Geovane dos Santos da Rocha 1 Miriam Izolina Padoin Dalla Rosa 2

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1 5. DROGAS: O OBJETO a NO CAPITALISMO? Geovane dos Santos da Rocha 1 Miriam Izolina Padoin Dalla Rosa 2 É notória a existência de diversos sujeitos que, apesar de seus esforços, não conseguem se separar das substâncias tóxicas ou, em outras palavras, do uso constante do prazer proveniente da intoxicação. De acordo com dados apresentados por Araújo (2007), 200 milhões de pessoas no mundo já utilizaram, em alguma ocasião, uma classe de droga. Diante disso, pode-se afirmar que nossa sociedade capitalista atual é marcada pelo fenômeno do uso de substâncias psicoativas, dentre elas, as drogas. Entretanto, estas substâncias sempre existiram, sendo utilizadas por diferentes povos no decorrer da história, mas somente na contemporaneidade as drogas atingem um patamar de problema de saúde e de segurança, diferentemente dos diversos contextos históricos anteriores. Este patamar problemático proveniente do consumo de drogas foi alcançado graças aos crescentes números de usuários destas substâncias. Mas porque estes usuários viriam a consumir tais toxinas tão divulgadas pelas mídias sociais como prejudiciais a saúde? No momento, a resposta mais plausível para esta pergunta é que os indivíduos citados agem desta forma para a obtenção de gozo, ou seja, a sua meta é a satisfação. Desta forma, o consumo de drogas seria uma forma de o sujeito responder ao seu mal-estar por viver em civilização, sendo esta a vicissitude encontrada pelo sujeito para a satisfação de sua pulsão. A sociedade capitalista contemporânea utiliza desta medida paliativa para a sua lógica de mercado que produz e vende substâncias psicoativas, por meios muitas vezes ilegais, com a intenção de obtenção de lucros aos responsáveis por este comércio. Esta lógica de mercado citada será discutida posteriormente pelo viés do discurso do capitalista de Lacan, já que, embora ilegal, se enquadra na racionalidade do sistema capitalista de obtenção de lucros. Congruente com o assinalado até aqui, pretende-se analisar neste trabalho o consumo de drogas como parte integrante da lógica capitalista de mercado, seguindo referenciais teóricos da psicanálise. Para tanto, será abordada a maneira como a intoxicação incide psiquicamente sobre o sujeito do inconsciente e o modo como a droga pode satisfazê-lo. No que se refere à busca de satisfação, o aparelho psíquico do sujeito dividido é regulado pelo princípio do prazer, onde se busca produzir prazeres e evitar desprazeres. Sobre isso, as sensações de prazer e de desprazer estão 1 Acadêmico do 6º período do curso de Psicologia, Escola de Saúde e Biociências da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), residente em Toledo PR (geovanesdarocha@outlook.com ). 2 Psicanalista. Graduada em Psicologia. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Especialista em Psicanálise Clínica e Cultura. Mestre em Educação. Mestre em Filosofia pela UNIOESTE/Toledo/PR. Docente e Orientadora de Estágio no Curso de Psicologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUCPR/Toledo PR. miriam.rosa@pucpr.br. ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 1

2 relacionadas com a maneira com que o aparelho psíquico lida com os estímulos pulsionais. As sensações de desprazer estão relacionadas com o aumento destes estímulos, enquanto as de prazer se devem a sua redução. Os estímulos descritos são aqueles que têm como fonte o corpo e que alcançam a mente como um representante psíquico, sendo então chamados de pulsão. A meta de uma pulsão é sempre a satisfação que para ser atingida utiliza-se de um objeto (FREUD, 1915). O objeto da pulsão é o meio que esta utiliza para atingir a satisfação parcial, podendo ser tanto uma parte do próprio corpo do sujeito ou algo exterior. Esta satisfação da pulsão poderá ser somente parcial, já que o objeto que supostamente traria a satisfação pulsional completa esta perdido. Assim, as pulsões são investidas em diversos objetos que trazem satisfação momentânea e nunca ininterrupta, pois o objeto de pleno gozo não existe mais (QUINET, 2012). As substâncias psicoativas, com foco nos toxicomaníacos 3, podem ser classificadas como objetos com os quais as pulsões podem se enlaçar para atingir satisfação, assim, é uma forma de reduzir os estímulos presentes no aparelho psíquico e ocasionar sensações de prazer. Relacionado ao gozo, o objeto a, termo de Lacan, é o objeto causa de desejo, o objeto perdido de cada indivíduo. Os sujeitos procuram constantemente este objeto que, um dia, proporcionou uma suposta satisfação sem igual, uma plena satisfação da pulsão. O sujeito, desse modo, passa a vida a buscar este objeto a, mas o reencontra apenas em seus substitutos, temporários e fugazes. Portanto, ele não está de volta, é somente uma sombra do que foi perdido sem jamais ter existido (QUINET, 2012). As drogas podem, nesta analogia, equivaler à categoria de objeto a, proporcionando uma satisfação temporária, mas não permanente, pois não é o objeto perdido que o sujeito busca tanto reencontrar. Assim, a intoxicação se torna um dos objetos fugazes de gozo encontrados pelos sujeitos na sociedade contemporânea. O desenvolvimento das civilizações impôs ao homem barreiras para a sua sexualidade e agressividade, fazendo com que os sujeitos se lancem na busca de medidas paliativas para suportar estes sacrifícios impostos e para produzir sensações prazerosas. As medidas paliativas citadas são, a saber, as satisfações substitutivas, os derivativos poderosos e a intoxicação. O sofrimento é uma sensação experimentada como consequência da maneira com que o organismo se encontra regulado, sendo a intoxicação um dos seus modos de influência na regulação. As substâncias tóxicas provocam sensações prazerosas quando atuantes no organismo, tornando os estímulos desprazerosos incapazes de efetivação. Além desta produção imediata de prazer, a intoxicação produz um elevado grau de independência do mundo externo, efeito muito desejado pelo sujeito. Esta independência se torna possível, pois o sujeito, ao se afastar da realidade, encontra refúgio em um mundo próprio que apresenta melhores condições para si (FREUD, 1930). 3 Podem-se definir toxicomaníacos como os sujeitos que apresentam a mania de consumir uma ou mais substâncias químicas e tóxicas. ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 2

3 A sociedade contemporânea é demarcada pelo sistema capitalista, sendo este caracterizado por uma distribuição de gozo para todas as pessoas. Isso advém pela apropriação dos produtos oriundos do sistema capitalista e que são elevados a categoria de objeto a (a causa do desejo), que completaria a falta do sujeito. Desse modo, o objeto a não seria mais um objeto transitório, se tornando passível de acesso. A pulsão, desse modo, poderia ser total e não mais somente parcial (LACAN, 1991). As toxicomanias, assim sendo, se tornam uma das formas de mal-estar na civilização atual predominantemente oriunda do discurso do capitalista. Ribeiro (2009) realiza alguns comentários sobre o uso das substâncias psicoativas pelo sistema capitalista. Para a autora, as drogas possuem um histórico milenar e na sociedade atual são usadas dentro da lógica capitalista de mercado que, juntamente com os avanços tecnológicos, promove o desenvolvimento e venda das substâncias psicoativas. A venda de tais substâncias produz grande lucro para os seus comerciantes, mesmo este comércio sendo ilegal. De tal modo, o sistema capitalista utiliza da busca de satisfação dos sujeitos barrados de satisfação completa para a venda de seus produtos com a intenção de arrecadação de lucros. A respeito dos lucros obtidos pela venda de substâncias psicoativas, Araújo (2007) relata que o álcool, enquanto uma droga lícita, movimenta o mercado como os demais bens de consumo, rendendo a indústria global uma fatura de US$ 450 bilhões ao ano. O autor ainda fala das drogas ilícitas, como a cocaína e o ecstasy, que fazem mal à saúde, mas rendem mundialmente cerca de US$ 330 bilhões por ano. Colocar as drogas ilícitas na ilegalidade foi a solução, segundo o autor, adotada no século XX para diminuir o seu consumo, entretanto, o consumo não foi controlado e talvez tenha até aumentado, uma vez que seu valor muitas vezes cresce devido à maior dificuldade de comercialização. No que se refere à metodologia utilizada neste trabalho, o levantamento bibliográfico constitui a técnica empregada para atingir os objetivos expostos. Para Gil (1946), o levantamento bibliográfico é importante, pois possibilita identificar as pesquisas significativas desenvolvidas em um determinado assunto. Com o levantamento bibliográfico, pôde-se realizar a revisão bibliográfica sobre o uso de drogas ao ver da psicanálise. Além disso, o presente trabalho fez uso da pesquisa qualitativa que, segundo Minayo (2011), trabalha com um universo de significados, de motivos, de crenças, de valores e de atitudes, sendo que estes objetos de pesquisa são dificilmente expressos em números e escalas quantitativas. Para a autora, a pesquisa qualitativa não é visível, precisando, assim, ser exposta e interpretada pelos próprios pesquisadores. Através da metodologia adotada, pôde-se constatar que o consumo de substâncias psicoativas é parte integrante do sistema capitalista de mercado que segue uma lógica de obtenção de lucros. A intoxicação incide sobre os sujeitos como uma medida paliativa para suportar o seu mal-estar por viver em civilização, uma vez que a intoxicação proporciona satisfação imediata ao fazer contato com o organismo, não cedendo espaço para sensações desprazerosas. A droga, desse modo, se enquadra como um objeto em que a pulsão se volta para a obtenção de ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 3

4 satisfação. O sistema capitalista, de tal modo, utiliza em sua lógica de mercado a procura de gozo dos sujeitos barrados de satisfação completa para a venda de seus produtos comerciáveis, elevados à categoria de objeto a, mas que produzem prazeres somente fugazes e passageiros. O lucro obtido pelos comerciantes das substâncias psicoativas valida este comércio como integrante da lógica do sistema capitalista, mesmo que aplicados às drogas ilícitas. Na comercialização destas toxinas, elas são elevadas a categoria de pequenos objetos a, o objeto que causa o desejo. A intoxicação se apresenta, assim, como uma forma de se obter prazer ou, em outras palavras, uma vicissitude da pulsão, permitindo que o sujeito suporte as restrições impostas à sua sexualidade e à agressividade. A droga satisfaz temporariamente o sujeito, permitindo independência do mundo externo ameaçador, e o sistema capitalista, percebendo os efeitos desta relação, utiliza deste ciclo de consumo de toxinas para produzi-las e vendê-las, o que ocasiona, por fim, em lucro. O uso de toxinas em larga escala produz, na contemporaneidade, um problema tanto de saúde como de segurança. O sistema capitalista fabrica, mesmo que ilegalmente, estas substâncias, devido à sua grande rotatividade, as apresentando como um meio fictício de obtenção de plena satisfação pulsional. Os sujeitos que utilizam da intoxicação presenciam uma satisfação que lhes faz lembrar-se de seu objeto perdido, o objeto a, mas esta satisfação é apenas momentânea, sendo preciso consumir mais unidades dessas substâncias para outras parcelas de prazer. A pulsão se volta continuamente para este objeto que sempre traz satisfação, por mais que somente momentânea, e que garante autonomia do mundo exterior, que lhe causou um mal-estar por viver em civilização. Pode-se, por fim, dizer que a droga é um sintoma da contemporaneidade, uma forma moderna do aparelho psíquico servir ao princípio do prazer, e que, além disso, estas substâncias tóxicas se encontram a serviço do discurso capitalista. Referências Bibliográficas ARAÚJO, T. (2007) Drogas: proibir é legal? Revista Superinteressante, nº 244. São Paulo: Editora Abril, p FREUD, S. O mal-estar na civilização. Edição Standart Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. (Vol. XIV). Rio de Janeiro: Imago, FREUD, S. Os instintos e suas vicissitudes. Edição Standart Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. (Vol. XXI). Rio de Janeiro: Imago, GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. Atlas. Ed. 5º. São Paulo, LACAN, J. O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise (A. Roitman, Trad.) Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, MINAYO, M. C. S. Trabalho de Campo: Contexto da Observação e Descoberta. In MINAYO, M. C. S.; DESLANDES, S. F.; GOMES, R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 30. ed. Petrópolis: Vozes, ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 4

5 QUINET, A. Os Outros em Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, RIBEIRO, C. T. Que lugar para as drogas no sujeito? Que lugar para o sujeito nas drogas? Uma leitura psicanalítica do fenômeno do uso de drogas na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Ágora, v. XII n. 2 jul/dez ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 5

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