RELAÇÃO CUSTO-BENEFICIO DO TRATAMENTO DA MASTITE SUBCLINICA CAUSADA POR S. AUREUS. Luiz Francisco Zafalon 1 Antonio Nader Filho 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELAÇÃO CUSTO-BENEFICIO DO TRATAMENTO DA MASTITE SUBCLINICA CAUSADA POR S. AUREUS. Luiz Francisco Zafalon 1 Antonio Nader Filho 2"

Transcrição

1 RELAÇÃO CUSTO-BENEFICIO DO TRATAMENTO DA MASTITE SUBCLINICA CAUSADA POR S. AUREUS Luiz Francisco Zafalon 1 Antonio Nader Filho 2 1 Instituto de Zootecnia, Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica dos Agronegócios - Bovinos de Leite. Rua Heitor Penteado, 56, Centro, Nova Odessa, SP Endereço eletrônico: zafalon@iz.sp.gov.br 2 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal.Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castelane,s/n Jaboticabal, SP. Endereço eletrônico:nader@fcav.unesp.br RESUMO Com o objetivo de avaliar a relação custo-beneficio do tratamento da mastite subclínica bovina causada por Staphylococcus aureus, foram selecionados 270 quartos mamários com mastite subclínica e sadios, cujos animais foram distribuídos em quatro grupos de acordo com o estágio de lactação e com a realização ou não do tratamento. Assim sendo, os grupos ficaram assim constituídos: Grupo 1 (animais tratados com 10 a 60 dias de lactação); Grupo 2 (animais tratados entre 61 dias de lactação e 60 dias antes da secagem); Grupo 3 (animais não tratados com 10 a 60 dias de lactação) e Grupo 4 (animais não tratados entre 61 dias de lactação e 60 dias antes da secagem). O tratamento foi realizado pela infusão intramamária de 150 mg de gentamicina, uma vez ao dia, após a realização de exames para verificar a sensibilidade das cepas ao princípio ativo. A reavalização foi efetuada após 30 dias. Para os cálculos dos custos dos tratamentos foram considerados uma prevalência da mastite subclínica em torno de 5%, assim como os gastos com medicamentos, descarte de leite, antibiogramas e mão de obra. Os resultados obtidos evidenciaram ser economicamente inviável o tratamento da mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus durante o período de lactação. Palavras chave: mastite subclinica, tratamento, antibiótico, Staphylococcus aureus. ABSTRACT The cost benefit analysis of treatment of bovine subclinical mastitis caused by Staphylococcus aureus was evaluated. Two hundred and seventy udder quarters with subclinical mastitis and healthy were selected in four grups, in conformity to lactational stage and eith the treatment or not. Group 1 (included treated animals 10 to 60 days in milk); group 2 9 treated animals from 61 days in milk until two months before the end of lactation); group 3 (not treated animals 10 to 60 days in milk); group 4 (not treated animals from 61 days in milk until two months before the end of lactation). Treatment with gentamicin (150 mg) was accomplished by intramammary doses, once a day, after sensitivity tests. The mammary 1

2 quarters were evaluated again 30 days after. The costs with treatment were calculated considering a Staphylococcus aureus prevalence of 5%. Expenses with antibiotic, loss in milk, tests of sensitivity, and workload increased. There treatment of bovine subclinical mastitis by S. aureus in the lactation was economically not praticable. Keywords: Subclinical mastitis, treatment, antibiotic, Satphylococcus aureus. INTRODUÇÃO 2 A mastite por Staphylococcus aureus continua a ser uma doença altamente prejudicial em muitos rebanhos leiteiros apesar do grande número de pesquisas e dos programas de manejo tentando proporcionar uma melhoria na saúde da glândula mamária. Eles têm sido isolados amplamente quando quartos mamários são investigados quanto à sua presença (Waage et al., 1999; Godden et al., 2002). É amplamente reconhecida a capacidade do S. aureus de causar infecções de longa duração, com tendência a se tornarem crônicas, com baixas taxas de cura e com grandes perdas na produção de leite devido à alta prevalência encontrada (Sabour et al., 2004). Vários fatores podem interferir na sua taxa de cura bacteriológica quando se utiliza a terapia com antibióticos, seja devido ao estágio da ocorrência da infecção, pela presença de bactérias em abcessos ou pela incapacidade das células de defesa em combatê-los (Diniz et al., 1998). O tratamento de vacas é mais efetivo com infusões antibióticas no final da lactação do que durante a mesma. Todavia, a terapia da vaca seca parece não conseguir diminuir a contagem de células somáticas do leite de conjunto durante o período lactacional. Estudos que investigam o tratamento de vacas com alta CCS durante a lactação têm produzido variados resultados, indicando ou efetividade em reduzir o número de células somáticas ou que o tratamento durante a lactação não é efetivo nem gerador de ganhos financeiros (Shephard et al., 2000). A diminuição da duração de infecções intramamárias constitui-se em um importante objetivo dos programas de controle de mastites, meta que, por sua vez, pode ser alcançada com a antibioticoterapia realizada durante a lactação. Já que é duvidosa a rentabilidade deste procedimento, sendo que, dentre outros quesitos, o microrganismo responsável pelo quadro infeccioso pode interferir nos resultados, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de avaliar a relação custo-benefício do tratamento da mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus, realizado durante o período de lactação. MATERIAL E MÉTODOS Seleção de vacas para tratamento Animais cuja produção de leite situava-se em torno de 10 litros por ordenha foram acompanhados durante um período de dois anos em uma fazenda experimental de instituição

3 de pesquisa da região de Barretos, Estado de São Paulo. A população bovina era constituída por vacas Holandesas 7/8 que eram submetidas à ordenha mecânica uma vez ao dia. Durante o período de estudo, a população bovina manteve-se em torno de 40 vacas em lactação. Foram selecionados, de forma aleatória, 135 quartos mamários de vacas que se encontravam entre a segunda e quinta lactações, em que as amostras de leite foram reagentes ao California Mastitis Test e nos quais foi realizado o isolamento de Staphylococcus aureus (National Mastitis Council, 1990; Holt et al., 1994). Do total dos quartos infectados por S. aureus, 67 foram tratados com gentamicina e 68 serviram de controle, sendo portanto, não tratados. Nestes mesmos animais, foram selecionados, ainda, 135 quartos mamários negativos às referidas provas e ao exame microbiológico, contralaterais àqueles com mastite subclínica, de modo a totalizar 270 quartos mamários. Os quartos mamários foram distribuídos em quatro grupos assim constituídos: grupo 1 (19 quartos tratados de animais entre 10 e 60 dias de lactação); grupo 2 (48 quartos tratados em estágio médio de lactação, de 61 dias em lactação até dois meses antes da secagem); grupo 3 (14 quartos não tratados entre 10 e 60 dias de lactação); grupo 4 (54 quartos não tratados de 61 dias em lactação até dois meses antes da secagem). A caracterização dos estágios de lactação foi realizada de acordo com as recomendações efetuadas por Cullen (1968) e Van Horn e Wilcox (1992). O número muito reduzido de animais selecionados nos dois meses que antecederam a secagem, impossibilitou a realização deste estudo no período final da lactação. 3 Procedimentos experimentais e colheita de amostras As amostras de leite dos quartos mamários selecionados foram submetidos às contagens de células somáticas de acordo com o método de Prescott e Breed, modificado pelo National Mastitis Council (1968), sendo a determinação feita por contagem direta em microscópio óptico em objetiva de imersão. As pesagens do leite foram realizadas após a ordenha completa de cada quarto mamário selecionado. Para tanto, utilizou-se um dispositivo que, ao ser acoplado aos copos da ordenhadeira mecânica, permitia a obtenção individualizada do leite oriundo de cada quarto mamário. As referidas pesagens foram realizadas durante duas ordenhas consecutivas, em duas ocasiões distintas representadas pelo momento do diagnóstico e trinta dias após a realização dos tratamentos. Por outro lado, entre as vacas não tratadas, este procedimento era realizado no momento do diagnóstico e trinta dias após. A produção de leite dos quartos mamários era calculada pela média aritmética de dois dias de pesagens para evitar possíveis variações diárias. A escolha do princípio ativo utilizado nos tratamentos dos quartos selecionados fundamentou-se nos testes de suscetibilidade "in vitro" (Bauer et al., 1966), realizado nas cepas de S. aureus frente a 12 antimicrobianos representados pela gentamicina (30 μg), amicacina (30 μg), penicilina (10 UI), oxacilina (1 μg), tetraciclina (30 μg), cefalotina (30 μg), ampicilina (10 μg), eritromicina (15 μg), sulfazotrim (25 μg) e vancomicina (30 μg). Os tratamentos foram realizados após o término da ordenha, durante três dias consecutivos, sendo utilizada a dose de 150 mg de gentamicina (Gentocin Schering-

4 Plough), por infusão intramamária, uma vez ao dia. Foram considerados curados os quartos mamários cujas amostras de leite, colhidas em duplicatas, mostraram-se negativas ao isolamento das cepas de S. aureus e ao CMT, após 21 dias do tratamento. Cálculo da relação custo-benefício do tratamento Todos os cálculos foram efetuados partindo-se do princípio que a prevalência da mastite subclínica causada por S. aureus era de 5% dos quartos, valor este obtido em visita prévia realizada à propriedade. Assim, para o cálculo dos custos dos tratamentos foram levados em consideração o valor médio (R$ 0,50/US$ 0.21) do litro de leite (Boletim do Leite, 2006), o valor unitário médio (R$ 5,70/US$ 2.38) do antibimicrobiano utilizado durante tratamento e o valor unitário médio (R$ 35,00/US$ 14.58) dos antibiogramas. Para estes cálculos foram considerados, ainda, o intervalo de tempo (três dias) para a execução do tratamento, o período de carência (quatro dias) do medicamento utilizado, assim como os gastos com mão de obra baseados no salário mensal (R$ 350,00/US$145.83) pago em maio de 2006 para um trabalhador rural (Instituto de Economia Agrícola, 2006). As receitas mensais obtidas com o leite produzido, antes e depois da utilização do antibiótico, foram calculadas a partir das fórmulas: 4 R 1 = (n 1 x p 1 x V L x 30 a ) + (n 2 x p 2 x V L x 30 a ) R 2 = (n 1 x p 3 x V L x 30 a ) + (n 2 x p 4 x V L x 30 a ) R 1 : receita obtida antes do tratamento; R 2 : receita obtida após o tratamento; n 1 : número de quartos sadios de acordo com a prevalência de S. aureus (152 quartos); p 1 : produção média dos quartos mamários sadios, antes do tratamento (Tab. 3); V L : valor médio pago ao produtor por um litro de leite C; n 2 : número de quartos com mastite subclínica por S. aureus, de acordo com a prevalência do microrganismo (oito quartos); p 2 : produção média dos quartos mamários doentes, antes do tratamento (Tab. 3); p 3 : produção média dos quartos mamários sadios, depois do tratamento (Tab. 3); p 4 : produção média dos quartos mamários doentes, depois do tratamento (Tab. 3); a Trinta dias. A variação porcentual (V P ) entre as receitas obtidas antes e depois do tratamento foi obtida após o desconto dos custos com o tratamento. Os custos com mão de obra foram obtidos a partir da utilização de um coeficiente técnico que foi aplicado ao salário modal de um trabalhador rural mensalista segundo valores de maio de Este coeficiente foi calculado de acordo com o tempo total de trabalho gasto pelo funcionário a partir de uma carga horária mensal de trabalho igual a 220 horas. Para o cálculo do tempo total de trabalho, empregou-se o tempo utilizado para a esgota de cada animal (15 minutos), que era multiplicado pelo número de animais submetidos à esgota (oito) e pelo número de dias de esgota dos animais, igual a seis dias; o tempo utilizado para a higienização de mãos do funcionário e dos tetos dos animais (um minuto), que era multiplicado pelo número de quartos mamários tratados (oito) e pelo número de dias de

5 tratamento, igual a três; e o tempo utilizado para a infusão do medicamento e para a massagem do úbere após o tratamento (um minuto), que era multiplicado pelo número de quartos mamários tratados (oito) e pelo número de dias de tratamento (três). Foram utilizadas 12,8 horas com o tratamento, empregando-se um coeficiente técnico igual a 0,0582, obtido, por sua vez, a partir de uma regra de três simples. Aos custos (Tab. 1) foram adicionados os valores referentes aos encargos sociais. 5 Para os custos com o leite descartado, utilizou-se a fórmula: G 2 = [P 1 + (P 2 x 3 a )] x N x D x V L, P 1 : produção média de quarto mamário com mastite subclínica (Tab. 3); P 2 : produção média de quarto mamário sadio (Tab. 3); N: Número de animais doentes (oito); D: Número de dias em que o leite foi descartado (seis); V L : valor médio pago ao produtor por um litro de leite C; a Número de quartos mamários sadios, obedecendo-se a condição de um quarto mamário doente por animal. Os custos com o antibiótico utilizado foram obtidos após a multiplicação do preço unitário do antibiótico pelo número de quartos tratados (oito) e pelo número de dias de tratamento (três). Já os custos com a realização do antibiograma foram obtidos após a multiplicação do preço de cada antibiograma, multiplicado pelo número de quartos tratados (Tab. 1). Os mesmos cálculos foram efetuados nos quartos mamários sem tratamento e que serviram de controle. Neste caso, não houve o desconto dos custos com o tratamento na obtenção da variação porcentual entre as receitas. Os valores de referência que foram utilizados para a análise dos custos encontram-se na Quadro 1. Análise estatística Utilizou-se para a contagem de células somáticas e produção de leite o teste t para amostras pareadas, em que foram comparados os quartos mamários tratados e não tratados com seus respectivos contralaterais sadios. O teste do Qui-quadrado foi usado para verificar se as taxas de cura e de recuperação espontânea foram diferentes nos grupos estudados, de acordo com as fases de lactação (Sampaio, 1998).

6 6 Quadro 1. Valores de referência para a análise dos custos com o tratamento da mastite subclínica por S. aureus durante a lactação Fatores Valores (US$ a ) - Custos com medicamento b Custos do antibiograma b Custos com mão de obra (mais encargos sociais) b - Custos com descarte do leite Grupo Custos com descarte do leite Grupo a US$ 1.00 = R$ 2,40 (maio de 2006) b Valores para ambos os grupos tratados. RESULTADOS E DISCUSSÃO Contagem de células somáticas A Tab. 1 apresenta os resultados de antes do tratamento. Os valores médios de CCS das amostras de leite dos quartos mamários com mastite subclínica das vacas inseridas nos grupos 1 e 2, respectivamente, foram de /mL e de /mL, sendo, portanto, 1.276,5% e 868,3% mais elevados que os observados nas amostras dos quartos mamários sadios. Observa-se que após o tratamento, os valores médios das CCS foram reduzidos para e células/ml, respectivamente. Por outro lado, os valores médios de CCS das amostras de leite dos quartos mamários com mastite subclínica das vacas inseridas nos grupos 3 e 4, respectivamente, foram de /mL e de /mL, os quais foram 661,5% e 1.257% mais elevados que os observados nas amostras dos quartos sadios. Decorridos 30 dias, os valores médios das CCS foram de /mL e /mL, respectivamente, sendo, portanto, observada a elevação da CCS em ambos os grupos estudados.

7 7 Produção de leite A Tab. 2 apresenta a distribuição dos valores médios da produção láctea dos quartos mamários tratados e não tratados, assim como dos quartos sadios. Verificou-se ligeira elevação da produção dos quartos mamários com mastite subclínica tratados das vacas inseridas no grupo 1 (2.150g/2.186g) e dos quartos sadios das vacas inseridas nos grupos 1 (2.568g/2.757g), 3 (2.850g/2.878g) e 4 (2.105g/2.121g). Por outro lado, verifica-se, também, que houve uma ligeira redução da produção dos quarto mamários com mastite subclínica tratados das vacas inseridas no grupo 2 (1.948g/1.809g), assim como dos quartos não tratados das vacas inseridas nos grupos 3 (2.354g/2.296g), 4 (1.575g/1.533g) e dos quartos sadios das vacas inseridas no grupo 2 (2.471g/2.339g). Tabela 1. Valores médios das contagens de células somáticas (CCS) de quartos mamários tratados/não tratados com gentamicina e quartos sadios CCS (x10 3 /ml) Condição Fase de lactação n Quartos infectados por S. aureus Quartos sadios Dia zero Dia 30 Dia zero Dia 30 Com tratamento Grupo * 142* Com tratamento Grupo * 95 ns Sem tratamento Grupo * 303 ns Sem tratamento Grupo * 635* a 60 dias pós-parto; 2 início do terceiro mês pós-parto até dois meses antes da secagem; ns Diferenças não significativas em relação aos quarto sadios (p>0,05); * Diferenças significativas em relação aos quarto sadios (p<0,05).

8 8 Tabela 2. Valores médios das produções lácteas de quartos mamários tratados/não tratados com gentamicina e quartos sadios Produção (g) Condição Fase lactação de n Quartos infectados por S. aureus Quartos sadios Dia zero Dia 30 Dia zero Dia 30 Com tratamento Grupo ns 2186* Com tratamento Grupo * 1809* Sem tratamento Grupo * 2296* Sem tratamento Grupo * 1533* a 60 dias pós-parto; 2 início do terceiro mês pós-parto até dois meses antes da secagem; ns Diferenças não significativas em relação aos quarto sadios (p>0,05); * Diferenças significativas em relação aos quarto sadios (p<0,05). Vários são os mecanismos propostos para explicar os danos que a mastite pode causar ao epitélio secretório da glândula mamária, de modo a acarretar a diminuição da produção de leite, dentre os quais podem ser citados a secreção de toxinas por bactérias, a liberação de enzimas lisossomais de neutrófilos degenerados ou ativos próximos ao tecido secretor e/ou diapedese de neutrófilos que atravessam o epitélio em direção aos alvéolos (Macdonald et al., 1994). A análise dos dados constantes das Tab. 1 e 2 revela que o tratamento da mastite subclínica realizado durante a lactação não foi capaz de determinar uma significativa elevação da produção láctea dos quartos tratados. Todavia, os valores médios das CCS das amostras de leite oriundas dos quartos sadios situaram-se abaixo de células/ml (grupos 1 e 2), diferentemente dos quartos não tratados, cujos valores situaram-se acima de células/ml (grupos 3 e 4). Partindo-se do princípio de que o elevado conteúdo de células somáticas pode expressar reduzida qualidade de leite, os resultados inseridos na Tab. 1 e na Tab. 2 indicam que o tratamento foi capaz de contribuir para a melhoria da qualidade do produto. Taxas de cura A Fig. 1 revela a distribuição das taxas de cura observadas entre os quartos com mastite subclínica tratados e não tratados. As taxas de cura obtidas entre os quartos mamários tratados

9 dos animais inseridos nos grupos 1 e 2 foram de 79,0% e 83,3%, respectivamente. Salienta-se a possibilidade da existência de quartos mamários com recuperação espontânea dentre àqueles considerados curados pelo tratamento antimicrobiano. Langoni et al. (1997) utilizaram hidroiodeto de penetamato associado com a dihidroestreptomicina, sulfato de framicetina e prednisolona no tratamento de vacas lactantes com mastite subclínica por S. aureus e S. agalactiae e verificaram a ocorrência de taxas de cura de 85,3% a 90,3%. Reis et al. (2003) observaram redução de 57%, 50% e 35,7% no isolamento de S. aureus após tratamento da mastite subclínica durante a lactação, em períodos que variaram desde 14 até 40 dias após o tratamento. Segundo Owens et al. (2001), a prevalência de S. aureus foi aproximadamente duas vezes superior em quartos mamários que apresentavam lesões. Do mesmo modo, o tratamento contra S. aureus em quartos com a presença de cortes ou outros tipos de lesão pode prejudicar os níveis de cura. Brito et al. (2001) relatam que propriedades farmococinéticas do composto, incluindo solubilidade em lipídio, constante de dissociação e afinidade em se ligar à proteína, determinam a capacidade de penetração em tecidos, a distribuição entre sangue e leite e a proporção ativa não ligada a outras substâncias no corpo do animal. Uma vez que não foram encontrados quaisquer tipos de lesões nos quartos tratados durante o período de estudo e a gentamicina não é considerada um princípio ativo com boa distribuição quando administrada por via intramamária, acredita-se que as elevadas taxas de cura obtidas neste trabalho possam ser atribuídas à rigorosa adoção de procedimentos terapêuticos, desde a esgota do quartos mamários até a maneira como foi realizada a infusão do medicamento. Segundo Shephard et al. (2000), um total de 28 dentre 214 vacas tratadas experienciaram episódio clínico de mastite uma semana após o tratamento. Acredita-se que a causa principal destes casos da doença foram pela introdução de bactérias para o interior da glândula no momento do tratamento. Há a necessidade de conscientizar os produtores de leite sobre a necessidade de esterilidade quando da inserção das cânulas intramamárias dentro das glândulas mamárias dos animais doentes. Isto inclui aspectos de preparação da glândula, maneira de inserção dos tubos e higienização após o tratamento. Além disso, os animais se encontravam entre a segunda e a quinta lactações. A ausência de animais mais velhos submetidos ao tratamento talvez possa ter colaborado com as taxas de cura encontradas. A Fig. 1 revela, também, que entre os quartos mamários não tratados dos animais inseridos nos grupos 3 e 4, as taxas de recuperação espontânea foram de 21,4% e 3,7%, respectivamente. As taxas de recuperação espontânea em ambas as fases de lactação foram inferiores às encontradas por Soback et al. (1990), Nickerson et al. (1991) e Faria et al. (1996), que variaram de 33% a 48%, enquanto Jones (1986) e Anderson (1988) encontraram taxas de recuperação espontânea mais baixas que a obtida na Fase 1 de lactação, com valores que variaram de 17,8% a 20,0%. Brito et al. (2001) relatam que propriedades farmococinéticas do composto, incluindo solubilidade em lipídio, constante de dissociação e afinidade em se ligar à proteína, 9

10 determinam a capacidade de penetração em tecidos, a distribuição entre sangue e leite e a proporção ativa não ligada a outras substâncias no corpo do animal , ,3 78, , ,4 Quartos curados Quartos não curados ,7 21,4 10 3,7 0 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Total Figur a 1. Taxas de cura (%) de mastite subclínica por Staphylococcus aureus após tratamento dos quartos mamários com gentamicina (grupos 1 e 2) e sem tratamento (grupos 3 e 4) Uma vez que não foram encontrados quaisquer tipos de lesões nos quartos tratados durante o período de estudo e a gentamicina não é considerada um princípio ativo com boa distribuição quando administrada por via intramamária, acredita-se que as elevadas taxas de cura obtidas neste trabalho possam ser atribuídas à rigorosa adoção de procedimentos terapêuticos, desde a esgota do quartos mamários até a maneira como foi realizada a infusão do medicamento. Segundo Shephard et al. (2000), um total de 28 dentre 214 vacas tratadas experienciaram episódio clínico de mastite uma semana após o tratamento. Acredita-se que a causa principal destes casos da doença foram pela introdução de bactérias para o interior da glândula no momento do tratamento. Há a necessidade de conscientizar os produtores de leite sobre a necessidade de esterilidade quando da inserção das cânulas intramamárias dentro das glândulas mamárias dos animais doentes. Isto inclui aspectos de preparação da glândula, maneira de inserção dos tubos e higienização após o tratamento.

11 Além disso, os animais se encontravam entre a segunda e a quinta lactações. A ausência de animais mais velhos submetidos ao tratamento talvez possa ter colaborado com as taxas de cura encontradas. A Fig. 1 revela, também, que entre os quartos mamários não tratados dos animais inseridos nos grupos 3 e 4, as taxas de recuperação espontânea foram de 21,4% e 3,7%, respectivamente. As taxas de recuperação espontânea em ambas as fases de lactação foram inferiores às encontradas por Soback et al. (1990), Nickerson et al. (1991) e Faria et al. (1996), que variaram de 33% a 48%, enquanto Jones (1986) e Anderson (1988) encontraram taxas de recuperação espontânea mais baixas que a obtida na Fase 1 de lactação, com valores que variaram de 17,8% a 20,0%. 11 Análise econômica do tratamento Na Tab. 3 tem-se a distribuição dos porcentuais de variação das receitas oriundas da produção de leite dos quartos mamários com mastite subclínica por S. aureus, tratados e não tratados. Observa-se nos grupos 1 e 2, em que estão inseridos os animais tratados, ocorreu uma variação negativa da receita de 2,06% e 14,77%, respectivamente. Tabela 3. Variações (%) das receitas oriundas da produção de leite de quartos mamários tratados com gentamicina contra mastite subclínica por Staphylococcus aureus e quartos mamários não tratados Grupos estudados de acordo com o tratamento e a fase de lactação Grupo 1 1 Grupo 2 2 Grupo 3 3 Grupo 4 4 Variações -4,04-16,83 0,85 0,62 1 Fase 1: 10 a 60 dias pós-parto com o uso de gentamicina; 2 Fase 2: do início do terceiro mês após o parto até dois meses antes da secagem com o uso de gentamicina; 3 Fase 1: 10 a 60 dias pós-parto sem o uso de gentamicina; 4 Fase 2: do início do terceiro mês após o parto até dois meses antes da secagem sem o uso de gentamicina. Contudo, os achados deste trabalho referem-se a observações realizadas em um intervalo de tempo de 30 dias, período em que não foi verificado o aumento de produção de leite, muito embora tenha ocorrido uma diminuição na contagem de células somáticas. Tais achados são discordantes dos obtidos por Buragohain e Dutta (1994), que constataram o aumento da produção de leite após o tratamento de vacas com mastite subclínica, especialmente naqueles animais que se encontravam no início do período de lactação. A análise dos dados inseridos na Tab. 3 revela que as variações porcentuais das receitas obtidas foram positivas quando o tratamento não foi efetuado. Vale assinalar, contudo, que esta atitude proporcionaria a manutenção de fontes de infecção no rebanho, fato este que pode acarretar, mais adiante, um comprometimento da qualidade e da quantidade de leite produzido na propriedade, possibilidade esta que não foi objeto de investigação do presente trabalho.

12 Allore e Erb (1998) assinalam que a terapia da mastite subclínica durante a lactação, quando utilizada com outros componentes de controle, proporciona uma menor ocorrência de casos clínicos. Entretanto, a mesma manutenção de fontes de infecção no rebanho que foi citada anteriormente é passível de acontecer no caso daqueles quartos que são tratados, porém não são curados, fato que não interfere na análise do custo-benefício aqui realizada. 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo presente considerou valores médios de produção de leite em torno de 10 litros/animal diários. Embora os autores anteriormente citados tenham afirmado que no estudo da relação custo-benefício, a produção láctea e o preço do leite têm impacto reduzido sobre o lucro líquido de um programa de controle de mastite estafilocócica, sabe-se que no caso de uma produção média mais elevada, maiores seriam as perdas decorrentes do tratamento, especialmente aquelas relacionadas com a redução da produção e com o descarte do leite das vacas tratadas. Não foi levada em consideração uma possível premiação decorrente da melhoria da qualidade do leite obtido após o tratamento, pois os resultados médios das CCS referem-se apenas a quartos individuais e não ao leite de conjunto. Outro impacto positivo que o tratamento da mastite subclínica na lactação pode trazer é do ponto de vista epidemiológico, além da melhoria da qualidade do leite pela redução do número de células somáticas. Entretanto, cuidados devem ser tomados para evitar o risco de resíduos de antimicrobianos no leite o rebanho. Acredita-se que a avaliação da antibioticoterapia no controle da mastite subclínica durante a lactação e suas conseqüências poderia ser estudada em períodos superiores a 30 dias. Desse modo, será possível obter uma informação mais precisa da variação da produção láctea, assim como das prováveis reinfecções, dados estes que apresentam fundamental importância para o estudo da relação custo-benefício do tratamento. Agradecimentos: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) - Processo n o 98/ ; Profa. Dra. Maria Madalena Zocoler - Depto de Economia Rural (FCAVJ/UNESP); Prof. Dr. João Ademir de Oliveira - Depto de Ciências Agrárias (FCAVJ/UNESP). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALLORE, H.G.; ERB, H.N. Partial budget of the discounted annual benefit of mastitis control strategies. Journal of Dairy Science, Champaign, v.81, n.8, p , ANDERSON, K.L. Mastitis therapy and pharmacology of drugs in the bovine mammary gland. Bovine Practice, v.20, p.64-70, BAUER, A.W.; KIRK, M.M.; SHERRIN, J.D. Antibiotics susceptibility testing by standardized single disk method. American Journal of Clinical Patholology, v.45, p , BRITO, M.A.V.P.; BRITO, J.R.F.; SILVA, M.A.S. et al. Concentração mínima inibitória de dez antimicrobianos para amostras de Staphylococcus aureus isoladas de infecção

13 intramamária bovina. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.53, n.5, p , BURAGOHAIN, J.; DUTTA, G.N. A note on the efficacy of treatment during lactation for the control of bovine mastitis. Indian Veterinary Journal, Madras, v.71, p , COSTA, E.O. Importância da mastite na produção leiteira do país. Revista de Educação Continuada do CRMV-SP, São Paulo, v.1, n.1, p.3-9, COSTA, E.O.; WATANABE, E.T.; SILVA, J.A.B. et al. Tratamento da mastite clínica e subclínica por via intramamária: avaliação in vitro e in vivo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 25., 1997, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: p CULLEN, G.A. Cell count throughout lactation. Veterinary Record, London, v.38, p , DINIZ, M.A.P.R.; BRANDÃO, S.C.C.; FARIA, E. et al. Tratamento de mastite subclínica e clínica, em vacas lactantes, com ácido acetilsalicílico, mastenzin e associação mastenzin com ácido acetilsalicílico. A Hora Veterinária, Porto Alegre, ano 18, n.104, p.27-33, DOMINGUES, P.F. Produção de leite e mastite bovina subclínica por Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, e Corynebacterium bovis p. Tese de Mestrado - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP, Câmpus de Botucatu. Botucatu. ENEVOLDSEN, C.; GROHN, Y.T.; THYSEN, I. Dairy cow characteristics related to Staphylococcus aureus isolation from quarter samples. Journal of Dairy Research, Cambridge, v.62, p.69-81, FARIA, J.E., FIGUEIREDO, J.B., FACURY JÚNIOR, E.J. et al. Infecção estafilocócica em vacas no final da lactação e no início da seguinte. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v.48, n.5, p , GODDEN, S.M., JANSEN, J.T., LESLIE, K.E. et al. The effect of sampling time and sample handling on the detection of Staphylococcus aureus in milk from quarters with subclinical mastitis. Canadian Veterinary Journal, v.43, p.38-42, January HOLT, J.G., KRIEG, N.R., SNEATH, P.H.A. et al. Gram-positive cocci. In: BERGEY S MANUAL OF DETERMINATIVE BACTERIOLOGY. 9. ed. Baltimore: Williams & Wilkins, p INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA. Salários rurais, por categoria, estado de São Paulo, abril de Disponível em: < Acesso em: 17 de julho de JONES, G.M. Symposium: reducing somatic cell counts: meeting the 1986 challenge. Journal of Dairy Science, Champaign, v.69, n.6, p , LANGONI, H.; DEVELEY, A.; DOMINGUES, P.F. et al. Eficácia do Leocillin R no tratamento da mastite bovina. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 25., 1997, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: p.285. MACDONALD, E.A.; XIA, L.; MONARDES, H. et al. Neutrophil function in vitro: diapedesis and phagocytosis. Journal of Dairy Science, Champaign, v.77, n.2, p ,

14 NATIONAL MASTITIS COUNCIL. Subcommittee On Screening Tests. Direct microscopic somatic cell count in milk. Journal of Milk and Food Technology, Orange, v.31, n.1, p , NATIONAL MASTITIS COUNCIL. Microbiological procedures for the diagnosis of bovine udder infection. Arlington, V.A.: The National Mastitis Council Inc., p. NICKERSON, S.C.; OWENS, W.E.; BODDIE, R.L. Progress in the development of a vaccine to control mastitis. Louisiana Agriculture, Baton Rouge, v.34, p.20-22, OWENS, W.E.; NICKERSON, S.C.; BODDIE, R.L. et al. Prevalence of mastitis in dairy heifers and effectiveness of antibiotic therapy. Journal of Dairy Science, v.84, n.4, p , REIS, S.R.; SILVA, N.; BRESCIA, M.V. Antibioticoterapia para controle da mastite subclínica de vacas em lactação. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.55, n.6, p , SABOUR, P.M., GILL, J.J., LEPP, D. et al. Molecular Typing and Distribution of Staphylococcus aureus Isolates in Eastern Canadian Dairy Herds. Journal of Clinical Microbiology, v.42, n.8, p , SAMPAIO, I.B.M. Estatística aplicada à experimentação animal. Belo Horizonte: Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, p. SCOT CONSULTORIA MILKPOINT. Cotações de leite Disponível em: < Acesso em: 17 de julho de SHEPHARD, R.W.; MALMO, J.; PFEIFFER, D.U. A clinical trial to evaluate the effectiveness of antibiotic treatment of lactating cows with high somatic cell counts in their milk. Australian Veterinary Journal, v.78, n.11, p , SOBACK, S.; ZIV, G.; WINKLER, M. et al. Systemic dry cow therapy - a preliminary report. Journal of Dairy Science, Champaign, v.73, p , VAN HORN, H.H.; WILCOX, C.J. Monitoring milk quality and udder health. In: LARGE dairy herd management. Champaign, p WAAGE, S., T., MORK, A., ROROS, D. et al.. Bacteria associated with clinical mastitis in dairy heifers. Journal of Dairy Science, v.82, p , WAITTIAUX, M.A. Lactancia e ordeño Disponível em: < Acesso em: [2001]. YAMAGATA, M.; GOODGER, W.J.; WEAVER, L. et al. The economic benefit of treating subclinical Streptococcus agalactiae mastitis in lactating cows. Journal of the American Veterinary Medical Association, Philadephia, v.191, n.12, p , ZEPEDA, L.; BUELOW, K.L.; NORDLUND, K.V. et al. A linear programming assessment of the profit from strategies to reduce the prevalence of Staphylococcus aureus mastitis. Preventive Veterinary Medicine, Amsterdam, v.33, p ,

Mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus: custo-benefício da antibioticoterapia de vacas em lactação

Mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus: custo-benefício da antibioticoterapia de vacas em lactação Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.59, n.3, p.577-585, 2007 Mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus: custo-benefício da antibioticoterapia de vacas em lactação [Subclinical mastitis caused by

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO DA MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA SOBRE A CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS DO LEITE 1

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO DA MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA SOBRE A CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS DO LEITE 1 INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO DA MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA SOBRE A CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS DO LEITE 1 LUIZ FRANCISCO ZAFALON 2, LUIZ AUGUSTO DO AMARAL 2, ANTÔNIO NADER FILHO 2, JOSÉ VICTOR DE OLIVEIRA

Leia mais

Recebido para publicação em 29/11/04. Aceito para publicação em 28/03/05. 2

Recebido para publicação em 29/11/04. Aceito para publicação em 28/03/05. 2 COMPARAÇÃO ENTRE O CALIFORNIA MASTITIS TEST E A CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS COMO MÉTODOS AUXILIARES PARA O DIAGNÓSTICO DA MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA POR Staphylococcus aureus E Corynebacterium SPP. 1

Leia mais

Recebido para publicação em 23/03/05 Aceito para publicação em 14/09/05 2

Recebido para publicação em 23/03/05 Aceito para publicação em 14/09/05 2 PRODUÇÃO E CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E CELULARES DO LEITE ORIUNDO DE QUARTOS MAMÁRIOS DE VACAS COM E SEM MASTITE SUBCLÍNICA EM TRÊS DIFERENTES FASES DE LACTAÇÃO 1 LUIZ FRANCISCO ZAFALON 2 ; ANTÔNIO

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 RELAÇÃO ENTRE CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS, COMPONENTES E MICROBIOLOGIA DO LEITE PATRÍCIA LOPES ANDRADE 1, ANA CAROLINA PORTELLA SILVEIRA 1, DANIEL FERREIRA DE ASSIS 1, RODRIGO OTAVIO DECARIA DE SALLES

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE STREPTOCOCCUS UBERIS DE AMOSTRAS DE LEITE BOVINO 1

IDENTIFICAÇÃO E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE STREPTOCOCCUS UBERIS DE AMOSTRAS DE LEITE BOVINO 1 IDENTIFICAÇÃO E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE STREPTOCOCCUS UBERIS DE AMOSTRAS DE LEITE BOVINO 1 Bruna Carolina Ulsenheimer 2, Luciane Ribeiro Viana Martins 3. 1 Título do trabalho de pesquisa desenvolvido

Leia mais

Antibioticoterapia para controle da mastite subclínica de vacas em lactação

Antibioticoterapia para controle da mastite subclínica de vacas em lactação Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.55, n.6, p.651-658, 2003 Antibioticoterapia para controle da mastite subclínica de vacas em lactação [Antibiotic therapy for subclinical mastitis control of lactating cows]

Leia mais

Estratégias para controle de mastite em novilhas

Estratégias para controle de mastite em novilhas Estratégias para controle de mastite em novilhas Marcos Veiga dos Santos Professor Associado - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Nutrição e Produção Animal Universidade de São

Leia mais

Agenda. 1. Conceitos sobre mastite bovina e métodos diagnósticos. 2. Principais agentes causadores da mastite. 3. Prejuízos causados pela mastite

Agenda. 1. Conceitos sobre mastite bovina e métodos diagnósticos. 2. Principais agentes causadores da mastite. 3. Prejuízos causados pela mastite Agenda Controle, prevenção e tratamento da mastite Marcos Veiga dos Santos 1. Conceitos sobre mastite bovina e métodos diagnósticos 2. Principais agentes causadores da mastite 3. Prejuízos causados pela

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MASTITE NA REPRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO

INFLUÊNCIA DA MASTITE NA REPRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO INFLUÊNCIA DA MASTITE NA REPRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO SILVA, Lorraine Graciano 1 ; OLIVEIRA, Cleber Barbosa de 2 ; FREITAS, Bruno Balduíno Berber 3 ; MOREIRA, Édimo Fernando Alves 4 ; SANTANA, Luis Fernando

Leia mais

SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS EM MASTITES BOVINAS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1

SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS EM MASTITES BOVINAS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS EM MASTITES BOVINAS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 Tassiéli Senger Kaiser 2, Karine Fernandes Possebon 3, Luciana Mori

Leia mais

Análise da qualidade do leite em pequenas propriedades de Barbacena

Análise da qualidade do leite em pequenas propriedades de Barbacena Análise da qualidade do leite em pequenas propriedades de Barbacena Duarte Carvalho Minighin 1, Wallacy Augusto de Oliveira 1, Túlio Gomes Justino 1, Thaylene Maria do Amaral 1, Luis Fernando de Moraes

Leia mais

PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO ANALISADO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1

PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO ANALISADO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO ANALISADO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 Tassiéli Senger Kaiser 2, Karine Fernandes Possebon 3, Samuel Zulianello Grazziotin 4, Luciana Mori

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO HOMEOPÁTICO PREVENTIVO NO CONTROLE DA MASTITE SUBCLINICA

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO HOMEOPÁTICO PREVENTIVO NO CONTROLE DA MASTITE SUBCLINICA TÍTULO: AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO HOMEOPÁTICO PREVENTIVO NO CONTROLE DA MASTITE SUBCLINICA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Medicina Veterinária INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE

Leia mais

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral MASTITE BOVINA

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral MASTITE BOVINA MASTITE BOVINA BENEDETTE, Marcelo Francischinelli SILVA, Danilo da ROCHA, Fábio Perón Coelho da SANTOS, Denise Almeida Nogueira dos COSTA, Eduardo Augusto D Alessandro Acadêmicos da Faculdade de Medicina

Leia mais

PREVALÊNCIA DE MASTITE EM BOVINOS LEITEIROS: IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO

PREVALÊNCIA DE MASTITE EM BOVINOS LEITEIROS: IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO PREVALÊNCIA DE MASTITE EM BOVINOS LEITEIROS: IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO ¹Marcelo S. Rosa; ² Claudia R. Valle; ³Andrea R. Ribeiro; 4 Letícia C. Prado; 5 Charles H. Ribeiro. 1 RESUMO Mastite é prejudicial

Leia mais

MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA: TEORES DE PROTEÍNA NO LEITE APÓS O TRATAMENTO DURANTE A LACTAÇÃO

MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA: TEORES DE PROTEÍNA NO LEITE APÓS O TRATAMENTO DURANTE A LACTAÇÃO 149 MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA: TEORES DE PROTEÍNA NO LEITE APÓS O TRATAMENTO DURANTE A LACTAÇÃO L.F. Zafalon 1, A. Nader Filho 2, M.R.B. de Carvalho 2, T.M.A. de Lima 2 1 EMBRAPA, Centro de Pesquisa de

Leia mais

Pesquisa Institucional realizada pelo grupo de pesquisa Saúde Animal do Departamento de Estudos Agrários da Unijui 2

Pesquisa Institucional realizada pelo grupo de pesquisa Saúde Animal do Departamento de Estudos Agrários da Unijui 2 VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DE COMPOSTO HOMEOPÁTICO NA PREVALÊNCIA DA MASTITE BOVINA 1 VERIFICATION OF EFFICACY OF HOMEOPATHIC COMPOUND IN THE PREVALENCE OF BOVINE MASTITIS Camila Frantz Heck 2, Denize Da

Leia mais

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA INFECCIOSA DA MASTITE BOVINA

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA INFECCIOSA DA MASTITE BOVINA PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA INFECCIOSA DA MASTITE BOVINA RIBAS, B.P.(1); PERES, B.P.(1); MENDONÇA, B.S.(1); MORAIS, C.B.(1); VITORINO, D.C.A.(1); FABRIS, I.A.(1); CALLEFE, J.L.R. (1); SILVA, L.A.C. (1); FERREIRA,

Leia mais

Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, 2014 Setembro; 8 (5 Supl 1):

Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, 2014 Setembro; 8 (5 Supl 1): Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal Print version ISSN 1981 2965 Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, 2014 Setembro; 8 (5 Supl 1): 478-489 http://dx.doi.org/10.5935/1981-2965.20140103

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO ANALISADO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 MICROBIOLOGICAL PROFILE OF BOVINE MILK ANALYZED IN THE UNIJUÍ VETERINARY MICROBIOLOGY LABORATORY

Leia mais

INTERVALOS DE CÉLULAS SOMÁTICAS SOBRE OS COMPONENTES DO LEITE: gordura e proteína

INTERVALOS DE CÉLULAS SOMÁTICAS SOBRE OS COMPONENTES DO LEITE: gordura e proteína INTERVALOS DE CÉLULAS SOMÁTICAS SOBRE OS COMPONENTES DO LEITE: gordura e proteína Camila Reis da SILVA* 1, Alexandre Vinhas de SOUZA 1, Renato Mattos FERNANDES 1, Igor Gustavo de CARVALHO¹, Edmilson Heleno

Leia mais

SENSIBILIDADE IN VITRO DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS DE AMOSTRAS DE LEITE DE VACAS COM MASTITE SUBCLÍNICA

SENSIBILIDADE IN VITRO DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS DE AMOSTRAS DE LEITE DE VACAS COM MASTITE SUBCLÍNICA Ciência Animal Brasileira 1(1): 53-57, jan./jun. 2000 43 SENSIBILIDADE IN VITRO DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS DE AMOSTRAS DE LEITE DE VACAS COM MASTITE SUBCLÍNICA MARIA AUXILIADORA ANDRADE 1, FRANCISCO

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MASTITE CLINICA E SUBCLINICA NO SETOR DE BOVINOCULTURA DO INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS CAMPUS BAMBUÍ.

AVALIAÇÃO DE MASTITE CLINICA E SUBCLINICA NO SETOR DE BOVINOCULTURA DO INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS CAMPUS BAMBUÍ. comii Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí II Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2009 AVALIAÇÃO DE MASTITE CLINICA E SUBCLINICA NO SETOR DE BOVINOCULTURA DO INSTITUTO FEDERAL DE MINAS

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE DO LEITE UTILIZANDO O TESTE (CMT) NO DIAGNOSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA

ANÁLISE DA QUALIDADE DO LEITE UTILIZANDO O TESTE (CMT) NO DIAGNOSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA ANÁLISE DA QUALIDADE DO LEITE UTILIZANDO O TESTE (CMT) NO DIAGNOSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA FERNANDES, K. R. 1 ; VILELA, V. L. D. 2 1 Acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FAP 2

Leia mais

A POSIÇÃO DOS QUARTOS MAMÁRIOS E A INCIDÊNCIA DE MASTITE SUBCLÍNICA EM REBANHOS LEITEIROS DO SUL E SUDOESTE DE MINAS GERAIS

A POSIÇÃO DOS QUARTOS MAMÁRIOS E A INCIDÊNCIA DE MASTITE SUBCLÍNICA EM REBANHOS LEITEIROS DO SUL E SUDOESTE DE MINAS GERAIS A POSIÇÃO DOS QUARTOS MAMÁRIOS E A INCIDÊNCIA DE MASTITE SUBCLÍNICA EM REBANHOS LEITEIROS DO SUL E SUDOESTE DE MINAS GERAIS Thiago Cardoso de OLIVEIRA 1 ; Antonio MALVESTITTI NETO 2 ; Marco Antônio Pereira

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MICRORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE NO GADO LEITEIRO DA REGIÃO DE GARÇA S.P FRENTE A SEIS ANTIMICROBIANOS

RESISTÊNCIA DOS MICRORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE NO GADO LEITEIRO DA REGIÃO DE GARÇA S.P FRENTE A SEIS ANTIMICROBIANOS RESISTÊNCIA DOS MICRORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE NO GADO LEITEIRO DA REGIÃO DE GARÇA S.P FRENTE A SEIS ANTIMICROBIANOS SOUZA, Marcos Rodrigo de SANTOS, Luana Maria ROCHA, Jessé Ribeiro Acadêmicos da

Leia mais

Mastite ou mamite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos mais diversos agentes. Os mais comuns são as bactérias dos gêneros

Mastite ou mamite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos mais diversos agentes. Os mais comuns são as bactérias dos gêneros 1 Mastite ou mamite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos mais diversos agentes. Os mais comuns são as bactérias dos gêneros estreptococos e estafilococos, além dos coliformes. A

Leia mais

SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE MASTITE FRENTE A ANTIBIÓTICOS

SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE MASTITE FRENTE A ANTIBIÓTICOS SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE MASTITE FRENTE A ANTIBIÓTICOS SILVA, Catiuscie Cabreira 1 ; VARGAS, Carolina Galarza 1 ; LUND, Rafael Guerra 2 ; LADEIRA, Sílvia 3 ; GONZALES, Helenice

Leia mais

OCORRÊNCIA DE MASTITE BOVINA EM FAZENDAS PRODUTORAS DE LEITE B NO ESTADO DE SÃO PAULO

OCORRÊNCIA DE MASTITE BOVINA EM FAZENDAS PRODUTORAS DE LEITE B NO ESTADO DE SÃO PAULO OCORRÊNCIA DE MASTITE BOVINA EM FAZENDAS PRODUTORAS DE LEITE B NO ESTADO DE SÃO PAULO L.F. LARANJA Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia/USP, C.P. 23, CEP: 13630-000 - Pirassununga,SP P.F. MACHADO

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS IN VITRO DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO DE UBERLÂNDIA- MG 1 SILVIA CASSIMIRO BRASÃO 1, ANDREIA ZAGO CIUFFA 1, DAYANE OLÍMPIA GOMES 1, GABRIELA

Leia mais

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Mastite Bovina Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Protocolo sanitário produtivo 2 O que buscamos quanto à qualidade do leite produzido no Brasil? Ausência de resíduos Antibióticos e pesticidas

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 PERFIL DE SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA E PRODUÇÃO DE BETALACTAMASES EM CEPAS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADAS DE MASTITE BOVINA SILVIA SOUSA AQUINO¹, LAYZE CILMARA ALVES DA SILVA¹, RODRIGO ANTÔNIO TORRES

Leia mais

ETIOLOGIA E SENSIBILIDADE BACTERIANA DA MASTITE SUBCLÍNICA EM BÚFALOS (Bubalus bubalis)

ETIOLOGIA E SENSIBILIDADE BACTERIANA DA MASTITE SUBCLÍNICA EM BÚFALOS (Bubalus bubalis) 213 ARS VETERINARIA, 17(3):213-217, 2001. ETIOLOGIA E SENSIBILIDADE BACTERIANA DA MASTITE SUBCLÍNICA EM BÚFALOS (Bubalus bubalis) (ETIOLOGY AND BACTERIAL SENSIBILITY OF SUBCLINICAL MASTITIS IN BUFFALOES

Leia mais

Cultura microbiológica do leite na fazenda: uma nova ferramenta para o diagnóstico de mastite

Cultura microbiológica do leite na fazenda: uma nova ferramenta para o diagnóstico de mastite sanidade Texto: Susana N. de Macedo Cristina S. Cortinhas Marcos V. dos Santos Cultura microbiológica do leite na fazenda: uma nova ferramenta para o diagnóstico de mastite O tratamento para os casos de

Leia mais

Variação da contagem de células somáticas em vacas leiteiras de acordo com patógenos da mastite

Variação da contagem de células somáticas em vacas leiteiras de acordo com patógenos da mastite Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.61, n.5, p.1015-1020, 2009 Variação da contagem de células somáticas em vacas leiteiras de acordo com patógenos da mastite [Somatic cell counts variation in dairy cows according

Leia mais

Rev. Bras. Saúde Prod. An. 1(2):42-47; Publicação Online da EMV - UFBA

Rev. Bras. Saúde Prod. An. 1(2):42-47; Publicação Online da EMV - UFBA Características físico-químicas e microbiológicas do leite de vacas sem alterações ao exame físico da glândula mamária e com alta contagem de células somáticas. DELLA LIBERA, A.M.M.P.; ARAUJO, W.P.; COSTA,

Leia mais

Suscetibilidade antimicrobiana de Staphylococcus aureus isolados de amostras de leite de bovinos com suspeita de mastite

Suscetibilidade antimicrobiana de Staphylococcus aureus isolados de amostras de leite de bovinos com suspeita de mastite Suscetibilidade antimicrobiana de Staphylococcus aureus isolados de amostras de leite de bovinos com suspeita de mastite Elisangela Zanette * Diane Scapin ** Eliandra Mirlei Rossi *** Resumo Staphylococcus

Leia mais

PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AGENTES CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AGENTES CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AGENTES CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL GOMES, Paula 1 ; BAPTAGLIN, Mariane 1 ; SPEROTTO, Vitor R. 2 ; ZANATTA, Liliane 1 ; Palavras-chave:

Leia mais

PREVALENCE OF BOVINE MASTITIS BY STAPHYLOCOCCUS AUREUS: A LITERATURE REVIEW

PREVALENCE OF BOVINE MASTITIS BY STAPHYLOCOCCUS AUREUS: A LITERATURE REVIEW DOI: 10.5212/Publ.Biologicas.v.17i1.0005 PREVALÊNCIA DE MASTITE BOVINA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PREVALENCE OF BOVINE MASTITIS BY STAPHYLOCOCCUS AUREUS: A LITERATURE REVIEW Pollyana

Leia mais

ISOLAMENTO DE MICRO-ORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE BOVINA E EFEITO DA VACINAÇÃO AUTÓGENA NA CCS DO LEITE CRU REFRIGERADO¹

ISOLAMENTO DE MICRO-ORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE BOVINA E EFEITO DA VACINAÇÃO AUTÓGENA NA CCS DO LEITE CRU REFRIGERADO¹ 562 ISOLAMENTO DE MICRO-ORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE BOVINA E EFEITO DA VACINAÇÃO AUTÓGENA NA CCS DO LEITE CRU REFRIGERADO¹ Hugo Tavares de Castro², Adriano França da Cunha³, Vitório Augusto Fabris

Leia mais

Efeito da temperatura e do tempo de armazenamento sobre a contagem de células somáticas no leite

Efeito da temperatura e do tempo de armazenamento sobre a contagem de células somáticas no leite Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.57, n.5, p.830-834, 2005 Efeito da temperatura e do tempo de armazenamento sobre a contagem de células somáticas no leite [Effects of temperature and storage on somatic

Leia mais

Mastite. Gustavo H. Barramansa Thaylene Maria do Amaral

Mastite. Gustavo H. Barramansa Thaylene Maria do Amaral Mastite Gustavo H. Barramansa Thaylene Maria do Amaral Introdução Mastite ou Mamite é a inflamação da glândula mamária, causado por microrganismos. Essa inflamação da glândula mamária tem por objetivos

Leia mais

DETECÇÃO DE MASTITE SUBCLÍNICA DE ANIMAIS LACTANTES E CORRELAÇÃO DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS COM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA E PROTEÍNA DO LEITE

DETECÇÃO DE MASTITE SUBCLÍNICA DE ANIMAIS LACTANTES E CORRELAÇÃO DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS COM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA E PROTEÍNA DO LEITE DETECÇÃO DE MASTITE SUBCLÍNICA DE ANIMAIS LACTANTES E CORRELAÇÃO DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS COM A COMPOSIÇÃO DE GORDURA E PROTEÍNA DO LEITE Luryan Tairini Kagimura [Voluntária] 1, Ricardo Beffart

Leia mais

Comportamento da condutividade elétrica e do conteúdo de cloretos do leite como métodos auxiliares de diagnóstico na mastite subclínica bovina 1

Comportamento da condutividade elétrica e do conteúdo de cloretos do leite como métodos auxiliares de diagnóstico na mastite subclínica bovina 1 Comportamento da condutividade elétrica e do conteúdo de cloretos do leite como métodos auxiliares de diagnóstico na mastite subclínica bovina 1 Luiz Francisco Zafalon 2 *, Antonio Nader Filho 3, José

Leia mais

RESISTÊNCIA DE MICRORGANISMOS A PENICILINA E CLOXACILINA, PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS NA TERAPÊUTICA DA MASTITE BOVINA 1 INTRODUÇÃO

RESISTÊNCIA DE MICRORGANISMOS A PENICILINA E CLOXACILINA, PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS NA TERAPÊUTICA DA MASTITE BOVINA 1 INTRODUÇÃO RESISTÊNCIA DE MICRORGANISMOS A PENICILINA E CLOXACILINA, PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS NA TERAPÊUTICA DA MASTITE BOVINA Giovani Gabriel Mateus 1, Geraldo de Nardi Junior 2 1 Discente do curso de Tecnologia

Leia mais

Sanidade da glândula mamária com foco em mastite

Sanidade da glândula mamária com foco em mastite Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Sanidade da glândula mamária com foco em mastite Claudia Faccio Demarco Médica Veterinária Mestranda em Zootecnia Clínica

Leia mais

FUNDAÇÃO DE ENSINO OCTÁVIO BASTOS FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA

FUNDAÇÃO DE ENSINO OCTÁVIO BASTOS FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA FUNDAÇÃO DE ENSINO OCTÁVIO BASTOS FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO HOMEOPÁTICO DE MASTITE COM MASTSIGO NA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS SÃO JOÃO DA BOA VISTA, SP, JULHO DE 2008.

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA DAS PERDAS DE PRODUÇÃO LEITEIRA CAUSADAS PELA MASTITE

ANÁLISE FINANCEIRA DAS PERDAS DE PRODUÇÃO LEITEIRA CAUSADAS PELA MASTITE 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG ANÁLISE FINANCEIRA DAS PERDAS DE PRODUÇÃO LEITEIRA CAUSADAS PELA MASTITE

Leia mais

INCIDÊNCIA DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE NO GADO LEITEIRO DA REGIÃO DE GARÇA SP

INCIDÊNCIA DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE NO GADO LEITEIRO DA REGIÃO DE GARÇA SP INCIDÊNCIA DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE NO GADO LEITEIRO DA REGIÃO DE GARÇA SP SOUZA, Marcos Rodrigo SANTOS, Luana Maria ROCHA, Jessé Ribeiro Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional

Leia mais

Graduanda do curso de Medicina Veterinária da UNIJUÍ, bolsista voluntária PIBIC/UNIJUÍ; 3

Graduanda do curso de Medicina Veterinária da UNIJUÍ, bolsista voluntária PIBIC/UNIJUÍ; 3 PREVALÊNCIA E SUSCETIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS DO GÊNERO CORYNEBACTERIUM SP. NO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 PREVALENCE AND SUSCEPTIBILITY TO ANTIMICROBIALS OF BACTERIA OF THE

Leia mais

PREVENÇÃO, CONTROLE E TRATAMENTO DAS MASTITES BOVINAS REVISÃO DE LITERATURA

PREVENÇÃO, CONTROLE E TRATAMENTO DAS MASTITES BOVINAS REVISÃO DE LITERATURA PREVENÇÃO, CONTROLE E TRATAMENTO DAS MASTITES BOVINAS REVISÃO DE LITERATURA TOZZETTI, Danilo Soares BATAIER, Miguel Bataier Neto ALMEIDA, Leandro Rafael de d_tozzetti@hotmail Discentes da Faculdade de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONTAGEM BACTERIANA TOTAL NO LEITE DE TANQUES COM DIFERENTES CONTAGENS DE CÉLULAS SOMÁTICAS. Apresentação: Pôster

AVALIAÇÃO DA CONTAGEM BACTERIANA TOTAL NO LEITE DE TANQUES COM DIFERENTES CONTAGENS DE CÉLULAS SOMÁTICAS. Apresentação: Pôster AVALIAÇÃO DA CONTAGEM BACTERIANA TOTAL NO LEITE DE TANQUES COM DIFERENTES CONTAGENS DE CÉLULAS SOMÁTICAS Apresentação: Pôster Joadilza da Silva Bezerra 1 ; Adriene Farias de Sousa Gomes 2 ; Danielle Cavalcanti

Leia mais

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E QUANTIFICAÇÃO BACTERIANA DE VACAS GIROLANDAS DO PARTO AOS 180 DIAS DE LACTAÇÃO

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E QUANTIFICAÇÃO BACTERIANA DE VACAS GIROLANDAS DO PARTO AOS 180 DIAS DE LACTAÇÃO CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E QUANTIFICAÇÃO BACTERIANA DE VACAS GIROLANDAS DO PARTO AOS 180 DIAS DE LACTAÇÃO Modalidade: ( ) Ensino ( X ) Pesquisa ( ) Extensão Nível: ( ) Médio ( ) Superior ( X ) Pós-graduação

Leia mais

Implantação de boas práticas de produção de leite no Setor de Bovinocultura de Leite do IF Sudeste MG Câmpus Barbacena

Implantação de boas práticas de produção de leite no Setor de Bovinocultura de Leite do IF Sudeste MG Câmpus Barbacena Implantação de boas práticas de produção de leite no Setor de Bovinocultura de Leite do IF Sudeste MG Câmpus Barbacena Thaylene Maria do Amaral 1, Bárbara Faria de Sousa 2, Ketelyn Cristina de Moraes 2,

Leia mais

IV Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí IV Jornada Científica 06 a 09 de Dezembro de 2011

IV Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí IV Jornada Científica 06 a 09 de Dezembro de 2011 IV Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí IV Jornada Científica 06 a 09 de Dezembro de 2011 AVALIAÇÃO DA SAÚDE E HIGIENE DO ÚBERE EM BOVINOS DE LEITE PARA POSTERIOR UTILIZAÇÃO DA SOLUÇÃO A

Leia mais

colostro: avaliação da qualidade e composição Exigências nutricionais de bovinos leiteiros no Brasil

colostro: avaliação da qualidade e composição Exigências nutricionais de bovinos leiteiros no Brasil IMPRESSO FECHADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. Revista Técnica da Bovinocultura de Leite - Número 44 - Ano 6 outubro 2012 um produto um produto colostro: avaliação da qualidade e composição Exigências nutricionais

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DE UMA NOVA METODOLOGIA PARA DETECÇÃO DE MASTITE SUBCLÍNICA CAUSADA POR Staphylococcus aureus

PADRONIZAÇÃO DE UMA NOVA METODOLOGIA PARA DETECÇÃO DE MASTITE SUBCLÍNICA CAUSADA POR Staphylococcus aureus PADRONIZAÇÃO DE UMA NOVA METODOLOGIA PARA DETECÇÃO DE MASTITE SUBCLÍNICA CAUSADA POR Staphylococcus aureus Carolina Rosa MONTEIRO 1,Tainá Luana Vieira Lopes ZUCHI 2, Rodrigo Antônio PIVATTO 3, Mário LettieriTEIXEIRA

Leia mais

estresse térmico metabolismo, saúde, nutrição e produção Impactos econômicos da mastite Manejo preventivo da cetose em vacas leiteiras

estresse térmico metabolismo, saúde, nutrição e produção Impactos econômicos da mastite Manejo preventivo da cetose em vacas leiteiras Revista Técnica da Bovinocultura de Leite - Número 42 - Ano 6 agosto 2012 IMPRESSO FECHADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. estresse térmico metabolismo, saúde, nutrição e produção Impactos econômicos da mastite

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO PRÉ-DIPPING E PÓS-DIPPING NO CONTROLE DA MASTITE BOVINA 1 INTRODUÇÃO

IMPORTÂNCIA DO PRÉ-DIPPING E PÓS-DIPPING NO CONTROLE DA MASTITE BOVINA 1 INTRODUÇÃO IMPORTÂNCIA DO PRÉ-DIPPING E PÓS-DIPPING NO CONTROLE DA MASTITE BOVINA Jaíne Fernanda Pires Locatelli 1, Geraldo de Nardi Junior 2 1 Discente do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Tecnologia

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INDICADORES INFLAMATÓRIOS NO DIAGNÓSTICO DA MASTITE BOVINA

AVALIAÇÃO DE INDICADORES INFLAMATÓRIOS NO DIAGNÓSTICO DA MASTITE BOVINA AVALIAÇÃO DE INDICADORES INFLAMATÓRIOS NO DIAGNÓSTICO DA MASTITE BOVINA Alice Maria Melville Paiva Della Libera 1, Fernando Nogueira de Souza 2, Maiara Garcia Blagitz 3, Camila Freitas Batista 2, Maurício

Leia mais

Mastites e Contagem de Células Somáticas na Bovinocultura de Leite

Mastites e Contagem de Células Somáticas na Bovinocultura de Leite Mastites e Contagem de Células Somáticas na Bovinocultura de Leite Carolina Antunes Neves Mastite Definição: é uma reação inflamatória da glândula mamária, caracterizada por alterações físico-químicas

Leia mais

Aspectos gerais do Manejo Preventivo da Mastite Bovina

Aspectos gerais do Manejo Preventivo da Mastite Bovina Aspectos gerais do Manejo Preventivo da Mastite Bovina Henrique José Guimarães Moreira MALUF ¹ ; Luiz Carlos MACHADO ² ; Breno Oliveira RODRIGUES 1 ; Matheus Silva LUIZ 1. ¹Graduando em Agronomia Instituto

Leia mais

PERFIL DE SENSIBILIDADE E DE APRESENTAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM MASTITES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1

PERFIL DE SENSIBILIDADE E DE APRESENTAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM MASTITES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 PERFIL DE SENSIBILIDADE E DE APRESENTAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM MASTITES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 Bruna Carolina Ulsenheimer 2, Silvana Konageski Dalla Rosa 3, Luciana

Leia mais

Kellen Nayara de Souza e Sérgio Domingues

Kellen Nayara de Souza e Sérgio Domingues 236 INFLUÊNCIA DE PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DO LEITE NA DETECÇÃO DE MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA POR CONDUTIVIDADEELÉTRICA1 Leonardo Faria Santos2, Kamila Soares Coelho3, Adriano França da Cunha4, Mariana

Leia mais

Resistência a antimicrobianos de bactérias isoladas de vacas leiteiras com mastite subclínica

Resistência a antimicrobianos de bactérias isoladas de vacas leiteiras com mastite subclínica 83 Resistência a antimicrobianos de bactérias isoladas de vacas leiteiras com mastite subclínica Keicy Sandy Silvestre de Souza* 1, Yvana Camila de Moraes Oliveira 1, Ana Flávia Vieira Duarte 1, Thiago

Leia mais

Mastite: o problema que acomete rebanhos leiteiros - Mastitis: the problem that affects dairy herds

Mastite: o problema que acomete rebanhos leiteiros - Mastitis: the problem that affects dairy herds REDVET - Revista electrónica de Veterinaria - ISSN 1695-7504 - Mastitis: the problem that affects dairy herds ROSA, Patricia Pinto; FERREIRA, Otoniel Geter Lauz; CAMACHO, Juliana da Silva; OLIVEIRA, Allan

Leia mais

Análise epidemiológica de um surto de mastite bovina em uma propriedade leiteira no Estado do Rio Grande do Sul

Análise epidemiológica de um surto de mastite bovina em uma propriedade leiteira no Estado do Rio Grande do Sul Acta Scientiae Veterinarie. 36(1):1-6, 2008. ORIGINAL ARTICLE Pub. 756 ISSN 1678-0345 (Print) ISSN 1679-9216 (Online) Análise epidemiológica de um surto de mastite bovina em uma propriedade leiteira no

Leia mais

O DEAg- UNIJUÍ na Rede Leite: Contribuição nas Ações Interdisciplinares 2

O DEAg- UNIJUÍ na Rede Leite: Contribuição nas Ações Interdisciplinares 2 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE LEITE EM UMA UNIDADE DE PRODUÇÃO INSERIDA NA REDE LEITE- MUNICÍPIO DE AUGUSTO PESTANA 1 EVALUATION OF MILK QUALITY IN A PRODUCTION UNIT INSERTED IN THE REDELEITE - COUNTY OF AUGUSTO

Leia mais

MASTITE MASTITE ETIMOLOGIA

MASTITE MASTITE ETIMOLOGIA MASTITE MASTITE ETIMOLOGIA Masthos (grego) = glândula mamária Ite = inflamação CONCEITO Processo inflamatório da glândula mamária, quaisquer que sejam as causas. Caracteriza-se por alterações físicas,

Leia mais

Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite

Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite Publicado por Patrícia Vieira Maia - médica veterinária, especialista em pecuária leiteira Baseado na necessidade

Leia mais

MASTITE EM NOVILHAS LEITEIRAS

MASTITE EM NOVILHAS LEITEIRAS 1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec MASTITE EM NOVILHAS LEITEIRAS Andressa Stein Maffi Graduanda em Medicina Veterinária Paula Montagner - Graduanda em Medicina

Leia mais

Avaliação da produção de leite e incidência de mastite nas propriedades assistidas pelo Programa Mais Leite

Avaliação da produção de leite e incidência de mastite nas propriedades assistidas pelo Programa Mais Leite Avaliação da produção de leite e incidência de mastite nas propriedades assistidas pelo Programa Mais Leite André da Mata CARVALHO 1 ; Jéssica Samara Leão SIMÕES 1 ; Marlon Moraes MARTINS 1 ; Joiciane

Leia mais

PROTOCOLO DE INDUÇÃO DE LACTAÇÃO EM VACAS E NOVILHAS DA RAÇA HOLANDESA 1

PROTOCOLO DE INDUÇÃO DE LACTAÇÃO EM VACAS E NOVILHAS DA RAÇA HOLANDESA 1 PROTOCOLO DE INDUÇÃO DE LACTAÇÃO EM VACAS E NOVILHAS DA RAÇA HOLANDESA 1 Karine Weiand Szambelan 2, Mariani Schmalz Lindorfer 3, Denize Da Rosa Fraga 4. 1 Relato de Caso acompanhado durante o Estágio Extra

Leia mais

Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública

Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública 132 Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública Resistência aos antimicrobianos em Staphylococcus spp. associados à mastite bovina (Resistance to antimicrobials in Staphylococcus spp. associated in

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=400>.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=400>. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Mastite em cabras leiteiras x qualidade do leite: pontos importantes para produzir alimentos

Leia mais

ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES INTRAMAMÁRIAS EM VACAS PRIMÍPARAS AO LONGO DOS PRIMEIROS QUATRO MESES DE LACTAÇÃO

ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES INTRAMAMÁRIAS EM VACAS PRIMÍPARAS AO LONGO DOS PRIMEIROS QUATRO MESES DE LACTAÇÃO Ciência Rural, Santa Maria, v.31, n.6, p.1027-1032, 2001 ISSN 0103-8478 1027 ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES INTRAMAMÁRIAS EM VACAS PRIMÍPARAS AO LONGO DOS PRIMEIROS QUATRO MESES DE LACTAÇÃO AETIOLOGY OF MAMMARY

Leia mais

ESTUDOS SOBRE CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS) NO BRASIL UMA REVISÃO

ESTUDOS SOBRE CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS) NO BRASIL UMA REVISÃO ESTUDOS SOBRE CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS) NO BRASIL UMA REVISÃO 1 Prof. Titular Helio Langoni FMVZ UNESP Botucatu-SP A mastite é a infecção de maior freqüência nos animais destinados a produção

Leia mais

MASTITE E CÉLULAS SOMÁTICAS

MASTITE E CÉLULAS SOMÁTICAS REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 P UBLICAÇÃO C IENTÍFICA DA F ACULDADE DE M EDICINA V ETERINÁRIA E Z OOTECNIA DE G ARÇA/FAMED A NO III, NÚMERO, 06, JANEIRO DE 2006.

Leia mais

Luiz Fernando Coelho da Cunha Filho * Raquel Cristina Gonçalves * Werner Okano * Luis César da Silva * Alexandre Luiz Garcia * Resumo.

Luiz Fernando Coelho da Cunha Filho * Raquel Cristina Gonçalves * Werner Okano * Luis César da Silva * Alexandre Luiz Garcia * Resumo. Incidência da mastite subclínica no início do período de transição, em vacas leiteiras da Fazenda ARTIGO Experimental ORIGINAL da / ORIGINAL UNOPAR, ARTICLE no Incidência da mastite subclínica no início

Leia mais

Ciência Animal Brasileira Suplemento 1, 2009 Anais do VIII Congresso Brasileiro de Buiatria

Ciência Animal Brasileira Suplemento 1, 2009 Anais do VIII Congresso Brasileiro de Buiatria INFLUÊNCIA DA MASTITE SUBCLÍNICA SOBRE AS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICA DO LEITE DE OVELHAS SANTA INÊS EM DIFERENTES FASES DA LACTAÇÃO: ESTUDO PRELIMINAR Eduardo Levi de Sousa Guaraná 1, Rogério Adriano

Leia mais

Marcelo Moreira Antunes Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal

Marcelo Moreira Antunes Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal Influências da ordenha préparto sobre a produção e saúde de novilhas J. Dairy Sci. 90:2293-2301, 2007. K. J. Daniels F.I: 3,2 Marcelo Moreira Antunes Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal Orientador:

Leia mais

CONTROLE DA MASTITE E COLETA DE LEITE

CONTROLE DA MASTITE E COLETA DE LEITE CONTROLE DA MASTITE E COLETA DE LEITE POR QUE CONTROLAR A MASTITE A mastite é uma inflamação da glândula mamária, causada pela por diversos tipos de microrganismos, principalmente, bactérias. É uma doença

Leia mais

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.1, p.19-24, 2008

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.1, p.19-24, 2008 Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.1, p.19-24, 2008 Mastite subclínica e relação da contagem de células somáticas com número de lactações, produção e composição química do leite em vacas da raça Holandesa

Leia mais

Sanidade da glândula mamária com foco em mastite

Sanidade da glândula mamária com foco em mastite Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Sanidade da glândula mamária com foco em mastite Claudia Faccio Demarco Médica Veterinária Mestranda em Zootecnia Marcelo

Leia mais

Utilização da vacina Escherichia coli J5 na imunização de novilhas leiteiras contra mastites causadas por E. coli

Utilização da vacina Escherichia coli J5 na imunização de novilhas leiteiras contra mastites causadas por E. coli Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.64, n.1, p.67-74, 2012 Utilização da vacina Escherichia coli J5 na imunização de novilhas leiteiras contra mastites causadas por E. coli [Use of an Escherichia coli J5 vaccine

Leia mais

Prevention and control of staphylococcal infection of mammary gland with penicillin and streptomycin associated to dimetilsulfoxide

Prevention and control of staphylococcal infection of mammary gland with penicillin and streptomycin associated to dimetilsulfoxide http://dx.doi.org/10.4322/rbcv.2015.083 Rev. bras. ciênc. vet., v.4, n.3, 101-106, set./dez. 1997 101 Prevenção e controle de infecção estafilocócica da glândula mamária com penicilina e estreptomicina

Leia mais

Produção leiteira, incidência de mastite bovina e percentual de tratamentos, no município de Salto do Lontra - PR

Produção leiteira, incidência de mastite bovina e percentual de tratamentos, no município de Salto do Lontra - PR 124 Produção leiteira, incidência de mastite bovina e percentual de tratamentos, no município de Salto do Lontra - PR Sergio Augusto Heinzen 1 e Vivian Fernanda Gai 1 1 Faculdade Assis Gurgacz FAG, Curso

Leia mais

Tratamento de MASTITE CLÍNICA

Tratamento de MASTITE CLÍNICA Tratamento de MASTITE CLÍNICA Marcos Veiga dos Santos Agenda Monitoramento O que afeta a cura? Protocolos tratamentos 1 o Simpósio de Pecuária Leiteira IntegraVale 2016 2 1 13/07/16 Qual o MELHOR tratamento?

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ZOO436 Produção de Bovinos de Leite

Programa Analítico de Disciplina ZOO436 Produção de Bovinos de Leite 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 0 Períodos - oferecimento:

Leia mais

Relato de caso acompanhado durante estágio extracurricular em Medicina Veterinária da UNIJUÍ 2

Relato de caso acompanhado durante estágio extracurricular em Medicina Veterinária da UNIJUÍ 2 MASTITE AMBIENTAL POR ESCHERICHIA COLI EM FÊMEA BOVINA DA RAÇA HOLANDESA: RELATO DE CASO 1 ENVIRONMENTAL MASTIQUE BY ESCHERICHIA COLI IN BOVINE FEMALE OF THE DUTCH RACE: CASE REPORT Mariani Schmalz Lindorfer

Leia mais

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1 325 CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1 Thales Marcondes Ferreira Santos 2, Isabela de Castro

Leia mais

8/22/13. Agenda. 1. Porque a CCS é um problema atual?! Fatores de risco de mastite subclínica em vacas leiteiras e implicações econômicas!

8/22/13. Agenda. 1. Porque a CCS é um problema atual?! Fatores de risco de mastite subclínica em vacas leiteiras e implicações econômicas! Agenda Fatores de risco de mastite subclínica em vacas leiteiras e implicações econômicas! Marcos Veiga dos Santos! QualiLeite Lab. Pesquisa em Qualidade do Leite! FMVZ-USP! 1. Porque a CCS é um problema

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS SOBRE O IMPACTO ECONÔMICO DA MASTITE EM REBANHOS BOVINOS LEITEIROS

INFLUÊNCIA DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS SOBRE O IMPACTO ECONÔMICO DA MASTITE EM REBANHOS BOVINOS LEITEIROS 493 INFLUÊNCIA DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS SOBRE O IMPACTO ECONÔMICO DA MASTITE EM REBANHOS BOVINOS LEITEIROS M.A. Lopes 1 *, F.A. Demeu 1 **, G.M. da Costa 1, C.M.B.M. da Rocha 1, L.R. de Abreu 2,

Leia mais

Avaliação da porcentagem de Gordura em vacas leiteiras tratadas com diferentes sanitizantes no manejo pré e pós dipping.

Avaliação da porcentagem de Gordura em vacas leiteiras tratadas com diferentes sanitizantes no manejo pré e pós dipping. Avaliação da porcentagem de Gordura em vacas leiteiras tratadas com diferentes sanitizantes no manejo pré e pós dipping. Gian Carlos Nascimento 1 ; Jéssica Alana Coutinho de Andrade Bolina 1; Thaís Matos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA. Palavras chaves: Isolamento, antimicrobianos, leite, resistência.

AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA. Palavras chaves: Isolamento, antimicrobianos, leite, resistência. AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA Crisan Smaniotto 1 ; Ediane Kuhn 2 ; Andieli Cristiane Nino 2 ; Diego Luiz Schröpfer 2 ; Milena Tomasi Bassani 3 Palavras chaves: Isolamento,

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA SOBRE AS FRAÇÕES PROTÉICAS DO LEITE

INFLUÊNCIA DA MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA SOBRE AS FRAÇÕES PROTÉICAS DO LEITE Influência da mastite subclínica bovina sobre as frações protéicas do leite. 135 INFLUÊNCIA DA MASTITE SUBCLÍNICA BOVINA SOBRE AS FRAÇÕES PROTÉICAS DO LEITE L.F. Zafalon 1, A. Nader Filho 2, M.R.B. de

Leia mais

Concentração mínima inibitória de dez antimicrobianos para amostras de Staphylococcus aureus isoladas de infecção intramamária bovina

Concentração mínima inibitória de dez antimicrobianos para amostras de Staphylococcus aureus isoladas de infecção intramamária bovina Concentração mínima inibitória de dez antimicrobianos para amostras de Staphylococcus aureus isoladas de infecção intramamária bovina [Minimum inhibitory concentrations for ten antimicrobial agents against

Leia mais

CASOS DE MASTITE SUBCLÍNICA EM VACAS LACTANTES DA RAÇA GIROLANDA NO PERÍODO SECO E CHUVOSO DO ANO, NA REGIÃO LITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CASOS DE MASTITE SUBCLÍNICA EM VACAS LACTANTES DA RAÇA GIROLANDA NO PERÍODO SECO E CHUVOSO DO ANO, NA REGIÃO LITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE 1 CASOS DE MASTITE SUBCLÍNICA EM VACAS LACTANTES DA RAÇA GIROLANDA NO PERÍODO SECO E CHUVOSO DO ANO, NA REGIÃO LITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE SILVA, Andrezza Miguel da 1 CAVALCANTI, Elizete Teresinha Santos

Leia mais

ISSN Dezembro,2000. Melhoria da qualidade do leite em propriedade leiteira: uma abordagem inicial

ISSN Dezembro,2000. Melhoria da qualidade do leite em propriedade leiteira: uma abordagem inicial 23 ISSN1981-2078 ISSN 1517-1981 Dezembro,2000 2009 Outubro Melhoria da qualidade do leite em propriedade leiteira: uma abordagem inicial Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Pecuária Sudeste

Leia mais