Energia na Biomassa. Seminário de Economia Circular e Sustentabilidade na gestão dos RSU
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- Fernanda Beretta Neiva
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1 Energia na Biomassa Seminário de Economia Circular e Sustentabilidade na gestão dos RSU Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2016
2 Biocombustíveis a partir de resíduos 1 Introdução à biomassa 2 Etanol a partir de biomassa agrícola 3 Etanol a partir de RSU. Waste to biofuels 4 Projeto Waste to Biofuels Comlurb
3 Biomassa fonte de energia Biomassa como fonte de energia não poluente Biomassa residual: Resíduos agrícolas Resíduos florestais Resíduos da indústria agrícola e agro alimentaria Resíduos da indústria florestal Resíduos de animais Resíduos urbanos Cultivos energéticos: Plantios de crescimento rápido para produção de energia 3
4 Biomassa fonte de energia Vantagens da energia da biomassa Renovável Disponível Contribui à economia rural. Local Contribui à segurança energética Baixo impacto ambiental. Sustentável Flexível quanto as diferentes tecnologias para aproveitamento, matérias primas e na produção de diferentes recursos; energia térmica, eletricidade, biocombustíveis Capacidade de aproveitamento de resíduos Incentivos fiscais Possibilidade de regular a produção à demanda Otimiza a prevenção de incêndios 4
5 Biomassa fonte de energia Ciclo de vida da economia da biomassa Outros processos termoquímicos ou biológicos 5
6 Processos aproveitamento Aproveitamento da biomassa. Processos Processos termoquímicos: Combustão Gasificação Pirolises Processos bioquímicos: Fermentação alcoólica de açucares. 1G Hidrolises celulosa+ fermentação. 2G Digestão anaeróbica 6
7 Processos aproveitamento Combustão Processo termo-químico consistente na oxidação completa da matéria, produzindo CO 2, vapor de agua, cinza e energia. A energia pode ser aproveitada termicamente ou para produção de eletricidade. 7
8 Processos aproveitamento Gasificação Processo termoquímico em que a biomassa é transformada num gás de sínteses, com conteúdo de CO, H 2, CH 4, CO 2, N 2, vapor de agua, com médio ou baixo conteúdo energético e que pode ser aproveitado para produzir eletricidade 8
9 Processos aproveitamento Digestão anaeróbia Processo biológico por qual os microrganismos descompõem a matéria biodegradável em ausência de oxigênio, produzindo bogas 9
10 Processos aproveitamento Fermentação alcoólica Processo biológico por qual os microrganismos transformam,em ausência de oxigênio, os açucares produzindo álcool e CO 2 10
11 Combinando processos tecnologicos Bio-refineria Energy/Electricity Energy/Electricity 11
12 Biocombustíveis a partir de resíduos 1 Introdução à biomassa 2 Etanol a partir de biomassa agrícola 3 Etanol a partir de RSU. Waste to biofuels 4 Projeto Waste to Biofuels Comlurb
13 2G Biomassa agrícola. Aproveitamento da celulosa 13
14 Tecnologia 2G Celulosa. Polisacárido Enzimas Leveduras Biomass Pretreatment Saccharification Fermentation Distillation & Dehydration 2G Ethanol 2G Ethanol Process Sugars Capacidade de produzir açúcar derivado de biomassa, biocombustíveis de segunda geração, e bioprodutos combinando nossos processos desenvolvidos 14
15 O futuro Açúcar, a molécula do futuro PMMA 739 BGY Polyesters/Xylene/Styrene 27BGY Gasoline 349 BGY Jet 94 BGY Poly-Propylenes 32 BGY Diesel 484 BGY Chemicals Organic Acid Rubber, Lubricants & Additives 8 BGY Energy 3%-5% share of Power generation by %-20% share of Primary Energy by
16 2G Ethanol 1G Processos de produção de etanol Biomass Variedade de matérias primas Cereal Cane Pretreatment Pretreatment Sugar Fermentation Hydrolysis Yeast Sugar Fermentation Yeast Distillation Distillation Pretreatment Hydrolysis Sugar Fermentation Distillation Yeast 16
17 Processos de produção de etanol 1G bio-matérias primas: Alto risco associado ao plantio Alto custo de fornecimento Baixa contribuição do custo de produção Alta concorrência para a venda do etanol 2G bio-matérias primas: Menor risco que as matérias primas 1G. Fornecimento barato e quase garantido Relevante contribuição dos custos de produção do etanol 2G, especialmente custo de enzimas Baixa concorrência no mercado de etanol celulósico A tecnologia é barreira de entrada para o desenvolvimento da tecnologia 2G 17
18 Processo de hidrolises enzimática 18
19 A importância das leveduras % % % A xilose é o segundo açúcar mais abundante na biomassa lignocelulósica. A hidrólises e fermentação da xilose são fundamentais para a viabilidade da conversão dos materiais lignocelulósicos a biocombustíveis e outros bioprodutos. 19
20 Modificação genética das leveduras A cepa selvagem de Saccharomyces cerevisiae não pode utilizar xilose para a fermentação. Mediante recombinação genética das leveduras temos conseguido a fermentação da xilose. WT Modified strains 20
21 Conceito hibrido no Brasil 21
22 Feedstock Modelo 2G Hibrido Etanol de segunda Geração: Aproximação Modelo 2G híbrido Fase 1º Matéria prima: Fase 2º Bagaço e palha. Açúcar 1G MWe Açúcar 1G + 2G MWe + Flexibilidade Cana Açúcar Palha Bagaço Ethanol 1G&2G Sugar Syrup Eletricidade Productos mercado 22
23 Integração da linha 2G na usina atual Pirassununga
24 2G Hibrido Drivers Potencial de biomassa disponível nos plantios, a baixo custo Fornecimento de matéria prima garantido Menor investimento e menor custo que em projetos greenfield Possibilidade de aumentar a produção de etanol no Brasil sem mais plantios Grandes sinergias em integração de unidades 2G nas usinas 1G existentes Proposta Construção de biorefinaria que oferece a oportunidade de valorizar valor da palha e bagaço da cana, com possibilidade de ficar em açúcar como intermédio para outros bioprodutos de grande valor Produção de produtos sustentáveis Vendas adicionais. Açúcar, etanol 1G, Energia térmica/ elétrica, etanol 2G 24
25 Biocombustíveis a partir de resíduos 1 Introdução à biomassa 2 Etanol a partir de biomassa agrícola 3 Etanol a partir de RSU. Waste to biofuels 4 Projeto Waste to Biofuels Comlurb
26 2G Waste (W2B) 26
27 Solução integral no conceito de flexibilidade Waste to Biofuels W2B Triagem RSU Pre-tratamento Fração Orgânica Recicláveis Material Combustível (CDR) Fração de Resíduos Plásticos Resíduos nertes Hidrólise Fermentação - Destilação Etanoll Resíduos Fermentação Recuperação Energética Os eixos principais da tecnologia são o pretratamento e a produção de bioetanol a partir de FO de RSU 27
28 Waste to Biofuels W2B Tecnologia de produção de bioetanol 2G Hidrólise enzimática. Produção de açúcares livres, pela ação de enzimas específicas. A celulose é quebrada para formar os açúcares que posteriormente serão fermentados a etanol. Fermentação de açúcares (hexoses e pentoses) para produzir Etanol. Separação do etanol da corrente de saída dos fermentadores, que se realiza por meio de processo de destilação. Se obtém etanol a 99,5%. A fração da biomassa não fermentada (Resíduo composto principalmente por lignina), com potencial energético, é aproveitada para a produção de vapor e energia elétrica, por meio da sua combustão. Processo típico de bioetanol baseado em enzimas Como produzimos etanol No RSU existe uma quantidade importante de celulose, hemicelulose e amido. Estas matérias continuam presentes e concentradas na fibra orgânica procedente da higienização. 28
29 Waste to Biofuels W2B Benefícios modelo W2B Aspectos sociais Emprego durante operação : 165 diretos e 140 indiretos Emprego durante a construção (2.5 anos):100 diretos e 600 indiretos Contribui ao crescimento da economia da região Contribui ao equilíbrio económico do pais, pois reduz as importações de gasolina Sustentabilidade Reduz as necessidades de aterro em mais de 80% Mínimas emissões de partículas e cheiros. Baixa pegada de carbono Evita emissão de GEEs Elevado aproveitamento dos resíduos Baixa ocupação do território Processo industrial de elevado desenvolvimento tecnológico 29
30 Waste to Biofuels W2B Benefícios modelo W2B Produção de biocombustíveis Produção de etanol em regiões onde não tinha etanol local Possibilidade de redução das importações de gasolina Redução do custo do combustível para os usuários Possibilidade de produzir eletricidade com o vapor excedente Menor emissão de GEE vs uso de gasolina. Redução > 75% Descentralização da produção de álcool no Brasil Contribui a segurança energética do Brasil Melhor tecnologia disponível Garantía de performance Tecnologia comprovada Menor CAPEX y OPEX que outras tecnologias verdes em desenvolvimento Baixa emissão GEE Aumenta até 10 vezes a vida útil dos aterros Produção estável de recursos com diferentes matérias primas secundarias Alta conversão a etanol 30
31 Biocombustíveis a partir de resíduos 1 Introdução à biomassa 2 Etanol a partir de biomassa agrícola 3 Etanol a partir de RSU. Waste to biofuels 4 Projeto Waste to Biofuels Comlurb
32 W2B characterization Rio de Janeiro project Innovative technology solutions for sustainability
33 New Project Characterizations Rio de Janeiro (Brazil) MSW sample planning Transfer Stations in de Janeiro Rio ASTM D5231 Planning according to social-economical stratum Sampling in Waste Transfer Station Sorting according to Abengoa classification Type Ton / day % waste Samples MSW Generator centers (95% conf. & 6 % error) Sample calculation Tool Biowaste MSW & GC Biowaste Discard Sampling Sorting Homogeneization Characterization Tromel 33
34 New Project Characterizations Rio de Janeiro (Brazil) Laboratory Analysis Standard analysis according NREL standards Moisture Ash Acid hydrolysis Lignin Sugars HPLC Milling HPAEC Validation & Quality control for hydrolysis and sugar analysis method Conclusion Results according to standard NIST Compositional Analysis performed successfully 34
35 New Project Characterizations Rio de Janeiro (Brazil) MSW characterization planning ETR Caju Jacarepa gua Districts Generation (ton/moth) Social-economic level Copacabana 5996 High Tijuca 6692 High Ilha do Governador 8687 Medium Penha 3189 Low Barra da Tijuca 5514 High Taquara 4129 Medium Marehal Hermes Irajá 3383 Medium Pavuna 3419 Low Realengo 6850 Low Santa Cruz Bangú 9169 Low Campo Grande Low Santa Cruz 8272 Low 35
36 New Project Characterizations Rio de Janeiro (Brazil) Comlurb procedure (own studies) MSW (domiciliary) Abengoa procedure (performed by Comlurb) MSW (domiciliary) About 20% waste ASTM D5231 MSW (public) Transfer Station 36
37 New Project Characterizations Rio de Janeiro (Brazil) MSW characterization wet & dry basis Gravimetry w.b. Seville Rio de Janeiro Conclusions Characterization data for Rio de Janeiro are similar to Seville. Only, difference significative for various fraction due to public waste from Rio de Janeiro. Contents in wet basis are similar to dry basis, except Organic Material content. There is a decreasing about 20 % by high moisture content. Organic content tendency change lightly between both basis. Data deviation is lower for dry basis than wet basis due to correction of moisture Gravimetry d.b. Seville Rio de Janeiro 37
38 New Project Characterizations Rio de Janeiro (Brazil) Generator Center characterization Gravimetry w.b. GC project 2015 GC Comlurb 2014 Conclusions Similar results than bibliography (relatorio Comlurb characterizations) Gravimetry d.b. GC project 2015 MSW project 2015 Conclusions Organic material content for Generator Center is about 35 % higher than MSW, however generation is so lower (3 % vs 95 % of waste from Rio de Janeiro) Recyclable content is lightly higher in MSW, mainly in plastics 38
39 New Project Characterizations Rio de Janeiro (Brazil) Biowaste characterization Gravimetry w.b. Caju Plant MSW RJ 2015 Biowaste RJ Initial tromel 3. Magnetic & Hammermill 2. Sorting 4. Final tromel (80 mm) 39
40 New Project Characterizations Rio de Janeiro (Brazil) MSW Recyclable Conclusions Similar content in usually recyclable plastic fractions. Rubbish bags are so much frequently in MSW from Rio de Janeiro (RJ) According to recyclable-valorizable potential of film fraction, incomes could be higher in RJ Paper & Cardboard total content is similar for both. By fractions, newspaper and other paper content is about double for RJ waste, but P & C container is middle. Non ferric metal content is lightly upper for RJ than Seville 40
41 New Project Characterizations Rio de Janeiro (Brazil) Conclusions Waste characterization & composition MSW characterization planning have been performed according to standard ASTM D 5231 MSW characterization and composition from Rio de Janeiro is quite similar to Seville, including the reciclable content Generator center waste has an important potencial in fermentable fracctions, about 35 % d.b. more organic material than domiciliary MSW, although generation is only 3 % total MSW from Rio de Janeiro MSW and Generator Center characterization data have been compared with previous report of Comlurb. Results show that sampling was representative and data are statistically comparable. 41
42 Innovative technology solutions for sustainability Muito obrigado!!!!
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