espírita São Miguel Arcanjo, founded in 2013 by spiritual guide Wellington Nascimento, in Juiz de For a, Minas Gerais. Through the analysis oh the main religious concepts, the aim is to evaluate the importance of this relationship and its influences in the house. The mentined house follows usages and rituals of both religions, and to each of its members the choice is given between joining Candomble and go through all of its rituals, or not. KEY-WORDS: religion, Candomble, Umbanda. 1 INTRODUÇÃO Sou natural de Prado-Bahia e vim para Juiz de Fora somente para cursar o bacharelado interdisciplinar em Ciências Humanas. Sempre tive curiosidade sobre as religiões afro brasileiras, apesar de ser de família católica, pois em minha terra há um grande número de adeptos do Candomblé e da Umbanda. São religiões com grande repercussão na Bahia, mas que nunca tive a oportunidade de conhecer melhor. Em Juiz de Fora conheci alguns amigos adeptos de ambas as religiões e após várias conversas, impressionou-me a diferença entre elas, que até então para mim, eram idênticas. Durante o curso do bacharelado interdisciplinar em Ciências Humanas, optei por matérias da faculdade de Ciência da Religião e a curiosidade sobre as religiões afro descendentes aumentou. Perguntei-me se em Juiz de Fora, cidade mineira com outras tradições religiosas, em especial, o catolicismo, teria algum centro que tivesse Umbanda e Candomblé e que eu poderia conhecer melhor. Por indicação de uma amiga conheci o Pai de Santo Wellington Nascimento e este foi muito receptivo a uma possível entrevista para a elaboração de um artigo acadêmico. Foi a partir desse momento que decidi o tema do meu trabalho de conclusão de curso. No entanto, para realizar a pesquisa, tive certa dificuldade, já que sou personal trainner e meu horário de trabalho é muito extenso. Com o curto período de tempo que tive dei início à leitura de artigos, livros e textos avulsos de autores como Prandi (1997), Moura (1994) e Berkenbrock (2015) E comecei a compreender as diferenças básicas entre a umbanda e o candomblé e escrever o artigo. No entanto, penso ser importante a visão de pessoas comprometidas com ambas as religiões e daí nasceu a idéia de realizar uma pesquisa de campo entrevistando o Pai de santo que momentos antes já havia se disponibilizado 1 Graduando em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF. modelopv12@gmail.com. Artigo apresentado ao Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel. Orientador: Prof. Dr. Emerson José Sena da Silveira. 3

4 Serão apresentadas, respectivamente, as teorias e visões dos autores segundo uma ótica mais acadêmica sobre as vertentes religiosas e posteriormente uma visão mais pessoal acerca dos mesmos temas com uma análise da possível relação entre as duas vertentes segundo entrevista realizada com um Pai-desanto. O artigo está subdividido em duas partes: na primeira, é apresentado uma breve introdução às religiões afro-brasileiras Candomblé e Umbanda, além de suas especificidades, e na segunda, é apresentada a relação entre as duas vertentes, segundo o estudo de caso feito na Casa Espírita Arcanjo Miguel, com o Pai de Santo Wellington Nascimento.. A pretensão desse estudo exploratório é alcançar uma maior compreensão das religiões afro descendentes, Candomblé e Umbanda e confrontadas com a visão de lideranças religiosas dentro de um terreiro, no caso a Casa Espírita São Miguel Arcanjo, em Juiz de Fora, observando se há uma relação de forma intercalada, e intrínseca entre as vertentes citadas. A metodologia adotada consistiu em pesquisa de campo realizada na Casa Espírita Miguel Arcanjo, com o Pai de Santo Wellington de LogunEdé. E um estudo bibliográfico das obras relacionadas às vertentes religiosas Candomblé e Umbanda. 1.1 CANDOMBLÉ O Candomblé é uma religião de origem africana que cultua os Orixás (deuses africanos) 2 através de rituais e sacrifícios. Os rituais são cantados e dançados. Consistem numa sequência de danças, onde, um por um, são honrados todos os orixás, cada um se manifestando no corpo de seus filhos e filhas (PRANDI,1997,p,10). Nos cultos são utilizados animais sacrificados, que ao final são comidos pelos membros da comunidade religiosa, mas o sangue e certas partes dos animais abatidos nos sacrifícios votivos, como patas e cabeça, órgãos internos e costelas, são oferecidos aos orixás. Os filhos e filhas acima citados, devem passar por um ciclo iniciático que dura vinte e um anos, sendo o período básico de iniciação de sete anos, encerrando com as obrigações rituais (PRANDI, 1997, p. 33). A religião chegou ao Brasil dividida em nações e ramificações 3, que vieram na época da escravidão. Ainda no século XVI, constatou-se a presença de negros bantu, que deixaram sua influência no vocabulário brasileiro. Verificou-se também a chegada de um contingente africano provenientes de regiões habitadas pelos daomeanos (Gêges) e pelos iorubás (nagôs), cujos rituais de adoração aos deuses parecem ter servido de modelo às etnias já instaladas no país. Nestas considerações, a Religião dos Africanos estava expressa no culto à Olorum que traz consigo a noção de Céu, por exemplo, que diz não ser cultuado; aos Orixás, que são os intermediários e comandam os atos da vida humana.(wilges, 1993). Segundo Moura (1994) os primeiros terreiros de Candomblé foram instituídos sob a ordem e supervisão da Igreja católica e separados segundo as etnias africanas. Os negros de Angola formavam a Venerável Ordem Terceira do Carmo, na igreja de Nossa Senhora do Rosário, os daomeanos reuniam-se na Capela do Corpo Santo, sob a devoção de Nosso Senhor Bom Jesus das Necessidades e Redenção dos Homens Pretos, tendo finalmente os nagôs que formavam duas irmandades: uma de mulheres, Nossa Senhora da Boa morte, e uma de homens, Nosso Senhor dos Martírios. Através dessas irmandades, os escravos podiam praticar juntos o culto aos Orixás, em locais fora da igreja. As mulheres da época tiveram iniciativa de formar o primeiro terreiro de Candomblé (IyáOmiAséAiráIntilé) em Visconde de Itaparica (ladeira do Berquo, próximo a Igreja da Barroquinha). E hoje, após várias mudanças de endereço e sob o nome de Ilê Iyanassô na Avenida Vasco da Gama. O primeiro toque foi realizado no dia de Corpos Christi, homenageando o Orixá Oxossi (MOURA,1994). Segundo Berkenbrock(2009), na lógica religiosa do Candomblé, todos fazem parte do mundo e interagem para que aconteça a harmonização entre Orum e Aiyê; sendo Orum a existência não palpável e infinita, e Aiyê, a existência palpável e finita. Portanto, toda existência é Orum, Aiyê ou em parte as duas coisas. Entre as práticas realizadas, o pesquisador destaca que essa é uma religião contada adiante, repleta de mitos, além de ser inclusiva e dialogal. Assim, a boa existência, a harmonia, enfim, a realização consiste no equilíbrio entre Orum e Aiyê. Na concepção do Candomblé, praticamente todas as atividades religiosas têm por finalidade a busca da harmonia, 2 ORI-XÁ: significa dono da cabeça, mostra a relação existente entre o mundo e o indivíduo, entre o ambiente e os seres que nele habitam. 3 Nação Sudanesa: Ijexá, Ketu, Gêge, Mina-gêge, Fom e Nago e; Nação Bantu: Congo, Angola-congo, Angola. 4

5 da unidade entre os dois níveis da existência. Dentro deste contexto é que ocorre a experiência religiosa central do Candomblé: o momento do transe. Nele, acontece por um instante, uma unidade entre Orum e Aiyê. Por conseguinte, a experiência do transe é entendida como a experiência da unicidade dos mundos, da harmonia buscada, da recomposição da unidade primordial perdida. No transe, a verdade se torna realidade, ou viceversa. Por isso, no Candomblé, este é sempre um momento solene 4. A fim de compreendermos a origem da Umbanda, outra grande religião de influência africana, retomamos ao histórico e institucionalização do Candomblé no Brasil. Nesse sentido, Prandi (1997, p, 7) reitera que a "nação" angola, de origem banto (anteriormente mencionada):...tem fundamental importância o culto dos caboclos, que são espíritos de índios, considerados pelos antigos africanos como sendo os verdadeiros ancestrais brasileiros, portanto os que são dignos de culto no novo território em que foram confinados pela escravidão. O candomblé de caboclo é uma modalidade do angola centrado no culto exclusivo dos antepassados indígenas. Foi provavelmente o candomblé angola e o de caboclo que deram origem à umbanda. E ainda, levando-se em consideração a explicação de Berkenbrock, em entrevista ao Instituto Humanitas Unisinos, na qual, o autor relata que cada religião tem uma forma de organização, crença e história particular, formando a especificidade de cada uma, independentemente de muitos elementos refletirem estruturas e modos de pensar semelhantes: assim, as religiões afro-brasileiras têm muitas propriedades que lhes são características, mas que ao mesmo tempo se assemelham a de outras religiões. (BERKENBROCK,2009). 1.2 UMBANDA Segundo Isaia (2015), a versão oficial sobre a origem da Umbanda foi datada em No estado do Rio de Janeiro ocorreu a chamada "primeira manifestação espiritual" diferente às práticas Kardecistas, até então conhecidas. Por outro lado, misto de lenda e de realidade, a anunciação da Umbanda sofre algumas variações de narrador para narrador, mas a estrutura básica se mantém inalterada. (OLIVEIRA,2009,p,5). O mito de origem narra que teria sido através do médium Zélio Fernandino de Moraes, e do espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas. A umbanda teria, enfim, nascido. Iniciava-se um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de atuação nas remanescentes seitas negras, já deturpadas e dirigidas para os trabalhos de feitiçaria, e os índios nativos brasileiros, poderiam trabalhar em benefício dos encarnados. O autor destaca também que o novo culto traria uma nova opção à comunidade:.. o mito do Caboclo das Sete Encruzilhadas assume com o anúncio ou a fundação da nova religião uma opção claramente voltada para a realidade da maioria da população brasileira. Corrobora sua ligação com os humildes, os desassistidos pelo estado, a quem, a exemplo do Espiritismo, privilegiava em seu trabalho assistencial. Porém, ao contrário do Espiritismo, esta narrativa fundante ou anunciadora da Umbanda colocava como protagonistas segmentos despossuídos da hierarquia social, através de uma inversão ritual, capaz de celebrá-los em um Brasil acentuadamente desigual. Os antigos donos da terra e os negros, através de uma operação narrativa compensatória, abandonavam sua situação de sujeição e passavam, no panteão umbandista, a figuras cultuais centrais. (ISAIA, 2015, p. 122). O autor ressalta ainda que a prática da caridade, no sentido de amor fraterno, seria a característica principal do novo culto, tendo como base o Evangelho segundo Jesus Cristo. Foi criada então, a Casa de trabalhos espirituais Nossa Senhora da Piedade, e em 1918 foi fundada mais sete tendas para a propagação da Umbanda. Usava-se termos espíritas e nomes católicos para os santos cultuados, pois naquela época, o "termo Umbanda" não podia ser registrado e afim de se estabelecer um ponto de referência para os fiéis da religião católica, que procuravam os préstimos do novo culto. 4 Ver: Entrevista com Volney Berkenbrock: A unidade dos níveis de existência Disponível em < em 17/02 /

6 A Umbanda tem sido apresentada como uma religião universal, dirigida a todos: procurou legitimar-se pelo apagamento de feições herdadas do candomblé, sua matriz negra, especialmente os traços referidos a modelos de comportamento e mentalidade, que denotam a origem tribal e depois escrava, mantendo, contudo, estas marcas na constituição do panteão (PRANDI,1997,p. 4). Seu processo de iniciação é simples e seus rituais dispensam o sacrifício de sangue. As cerimônias, ou giras, são guiadas por um chefe de terreiro ou Pai de Santo (quando feito no Candomblé) e os médiuns da casa recebem através de incorporação (transe) os espíritos de caboclos, pretosvelhos, entre outros, para dançar, cantar pontos e, sobretudo, orientar e curar aqueles que procuram por ajuda religiosa para solução de seus males. Ainda segundo Prandi (1997), a Umbanda absorveu do Kardecismo algo de seu apego às virtudes da caridade e do altruísmo, assim, fazendo-se mais ocidental que as demais religiões do espectro afro-brasileiro. Como dito anteriormente, a prática da caridade como principal finalidade da Umbanda, deve ser aplicada aos dois mundos, pois os mortos devem ajudar os vivos sofredores, assim como os vivos devem ajudar os mortos a encontrar, sempre pela prática da caridade, o caminho da paz eterna (PRANDI,1997,p.4). A história das religiões afro-descentes no Brasil a partir de 1960, com um grande número de imigrantes nordestinos, buscando cidades industrializadas no Sudeste, sofreu algumas alterações. O Candomblé começou a penetrar o bem estabelecido território da Umbanda, e velhos umbandistas começaram e se iniciar no Candomblé, muitos deles abandonando os ritos da Umbanda para se estabelecer como pais e mães-de-santo das modalidades mais tradicionais de culto aos Orixás"(PRANDI,1997,p.5). Observando esse movimento histórico e o início de uma possível relação entre as vertentes religiosas Candomblé e Umbanda, veremos no próximo item desse artigo, como ambas vertentes são relacionadas nos dias atuais, segundo a ótica de um Pai de Santo em seu terreiro na cidade de Juiz de Fora. 5 2 RELAÇÃO ENTRE CANDOMBLÉ E UMBANDA, SEGUNDO A CASA ESPÍRITA MIGUELARCANJO. Em 17 de Fevereiro de 2016 foi realizada uma entrevista com o Pai de Santo Wellington de LogunEdé, mentor da Casa Espírita São Miguel Arcanjo. Este nos disponibilizou, gentilmente, várias informações sobre seu terreiro. E também deu sua opinião acerca do assunto principal do artigo, a relação entre as duas vertentes religiosas Candomblé e Umbanda. A casa ou terreiro foi fundada em março de 2013, no bairro Linhares, em Juiz de Fora, Minas Gerais, recebendo um nome católico, de acordo com o entrevistado: a casa se chama Casa Espírita São Miguel Arcanjo pelo fato de eu ter começado com toques de Umbanda. Por isso, apenas depois assentei a casa nos moldes do Candomblé. E outra coisa, se eu colocar la iyle Axé, ninguém fará idéia do que seja. Então, para chamar a atenção da Comunidade leiga sobre os termos utilizados na religião, optei por um nome de santo católico que nada mais é que o nome santo correspondente - no sincretismo - ao LogunEde, meu santo (Orixá) de cabeça (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). Nesta casa é oferecido à comunidade e filhos de Santo, a Umbanda, mas também foi preparada com todos os rituais secretos e fundamentos sagrados exigidos para que se toque o Candomblé. O Pai de Santo nos conta que se iniciou na Umbanda há muitos anos, entrou posteriormente no Candomblé, no qual hoje completa 8 anos de feitura e por isso consegue conciliar as duas religiões. Os toques para a Umbanda são realizados toda segunda-feira de 19h às 22h, sendo as três primeiras segundas-feiras do mês, sessões abertas ao público e a última, fechada para desenvolvimento mediúnico 6 dos filhos. Já o Xirê - festa - como é chamado o toque para o Candomblé, é realizado somente em datas específicas de acordo com o calendário religioso (dia especial de cada Orixá, como, por exemplo, Yemanjá, cultuado dia dois de fevereiro) ou quando se recolhe um novo filho para a iniciação. 5 Estudo de caso realizado na Casa Espírita São Miguel Arcanjo com o pai de Santo Wellington Nascimento de Logun-ede, de nação queto, em 24 de fevereiro de Entende-se por desenvolvimento, segundo o pai Wellington, o tempo que o filho e seus próprios guias, ou entidades religiosas de sua coroa (cabeça), levam para desenvolver completamente a conexão entre ambos. A mediunidade deve ser trabalhada afim de completar essa conexão e somente após o término desse período, o médium entidade - estará apto a atender o público. 6

7 Nas palavras do entrevistado: não existe um Pai de Santo para a Umbanda, para ser Pai, você precisa ser feito de santo, ser iniciado na religião africana Candomblé e passar por todos os preceitos e obrigações exigidos. Nos terreiros onde se toca somente a Umbanda, existe o chefe de terreiro. Como o mesmo passou pelo processo iniciático, é chamado como Pai de Santo Wellington de LogunEdé em qualquer cerimônia, seja no toque ou no Xirê. A fim de compreendermos como se dá a relação entre as duas vertentes em questão, segundo a opinião do entrevistado; a pesquisa se iniciou com informações acerca de como é conduzido as sessões no terreiro. A Casa Espírita São Miguel Arcanjo é toda ornamentada com imagens de Santos Católicos, pretovelhos, Caboclos e Exus. Assim, os santos católicos fazem parte da simbologia dos orixás, pois era assim que os escravos faziam nas senzalas, usavam as imagens para cultuar os orixás e em segundo lugar gonga de umbanda é formado por santos (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). Em respeito à tradição mantida desde a época escravocrata, na qual os escravos eram obrigados a cultuar seus Orixás através de imagens católicas, o Pai de Santo optou pelo uso das mesmas imagens. Os Santos Católicos ficam no gongá (altar) pendurados na parede e ao lado, uma mesa com a imagem da pombo-gira de cabeça do Pai de santo. As imagens de pretos-velhos e caboclos ficam no chão, próximos aos atabaques, imagens dos exus e demais pombo-giras ficam no chamado quartinho de exus, na entrada da casa. Há também um roncó (quarto onde ficam os orixás assentados na casa). O preparo da casa para o toque de Umbanda se inicia com o despacho do Exú catiço na rua e usa uma vela para firmar Ogum (Orixá guardião da casa), uma vela no esteio da casa e outra no quarto de Santo (roncó). Além disso, prepara-se também o banho de ervas maceradas em água fria 7. A sessão se inicia com o banho de asseio em água gelada com sabão da costa (sabão feito com ervas próprias para o banho dos filhos de santo), defumação da casa e de todos os participantes: filhos e comunidade. E também com orações, que representam a licença e saudação aos Orixás. Em respeito a esses Orixás assentados na casa, os filhos devem bater a cabeça próximo à entrada, ao esteio, ronco e atabaque. Após a saudação dar-se início aos pontos cantados (em português) para invocar as entidades. Nota-se que há uma mistura de rituais de ambas as religiões para o toque da Umbanda, porém todos eles são por opção minha, escolhi porque a meu ver fica melhor e não porque há uma obrigação (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). Os filhos batem cabeça nos pontos sagrados e nos pés do Pai do Santo, por respeito ao Orixá. No preparo para o Xirê no Candomblé, os filhos dormem na casa de um dia para o outro, e tomam o banho feito com o mesmo preparo, aguardando o início da sessão. Dá-se comida aos Orixás assentados da casa, coloca-se quartinha com água e vela. Os filhos batem a cabeça no mesmo ritual dito anteriormente mencionado e a saudação aos 16 Orixás se inicia com o cântico ao Exú (pois este é caminho). Todos os cânticos são em Iorubá. Ao final da explicação da preparação da casa para as reuniões, perguntamos Pai de Santo quais os elementos que se relacionam entre as duas religiões e o mesmo disse: a única relação que vejo é que ambas trabalham com a espiritualidade, porém as entidades que se cultua na Umbanda, são muito diferentes das energias do Candomblé. Não tem como atrelar a Umbanda ao Candomblé. São coisas, rituais, fundamentos e preparações muito diferentes. Não consigo relacionar as duas de jeito nenhum. (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). O que se seguiu foi uma série de explicações das diferenças entre as duas vertentes para provar sua forte opinião. Na Umbanda há uma incorporação de entidades a fim de dar assistência à comunidade que precisa de ajuda através de consolo ou passes. Essas entidades são espíritos antepassados nossos, que já viveram nessa mesma terra e possuíam os mesmos costumes e vícios. Os Orixás, segundo o entrevistado, também já estiveram encarnados, nas regiões africanas, mas são seres que viveram para a natureza, que tiravam dela seu sustento e utilizavam do oráculo sua assistência. Portanto, na ótica do entrevistado, seriam energias que representam os quatro elementos fogo, água, terra e ar e estão acima das entidades da Umbanda, em nível evolucional, mas não hierárquico, pois são forças distintas que não se misturam. No Xirê, os Orixás não conversam, eles dançam, e é nessa dança que acontece a transmissão das energias que a comunidade for 7 O Pai de Santo explica nesse momento que o banho que utiliza nas sessões de Umbanda, na verdade são feitos de acordo com as regras do Candomblé (banho com água fresca e maceração de ervas ao som de cânticos específicos. Os banhos específicos de Umbanda são feitos em fervura). Essa escolha foi uma opção do próprio pai, por achar que esse banho é mais apropriado e forte. Pois o caldo que sai da folha ao ser quinada, é o dito sangue branco, que vai direto ao corpo de quem toma. 7

8 buscar. A dança é uma forma de comunicação, é a demonstração de como determinada entidade viveu na terra. (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). Foi lhe questionado sobre a possível hierarquia passadas nas diversas literaturas e até no que as pessoas comentam, entre as entidades e seus níveis de força, que guias da Umbanda são inferiores aos Orixás e necessitam de uma prévia autorização destes, para seguir com um determinado trabalho. Ao que respondeu: é somente uma questão de evolução dos espíritos e respeito, os guias de Umbanda não são escravos dos Orixás, não vem a mando deles, mas também não passam por cima. O que acontece é uma satisfação ao ori (cabeça) antes de iniciar um trabalho.(pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). Foi observado que não há uma relação imposta nesse quesito, segundo o ponto de vista do médium, pois uma não interfere na outra, são obrigações distintas. O entrevistado ainda discorreu sobre os autores que enquadram as entidades em falanges, ordens e níveis hierárquicos, segundo as energias dos Orixás. Diz-se, por exemplo, que caboclos de pena são falangeiros de Oxóssi, que os autores sempre procuram relacionar as duas vertentes dessa forma. O Pai de Santo não se incomoda com esses argumentos não vejo problema algum nisso, pois não traz nenhuma mal a nós, mas as pessoas precisam entender que um não é escravo do outro, cada um está ali para cumprir seu propósito de acordo com sua evolução, são patamares de trabalho diferentes. Não existe falange, o Orixá está numa dimensão e veio da África, e os guias de Umbanda são da nossa terra e regem outra dimensão. Na fala do entrevistado, os autores são espectadores, possuem um olhar de fora, simplificam todo o contexto para dar uma forma, uma continuidade porque a fé das pessoas exige isso, um sentido. Os próprios guias em reuniões espíritas falam dessa forma e costumam mencionar a hierarquia: Deus-Orixá-Guias de Umbanda, porque eles mesmos foram doutrinados assim enquanto encarnados. Eles passam dessa forma para simplificar e organizar a espiritualidade a fim de não causar transtornos a nossa mente. Os guias na verdade seguem uma lei espiritual, há certos limites que não podem ser ultrapassados, mas não quer dizer que esses limites venham dos Orixás. Na verdade, há muito mais por trás disso tudo e o ser humano não pode ter acesso. (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). No entendimento do mesmo, as possíveis relações entre as vertentes religiosas só existem mesmo nas literaturas e este ainda diz que essas literaturas são uma forma de controle, um modelo a ser seguido como a Bíblia. Assim os livros doutrinam de acordo com opiniões e olhares de pessoas que vêem de fora, para colocar parâmetros na sua vida religiosa. As pessoas não deveriam precisar de normas para saber o que é certo ou errado, mas o ser humano no geral precisa de regras, da imposição de limites, pois, somos carentes de ordem (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). O Pai de Santo não impede que seus filhos leiam livros pertinentes à religião, ele explica que há muitas obras interessantes que ajudam muito, mas que também há muita coisa errada, pois, uma visão de fora jamais poderia ser completa. Ele explica que as lições e costumes do Candomblé e da Umbanda devem ser passados de geração em geração através do aprendizado com os mais velhos e com o tempo. Como diz Berkenbrock 8 em entrevista, é uma religião contada adiante. Para finalizar a entrevista, o Pai de Santo nos explica como ensina as diferenças entre as duas vertentes religiosas para seus filhos de santo. Ele afirma ter a obrigação de deixar bem claro aos filhos que Candomblé e Umbanda são religiões totalmente diferentes, não possuindo relações ou obrigações entre elas. Nos conta que a grande maioria dos filhos chegou a sua casa à procura da Umbanda, pois essa é mais próxima à comunidade e também porque querem desenvolver a mediunidade. Quando chegam à casa, todo o ensinamento é passado durante o desenvolvimento. O entrevistado explica que para ser pai é preciso ser feito e diz que a religião não obriga ninguém a nada. O filho que quiser se iniciar no Candomblé, o fará por opção e gosto, sem pressão. Assim que um novo filho entra para a casa, o Pai de Santo joga búzios para ver quais são os Orixás de cabeça do mesmo e o filho tem a opção de começar a se comunicar com seus santos através de orações e agrados. Assim: isso é o início de uma comunicação, uma aproximação entre as duas religiões e do novo filho com seu Orixá e não uma relação intrínseca, obrigatória. Meus filhos conseguem entender e separar as duas vertentes, mesmo que eu misture alguns rituais por opção, pois tudo é explicado devidamente. (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). 8 Entrevista com Volney Berkenbrock: A unidade dos níveis de existência Disponível em < em 17/02 /

9 Segundo o entrevistado o Candomblé e a Umbanda são religiões marginalizadas, a maioria das pessoas que procura sua casa, chega cercada de medo e dúvidas que são sanadas com o tempo. Todos os filhos respeitam as opções de rituais utilizados, porém nem todos querem se iniciar no Candomblé, pois, este possui um rigor, uma hierarquia, ordem e respeito muito maior. (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016). Para o fechamento da entrevista foi-lhe perguntando qual o significado de ambas as religiões em sua vida e o mesmo disse: a umbanda é um instrumento de caridade para as pessoas, ela que resgata a auto-estima das pessoas, ajuda na caminhada delas como seres humanos. Pratica a utilização da fé do amor ao próximo o auxílio e a caridade. E o candomblé veio para resgatar as raízes de nossos ancestrais nos aproximar da natureza, dessa força maravilhosa que vem da terra,do fogo, do ar e da água. Com as danças, os orixás mostram e contam suas histórias, por onde passaram e suas conquistas. As duas fazem parte da minha vida e extraem de mim o meu melhor como ser humano. (Pai de Santo Wellington Nascimento, 2016) Para a finalização e concretização deste trabalho, vale a colocação de algumas considerações finais ressaltadas a seguir. 3. CONCLUSÃO Pude observar que ambas as visões possuem muitos argumentos semelhantes no que diz respeito à origem, rituais, fundamentos e objetivos do Candomblé e Umbanda. Porém, há também alguns pontos divergentes no que tange principalmente às possíveis semelhanças e relações entre as duas religiões. O Candomblé e a Umbanda são religiões mágicas e ambas pressupõem o conhecimento e o uso de forças sobrenaturais para intervenção neste mundo, o que privilegia o rito e valoriza o segredo iniciático. (PRANDI,2004, p,7). E é essa a única semelhança entre as duas vertentes observada pelo Pai de Santo e também por mim. Seguindo o objetivo do artigo, pude constatar e compreender dois pontos relevantes: alcancei uma grande compreensão acerca das religiões afro-descentes de maior destaque no Brasil - Candomblé e Umbanda. Como se deu o surgimento delas no país e como são transmitidas aos novos adeptos na atualidade. São religiões de extrema importância cultural, que mesmo contando com poucas literaturas, não se perderam no tempo, pois são transmitidas de geração a geração. E o outro ponto constatado é que não pôde ser confirmada a hipótese levantada pelo artigo, de que há uma relação entre as vertentes de forma intercalada e intrínseca, uma a outra. O levantamento de dados colhidos durante a pesquisa de campo não somente citou a não confirmação da hipótese apresentada, como também demonstrou com detalhes e exemplos que não há a possibilidade da existência de uma relação entre as vertentes. O que há é uma comunicação entre elas por opção dos próprios adeptos e pai de santo quando, por exemplo, um filho faz uma oração ou agrado ao seu Orixá, mesmo não sendo adepto do Candomblé, ou quando são utilizados certo rituais de uma religião no decorrer de uma gira. Portanto, são opções e não obrigações. No decorrer da história pode-se notar que há um movimento que interliga as duas vertentes uma aspiração muito corrente entre os umbandistas é a de se iniciarem também no Candomblé. Muitos o fazem e entre esses não são poucos os que acabam abandonando a Umbanda definitivamente para se dedicar aos orixás segundo o rito do Candomblé. (PRANDI,2004,p,6). E esse movimento é justamente devido a uma grande semelhança que há entre elas, de ambas serem de origem negra, afro-descendentes e trabalharem com a espiritualidade. Porém, elas não se conectam de outras formas por se tratar de religiões independentes com seus rituais e fundamentos próprios. Finalmente, uma observação importante a ser considerada é que, independente de não ter sido confirmada a hipótese da relação entre as duas vertentes, é que ambas oferecem uma fé, uma crença que aceita todos os tipos de pessoas e pensamentos, não obrigando aos fieis a participar somente dos rituais de uma só religião. Pode-se muito bem participar das duas, sem que uma interfira na outra, de forma harmônica. Em poucos sistemas religiosos isso ocorre. A casa espírita alvo de minha entrevista se identifica também com o Catolicismo e Kardecismo, pois seu próprio nome e várias imagens utilizadas na ornamentação são originários de ambas as religiões. Além do 9

10 objetivo maior: a caridade, também alvo do Kardecismo, provou-me uma grande abertura e aceitação a outras crenças. Qualquer pessoa é bem-vinda, sem julgamentos. Ao meu ver, a Umbanda é uma religião mais próxima do nosso cotidiano e necessidades. Por isso é mais procurada inicialmente. As entidades cultuadas se comunicam diretamente com as pessoas e realizam assim, o socorro necessário; seja ele material, sentimental ou emocional. O Candomblé passou-me uma sensação semelhante ao Catolicismo: há realidades sagradas com as quais não podemos nos comunicar diretamente, mas podemos senti-las através de orações e pedidos. Pareceu-me, portanto, uma religião mais misteriosa e mais exigente, talvez porque seja mais distante à aquele que não é iniciado. Assim o presente trabalho chega ao seu término, apresentando a necessidade de contribuir para uma reflexão mais profunda acerca dessas religiões tão marginalizadas. Contudo, mágicas, atrativas, cheias de mistérios e que carregam uma grande bagagem cultural, importantíssimos para a história do nosso país. O Brasil nasceu com os escravos vindos da África e dos índios que aqui habitavam. Independentemente de haver ou não uma relação entre as religiões afro-descentes (seja nos livros, descrevendo as falanges espirituais que interligam as vertentes religiosas, ou nas palavras de um Pai de Santo que possui uma visão de dentro e não acredita nessa relação, mas que também não acha nenhum mal se alguém o fizer). Porém, o importante é salientar que a reflexão apresentada contribuiu para um melhor entendimento dessas religiões que a meu ver contribui também para o acervo acadêmico. 10

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ISAIA, Artur Cesar.Umbanda como projeto de nomeação da realidade brasileira. Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, Ano VII, n. 21, janeiro,2015. MOURA, Carlos Eugenio de. As senhoras do pássaro da noite: escritos sobre a religião dos Orixás. São Paulo: Ed.Axis Mundi,1994. PRANDI,Reginaldo,Deuses africanos no Brasil contemporâneo (Introdução Sociológica ao Candomblé de Hoje). In:.Herdeiras do Axé. São Paulo: Ed.Hucitec, pp 1-50,1997..O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado Religioso.Estudos Avançados, São Paulo, volume 18, número 52, São Paulo setembro/dezembro, OLIVEIRA,José H. Motta. Entre a Macumba e o Espiritismo: uma análise do discurso dos intelectuais de umbanda durante o Estado Novo.CAOS - Revista Eletrônica de Ciências Sociais, número 14 setembro pp ,2009. WILGES, Irineu. Cultura religiosa: As religiões do mundo. Petrópolis: Vozes, SITES / LINKS / REVISTAS ELETRÔNICAS Revista on-line ADITAL. Entrevista com Volney Berkenbrock: A unidade dos níveis de existência.2009 Disponível em : - Acesso em 17/02/

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