Aspectos gerais da migração fronteiriça entre Brasil e Bolívia

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1 Aspectos gerais da migração fronteiriça entre Brasil e Bolívia Patrícia Oliveira da Silva Palavras-chave: Migração; Fronteira Brasil-Bolívia; Guajará-Mirim; Guayaramerín Resumo A migração recente de bolivianos para o Brasil, especialmente para a Amazônia suscita o desejo pela compreensão desses novos fluxos, aliado a inquietude diante das transformações que ocorrem nas fronteiras, fruto do intenso trânsito dos sujeitos que se colocam no movimento, buscando, na maioria das vezes, oportunidades de sobrevivência. Estes movimentos migratórios nas zonas fronteiriças acontecem com significativa intensidade, deste modo estas se constituem enquanto espaços privilegiados para a compreensão do processo migratório internacional. Neste sentido, prima-se pela necessidade de evidenciar aspectos inerentes à migração entre Brasil e Bolívia, sobretudo elucidando o papel tido pelos municípios fronteiriços, a saber Guajará-Mirim (Rondônia-Brasil) e Guayaramerín (Beni-Bolívia) neste processo de mobilidade populacional que materializa a conexão entre Brasil e Bolívia. Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de Graduanda do curso de Geografia da Universidade Federal do Pará, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC-CNPq), vinculada ao projeto Meio Ambiente População e Desenvolvimento da Amazônia (MAPAZ) coordenado pelo Profº Dr. Luis Eduardo Aragon Vaca. 1

2 Aspectos gerais da migração fronteiriça entre Brasil e Bolívia Patrícia Oliveira da Silva Introdução Historicamente, percebem-se grupos sociais em contínuo movimento, revelando uma multiplicidade de condicionantes responsáveis por esta mobilidade. Estes condicionantes estão comumente associados a fatores econômicos, naturais, aos laços familiares, culturais, ou mesmo relacionados à sobrevivência perante as perseguições étnicas, bem como as repressões políticas. (BECKER, 1997) Os intensos movimentos, realizados pelos grupos sociais, impulsionados por diversos anseios, apresentam certa complexidade no que concerne a sua natureza, seja no âmbito dos deslocamentos nacionais ou internacionais, no geral podendo, de acordo com a matriz teórica, serem designados, conforme (SALIM, 1992) como sendo um movimento [...] contínuo, circular, intermitente, de retorno, por situação de domicílio, intra ou inter-regional [...] (p.119). Em meio às diversas possibilidades de movimento, enfatizam-se, no presente trabalho, as migrações internacionais, em especial as migrações no âmbito da Grande Amazônia 1, privilegiando um estudo acerca da fronteira Brasil-Bolívia, na qual será enfocado o fluxo migratório entre os municípios de Guajará-Mirim (Rondônia) e Guayaramerín (Bolívia). Os movimentos migratórios nas zonas fronteiriças acontecem, conforme literatura pesquisada, com significativa intensidade. Estas se constituem enquanto espaços privilegiados para a compreensão do processo migratório internacional, visto que parafraseando Rodrigues (2006), estes territórios fronteiriços, constituem-se em [...] zonas de empréstimos e apropriações culturais [...]. (RODRIGUES, 2006, p. 1) Conforme Becker (2007) o estudo acerca das cidades gêmeas, isto é, das cidades vizinhas localizadas em cada lado da fronteira é um relevante indicador das redes de relações existentes entre as cidades gêmeas, Guajará-Mirim (Rondônia) e Guayaramerín (Bolívia), em escala local e regional, estas passam a ser o meio geográfico que melhor caracteriza as zonas de fronteira. Na configuração das cidades gêmeas alguns aspectos se sobressaem, os quais fazem referência à posição estratégica, as assimetrias urbanas entre estas cidades. Para Becker (2007) estas constituem em, Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de Graduanda do curso de Geografia da Universidade Federal do Pará, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC-CNPq), vinculada ao projeto Meio Ambiente População e Desenvolvimento da Amazônia (MAPAZ) coordenado pelo Profº Dr. Luis Eduardo Aragon Vaca. 1 Proposição de um conceito de Amazônia pelo grupo de pesquisa do projeto MAPAZ que compreende a Grande Amazônia constituída por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname, Peru, Venezuela e Guiana Francesa (ARAGON, 2007). 2

3 [...] pontos estratégicos de afirmação da soberania nacional, estas cidades dificilmente, podem ser vistas dentro de uma perspectiva apenas nacional ou interna, pois elas constituem via de regra [...] lugar de convergência de redes de relações, as cidades gêmeas rompem com as delimitações fronteiriças oficiais fundadas na soberania nacional. (p. 53) A compreensão acerca da mobilidade populacional nesta fronteira (Brasil - Bolívia) parte do entendimento de que existem permutações, tanto no aspecto cultural, como também no que diz respeito aos fatores sócio-econômicos, trocas estas produzidas pelos sujeitos que protagonizam este movimento, com seus projetos, desejos de permanência, de retorno, de reconstrução de suas vidas na travessia dessas fronteiras. Desta forma, parte-se do pressuposto que a realidade enfoque é empreendida por vários sujeitos que interagem no tempo e no espaço, não necessariamente no mesmo ritmo, mesma direção e mesma escala. Interesses múltiplos, recursos adversos, poderes assimétricos, imprimem a pluralidade espacial e territorial que caracterizam as realidades fronteiriças. É inegável a dimensão tida recentemente pelos processos migratórios internacionais no mundo, em decorrência da significativa influência que estes processos exercem sobre as áreas fronteiriças em especial, fato este intensificado pelos projetos infra-estruturais de integração dos países sul-americanos (Iniciativa de Integração de Infra-estrutura regional Sul- Americana IIRSA). A análise do deslocamento populacional na fronteira entre Brasil e Bolívia, justificase pelo fato de que o processo migratório entre estes países, sobretudo recentemente, vem apresentando fluxos significativos, fazendo com que o trabalho, em questão, seja uma possibilidade de entendimento desta dinâmica migratória. Mapa 1 Localização das cidades de Guajará-Mirim e Guayaramerín 3

4 O estudo dos movimentos no âmbito das cidades fronteiriças, a saber, Guajara-Mirin (Rondônia) e Guayaramerin (Bolívia), contribuem para o entendimento acerca da geografia destas cidades gêmeas, conseqüentemente também para a proposição de políticas migratórias realmente eficazes para o desenvolvimento social destas áreas. A compreensão da dinâmica populacional na região fronteiriça entre essas duas nações (Brasil-Bolívia), sobretudo no que concerne aos movimentos recentes, analisando sua dimensão espacial, composição demográfica, padrões migratórios, ritmo de crescimento, e condições socioeconômicas, buscando identificar as relações recíprocas entre essa dinâmica, de certa forma, propõe-se a auxiliar no entendimento de uma dinâmica mais geral referente às migrações sul-americanas. Aspectos teórico-metodológicos As pesquisas científicas são comumente norteadas por uma estrutura teórica, na qual são delineados os objetivos em consonância com a definição de categorias, bem como de conceitos, os quais por sua vez dão suporte à construção dos trabalhos acadêmicos. Desta forma, concebeu-se a organização do presente trabalho, alicerçando-se na perspectiva das redes sociais. De acordo com o processo histórico de construção do conhecimento sobre migração, com base em Becker (1997) têm destaque dois enfoques, a saber, o neoclássico em destaque até meados de 1970 e o neomarxista, pontuado a partir de 70, evidenciando no primeiro uma visão predominantemente descritiva e dualista, na qual a decisão de migrar decorria somente de uma decisão pessoal. Enquanto que no enfoque neomarxista, ressaltou-se o processo migratório, subjugado as determinações do capital, isto é, diferentemente da apreensão neoclássica, migração neste contexto designava um ato forçado pelas determinações do sistema capitalista. Dentre os expoentes da escola neoclássica a autora enfatiza Ravenstein (1885), Lee (1966) e Todaro (1969) com os seus estudos acerca das características pessoais dos migrantes, bem como os relacionados aos fatores de atração-repulsão. Já no que concerne à teoria neomarxista tem destaque os trabalhos elaborados por Singer (1973), nos quais a migração era tida como um fenômeno social historicamente condicionado, resultante do processo global de mudanças. Diante do enfoque generalizante tido pelas perspectivas, neoclássica e neomarxista, nos estudos populacionais, em consonância com Becker (1997), surge à necessidade de uma abordagem que evidencie mos movimentos migratórios, tanto seus aspectos gerais, quanto os particulares. Neste sentido o presente trabalho se fundamenta na abordagem das redes sociais, considerando os condicionantes econômicos no ato de migrar, mas sem negligenciar as redes sociais, culturais, familiares intrinsecamente ligadas a estes movimentos. Uma análise acerca das abordagens teóricas sobre migração possibilitou também à Sasaki e Assis (2000) perceber um viés estritamente econômico presente nas perspectivas clássicas e neoclássicas. Neste sentido, conforme estas autoras, o auxílio das redes sociais, enquanto abordagem, é imprescindível no entendimento dos processos migratórios, em especial, nas migrações internacionais. Com base nas autoras já citadas, os migrantes não são indivíduos que agem desconexos de relações sociais, diante da imprescindibilidade das relações, as redes sociais se apresentam, enquanto sustentáculo dessas migrações, em função de fornecer apoio psicológico e material necessário aos migrantes. As redes sociais com suas distintas e complementares dimensões, a saber, redes pessoais e migratórias, parafraseando Massey (1990) apud Sasaki e Assis (2000), 4

5 [...] compõem um conjunto de laços sociais que ligam comunidades de origem a específicos pontos de destinos nas sociedades receptoras. Tais laços unem migrantes e não migrantes em uma complexa teia de papeis sociais complementares e relacionamentos interpessoais que são mantidos por um quadro informal de expectativas mútuas [...] (p. 10). A compreensão das migrações, alicerçada na perspectiva das redes sociais, fornece elementos, como as redes de solidariedade que possibilitam o entendimento do processo para além de sua relação com o econômico, privilegiando neste contexto as relações de caráter subjetivo associadas à amizade, ao parentesco, entre outros, que podem condicionar o ato de migrar. A migração, como uma categoria de análise, apresenta-se enquanto um conceito chave neste trabalho, visto que se necessita identificar a natureza do movimento feito pelos grupos sociais. Neste sentido, releva-se o conceito convencional de migrante tido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o qual entende por migrante todo aquele residente no país de destino pelo menos há cinco anos. Contudo, com base em Aragon (1986), deve-se relativizar esta convenção acerca do conceito de migração, visto que segundo o mesmo autor, [...] a definição do conceito de migração como uma mudança permanente ou semi-permanente de residência, deixa totalmente de lado ou considera apenas tangencialmente uma gama de movimentos geográficos significativos (p. 285). Conforme se percebe na literatura acerca de migração, devido à complexidade do próprio movimento migratório, não existe uma definição do conceito de migração que descreva todos os processos que estão intrinsecamente ligados à ação de migrar. Sendo assim, buscou-se um conceito de migração que estivesse em conformidade com o dinamismo característico da zona fronteiriça, bem como com a perspectiva das redes sociais. Desta forma, Massey (1987, p. 169) apud Soares (2002, p. 10) compreende que a migração pode ser entendida como processo social, organizado por meio de redes forjadas por conexões interpessoais diárias, que caracterizam todos os grupos humanos. Outra consideração relevante é o reconhecimento da necessidade nos estudos migratórios, sobretudo os fronteiriços, de reflexões sobre fronteira, visto que a análise dos movimentos fronteiriços percebidos, em especial na fronteira Brasil-Bolívia, revela em princípio, que esta fronteira não deve ser entendida, somente a partir de seu caráter geopolítico, pautado na concepção de divisa e limites, mas sim considerando outros elementos inerentes a fronteira. Oliveira (2007), por exemplo, em seu artigo evidencia nos estudos migratórios uma fronteira como o lugar onde começam as possibilidades de saída, de libertação, ou ainda um lugar de passagem marcado pelos encontros e desencontros de natureza social e cultural. Os trabalhos de Martins (1997) também se mostram relevantes ao enfatizar a fronteira enquanto passagem de uma situação a outra avessa, carregada de conflitos internos do indivíduo diante do processo migratório até os embates sociais no encontro com outros sujeitos sociais. Os estudos de Becker (2007), sobretudo referentes à região Amazônica, também se destacam, no que diz respeito à discussão conceitual sobre fronteira, ao considerar esta região como uma fronteira, isto é um espaço não plenamente estruturado, como possibilidade para novas realidades. Diante das diversas concepções de fronteira que permeiam as análises sobre migrações transfronteiriças, a presente pesquisa tende a considerar fronteira a partir da 5

6 concepção de delimitação, mas, sobretudo relevando sua outra dimensão, a de passagem, de encontro, de desencontro, de possibilidade do novo, uma vez que não se pode negligenciar que o cruzamento destas fronteiras pelos migrantes revela, na maioria das vezes, o desejo por melhores condições de vida. Deslocamentos internacionais entre Brasil e Bolívia De acordo com a história, percebem-se fluxos populacionais entre os países sulamericanos, envolvendo os diversos países do continente, no entanto as recentes dinâmicas migratórias são caracterizadas sobremaneira pelos significativos fluxos para a região amazônica, provenientes, principalmente do Peru e Bolívia, os quais por sua vez assumem posições de destaque no cenário dos movimentos internacionais recentes para o Brasil, representando cada cerca de quatro mil migrantes só na região norte do Brasil (CARMO et. all, 2007). Peru e Bolívia, conforme Carmo (2007) passam a assumir cada vez mais posições de destaque, enquanto que os países europeus vão perdendo notoriedade, o que denota um caráter essencialmente regional da migração internacional recente para o norte do país, assim como para as demais regiões do país. Uma das possíveis justificativas para o aumento do fluxo migratório para região, segundo o referido autor, pode está relacionada às políticas de desenvolvimento econômico do governo federal na Amazônia, bem como aos investimentos referentes à integração dos países sul-americanos por meio de obras infra-estruturais pontuais como pontes e estradas. No que concerne a migração internacional de bolivianos ao Brasil, enfoque do trabalho, o censo demográfico brasileiro de 2000 (IBGE) registrou imigrantes bolivianos residentes, os quais apresentam certa peculiaridade no que se refere à sua espacialização, visto que de forma geral há uma tendência de distribuição de imigrantes bolivianos de maneira mais significativa nas áreas metropolitanas como São Paulo, bem como em espaços fronteiriços pontuais, como os municípios de Corumbá, no Mato Grosso do Sul e Guajará-Mirim e Porto Velho em Rondônia. Bolívia e Brasil apresentam uma imensa fronteira, marcada por descontinuidades, mas também por conexões que são responsáveis pelas relações que extrapolam as fronteiras políticas, ditas naturais e artificiais. Os municípios de Guajará-Mirim e Guayaramerín ilustram esta realidade conexa, o primeiro localizado no oeste do estado de Rondônia (Brasil), fazendo fronteira com a Bolívia, tem 42 mil habitantes (IBGE 2005), que somados aos 33 mil habitantes de Guayaramerín (Departamento de Beni), cidade boliviana situada na outra margem do rio Mamoré (divisa natural entre os países), formam um aglomerado urbano de 75 mil habitantes. Durante as últimas décadas do século XX, cresceram muitas cidades fronteiriças do oriente boliviano, entre as quais se destaca, pela sua urbanização acelerada, Guayaramerín (na fronteira com o Brasil). Este processo esteve vinculado à expansão das atividades comerciais, muito ligadas ao contrabando, como foi destacado pelo informe do PNUD (2004), bem como em decorrência dos fluxos constantes e as trocas populacionais entre estas cidades gêmeas (Guajará-mirim e Guayaramerín) sobreviventes por meio da economia urbana tanto informal, quanto ilegal. Neste contexto de crescimento das cidades fronteiriças, algumas abordagens apontam para a relação existente entre o crescimento urbano, bem como os fluxos populacionais e o papel das zonas francas localizadas tanto nos municípios fronteiriços bolivianos, quanto brasileiros. Próximo ao limite internacional boliviano a 3 km. da fronteira com o Brasil, no município de Guayaramerín existe a Zona Franca Guayaramerín S.A., no Dpto. do Beni, do lado brasileiro, há a Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim (ALCGM). 6

7 De acordo com o IBGE 2000, Guajará-Mirim se destaca entre os municípios receptores da migração boliviana, recebendo o maior aporte de migrantes da Bolívia. Imigrantes estes na sua maioria masculina, em média jovem, apresentando um grau de escolaridade consideravelmente baixo e detentores das menores rendas, quando comparados aos migrantes provenientes dos outros países sul-americanos como Colômbia, Venezuela entre outros. Considerações finais Os processos migratórios são complexos, e mais ainda as migrações transnacionais, por envolverem aspectos de fronteira nacional, soberania e processos de transculturação. Neste sentido, buscou-se entender, por meio da pesquisa em questão, aspectos mais precisos e esclarecedores das dinâmicas recentes, percebidas no cenário amazônico, sobretudo no que concerne à fronteira Brasil-Bolívia. Esta nova realidade suscita o desejo pelo entendimento destes novos fluxos para a região Amazônica, aliado a inquietude diante das transformações que ocorrem na fronteira, fruto do intenso trânsito dos sujeitos que se colocam no movimento em busca, na maioria das vezes, de oportunidades de sobrevivência. (CARMO et all, 2007). Dentre as abordagens, existem as que compreendem a vinda de naturais da Bolívia ao Brasil, como a espacialização da perspectiva das estratégias de vida e das redes migratórias. Os movimentos migratórios temporários dos bolivianos formam parte de um conjunto de estratégias de vida, que procuram o acesso ao trabalho em diferentes localidades, o que implica o movimento periódico dentro de um espaço devido. Com base na pesquisa foi possível perceber um caráter de concentração no que diz respeito à localização espacial tida pelos migrantes bolivianos com destino ao Brasil, processo este diferenciado de outros migrantes, como os provenientes do Peru, os quais apresentam certa dispersão ao se especializarem pelo território brasileiro. Esta concentração pode ser geralmente observada em dois espaços, os quais fazem referência às metrópoles da região sudeste com destaque para São Paulo, assim como os municípios fronteiriços como Guajará-Mirim. Na fronteira entre Bolívia e Brasil, Guajará-Mirim e Guayaramerín designam um ponto de intercâmbio entre estes países, representando uma conexão econômica direta em nível internacional, caracterizada pela intensidade dos fluxos comerciais, propiciados pelas próprias vantagens locacionais tidas por estas cidades localizadas próximas ao limite internacional. 7

8 Referências ARAGÓN, Luis. E. Redes familiares e migração na Amazônia brasileira. In: Desarrolo amazónico: uma perspectiva latinoamericana. Lima: CIPA-INANDEP, ARAGON, Luis E. Até onde vai a Amazônia e qual é a sua população. In: ARAGON, Luis E. (Org.) Populações da Pan-Amazônia. Belém: NAEA, 2005 AROUCK, Ronaldo. Brasileiros na Guiana Francesa: Um grupo em via de integração? CNPD (Comissão Nacional de População e Desenvolvimento). Migrações Internacionais: Contribuições para políticas. Brasília, BECKER, Bertha K. Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados. Vol. 19 no. 53, BECKER, Olga. M. S.. Mobilidade Espacial da População: Conceitos, Tipologia, Contextos. In: CORREA, Roberto Lobato.et al. Explorações Geográficas. Rio de Janeiro: (p ). CARMO, Roberto L. do; JAKOB, Alberto Augusto Eichman; YOUNG, Andrea. A migração internacional recente na fronteira norte do Brasil. In.: XII Encontro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (XII ENANPUR). Belém: GIL, Antonio. Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. SP: Atlas, 1987 HAESBAERT, Rogério; SANTA BARBARA, Marcelo de Jesus. Identidades e migração em áreas transfronteiriças. Geografia, n. 5. RJ. Ano III, set 2001 LEE, Everett S. Uma teoria sobre migração. In MOURA, H. (Coord.) Migração interna: textos selecionados. Fortaleza: BNB, ETENE, OLIVEIRA, Márcia Maria de. Migrações fronteiriças: uma reflexão necessária no Amazonas. 5º Encontro Nacional sobre Migração (ABEP), Outubro, ROCHA, Gilberto Miranda. Aspectos recentes do crescimento e distribuição da população da Amazônia brasileira. In.: ARAGON, Luis E. (org.). Populações da Pan- Amazônia. Belém, NAEA, 2005, p RODRIGUES, France. Cidade de Pacaraima (Roraima): Lugar de múltiplas fronteiras. In.: XII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação em Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (XII ENANPUR). Belém: RODRIGUES, France.. Migração transfronteiriça na Venezuela. In.: Estudos Avançados, print ISSN /estud. Av. vol. 20 no.57 são Paulo May/Aug SALIM, C. A. Migração: o fato e a controvérsia teórica. In: Anais Encontro ABEP (Associação Brasileira de Estudos Populacionais), Brasília, SASAKI, E. M. e ASSIS, G. de O. Teoria das migrações internacionais. In.: Anais Encontro ABEP (Associação Brasileira de Estudos Populacionais), Caxambu:

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