ESTRUTURAÇAO DO MERCADO DO FEIJÃO CAUPI NO PERÍODO DE 1990 A 2003 PARA O ESTADO DO CEARÁ
|
|
- Marco Peixoto Peralta
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ESTRUTURAÇAO DO MERCADO DO FEIJÃO CAUPI NO PERÍODO DE 1990 A 2003 PARA O ESTADO DO CEARÁ Sérgio Henrique de Almeida Freitas Júlia Kátia Borgneth Petrus Miguel Henrique da Cunha Filho Verônica Damasceno de Matos RESUMO Dada importância estadual da cultura do feijão caupi, e a carência de dados econométricos sobre o assunto, este estudo procurou especificar e estimar as relações estruturais do mercado cearense de feijão caupi, utilizando o método de equações simultâneas. Foram estimados modelos de demanda e oferta para o feijão caupi no Ceará, para tanto foram utilizados dados do IPECE e do IBGE de 1990 à 2003 e estimados na forma logarítmica por apresentar algumas vantagens sobre o modelo linear como por exemplo o de fornecer direto os resultados das elasticidades. Na demanda de caupi a elasticidade-preço foi 3,36 (demanda elástica); as elasticidades-preço cruzada foram 2,52, 2,48 e 1,69 para o arroz, o feijão carioquinha e a mandioca, respectivamente, mostrando que o arroz é considerado um bem complementar e o feijão carioquinha e a mandioca, são considerados bens substitutos. A elasticidade renda foi de 1,05 mostrando que o caupi é um bem inferior. Na oferta, a elasticidade-preço de 0,37, portanto inelástica. O coeficiente de chuva mostrou-se bastante expressivo na determinação da oferta de caupi, enquanto que a tecnologia, apesar de ter obtido sinal positivo, não pode ser aceito com muita segurança. Conclui-se que as variáveis explanatórias enfocadas (preço feijão caupi, preço feijão carioquinha, preço arroz, preço mandioca, renda, chuva e tecnologia) explicam significativamente a função de demanda e oferta de caupi para o Ceará, conforme os valores obtidos com o coeficiente de determinação que foi de 0,9643 e 0,8871, para demanda e oferta, respectivamente. PALAVRAS-CHAVES Caupi, Demanda, Oferta
2 INTRODUÇÃO O feijão-de-corda, macassar ou caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é uma leguminosa comestível dotada e grande valor energético e protéico, boa capacidade de fixar nitrogênio, pouca exigência de fertilidade do solo, resistente a seca, e possui grande importância socioeconômica para o Brasil, principalmente para o nordeste brasileiro. Constitui-se como um alimento básico para a população consumido na forma de grãos secos ou verdes principalmente às camadas mais carente, do norte e nordeste do Brasil, o mesmo ocorrendo em regiões de outros paises, exercendo assim a função social de suprir as necessidades alimentares dessas camadas mais carente, principalmente em relação a proteína. Para as populações da África, da Ásia, da América Central e do Sul, o feijão é a principal fonte de proteína vegetal na alimentação humana. Nos Estados Unidos é conhecido como feijãosulista e refere-se ao feijão colhido fresco e enlatado para ser consumido como legume. (BURGOS & TALBERT, 1996). Além de ser destinado a dieta humana (16,5% de proteína, 7,5% de calorias, 17,4% de ferro e 7,8% de cálcio), constitui também uma opção de fonte de matéria orgânica para o solo a ser utilizado como adubo verde ou cobertura morta, recuperando solos naturalmente pobres em fertilidades ou esgotados pelo seu uso intenso. Também pode ser utilizado na alimentação animal como fonte de proteína,na forma de feno ou forragem, substituindo a soja, embora seja pouco utilizado com essas finalidades. Originado do continente africano, foi introduzido inicialmente no Brasil pelos portugueses, provavelmente da ilha de Massakar, na Indonésia. Disseminado por todas as regiões do Brasil, encontrou aceitação popular e boas condições de clima e solo para sua adaptação, tendo como habitat as regiões de clima quente (unida ou semi-árida), sendo cultivado predominantemente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. (BEZERRA, 1988). Vários são os paises produtores de caupi no mundo, concentrando-se na África, onde destacamos a Nigéria, Ásia, onde destacamos a Índia e a China e América do Sul, onde o grande destaque é o Brasil, que ocupa a posição de segundo produtor mundial, atrás apenas da Índia, tendo suas áreas de cultivo concentrada nas regiões Norte e Nordeste (FA0). Não tinha importância no comercio mundial, mas estimativas recentes indicam aumento de área, sendo atualmente cultivado em terra de 12,5 milhões de hectares com a cultura, dos quais 64% encontram-se no continente africano, onde a produção de leguminosa nesse continente alcança cifras de 3 milhões de toneladas/ano. A área cultivada com caupi no mundo representa apenas 45% daquela explorada com Phaseolus (FAO). O Ceará destaca-se como maior produtor brasileiro, seguido por Piauí, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte, sendo responsável por 20% do produção total (SILVA, 2002), desempenhando importante papel na produção agrícola cearense, verificando ultimamente uma expansão da área com essa cultura em cultivos comerciais sob o regime de irrigação (SOUZA, 2002). Nos estados do Nordeste brasileiro, mas o Estado do Amazonas, o cultivo representa 95 a 100% do total de áreas cultivadas com o caupi no país (SOUZA, 2002). Como exploração econômica, o feijão caupi contribui com grande parcela da renda familiar nordestina e quando cultivado através da irrigação na entressafra, torna-se uma das explorações mais rentáveis dos agricultores (SENA & BEZERRA, 1991). É amplamente cultivado pelos pequenos produtores, geralmente associados a outras culturas (consorcio) como milho, milheto e sorgo.
3 É uma cultura que ainda possui baixos rendimentos 300 a 500 kg/há. Possui uma baixa produção (instável) e muito irregular, que se deve principalmente pela forma como é cultivado e o nível tecnológico utilizado. Em anos de boa precipitação pluvial, independente do potencial produtivo da cultivar e do sistema de produção adotado, observa-se um significativo aumento no nível de produtividade da cultura, o contrario se verifica naqueles anos onde a variável climática apresenta-se escassa. Essa baixa e irregular produtividade é divido principalmente a fatores como: solos de baixa fertilidade, temperaturas elevadas, excesso de umidade na época da colheita (as vezes), falta de sementes melhoradas, pragas e doenças. Além deste podemos destacar também utilização de áreas de expansão de fronteiras agrícolas, que são menos favoráveis a exploração; caráter de subsistência, não adotando mínimo de tecnologia disponível; falta de política agrícola que garanta financiamento e aquisição do produto, etc. Em função da instabilidade climática difundi-se muito a mudança do cultivo de sequeiro, para o irrigado que chega a produzir mais de 2000 kg/há, utilizando sementes melhoradas. Desta forma a produção de feijão tende a cada dia mais torna-se uma produção mais estável e produtiva. O presente trabalho, envolvendo a cultura do caupi no Estado do Ceará, teve como objetivo estimar as equações de demanda e oferta de caupi no Estado do Ceará no período de 1990 a 2003, buscando-se analisar as características das mesmas equações. Especificamente, deseja-se analisar a oferta e demanda do caupi, pela variação de seu preço, variação do preço de bens substitutos e complementares (feijão carioquinha, farinha de mandioca, arroz), variação na renda (PIB Per Capita), variação da precipitação (chuva), variação da tecnologia (tendência). Portanto, compreende-se que a analise e quantificação das características da demanda e oferta do caupi, é importante para definição de políticas publicas e para fazer previsões. O conhecimento das reações do mercado a variação de preço do produto e nos preços dos produtos substitutos e/ou complementares, variação da renda, etc, é relevante tanto para o governo quanto para o setor privado. A estimação da função de demanda e oferta gera informações importantes para políticas de preços e para planejamento geral. METODOLOGIA Um trabalho economerico consiste em identificar e estimar estatisticamente o conjunto de relações que mostram o funcionamento de uma parte ou de todo o sistema, objetivando a verificação de teorias econômicas, avaliação de políticas econômicas e previsão de valores futuros de variáveis de natureza econômica. (MATOS, 1997) A curva de demanda nos informa a quantidade que os consumidores desejam comprar para cada preço unitário que tenham de pagar. Ela tem inclinação para baixo, porque os consumidores estão dispostos a comprar quantidades maiores se os preços forem menores, (PINDYCK, 1994). A curva de oferta nos informa que quantidade os produtores estão dispostos a vender para cada preço que possam receber no mercado. Esta curva tem inclinação para cima, porque quanto mais alto for o preço, maior será o numero de empresas aptas e desejosas a produzir e vender. Entretanto, demanda e oferta são também determinadas por outras variáveis além de preço do produto. Foram utilizados dados secundários fornecidos por institutos de pesquisas (IPECE e IBGE), relativos ao período de , corrigidos pelo Índice Geral de Preços de Disponibilidade
4 Interna da Fundação Getulio Vargas (IGP-DI / FGV), ficando deste modo com a mesma base monetária de abril de 2003 O modelo econometrico proposto para estimar as relações da demanda e oferta de caupi no Ceará, no período de , compõe de 2 equações na forma funcional de loglinear, através do programa computacional Eviews. A equação da demanda foi estimada através de equações simultâneas, sendo composto pelas seguintes variáveis. 1 Quantidade demandada de caupi no Ceará em toneladas/ano; (Qd) 2 Preço do caupi no Ceará em R$/Kg; (Pf) 3 Preço feijão carioquinha no Ceará em R$/Kg; (Pfc) 4 Preço arroz no Ceará em R$/Kg; (Pa) 5 Preço Mandioca no Ceará em R$/Kg; (Pm) 6 PIB Per Capita Ceará em R$. (R) Qd = f (Pf, Pfc, Pa, Pm, R) (1) A equação de oferta de caupi foi estimada através da equações simultâneas, sendo composta pelas seguintes variáveis: 1 Quantidade ofertada de caupi no Ceará em toneladas/ano; (Qs) 2 Preço do caupi no Ceará em R$/Kg, defasado; (Pf (-1)) 3 Precipitação Pluviométrica no Ceará em mm/ano; (C) 4 Avanço tecnológico. (T) Qs= f (Pf(-1), C, T) (2) O modelo de demanda e oferta que se propõe para o Ceará, pressume-se inicialmente que o preço pago aos produtores e a quantidade oferecida serão determinados simultaneamente, através da interseção entre as curvas de demanda e oferta, recebendo a denominação de variáveis endógenas. Já as outras variáveis serão predeterminadas, ou seja, não serão obtidos pela interação das relações do sistema. Qd = α0 α1pf α2pfc α3pa α4pm α5r µ1 (3) Qs = β0 β1pf β2c β3t µ2 (4) As equações acima são equações estruturais, os α e β são parâmetros ou coeficientes estruturais e os µ1 e µ2 são termos aleatórios ou perturbações aleatórias. P e Q são variáveis endógenas no modelo, enquanto que as outras são variáveis exógenas. Podemos caracterizar as variáveis do modelo da seguinte forma: 1 Preço do Caupi: de acordo com as propriedades da demanda espera-se uma relação inversa entre quantidade demandada e a variável preço do produto, ceteris paribus. Já na oferta o raciocínio é oposto, ou seja, maiores preços maior estimulo à oferta o produto, ceteris paribus; 2 Renda Per Capita: ao conservar-se os preços dos bens, juntamente com os gostos e preferências dos consumidores constantes, variando-se a renda obtêm-se a curva de Engel (curva de renda consumo) onde demonstra as quantidades de um bem por unidade de tempo que o consumidor adquirirá aos vários níveis de renda, ceteris paribus (LEFTWICH, 1997). Tratandose de um bem normal ou superior, um acréscimo na renda aumentará a quantidade do produto adquirido. Entretanto, tratando-se de um bem inferior, haverá uma relação inversa entre renda e a quantidade consumida do produto. O PIB Per Capita foi utilizado como indicador de renda; 3 Preço Feijão Carioquinha, Preço Arroz e Preço Mandioca; nestas variáveis tenta-se determinar a elasticidade cruzada da demanda que proporciona uma medida de extensão em que os produtos estão relacionados entre si. Para demanda, caso os produtos forem reciprocamente substitutos, o sinal da elasticidade cruzada entre eles será positivo. Já no caso de produtos serem
5 complementares espera-se um coeficiente de elasticidade cruzada negativo. Utilizou-se o preço do feijão carioquinha, preço do arroz e preço da mandioca, devido a dieta alimentar do cearense ser a base de feijão, arroz, farinha e carne. 4 Tendência: é uma variável colocada na equação de oferta para captar mudanças tecnológicas ao longo do tempo. A determinação de uma modificação tecnológica no plantio, cultivo ou colheita do caupi, pode ser determinante na mudança da oferta do produto. Pode-se esperar um sinal positivo ou negativo; 5 Preço caupi defasado: espera-se que o preço do caupi defasado afete diretamente a dinâmica do produto. Por exemplo: bons preços no ultimo ano intensificam o plantio, o cultivo e a colheita no ano presente; 6 Chuva: a precipitação pluvial tem a característica de determinar a produtividade do caupi, em anos de boas chuvas o caupi produz sempre mais que anos de seca. Na estimação do modelo econometrico acima se espera que: 1 α0 <, >, = 0; α1 < 0; α2 > 0; α3 > 0; α4 < 0; α5 < 0; 2 β0 <, >, = 0; β1 > 0; β2 > 0; β3 > 0; Mudanças em µ1 proporcionará variações na quantidade demandada, mudando as condições de equilíbrio, isso implica que o preço e quantidade ofertada também modificarão. O mesmo aconteceria a quantidade demandada se houvesse alguma mudança em µ2. Agora, antes da escolha do procedimento de estimação, precisa-se estender a analise em dois sentidos. Primeiro deve-se verificar se o modelo é ou não completo. Diz que um sistema é completo quando o numero de equações é igual ao numero de variáveis endógenas. Portanto, o sistema especificado acima é completo visto que contém duas variáveis endógenas (preço do caupi e quantidade) e duas equações (demanda e oferta). A estimação dos parâmetros estruturais depende da condição de identificação das equações. GUJARATI, 2000 diz que o problema da identificação consiste em sabermos se as estimativas numéricas dos parâmetros estruturais podem ser obtidas dos coeficientes na forma reduzida, onde a solução é chamada forma reduzida do sistema. Identificação refere-se a possibilidade ou não de voltar das equações em forma reduzida para as equações estruturais. Os coeficientes na forma reduzida são obtidos através da equação na forma reduzida, que é estimada com uma variável endógena como função de todas as variáveis exógenas do sistema. Pf = f (Pa, Pfc, Pm, R, C, T ) Qd = Qs Pf (α1 - β1 ) = β0 - α0 - α2pfc - α3pa - α4pm - α5r β2c β3t µ2 - µ1 Pf = δ0 δ1pfc δ2pa δ3pm δ4r δ5c δ6t ν, onde os δsão os coeficientes na forma reduzida pelos quais estimam-se os coeficientes estruturais se as equações forem identificadas. Para ser identificada uma equação deve atender as condições necessárias ou de ordem e suficiente ou de posto: 1 se K > G-1 e rank (II) = G-1 teremos superidentificação; 2 se K = G-1 e rank (II) = G-1 teremos identificação exata; 3 se K < G-1 e rank (II) = G-1 teremos subidentificação. Onde K é o numero de variáveis predeterminadas fora da equação estrutural considerada, G é o numero de variáveis endógenas incluídas na equação estrutural considerada e II é a matriz dos coeficientes estruturais para as variáveis omitidas da g-esima equação, mas incluídas em outras equações estruturais.
6 Com base nas condições delineadas, a equação de demanda e oferta do modelo recursivo são superidentificadas, demanda (6-4 > 2-1) e oferta (6-3>2-1). Se pelo menos uma das equações do modelo fosse subidentificado, o modelo seria subidentificado, não sendo possível estimar os parâmetros estruturais. Na estimação de uma equação superidentificada pertencente a um sistema geral de equações simultâneas, há vários métodos que levam à estimação consistente dos parâmetros de regressão. O método de estimação mais conhecido e adequado é o dos Mínimos Quadrados em dois Estágios (MQ2E) (KMENTA, 1978). MARTIN & PEREZ (1975) afirmam que a utilização desse método é vantajosa pela facilidade de uso e por ser eficiente na estimação de pequenas amostras. Este método é composto por duas aplicações sucessivas do método dos mínimos Quadrados Ordinários (MQO). No primeiro estagio, estima-se a equação de forma reduzida (um regressor endógeno (Pf) contra todas as variáveis predeterminadas do modelo (Pfc, Pm, Pa, Pm, R, C, T)). No segundo estagio, estima-se a equação estrutural (Qd e Qs), onde os valores ajustados da variável endógena (Pf) serão usados em substituição aos valores de Pf na equação. O coeficiente de determinação bem como as demais estatísticas serão interpretadas usualmente, no caso da equação independente. Neste caso o intervalo de variação do R2 é (0 a 1). A autocorrelação dos resíduos será verificada através do teste de Durbin-Watson. Mas, não são estritamente validos para fazer estimativas com este método, por isso deve ser usada com cautela. Os teste F e t não são estritamente validos no MQ2E. para verificar a significância dos parâmetros, é preciso observar se estes possuem valores absolutos maiores que seus respectivos erros-padrões. Caso contrario os parâmetros não serão significativos. Se o parâmetro for o dobro do seu erro-padrão, em valor absoluto, a sua estimativa é razoavelmente segura. Para detectarmos a existência de multicolinearidade e heteroscedasticidade nas equações do sistema, utilizaremos o teste da matriz de coeficientes de correlação (Dillon) e o teste The Spearman Rank Correlation, respectivamente. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para analise da oferta e demanda de caupi no Estado do Ceará, foram feitas inúmeras tentativas de regressão, alterando sempre as variáveis e mantendo-se constante o numero de observações. Na seleção das equações de oferta e demanda do caupi ajustadas, levou-se em conta o poder explicativo da regressão, a consistência com a teoria econômica e o nível de significância dos parâmetros. 1 Análise da Equação da Demanda A equação estrutural de demanda de caupi foi devidamente estimada através da forma logarítmica. Utilizando o Eviews 3.0. O coeficiente de determinação múltipla foi da ordem de 0,9820, representando assim um ótimo ajuste. Obtemos um R-Quadrado de 0,9643, mostrando ótimo ajuste entre os dados demonstrados, lembrando que o mesmo pode variar de 0 a 1 e o R-Quadrado Ajustado de 0,9421. Na tabela 1 podemos observar os resultados da regressão.
7 Tabela 1: Equação de demanda logarítmica do Caupi no Ceará, Variáveis Coeficientes Erro padrão Stat t Valor P Interseção Ln Preço Caupi Ln Preço Arroz Ln Preço Carioq. Ln Preço Mand. Ln Renda R mult. F D-W 25, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,30279E-05 6,55163E-05 0, , , , ,39147E-05 Todos os coeficientes de regressão foram significativos e coerentes com a teoria econômica e de acordo com o esperado, e de acordo com a metodologia estes coeficientes são mais que os dobro de seus erros-padrões, desta forma, possuem uma certa segurança. Podemos observar que a elasticidade preço da demanda de caupi, foi igual a 3,36, ou seja, se elevarmos o preço em 100% a quantidade demanda reduzirá em 336%, ceteris paribus. De acordo com esse resultado, para o Estado do Ceará, a demanda por caupi apresenta-se bastante elástica, ou seja, variação percentual na quantidade é maior que a variação percentual no preço. A elasticidade preço cruzada da demanda do caupi em relação ao arroz o sinal de alfa é menor que zero (-2,52), isto implica que o arroz é um bem complementar do caupi, ou seja, quando aumentamos o preço do arroz em 100%, reduziremos a demanda por caupi em 252%, ceteris paribus. Em relação a ao feijão carioquinha e a mandioca, o sinal foi maior que zero (2,48 e 1,69, respectivamente), sendo assim ambos são considerados bens substitutos do caupi, quando aumentamos o preço do carioquinha e da mandioca em 100%, aumentamos a demanda por caupi em 248% e 169%, respectivamente, ceteris paribus. Fato interessante que podemos constatar é que a mandioca na dieta alimentar do cearense sempre foi considerada como um bem complementar e não como substituto como a regressão nos mostrou. Em relação a elasticidade renda da demanda o sinal do coeficiente foi menor que zero (- 1,05), indicando que o caupi é um bem inferior, ou seja, quando aumentamos a renda em 100%, reduzimos a quantidade demandada por caupi em 105%, ceteris paribus. Isso pode ser explicado também pelo fator do consumidor cearense consumir caupi em quantidade superior (21,8Kg/anos) a media nordestina (15,9Kg/anos), e também pelo fato do cearense gastar até 39% a mais da sua renda com a consumo de caupi se comparado com o nordeste. Todos os testes para detectar violação dos pressupostos foram realizados. Pela matriz de coeficiente de correlação percebemos que não existe multicolinearidade, pois nenhum coeficiente apresentou valor superior a 0,8 (Dillon). Com relação ao pressuposto da variância constante dos erros E(EiEj) = ϕ2, i = j, foi aceita a hipótese de homoscedasticidade. O teste de Durbin Watson apresentou um coeficiente de 2,37, sendo inconclusivo.
8 2 Análise da equação da oferta A equação estrutural de oferta de caupi foi devidamente estimada através da forma logarítmica. utilizando o Eviews 3.0. O coeficiente de determinação múltipla foi da ordem de 0,9418, representando assim um ótimo ajuste. Obtemos um R-Quadrado de 0,8871, mostrando bom ajuste entre os dados demonstrados, lembrando que o mesmo pode variar de 0 a 1 e o R-Quadrado Ajustado de 0,8533. Na tabela 2 podemos observar os resultados da regressão. Tabela 2: Equação de oferta logarítmica do Caupi no Ceará, Variáveis Coeficientes Erro padrão Stat t Valor P Interseção Ln Preço Caupi Ln Chuva Ln Tendencia R mult. F D-W -0, , , , , , ,5358 1, , , , , , , , , , ,83809E-06 0, ,7123E-05 Todos os coeficientes de regressão foram coerentes com a teoria econômica e de acordo com o esperado, mas a tendência apresentou um nível de significância acima do esperado, além de ser maior que seu erro-padrão. Em relação ao outros coeficientes, todos são mais que o dobro do seu erro padrão e de acordo com a metodologia tem uma certa segurança. O coeficiente de elasticidade preço da oferta foi igual a 0,3759, significando que um aumenta de 100% no preço do bem, ocasionará uma aumento de 37,59% na quantidade ofertada do mesmo, ceteris paribus. Para o coeficiente da chuva,podemos observar que o sinal foi positivo, de acordo como esperado e foi o que apresentou o maior coeficiente (1,788) e o menor valor de P (9,83E-06), mostrando que a oferta de caupi no Estado do Ceará, tem como principal determinante a quantidade de chuva (mm). Podemos constatar esse fator simplesmente pela observação dos dados, pois em anos com boa precipitação pluvial a produção do caupi foi sempre boa, enquanto que em anos se baixa precipitação a produção também foi baixa. Para variável tendência o coeficiente tem o sinal positivo, de acordo com o esperado (0,347), mas não é significativo, pois tem um valor de P muito alto (0,692), maior que 5%. Isso pode ser explicado pelo fator do caupi ser produzido em sua grande maioria por pequenos agricultores, que desconhecem as tecnologias existente para produção do caupi, e se as conhecem não utilizam da forma mais adequada. Todos os testes para detectar violação dos pressupostos foram realizados. Pela matriz de coeficiente de correlação percebemos que não existe multicolinearidade, pois nenhum coeficiente apresentou valor superior a 0,8 (Dillon). Com relação ao pressuposto da variância constante dos erros E(EiEj) = ϕ2, i = j, foi aceita a hipótese de homoscedasticidade. O teste de Durbim Watson apresentou um coeficiente de 1,53, sendo inconclusivo.
9 CONCLUSÃO Os resultados alcançados com a analise do modelo de demanda e oferta de caupi no Ceará, destacaram que as variáveis testadas: Produção de Caupi, Preço do Caupi, Preço feijão carioquinha, Preço da Mandioca, Preço do Arroz, Renda, Chuva e Tendência, cumprem o papel de destaque como indicadores do comportamento da cultura, para fins de tomada de decisão dos empreendedores. Em relação as elasticidades preço da demanda, podemos constatar que o mesmo possui demanda elástica (-3,36); em relação a elasticidade cruzada da demanda podemos concluir que o arroz é um bem complementar (-2,52) e a mandioca (1,69) e o feijão carioquinha (2,48), são bens substitutos; enquanto que em relação a elasticidade renda da demanda, trata-se de um bem inferior (-1,05). A oferta de caupi mostrou-se inelástica em relação ao seu preço. Deste modo aumentos dos preço resultarão em aumenta na quantidade ofertada, mas em proporções menores. Para a variável chuva, podemos concluir que é o fator determinante na oferta de caupi para o Ceará, pois é em anos de boa precipitação, onde a oferta do produto aumenta consideravelmente, enquanto que em anos de baixa precipitação,o mesmo ocorre com a oferta. Quanto a tendência (indicador de tecnologia), apesar do coeficiente ser positivo (0,034), não possui confiabilidade, pois apresenta seu erro-padrão, maior que o coeficiente e um valor de P de 69%, ou seja, quase 70% de se cometer um erro aceitando-o. Finalmente pode-se concluir que as variáveis explanatórias enfocadas, explicam significativamente a variação na demanda e oferta de caupi, diante do valor obtido com o coeficiente de determinação de 0,9643 e 0,8871, respectivamente.
10 BIBLIOGRAFIA ARAUJO, J.P.P. & Watt, E.E., O caupi no Brasil. Embrapa e CNPAF, Brasília DF, 722p., EVIEWS 3.0 Microsoft, 1994/97. FAO Food and Agriculture Organization, homepage: GUJARATI, D.N., Econometria básica, São Paulo Makron Books, 2000, 846p. IPLANCE Instituto I de Planejamento do Estado do Ceará, homepage: KMENTA, J., Elementos de econometria. São Paulo, Atlas 670p, LEFTWICH, H.R., O sistema de preços e a alocação dos recursos. 8ª ed. São Paulo, Editora Pioneira, p. MARTIN, M.A. & PEREZ, M.C.R.C., O método de mínimos quadrados de dois estágios: seus fundamentos e aplicações na estimativa da demanda e da oferta de ovos no Estado do Ceará. Piracicaba: Universidade de São Paulo, p. MATOS, O.C., Econometria básica: teoria e aplicações 2.ed. São Paulo, Atlas, 246p, PINDYCK, R.S. RUBILFELD, D.L., Microeconomia, São Paulo, Makron Books, 1994, 246p. SANTANA, A.C., Avaliação e distribuição dos retornos sociais da adoção tecnológica na cultura do feijão caupi no nordeste, Dissertação de Mestrado, CCA UFC, Fortaleza, SENA, A.E.S. & BEZERRA, J.V., Eficiência e economicidade da irrigação por aspersão na cultura do feijão de corda (vigna unguiculata (L.) walp), produção cientifica do PCDT?NE do Ceará, v.2 P , SILVA, E.A., A ação do nim indiano (azadirachta indica A.Juss) sobre o gorgulho do feijão de corda (collosobruchus maculatus, FABR, 1792). Monografia Agronomia, CCA UFC, Fortaleza Ce, SOUSA, A.L.C., Comportamento de três cultivares de feijão de corda (vigna unguiculata (L.) Walpers) submetido ao estresse salino. Monografia Agronomia, CCA UFC,Fortaleza CE, SOUZA, M.S.M., Evapotranspiração e coeficiente de cultura do feijão caupi (vigna unguiculata (L.) Walp) obtidos em lisimetro de drenagem nas condições de Fortaleza. Monografia Agronomia, CCA UFC, Fortaleza CE, 2002
ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO MERCADO DO TOMATE NO ESTADO DO CEARÁ:
0 ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO MERCADO DO TOMATE NO ESTADO DO CEARÁ: 1980-2000 Francisco José Silva Tabosa Denise Michele Furtado da Silva Clóvis Luis Madalozzo Robério Telmo Campos Resumo: O tomate representa
Oferta e demanda da mandioca no Estado do Ceará: uma aplicação do Método dos Mínimos Quadrados em Dois Estágios (MQ2E)
Oferta e demanda da mandioca no Estado do Ceará: uma aplicação do Método dos Mínimos Quadrados em Dois Estágios (MQ2E) Resumo: Leonardo Cartaxo Cleycianne de Souza Almeida Maria de Nazaré Alves da Silva
CASUALIDADE E ELASTICIDADE DE TRANSMISSÃO DO TOMATE NO ESTADO DO CEARÁ 1995 A Palavras-chave: Casualidade, Elasticidade de Transmissão, Tomate.
CASUALIDADE E ELASTICIDADE DE TRANSMISSÃO DO TOMATE NO ESTADO DO CEARÁ 1995 A 2002 Francisco José Silva Tabosa Denise Michele Furtado da Silva Clóvis Luis Madalozzo Robério Telmo Campos Resumo: O tomate
A RESPOSTA DA OFERTA DE MILHO E FEIJAO EM SANTA CATARINA AOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLITICA AGRICOLA. LUIZ CARLOS DE CARVALHO JÚNIOR (*)
A RESPOSTA DA OFERTA DE MILHO E FEIJAO EM SANTA CATARINA AOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLITICA AGRICOLA. LUIZ CARLOS DE CARVALHO JÚNIOR (*) INTRODUÇAO Sempre quando são solicitadas mudanças na politica
SISTEMA DE PLANTIO E PRODUTIVIDADE DA MAMONEIRA CULTIVADA EM ÁREA DE SEQUEIRO NO MUNICÍPIO DE CASA NOVA-BA
SISTEMA DE PLANTIO E PRODUTIVIDADE DA MAMONEIRA CULTIVADA EM ÁREA DE SEQUEIRO NO MUNICÍPIO DE CASA NOVA-BA Marcos Antonio Drumond 1, José Barbosa dos Anjos 2 e Luiz Balbino Morgado 3 Embrapa Semi-Árido
XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE
AVALIAÇAO DA PRODUTIVIDADE DO MILHO (Zea mays L.) SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E DOSES DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NA REGIÃO DOS COCAIS MARANHENSE 1 K. F. de Almeida 2 ; W. L. Castro Júnior 3 ; E. B.
XI Encontro de Iniciação à Docência
4CCSADEMT03 O MODELO IS LM: UMA ABORDAGEM PARA A ECONOMIA BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1995 2007 Tatyanna Nadábia de Souza Lima (1), Marcilia Nobre Gadelha (2), Sinézio Fernandes Maia (3) Centro de Ciências
Bibliografia. EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p.
Bibliografia EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p. Sartoratto, A.; Rava, C.A. Principais doenças do feijoeiro e seu controle. EMBRAPA, 1994, 300p. Feijão no inverno.
Bibliografia. EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p.
Bibliografia EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p. Sartoratto, A.; Rava, C.A. Principais doenças do feijoeiro e seu controle. EMBRAPA, 1994, 300p. Feijão no inverno.
CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN
CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN Antonio Ferreira de Sousa Dias¹, Francisco de Queiroz Porto Filho², José Francismar de Medeiros², Alisson Magno de Sousa Oliveira¹, Paulo
INFLUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE MILHO E FEIJÃO (Vigna unguiculata L. Walp) NO MUNICÍPIO DE LIVRAMENTO PB, BRASIL
INFLUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE MILHO E FEIJÃO (Vigna unguiculata L. Walp) NO MUNICÍPIO DE LIVRAMENTO PB, BRASIL Ernandes Barbosa Nóbrega (1); Hudson Ellen Alencar Menezes (2); Alexandre
ARRANJOS ESPACIAIS NO CONSÓRCIO DA MANDIOCA COM MILHO E CAUPI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, BAHIA INTRODUÇÃO
ARRANJOS ESPACIAIS NO CONSÓRCIO DA MANDIOCA COM MILHO E CAUPI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, BAHIA JAEVESON DA SILVA 1, JOSÉ RAIMUNDO FERREIRA FILHO 2 1 Eng. Agr., DSc., Pesquisador da Embrapa Mandioca
ESTUDO DE MERCADO DA SOJA (Glycine max) NO ESTADO DO PARÁ E NO BRASIL. Apresentação: Pôster
ESTUDO DE MERCADO DA SOJA (Glycine max) NO ESTADO DO PARÁ E NO BRASIL Apresentação: Pôster Jamilly Veronica Santos dos Santos 1 ; Sinara de Nazaré Santana Brito 2 ; Pedro Henrique Costa de Miranda 3 ;
preço das matérias primas e dos fatores de
Oferta Individual versus Oferta de Mercado A oferta de determinado bem depende de vários fatores: preço do próprio bem preço das matérias primas e dos fatores de produção tecnologia utilizada Oferta Individual
ESTIMAÇÃO DA EQUAÇÃO DE DEMANDA BRASILEIRA POR IMPORTAÇÃO DE ARROZ DO URUGUAI
ESTIMAÇÃO DA EQUAÇÃO DE DEMANDA BRASILEIRA POR IMPORTAÇÃO DE ARROZ DO URUGUAI Rodrigo da Silva Souza 1, Maria Izabel dos Santos 2, Alcido Elenor Wander 2, Cleyzer Adrian da Cunha 3 Palavras-chave: Arroz,
Matemática Aplicada à Economia LES 201
Matemática Aplicada à Economia LES 201 Aula 1 07/08/2017 Luiz Fernando Satolo A natureza da economia matemática Economia matemática não é um ramo especial da economia é uma abordagem à análise econômica
P x ( $ )
1 DEMANDA 1) Explique de onde surge a expressão Qd x = f ( P x ), ceteris paribus? 2) Qual é a relação entre a expressão Qd x = f ( P x ), ceteris paribus, e a expressão Qd x = 8 P x, ceteris paribus?
Economia é a ciência que se preocupa em alocar recursos escassos, orientando a escolha do que, como e para quem produzir com teorias e informação.
Economia é a ciência que se preocupa em alocar recursos escassos, orientando a escolha do que, como e para quem produzir com teorias e informação. Escassez Necessidades Ilimitadas Recursos Limitados 1
RENDIMENTO DE VARIEDADES DE FEIJÃO CAUPI (Vigna unguiculata L., Walp) ADUBADAS COM PÓ DE ROCHA NO SEMIÁRIDO PARAIBANO
RENDIMENTO DE VARIEDADES DE FEIJÃO CAUPI (Vigna unguiculata L., Walp) ADUBADAS COM PÓ DE ROCHA NO SEMIÁRIDO PARAIBANO Cássio Ricardo Gonçalves da Costa (1) ; Ailson de Lima Marques (2) ; Vânia da Silva
Cultivo do Milho
1 de 5 24/5/2011 09:14 Sumário Apresentação Economia da produção Zoneamento agrícola Clima e solo Ecofisiologia Manejo de solos Fertilidade de solos Cultivares Plantio Irrigação Plantas daninhas Doenças
Superintendência Regional do Rio Grande do Norte Gerência de Operações e de Suporte Estratégico Setor de Apoio à Logística e Gestão da Oferta
Superintendência Regional do Rio Grande do Norte Gerência de Operações e de Suporte Estratégico Setor de Apoio à Logística e Gestão da Oferta LEVANTAMENTO DE AVALIAÇÃO DE SAFRA DE GRÃOS E ALGODÃO EM CAROÇO
FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997
Economia e Desenvolvimento, nº 11, março/2000 Artigo Acadêmico FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Zenir Adornes da Silva * Resumo: Neste artigo, analisa-se a influência
INFLUÊNCIA DA SUPRESSÃO DA IRRIGAÇÃO NOS DIFERENTES ESTÁGIOS FENOLÓGICOS DO FEIJÃO-CAUPI
INFLUÊNCIA DA SUPRESSÃO DA IRRIGAÇÃO NOS DIFERENTES ESTÁGIOS FENOLÓGICOS DO FEIJÃO-CAUPI 1 Mirandy dos Santos Dias; 1 José Felipe Bezerra da Silva; 2 Saniel Carlos dos Santos; 3 Mádson Correia dos Santos;
Prof. Vital Pedro da Silva Paz
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciência Agrárias, Ambientais e Biológicas Núcleo de Engenharia de Água e Solo Disciplina: CCA 039 - Irrigação e Drenagem Prof. Vital Pedro da Silva
Predição do preço médio anual do frango por intermédio de regressão linear
Predição do preço médio anual do frango por intermédio de regressão linear João Flávio A. Silva 1 Tatiane Gomes Araújo 2 Janser Moura Pereira 3 1 Introdução Visando atender de maneira simultânea e harmônica
Econometria Lista 1 Regressão Linear Simples
Econometria Lista 1 Regressão Linear Simples Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 (2.9 do Wooldridge 4ed - Modificado)
AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS
AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS PONTES JÚNIOR, Vilmar de Araújo 1 ; MELO, Leonardo Cunha 3 ; FARIA, Luís Cláudio 2 ; COSTA, Joaquim Geraldo Cáprio 2 ; PEREIRA, Helton Santos
PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE FEIJÃO-CAUPI EM FUNÇÃO DE DIFERENTES ÉPOCAS DE PLANTIO
PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE FEIJÃO-CAUPI EM FUNÇÃO DE DIFERENTES ÉPOCAS DE PLANTIO Ana Paula Ribeiro Barros 1, Manoel Mota dos Santos 2 1 Aluna do curso de Agronomia;campus de Gurupi-To;e-mail: anpaulabarros@hotmail.com
Capítulo 3. O Modelo de Regressão Linear Simples: Especificação e Estimação
Capítulo 3 O Modelo de Regressão Linear Simples: Especificação e Estimação Introdução Teoria Econômica Microeconomia: Estudamos modelos de oferta e demanda (quantidades demandadas e oferecidas dependem
CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ORIZÍCOLA NO RIO GRANDE DO SUL E REGIÃO FRONTEIRA OESTE
CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ORIZÍCOLA NO RIO GRANDE DO SUL E REGIÃO FRONTEIRA OESTE 1. INTRODUÇÃO A agricultura irrigada é uma prática agrícola composta por conjunto de equipamentos e técnicas que tem como
O Básico sobre a Oferta e a Demanda. Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1
O Básico sobre a Oferta e a Demanda Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1 Tópicos para Discussão Oferta e Demanda O Mecanismo de Mercado Deslocamentos na Oferta e na Demanda Elasticidades da
PARTE 1 ANÁLISE DE REGRESSÃO COM DADOS DE CORTE TRANSVERSAL CAPÍTULO 2 O MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES
PARTE 1 ANÁLISE DE REGRESSÃO COM DADOS DE CORTE TRANSVERSAL CAPÍTULO 2 O MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES 2.1 DEFINIÇÃO DO MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES Duas variáveis: y e x Análise explicar y em termos de x
Demanda Brasileira de Importação de Borracha Natural,
XLV Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural "Conhecimentos para a Agricultura do Futuro" Demanda Brasileira de Importação de Borracha Natural, 1965-2005 Naisy Silva
COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA
COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA Mariana S. de Proença 1, Leonel J. Ribeiro 2, Maria C. Ferrari 3, Flavia C. Cavalini 4 1 Graduanda em Agronegócio,
Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de
AGRICULTURA Clima prejudica a safra gaúcha 2001/2002 Maria Helena Antunes de Sampaio* Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de verão arroz, feijão, milho e soja cresceu 94,4%
Estimativa da função de produção de soja no Brasil no período de 1994 a 2003
Estimativa da função de produção de soja no Brasil no período de 1994 a 2003 Sabrina Soares da Silva Mestranda em Administração Programa de Pós Graduação em Administração/PPGA Universidade Federal de Lavras
VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO IRRIGADO
VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO IRRIGADO VIEIRA, T.A. 1 ; SANTANA, M.J. 2 ; BRAGA NETO, J.A. 3 ; BARRETO, A.C. 2 ; PAULA, J.C. 3 1 Estudante do curso de Agronomia do Centro Federal
MODELOS DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DE SOJA E DE MILHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RESUMO
MODELOS DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DE SOJA E DE MILHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Denise Cybis FONTANA 1, Moacir Antonio BERLATO 1, Mariel Josué BIZARRO 2, Marcio Henrique LAUSCHNER 3 RESUMO Este trabalho
AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação
1 AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação Ernesto F. L. Amaral 28 de outubro e 04 de novembro de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Cohen, Ernesto, e Rolando Franco. 2000. Avaliação
Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual.
11º Levantamento da Safra Baiana de Grãos De acordo com o décimo primeiro levantamento (realizado entre os dias 24 a 28 de julho de 2017), estima-se que nessa safra sejam colhidas 8.032,3 mil toneladas
Análise Prospectiva do Consumo de um Produto para efeito de Planejamento de Negócios 2
Análise Prospectiva do Consumo de um Produto para efeito de Planejamento de Negócios 2 Análise Prospectiva do Consumo de um Produto para efeito de Planejamento de Negócios - estudo baseado na Regressão
ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO CONSUMO DE CARNE BOVINA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM UTILIZADO O SOFTWARE EVIEWS 3.0.
ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO CONSUMO DE CARNE BOVINA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM UTILIZADO O SOFTWARE EVIEWS 3.0. Arnold Estephane Castro de Souza Aron Weber da Silva Pinheiro Elizabeth Cristina Silva
Determinantes macroeconômicos da taxa Selic: um estudo econométrico no período de 1994 a 2014.
Determinantes macroeconômicos da taxa Selic: um estudo econométrico no período de 1994 a 2014. Maria Eugênia de Oliveira Batista 1 Gabriel Rodrigo Gomes Pessanha 2 1. Introdução O Brasil possui como taxa
Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13)
Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13) - Predizer valores de uma variável dependente (Y) em função de uma variável independente (X). - Conhecer o quanto variações de X podem afetar Y. Exemplos
Econometria - Lista 6
Econometria - Lista 6 Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 A curva de Phillips desempenha um papel fundamental na
ESTABILIDADE DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS PARA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS, CICLO 2005/2006 1
ESTABILIDADE DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS PARA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS, CICLO 2005/2006 1 PONTES JÚNIOR, Vilmar de Araújo 1 ; MELO, Leonardo Cunha 3 ; FARIA, Luís Cláudio 2 ; COSTA,
AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE PORTE BAIXO DE MAMONA (Ricinus communis L.) EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA EM TRÊS MUNICÍPIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE PORTE BAIXO DE MAMONA (Ricinus communis L.) EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA EM TRÊS MUNICÍPIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO Cleusa Rosana de Jesus¹, Maurício Dutra Zanotto 1, José Geraldo
Análise Prospectiva do Consumo de um Produto
Os Grandes Modelos Contabilísticos e as fronteiras da Contabilidade com a Economia, Finanças e Sociologia 1 Análise Prospectiva do Consumo de um Produto para efeito de Planejamento de Negócios - estudo
Análise da Evolução da Área Colhida, Produção e Produtividade da Cultura da Banana em Iguatu CE
Análise da Evolução da Área Colhida, Produção e Produtividade da Cultura da Banana em Iguatu CE João Lucas da Silva 1 ; Wlisses Matos Maciel 2, Harine Matos Maciel 2, Maria Jardenes de Matos 2, Marcone
Graças a sua adaptação, o arroz é atualmente cultivado em quase todos os países de todos os continentes, a exceção da Antártida.
HISTÓRICO Graças a sua adaptação, o arroz é atualmente cultivado em quase todos os países de todos os continentes, a exceção da Antártida. É a única espécie cultivada e explorada em áreas pantanosas, ocupando
1 - INTRODUÇÃO 2 - METODOLOGIA
SUMÁRIO 1. Introdução... 2 2. Metodologia... 2 3. Estimativa da Área Plantada... 3 4. Estimativa da Produção... 3 5. Avaliação das Culturas... 4 5.1 Algodão... 4 5.2 Arroz... 4 5.3 Feijão... 5 5.4 Milho...
PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO
PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO 1 Wemerson Saulo da Silva Barbosa; 1 Allan Hemerson de Moura; 1 Cláudio José Soriano Cordeiro; 1 Guilherme
Aula 2 Tópicos em Econometria I. Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses
Aula 2 Tópicos em Econometria I Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses A Questão da Causalidade Estabelecer relações entre variáveis não é suficiente para a análise econômica.
5 Funções de produção na agricultura irrigada
5 Funções de produção na agricultura irrigada 5.1 A água e seus efeitos na produção agrícola Os processos fisiológicos envolvidos na produção vegetal tem uma relação muito estreita com a maior ou menor
6 Resultados e discussão
6 Resultados e discussão Neste Capítulo são apresentados os resultados que este estudo alcançou por meio de um estudo de caso. Analisa-se o armazenamento, a movimentação espacial e temporal da soja de
ABC. Caupi. da Agricultura Familiar. O feijão do Sertão
ABC da Agricultura Familiar Caupi O feijão do Sertão Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Informação Tecnológica Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Caupi O feijão do Sertão
AULA 9 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Valor Esperado)
AULA 9 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Valor Esperado) Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Valor esperado dos estimadores MQO Nesta aula derivamos o valor esperado dos estimadores
AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO
AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO KARINA ROSALEN 1,2*, VANDERLÉIA FORTUNA 1,2, PATRICIA MARA DE ALMEIDA 1,2, LEONARDO PANDOLFI 1, HUGO VON LINSINGEN PIAZZETTA 1,2 1 Universidade
AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI
AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI Francisco de Brito Melo 1, Milton José Cardoso 2 e Aderson Soares de Andrade Júnior 3 Embrapa Meio-Norte 1 brito@cpamn.embrapa.br;
Cultivo do Milheto. Sumário. Importância econômica. Apresentação. Importância econômica. Produção
Sumário Importância econômica Cultivo do Milheto Embrapa Milho e Sorgo Sistemas de Produção,3 ISSN 1679-012X Versão Eletrônica - 1 ª edição Set./2009 João Carlos Garcia Jason de Oliveira Duarte Apresentação
Introdução à Microeconomia
Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 9 PARTE I: O MERCADO COMPETITIVO BIBLIOGRAFIA DA PARTE I: Krugman & Wells, apêndice cap. 2 e caps. 3 a 6 Varian, caps. 1, 14,15 BIBLIOGRAFIA DESTA
SAF implantado em linhas e em média diversidade de arbustos e árvores.
74 Fotos: Milton Parron Padovan SAF implantado em linhas e em média diversidade de arbustos e árvores. SAF de base pecuária com árvores nativas implantadas em linhas. SAF com arranjo de espécies vegetais
Zoneamento Agrícola Aderson Soares de Andrade Júnior
Zoneamento Agrícola Aderson Soares de Andrade JúniorJ Agrônomo, Pesquisador Embrapa Meio-Norte Área de Irrigação, Agrometeorologia e Zoneamento Agrícola A agricultura é uma atividade altamente dependente
AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples
1 AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples Ernesto F. L. Amaral 18 e 23 de outubro de 2012 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem
UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS *
UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * Carlos Eduardo S. Marino ** * Trabalho de conclusão da disciplina de Econometria I, ministrada pelos professores Ivan Castelar e Vitor Monteiro, realizada no primeiro
Comportamento dos preços da raiz de mandioca no Estado da Bahia
COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DA RAIZ DE MANDIOCA NO ESTADO DA BAHIA FLÁVIO SILVA DE SANTANA; CARLOS ESTEVÃO LEITE CARDOSO; ENÉAS SANTOS MELO; JOSÉ DA SILVA SOUZA; RANULFO CORRÊA CALDAS; EMBRAPA MANDIOCA E
Governo do Estado da Paraíba. Ricardo Vieira Coutinho Governador. Rômulo José de Gouveia Vice-Governador
Governo do Estado da Paraíba Ricardo Vieira Coutinho Governador Rômulo José de Gouveia Vice-Governador Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca Marenilson Batista da Silva Secretário
Quiz Econometria I versão 1
Obs: muitos itens foram retirados da ANPEC. Quiz Econometria I versão 1 V ou F? QUESTÃO 1 É dada a seguinte função de produção para determinada indústria: ln(y i )=β 0 + β 1 ln( L i )+β 2 ln( K i )+u i,
Fontes de Crescimento da Produção Mundial de Cacau de 1961 a 2004.
Fontes de Crescimento da Produção Mundial de Cacau de 1961 a 2004. Rosalina Ramos Midlej Lindolfo Pereira dos Santos Filho Antonio Carlos de Araújo Introdução A produção agrícola aumenta em função de uma
Produção Integrada VIABILIDADE TECNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO MELÃO SOB SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA NO VALE DO SÃO FRANCISCO
Produção Integrada VIABILIDADE TECNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO MELÃO SOB SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA NO VALE DO SÃO FRANCISCO Joston Simão de Assis 1 ; Nivaldo Duarte Costa 2 ; José Maria Pinto 3 1
ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS: REVISÃO E APLICAÇÃO NA RELAÇÃO DE TROCA DO ARROZ E DO FEIJÃO
ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS: REVISÃO E APLICAÇÃO NA RELAÇÃO DE TROCA DO ARROZ E DO FEIJÃO Fabiane de Souza Bueno 1, Gislaine Cristina Batistela 2 1 Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio, Faculdade
Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012
Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério
EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL
EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Gessí Ceccon (1), Neriane de Souza Padilha (2), Islaine Caren Fonseca (3), Rodrigo César Sereia (4) & Antonio Luiz Neto Neto (5)
CRESCIMENTO DE VARIEDADES DE FEIJÃO CAUPI SUBMETIDAS À ADUBAÇÃO ORGÂNICA EM REGIÃO DO SEMIÁRIDO PARAIBANO
CRESCIMENTO DE VARIEDADES DE FEIJÃO CAUPI SUBMETIDAS À ADUBAÇÃO ORGÂNICA EM REGIÃO DO SEMIÁRIDO PARAIBANO Cássio Ricardo Gonçalves da Costa (1) ; Ailson de Lima Marques (2) ; Vânia da Silva Fraga (3) Universidade
UC: Economia da Empresa
UC: Economia da Empresa ª Sessão Curso: Licenciatura em Gestão de Marketing Docente: Nuno J. Farinha 1 Introdução 1. O problema da qualidade e da quantidade. Que recursos (bens e serviços) devem ser produzidos
XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008
XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008 OF. 9: Projetos em agricultura irrigada, sistemas de automações e adequações da água para a irrigação O CASO DOS COEFICIENTES DE CULTURA (Kc) HISTÓRICO 2001:
1O que é. A adubação verde é uma prática agrícola utilizada há
Milton Parron Padovan Rogério Ferreira da Silva Adubação Verde - Opções para Outono/Inverno, Primavera/Verão e Espécies Perenes 1O que é. A adubação verde é uma prática agrícola utilizada há milhares de
EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA
EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA Viabilizado Discente: Vitor Felipe Trinca Orientador: Fernando Braz Tangerino Hernandez Financiado INTRODUÇÃO OBJETIVOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA
CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA Antonio Carlos Centeno Cordeiro Eng. Agr. Dr. Pesquisador da Embrapa Roraima Em Roraima, o agronegócio
1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008
1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,
EAE Fundamentos de Microeconomia
EAE0110 - Fundamentos de Microeconomia Prof. Sergio Almeida Departamento de Economia Março 03, 2017 Plano para hoje 1 Parte 1: O problema do consumidor e a curva de demanda 2 Parte 2: s da demanda e aplicações
JOSÉ LINCOLN PINHEIRO ARAUJO 1 ; EDILSON PINHEIRO ARAUJO 2
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO E DA RENTABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA TÍPICO DE PRODUÇÃO DA ACEROLA EXPLORADA NA REGIÃO DO VALE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO JOSÉ LINCOLN PINHEIRO ARAUJO 1 ;
Gabarito da 1 a Lista de Exercícios de Econometria II
Gabarito da 1 a Lista de Exercícios de Econometria II Professor: Rogério Silva Mattos Monitor: Delano H. A. Cortez Questão 1 Considerando que o modelo verdadeiro inicialmente seja o seguinte: C = a + 2Y
Crédito e a produtividade agrícola no Brasil
Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Carlos Henrique Gomes de Britto - 6718317 Giovana Stein da Silva 8068442 Agricultura e Desenvolvimento no Brasil Professor
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA
FICHA DE DISCIPLINA Disciplina Métodos Quantitativos II Código PPGCC Carga Horária 60 Créditos 4 Tipo: Optativa OBJETIVOS Discutir com os alunos um conjunto de instrumentos estatísticos de pesquisa, necessários
Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014
CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério
ELASTICIDADE E SUAS APLICAÇÕES
ELASTICIDADE E SUAS APLICAÇÕES OBJETIVO GERAL Introduzir o conceito de elasticidade e suas aplicações como forma de entender melhor e específica os efeitos de mudanças nos preços sobre a oferta e a demanda.
AULA 26 Análise de Regressão Múltipla: Problemas Adicionais
1 AULA 26 Análise de Regressão Múltipla: Problemas Adicionais Ernesto F. L. Amaral 10 de novembro de 2011 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma
RENDIMENTO DE CULTIVARES DE FEIJÃO-CAUPI NAS CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DO MUNICIPIO DE BRAGANÇA, PARÁ
Área: Genética e Melhoramento RENDIMENTO DE CULTIVARES DE FEIJÃO-CAUPI NAS CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DO MUNICIPIO DE BRAGANÇA, PARÁ João Elias Lopes Rodrigues 1 ; Sonia Maria Botelho 2 ; Raimundo Nonato
Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. O conceito de utilidade marginal. Microeconomia - Prof. Marco A.
A lei da oferta e Parte 1: Oferta, e equilíbrio de mercado Parte 2: Elasticidades Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br BLOG: www.marcoarbex.wordpress.com Dois reais......e noventa centavos
Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade
Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MA TO GRO S SO DO SUL
PRODUTIVIDADE DE FEIJÃO COMUM EM FUNÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO, DOSES DE NITROGÊNIO E REVESTIMENTO COM POLÍMEROS João Paulo Freitas de Souza 1 ; Vinicius do Nascimento Lampert 2 ; Hamilton Kikuti
ESTIMATIVA DO MERCADO DE CARNE SUÍNA NO ESTADO DO CEARÁ: uma aplicação do Método dos Mínimos Quadrados Ordinários em Dois Estágios
ESTIMATIVA DO MERCADO DE CARNE SUÍNA NO ESTADO DO CEARÁ: uma aplicação do Método dos Mínimos Quadrados Ordinários em Dois Estágios Sérgio Henrique de Almeida Freitas Verônica Damasceno de Matos 2 RESUMO
A CULTURA DO FEIJÃO-CAUPI NO BRASIL
A CULTURA DO FEIJÃO-CAUPI NO BRASIL TERESINA PI 2016 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Departamento de Sanidade Vegetal - DSV Coordenação Geral
VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL
VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL Auri Fernando de Moraes 1, Alexandre Pereira Bonfá 1, Walter Quadros Ribeiro Júnior 2, Maria Lucrécia Gerosa Ramos 3, Júlio César Albrecht 2, Renato
Avaliação de Feijão-Caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) de Porte Ereto em Áreas Irrigadas do Vale do São Francisco
80 Avaliação de Feijão-Caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) de Porte Ereto em Áreas Avaliação de Feijão-Caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) de Porte Ereto em Áreas Irrigadas do Vale do São Francisco Evaluation
Elasticidade. Copyright 2004 South-Western
Elasticidade 5 Copyright 2004 South-Western Copyright 2004 South-Western/Thomson Learning Elasticidade Permite analisar oferta e demanda com precisão. Mede o quanto compradores e vendedores respondem a
BRS Ponta Negra Variedade de Sorgo Forrageiro
45 ISSN 679-062 Sete Lagoas, MG Setembro, 2007 BRS Ponta Negra Variedade de Sorgo Forrageiro Fredolino Giacomini dos Santos José Avelino Santos Rodrigues 2 Robert Eugene Schaffert 3 João Maria Pinheiro