VULCÕES E ATIVIDADES ANTROPOGÊNICAS: UM CASO RECENTE QUE INDUZ À REFLEXÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VULCÕES E ATIVIDADES ANTROPOGÊNICAS: UM CASO RECENTE QUE INDUZ À REFLEXÃO"

Transcrição

1 PUBLICAÇÃO Referência: Anais do IV Fórum Ambiental da Alta Paulista Abrangência do Evento: Nacional Instituição Organizadora: ANAP Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista Período de Realização do Evento: 21 a 24 de julho de 2008 Local do Evento: Estância Turística de Tupã/SP TRABALHO Categoria do Trabalho: Acadêmico / Resumo Expandido Eixo Temático: Mudanças Climáticas Forma de Apresentação: Painel Forma de Publicação: Eletrônica em CD-Rom PERIÓDICO DO ELETRÔNICO Nome: Fórum Ambiental da Alta Paulista ISSN: Páginas: 1741 a 1746 Volume: IV Ano: 2008 Titulo do Trabalho VULCÕES E ATIVIDADES ANTROPOGÊNICAS: UM CASO RECENTE QUE INDUZ À REFLEXÃO Nome do Autor (a) Principal Ricardo Augusto Felicio Nome (s) do Co-autor (a) (s) Daniela de Souza Onça Nome (s) do Orientador (a) (s) Ricardo Augusto Felicio Instituição ou Empresa Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, Programa de Pósgraduação em Geografia Física da Universidade de São Paulo Instituição (s) de Fomento

2 de contato ; Palavras-chave Vulcões. Mudanças Climáticas. Cinzas Vulcânicas 1 INTRODUÇÃO Em ritmo de aquecimento global, como um efeito frenético e cataclísmico causado pela imprensa marrom que assola o planeta, vemos na verdade que a comunidade científica está bem distante de um consenso em aceitar se os motivos do suposto efeito de aquecimento são antropogênicos ou naturais, tendo como grande vilão, o dióxido de carbono, gás natural, que serve à vida neste planeta. Há um movimento científico paralelo, totalmente contra ao apregoado IPCC, órgão político e burocrático da ONU. Por motivos um tanto obscuros, há pouco espaço na mídia e eventos, em geral, a um número crescente de cientistas dissidentes. Contudo, deixemos as discussões políticas de lado e levaremos em conta apenas os fatos que temos vivenciado no último ano de 2007 e recentemente, neste mês de maio de O ano de 2007, em particular, celebrou a abertura do III Ano Polar Internacional. Como era de se esperar, com o frenesi do aquecimento global, acreditava-se que muitos resultados sobre derretimentos e temperaturas altas se revelassem nos pólos Norte e Sul. Contudo, não foi o que apareceu. O ano de 2007, em especial na Antártida costeira, foi um dos mais frios desde 1941, onde remetem as mais longas séries climatológicas de dados. A Estação Antártica Comandante Ferraz Brasil, registrou 11 meses seguidos de recordes de baixas temperaturas. O ar esteve tão frio que a camada do permafrost entre as rochas, essencial para o fornecimento de água doce à estação, esteve congelado. Resultado: em 25 anos de projeto antártico, foi a primeira vez que a estação ficou sem água durante o verão. Estações

3 vizinhas, na região da península Antártica, considerada a mais quente, em relação as demais localidades, também registraram baixas temperaturas, muito além do esperado. Tais fatos não foram abordados e muito menos divulgados pela mídia em geral. Nem mesmo a visita de um membro da ONU, ligado ao IPCC, noticiou os dados relatados. O que observamos na mídia, em geral, foi o derretimento de gelo do oceano congelado, evento que ocorre ciclicamente em anos espaçados. Neste caso, o derretimento parece intimamente correlacionado com os ciclos da Oscilação Decadal do Pacífico ODC (MOLION, 2002) como contra-resposta à sua fase quente. Tal ciclo é longo, mas já ocorreu em anos não muito distantes, conforme informam os nativos esquimós anciãos. 2 OBJETIVO GERAL Como objetivo geral deste trabalho, pretendeu-se demonstrar os efeitos de uma erupção vulcânica de médio/grande porte (sem ser explosiva) que se assolam pelo meio ambiente e os impactos climáticos relevantes. 3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Demonstrar, através de fenômenos semelhantes de outras erupções do passado, como as cinzas vulcânicas (descrita aqui como Volcanic Ash VAs) interferem decisivamente nos efeitos climáticos globais, pela ação da circulação atmosférica. 4 METODOLOGIA

4 Elencar sumariamente as avaliações sobre a ação das atividades dos vulcões sobre o clima global, no que tange as temperaturas médias, comparando-se com outros eventos similares. Como metodologia, este relato pretende explanar estes efeitos e indagar sobre a grande quantidade de elementos envolvidos no cômputo do clima, além das incertezas presentes em todos eles. Deste modo, não se pode deixar de avaliar nenhum dos parâmetros, pelo menos os mais conhecidos. Sempre deve-se frisar que mesmo estes, não possuem todos os seus mecanismos completamente elucidados, conforme a Teoria Geral dos Sistemas, por exemplo, nos indica. 6 RESULTADO E DISCUSSÃO Retomando o assunto proposto neste resumo, observou-se, em cinco de maio de 2008, a erupção súbita e quase explosiva do vulcão Chaitén, no Chile. Este vulcão, adormecido por anos, pertence ao grupo do chamado Cinturão de Fogo, composto por mais de 500 vulcões ativos e semi-ativos que circulam todo o Oeste da América, passando pelo Leste da Ásia, Japão, Oceania e chegando até a Antártida, à Oeste da península Antártica. É notório verificar que apenas a erupção deste vulcão, e sua permanente atividade, causaram muito mais estragos na atmosfera da Terra do que toda a produção industrial prevista para A pluma de cinzas vulcânicas formou violetas tempestades com relâmpagos, ainda sobre a cratera do vulcão. Esta combinação, por si própria, gerou diversos compostos dos gases chamados estufa, como os combinados de nitrogênio NOx. Além disto, espalhou-se por três países, causando muitos problemas ambientais. A iniciar pelo Chile, o efeito foi mais localizado, necessitando evacuar a cidade vizinha ao vulcão. Contudo, boa parte da Argentina e estados do Sul do Brasil sentiram os efeitos arrasadores das VAs. Destacou-se o Sul da Argentina, onde diversas cidades tiveram precipitação de VAs e céu totalmente obscurecido.

5 Realizando uma comparação de casos semelhantes do passado recente que resultaram em queda da média de temperatura global e baixos índices médios de permanência de ozônio estratosférico, temos as erupções dos vulcões El Chichón, que produziu anomalias de baixas temperaturas na ordem de 0,2ºC durante os anos de 1982 a 1983 e o caso do Pinatubo, muito mais expressivo, com anomalias de 0,4ºC durante o período de 1992 a O mais famoso, o Cracatoa, baixou as temperaturas na ordem de 1,0ºC em relação à média global. E como computar tais efeitos naturais ao cenário do IPCC? Erupções deste porte podem muito bem baixar a temperatura do planeta em cerca de 0,5 a 1,0ºC, como visto em outros eventos similares. Quantas erupções deste tipo teremos em um século? Como estes eventos contribuem para a climatologia global? Nota-se que a climatologia do hemisfério Sul é completamente diferente da observada no hemisfério Norte. Além deste fato, a quantidade de dados e séries longas para o hemisfério Sul é parca ou inexistente. Contudo, o que poderemos esperar de um evento geofísico que envolveu todo o estrato geográfico? É bem possível que a contra-resposta para o próximo ano seja uma contribuição para o resfriamento, tamanha a quantidade de VAs lançadas na atmosfera, principalmente na camada da estratosfera. Mesmo após o vulcão ter fornecido uma enorme contribuição de gases estufa, o balanço radiativo entre VAs e estes gases ainda está longe de ser conhecido. Pela literatura e as experiências de outros eventos, a probabilidade de resfriamento é muito maior (SAGAN, 1980; MOLION, 1996). 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste caso, o que poderemos fazer é aguardar as contra-respostas climáticas que ocorrerão nos próximos anos, realizando novas medições, cada vez mais cientes de que eventos geológicos são muito mais ameaçadores do que as nossas atividades. Não se pode negar que as grandes cidades emitem gases e poluem, mas o que devemos ressaltar é o

6 problema da escala. Poluímos e lançamos material particulado para nós mesmos. Se andarmos cerca de 500km para longe dos centros urbanos, o ar estará muito limpo. A crise da poluição aumenta no caso do estado de São Paulo, com as queimadas da cana, com ventos Noroeste, evento pouco discutido, em geral, que contribui muito mais que a frota de automóveis da cidade no lançamento de gases. Ao que tudo indica, criamos e vivemos dentro da cratera de nossos próprios vulcões, porém, em escala bem reduzida. REFERÊNCIAS MOLION, L. C. B. Os vulcões afetam o clima do planeta. Revista Ciência Hoje. [S.l.], v.20, n.120, ano 0, p.24, 1996;, Aquecimento global, el niños, manchas solares, vulcões e oscilação decadal do pacífico, Revista Climanálise, São Paulo, n.1, ano 3, 2002;, Aquecimento global é terrorismo climático, Revista Isto é, São Paulo, n.1967, Editora Três, 2007; SAGAN, C. Cosmos, Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora, 1980, 1ª edição, 350p.

Paleoclima e variabilidade climática

Paleoclima e variabilidade climática Paleoclima e variabilidade climática Climatologia II Daniela Onça (org.) Mudança climática O clima pode ser definido como A sucessão sazonal dos eventos meteorológicos num longo período de tempo O clima

Leia mais

Paleoclima. Variabilidade. Mudanças climáticas

Paleoclima. Variabilidade. Mudanças climáticas Paleoclima Variabilidade Mudanças climáticas Mudança climática O clima pode ser definido como A sucessão sazonal dos eventos meteorológicos num longo período de tempo O clima pode mudar em várias escalas

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://www.youtube.com/watch?v=f-hcu3jh8g4

MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://www.youtube.com/watch?v=f-hcu3jh8g4 MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://www.youtube.com/watch?v=f-hcu3jh8g4 https://www.youtube.com/watch?v=oj6z04vjdco Paleoclima Variabilidade Mudanças climáticas Mudança climática O clima pode ser definido como

Leia mais

FLG 0355 Climatologia II

FLG 0355 Climatologia II FLG 0355 Climatologia II Disciplina Ministrada pelo Prof. Dr. Ricardo Sistemas Sinópticos e Teleconexões Oscilação Decadal do Pacífico 1 Introdução Este resumo de aula visa explanar, de forma bem sucinta,

Leia mais

A Antártica, o Ano Polar Internacional ( ) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)

A Antártica, o Ano Polar Internacional ( ) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) A Antártica, o Ano Polar Internacional (2007-2009) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) Jefferson Cardia Simões (PhD, Cambridge) Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas Instituto de Geociências

Leia mais

AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos

AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos 25º Seminário Internacional de Educação Tecnológica Eliana Veleda Klering Meteorologista, D.Sc Estrutura da apresentação 1. Dependência do homem frente ao clima; 2. Causas

Leia mais

3.1 Mudanças Climáticas naturais

3.1 Mudanças Climáticas naturais 3.1 Mudanças Climáticas naturais Registros geológicos indicam que mudanças acentuadas no clima têm ocorrido durante toda a estória da Terra. Essas mudanças são chamadas de mudanças climáticas naturais.

Leia mais

Unidade I ECOLOGIA. Profa. Dra. Fabiana Fermino

Unidade I ECOLOGIA. Profa. Dra. Fabiana Fermino Unidade I ECOLOGIA Profa. Dra. Fabiana Fermino Ecologia Mudança climática no passado. Efeito estufa natural. Fonte: Miller Jr, G.T.2006 Os últimos 900 mil anos Longos períodos de resfriamento global e

Leia mais

5. As regiões Polares

5. As regiões Polares 5. As regiões Polares São áreas localizadas nas mais altas latitudes do planeta. Condições naturais adversas e inóspitas. Frio intenso. Insolação reduzida. Ar seco. Precipitações nivais (nevascas intensas).

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL ABRIL/MAIO/JUNHO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2017 Pacífico equatorial em estado de neutralidade caminha para aquecimento das águas

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL MAIO/JUNHO/JULHO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural ABRIL/2017 Temperatura da superfície no Oceano Pacífico Equatorial dentro da normalidade e perspectivas

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação-Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa Serviço de Pesquisa Aplicada SEPEA Endereço: Eixo Monumental via S1 Sudoeste Fone: + 55 (61)

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 20 O ÁRTICO E O CONTINENTE ANTÁRTICO

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 20 O ÁRTICO E O CONTINENTE ANTÁRTICO GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 20 O ÁRTICO E O CONTINENTE ANTÁRTICO Como pode cair no enem? A ampliação do buraco da camada de ozônio representa risco ambiental para países como o Chile, a Nova Zelândia: a)

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO - 2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JULHO/2017 Oceano Pacífico deve manter condições de neutralidade em 2017 As expectativas

Leia mais

Minha experiência na Antártida OPERANTAR XXIV

Minha experiência na Antártida OPERANTAR XXIV III Seminário A Filosofia das Origens Minha experiência na Antártida OPERANTAR XXIV 21 de outubro 2005 a 20 de novembro 2005 Elaine Alves dos Santos Data: 30/07/2006 O continente Antártico Breve Histórico

Leia mais

Circulação Geral da Atmosfera

Circulação Geral da Atmosfera Circulação Geral da Atmosfera Representa o escoamento médio do ar ao redor do globo É criado pelo aquecimento desigual da superfície da terra Lembre-se que: Em escala global, a terra está em equilíbrio

Leia mais

CRIOSFERA GELOS PERMANENTES

CRIOSFERA GELOS PERMANENTES CRIOSFERA GELOS PERMANENTES Dinâmica do Clima 2006-2007 2007 INTRODUÇÃO Vamos apenas nos concentrar na definição da Criosfera O Clima pode ser definido como um conjunto de estatísticas de parâmetros observacionais

Leia mais

Atmosfera Terrestre Estrutura vertical - introdução. Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos Estrutura vertical da atmosfera

Atmosfera Terrestre Estrutura vertical - introdução. Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos Estrutura vertical da atmosfera CL43B CLIMATOLOGIA ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA TERRESTRE PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos Estrutura vertical da atmosfera Estrutura vertical - introdução

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural DEZEMBRO/2015 El Niño e perspectivas para 2016 Observações da temperatura das águas

Leia mais

Alterações Climáticas em Portugal

Alterações Climáticas em Portugal Centro de Geofísica Instituto Dom Luiz Laboratório Associado Alterações Climáticas em Portugal Pedro MM Soares (pmsoares@fc.ul.pt) e Pedro MA Miranda Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Porto,

Leia mais

PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA

PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 8º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================== 01- O El Niño é

Leia mais

Dossiê Clima. Dossiê Clima. REVISTA USP São Paulo n. 103 p

Dossiê Clima. Dossiê Clima. REVISTA USP São Paulo n. 103 p Dossiê Clima Dossiê Clima 7 Dossiê Clima 8 Apresentação Mudanças climáticas e o Brasil 9 Dossiê Clima As mudanças no clima de nosso planeta já estão em andamento e estão tendo efeitos importantes sobre

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO CONDIÇÕES DO TEMPO NO ESTADO DO MARANHÃO EM JULHO DE 2011 ASPECTOS

Leia mais

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA O que é a Camada de Ozônio? A camada de Ozônio É uma camada formada pelo composto O 3 (gás s ozônio) na partes altas da atmosfera. Após s sua formação

Leia mais

Gestão dos Gases de Efeito Estufa

Gestão dos Gases de Efeito Estufa Gestão dos Gases de Efeito Estufa Um Novo Mercado para Pequenas e Médias Empresas 05 de Dezembro 2013 FIESP Mudanças Climáticas Ao longo de seus 4,6 bilhões de anos, a Terra passou por diferentes ciclos

Leia mais

VARIAÇÕES CLIMÁTICAS. Disciplina: Oscilações e Ondas Prof ª Elisabeth Andreoli de Oliveira. Ione Messias Vania de Oliveira

VARIAÇÕES CLIMÁTICAS. Disciplina: Oscilações e Ondas Prof ª Elisabeth Andreoli de Oliveira. Ione Messias Vania de Oliveira VARIAÇÕES CLIMÁTICAS Disciplina: Oscilações e Ondas Prof ª Elisabeth Andreoli de Oliveira Ione Messias Vania de Oliveira VARIAÇÕES CLIMÁTICAS Introdução: Através da paleoclimatologia foi possível estudar

Leia mais

EL NIÑO E LA NIÑA. Prof. Maicon Fiegenbaum

EL NIÑO E LA NIÑA. Prof. Maicon Fiegenbaum EL NIÑO E LA NIÑA Prof. Maicon Fiegenbaum HISTÓRIA Em 1892, no Congresso da Sociedade Geográfica de Lima, o capitão Camilo Carrillo apresentou a expressão El Niño ; Criada por navegadores peruanos que

Leia mais

ATIVIDADE ON-LINE DISCIPLINA: Redação. PROFESSOR: Dinário Série: 1ª Série Ensino Médio Atividade para dia: / /2017

ATIVIDADE ON-LINE DISCIPLINA: Redação. PROFESSOR: Dinário Série: 1ª Série Ensino Médio Atividade para dia: / /2017 1) Observe a imagem a seguir: Vista do Monte Everest O fator determinante para o clima da área retratada pela imagem é: a) a latitude. b) a continentalidade. c) as massas de ar. d) o albedo. e) a altitude.

Leia mais

Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental. AT. Geografia 2º Trimestre Gabarito. Prof. Sueli Onofre

Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental. AT. Geografia 2º Trimestre Gabarito. Prof. Sueli Onofre Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental AT. Geografia 2º Trimestre Gabarito Prof. Sueli Onofre 1. É a camada da atmosfera mais próxima da superfície terrestre, com uma altitude que varia entre 12 e 20

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Baixos índices pluviométricos no mês de agosto de 2015 foram predominantes

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO VERÃO (Início: 21/12/2016 às 08h 44min - Término: 20/03/2017 às 07h29min)

BOLETIM CLIMÁTICO VERÃO (Início: 21/12/2016 às 08h 44min - Término: 20/03/2017 às 07h29min) BOLETIM CLIMÁTICO VERÃO 2016-17 (Início: 21/12/2016 às 08h 44min - Término: 20/03/2017 às 07h29min) No Paraná, historicamente, esta estação é bastante chuvosa. Os sistemas frontais - frentes frias ou quentes

Leia mais

Origem da atmosfera. Fim da acresção material; Gases foram liberados e ficaram presos à Terra pela ação da gravidade; e

Origem da atmosfera. Fim da acresção material; Gases foram liberados e ficaram presos à Terra pela ação da gravidade; e Páginas 02 à 20. Origem da atmosfera Fim da acresção material; Gases foram liberados e ficaram presos à Terra pela ação da gravidade; e Vapor d água também se desprendeu, dando origem às chuvas que ajudaram

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS. T o C : estado energético do ar, traduzido em determinado grau de calor, medido por termômetro.

FATORES CLIMÁTICOS. T o C : estado energético do ar, traduzido em determinado grau de calor, medido por termômetro. FATORES CLIMÁTICOS Unidade 2. Auto-ecologia CLIMA: conjunto de fatores meteorológicos, como temperatura, umidade, ventos e pressão, que caracterizam o estado médio da atmosfera em determinado ponto da

Leia mais

A METÁFORA DO EFEITO ESTUFA

A METÁFORA DO EFEITO ESTUFA Titulo do Trabalho A METÁFORA DO EFEITO ESTUFA Nome do Autor (a) Principal Daniela de Souza Onça Instituição Universidade do Estado de Santa Catarina E-mail de contato danielaonca@yahoo.com.br Palavras-chave

Leia mais

Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas.

Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas. Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas. CICLO do FÓSFORO CICLO SEDIMENTAR APATITA Ca 3 (PO 4 ) 2 erosão de rochas fosfatadas CICLO RÁPIDO CICLO LENTO PICO DO FÓSFORO

Leia mais

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE EMED - Empreendimentos Educacionais Ltda Centro de Formação Profissional BOM PASTOR MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE Centro de Formação Profissional Colégio Bom Pastor Curso

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL PARA ANOS DE EL NIÑO NA AMÉRICA DO SUL ATRAVÉS DO MODELO ETAHADCM40KM (Cenários presentes e projeções futuras) DANIELA CARNEIRO RODRIGUES 1, NICOLE COSTA

Leia mais

O PLANETA TERRA, CONTINENTES E OCEANOS, REPRESENTAÇÕES DO PLANETA, MOVIMENTOS TERRESTRES, POPULAÇÃO BRASILEIRA E MISCIGENAÇÃO GEOGRAFIA 1ª ETAPA

O PLANETA TERRA, CONTINENTES E OCEANOS, REPRESENTAÇÕES DO PLANETA, MOVIMENTOS TERRESTRES, POPULAÇÃO BRASILEIRA E MISCIGENAÇÃO GEOGRAFIA 1ª ETAPA O PLANETA TERRA, CONTINENTES E OCEANOS, REPRESENTAÇÕES DO PLANETA, MOVIMENTOS TERRESTRES, POPULAÇÃO BRASILEIRA E MISCIGENAÇÃO GEOGRAFIA 1ª ETAPA Terra A Terra é um dos oito planetas do Sistema Solar. Ela

Leia mais

Ciências Físico-Químicas Profª Isabel Oliveira

Ciências Físico-Químicas Profª Isabel Oliveira Escola Secundária/3º Ciclo de Azambuja Abril 2008 Ciências Físico-Químicas Profª Isabel Oliveira Inês Dias 8º C Introdução I. O efeito de estufa II. Os gases do efeito de estufa III. As alterações climáticas

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL NOVEMBRO/DEZEMBRO-2017/JANEIRO-2018 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural OUTUBRO/2017 Perspectivas para La Niña de fraca intensidade e curta duração As

Leia mais

Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes.

Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes. ATMOSFERA Composição Camadas Troposfera Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes. Estratosfera Camada onde quase não há vapor

Leia mais

CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS

CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS PROFESSOR: JOÃO CLÁUDIO ALCANTARA DOS SANTOS A atmosfera A atmosfera constitui uma transição gradual entre o ambiente em que vivemos e o restante do

Leia mais

Debate: Aquecimento Global

Debate: Aquecimento Global Clima Debate: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) 1ª Hipótese: O que aconteceria com o clima se a Terra fosse plana? 2ª Hipótese: O que aconteceria com o clima

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A ocorrência de chuvas no sul do Estado diminui o número de focos de

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL MARÇO/ABRIL/MAIO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2016 El Niño 2015-2016 Observações recentes sobre a região do Oceano Pacífico Equatorial

Leia mais

Nº: VALOR DA AT: 2.0

Nº: VALOR DA AT: 2.0 Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental ATIVIDADE DE GEOGRAFIA - 2 ªUL PROFESSORA: Sueli Onofre Data: - 6º ANOS NOME: Nº: Ano: VALOR DA AT: 2.0 NOTA: 1. É a camada da atmosfera mais próxima da superfície

Leia mais

Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES

Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Dinâmica do Clima Ano Lectivo 2006-2007 INTRODUÇÃO A distribuição dos sistemas de altas e baixas pressões influência os padrões de ventos e

Leia mais

Atividade de Recuperação Paralela

Atividade de Recuperação Paralela Atividade de Recuperação Paralela Nome: n.º Santos, de de 2017. Ano/Série: 1. a... Ensino: Médio Data de entrega: 21 / 09 / 17 Valor:10,0(dez) Prof. a Sandra Mara Disciplina: Geografia 1. Considere o quadro

Leia mais

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda.

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda. 1 Introdução Atualmente é inegável a preocupação mundial com questões ecológicas e ambientais, principalmente no que se refere às mudanças climáticas. O aquecimento no sistema climático mundial vem sendo

Leia mais

OS DESAFIOS AMBIENTAIS DO SÉCULO XXI

OS DESAFIOS AMBIENTAIS DO SÉCULO XXI OS DESAFIOS AMBIENTAIS DO SÉCULO XXI A poluição ambiental se torna um problema mundial com as empresas multinacionais explorando recursos naturais e produzindo substâncias tóxicas em toda parte do mundo;

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO INVERNO (Início: 20/06/2016 às 19 h e 34 min; Término: 22/09/ h e 21 min)

BOLETIM CLIMÁTICO INVERNO (Início: 20/06/2016 às 19 h e 34 min; Término: 22/09/ h e 21 min) BOLETIM CLIMÁTICO INVERNO 2016 (Início: 20/06/2016 às 19 h e 34 min; Término: 22/09/2016 11 h e 21 min) Tipicamente o inverno no Paraná traz eventos frequentes de geadas e registro de temperaturas negativas

Leia mais

TERCEIRÃO. Grande Paisagens regiões polares GEOGRAFIA FRENTE 6A AULA 18. Profº André Tomasini

TERCEIRÃO. Grande Paisagens regiões polares GEOGRAFIA FRENTE 6A AULA 18. Profº André Tomasini TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 6A AULA 18 Grande Paisagens regiões polares Profº André Tomasini REGIÕES POLARES REGIÕES POLARES As Regiões Polares ocupam as grandes latitudes dos hemisférios norte e sul, sendo

Leia mais

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Janeiro de 2011 Considerado

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ Data da previsão: 22/09/15 Duração da Primavera: 23/09/15 (05h20) a 22/12/2015 (01h48 não ajustado ao horário de verão) Características climáticas

Leia mais

SECA DOS ÚLTIMOS ANOS POSSÍVEIS VILÕES AQUECIMENTO GLOBAL (MUDANÇAS CLIMÁTICAS)? DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA? MÁ GESTÃO? OSCILAÇÕES CÍCLICAS OU PERIÓDICAS? úmido ODP (OSCILAÇÃO DECADAL DO PACÍFICO) seco http://www.ncdc.noaa.gov/teleconnections/pdo/

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Chuvas em todo o Estado do Maranhão em fevereiro de 2016 foram determinantes

Leia mais

R.: R.: 03- A latitude quadro: R.: R.:

R.: R.: 03- A latitude quadro: R.: R.: PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ========== =========== ============ =========== =========== =========== =========== =========== =========== ==

Leia mais

REGIÕES POLARES. Disciplina: Geografia Professor: Marcelo Tatsch Instituição: Colégio Mauá Trimestre: 3º

REGIÕES POLARES. Disciplina: Geografia Professor: Marcelo Tatsch Instituição: Colégio Mauá Trimestre: 3º REGIÕES POLARES Disciplina: Geografia Professor: Marcelo Tatsch Instituição: Colégio Mauá Trimestre: 3º REGIÕES POLARES Localização Ártica Antártica Localização Geográfica Condições Naturais Problemas

Leia mais

Prof. Eneas Salati Diretor Técnico Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável

Prof. Eneas Salati Diretor Técnico Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável Mudanças as Climáticas Globais Prof. Eneas Salati Diretor Técnico Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável Seminário de Lançamento da Edição de Abril da Revista SANEAS - - Efeitos Regionais

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical atuou ao norte de sua posição climatológica

Leia mais

Teleconexões Precipitação

Teleconexões Precipitação Teleconexões Precipitação Realizado por: Mafalda Morais, nº 31326 Rita Soares, nº 31157 Elsa Vieira, nº26297 Modificações em alguns parâmetros do sistema climático, (tais como albedo da superfície, vegetação,

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical continuou atuando ao norte de sua

Leia mais

1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais,

1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais, 1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais, econômicas e ambientais que desencadeiam. Entre esses fenômenos,

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO MAIO DE 2015 A intensificação do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS),

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O mês de janeiro de 2017 foi marcado, logo na primeira semana, por alguns

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 6º Ensino Fundamental Professor: Bento Geografia Atividades para Estudos Autônomos Data: 9 / 10 / 2018 Aluno(a): Nº: Turma: ESTUDS

Leia mais

CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA

CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA DEFINIÇÃO Corresponde ao movimento do ar atmosférico em escala global e região. A circulação atmosférica ocorre devido aos diferentes gradientes de: -Pressão atmosférica; -Temperatura;

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Condição de neutralidade do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e Chuvas

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Rosane Rodrigues Chaves 12 Valdo da Silva Marques 1 Francisca Pinheiro 1 José Carlos Mendonça 1 1 Universidade Estadual do Norte

Leia mais

Instituto Federal do Maranhão Departamento de Educação Superior de Tecnologia Disciplina de Química Ambiental

Instituto Federal do Maranhão Departamento de Educação Superior de Tecnologia Disciplina de Química Ambiental Instituto Federal do Maranhão Departamento de Educação Superior de Tecnologia Disciplina de Química Ambiental QUIMICA AMBIENTAL Prof º: Ms. Açailândia 2016 A origem da terra Documentário: https://www.youtube.com/watch?v=6ekh3btiulo

Leia mais

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 1 Dinâmica Climática

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 1 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas: T/R Chicão Aula 1 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas TR 1 Sem Cartografia, escala, fuso horário, geologia e relevo 02/08 Dinâmica climática 16/08 Dinâmica climática 30/08

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ANOS DE EL NIÑO NA ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO MUNICÍPIO DE TERESINA- PIAUÍ, BRASIL

A INFLUÊNCIA DE ANOS DE EL NIÑO NA ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO MUNICÍPIO DE TERESINA- PIAUÍ, BRASIL A INFLUÊNCIA DE ANOS DE EL NIÑO NA ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO MUNICÍPIO DE TERESINA- PIAUÍ, BRASIL Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar de Medeiros 2 ;Victor Herbert de Alcântara

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JUNHO/JULHO/AGOSTO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MAIO/2017 Pespectivas para o El Niño no segundo semestre e águas superficias mais aquecidas

Leia mais

O OCEANO NO CLIMA. Ressurgência Camada de Ekman Giro das circulações, Circulação termohalina ENSO. correntes oceânicas a oeste

O OCEANO NO CLIMA. Ressurgência Camada de Ekman Giro das circulações, Circulação termohalina ENSO. correntes oceânicas a oeste O OCEANO NO CLIMA Ressurgência Camada de Ekman Giro das circulações, correntes oceânicas a oeste Circulação termohalina ENSO Correntes Oceânicas Correntes oceânicas têm um papel importante no transporte

Leia mais

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE Programação do Curso Carga horária Formação Específica Tecnologias limpas 48 Gerenciamento das emissões 96 Disposição no meio ambiente 36 Análise de risco e segurança industrial 36 Gerenciamento estratégico

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O VERÃO 2013/14. NECESSIDADE DE CONSTANTE MONITORAMENTO!

PERSPECTIVAS PARA O VERÃO 2013/14. NECESSIDADE DE CONSTANTE MONITORAMENTO! PERSPECTIVAS PARA O VERÃO 2013/14. NECESSIDADE DE CONSTANTE MONITORAMENTO! JOSÉ CARLOS MENDONÇA Eng.Agrônomo - D.Sc. LEAG/CCTA/UENF Campos dos Goytacazes, RJ 20/08/2013 Um exercício lúdico! Previsão Climatológica

Leia mais

FUNDAMENTOS DE METEREOLOGIA ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS. Prof. Fabio Reis INICIAR CLIK AQUI CURRÍCULO

FUNDAMENTOS DE METEREOLOGIA ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS. Prof. Fabio Reis INICIAR CLIK AQUI CURRÍCULO FUNDAMENTOS DE METEREOLOGIA ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS Prof. Fabio Reis CURRÍCULO INICIAR CLIK AQUI FUNDAMENTOS DE METEREOLOGIA ATMOSFERA E AQUECIMENTO DA TERRA ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS VAPOR DE ÁGUA -

Leia mais

Onda frontal associada a instensa massa de ar frio causa temporais e derruba a temperatura no centro-sul do continente Sulamericano

Onda frontal associada a instensa massa de ar frio causa temporais e derruba a temperatura no centro-sul do continente Sulamericano Onda frontal associada a instensa massa de ar frio causa temporais e derruba a temperatura no centro-sul do continente Sulamericano Entre os dias 20 e 23 de julho de 2009, a formação de uma intensa onda

Leia mais

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia Atividades de Recuperação Paralela de Geografia 6º ano Ensino Fundamental II Leia as orientações de estudos antes de responder as questões Comece revisando a aula através dos apontamentos relembrando,

Leia mais

Escopo do Grupo de Trabalho 1 Base Científica das Mudanças Climáticas

Escopo do Grupo de Trabalho 1 Base Científica das Mudanças Climáticas CONTRIBUIÇÃO DO PAINEL BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA O PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1) PBMC.GT1.RT.I DOC.2 Minuta do Escopo do Grupo de Trabalho 1 (versão_03) Volume 1 do Primeiro

Leia mais

Ondas de calor deste. verão serão o novo. normal neste século

Ondas de calor deste. verão serão o novo. normal neste século Ondas de calor deste verão serão o novo normal neste século FILOMENA NAVES tempo anda avariado. Desde que o verão tem sido uma sucessão imparável de fenómenos anómalos por todo o hemisfério norte, com

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE OSCILAÇÃO SUL (IOS) E A PRECIPITAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL 1. INTRODUÇÃO

RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE OSCILAÇÃO SUL (IOS) E A PRECIPITAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL 1. INTRODUÇÃO RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE OSCILAÇÃO SUL (IOS) E A PRECIPITAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL FERNANDES, Valesca 1 ; SPERLING, Vinicius 2 ; MARQUES, Julio Renato 2 1 Graduanda da Faculdade de Meteorologia da UFPel.

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Janeiro de 2016 apresentou uma significativa reversão nos padrões de

Leia mais

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro;

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; ESTAÇÃO DO VERÃO Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru 1. Características gerais O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; Na estação do verão os dias

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Fevereiro de 2011 O mês

Leia mais

Eventos climáticos extremos: monitoramento e previsão climática do INPE/CPTEC

Eventos climáticos extremos: monitoramento e previsão climática do INPE/CPTEC Eventos climáticos extremos: monitoramento e previsão climática do INPE/CPTEC Ariane Frassoni dos Santos ariane.frassoni@cptec.inpe.br Junho de 2014 Sumário Introdução Clima e variabilidade climática Monitoramento

Leia mais

Riscos e catástrofes

Riscos e catástrofes Riscos e catástrofes Riscos e catástrofes Riscos e catástrofes Riscos e catástrofes Risco Perigo que pode ameaçar o ser humano ou o ambiente em geral, como é o caso dos sismos, furacões, secas, inundações,

Leia mais

Impactos Atmosféricos e mudanças climáticas. Aquecimento Global?? impacto em escala macroclimática

Impactos Atmosféricos e mudanças climáticas. Aquecimento Global?? impacto em escala macroclimática Impactos Atmosféricos e mudanças climáticas Aquecimento Global?? impacto em escala macroclimática A irradiação terrestre O calor do ar atmosférico é produzido por irradiação. A superfície terrestre absorve

Leia mais

Capítulo 19 As regiões polares. 3º Trimestre prof. Bianca Geografia

Capítulo 19 As regiões polares. 3º Trimestre prof. Bianca Geografia Capítulo 19 As regiões polares 3º Trimestre prof. Bianca Geografia Introdução As regiões polares correspondem as áreas situadas no polo Sul e polo Norte do globo terrestre. Polo Norte Médias e altas latitudes

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos Debate atual: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) Terra: localização e proporção de tamanho A camada de ozônio é uma espécie

Leia mais

Prova de Geografia - Ambientes da Terra e Continentes. 1. A atmosfera é a camada de gases que envolve a terra. Ela é composta de

Prova de Geografia - Ambientes da Terra e Continentes. 1. A atmosfera é a camada de gases que envolve a terra. Ela é composta de ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA "GOVERNADOR CELSO RAMOS" 0401557 Rua da Glória, 888 - Fone/Fax (047) 33788-229 - Blumenau Santa Catarina Instruções para

Leia mais

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Cenários da mudança climática em Portugal Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Alterações Observadas no Sistema Climático Desde 1950 têm-se observado alterações em todo o

Leia mais

A) Principais Movimentos da Terra Nosso planeta apresenta uma série de movimentos dos quais elencamos os mais importantes.

A) Principais Movimentos da Terra Nosso planeta apresenta uma série de movimentos dos quais elencamos os mais importantes. Ecoastronomia Eixo Principal A) Principais Movimentos da Terra Nosso planeta apresenta uma série de movimentos dos quais elencamos os mais importantes. Rotação em torno de seu eixo A Terra faz uma volta

Leia mais

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas: T/R Chicão Aula 2 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas TR 1 Sem Cartografia, escala, fuso horário, geologia e relevo 02/08 Dinâmica climática 16/08 Dinâmica climática 30/08

Leia mais

b) Cite as três principais causas do efeito estufa. (0,25)

b) Cite as três principais causas do efeito estufa. (0,25) 1) Segundo o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) - da ONU - divulgado em abril de 2007, a temperatura média do planeta passou de 13,7 C no começo da Revolução Industrial

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Curso de Engenharia Civil. HIDROLOGIA Capítulo 1 Introdução à hidrologia

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Curso de Engenharia Civil. HIDROLOGIA Capítulo 1 Introdução à hidrologia UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Curso de Engenharia Civil HIDROLOGIA Capítulo 1 Introdução à hidrologia 1 Objecto da Hidrologia A hidrologia trata da ocorrência, circulação e distribuição da água na Terra,

Leia mais