Cel Paulo Sérgio Felipe Alves (Org.) Cap Edson Luiz Nadalin (Org.) Das origens do sargento ao seu aperfeiçoamento nos dias atuais

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1 Cel Paulo Sérgio Felipe Alves (Org.) Cap Edson Luiz Nadalin (Org.) Das origens do sargento ao seu aperfeiçoamento nos dias atuais

2 Das Origens do Sargento ao seu Aperfeiçoamento nos dia atuais

3 1º Edição: 2015 Tiragem: Exemplares Revisão: Cel Paulo Sérgio Felipe Alves Cap Fabio Roberto Santos Alcântara Cap Edson Luiz Nadalin Ten Airton Zenkner Petersen SC Gislaine Nunes dos Santos Projeto Gráfico e Diagramação: Diego Eduardo Dill Capa: Diego Eduardo Dill Impressão e Acabamento: Fundação Trompowsky/ Editora Distribuição: Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (EASA) Avenida Benjamin Constant, Centro CEP Cruz Alta, RS. Telefone: (55) /Fax: (55) comsocial@easa.eb.mil.br Edson Luiz Nadalin Cel Paulo Sérgio Felipe Alves (Org.) Cap Edson Luiz Nadalin (Org.) Das Origens do Sargento ao seu Aperfeiçoamento nos dia atuais A474d Alves, Paulo Sérgio Felipe (Org.) Das origens do sargento ao seu aperfeiçoamento nos dias atuais / Paulo Sérgio Felipe Alves (Org.), Edson Luiz Nadalin (Org.). - Cruz Alta: Fundação Trompowsky, p.: il. ISBN 1. Ciências Militares. 2. Escola Militar. 3. Sargento. 4. Aperfeiçoamento I. Nadalin, Edson Luiz. II. Título. CDD 355 Cruz Alta - RS 2014

4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...7 PREFÁCIO ORIGENS DO SARGENTO Felipe Pereira Barbosa Cap ANTECEDENTES ANTÔNIO DIAS CARDOSO RAFAEL PINTO BANDEIRA...; ANTÔNIO JOÃO RIBEIRO MAX WOLFF FILHO A EVOLUÇÃO DA FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DOS SAR- GENTOS NO EXÉRCITO BRASILEIRO: ANTECEDENTES DA LEI DO ENSINO Airton Zenkner Petersen Ten O CURSO REGIONAL DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS (CRAS) Edilson Luís Zamberlan Cap CIAS-Sul Edson Luiz Nadalin Cap Evandro Rodrigues dos Santos Ten Gislaine Nunes dos Santos Sc CRIAÇÃO CENTRALIZAÇÃO CIAS INÍCIO DAS ATIVIDADES OS PIONEIROS Edson Luiz Nadalin Cap Gislaine Nunes dos Santos Sc A TURMA PIONEIRA PRÊMIO APLICAÇÃO DIPLOMA DE ESCOL PRÊMIOS DIVERSOS...43

5 6 ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS DAS ARMAS (EASA) Fabio Roberto Santos Alcântara Cap Elisete Batista Medeiros Ten MISSÃO VISÃO VALORES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TRAJETÓRIA NA GESTÃO E RESULTADO ALCANÇADOS REGIME ESCOLAR FASE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) FASE DE EDUCAÇÃO PRESENCIAL AUDITÓRIO E INSTALACÕES DE APOIO AO ENSINO SARGENTOS ALUNOS DE NAÇÕES AMIGAS CORPO DE ALUNOS DA EASA Luis Carlos Silveira Lemes Sgt HISTÓRICO O CORPO DE ALUNOS HOJE PERFIL DO SARGENTO ALUNO Faixa Etária Escolaridade Estado civil Região de Origem Comportamento Religião Habilitação em Idiomas Opção de Instalação MILITARES DE NAÇÕES AMIGAS ATRIBUIÇÃO DO COMANDANTE DO CORPO DE ALUNOS ATRIBUIÇÃO DOS COORDENADORES DE TURMA A DIVISÃO DE ENSINO George Pereira Santa Rosa Maj Edilson Luís Zamberlan Cap ADEQUAÇÃO DO ENSINO NO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DO EB A EVOLUÇÃO NO PROJETO INTERDISCIPLINAR NA EASA CLUBE DE IDIOMAS ENSINO POR COMPETÊNCIA EM PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA DE APERFEIÇOMENTO DE SARGENTOS DAS ARMAS NO CONTEXTO DO ENSINO MILITAR Karine de Oliveira Lunardi Ten Rose Aparecida Colognese Rech Sc UMA RECONSTRUÇÃO HISTÓRICA DAS BASES PEDAGÓGICAS DA EASA A MODERNIZAÇÃO DO ENSINO NO EXÉRCITO: O APRENDER A APRENDER NA EASA A TRANSFORMAÇÃO DO ENSINO NO EXÉRCITO E ASPERSPECTIVAS EDUCACIONAIS DA EASA NA ATUALIDADE AVALIAÇÃO NA EASA: SUAS PECULARIDADES E CARACTERÍSTICAS PERSPECTIVAS E DESAFIOS A EASA NA ERA DO CONHECIMENTO Francisco José Prates Alegretti Ten Jonas Ertel Costa Ten A TECNOLOGIA NA SALA DE INSTRUÇÃO A TECNOLOGIA NO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGEN- TOS ENSINO A DISTÂNCIA: 1ª FASE DO CAS RESPLANDECE DO HORIZONTE GALERIA DE FOTOS Marcel Roberto de Lima Hammarstron Sgt GALERIA EX-COMANDANTE GALERIA EX-COMANDANTE DO CORPO DE ALUNOS GALERIA DE FOTOS DA ESCOLA HISTÓRICO DE CRUZ ALTA Felipe Pereira Barbosa Cap...99 REFERÊNCIAS...101

6 Apresentação No momento em que a Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas, A Casa do Adjunto, comemora o 22º ano de sua criação, como seu atual comandante cabe-me assinalar o grande feito que foi alcançado. A criação do Centro de Instrução e Aperfeiçoamento de Sargentos do Comando Militar do Sul CIAS-SUL, em 1992, e as suas atividades iniciadas em 1993, em Cruz Alta RS, foi uma iniciativa arrojada de pioneiros, na busca de melhores condições para atingir uma adequada valorização profissional na carreira do Sargento do Exército Brasileiro. Atualmente, a EASA conduz a 1ª Fase do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), com duração de 30 semanas, para todos os sargentos do Exército Brasileiro, tanto da área combatente, bem como da área de logística, por intermédio da Seção de Ensino à Distância da EASA, tornando-se uma referência nesta modalidade de educação na instituição. No momento, a Força Terrestre passa por seu Processo de Transformação. Neste sentido, a EASA cumprindo o previsto nas diretrizes do Comandante do Exército, do Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército e do Diretor de Educação Técnica Militar, aperfeiçoa, anualmente, 3 Turnos de CAS, com duração de 11 semanas cada turno presencial, dividido em 2 Subfases, sendo elas: Organização e Emprego das Armas (OEA) e Administração (Adm), por intermédio de processos modernos de educação, como o uso das tecnologias móveis na educação presencial, bem como a introdução de novos métodos de aprendizagem, como o ensino por competência, dentre outros aspectos, tendo como instruendos os Sargentos das Armas de todos os Comandos Militares de Áreas e Sargentos de Nações Amigas. Desta forma, cabe destacar que a intenção deste livro, no contexto da programação das atividades em comemoração aos 22 anos da EASA é resgatar um pouco da história do Curso de Formação de Sargentos do Exército Brasileiro, o seu Aperfeiçoamento, o momento atual do CAS na Casa do Adjunto e uma homenagem à cidade de Cruz Alta/RS, cuja à história é rica em fatos e personagens ilustres, além 7

7 da forma acolhedora e da hospitalidade com que este Estabelecimento de Ensino conta nesta cidade desde o início das suas atividades. Parabéns, EASA! Parabéns a vocês, homens e mulheres que fizeram essa história. Pátria! Brasil! PAULO SÉRGIO FELIPE ALVES Cel Cav Cmt da EASA. Desempenhando a função de Comandante do Corpo de Alunos da Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas, A Casa do Adjunto, sinto-me honrado em participar desse momento histórico para os sargentos do Exército Brasileiro, a ocasião em que se comemora o 22º aniversário de criação da EASA. A Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas é um Estabelecimento de Ensino que desde suas raízes possui um perfil inovador e focado na gestão de qualidade. Aqui na Casa do Adjunto tive a oportunidade de realizar meu curso de aperfeiçoamento de sargentos da Arma de Comunicações, no ano de Hoje, após 10 anos daquele evento, tenho a grata satisfação e a oportunidade de contribuir no aperfeiçoamento de meus companheiros mais novos, transmitindo-lhes experiências vividas ao longo da carreira militar e inspirando-os a assumirem com entusiasmo, responsabilidades cada vez maiores. Julgo esses atributos fundamentais para o desenvolvimento da liderança dos subtenentes e sargentos. O desafio proposto aos subtenentes sargentos da EASA é grande, Liderar pelo Exemplo e pela Ação de Comando. Acredito que para termos um Exército Brasileiro moderno e forte, é necessário que os subtenentes e sargentos estejam cada vez mais motivados e capacitados. Nesse contexto, a estrutura do Corpo de Alunos da EASA, criada a partir do início do ano de 1999, tem permitido a todos aqueles que aqui labutam, a oportunidade de demonstrarem o potencial atual dos sargentos do Exército Brasileiro na prática, quer seja como Comandante do Corpo de Alunos, Coordenador de Turma ou membro da equipe de apoio. Ao longo dos últimos dez turnos do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas, com quais tive o privilégio de trabalhar e interagir, pude verificar que o sucesso da missão é o resultado de vários fatores, dentre os quais ressalto: o apoio e a compreensão do escalão superior para o desenvolvimento de um projeto inovador e ousado, com vistas à valorização profissional dos subtenentes e sargentos do Exército Brasileiro; a visão moderna, a experiência e a orientação precisa dos oficiais designados para comandar esta Escola; a cumplicidade e o profissionalismo dos oficiais e sargentos da EASA, permitindo que o Comandante do Corpo de Alunos ocupe seu espaço como membro do Estado-Maior da Escola e desenvolva um trabalho direcionado aos sargentos alunos, juntamente com os Coordenadores de Turma; e o trabalho disciplinado e abnegado dos militares que compõem o Corpo de Alunos, bem como daqueles que nos antecederam nesta missão. Por fim, entendo que, hoje, o grande desafio da Instituição é envolver e motivar seus recursos humanos para atuarem como líderes eficazes e comprometidos em prol do cumprimento da missão constitucional da força terrestre, a defesa da Pátria. Diante disso, asseguro-lhes que o Corpo de Alunos da EASA tem feito a diferença na carreira daqueles sargentos que passaram por estes bancos escolares, algo que o caro leitor poderá observar nas páginas deste livro comemorativo. Parabéns, EASA! LUIS CARLOS SILVEIRA LEMES 1º Sgt Cmt C Alu da EASA. 8 9

8 Prefácio Em 1991 a então 16ª Bda Inf Mtz, com sede em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, teve sua sede transferida para Tefé, no estado do Amazonas. Entre suas Organizações Militares orgânicas, o 17º Batalhão de Infantaria, então aquartelado em Cruz Alta, foi transformado em OM de Selva e seguiu para aquela mesma guarnição. A disponibilidade das antigas instalações daquele Batalhão inspirou o Comandante (Cmt) da 3ª Divisão de Exército (DE) à época, General de Divisão José SAM- PAIO MAIA, a propor a criação de um centro de instrução que reunisse os Cursos de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) das Armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Engenharia em um mesmo estabelecimento de ensino. Aqueles cursos funcionavam de forma descentralizada, dispersos em OM de tropa ao longo do território nacional, sob a coordenação técnico-escolar da Escola de Sargentos das Armas. Reuni-los significava submeter o processo ensino-aprendizagem à imprescindível uniformidade doutrinaria e pedagógica e, mais importante, permitir o saudável convívio entre sargentos integrantes das diferentes Armas e explorar a integração das mesmas em exercícios e nas salas de aula. A medida, ao resgatar antiga dívida do EB para com seus graduados, constituía-se em enorme passo na direção da tão desejada valorização de suas carreiras. Nascia, assim, o Centro de Instrução de Aperfeiçoamento de Sargentos Sul, o CIAS-Sul, uma vez que o projeto inicial previa a criação de outros CIAS nos demais Comandos Militares de Área. Vistos em conjunto e analisadas suas realidades pessoais e profissionais, revelou-se de forma eloquente o quanto, por suas próprias iniciativas, nossos sargentos haviam progredido culturalmente no plano pessoal. Já em 1994, 42% de nossos alunos eram universitários! Criado por Portaria Ministerial de 10 de agosto de 1992, o CIAS-Sul foi ativado a 1º de janeiro do ano seguinte e definitivamente constituído com a posse de seu primeiro comandante um mês depois, em 1º de fevereiro, data que, por esta razão, viria a ser escolhida pelo Centro de Documentação do Exército para assinalar a criação daquele EE. O efetivo do CIAS naquele primeiro momento era, majoritariamente, constituído pelos oficias e praças do 17º BISl que optaram por não seguir para Tefé, mais uns poucos cavalarianos, artilheiros e engenheiros para mobiliar os cursos. Conviveram no aquartelamento do velho Batalhão Curupaiti, de janeiro a maio de 1993, duas equipes de pioneiros: a valorosa equipe de 52 militares que, sob o comando do Coronel de Infantaria Paulo Ricardo Rocha PAIVA, seguiriam para a 10 11

9 Amazônia, e os que se dedicavam a tornar realidade a decisão tomada pelo General de Exército Zenildo de Lucena, àquela altura Ministro do Exército, de criar o CIAS- Sul. O primeiro curso iniciaria em 12 de julho de 1993, para as Armas de Cavalaria e Artilharia. A Aula Inaugural aconteceu no dia 10 de julho, ministrou-a o Cmt do CMS, General de Exército DÉLIO de Assis Monteiro. Dispunha-se, pois, de apenas 5 meses para preparar salas de aula, alojamentos confortáveis e banheiros e refeitório condizentes, além de acomodar a administração do Corpo de Alunos e dos cursos e a Divisão de Ensino. Eram condições inegavelmente adversas. Pessoal inexperiente e reduzido, incertezas orçamentárias, falta de referência para analogia, carência de material e de viaturas, indefinições quanto à estrutura e prazo reduzido. A tudo aqueles pioneiros enfrentaram com determinação, vencendo inexperiência, definindo caminhos e criando, desde o primeiro momento, o espírito ousado que virou uma das marcas da hoje EASA. O primeiro turno a funcionar no CIAS-Sul reuniu, no frio inverno cruz-altense, sargentos oriundos de todas as regiões do Brasil. Muitos chegavam ao sul do país pela primeira vez e jamais haviam experimentado um clima tão áspero. O CIAS-Sul, no entanto, mercê do espírito de missão de seus integrantes, foi capaz de receber, alojar, alimentar e prover agasalhos adequados a todos os alunos. A missão fora cumprida. Em 1994 funcionaram dois turnos, no primeiro a Infantaria juntou-se à Cavalaria e à Artilharia, no segundo chegou a Engenharia. O ano foi dedicado aos dois turnos, espaçados de apenas 30 dias e a, simultaneamente, planejar o novo CAS a ser realizado em duas partes, à distância e presencial, e a preparar o Centro para mais esse desafio que seria implantado já no ano seguinte. O ano de 1995, desta forma, transcorreu com o funcionamento do CAS para as quatro Armas, realizado em duas partes e em três turnos sucessivos. Assim tem sido desde então, exceto pela chegada das Comunicações em Este breve relato dos três primeiros anos de formação do CIAS, conta a história do nascimento daquele EE. A consolidação se deu nos anos subsequentes, conduzida por companheiros tão ou mais capacitados que aqueles pioneiros. O CIAS-Sul se fez EASA, cresceu tanto e granjeou tamanho prestígio e confiança que inibiu a criação dos seus congêneres prevista no início do projeto. Nesses 22 anos, a Escola floresceu, atingiu a maturidade, projetou-se internacionalmente, gerou conhecimento, criou novas práticas, fundou tradições. Ao lançar o olhar para esse passado, fica evidente o êxito resultante do esforço de todas as equipes que se sucederam na condução da EASA. Vendo-a hoje, é fácil prever que seu futuro será ainda mais exitoso. 12 General-de-Exército SÉR GIO WESTPHALEN ETCHEGOYEN - Chefe do Departamento Geral do Pessoal Capítulo 1 As origens do sargento 1.1 ANTECEDENTES Felipe Pereira Barbosa Cap A palavra sargento tem origem no latim e data da época do Império Romano. Naquele momento histórico, representava a pessoa que servia ou auxiliava, no campo ou nas armas, sendo escudeiro ou servindo a nobres. Era conhecido como servientes, ou seja, aquele que serve. Na Idade Média, encontravam-se inseridos nas diversas ordens de cavalaria. Porém, por não possuírem uma ascendência nobre, diferenciavam-se dos cavaleiros, combatendo com armas típicas de infantaria. Os sargentos também administravam as fortalezas das ordens. Na Ordem do Templo, por exemplo, o Irmão Sargento de Mosteiro estava hierarquicamente acima do Irmão Sargento, usando a túnica branca dos cavaleiros, enquanto o segundo usava a túnica marrom. Em Portugal, desde o início das tropas regulares de linha, havia o sargento-mor. Na estrutura militar, os nobres eram designados tenentes-coronéis, mestres-de-campo ou generais. Os sargentos-mores entravam como soldado e ganhavam essa patente após se destacarem. Assim, gozavam de prestígio tanto com os comandantes, quanto com os soldados, sendo efetivamente o elo fundamental entre o comando e a tropa. Tal era seu prestígio que, durante as batalhas, eram eles que efetivamente comandavam as manobras. O sargento-mor era responsável também pela preparação militar dos homens em geral e hierarquicamente ficava entre os oficiais maiores (tenente-coronel) e os oficiais subalternos (alferes e capitão). Tal situação pode ser verificada no desempenho do sargento-mor Antônio Dias Cardoso, durante a Insurreição Pernambucana. Durante a gestão do Marquês de Pombal, houve um aperfeiçoamento das estruturas militares. Coube ao Conde de Lippe, nobre alemão contratado pelo exército português, efetivar estas transformações. Nesse contexto o sargento passou à condição de praça de pré, ficando os oficiais subalternos responsáveis pelo comando das companhias. Lippe criou ainda a Real Academia Militar. Para frequentar esta instituição de ensino, a praça deveria ser sargento, sendo declarado alferes após a conclusão. O 13

10 Brasil, como colônia de Portugal, herdou as estruturas militares lusitanas. A história do Exército Brasileiro (EB) conta com um grande número de célebres sargentos, que se esforçaram na conquista, manutenção e defesa da pátria e de suas instituições. Todos esses sargentos representaram muito bem a ideia de que o sargento deve ser o elo entre o comando e a tropa, na qual repousa a eficiência, a eficácia e a operacionalidade de um exército. Dentre os principais exemplos de sargentos do nosso exército destacam-se Antônio Dias Cardoso, Rafael Pinto Bandeira, Antônio João Ribeiro e Max Wolf Filho. 1.2 ANTÔNIO DIAS CARDOSO Antônio Dias Cardoso, o conhecido mestre das emboscadas, foi um dos líderes da Insurreição Pernambucana, movimento militar que expulsou os holandeses do Nordeste. Suas emboscadas vieram da observação da arte da guerra dos indígenas, em oposição às formações pouco flexíveis dos exércitos europeus. A ele coube também a instrução militar dos patriotas recrutados em um percurso sigiloso entre Pernambuco e Bahia. O mestre da guerra irregular também esteve nas batalhas de Casa Forte, Monte das Tabocas e nas duas batalhas de Guararapes. Este exército de patriotas, formado por Antônio Dias Cardoso, representou a gênese do exército brasileiro, sendo Dias Cardoso reconhecido como seu organizador e primeiro comandante. Devido a seu vasto legado de guerra irregular, emboscada e técnicas de guerrilha, foi homenageado como o patrono das Forças Especiais do Brasil. Seu nome se encontra ainda no Livro de Heróis da Pátria, guardado no Panteão da Pátria na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF. 1.3 RAFAEL PINTO BANDEIRA Capítulo 1 - As origens do sargento O Sargento-Mor Rafael Pinto Bandeira foi um dos maiores heróis do Brasil e do Rio Grande do Sul. Ele foi responsável pela defesa do território brasileiro frente aos Figura 1 Antônio Dias Cardoso. Figura 2 Rafael Pinto Bandeira

11 espanhóis. Esse sargento-mor assentou praça aos quatorze anos na única Unidade Militar no Rio Grande do Sul à época: o Regimento de Dragões do Rio Pardo. Pinto Bandeira cavalgou com sua tropa por todo o Rio Grande do Sul, tornando-se uma lenda para seus contemporâneos. Foi o principal líder da resistência lusobrasileira às invasões castelhanas ao território riograndense. Dentre suas principais ações militares, destacam-se a tomada do Forte de São Martinho, na região dos Sete Povos das Missões; a defesa da praça de Rio Pardo; e o cerco ao Forte de Santa Tecla, na atual Bagé. A partir de 1784, tornou-se governador militar do Rio Grande do Sul. Rafael Pinto Bandeira passou para a história pela sua capacidade de liderança e empatia com a tropa. 1.4 ANTÔNIO JOÃO RIBEIRO guaio invasor. O senso de civismo fez com que o comandante evacuasse os civis antes dos embates. O dever para com a nação brasileira culminou com a morte deste valoroso militar. Ficou célebre a mensagem de Antônio João: Sei que morro, mas meu sangue e dos meus companheiros servirá de protesto solene contra a invasão do solo de minha Pátria. Uma estátua alusiva a esse ato heroico foi erguida na Praia Vermelha, na cidade do Rio de Janeiro, com o intuito de eternizar aquele momento. Antônio João foi, ainda, homenageado pelo Quadro Auxiliar de Oficiais, ao ser eleito seu Patrono. 1.5 MAX WOLFF FILHO Capítulo 1 - As origens do sargento Antônio João Ribeiro sentou praça em 1841, promovido depois à graduação de Figura 4 Max Wolff Filho. Figura 3 Antônio João Ribeiro. cabo e sargento. Em 1860 foi nomeado comandante da Colônia Militar de Dourados, na então Província de Mato Grosso. A célebre passagem de Antônio João deu-se no contexto da invasão paraguaia ao Brasil, no ano de Naquela época, a Colônia Militar de Dourados possuía um efetivo de quinze homens. Apesar da imensa desvantagem numérica, a tropa de Antônio João resistiu bravamente até sucumbir frente ao numeroso exército para- 16 O sargento Max Wolff Filho foi um militar brasileiro integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), durante a campanha da Itália, na Segunda Guerra Mundial. Natural do Paraná, seu pai era um imigrante austríaco e sua mãe, paranaense. Iniciou a carreira militar no 15º Batalhão de Caçadores, no aquartelamento do atual 20º Batalhão de Infantaria Blindado, em Curitiba. Esse quartel leva seu nome como denominação histórica. Com a mudança para o Rio de Janeiro, ingressou na Polícia Militar, quando, em 1944, entrou como voluntário na recém-criada FEB. Após seu alistamento, passou 17

12 a ser integrante do 11º Regimento de Infantaria, sediado em São João del Rei - MG. Destacou-se na guerra por sua intrepidez, abnegação e liderança, especialmente nas diversas patrulhas que comandou ao longo do conflito. Os correspondentes de guerra destacaram suas ações de combate, tanto na imprensa nacional, quanto na estrangeira. Em sua última missão, voluntariou-se para comandar uma patrulha de reconhecimento. Partiu junto com dezenove companheiros, todos indicados por bravura por entrarem em uma região que era conhecida como terra de ninguém. Atingido por uma rajada de metralhadora no peito, veio a falecer. O corpo do sargento Max Wolff só foi encontrado passados alguns dias dessa ação. Como forma de reconhecimento, foi agraciado post-mortem com as seguintes medalhas: Cruz de Combate e Campanha de Sangue, pela República Federativa do Brasil; e a Bronze Star Medal, pelo exército dos Estados Unidos da América. No Brasil, a Escola de Sargento das Armas recebeu a denominação histórica de Escola Sargento Max Wolff Filho, como forma de transformar seu exemplo em farol aos futuros sargentos do Exército Brasileiro. Ainda como forma de reconhecimento do seu valor, foi criada a medalha Sargento Max Wolff Filho, concedida aos subtenentes e sargentos que tenham se destacado no desempenho profissional e evidenciado o perfil do célebre sargento morto nos campos de batalha italianos. Max Wolff foi sepultado no cemitério militar da FEB, na cidade italiana de Pistoia. Posteriormente, seus restos mortais foram transladados para o Brasil. Capítulo 2 A evolução da formação e aperfeiçoamento dos sargentos no Exército Brasileiro: antecedentes da Lei do Ensino Airton Zenkner Petersen Ten Para Rodrigues (2013), até o fim do Império e início do período republicano, os cabos se ligavam sobremaneira aos sargentos, sendo estes uma continuação não estanque daqueles. Ambas as figurações, inclusive a dos anspeçadas, extinta na década de 1930, eram chamadas de oficiais inferiores, ou, simplesmente, inferiores. O principal curso a ser feito pelo soldado, que dava direito à promoção a cabo e sargento, era o Curso de Formação de Graduados (CFG). Até 1890, os sargentos eram formados nos próprios corpos de tropa, vindo a, posteriormente, se especializar em duas escolas distintas: a Escola Geral de Tiro do Campo Grande e a Escola Tática e de Tiro de Rio Pardo. O Decreto nº 330 de 12 de abril de 1890, as transformou em escolas práticas. Outra modificação, também trazida pelo Decreto nº 330, fora a criação de uma escola de sargentos para as quatro armas existentes na época, tendo como base a Escola de Aprendizes Artilheiros. A Escola de Sargentos só passou a funcionar com esse nome, substituindo definitivamente o antigo nome, no ano de 1894, quando começou a ter uma organização mínima. A Revolução de 1930 parece ter sido a responsável política do relativo aumento do prestígio da figura dos sargentos dentro dos quartéis, tendo ocorrido, naquela oportunidade, um salto em relação à figura dos cabos. A mudança de legislação foi relativamente generosa com os sargentos naquela década. Um decreto de dezembro de 1930 aumentou significativamente as chances de estabilidade dos sargentos, enquanto os cabos só poderiam permanecer até cinco anos no serviço ativo. Em relação à profissionalização do sargentos, sendo Ministro da Guerra o General Augusto Inácio do Espírito Santo Cardoso, criou o posto de subtenente, através de um decreto de Quando o posto de subtenente foi criado, em 1933, um dos critérios para a escolha dos promovidos era a realização do curso de aperfeiçoamento: 18 19

13 Para ser promovido a subtenente ou subtenente radiotelegrafista, o sargento-ajudante ou 1º sargento, em serviço nos corpos de tropa, fortalezas e quadro de radiotelegrafistas deve satisfazer aos seguintes requisitos: a) ter aprovação no curso da Escola de Arma, com a nota Apto para o comando de pelotão ou secção ou Distinto [...]. Vê-se que, no sentido da profissionalização e de elevação de seu status profissional e social, foram dados alguns passos para frente, até Porém, o levante comunista, liderado em alguns locais por sargentos, foi considerado pela cúpula do Exército como um golpe duro e traiçoeiro demais por parte dos sargentos em relação à oficialidade. O caminho da profissionalização, construído não sem óbices e sacrifícios, fora abalado naquele momento e levaria algumas décadas para retornar. A Lei Dutra de 1939 novamente nivelou os soldados, cabos e sargentos, mandando embora praticamente todos os terceiros e segundos sargentos com menos de 10 anos. Ainda em 1940, os sargentos e cabos concorriam em espaços relativamente iguais de socialização, particularmente na realização de cursos de especialização, e nas atividades relacionadas àqueles cursos. Contudo, no ano de 1945, seria corrigida a trajetória de profissionalização dos sargentos, com a criação da Escola de Sargentos das Armas no Rio de Janeiro, levando a seu apartamento da figura do cabo. A Lei do Ensino do Exército de 1938, criada pelo Decreto-Lei nº 432, de 19 de maio de 1938, que regulava o Ensino Militar do Exército, em seu artigo 16, definia que: [...] a instrução de especialização destina-se a formar graduados (cabos e sargentos) capazes de exercer nos corpos de tropa, formações de serviços e estabelecimentos, funções que exijam conhecimentos além dos comumente necessários aos graduados da arma ou do serviço considerado. Essa instrução é ministrada em cursos que funcionarão seja em escolas ou centros (para sargentos), seja em corpos de tropa, formações de serviços ou estabelecimentos. (MINISTÉRIO DA GUERRA, 1938, p. 05). Muitos desses cursos eram pré-requisitos para sucessivas promoções, e isso atraía a atenção de alguns sargentos. Sem um plano de carreira, as vagas para promoção de sargentos surgiam, normalmente, quando faltava pessoal habilitado para completarem claros específicos, de determinadas especialidades, nos quartéis. Dentro dessa lógica, os sargentos especializados tinham melhores chances de concorrer a essas promoções. Em 1940, vários cursos se equivaliam e eram pré-requisito para promoções sucessivas. O Curso Regional de Aperfeiçoamento de Sargentos (CRAS) era um desses cursos. Não havendo padronização na execução dos cursos de aperfeiçoamento, a 20 Capítulo 2 - A evolução da formação e aperfeiçoamento dos sargentos no Exército Brasileiro sua realização era mais uma opção individual, do que uma etapa normal na carreira. Era considerado interesse individual estar habilitado para as promoções que se seguissem e, diante da não-oferta do CRAS de sua arma, na região em que serviam, muitos sargentos acabavam tendo que vencer barreiras geográficas, pedindo transferências, a fim de se matricularem nos cursos ofertados por outras regiões militares. Muitos sargentos continuavam realizando cursos no Exército, como uma maneira de se qualificarem para conseguirem funções de maior prestígio em relação às funções desempenhadas pelos simples tarimbeiros ou tropeiros (militares sem qualquer qualificação posterior à formação). Nos anos 40, dentre os cursos que os sargentos tinham possibilidade de frequentar, o mais requisitado era o Curso Regional de Aperfeiçoamento de Sargentos. Esse curso não era regularmente planejado, nem centralizado. A própria Lei do Ensino, de 1938, define que a realização do referido curso era pré-requisito para o prosseguimento na carreira, como também definia o seu caráter descentralizado: Art. 15. A instrução de aperfeiçoamento, destinada aos sargentos, é dada nos cursos de aperfeiçoamento de sargentos, a fim de conferir-lhes o certificado de comandante de pelotão e habilitá-los à promoção a primeiro sargento, sargento -ajudante e subtenente. Esses cursos de aperfeiçoamento funcionam: - na Escola das Armas (Cursos de Aperfeiçoamento de Sargentos); - no Centro de Instrução de Artilharia de Costa (Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos de Artilharia de Costa); - nos centros regionais de aperfeiçoamento de sargentos. Isso fazia com que a vida dos sargentos fosse incerta, por não haver um plano de carreira. Sem garantia de estabilidade, os sargentos, assim como as demais praças, iam prestando o serviço militar, por períodos sucessivos, mediante engajamentos e reengajamentos, a cada dois ou três anos. O documento que regulava a vida militar dos sargentos, assim como a de todas as praças, com definições de engajamentos, reengajamentos e licenciamentos, era a Lei do Serviço Militar. A normatização definia determinados critérios para a permanência dos sargentos no Exército, por meio de reengajamentos sucessivos, dentre os quais sua disciplina, o número de vagas existentes na unidade e a respectiva idade. Esses critérios foram modificados no decorrer do tempo, contudo, até os anos 60, certos padrões não sofreram alteração. No dia 19 de novembro de 1975, no governo do presidente Ernesto Geisel, foi promulgada a Lei nº que dispõe sobre o ensino no Exército. A nova lei do Ensino, em seu artigo 1º, cita: Art. 1º. O Exército manterá um sistema de ensino próprio denominado Ensino Militar, com a finalidade de proporcionar ao seu pessoal, da ativa e da reserva, a necessária habilitação para o exercício, na paz e na guerra, dos cargos e funções 21

14 previstos em sua organização. (MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, 1975, p. 2). Nesta nova Lei, o Ensino Militar é dividido nos graus elementar, médio e superior, sendo o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos - CAS enquadrado como de grau médio. O artigo 12 da referida lei cita: Art 12. O ensino militar de grau médio destinado à habilitação, para o exercício de cargos e funções próprios das graduações de Subtenentes e Sargentos e dos Postos dos Quadros de Oficiais de Administração e Especialistas, é constituído de dois ciclos: I- o primeiro inclui cursos de formação; e II- o segundo inclui cursos de aperfeiçoamento. (Op. cit., 1975, p. 3) O Artigo 15 da mesma lei divide os cursos de grau médio em três modalidades, a saber: Formação, Especialização e Aperfeiçoamento. Art. 15. O Inciso IV do Art 15 que trata especificamente da modalidade Aperfeiçoamento cita: Aperfeiçoamento, constituída pelos cursos destinados à atualização e à ampliação de conhecimentos que venham habilitar os 2º sargentos para o exercício dos cargos e funções próprios das graduações de 1º Sargento, Subtenente e dos postos dos Quadros de Oficiais de Administração e Especialistas. (Op. cit., 1975, p. 3) A Lei nº de 1975 permaneceu em vigor até o ano de 1999 quando foi substituída pela Lei nº 9.786, de 8 de fevereiro que, em seu artigo 1º, cita: Art. 1º. É instituído o Sistema de Ensino do Exército, de características próprias, com a finalidade de qualificar recursos humanos para a ocupação de cargos e para o desempenho de funções previstas, na paz e na guerra, em sua organização. (MI- NISTÉRIO DO EXÉRCITO, 1999, p. 01). O Curso de Aperfeiçoamento para Sargentos, segundo esta nova lei que ainda se encontra em vigor, está regulado pelo inciso V do artigo 6º, que prevê: V. Aperfeiçoamento, que atualiza e amplia conhecimentos obtidos com a formação ou a graduação, necessários para a ocupação de cargos e para o desempenho de funções de maior complexidade. (Op. cit, 1999, p. 01). Capítulo 3 O Curso Regional de Aperfeiçoamento de Sargentos (CRAS) Edilson Luís Zamberlan Cap O Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos tem sua origem no Decreto-Lei nº 4.130, de 26 de fevereiro de 1942, que regulou o Ensino Militar no Exército. Por meio desse documento, o Presidente da República, usando da atribuição que lhe conferia o artigo 180 da Constituição Federal, decretou a Lei do Ensino Militar. Essa lei, em seu artigo 1º, trazia a seguinte redação: O ensino militar no Exército tem por finalidade a preparação técnico-profissional do pessoal de enquadramento em todos os escalões da hierarquia, tanto da ativa como da reserva.( MINISTÉRIO DA GUERRA, 1942, p. 30). Dentro desse foco, o artigo 4º abordava os quatro tipos de preparo de cabos e sargentos do Exército ativo: formação, aplicação, aperfeiçoamento (em que o CRAS estava inserido) e especialização. Segundo o artigo 7º da lei, o preparo de aperfeiçoamento, destinado aos sargentos, seria ministrado nos cursos de aperfeiçoamento de sargentos, futuro CAS. O curso os tornava aptos ao comando de pelotão ou de seção em campanha, além de habilitá-los à promoção a 1º sargento, sargento-ajudante e subtenente. Esse preparo de aperfeiçoamento seria dado na Escola das Armas (curso de aperfeiçoamento de sargentos), na Escola de Artilharia de Costa (curso de aperfeiçoamento de sargentos de artilharia de costa) e em cursos regionais de aperfeiçoamento de sargentos, dando a origem ao CRAS. Dessa evolução surgiu o Centro de Instrução e Aperfeiçoamento de Sargentos do Comando Militar do Sul (CIAS Sul), passando pela Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos (EsAS), até a sua consolidação como Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (EASA), anos depois. Contudo, o curso de aperfeiçoamento de sargentos só foi regulamentado cinco anos mais tarde, em 19 de março de 1947, pela Portaria nº 72, do Ministro da Guerra, que aprovou as Instruções Reguladoras (IR) do Aperfeiçoamento de Sargentos, reforçando e complementando o Decreto-Lei nº 4.130, de 26 de fevereiro de 1942 Lei do Ensino Militar. Nestas IR verifica-se que o aperfeiçoamento dos 2 e 3 sargentos formados nos 22 23

15 Capítulo 3 - O Curso Regional de Aperfeiçoamento de Sargentos (CRAS) corpos de tropa e estabelecimentos militares seria realizado na Escola de Sargentos das Armas (ESA), nos Cursos Regionais de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas e dos Serviços e em escolas e centros destinados a certas especializações (Curso D da Escola de Artilharia de Costa e Curso D do Centro de Instrução de Defesa Antiaérea). O objetivo destes cursos era consolidar a aprendizagem dos sargentos e colocá-los em condições de serem promovidos à 1 sargento, subtenente e oficial da reserva ou do Quadro Auxiliar de Oficiais (QAO). Quanto à duração dos cursos, as IR definiam, no artigo 6º, que os CRAS teriam a duração de dezesseis semanas, exclusive os exames, divididas em duas fases: a primeira fase (duração de oito semanas) visava a revisão, atualização e aprimoramento da instrução de sargento; e a segunda fase (outras oito semanas) tinha por fim habilitar o sargento ao comando de pelotão/ seção e a promoção aos postos de 1º sargento, subtenente e oficial da reserva ou do QAO. A instrução nos cursos de aperfeiçoamento e equivalentes deve dar ao aluno uma soma tal de conhecimentos, que o habilite ao desempenho consciente e desembaraçado das funções que lhe competem, e das que, por circunstâncias próprias da guerra, possa ser chamado a desempenhar. (MINISTÉRIO DA GUERRA, 1942, p. 09). Os comandantes das Regiões Militares deveriam expedir as instruções necessárias para os trabalhos do CRAS, uma vez que o curso era regional. Para isso, esses comandantes se valiam das diretrizes do Estado-Maior do Exército, respeitando as disposições do Curso de Aperfeiçoamento da Escola de Sargento das Armas. As inscrições nos diferentes cursos de aperfeiçoamento eram feitas mediante requerimento dos interessados. O comandante da unidade ou estabelecimento a que o candidato pertencia encaminhava o requerimento ao comandante do respectivo curso ou escola, com as informações e documentos exigidos. Para realizar sua inscrição no CRAS, o sargento deveria satisfazer as condições de: a) estar com bom comportamento; b) ter, no mínimo, um ano como sargento arregimentado em corpo de tropa (sargento das Armas) ou um ano em corpo de tropa/ órgão do respectivo Serviço (sargento de Serviço); e c) ter sido julgado apto nos exames médico, físico e intelectual. A matrícula nos CRAS era concedida pelos respectivos comandantes de RM de acordo com as conveniências de emprego e de instrução de cada unidade e a capacidade do curso. Para efetuar a matrícula, os candidatos eram classificados segundo os resultados obtidos no exame de seleção intelectual, não devendo ser encaminhados à matrícula nos cursos de aperfeiçoamento de motomecanização ou de manutenção 24 aqueles que ainda não soubessem, pelo menos, dirigir viaturas sobre rodas. A princípio os candidatos só deveriam realizar o curso na RM em que estivessem servindo. Porém, a critério do Ministro da Guerra, poderiam ser concedidas autorizações para que sargentos de uma Região Militar se matriculassem em cursos que funcionassem em outra Região. Antes de realizar a matrícula no curso de aperfeiçoamento, o candidato era submetido a exames médico, físico e intelectual. Tais exames deveriam ser realizados nesta ordem, só devendo ser submetido ao exame seguinte o candidato que tivesse obtido as condições exigidas no exame anterior. Inicialmente, o exame médico visava eliminar o candidato que fosse fisicamente incapaz no que se refere a doenças, afecções e síndromes que motivassem a isenção temporária ou definitiva, a baixa ou a reforma do Exército. Esse exame ainda tinha por objetivo confirmar as condições de saúde estabelecidas para verificação de praça no Exército (tipo A), devendo ter desenvolvimento harmônico e ser completamente são. O exame físico tinha como finalidade selecionar os candidatos com vigor compatível com os trabalhos realizados no curso. Deste modo, os candidatos eram submetidos a provas físicas, descritas no quadro a seguir, sendo eliminado o candidato que deixasse de atingir os limites mínimos exigidos, em duas ou mais provas físicas. Natureza das provas Resultados Mínimos Condições de Execução I. Corrida de 100 metros 17 Corrida individual. Partida livre. II Corrida de metros 7 Em turmas com um guia de passada regulada. III. Salto em altura com impulso IV. Salto em distância c/ impulso 1,10 m Três tentativas, em 1,10 m e 1,15 m m Três tentativas. Marca-se o ponto onde é tomado o impulso. V. Trepar 2,50 m Subir numa corda lisa, partindo da posição de pé. VI. Lançamento de granada 25,00 m Granada inerte de 650 g, posição de pé (três lançamentos). VII. Levantar e transportar um saco de 30 quilos por 100 metros Quadro 1 - Análise de condições Físicas. 36 Carregamento livre. Contagem do tempo ao levantar o saco até transpor a meta de chegada. 25

16 Após aprovado no exame físico, o candidato passava ao exame de seleção intelectual, que constava de uma prova escrita dividida em quatro partes compostas de: a) duas questões de português (uma de redação e outra de análise gramatical); b) duas questões práticas de matemática (uma de aritmética e outra de geometria); c) uma questão prática de topografia; e d) questões abrangendo Combate e Serviço em Campanha da unidade elementar grupo ou seção. Os candidatos aprovados tinham direito a transporte e demais vantagens previstas no respectivo Código. Os comandantes de RM, guarnição e unidades eram os responsáveis pelas providências cabíveis, de modo que os candidatos requisitados chegassem à sede do curso, no mínimo, cinco dias antes da data marcada para o início do período letivo. Terminado o curso de aperfeiçoamento, os sargentos aprovados eram obrigados a servir, no Exército, pelo prazo estipulado na Lei do Serviço Militar. Assim, as matrículas só eram feitas mediante declaração expressa do interessado aceitando tais exigências. Como na época ainda não existia uma escola específica para o aperfeiçoamento dos sargentos, os CRAS funcionariam, preferentemente, nos CPOR. Os comandantes de RM poderiam autorizar fazer funcionar duas turmas por ano nos CRAS, dado o número de candidatos. Ainda devido a esta falta de estrutura, entre os anos de 1970 e 1976, a EsSA deixou de formar sargentos e funcionou apenas com o curso de aperfeiçoamento, voltando à formação de graduados somente em Capítulo 4 CIAS-SUL 4.1 CRIAÇÃO Edson Luiz Nadalin Cap Evandro Rodrigues Dos Santos Ten Gislaine Nunes dos Santos Sc A Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (EASA) foi criada pela Portaria Ministerial nº 43 Res, de 10 de julho de 1992, com a denominação de Centro de Instrução e Aperfeiçoamento de Sargentos do Comando Militar do Sul (CIAS-Sul), por ser subordinada a esse Comando Militar de Área. O ministro de Estado do Exército, no uso da competência que lhe confere o inciso VI do artigo do decreto nº , de 29 de agosto de 1986, e de acordo com o que propõe o Estado-maior do Exército, ouvindo o comando militar do sul, determinou no artigo 2º que: a) O Estado Maior do Exército baixe os atos complementares necessários à execução da presente portaria; A implantação do CIAS Sul seja realizada de modo a possibilitar seu funcionamento a partir de janeiro de 1993; b) O CIAS Sul absorva, no que for possível, do 17º BI, os acervos documental, histórico e patrimonial, parte do pessoal e do material; c) O Departamento de Ensino e Pesquisa coordene com o Comando Militar do Sul o planejamento para que sejam ativados, a partir de 1º de julho de 1993, os cursos de aperfeiçoamento de sargentos de infantaria e de artilharia; d) O Comando de Operações Terrestres, o Comando Militar do Sul, os departamentos e as secretarias tomem, em seus setores de competência, as devidas providências decorrentes. (MINISTÉRIO DO EXÉRCITO,1986, p. 04) 4.2 CENTRALIZAÇÃO O Comando do Exército elaborou planos para a ocupação e proteção da Amazônia, transferindo sedes de algumas Unidades Operacionais de outras regiões do 26 27

17 Capítulo 4 - CIAS-SUL Brasil para a Região da Amazônia. Em consequência, algumas unidades do Comando Militar do Sul e da 3ª Divisão de Exército foram transferidas para a Amazônia, como por exemplo: a) 16ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Santo Ângelo, foi transferida para Tefé AM; b) 61º Batalhão de Infantaria Motorizado, sediada em Santo Ângelo, foi transferida para São Gabriel da Cachoeira AM; c) 17º Batalhão de Infantaria, com sede em Cruz Alta, teve sua sede transferida para Tefé AM. As instalações vagadas pelas Unidades de Santo Ângelo receberam o Batalhão de Comunicações e a 10ª Circunscrição de Serviço Militar. As instalações do 17º BI seria ocupada pela Bateria de Comando da Artilharia Divisionária da 3ª DE, inviabilizada pelo porte destas instalações e o pequeno efetivo da Subunidade. Diante deste quadro, os seguimentos da sociedade e dos Poderes Públicos da cidade de Cruz Alta e região se manifestaram pela permanência do 17º Batalhão de Infantaria na cidade, já que a história do Batalhão se confundia com a própria história da cidade. Essas manifestações, em princípio, tiveram influência na decisão da criação, em caráter experimental, do Centro de Instrução e Aperfeiçoamento de Sargentos do Comando Militar do Sul CIAS-Sul, nas instalações até então ocupadas pelo Dezessete. 4.3 CIAS O projeto CIAS estabelecia, inicialmente, que esse seria um Centro de Instrução por Exército ou Comando Militar de Área, destinado a centralizar os Cursos de Aperfeiçoamentos de Sargentos das Armas, substituindo as Unidades de Corpo de Tropa designadas por estes Grandes Comandos. A título experimental, criou-se em l0 de julho de 1992 o CIAS SUL, com o início de seu funcionamento previsto para o dia 1º de janeiro de 1993, ocupando as antigas instalações do l7º Batalhão de Infantaria. A determinação era empregar o mínimo de recursos financeiros possível, utilizando o pessoal que não acompanhou a Unidade para a sua nova sede, sendo o início do ano letivo no segundo semestre daquele ano. O número de vagas para os cursos que seriam realizados no novo Centro, durante o 2º semestre de 1993, foi estabelecido pela Portaria nº 188/DGP, de 1º de dezembro de 1992, que fixava as vagas ainda em Unidades de Tropa, distribuídas por três Comando Militares. DIREÇÃO EXECUÇÃO LINHA CURSOS VAGAS C M S CIAS-Sul COMBA- TENTE SÍMBOLO DESIGNAÇÃO CAS 02 CAVALARIA 75 CAS 03 ARTILHARIA 140 Quadro 2- Distribuição de Vagas. O efetivo do inicial do Centro era de 23 (vinte e três) oficiais, 71 (setenta e um) subtenentes/sargentos e 249 (duzentos e quarenta e nove) cabos e soldados do núcleo base, incluindo a Banda de Musica, que mais tarde passaria para o Comando da AD/3. Sob o comando interino do Capitão de Infantaria José Maria Nova da Costa Filho, em 4 de janeiro de 1993, iniciaram-se os trabalhos de adaptação das antigas instalações da Unidade de Infantaria às necessidades de um novo Estabelecimento de Ensino. Houve a necessidade de muito empenho para superar a falta de tempo e de recursos para transformar uma dúvida em uma realidade inovadora e marcante na carreira do graduado. Com isso, houve uma grande quantidade de obras que dariam condições aos Pavilhões Monte Castelo e Tuiutí e para que estas obras acontecessem, houve a necessidade de empregar o 29º GAC, quartel de Artilharia presente na cidade de Cruz Alta, pois o CIAS SUL não tinha autonomia administrativa. As obras foram executadas pelo pessoal dos serviços gerias, que praticamente passou a ser do seu efetivo. Esses dois pavilhões foram os que mais sofreram alterações em suas estruturas, pois eram reservas de pelotões e de material do subtenente. O piso superior de cada pavilhão constituía-se de alojamentos, vestiários e salas de instruções das Companhias de Fuzileiros. Com a determinação de que os Cursos aqui realizados estariam focados na valorização dos sargentos, esses espaços se tornariam apartamentos para alojar de seis a oito militares, com camas e armários individuais. Diante da necessidade de mobiliar essas dependências com poucos recursos, o Cap Nova da Costa teve que se deslocar até a cidade do Rio de Janeiro, com um caminhão boiadeiro, conseguindo uma grande quantidade de móveis de escritório oriundos do Movimento Internacional sobre o Meio Ambiente (EXPO 92), assim como também, junto a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). Os trabalhos iniciais relativos à administração eram desempenhados por equipes que trabalhavam na arrumação e estruturação para o funcionamento do Centro. Enquanto isso, a Divisão de Ensino (DE) coordenava as atividades dos Cursos, na preparação de toda a documentação de ensino. A ausência de memória se constituiu numa grande dificuldade naqueles momentos iniciais, tendo buscado auxílio junto à EsSA e a outras Unidades voltadas 28 29

18 para a área do ensino. Toda essa preparação material e pessoal tinha por fim a necessidade do emprego adequado dos seus recursos humanos, pois o Exército julgava que o sargento estava sendo subempregado. Várias unidades pelo Brasil eram responsáveis por conduzir o curso de aperfeiçoamento de sargentos, não havendo uma padronização no aperfeiçoamento do sargento. Eram unidades operacionais que não tinham estrutura de ensino, metodologia ou órgão centralizador, conduzindo os trabalhos com turmas pequenas. Houve, então, a necessidade da criação de uma escola para a padronização do conteúdo ensinado. A 3ª Divisão de Exército (3ª DE), sediada em Santa Maria RS, foi grande incentivadora da criação do Centro, que reuniria em uma só unidade os vários Cursos de Aperfeiçoamento sob a responsabilidade do Comando Militar do Sul. À época, praticamente todos os Cursos de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas realizados pelo Comando Militar do Sul eram executados em Unidades da 3ª DE. Essa atitude da DE aliada à possibilidade de ocupar as instalações do 17º BI com o Curso de Aperfeiçoamento atendia às solicitações da sociedade e dos Poderes Públicos para que o 17º BI não saísse de Cruz Alta. 4.4 INÍCIO DAS ATIVIDADES O início de suas atividades estava previsto para o dia 1º de janeiro de 1993, nas instalações do então 17º Batalhão de Infantaria. Em 1º de fevereiro de 1993, o Ten Cel Cav Sérgio Westphanlen Etchegoyen assumiu o Comando do CIAS-Sul, sendo o seu primeiro Comandante nomeado, passando a coordenar todos os trabalhos para a implantação desse novo Centro. O primeiro curso realizado no CIAS-Sul teve início em 10 de julho de 1993, com a aula inaugural proferida pelo Exmo Sr Gen Ex Delio de Assis Monteiro. Foram matriculados 140 (cento e quarenta) Sargentos Alunos Artilheiros e 75 (setenta e cinco) Sargentos Alunos Cavalarianos, oriundos de todos os Comandos Militares de Área. O referido curso terminou em 26 de novembro6. Fruto do trabalho desenvolvido durante o primeiro curso, a Portaria Ministerial nº 109 Res, de 30 de novembro de 1993, mudou a subordinação do Centro para a Diretoria de Formação e Aperfeiçoamento, a partir de 1º de janeiro de 1994, tornando-se, assim, o mais novo Estabelecimento de Ensino do Exército Brasileiro. No 2º turno do ano de 1994, o CIAS-Sul realizou o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos para as armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Engenharia, com o nivelamento das turmas de formação. Em 1995, visando atender à demanda de sargentos a serem aperfeiçoados, o CAS passou a ser realizado em três turnos por ano, em duas fases: Capítulo 4 - CIAS-SUL a) 1ª fase - por correspondência, na própria OM do Sargento-Aluno; b) 2ª fase presencial. Em 1995, o Centro recebeu a incumbência de realizar o CPrep CAS Curso Preparatório ao Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Engenharia7. A Portaria Ministerial nº 15, de 15 de janeiro de 1998, alterou a denominação do Centro para Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos EsAS, reconhecendo o seu papel no Sistema de Ensino do Exército. No período de 1999 a 2005, foram realizados 04 (quatro) turnos por ano, tendo em vista a necessidade de atender a demanda no aperfeiçoamento dos sargentos, sem comprometer as turmas de formação.. Em 2004, através da Portaria nº Cmt Ex, de 16 de janeiro de 2004, a Escola recebeu a atual denominação de Escola de Aperfeiçoamento de Sargento das Armas EASA, pelo fato de ter passado a também aperfeiçoar o Segundo Sargento da Arma de Comunicações (combatente). A partir de 2007, a EASA passou a receber, no terceiro turno do CAS, militares de exércitos de países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas, cumprindo o Plano do Exército Brasileiro para intercâmbio com essas nações. Em 2011, com a restruturação do Sistema de Ensino do Exército Brasileiro, a Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas EASA, A Casa do Adjunto, passou a ser subordinada a Diretoria de Educação Técnica Militar DETMil

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