Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES

Transcrição

1 Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Dinâmica do Clima Ano Lectivo

2 INTRODUÇÃO A distribuição dos sistemas de altas e baixas pressões influência os padrões de ventos e precipitação, uma grande diferença de pressão faz com que o ar se mova mais rapidamente, resultando em ventos fortes São diferenças no aquecimento e movimento da atmosfera que criam diferenças na pressão atmosférica No Inverno, os continentes arrefecem mais do que os oceanos e, isso cria regiões de altas pressões sobre eles. No Verão, acontece o oposto; os continentes aquecem mais e o ar quente ascendente sobre eles gera regiões de baixas pressões

3 Variabilidade Temporal Anual MÉDIA ANUAL LATITUDINAL

4 Variabilidade Temporal Anual MÉDIA ANUAL LONGITUDINAL

5 TELECONEXÕES - Refere-se a alterações climáticas simultâneas em regiões distantes produzidas por trocas de circulação atmosférica - A identificação de teleconexões e a análise da sua influência na estrutura horizontal da circulação atmosférica pode ser útil para a compreensão da ocorrência de eventos anómalos em varias regiões do globo - Análises de teleconexões correspondem uma visão geral da circulação atmosférica, onde forças locais agem para influenciar regiões remotas - Essas análises tem sido usadas principalmente para estudar as flutuações de grande escala, de baixa frequência, na atmosfera.

6 TELECONEXÕES - Estudos de teleconexões tem fornecido um bom exemplo da união entre observações, teoria e modelos. - Um outro aspecto de estudo de teleconexões é a utilidade destes para previsão de longo prazo - O padrão de variabilidade de baixa frequência é uma denominação técnica para a expressão mais usual de teleconexão - É formado por um duplo constituído por um anticiclone e uma depressão localizados em áreas determinadas, separadas por milhares de quilómetros.

7 Oscilação do Atlântico Norte

8 Oscilação do Atlântico Norte - Durante a última década, peritos têm verificado que a precipitação mensal e em particular a precipitação durante o Inverno, a que decorre entre os meses de Novembro e Março, é fortemente condicionada por um único modo de circulação atmosférica, denominado Oscilação do Atlântico Norte - Trata-se de um modo de circulação atmosférica, responsável pelo controlo do estado do tempo em toda a Europa e que determina o regime de precipitação sobre a Península Ibérica, à escala mensal/sazonal

9 Oscilação do Atlântico Norte Podemos definir o Índice NAO como a diferença de pressão anómala entre a depressão da Islândia e o Anticiclone dos Açores durante o período de Inverno

10 Evolução Temporal da Oscilação no Norte (Média Anual) NAO negativa são caracterizados pelo facto de tanto o. anticiclone Conclusões Como consequência, dos sobre Açores a periodicidade como em a Portugal depressão deste fenómeno vamos da Islândia ter são estarem um limitadas Inverno mais relativamente fracos. O gradiente do que o húmido, costume de pressão ao médio passo que é mais o Norte forte da que Europa o habitual, será afectado. provocando Alternância por não massas existente só o de aparecimento ar entre mais anos frias de e de mais índice tempestades secas positivo do que mais com o habitual severas, anos de índice como Isto faz também NAO com que negativo. o seu menos deslocamento tempestades O que para quer se trajectórias isto desenvolvam dizer mais na ao prática a longo norte da??. frente Em casos polar de e também NAO positiva com que a situação elas se desloquem é, como seria com de trajectórias esperar, a oposta mais para Sul, em direcção ao Mediterrâneo

11 ~ Costa Portugal. Em Entre , e já e se 2002 nota tanto alguma a discrepância NAO como a pois pressão a NAO são é positiva predominantemente e a pressão énegativas, mais negativa ou seja, que existe positiva. correlação Aqui não entre existe a correlação NAO e a pressão entre a NAO e a pressão.. Entre Após 2004, 1998 a e NAO é negativa tanto e a pressão NAO como é maioritariamente a pressão são positiva. positivasnão existindo correlação..

12 EL NIÑO

13 EL NIÑO No Por geral, outro quando lado, ocorre observa-se o fenómeno diminuição há mudanças pressão no clima, atmosférica É o aquecimento impactos e aumento são anómalo diferentes na temperatura das águas diversas superficiais do ar partes sobre na do globo porção Pacifico terrestre leste oriental. e central como, do por oceano exemplo, Pacífico secas equatorial, no sudeste ou asiático seja, desde e Nordeste a costa do da Brasil, América Invernos do Sul mais atéquentes a Linha na América Internacional do norte de Data e temperaturas (longitude de elevadas 180º) na costa oeste da América Estas mudanças do sul. provocam alterações na direcção e velocidade dos ventos em nível global fazendo com que as massas O El de Niño ar modifiquem é um fenómeno seu comportamento oceânico-atmosférico em várias que afecta regiões Todas o do clima essas planeta mudanças regional e ocorrem global, mudando devido ao a aumento circulação da temperatura geral da atmosfera, na superfície também do émar um nas dos águas responsáveis do Pacífico por equatorial, anos considerados principalmente, secos ou na muito região secos oriental.

14 EL NIÑO

15 . Está O Em fenómeno anos relacionado de El ENOS com Niño, (Oscilação as mudanças os ventos Sul-El na alísios circulação Niño) ficam pode atmosférica enfraquecidos ser também havendo quantificado níveis baixos acumulo pelo da Índice de atmosfera, águas de Oscilação mais consequência quentes Sul no (SOI) sector do aquecimento centro-leste do ou arrefecimento Pacífico gerando das aumento águas superficiais dos movimentos na regiãoascendentes do ar e, consequentemente,. Este índice representa maior a diferença formação entre de nuvens a pressão e chuvas ao nível sobre do mar a. Região entre Valores o Pacifico negativos Central e positivos (Taiti) são e indicadores o Pacifico da do ocorrência Oeste (Darwin do El Niño /Austrália) e La Niña respectivamente. Em anos de La Niña o fenômeno é inverso, caracterizado por temperaturas anormalmente frias

16 ~Costa Rica. O indice SOI é positivo de 1996 a Depois torna-se negativo de 1997 a 2000 voltando a ser positivo de 2000 a Volta a ser negativo de 2004 a Temos correlação entre a pressão e a SOI em alguns anos ou períodos, nomeadamente entre 1996 e 1999, entre 2000 e 2002 e entre 2005 e 2006 (ambos positivos ou negativos).

17 CONCLUSÕES

18 Um índice de teleconexão ou de um padrão de baixa frequência, resulta da diferença das pressões normalizadas dos pontos representativos das células do dipolo correspondentes A NAO tem uma grande influência nas anomalias meteorológicas e na variabilidade no clima na Europa Ocidental A NAO produz uma alta variabilidade na precipitação no Inverno no centro e sudeste da Península Ibérica O índice SOI está relacionado com as mudanças na circulação atmosférica dos níveis baixos da atmosfera, consequência do aquecimento/arrefecimento das águas superficiais na região