APLICABILIDADE DO ENSINO COLETIVO DE MÚSICA DENTRO DO CURSO TÉCNICO DE INSTRUMENTO MUSICAL DO IFG

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1 APLICABILIDADE DO ENSINO COLETIVO DE MÚSICA DENTRO DO CURSO TÉCNICO DE INSTRUMENTO MUSICAL DO IFG Marcelo Eterno Alves IFG Goiânia PIBIC/CNPq Resumo: A presente pesquisa foi realizada no Curso Técnico em Instrumento Musical do Instituto Federal de Goiás Campus Goiânia e teve como objetivo descrever, conhecer e investigar o processo de ensino e aprendizagem coletiva de música no instituto em questão. Este estudo foi apoiado nos seguintes autores: Barbosa, Joel (1996; 2004) Cruvinel, Flávia (2005), e Montandon, Maria Isabel (2004) dentre outros. Esta pesquisa buscou identificar pontos positivos e negativos no contexto da aplicação do ensino coletivo para instrumentos musicais dentro do referido curso técnico. Para isso, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, questionários com perguntas abertas e observação in loco das aulas e do processo de aprendizagem dos alunos, especificamente os do primeiro ano. Uma vez coletado os dados, houve um cruzamento destes comparando com o referencial teórico, em unidades temáticas. Durante as etapa buscou-se identificar pontos semelhantes e distintos entre as metodologias das aulas pesquisadas, como também, observar até que ponto as aulas dos variados instrumentos podem ser consideradas estudo de forma coletiva e em que ponto pode ser descrito e informado os aspectos resultantes do ensino aprendizado. Assim, este estudo busca contribuir para o aperfeiçoamento da prática pedagógica no IFG, bem como a criação de bibliografia sobre o ensino coletivo no contexto prática de banda e instrumentos, ampliando as discussões, abrindo novos questionamentos e soluções para a área da educação musical. Palavra Chave: Processo de Ensino e Aprendizagem, Banda de Música, Curso Técnico em Música, Ensino Coletivo. Introdução Apesar dos esforços e da considerável melhoria na lei que implanta o ensino de música nas escolas do Brasil, esse ensino ainda enfrenta desafios seja pela falta de professores qualificados ou pela falta de equipamentos e espaços físicos apropriados. O ensino a partir da banda de música há algumas décadas é bem difundido, seja nas escolas onde existem bandas ou em instituições variadas. A banda vem se tornando um dos principais meios de ensino musical e passou na segunda metade do século XX a ser utilizado como estratégia de ensino em grupo, ganhando mais espaços nas escolas de ensino regular, bem como escolas especializadas de música e igrejas, tornando-se hoje uma característica da Educação Musical de ensino que envolve o aprendizado coletivo. A autora Flávia Maria Cruvinel (2005) discorre sobre o aprendizado de forma coletiva em seus estudos e aponta que a musicalização/iniciação instrumental através do ensino coletivo, pode dar acesso a um maior número de pessoas à educação musical. Através deste pensamento, a autora chega à conclusão de que o ensino coletivo é uma importante ferramenta para o processo de democratização do ensino musical (CRUVINEL, 2005, p.19). Para Montandon (2004) não é diferente; segundo esta educadora o ensino de instrumento em grupo pode ter várias funções, igualmente válidas formação de instrumentistas, musicalização do indivíduo e democratização do ensino de música (MONTANDON, 2004). Embora ainda haja algumas resistências a essa filosofia de ensino, principalmente por parte de professores que defendem exclusivamente o 6º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG. 1

2 modelo de ensino individualizado do instrumento, é cada vez maior o número de pessoas interessadas em trabalhar dessa maneira. Desta forma o ensino coletivo de instrumento tem tido cada vez mais aceitação por professores e instituições de ensino no Brasil. Hoje não é mais apenas uma atividade musical prática é também, campo de ação, de pesquisa e reflexão. No Brasil, as escolas de música, bandas e orquestras locadas em projetos sociais, ONG s e instituições religiosas, além de grupos de músicos amadores, são ambientes propícios para o processo de ensino e aprendizagem musical. Exemplo disso é o Instituto Federal de Goiás (Campus Goiânia) que busca desenvolver um processo de ensino e aprendizagem de instrumentos musicais utilizando material pedagógico adquirido com foco no estudo coletivo de instrumentos. Dois métodos são utilizados pela equipe de professores do IFG: 1) Yamaha Band Method; Method/Instruction (SANDY, Feldstein and JOHN, O'reilly) e 2) Accent on Achievenment, (JOHN, O Reilly and MARK Williams). Esses métodos são especificamente para estudo coletivo de banda, porém, no Curso Técnico do IFG estão sendo utilizados para as aulas dos grupos de instrumentos e posteriormente são usados em grupos onde todos os instrumentos se formam na banda sinfônica do curso (Banda Nilo Peçanha - IFG). O processo dessa pesquisa implicou em pesquisar as aulas de metais (trompetes, trombones, trompas e tubas), as de madeiras (clarinetas, saxofones, flautas, oboés e fagotes), e as de percussão (caixa, bombo, prato, tímpano, etc.) detalhadamente, pois, essas são as aulas que acontecem no formato coletivo e muitas vezes utilizamse também do formato de master-class, de forma não-intencional, no qual é comum a prática de atendimento individual pelo professor principalmente com os alunos a partir do segundo ano do curso. Sendo assim, entender a aplicação das aulas em questão em patamares diferentes, ou seja, a forma de educação nas aulas de instrumentos a partir do segundo ano do Curso Técnico se constitui como não-formal e nas aulas de instrumento do primeiro ano como formal. Isso justifica o fato das aulas coletivas do primeiro ano serem mais sistematizadas do que as aulas do segundo ano, pois a educação formal segundo Libâneo (2004) é aquela estruturada, organizada, planejada intencional e sistematicamente. Já a educação não-formal são aquelas atividades com caráter de intencionalidade, porém com baixo grau de estruturação e sistematização, implicando certamente relações pedagógicas, mas não formalizadas (LIBÂNEO, 2004, p. 89). É muito característico nas aulas individuais de instrumento um planejamento relacionado à própria experiência do professor instrumentista e performático, ou seja, o professor com seus anos de vivência ouve o aluno tocando e já aponta os caminhos, métodos e estudos que o aluno deve seguir a cada aula. Já em um estudo coletivo o grupo é priorizado, um método deve ser seguido por todos e estudos outros devem ser planejados pelo professor de forma formal e sistemática para que a aula tenha êxito. Para o desenvolvimento desse processo de ensino e aprendizagem no referido instituto, verificou-se que ensino coletivo de instrumentos musicais é uma ferramenta pedagógica mais adequada, pois este modelo de ensino promove a interação do grupo, motiva e como afirma o professor Joel Barbosa (1996): "O ensino coletivo gera um certo entusiasmo no aluno por fazê-lo sentir-se parte de um grupo, facilita o aprendizado dos alunos menos talentosos, causa uma competição saudável entre os alunos em busca de sua posição musical no grupo, desenvolve as habilidades de se 6º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG. 2

3 tocar em conjunto desde o início do aprendizado, e proporciona um contato exemplar com as diferentes texturas e formas musicais" (BARBOSA, 1996, p. 40). As metodologias de ensino em grupo nas últimas décadas vêm ganhando mais espaço nas bandas, orquestras e nas escolas especializadas de música, tornando cada vez maior o número de iniciativas desta espécie e de pessoas interessadas em trabalhar dessa maneira. Como decorrência desse fato, houve um aumento na produção de dissertações e teses sobre o tema nas universidades brasileiras. Entender como se processa o ensino/aprendizado coletivo de instrumentos musicais em um ambiente como o Curso Técnico do IFG nos últimos anos tem sido um desafio de para os professores de instrumentos de sopro. Principalmente por que esse curso desenvolve estudos com alunos na faixa de idade referente ao ensino médio. Esse estudo gerou outra compreensão de realidade com foco no ensino de banda na cidade de Goiânia. Foi possível durante essa pesquisa no levantamento bibliográfico entender o ensino aprendizado de música de forma coletiva na cidade de Goiânia, que hoje conta com um grande número de bandas nas escolas públicas, e constatou-se que essas utilizam de forma empírica alguma metodologia, entretanto sem uma sistematização na aplicação da mesma. Verifica-se nessas bandas a não existência métodos de cunho acadêmico, sobre tudo os de ensino coletivo de instrumentos musicais no contexto "formal" e menos ainda no contexto "não-formal". Talvez pela falta de acesso por parte das bandas a um material didático adequado ou pela falta de conhecimento dos professores. Porém, mesmo com a pouca produção de trabalhos nessa área podem ser citados alguns estudos considerados relevantes como os de: (SOUZA, 2004), (RIBEIRO, 2006) e (ANJOS; RIBEIRO, 2006). Sendo assim, com o intuito de contribuir à exígua literatura sobre o ensino coletivo em contexto formal buscou examinar o processo de ensino e aprendizagem coletiva de música no IFG. Considerando que esta Instituição tem contribuído ao longo dos anos para a formação musical de dezenas de pessoas, focou-se assim em realizar a pesquisa no ambiente do Curso Técnico. Propondo para este estudo, tomar como ponto de partida o seguinte questionamento: como se processa o ensino coletivo no IFG? Este estudo teve assim como principal objetivo investigar, descrever e conhecer mais profundamente o processo de ensino e aprendizagem existente no Curso Técnico do IFG. O que levou a novos questionamentos como: a partir dessa pesquisa é possível a criação de um método de ensino coletivo para bandas marciais em Goiás? É importante o IFG liderar essa pesquisa? O curso técnico e a licenciatura podem contribuir e interferir de forma positiva na metodologia adotada nas bandas do Estado de Goiás? Por tanto esse questionamentos foram respondidos durante o estudo que traz contribuições importantes para o estudo da música de banda. Objetivos 1- Aumentar a produção teórica e metodológica de material didático referente ao ensino coletivo nos instrumentos de musicais; 6º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG. 3

4 2- Sistematização de uma metodologia de ensino coletiva específica para ser utilizada no Curso Técnico em Instrumento Musical; 3- Divulgar o material produzido, tornando-o acessível aos professores de música e professore de bandas; 4- Facilitar o aprendizado dos alunos através do ensino coletivo no Curso Técnico em Instrumento musical; 5- Conhecer diferentes filosofias de ensino e diferentes práticas educativas no âmbito do Ensino da Música Coletiva; 6- Conhecer conceitos e instrumentos pedagógicos da educação musical, desenvolvidos ao longo do século XX e XXI, analisando-os à luz das principais problemáticas educativas, didáticas e aplicando-os em atividades musicais direcionadas para o Ensino básico de instrumentos musicais; 7- Identificar respostas diversificadas para diferentes problemas de ensinoaprendizagem no âmbito de uma visão pluralista da Pedagogia Musical coletiva; 8- Encontrar respostas para a uma melhor atuação dos profissionais de música do IFG com base numa reflexão sobre o seu próprio percurso de ensinoaprendizagem; 9- Desenvolver uma proposta metodológica que traga uma unidade no ensino da musica especificamente nos instrumentos musicais de sopros, metais e percussão dentro do IFG. Metodologia Alguns trabalhos relacionados com o tema ensino coletivo de instrumentos musicais são considerados referência para responder a questão e são necessários na utilização destes estudos no Brasil. Os quais são: Ensino Coletivo de Cordas Como Meio de Transformação Social (CRUVINEL, 2005); Ensino Coletivo e/ou Individual na Banda de Música (BARBOSA 1996; 2004) e Ensino em Grupo: Mapeando as Questões da Área (Montandon, 2004). Esta pesquisa, de acordo com a abordagem do seu objeto de estudo, incidiu-se em uma pesquisa qualitativa de natureza descritiva. E segundo Gil (2008), As pesquisas deste tipo têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis (GIL, 2008, p. 28). Assim o desenvolvimento deste estudo se deu basicamente por meio de revisão de literatura e o delineamento do estudo de campo por meio de observações da didática aplicada nas mais variadas aulas de instrumentos musicais e de seus participantes. Aulas estas que foram acompanhadas de anotações em diário de campo, entrevistas semi-estruturadas e questionário com perguntas abertas. Também foram utilizadas filmagens e fotografias para captar informações a respeito do grupo pesquisado. Portanto, com o intuito de atingir os objetivos propostos para este trabalho e verificar o estudo de caso como um processo específico para o desenvolvimento de uma investigação qualitativa (GONÇALVES, SÁ, CALDEIRA, 2004), esta pesquisa buscou aplica-se 6º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG. 4

5 dentro da metodologia de estudo (de caso). E de acordo com Gil (2008), o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de outros objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado (Gil, 2008, p. 58). A utilização dessa metodologia neste projeto busca-se dessa forma proporcionar o conhecimento em profundidade dos como e dos porquês que caracterizam o objeto de caso. Neste enfoque o trabalho trata-se do processo de ensino e aprendizagem coletivo de instrumento em contexto Formal do Curso Técnico em Instrumento Musical do IFG. Resultados e discussão Durante o segundo semestre de 2011 e primeiro semestre de 2012, a pesquisa se deu através de análise das aulas de primeiro ano do Curso Técnico em Instrumento Musicais do IFG. Sendo observada a eficácia dos métodos utilizados nessas aulas bem como exercícios outros propostos pelos professores de instrumentos que atuam nessas aulas. Para as aulas de metais (trompete-trombone e trompa) no início (primeiro bimestre) não é possível a utilização dos métodos, uma vez que os alunos estão em fase de conhecimento do instrumento, conhecimento da técnica de respiração, postura e principalmente conhecendo a forma de emitir o som. Para os instrumentos de palhetas é possível após três aulas iniciar os métodos utilizado na pesquisa. Já a percussão pode ou não ser iniciada nos métodos nas primeiras aulas, porém o professor opta por trabalhar no primeiro bimestre o conhecimento e fundamentos básicos do instrumento (postura, técnica de baqueta, aquecimento na caixa, compreensão do pulso etc.). Essa opção é fundamentada porque os alunos estão nesse bimestre conhecendo as aulas de teoria a iniciação da leitura musical através da compreensão da figuras musicais, compassos, unidades de tempo e outros aspectos teóricos. É a partir do segundo bimestre, quando esse aluno teve um breve conhecimento dessa teoria básica, que o professor inicia o estudo dos métodos. Em análise dos métodos, compreendemos a proposta desses, pois os mesmos trabalham de forma clara e gradativa de nível os aspectos teóricos musicais na própria aula de instrumento, ou seja, o aluno aprende a cada aula um novo aspecto teórico e pratica no próprio instrumento esses. A leitura musical é um dos focos principais e tem como direção as mais variadas canções folclóricas universais a cada lição aprendida, reforçando a partir de então os aspectos teóricos aprendidos nas aulas. A análise dos métodos utilizados no primeiro ano do curso apontou a seguintes estruturas: nas cinco primeiras páginas os estudos são com figuras (semibreve, mínima e semínima e suas respectivas pausas), em uma extensão (Sib 2 ao Fá3) dentro da tonalidade de Sib maior, em uníssono e com quatro duetos todos em graus conjuntos. Esses estudos são curtos e gradativos, pois a cada pagina o aluno aprende de dois a três novos códigos, como: ritornelo; marcação de respiração; compasso novas notas; ligadura de som. A sexta página é apresentada uma peça dentro da estrutura teórica, rítmica e de extensão que o aluno trabalhou nas páginas anteriores. Assim, o aluno que realizou de forma eficaz as lições dessas primeiras páginas consegue tocar a primeira peça do método. 6º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG. 5

6 Seguindo a analise - após a primeira peça, as cinco páginas seguintes os alunos aprendem novas fórmulas e códigos musicais como; tocar colcheias na mesma nota e notas diferentes mas sempre em graus conjuntos; tempo de andamento; casa de primeira e segunda vez; nota pontuada; marcação de dinâmica; sustenidos e bemol; aprende e desenvolve novas notas ampliando assim mais um pouco a extensão sonora (Sib2 ao Lá3). Novamente na sexta página, após esses estudos, uma nova peça é apresentada de forma que essa música é tocada com os ritmos, códigos e notas aprendidas pelos alunos até aqui então. A seguir as próximas cinco novas páginas os alunos estudam agora outros códigos e ritmos tais como: novas notas; acentuação; armadura de clave; função do bequadro; novo compasso; contagem de compassos em pausa; três novas notas etc. Desenvolve duetos e algumas pequenas canções folclóricas ou temas de peça de compositores clássicos. Assim a sexta página após essa sequência é finalizada com mais uma peça dentro de uma estrutura mais elaborada que as outras e dentro de uma extensão maior de possibilidade de altura e sonoridade. Continuando o método faz a mesma trajetória: cinco novas páginas com códigos e ritmos novos como: Staccato curto; ritmo de semínima pontuada seguida de uma colcheia; sinal de da capo; Do S ao fim; fermata; sincopas simples etc. Todos esses códigos são usados através de exemplos usando como recurso, pequenas peças do folclore de países variados, trechos de temas de obras clássicas como, por exemplo, o tema da nona sinfonia de Beethoven, etc. Novamente essa etapa é finalizada com uma peça mais elaborada e que utiliza todos os códigos apreendido pelos alunos até esse momento do método. Finalizado o método apresenta mais quatro páginas e novos códigos e ritmos são apreendidos a cada página. A quinta página nessa sequência é apresentada uma peça que pode ser tocada com acompanhamento de piano. A sexta página é finalizada com uma obra e arranjo mais elaborado para o método. Tendo ainda no final do método uma pagina com quatro escalas maiores das tonalidades que foram estudas nas canções e temas de peças de compositores eruditos conhecidos (Sib maior, Sol maior, Fá maior e Láb maior). Duas páginas de leituras rítmicas são apresentadas para reforçar a leitura dos ritmos usados no método, ainda duas páginas com leituras usando figuras e ritmos simples, porém com ênfase em pausas. Duas páginas com exercícios mais técnicos direcionados a cada instrumento, uma página com quatro corais escritos com uma harmonia simples a três vozes e utilizado das tonalidades e escalas aprendidas pelos alunos durante o método. Uma página com um glossário e a última página a foto do instrumento e sua respectiva escala completa. Por tanto se chega à conclusão que os métodos de ensino coletivos aqui estudados têm as mesmas estruturas, são a cada passo gradual partindo do mais simples possível e a cada cinco paginas fechando um ciclo de compreensão e nível. O que torna o estudo do instrumento metodologicamente eficaz quando estudando em grupo. Alguns aspectos foram observados nas aulas de forma coletiva como: maior estímulo na aprendizagem e melhor rendimento, melhor sonoridade do indivíduo no grupo, melhor compreensão da afinação e articulação, melhor interação social dos 6º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG. 6

7 alunos. A professora Flávia Cruvinel já afirmava esses pontos em seu estudo e discorre ela que (...) O aluno percebe que suas dificuldades não são exclusivas, sendo natural compartilhar experiências com os colegas. Na situação de grupo, não raro o aluno aprende com facilidade ajudar o outro que está com dificuldade. Outro ponto de motivação é o sentimento de prazer e valorização que o aluno sente participando de uma Orquestra, Banda ou Coral, logo no início dos estudos (CRUVINEL, 2005, p74.). A aplicabilidade dos métodos utilizados no curso técnico de música do IFG mostrouse eficiente uma vez que os alunos dos mais variados instrumentos andam num mesmo ritmo e podem inclusive estudar um instrumento de naipe com outro em horários fora da aula, o que foi detectado durante as investigações. Alcançar e apreender uma nova música no método foi sendo objetivo de cada grupo de aluno, a interação dos alunos de instrumentos de naipes diferente com outros foi observada e resultando positivamente no estudo, gerando assim a possibilidade de uma segunda aula no segundo semestre de cada ano. Essa aula com todos os naipes que compõe a banda musical (naipe das palhetas, dos metais e percussão) é trabalhada na forma de ensaio das peças do método. O resultado dessas analise apontou que o método foi criado para uma estrutura ampla de instrumentos que compões uma banda musical com naipes de palhetas, metais e percussão e que forma a banda. Porém foi possível observar que as aulas de naipes, como as dos metais, em alguns momentos e principalmente quando é estudada a peça que finaliza cada etapa de nível do método fica comprometida, pois a orquestração e elaboração da composição dever ser tocada com todos os naipes. Essa constatação apontou para os professores de trompete, trompa e trombone do IFG a possível criação de um método para uma banda de formação marcial (metais e percussão) seguindo as orientações e padrões dos métodos aqui estudados. O desenvolvimento dessa pesquisa fez-se necessário no momento para a manutenção e bom desempenho das atividades musicais realizadas pelo Curso Técnico de Instrumento Musical do IFG e pelas Disciplinas de Instrumentos e Grupos Musicais como a Banda e o Coral. Assim sendo, este projeto foi de relevante importância para os pesquisadores, principalmente para os professores de música dos instrumentos de sopro e percussão, pois o mesmo buscou resposta e soluções para afirmar uma unidade nas aulas práticas de instrumentos musicais onde os professores dos mais variados instrumentos possam trabalhar com a mesma metodologia, possibilitando um melhor entendimento de como acontece de fato o ensino coletivo. O desenvolvimento desse projeto também contribuiu para uma reflexão a respeito das práticas pedagógicas para posteriores correções de falhas no seu processo de ensino. Esse estudo científico deu ainda uma abertura no universo investigativo relacionado à metodologia de ensino musical coletivo, o que acendeu caminhos de continuidade dessa pesquisa posteriormente em outro nível. Assim o grupo de professores que atuam com o naipe de metais aponta um próximo passo na criação de um método que possa atender as bandas Marciais da rede Estadual de Educação do Estado de Goiás, uma vez que nem toda cidade tem professores de todos os instrumentos de sopros e carecem de material didático com foco no ensino coletivo. Essas bandas 6º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG. 7

8 têm uma formação instrumental reduzida com apenas dois naipes (metais e percussão) Os professores do IFG buscam com isso pensar e sistematizar através de suas experiências e práticas realizadas no curso técnico do IFG a elaboração de uma proposta que possa atender as bandas marciais do Estado de Goiás, já que os métodos aqui estudados não atendem essa realidade. Outra situação, é o custo financeiro muito alto com a de contratação de professores de todos os instrumentos, e pior ainda, não é possível essa contratação uma vez que o estado nem tem professores suficiente para todas as bandas. Portanto, a pesquisa ora apresentada abriu caminhos de informações específicas da área de atuação musical do ensino coletivo. Desta forma, espera-se que essa investigação relacionada ao ensino coletivo tenha respondido os questionamentos, ou parte deles, dos quais a equipe de professores teve referentes à metodologia de ensino, unidade metodológica e abordagem didática dos instrumentos musicais. Por hora, espera-se que este estudo possa abrir caminhos para novas discussões sobre um tema tão polêmico e também despertar em outros pesquisadores novos anseios sobre esses estudos que são de extrema importância para quem deseja ter uma boa compreensão das metodologias aplicadas ao ensino musical. Por fim, a pesquisa exposta nesse projeto almeja que esse estudo leve a criação de um artigo científico a fim de divulgar os resultados encontrados e as soluções para os questionamentos referentes ao tema proposto. Referências BARBOSA, Joel. Considerando a viabilidade de inserir música instrumental no ensino de primeiro grau, Revista da ABEM, Salvador, n. 3, p.39-49, Da Capo Método para o ensino coletivo e/ou individual de instrumentos de sopro e percussão. Jundiaí: Editora Keyboard, CALDEIRA, Maria; GONÇALVES, Edite; SÁ, Lurdes. Estudo de Caso, 2004/2005. CRUVINEL, Flávia Maria. Educação musical e transformação social uma experiência com o ensino coletivo de cordas. Goiânia: Instituto Centro-Brasileiro de cultura, FUCKS, Rosa (1991). Pratica Musical da Escola Normal: Uma História não Escrita. Cadernos de Estudos: Educação Musical, Nos. 2/3, Fevereiro-Agosto, GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. São Paulo, Ed. Atlas, JOHN, O Reilly and MARK Williams. Accent on Achievement. Published by Alfred Music Publishing 6º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG. 8

9 LIBÂNEO, J. Pedagogia e pedagogos, para quê?. 7. São Paulo: Ed. Cortez, MONTANDON, Maria Isabel. Ensino Coletivo, Ensino em Grupo: mapeando as questões da área. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO COLETIVO DE INSTRUMENTO MUSICAL, 1, 2004, Goiânia. Anais do I ENECIM. Goiânia:, 2004, p SANDY, Feldstein and JOHN, O'reilly. Yamaha Band Method; Method/Instruction. Published by Alfred Music Publishing SOUZA, Jusamara. Educação Musical e Práticas Sociais. In: Revista da Abem, n.10. Porto Alegre, março 2004, p º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG. 9

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