MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República no Estado do Maranhão 2º Ofício Cível

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1 Inquéritos Civis Públicos nº / ; / RECOMENDAÇÃO Nº 15/2012-ASS/PR-MA O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelos Procurador da República que subscreve, no exercício da atribuição prevista no art. 6º, XX, da LC 75/93 c/c art. 129, V, da CF/88 e; CONSIDERANDO que tramitam nesta Procuradoria da República os Inquéritos Civis Públicos em referência, inclusive o identificado pelo nº / para promover a apuração das condições de funcionamento do Polo Base de Grajaú, integrante do Distrito Sanitário Especial Indígena no Maranhão; CONSIDERANDO que o aludido Inquérito foi instruído com relatório de auditoria realizada nas respectivas instalações, elaborado pelo Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DENASUS), em atendimento à requisição formulada pelo Ministério Público Federal, no qual várias irregularidades foram constatadas; CONSIDERANDO que em todos os Polos Base no Maranhão foram constatados problemas comuns, os quais também se verificam no Município de Grajaú, pertinentes às (1) estruturas físicas deficitárias no Polo Base e postos de saúde em aldeias, mesmo no que tange aos serviços administrativos; (2) ausência de manutenção dos imóveis, recursos materiais e equipamentos ou insumos necessários à prestação das ações de saúde, litteris: A Atenção Básica de Saúde prestada aos indígenas vinculados ao Pólo Base de Grajaú deixa muito a desejar, considerando que a maioria dos índios não vem tendo acesso as consultas básicas médicas e odontológicas. Existe carência de medicamentos básicos e controlados, com comprometimento principalmente para os indígenas portadores de transtornos mentais. O transporte dos indígenas das aldeias para os municípios de referência é feito de forma difícil, sendo necessária a permanência rotineira deles nos Sub-Pólos, que também não têm a estrutura necessária para alojamento, incluindo a inexistência de no mínimo três refeições básicas recomendada para a nutrição humana. ( )

2 Também os postos de saúde situados nas aldeias se encontram sem condições de funcionamento, tanto na estrutura física predial como de infraestrutura, falta de materiais, medicamentos e equipamentos, sendo que estes últimos foram encontrados também em situação de não utilização e/ou abandonados. (...) CONSIDERANDO a constatação de que as equipes multidisciplinares de saúde indígena não possuem o número de profissionais necessários para oferta do atendimento básico, o que compromete a prestação das ações de saúde às populações indígenas, consoante indica o relatório do DENASUS; CONSIDERANDO que também tramita nesta Procuradoria da República o Inquérito Civil Público nº / , o qual apura a ausência de assistência adequada da FUNAI aos indígenas da TI Morro Branco, onde foi produzido relatório de vistoria na área pela autarquia, identificando diversos problemas na dita região, inclusive identificando situação de êxodo de integrantes da etnia Tenetehar Guajajara para a zona urbana de Grajaú; CONSIDERANDO que no relatório de atividades TI Morro Branco (10 e 11 de abril), identificou-se situação de abandono ao qual estão submetidos os indígenas que vivem no interior das Terra Indígenas em Grajaú, com consequências que extrapolam os limites das áreas demarcadas, indicando êxodo para o meio urbano. Os principais pontos foram os seguintes: 1) Há extração ilícita de recursos minerais na T.I Morro Branco, como a areia e pedra, promovida nas aldeias Cumaru e Piaçaba, aliás como já identificado pelo DNPM, por não índios e alguns indígenas (fls. 07/15); 2) Degradação de fontes hídricas, com o aterramento de cursos d água, como o córrego denominado Poço Velho, além da supressão de vegetação em áreas de preservação permanente; 3) Falta de documentação pertinente ao registro civil dos indígenas, inviabilizando a obtenção de benefícios do Poder Público, com a ausência de carteira de identidade, CPF e outros documentos; 4) Em decorrência da ausência desses documentos, os indígenas não tem acesso a benefícios previdenciários;

3 5) Alcoolismo acentuado entre os indígenas, contribuindo para a desorganização e segregação de famílias, alcançando jovens e adultos; 6) O aliciamento de mulheres indígenas para a prostituição e o tráfico de drogas por homens não índios; CONSIDERANDO que foi identificado situação onde os indígenas estão vivendo da coleta de restos de alimentos e outros provisões no lixão de Grajaú, além do matadouro daquele município, como ressalta o documento: A falta de perspectiva de vida entre os índios gera mais problemas sociais. Após denúncias, a equipe verificou a presença de indígenas no lixão da cidade de Grajaú, observando adultos e crianças indígenas coletando materiais em meio ao ambiente insalubre, com mau cheiro e fumaça (...). A equipe, por intermédio dos índios acompanhantes, tentou abordar os índios que estavam no lixão para conversar, porém esses logo saíram da área. CONSIDERANDO que os mesmos fatos foram ratificados em Informação Técnica produzida pela analista pericial em antropologia desta Procuradoria da República, cujo anexo conteúdo integra os fundamentos da presente recomendação, que identificou os seguintes aspectos (Informação Técnica nº 05/2012, de 14 de junho de 2012): Resumidamente, as informações coletadas indicam que: 1) Índios guajajaras da região do município de Grajaú estão saindo das suas aldeias para morar na periferia da cidade; 2) Há um grupo de aproximadamente 36 (trinta e seis) famílias de índios tehetehara/guajajara morando em casebres cobertos por plástico e papelão num bairro próximo ao cemitério do aeroporto; 3) Esses índios são de origem da terra indígena Bacurizinho, em sua maioria da região do antigo posto indígena Bananal e frequentam o lixão da cidade para coletar materiais; 4) Não há como constatar com clareza, sem um levantamento no local, as origens dos índios que frequentam o lixão: segundo os informantes, os índios que moram perto do cemitério frequentam o lixão, mas pode ser que existam índios de outros locais fazendo o mesmo. O servidor da FUNAI afirmou por telefone que, em campo, foi informado por índios residentes na terra indígena Morro Branco que os frequentadores do

4 lixão são índios desta terra indígena. No relatório de atividades da FUNAI há a informação de que índios vindos da Terra Indígena Bacurizinho estariam vivendo em submoradias dentro e fora da terra indígena Morro Branco (p. 9). Por outro lado, a reportagem da TV Mirante aponta as origens dos indígenas como da terra Canabrava, localizada nos município de Grajaú, Barra do Corda e Jenipapo dos Vieiras. 4) As causas dessa presença foram apontadas por Raimundo Carlos, Arão Marizê e Cassimiro Guajajara como: invasão de madeireiros na terra indígena Bacurizinho e a consequente escassez de terra para os índios residirem, plantarem, coletarem e caçarem, a falta de assistência à saúde e a falta de assistência da FUNAI na região. CONSIDERANDO que a situação em questão atinge particularmente crianças que vivem no lixão de Grajaú em companhia de suas famílias expostas a riscos excepcionais relacionados às suas condições de vida, prejudicadas inclusive em sua reprodução cultural, em estado que vulnera a obrigação prevista no art. 227, caput, da CF/88: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão; CONSIDERANDO que o problema destacado permite verificar a existência de problema a ser abordado conjuntamente pela FUNAI e pelo DSEI, visando à assistência integral e superação dos problemas assinalados quanto às famílias que estão no meio urbano em Grajaú, sem condições mínimas de vida; CONSIDERANDO que a lei 8.080/90 impõe a observância dos princípios da universalidade do acesso e integralidade da assistência, preservação da autonomia, igualdade de assistência à saúde, dentre outros, os quais se articulam também com o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena; CONSIDERANDO que, em relação às ações e serviços de saúde prestados aos índios, incumbem eles à União, tendo como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas DSEI, o qual deve obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem

5 diferenciada e global, contemplando os aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e integração institucional; CONSIDERANDO que cabe à União, através da Fundação Nacional do Índio FUNAI, a proteção das culturas, crenças e organização social das comunidades indígenas, inclusive adotando medidas de caráter prestacional que sejam tendentes à realização de direitos fundamentais à moradia, à infância e à segurança alimentar, os quais se relacionam intimamente à proteção à cultura indígena; CONSIDERANDO que é atribuição constitucional do Ministério Público a defesa dos interesses individuais indisponíveis, bem como defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; RESOLVE o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL recomendar ao Secretário Especial de Saúde Indígena, por meio do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena no Maranhão, e à Presidência da Fundação Nacional do Índio FUNAI, através da sua Coordenação no Estado do Maranhão, que adotem as seguintes medidas, de forma conjunta e articulada, de acordo com a competência de cada órgão ou autarquia: 1) No prazo de 45 dias, o deslocamento comum de equipe multidisciplinar, formada por profissionais da saúde da SESAI e assistência aos indígenas da FUNAI, ao Município de Grajaú, a fim de identificar, manter contato e buscar soluções para a situação dos integrantes da etnia Tenetehar Guajajara, que vivem no meio urbano de Grajaú em situação de risco e moradias precárias, especialmente os que desempenham a atividade de coleta de resíduos no lixão de Grajaú e no matadouro local; 2) No prazo de 45 dias, a avaliação de forma comum e integrada da situação social e sanitária dos indígenas em Grajaú, verificando especialmente crianças e gestantes que se encontram em situação precária de vida, inclusive analisando a possibilidade de adoção de medidas de proteção ou tratamento de saúde, de acordo

6 com o caso encontrado, para a retirada delas da área do lixão, com o consentimento dos indígenas, viabilizando-as; 3) No prazo de 45 dias, a promoção, de forma comum e integrada nos limites da competência administrativa de cada instituição, da avaliação da cobertura dos programas assistenciais do Governo Federal em especial verificando as famílias que atendem aos critérios de elegibilidade previstos na Lei /2004, mas que ainda não recebem o bolsa família, e inclusive benefícios da LOAS; 4) No prazo de 45 dias, caso necessária, a distribuição pela FUNAI de cestas básicas para as famílias de integrantes da etnia Guajajara em situação de risco no município de Grajaú; 5) No prazo de 90 dias, a elaboração em conjunto, nos limites da competência administrativa de cada instituição, de Plano de Desenvolvimento Sustentável voltado para as famílias Guajajara em Grajaú, envolvendo órgãos da Administração Pública pertinentes e contemplando medidas necessárias ao atendimento das comunidades, mediante a inclusão daqueles que fizerem jus a programas assistenciais mantidos pelo Governo Federal, a capacitação dos seus integrantes e a criação de atividade produtivas compatíveis com a proteção ambiental da área e os usos e costumes dos seus integrantes, bem como cronograma de implantação; No que tange à FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL recomenda, ainda, a adoção de providências indicadas no relatório de atividades TI Morro Branco (10 e 11 de abril), a serem implementadas em 90 dias. A presente recomendação presta-se para dar ciência inequívoca acerca dos fatos aqui apresentados, advertindo e constituindo em mora os seus destinatários, quanto às medidas solicitadas, com a possibilidade de implicar, em caso de não atendimento do seu conteúdo, a adoção de providências judiciais cabíveis. A SESAI e a FUNAI deverão informar, no prazo de 15 dias, acerca do acatamento ou não da presente recomendação. ALEXANDRE SILVA SOARES Procurador da República São Luís, 08 de agosto de 2012.

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