Análise do Conservadorismo Condicional nas Empresas cotadas na BM&FBOVESPA que possuem ativos biológicos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise do Conservadorismo Condicional nas Empresas cotadas na BM&FBOVESPA que possuem ativos biológicos"

Transcrição

1 Análise do Conservadorismo Condicional nas Empresas cotadas na BM&FBOVESPA que possuem ativos biológicos RESUMO Autoria: Waldenir Sidney Fagundes Britto O Brasil adotou plenamente as normas contábeis internacionais a partir de O setor agropecuário sofreu importantes alterações com a IAS 41, que passou a exigir separadamente, a divulgação dos valores do ativo biológico. O objetivo foi estudar se as alterações provocadas pela adoção das IFRS modificou o conservadorismo condicional nas empresas brasileiras cotadas possuidoras de ativo biológico. Buscou-se informações no período de 2007 a Foi utilizado o método de Basu (1997). Os resultados encontrados não evidenciaram a prática do conservadorismo condicional após a adoção das IFRS, nem para o conjunto das empresas durante o período analisado. 1

2 1 INTRODUÇÃO O prazo para a convergência às normas Internacionais de contabilidade no Brasil terminou no ano de 2010, promovendo significativas mudanças na organização, divulgação e controle da informação contábil. De entre as diversas alterações promovidas nesse processo, se destaca para as empresas agropecuárias, a obrigação de divulgarem no balanço o seus Ativos biológicos. A norma do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 29 - CPC 29, baseada na International Accounting Standard - IAS 41, obriga as empresas a divulgarem o ativo biológico considerado animal ou planta, vivos - dos demais ativos das empresas. Tal alteração, fez com que as empresas rurais efetivamente produtoras passassem a ser diferenciadas das que industrializam os produtos, criando condições de comparação econômicas financeiras, entre empresas e com empresas correlatas no mundo. (Britto, Azevedo e Ferreira, 2013). Como o Brasil é um país que tem forte participação tanto na produção quanto na comercialização dos produtos agropecuários no mundo (OECD-FAO, 2012), a possibilidade de comparação das empresas nacionais com internacionais, aliada a padronização dos relatórios contábeis, pode levar a um aumento de interesse pelas empresas brasileiras deste segmento por investidores internacionais (Santos e Calixto, 2010), isto se torna mais evidente ainda para as empresas com valores cotados nas bolsas, como é o caso da Bolsa de Mercadorias e Valores de São Paulo, BM&FBOVESPA, a principal bolsa de valores do Brasil. Outro fator é a possibilidade de avaliar se houve modificação por parte dos gestores no processo de divulgação obrigatória, após a implementação e adoção das normas IFRS no Brasil. No entanto, mesmo com a padronização dos relatórios contábeis, outros aspectos precisam ser analisados por parte dos investidores e demais utentes, que podem causar distorções nas informações. A divulgação da informação contábil, que segundo Kothari, (2001), é gerada em ambientes onde risco e incerteza tem lugar definido e pode sofrer influências, principalmente de fatores econômicos emitidos tanto por grupos sociais quanto por governos, utilizando políticas e regulamentos que levem as empresas a procurar resultados mais conservadores. Assim, o conservadorismo pode ser influenciado tanto por parte de políticas reguladoras, como por parte dos litígios e relações contratuais das firmas. (Ball e Shivakumar, 2006); (Watts, 2003a); (Watts, 2003b). Avaliar como o conservadorismo pode influenciar os relatórios divulgados pelas empresas passar a ser importante para um conjunto de utilizadores. Identificar, portanto, se os relatórios estão ou foram elaborados de forma conservadora pode contribuir para a melhoria da informação, nomeadamente em segmentos específicos da economia. De entre os diversos modelos desenvolvidos, uma das métricas mais utilizadas para a pesquisa sobre o conservadorismo, é a adotada pelo modelo proposto por Basu (1997). (Ettredge, Huang e Zhang, 2012). Desta forma, considerando ser importante obter maiores informações sobre o setor agropecuário brasileiro, especificamente nas empresas com valores cotados que possuem ativos biológicos nas suas demonstrações financeiras leva-nos a formular o seguinte problema de pesquisa: Existe prática de conservadorismo condicional nas empresas brasileiras cotadas que possuem ativo biológico? Houve alteração após a adoção às IFRS? A partir deste problema, o objetivo principal deste trabalho é verificar a existência de conservadorismo nas demonstrações financeiras das empresas listadas na BM&FBOVESPA que possuem ativos biológicos, no período de 2007 a 2012, além de comparar o período anterior e posterior a adoção das IFRS. 2

3 Difere de estudos já realizados sobre o processo de convergência no Brasil (Garbrecht et al., 2012; Kaizer et al., 2009; Maciel, 2012; Paulo, Antunes e Formigoni, 2008) dentre outros, pois busca analisar empresas com ativos biológicos cotadas na BM&FBOVESPA. Para cumprir com o objetivo da pesquisa, o artigo foi dividido em seções, a saber: a primeira onde se faz a introdução ao tema; a segunda apresenta o referencial teórico; a terceira apresenta as hipóteses; a quarta a metodologia; a quinta expõe a análise e discussão dos dados e finalmente são apresentadas as considerações finais/conclusões e sugestões. 2 REFERENCIAL TEÓRICO O processo de harmonização da contabilidade já é uma realidade no mundo dos negócios para um elevado número de países que adotaram as normas internacionais tendo como finalidade a padronização através das normas do International Financial Reporting Standards (IFRS) - ou estão nesta direção. O processo de convergência nem sempre é tranquilo e adequado, pois cada país tem que fazer adaptações nas suas normas internas com o intuito de convergir, procurando aumentar a qualidade da divulgação das informações financeiras. No Brasil, a convergência foi conseguida principalmente a partir da criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), em 2005, cujo objetivo era emitir pronunciamentos contábeis de acordo com as IFRS e, posteriormente, com a emissão da Lei , de 2007 e logo em seguida da Lei de 2009, com o intuito de formalizar as necessárias alterações para o processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade. Houve uma deliberação para que a adoção das IFRS no Brasil fosse efetuada em duas fases: a primeira, abrangendo as empresas com valores admitidos a negociação no mercado de valores mobiliários e as grandes sociedades, no ano de transição para 2008 e 2009 (conforme CPCs 1 a 14, publicados durante o ano de 2008) e a segunda, de adoção completa às IFRS, a partir de 2010 abrangendo todas as empresas. Como no Brasil o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), órgão que regulamenta a profissão contábil é também responsável pela emissão das Normas Brasileiras de Contabilidade, adotou todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC, obrigando desta forma todas as empresas a obedecer e acatar as novas regras contábeis, seja com a observância completa dos CPC ou a aplicação do CPC específico para as pequenas e médias empresas, a partir de Desta forma, todas as empresas devem adotar os novos procedimentos e não só as empresas que têm valores admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários (Grecco, Geron e Formigoni, 2009; Grecco, Formigoni, Geron e Segura, 2011; Santos, Lima, Freitas e Lima, 2011); Conservadorismo Apesar da característica de prudência conservadorismo ter sido retirada da condição de representação fidedigna por ser considerada inconsistente com a desejada neutralidade, isso não significa que imediatamente os reguladores e gestores das empresas aplicariam tal recomendação, pois precisam de um tempo para adaptação. Além disso, o presente estudo avalia o conservadorismo nos anos de 2007 a 2012, portanto apenas um ano após a adoção do normativo sobre neutralidade no Brasil. Assim, se mantém e justifica o presente estudo. (CFC, 2011). O estudo do conservadorismo contábil abrange diversas áreas das empresas, desde a aplicação com a remuneração dos acionistas (O connell, 2006), até à pesquisa em empresas com forte presença de gestão familiar (Cheng, 2004), (Chen, Chen, e Cheng, 2013), onde a 3

4 teoria da agencia pode dar a sustentação teórica para as questões estudadas sobre o conservadorismo, como já apresentado em estudos de Ahmed & Duellman, (2007), Ball e Shivakumar, (2006). Considerando que os gestores e acionistas procuram resultados que podem até ser conflitantes dentro da empresa e que fatores econômicos podem influenciar decisivamente a informação contábil, pois tal informação é gerada em ambientes que apresentam um grau de risco e incerteza elevados, o estudo sobre o conservadorismo segue o referencial teórico da teoria da agência (Kothari, 2001). As políticas e regulamentos que os governos podem emitir tendem a interferir nos fatores econômicos e consequentemente nas informações contábeis, o que pode levar as empresas a procurarem resultados mais conservadores, principalmente em países de tradição code-law, como é o caso do Brasil. Além disso, pode existir conflito entre os diversos utilizadores das informações contábeis, exigindo que a informação seja produzida a partir de critérios de qualidade, comparabilidade e relevância (Santos, 2009). Assim, autores destacam que o conservadorismo sofre influencia tanto das políticas reguladoras, como dos litígios e relações contratuais das firmas (Ball e Shivakumar, 2006); (Watts, 2003a); (Watts, 2003b). Neste sentido, o conservadorismo pode ser definido como anticipate no profits but anticipate all losses (Bliss,1924, apud Basu, 1997:7). Outra definição, é a do Financial Accounting Standards Board - FASB, (2008:6) através do concepts nº 2, que define o conservadorismo como Aprudent reaction to uncertainty to try to ensure that uncertainty and risks inherent in business situations are adequately considered. Helbok e Walker, (2004) define como a tendência que os sistemas financeiros possuem de reconhecer as informações que são consideradas más notícias mais rapidamente do que se reconhece as consideradas boas notícias. Para o Watts, (2003a), o conservadorismo deve ser entendido como o diferencial de verificabilidade requerido para reconhecimento dos lucros contra as perdas. O conservadorismo pode ser visto de duas formas: condicional e incondicional. Autores como Beaver e Ryan, (2005) separam as duas formas de conservadorismo: ex-post (condicional) e ex-ante (incondicional). Para estes autores, no conservadorismo incondicional, o valor registrado na contabilidade dos ativos líquidos é subavaliado em função de determinados procedimentos contábeis, enquanto que o conservadorismo condicional são registrados menores valores em condições adversas e não são registrados com valores elevados quando as condições são mais favoráveis. Outros autores como Ball e Shivakumar (2005) também separam o conservadorismo em duas direções: condicional e incondicional. Segundo estes autores, enquanto o conservadorismo incondicional possui tendências contábeis em reconhecer valores menores do patrimônio liquido, com menores resultados consequentemente, a tendência de reconhecimento de perdas econômicas enquadra-se no conservadorismo condicional. Estudando as formas de conservadorismo condicional e incondicional, Qiang, (2007) corroborou pesquisas anteriores sobre o conservadorismo, destacando os trabalhos desenvolvidos com a utilização da regressão utilizada por Basu (1997). Ahmed e Duellman, (2013) analisaram como a autoconfiança dos administradores pode influenciar o conservadorismo contábil, tendo encontrado evidências de uma relação negativa e significativa entre o excesso de confiança e conservadorismo tanto condicional como incondicional. Utilizaram, dentre outras medidas, a métrica de Basu (1997). Assim, este artigo busca analisar o conservadorismo condicional das empresas cotadas brasileiras que possuem bens biológicos, no rol de seus ativos, aplicando o modelo de Basu (1997), explicado na seção da metodologia. Sobre o conservadorismo condicional, Gassen, Fülbier e Sellhorn, (2006) afirmam que este tem funções econômicas importantes, citando exemplos, como alto risco de litígios, 4

5 dentre outros. Neste mesma direção, Basu (1997) afirma que conservadorismo contábil condicional, é considerado como a tendência da contabilidade em reconhecer com mais precisão as perdas más noticias - do que os ganhos - boas notícias. Este autor, desenvolve uma regressão para apontar e identificar tal conservadorismo condicional. Ball, Kothari e Nikolaev, (2013a) afirmam que o conceito de conservadorismo condicional apresentado por Basu, (1997) proporcionou uma nova visão sobre a prática dos relatórios contábeis, bem como afirmam que foi um impulso para a pesquisa na área. Ball, Kothari e Nikolaev, (2013b) afirmam que o conservadorismo condicional consiste em definir o conservadorismo como uma resposta assimétrica para novas informações. Andre e Filip, (2012) analisaram empresas em 16 países europeus, entre os anos de 2003 e 2007, comparando informações antes e após a adoção das IFRS, por parte destes países. Utilizando o método de Basu (1997), encontraram evidências de uma redução significativa na antecipação assimétrica de reconhecimento de perda relativa aos ganhos de reconhecimento (conservadorismo condicional) para o período pós adoção. Tais resultados foram impulsionados por uma diminuição do conservadorismo em países como a França, Alemanha, Grécia, Países Baixos, Portugal, Espanha e Suíça. Examinaram também diversos fatores que poderiam explicar a diminuição na conservadorismo condicional, entre eles os incentivos legais e institucionais, tipos de governança, países com tradição code law e common Law, dentre outros. Coelho e Lima, (2007) estudaram as empresas cotadas brasileiras no periodo de 1995 a 2004 através dos modelos de Basu, (1997) e Ball e Shivakumar, (2005), onde os resultados confirmaram a hipótese de que os gestores das empresas analisadas não praticam o conservadorismo condicional. Existem algumas críticas na literatura sobre a utilização do modelo de Basu (1997), notadamente as realizadas por Givoly, Hayn e Natarajan, (2007), Dietrich, Muller III e Riedl, (2007) e Patatoukas e Thomas, (2011), que, segundo esses autores, o modelo de Basu (1997) apresenta algumas falhas, inclusive relativas aos valores de mercado. Mas pesquisas posteriores, realizadas por Ball, Kothari e Nikolaev, (2013a) e Ball, Kothari e Nikolaev, (2013b) afirmam que problemas de variáveis omitidas são problemas típicos de pesquisas empiricas, mas que isso não implica que todas as provas de antecipação assimétrica e que o conceito de conservadirsmo condicional em Basu (1997) seja equivocado e que possíveis viés apresentam várias soluções simples. No Brasil, diversas pesquisas relataram estudos sobre o conservadorismo. Almeida et al., (2012) estudaram a prática de suavização dos resultados e o conservadorismo condicional em empresas com valores cotados na BOVESPA, utlizando o método de Basu (1997) e concluiram que o mercado consegue antecipar no retorno das ações as perdas futuras contidas nos lucros. Já Almeida, Scalzer e Costa, (2008) analisaram se o grau de conservadorismo utilizado pelas empresas que fazem parte dos níveis diferenciados de governança corporativa é diverso/diferente do conservadorismo utilizado pelas demais empresas. Utilizando o modelo de Basu (1997), confirmaram que existe assimetria de reconhecimento das notícias boas e notícias ruins no mercado brasileiro de ações. Outras pesquisas estudaram o conservadorismo sobre outras óticas, como por exemplo, entre países da America do Sul (Costa, Lopes e Costa, 2006); sobre o impacto da regulação sobre o conservadorismo das empresas brasileiras (Costa, Nossa, Baptista e Teixeira, 2006); comparando as companhias abertas familiares e não familiares (Paulo e Cavalcante, 2012), dentre outros estudos. 5

6 Ativo Biológico O ativo biológico reconhecido separadamente dos demais ativos agropecuários na contabilidade, se torna importante, pois se trata de identificar as empresas que produzem alimentos, base no desenvolvimento de qualquer sociedade. Ele é considerado animal, ou planta, vivo, conforme CPC 29, norma correlata a IAS 41. Isto significa que as empresas rurais deverão destacar em seus relatórios contábeis, as contas e valores efetivamente registrados na atividade agropecuária, separando de outros ativos rurais, podendo agora os usuários da contabilidade identificarem facilmente tais empresas. A norma afirma que seu reconhecimento deve ser quando e, somente quando: i) a empresa controle o ativo como consequência de acontecimentos passados; ii) seja provável que benefícios econômicos associados ao ativo fluirão para a empresa; e iii) o justo valor ou custo do ativo possa ser fiavelmente mensurado. A evidenciação dos bens rurais, especificamente os animais ou plantas vivos, como ativo biológico promoveu algumas alterações importantes na contabilidade, posto que estes passaram a poder serem avaliados pelo valor justo, em substituição ao custo histórico, tradicionalmente utilizado para valoração destes bens. Neste sentido, estudo realizado por Argilés, Garcia-Blandon e Monllau, (2011) em fazendas espanholas sobre a valoração dos ativos biológicos através de cálculos do valor histórico e valor justo, não encontraram diferenças significativas entre os dois métodos de avaliação quando da validação dos fluxos de caixa futuros. Outro estudo, realizado por Cairns et al., (2011) analisando a utilização do valor justo em empresas do Reino Unido e Australia, quando da adoção às normas IFRS, identificaram um efeito mais fraco para os ativos biológicos, relativos aos requisitos obrigatórios das normas. Já Azevedo, (2004) estudou o setor vitivinícola português e analisou a IAS 41 e o seu processo de desenvolvimento naquele setor. Após estudo empírico, considerou a aplicabilidade da norma relevante para o setor. Um outro artigo, elaborado por Peng e Bewley, (2010) identificou diferenças quanto à forma de avaliação dos ativos biológicos, especificamente quanto da implementação do valor justo, ao analisarem as divergências das normas IFRS com as GAAP-China. Também no Brasil a pesquisa sobre o ativo biológico tem se desenvolvido. Paulo, Carvalho, Sales e Ikuno., (2011) estudaram a adoção por parte das empresas cotadas no Brasil, da aplicação das normas sobre a publicação de informações sobre o ativo biológico, quando concluíram que 100% das empresas analisadas apresentaram tanto no Balanço Patrimonial, como nas notas explicativas especificas, informações sobre o ativo biológico de cada uma delas. Além deste trabalho, destacamos os trabalhos de Filho, Machado e Machado, (2012); Lima e Pereira, (2011); Paulo et al., (2011). Tais estudos demonstram a importância crescente que vem sendo identificada, para a melhor compreender os registros dos ativos biológicos, pelos diversos pesquisadores, em diferentes empresas e países. 3 DESENVOLVIMENTO DAS HIPÓTESES Estudos anteriores pesquisaram se empresas cotadas brasileiras praticam o conservadorismo. Destacam-se os trabalhos de Santos, Lima, Freitas e Lima., (2011), que pesquisaram empresas brasileiras cotadas não financeiras, utilizando o modelo de Basu (1997), no período do primeiro trimestre de 2005 ao terceiro trimestre de 2009, avaliando se a adoção das normas IFRS, tiveram algum impacto no conservadorismo das empresas. A 6

7 pesquisa não inferiu se as novas regras tiveram algum efeito no grau de conservadorismo das empresas. Já Almeida, Scazer e Costa., (2008), aplicando o modelo de Basu (1997) nas empresas cotadas brasileiras, entre os anos de 2000 a 2004, analisando o nível diferenciado de governança corporativa, confirmaram a existência de assimetria de reconhecimento das noticias boas e noticias ruins, no mercado brasileiro. Outras pesquisas também estudaram o conservadorismo no contexto brasileiro (Rangel e Teixeira, 2003; Costa, Costa e Lopes, 2006), porém nenhuma delas concentrou atenção nas empresas com ativos biológicos cotadas no BMF&BOVESPA. Assim, levantamos a primeira hipótese deste artigo: H1: Os resultados contábeis apresentados pelas empresas cotadas que possuem ativo biológico apresentam atributos do conservadorismo condicional. Com a finalidade de perceber alterações nas publicações das empresas, comparando períodos, estudos fizeram alterações no método de Basu (1997) com a inclusão de outras variáveis. Andre e Filip, (2012) modificaram o modelo de Basu (1997) para examinar se houve impacto no nível de conservadorismo contábil nos relatórios de empresas de 16 países europeus, após a mudança obrigatória para as normas IFRS em Além de avaliar que houve diminuição da prática do conservadorismo condicional após a adoção, comparativamente com um período anterior, identificaram fatores que contribuíram para esta redução. Outros autores também modificaram o modelo de Basu (1997) para comparação entre períodos diferentes, identificando também uma redução do conservadorismo após a adoção das IFRS. (Ahmed, Neel, e Wang, (2012); Manganaris, Floropaulos, e Smaragdi, (2011)) ou efetuaram a modificação no modelo para comparação de tipos de empresas diferentes, num mesmo período. (Almeida et al., 2012; Almeida, Neto, Bastianello e Moneque, 2008). Nesse mesmo sentido, um outro aspecto importante que se refere a adoção das IFRS no Brasil é se tal adoção diminuiu o nível de conservadorismo nas empresas, assim, analisar se a adoção das IFRS nas empresas cotadas que possuem ativo biológico diminuiu a prática de conservadorismo condicional, deriva a segunda hipótese deste artigo: H2: Os resultados contábeis divulgados pelas empresas cotadas que possuem ativo biológico após a adoção das IFRS apresentam menor grau do conservadorismo condicional, do que quando divulgados antes da adoção IFRS. 4 - METODOLOGIA Para a identificação das empresas partiu-se da base de dados da BM&FBOVESPA, pois é a única bolsa de valores, mercadorias e futuros em operação no Brasil, além se ser a principal instituição brasileira de intermediação para operações do mercado de capitais. A partir da listagem geral divulgada pela Bolsa, foram identificados os setores que poderiam conter empresas que possuíam ativos biológicos, além de identificar outras empresas em todos os setores, com possibilidade de apresentar tal informação. Foram consultadas tanto as Demonstrações Financeiras Padronizadas-DFP, como as notas explicativas à procura de informação sobre ativos biológicos. Foram identificadas inicialmente 29 empresas. Destas, foram excluídas: i) uma que, por decisão da administração, não mensurou o ativo biológico por considerar que somente após a maturação (10 dias antes da colheita) seria possível valoriza-lo; ii) duas por serem controladas por outras empresas que fazem parte da amostra; iii) três por não apresentarem todos os relatórios no período analisado. Assim, foram identificadas 23 empresas no total, de entre todos os segmentos que apresentaram informações 7

8 sobre ativos biológicos nas suas notas explicativas e nas DFP, no período de 2006 a Uma vez que para aplicação do modelo proposto para o estudo, o modelo de Basu (1997), necessitamos de informação do ano anterior, foram considerados seis anos, relativos de 2007 a 2012, perfazendo um total de 138 observações empresas-ano. A recolha dos dados foi realizada no período de 10 a 30 de junho de 2013.Quando alguma informação não estava disponível no sitio da BM&FBOVESPA, foram consultados os sítios das próprias empresas, ou mesmo quando necessário, enviados s solicitando informação complementar. O Modelo de Basu Para avaliar a existência de conservadorismo nos relatórios das empresas listadas na BM&FBOVESPA que possuem ativos biológicos foi utilizado o modelo de Basu (1997), que mede o conservadorismo condicional. Considerando o pressuposto da existência do conservadorismo, o modelo contábil adotado seria mais oportuno para se reconhecer as más notícias do que reconhecer às boas notícias, visto que o retorno positivo de ações são considerados boas notícias e retorno negativos, más notícias. Ou seja, esta premissa considera que a expectativa dos utentes em relação ao futuro da empresa, seria um reflexo do comportamento das ações, onde boas noticias gerariam retornos positivos da ação e más noticias, retornos negativos. Assim, para o modelo contábil que avalia o conservadorismo, seria mais oportuno o reconhecimento das más noticias, em comparação com às boas notícias. Este modelo parte da premissa de que, no momento do reconhecimento de uma futura perda econômica contida no lucro de uma determinada entidade, o mercado reconhece essa perda oportunamente no retorno das ações. O modelo, ao inserir um variável Dummy, interagindo com outros variáveis, busca captar o grau de ligação entre o retorno da ação e o resultado contábil, externando a diferença das empresas que tiveram retornos negativos das que tiveram retornos positivos. O modelo é descrito a seguir: X it /P it-1 = α 0 + α 1 DR it + β 0R it + β 1R it DR it + it (equação 1) Onde: X it é o lucro por ação da empresa i no ano t; P it-1 é o preço por ação no inicio do ano; R it é o retorno da empresa i no ato t, calculado da seguinte forma: P it - P it-1 ; DR it é uma variável Dummy que assume valor 1 quando R it <0 e 0 em outras situações; it é o erro da regressão. Na equação, espera-se que o coeficiente α 1 seja negativo, pois identifica a velocidade do reconhecimento do retorno econômico pelo resultado do lucro contábil. (Basu, 1997); O coeficiente β 0 mede a oportunidade do lucro contábil em capturar o efeito de boas e más notícias, considerando que o reconhecimento assimétrico de perda econômica em relação aos ganhos representa o conservadorismo condicional, ou seja, reflete a oportunidade do lucro contábil o reconhecimento do retorno econômico pelo lucro contábil. Espera-se que β 1 seja positivo e significante, considerando que a informações negativas das empresas são divulgadas mais rapidamente que as informações positivas, caracterizando o resultado como conservador. Quanto maior o valor de β 1, maior é o grau de conservadorismo. Não há previsão para o comportamento do coeficiente α 0. (Basu, 1997; Lara, Osma, e Penalva, 2007; He, El-Masry e Wu, 2008; André e Filip, 2012); 8

9 Para a comparação entre os períodos antes e após a implantação, o modelo de Basu (1997) foi modificado para a inclusão da variável dummy DLEI, assumindo 1 para os anos posteriores a 2010 inclusive, e 0 para os anos anteriores a Outros pesquisadores realizaram alterações em modelos de avaliação do conservadorismo, para ampliar o estudo, com inclusão de variável dummy. (Andre e Filip, (2012); ; Ahmed, Neel, e Wang, (2012); Manganaris, Floropaulos, e Smaragdi, (2011); Almeida, Scalzer e Costa, (2008); Paulo e Cavalcante, (2012)). Assim, o modelo modificado, a partir de Basu (1997) fica: X it /P it-1 = α 0 + α 1 DR it + β 0R it + β 1R it * DR it + β 2 DLEI + β 3 DLEI * DR it + β 4 DLEI * R it + β 5 DLEI * R it * DR it + it (equação 2) Onde: X it é o lucro por ação da empresa i no ano t; P it-1 é o preço por ação no inicio do ano; R it é o retorno da empresa i no ato t, calculado da seguinte forma: P it - P it-1 ; DR it é uma variável Dummy que assume valor 1 quando R it <0 e 0 em outras situações; DLEI é uma variável Dummy que assume valor 1 quando o ano for posterior a 2010, inclusive, e assume 0 para os anos anteriores a it é o erro da regressão. Em relação aos coeficientes anteriores, α 0, α 1, β 0 e β 1, constante da equação 1, se mantém as mesmas previsões comentadas para a equação 1. Já para o coeficiente β 2, esperase que seja positivo e significante, considerando que após a adoção das IFRS no Brasil, as empresas passaram a ser mais conservadoras. Já para o coeficiente β 5 espera-se que ele também seja significante e positivo. Levando-se em consideração o objetivo deste trabalho, não foram realizadas predições para os coeficientes β 3 e β 4. A técnica estatística adotada nesta pesquisa foi a de análise de regressão em painel, utilizada em diversas pesquisas sobre o conservadorismo.(basu, 1997; Santos, 2009; Neto, Rodrigues, e Almeida, 2010; Castro, 2011). Segundo Gujarati e Porter, (2011), para a escolha do melhor modelo de análise de painel, entre os modelos Polled, Efeitos Fixos e Efeitos Aleatórios, os testes de Hausman e o Teste de Breusch-Pagan podem ser utilizados, pois indicam qual é o mais adequado. Em cada cálculo realizado é especificado, a partir destes testes, qual foi o modelo utilizado em cada análise. Para tratamento dos dados, foi utilizado o software Gnu Regression, Econometrics and Time-series Library - GRETL ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS Os resultados encontrados nos cálculos realizados com o modelo de Basu (1997), equação 1, são demonstrados na tabela 1 abaixo. Tabela 1 Resultado da Regressão Utilizando o Modelo de Basu (1997) - equação 1 X it /P it-1 = α 0 + α 1 DR it + β 0R it + β 1R it DR it + it Coeficiente Valor Estatística t P-valor α α β

10 β R 2 : 0,25; P-valor(F): 0,08; Durbin-Watson: 1,915 X it é o lucro por ação da empresa i no ano t; P it-1 é o preço por ação no inicio do ano; R it é o retorno da empresa i no ato t, calculado da seguinte forma: P it - P it-1 ; DR it é uma variável Dummy que assume valor 1 quando R it <0 e 0 em outras situações; it é o erro da regressão. Após realizados os testes, tanto de Hausman como o teste de Breusch-Pagan, foi definido a análise de painel com efeito aleatório para este cálculo (Gujarati e Porter, 2011). Percebe-se que nenhum dos coeficientes apresentaram significância, nem a 10%. O coeficiente α 1 apresentou-se positivo, diferentemente do esperado, que era negativo. Já o coeficiente β 0, que permite analisar a oportunidade da informação contábil (reconhecimento do retorno econômico pelo lucro contábil) revelou um valor negativo, refletindo lucro negativo. O coeficiente β 1, apresentou-se positivo, mas sem significância estatística. Portanto, não se pode afirmar que as informações negativas das empresas foram divulgadas com uma maior rapidez que as informações positivas, não podendo se caracterizar o resultado como conservador, pois se espera que quanto maior for β 1, maior é grau de conservadorismo (Santos, 2009). Tais resultados nega a hipótese H1, que esperava que as empresas cotadas com ativo biológico no Brasil apresentassem resultados de conservadorismo condicional. O resultado apresentando pelos coeficientes α 1 e β 1 corroboram os resultados encontrados pelos pesquisadores Garbrecht, Trombelli, Colauto e Scherer (2012), quando analisaram o conservadorismo contábil numa amostra de 169 empresas com valores cotados na BM&FBOVESPA, no Brasil, e diferente dos encontrados por Costa, Lopes e Costa, (2006), ao pesquisarem o conservadorismo em cinco países da América do Sul, inclusive o Brasil, confirmando os resultados previstos por Basu (1997) sobre o conservadorismo condicional. Para analisarmos a diminuição do conservadorismo após a convergência das IFRS no Brasil, a partir do ano de 2010, conforme afirma a hipótese H2, foram realizados os cálculos, a partir da utilização da equação 2, onde os resultados podem ser vistos na tabela 2, abaixo: Tabela 2 Resultado da Regressão Utilizando o Modelo de Basu (1997) - equação 2 X it /P it-1 = α 0 + α 1 DR it + β 0R it + β 1R it * DR it + β 2 DLEI + β 3 DLEI * DR it + β 4 DLEI * R it + β 5 DLEI * R it * DR it + it (equação 2) Coeficiente Valor Estatística t P-valor α * a b b b b b b R 2 : 0,27; P-valor(F): 0,029; Durbin-Watson: 1,9109 X it é o lucro por ação da empresa i no ano t; P it-1 é o preço por ação no inicio do ano; 10

11 R it é o retorno da empresa i no ato t, calculado da seguinte forma: P it - P it-1 ; DR it é uma variável Dummy que assume valor 1 quando R it <0 e 0 em outras situações; DLEI é uma variável Dummy que assume valor 1 quando o ano for posterior a 2010, inclusive, e assume 0 para os anos anteriores a it é o erro da regressão. *, nível de significância a 10%. Os testes realizados de Hausman e de Breusch-Pagan apontaram para o uso da análise de painel com efeito fixo para este cálculo, conforme Gujarati e Porter, (2011). Nesta equação, procurava-se identificar a existência ou não de um menor conservadorismo após a adoção das IFRS no Brasil. Não foram identificados valores significativos para os coeficientes principais, que poderiam sofrer variações e impactos do conservadorismo. Todos os demais não apresentaram significância nem a 10%, a exemplo do que ocorreu com os valores calculados na equação 1. Era esperado para o coeficiente β 2 um valor positivo e significante, mas este se apresentou negativo e sem significância. O mesmo se esperava do coeficiente β 5, mas, apesar de ser positivo, não foi estatisticamente significativo. Esperava-se que o após a adoção das IFRS no Brasil, em 2010, os gestores das empresas com valores cotados, com ativo biológico, adotassem uma postura menos conservadora, o que não se pode comprovar, pelos cálculos realizados. Tais resultados diferem dos encontrados por Andre e Filip, (2012); Ahmed, Neel, e Wang, (2012); Manganaris, Floropaulos, e Smaragdi, (2011), que identificaram que após a adoção das IFRS, em diferentes países, houve uma redução do conservadorismo condicional. Assim, avaliando os resultados apresentados, concluímos que as empresas com valores cotados na BM&FBOVESPA, e que possuem ativos biológicos, durante o período analisado, não evidenciam práticas de conservadorismo contábil, nem a adoção das IFRS fez com que os gestores passassem a adotar um postura menos conservadora contabilmente. 6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS O Estudo do conservadorismo condicional já é bastante utilizado em diversos estudos, procurando entender e identificar se as empresas adotam a prática de reconhecimento de boas ou más noticias ganhos ou perdas respectivamente, nos relatórios contábeis. Foi adotado neste trabalho a metodologia desenvolvida por Basu (1997) para avaliar se nas empresas brasileiras de com valores cotados na BM&FBOVESPA no Brasil, que possuem ativos biológicos, adotam o conservadorismo condicional e se após a adoção das normas IFRS no Brasil, em 2010, diminuiram o conservadorismo. Diferentemente de outros estudos, que procuram identificar tais práticas, junto a empresas de diversos setores da economia, esta pesquisa procurou identificar no segmento de empresas que produzem produtos agropecuários, portanto reconhecendo na contabilidade ativos biológicos, um segmento específico, mas importante por se tratar da produção de bens primários na economia. Além dessa questão, considerando que o Brasil somente a partir de 2010 adotou as normas IFRS plenamente para todas as empresas, fez com que esta pesquisa gerasse informações diferenciadas para os utilizadores da contabilidade, notadamente os estrangeiros. Assim, os resultados encontrados não permitem afirmar que as empresas brasileiras desse setor evidenciam nos seus relatórios contábeis práticas de conservadorismo condicional, tal como encontrado no trabalho de Coelho e Lima, (2007) e nem que a adoção das IFRS no Brasil, diminuiu a prática de conservadorismo condicional, fatos que diferenciam de outros estudos, como os de Andre e Filip, (2012); Ahmed, Neel, e Wang, (2012); Manganaris, Floropaulos, e Smaragdi, (2011), que identificaram redução do 11

12 conservadorismo após a adoção das IFRS, em diferentes países, refutando portanto as duas hipóteses H1e H2 apresentadas no presente estudo. Uma das limitações desse trabalho, concentra-se no número reduzido de empresas utilizadas para o estudo, porque, mesmo sendo utilizado quase a totalidade das empresas possuidoras de ativos biológicos que divulgam os seus relatórios na bolsa de valores BM&FBOVESPA, considerando que foram eliminadas algumas empresas por não preencherem todos os requisitos do estudo, ficamos com um reduzido número para análise. Outras pesquisas podem ser desenvolvidas comparando as empresas com valores cotados e empresas sem valores cotados, que possuam ativo biológico, bem como ampliando a base para comparação com empresas de outros países, com a utilização inclusive de outras métricas de estudos, elevando a base de empresas participantes da pesquisa e comparando entre elas a prática do conservadorismo condicional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ahmed, A. S., & Duellman, S. (2007). Accounting conservatism and board of director characteristics: An empirical analysis. Journal of Accounting and Economics, 43(2-3), doi: /j.jacceco Ahmed, A. S., & Duellman, S. (2013). Managerial Overconfidence and Accounting Conservatism. Journal of Accounting Research, 51(1), doi: /j x x Ahmed, A. S., Neel, M., & Wang, D. (2012). Does Mandatory Adoption of IFRS Improve Accounting Quality? Preliminary Evidence. Contemporary Accounting Research. Almeida, J. C. de;, Scalzer, R. S., & Costa, F. M. da; (2008). Níveis Diferenciados de Governança Corporativa e Grau de Conservadorismo: Estudo Empírico em Companhias Abertas Listadas na BOVESPA. Revista de Contabilidade e Organizações, 2(2), Almeida, J. E. F., Neto, A. S., Bastianello, R. F., & Moneque, E. Z. (2012). Alguns aspectos das práticas de suavização de resultados no conservadorismo das companhias abertas listadas na BM & FBOVESPA. Revista Cont. Fin., 23(58), André, P., & Filip, A. (2012). Accounting Conservatism in Europe and the Impact of Mandatory IFRS Adoption: Do country, institutional and legal differences survive? About the ESSEC-KPMG Financial Reporting Centre. Argilés, J., Garcia-Blandon, J., & Monllau, T. (2011). Fair Value Versus Historical Cost- Based Valuation for Biological Assets: Predictability of Financial Information. Revista de Contabilidad, 14(2), Azevedo, G. M. do C. (2004). Conhecimento da IAS 41 Versus Dimensão da Empresa. X Congresso Contabilidade. Lisboa-Portugal. 12

13 Ball, R., Kothari, S. P., & Nikolaev, V. V. (2013a). Econometrics of the Basu Asymmetric Timeliness Coefficient and Accounting Conservatism. University of Chicago Booth School of Business-Working Paper N o 09-16, pp Ball, R., Kothari, S. P., & Nikolaev, V. V. (2013b). On Estimating Conditional Conservatism. The Accounting Review, 88(3), doi: /accr Ball, R., & Shivakumar, L. (2005). Earnings quality in UK private firms: comparative loss recognition timeliness. Journal of Accounting and Economics, 39(1), doi: /j.jacceco Ball, R., & Shivakumar, L. (2006). The Role of Accruals in Asymmetrically Timely Gain and Loss Recognition. Journal of Accounting Research, 44(2), doi: /j x x Basu, S. (1997). The conservatism principle and the asymmetric timeliness of earnings. Journal of Accounting & Economics, 24, Basu, S., Duong, T. X., Markov, S., & Tan, E.-J. (2013). How Important are Earnings Announcements as an Information Source? European Accounting Review, 22(2), doi: / Beaver, W. H., & Ryan, S. G. (2005). Conditional and Unconditional Conservatism:Concepts and Modeling. Review of Accounting Studies, 10(2-3), doi: /s Britto, W. S. F., Azevedo, G. M. do C., & Ferreira, C. M. dos S.; (2013). Empresas Agropecuárias Listadas na BM&FBOVESPA: Análise dos Resultados após Adoção das Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil. In. 51 o congresso da Sociedade Brasileira de Administração, Economia e Sociologia Rural (pp. 1 19). Belém-PA, Brasil. Cairns, D., Massoudi, D., Taplin, R., & Tarca, A. (2011). IFRS fair value measurement and accounting policy choice in the United Kingdom and Australia. The British Accounting Review, 43(1), doi: /j.bar Castro, E. L. de. (2011). Os Incentivos dos Diferentes Tipos de Dupla Listagem no Conservadorismo Contábil. Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças (FUCAPE),. CFC Conselho Federal de Contabilidade, (2011). Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Resolução CFC nº 1.374/11. Chen, S., Chen, X., & Cheng, Q. (2013). Conservatism and Equity Ownership of the Founding Family. European Accounting Review, (July 2013), doi: /

14 Cheng, S. (2004). R&D Expenditures and CEO Compensation. Accounting Review, 79(2), Coelho, A. C., & Lima, I. S. (2007). Qualidade Informacional e Conservadorismo nos Resultados Contábeis Publicados no Brasil. Revista Cont. Fin., 18(45), Costa, A. C. de O., Costa, F. M., & Lopes, A. B. (2006). Conservadorismo em Cinco Países da América do Sul. Revista Cont. Fin., (41), Costa, F. M. da, Lopes, A. B., & Costa, A. C. de O. (2006). Conservadorismo em Cinco Países da América do Sul. R. Cont. Fin. USP, (41), Costa, R. A. da;, Nossa, S. N., Baptista, É. C. S., & Teixeira, A. J. C. (2006). O Impacto da Regulação Diferenciada sobre O Conservadorismo nas Empresas Brasileiras: Período FUCAPE. Dietrich, J. R., Muller III, K. A., & Riedl, E. J. (2007). Asymmetric timeliness tests of accounting conservatism. Review of Accounting Studies, 12(1), doi: /s y Ettredge, M., Huang, Y., & Zhang, W. (2012). Earnings restatements and differential timeliness of accounting conservatism. Journal of Accounting and Economics, 53(3), doi: /j.jacceco FASB -Financial Accounting Standards Board. (2008). ORIGINAL PRONOUNCEMENTS Statement of Financial Accounting - Concepts n o 2. Statement of Financial Accounting Concepts. Filho, A. C. da C. e S., Machado, M. A. V., & Machado, M. R. (2012). Custo Histórico X Valor Justo: Qual Informação é mais Value Relevant na Mensuração dos Ativos Biológicos? In 12 o Congresso USP de Controladoria e Contabilidade (pp. 1 18). São Paulo-SP, Brasil. Garbrecht, G. T., Trombelli, R. O., Colauto, R. D., & Scherer, L. M. (2012). Conservadorismo Condicional Ex Post a Lei /07: Um Estudo Sobre a Qualidade do Lucro Contábil em Empresas Listadas Na BM&FBOVESPA. In 12 o Congresso USP de Controladoria e Contabilidade (pp. 1 19). São Paulo - SP, Brasil. Gassen, J., Fülbier, R. U., & Sellhorn, T. (2006). International Differences in Conditional Conservatism The Role of Unconditional Conservatism and Income Smoothing. European Accounting Review, 15(4), Givoly, D., Hayn, C. K., & Natarajan, A. (2007). Measuring Reporting Conservatism. The Accounting Review, 82(1), doi: /accr Grecco, Formigoni, H., Geron, C. M. S., & Segura, L. C. (2011). Percepção dos Profissionais Brasileiros com relação ao Processo de Convergência Contábil às Normas Internacionais. XXXV Encontro da ANPAD. Rio de Janeiro. 14

15 Grecco, Geron, & Formigoni. (2009). O impacto das mudanças nas práticas contábeis no nível de conservadorismo das companhias abertas brasileiras. XVI Congresso Brasileiro de Custos. UNIFOR Fortaleza-CE. Gujarati, D. N., & Porter, D. C. (2011). Econometria Básica (5 a Edição., p. 924). Porto Alegre-RS: AMGH Editora Ltda. He, H., El-Masry, E.-H., & Wu, Y. (2008). Accounting conservatism of cross-listing firms in the pre- and post-sarbanes Oxley periods. Advances in Accounting, 24(2), doi: /j.adiac Helbok, G., & Walker, M. (2004). On the nature and rationality of analysts forecasts under earnings conservatism. The British Accounting Review, 36(1), doi: /j.bar Kaizer, C. C., Nossa, S. N., Teixeira, A.L.C., Baptista, É. C. S. & Nossa, V. (2009). O Impacto da Regulamentação Contábil sobre o Conservadorismo nas Empresas do Setor Elétrico do Brasil. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, 3(1), Kothari, S. P. (2001). Capital markets research in accounting. Journal of Accounting & Economics, 31(1-3), Lara, J. M. G., Osma, B. G., & Penalva, F. (2007). Board of Directors Characteristics and Conditional Accounting Conservatism: Spanish Evidence. European Accounting Review, 16(4), Lima, S. J. de, & Pereira, A. N. (2011). Ativos Biológicos: uma análise documental e descritiva sobre a mensuração da IAS 41 e do CPC 29 numa perspectiva de Teoria Contábil Normativa. XIII ENGEMA. São Paulo/SP. Maciel, M. C. (2012). Convergência Contábil e o Impacto no Grau de Conservadorismo das Companhias Abertas Brasileiras com Alta e Baixa Influência Tributária. In XXXVI Encontro da ANPAD (pp. 1 16). Rio de Janeiro - RJ. Manganaris, P., Floropaulos, J., & Smaragdi, I. (2011). Conservatism and Value Relevance: Evidence from the European Financial Sector. American Journal of Economics and Business Administration, 3(2), Neto, A., Rodrigues, A., & Almeida, J. de. (2010). Concentração de votos e acordo de acionistas: influências sobre o conservadorismo. Revista Contabilidade & Finanças, 21(54), O connell, V. (2006). The Impact of Accounting Conservatism on the Compensation Relevance of UK Earnings. European Accounting Review, 15(4), doi: / OECD-FAO. (2012). OECD-FAO Agricultural Outlook FAO - ONU - Food and Agriculture Organization of the United Nations - OECD Publishing Retrieved from 15

16 /content/book/agr_outlook-2012-en en acesso em Patatoukas, P. N., & Thomas, J. K. (2011). More Evidence of Bias in the Differential Timeliness Measure of Conditional Conservatism. The Accounting Review, 86(5), doi: /accr Paulo, E., Antunes, M. T. P., & Formigoni, H. (2008). Conservadorismo Contábil nas Companhias Abertas e Fechadas Brasileiras. RAE - Eletrônica, 48(3), Paulo, E., Carvalho, F. S. de;, Sales, I. C. H., & Ikuno, L. M. (2011). Ativos Biológicos: Evidenciação das Empresas Participantes do Ibovespa. In II Congresso Nacional de Administração e Ciências Contábeis AdCont 2011 (pp. 1 16). Rio de Janeiro-RJ. Paulo, I. I. S. L. de M., & Cavalcante, P. R. N. (2012). Estudo sobre o Conservadorismo Contábil nas Companhias Abertas Familiares e Não-Familiares no Mercado Brasileiro. 12 o Congresso USP de Controladoria E Contabilidade, pp São Paulo-Brasil. Peng, S., & Bewley, K. (2010). Adaptability to fair value accounting in an emerging economy. Accounting, Auditing & Accountability Journal, 23(8), doi: / Qiang, X. (2007). The Effects of Contracting, Litigation, Regulation, and Tax Costs on Conditional and Unconditional Conservatism: Cross-Sectional Evidence at the Frim Level. The Accounting Review, 82(3), Rangel, L. L., & Teixeira, A. J. C. (2003). O Conservadorismo Contábil e o Valor de Mercado Autoria: In ENANPAD (pp. 1 10). Itibaia-SP, Brasil. Santos, C. S. dos. (2009). O Conservadorismo Contabilistico: Evidências nas Empresas Cotadas no Mercado de Capitais Português. Dissertação de Mestrado - Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal. Santos, E. S., & Calixto, L. (2010). Impactos do Início da Harmonização Contábil Internacional (Lei /07) nos Resultados das Empresas Abertas. RAE - Eletrônica, 9(1), Santos, L. P. G. dos;, Lima, G. A. S. F. de;, Freitas, S. C. de;, & Lima, I. S. (2011). Efeito da Lei /07 sobre o conservadorismo condicional das empresas listadas BM&FBOVESPA. Revista Contabilidade & Finanças, 22(56), Watts, R. L. (2003a). Conservatism in Accounting - Part I: Explanations and Implications. Accounting Horizons, 17(3), doi: /ssrn Watts, R. L. (2003b). Conservatism in Accounting - Part II: Evidence and Research Opportunities. Accounting Horizons, 17(4),

ADOÇÃO AO PADRÃO IFRS E EARNINGS QUALITY: a persistência do lucro das empresas listadas na BM&FBovespa

ADOÇÃO AO PADRÃO IFRS E EARNINGS QUALITY: a persistência do lucro das empresas listadas na BM&FBovespa ADOÇÃO AO PADRÃO IFRS E EARNINGS QUALITY: a persistência do lucro das empresas listadas na BM&FBovespa Autores: Josimar Pires da Silva Mariana Pereira Bonfim Jorge Katsumi Niyama SUMÁRIO Introdução Problema

Leia mais

Conservadorismo incondicional nas companhias abertas brasileiras e o contexto da neutralidade tributária Ms. Juliana Pinhata Sanches

Conservadorismo incondicional nas companhias abertas brasileiras e o contexto da neutralidade tributária Ms. Juliana Pinhata Sanches Conservadorismo incondicional nas companhias abertas brasileiras e o contexto da neutralidade tributária Ms. Juliana Pinhata Sanches Orientador: Prof. Dr. Sílvio Hiroshi Nakao Agenda Introdução Relação

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. RCC 6001 Contabilidade Financeira Avançada. SEMESTRE: 1 o /2018 QUARTA - FEIRA: 08:00-12:00 HORAS SALA 22B1

PROGRAMA DE DISCIPLINA. RCC 6001 Contabilidade Financeira Avançada. SEMESTRE: 1 o /2018 QUARTA - FEIRA: 08:00-12:00 HORAS SALA 22B1 PROGRAMA DE DISCIPLINA RCC 6001 Contabilidade Financeira Avançada SEMESTRE: 1 o /2018 QUARTA - FEIRA: 08:00-12:00 HORAS SALA 22B1 Maisa de Souza Ribeiro: maisorib@usp.br Mestrado em Controladoria e contabilidade

Leia mais

MODELO DE BASU: ESPECIFICAÇÃO DIFERENTE, MESMO RESULTADO

MODELO DE BASU: ESPECIFICAÇÃO DIFERENTE, MESMO RESULTADO MODELO DE BASU: ESPECIFICAÇÃO DIFERENTE, MESMO RESULTADO Gustavo Amorim Antunes Mestre em Ciências Contábeis Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade Economia e Finanças - FUCAPE Endereço:

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA RCC 6001 Contabilidade Financeira Avançada. SEMESTRE: 1 o /2016 QUARTA - FEIRA: 14:00-18:00 HORAS SALA 22B1

PROGRAMA DE DISCIPLINA RCC 6001 Contabilidade Financeira Avançada. SEMESTRE: 1 o /2016 QUARTA - FEIRA: 14:00-18:00 HORAS SALA 22B1 PROGRAMA DE DISCIPLINA RCC 6001 Contabilidade Financeira Avançada SEMESTRE: 1 o /2016 QUARTA - FEIRA: 14:00-18:00 HORAS SALA 22B1 Maisa de Souza Ribeiro: maisorib@usp.br Sirlei Lemes: sirlemes@uol.com.br

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CRISE FINANCEIRA DE 2008 NO CONSERVADORISMO CONTÁBIL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS

INFLUÊNCIA DA CRISE FINANCEIRA DE 2008 NO CONSERVADORISMO CONTÁBIL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS INFLUÊNCIA DA CRISE FINANCEIRA DE 2008 NO CONSERVADORISMO CONTÁBIL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS Bradlei Ricardo Moretti Bianca Cecon Roberto Carlos Klann Introdução As crises econômicas surgiram há muitos

Leia mais

EFEITOS DA RESSALVA SOBRE O GRAU DE CONSERVADORISMO CONTÁBIL: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS DE MUDANÇAS NO GRAU DE CONSERVADORISMO NO PERÍODO PÓS-RESSALVA

EFEITOS DA RESSALVA SOBRE O GRAU DE CONSERVADORISMO CONTÁBIL: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS DE MUDANÇAS NO GRAU DE CONSERVADORISMO NO PERÍODO PÓS-RESSALVA EFEITOS DA RESSALVA SOBRE O GRAU DE CONSERVADORISMO CONTÁBIL: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS DE MUDANÇAS NO GRAU DE CONSERVADORISMO NO PERÍODO PÓS-RESSALVA Laiz Teixeira Pontes FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2017 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2017 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS PROGRAMA DA DISCIPLINA RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2017 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS Mestrado e Doutorado em Controladoria e contabilidade Profa. Dra. Adriana Maria Procópio de Araujo

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2018 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2018 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS PROGRAMA DA DISCIPLINA RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2018 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS Mestrado e Doutorado em Controladoria e contabilidade Prof. Dr. Sílvio Hiroshi Nakao shnakao@usp.br

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA RCC 4112 Contabilidade Financeira Avançada. SEMESTRE: 1 o /2014 TERÇAS - FEIRAS: 08:00-12:00 HORAS SALA 20B1

PROGRAMA DE DISCIPLINA RCC 4112 Contabilidade Financeira Avançada. SEMESTRE: 1 o /2014 TERÇAS - FEIRAS: 08:00-12:00 HORAS SALA 20B1 Mestrado em Controladoria e contabilidade PROGRAMA DE DISCIPLINA RCC 4112 Contabilidade Financeira Avançada SEMESTRE: 1 o /2014 TERÇAS - FEIRAS: 08:00-12:00 HORAS SALA 20B1 Vinícius Aversari Martins: vinicius@usp.br

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2015 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2015 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS PROGRAMA DA DISCIPLINA RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2015 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS Mestrado em Controladoria e contabilidade Prof. Dr. Sílvio Hiroshi Nakao shnakao@usp.br JUSTIFICATIVA

Leia mais

OS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS EM VIGOR NO BRASIL

OS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS EM VIGOR NO BRASIL OS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS EM VIGOR NO BRASIL Pronunciamento Técnico CPC OO Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil Financeiro Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação

Leia mais

ANÁLISE DO NÍVEL DE CONSERVADORISMO CONDICIONAL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA APÓS A ADOÇÃO DOS IFRS

ANÁLISE DO NÍVEL DE CONSERVADORISMO CONDICIONAL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA APÓS A ADOÇÃO DOS IFRS R C & C Revista de Contabilidade e Controladoria ANÁLISE DO NÍVEL DE CONSERVADORISMO CONDICIONAL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA APÓS A ADOÇÃO DOS IFRS ANALYSIS OF CONDITIONAL CONSERVATISM

Leia mais

Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40

Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 43 (R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40 Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 1 Índice Item INTRODUÇÃO

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2013 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2013 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS Mestrado em Controladoria e contabilidade PROGRAMA DA DISCIPLINA RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2013 TERÇAS- FEIRAS: 8:00-12:00 HORAS Prof. Dr. Sílvio Hiroshi Nakao shnakao@usp.br JUSTIFICATIVA

Leia mais

Convergência Contábil e o Impacto no Grau de Conservadorismo das Companhias Abertas Brasileiras com Alta e Baixa Influência Tributária

Convergência Contábil e o Impacto no Grau de Conservadorismo das Companhias Abertas Brasileiras com Alta e Baixa Influência Tributária Convergência Contábil e o Impacto no Grau de Conservadorismo das Companhias Abertas Brasileiras com Alta e Baixa Influência Tributária Autoria: Márcia Cristina Maciel Resumo A adoção do modelo contábil

Leia mais

Efeito da Lei /07 sobre o Conservadorismo Condicional das Empresas Listadas BMF&BOVESPA

Efeito da Lei /07 sobre o Conservadorismo Condicional das Empresas Listadas BMF&BOVESPA Efeito da Lei 11.638/07 sobre o Conservadorismo Condicional das Empresas Listadas BMF&BOVESPA RESUMO LUIS PAULO GUIMARÃES DOS SANTOS* UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA IRAN SIQUEIRA LIMA UNIVERSIDADE DE SÃO

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Resultado Abrangente. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Resultado Abrangente. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado Abrangente Prof. Cláudio Alves Demonstração do Resultado do Exercício Parte 2 Demonstração do Resultado Abrangente Esta demonstração

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2013 TERÇAS- FEIRAS: 07:00-12:00 HORAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA. RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2013 TERÇAS- FEIRAS: 07:00-12:00 HORAS Mestrado e Doutorado em Controladoria e contabilidade PROGRAMA DA DISCIPLINA RCC4113 Contabilidade Financeira SEMESTRE: 2/2013 TERÇAS- FEIRAS: 07:00-12:00 HORAS Prof. Dr. Sílvio Hiroshi Nakao shnakao@usp.br

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis Observação: Este sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

XX SEMEAD Seminários em Administração

XX SEMEAD Seminários em Administração XX SEMEAD Seminários em Administração novembro de 2017 ISSN 2177-3866 EFEITO DA ADOÇÃO DO IFRS NO CONSERVADORISMO CONTÁBIL DAS COMPANHIAS DO SETOR DE AGRONEGÓCIO BRASILEIRAS FERNANDO MACIEL RAMOS UNIVERSIDADE

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Normas CFC CPC Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Normas CFC CPC Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Legislação Prof. Cláudio Alves Vamos a um breve histórico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis em nível internacional: O primeiro Comitê de Pronunciamentos Contábeis Internacionais

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica. Valter Ferreira

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica. Valter Ferreira CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais Valter Ferreira Breve histórico O tema estrutura conceitual básica, muito cobrado em provas de concursos, está diretamente relacionado às mudanças ocorridas

Leia mais

Efeitos do Conservadorismo no Reconhecimento Contábil de Provisões após o Pronunciamento Técnico CPC 25

Efeitos do Conservadorismo no Reconhecimento Contábil de Provisões após o Pronunciamento Técnico CPC 25 Efeitos do Conservadorismo no Reconhecimento Contábil de Provisões após o Pronunciamento Técnico CPC 25 Resumo THALYSON RENAN BITENCOURT MACHADO Universidade Federal de Uberlândia KAMYR GOMES DE SOUZA

Leia mais

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS (EAC0549) Professor: Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Bruno M. Salotti ; Fernando Murcia ; Mara J.C. Malacrida

Leia mais

O PROCESSO DE CONVERGENCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA

O PROCESSO DE CONVERGENCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA O PROCESSO DE CONVERGENCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA Significado de Convergência Direção comum para o mesmo ponto; Tendência para um resultado comum; Aproximação ou confluência de ideias, opiniões, atitudes

Leia mais

ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PELO LUCRO RESIDUAL

ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PELO LUCRO RESIDUAL ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PELO LUCRO RESIDUAL Danielly Castro Bezerra Moisés Ferreira da Cunha Ilírio José Rech INTRODUÇÃO Lucro contábil nas demonstrações

Leia mais

Modelo de Basu: Especificação Diferente, Mesmo Resultado

Modelo de Basu: Especificação Diferente, Mesmo Resultado 59 Modelo de Basu: Especificação Diferente, Mesmo Resultado Basu Model: Different Specification, Same Result Gustavo Amorim Antunes Doutorando UnB/UFPB/UFRN Otávio Ribeiro de Medeiros Professor Titular

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 43 (R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 41

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 43 (R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 41 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 43 (R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 41 Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 1 Índice Item INTRODUÇÃO

Leia mais

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE. MSc. Rodolfo Amorim de Angelo

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE. MSc. Rodolfo Amorim de Angelo 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE UM ESTUDO SOBRE A DIVULGAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE ORGANIZAÇÕES DE DIREITO PRIVADO DO ESPÍRITO SANTO: FATORES QUE EXPLICAM A QUANTIDADE DIVULGADA E A

Leia mais

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA

Leia mais

O IMPACTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS NOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA

O IMPACTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS NOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA O IMPACTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS NOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA Prof.ª Dr.ª Isabel Cristina Gozer Pedro Vinicius Silva Cunha Willer Carlos de Oliveira INTRODUÇÃO

Leia mais

CONSERVADORISMO CONDICIONAL EX POST A LEI /07: UM ESTUDO SOBRE A QUALIDADE DO LUCRO CONTÁBIL EM EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

CONSERVADORISMO CONDICIONAL EX POST A LEI /07: UM ESTUDO SOBRE A QUALIDADE DO LUCRO CONTÁBIL EM EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA CONSERVADORISMO CONDICIONAL EX POST A LEI 11.638/07: UM ESTUDO SOBRE A QUALIDADE DO LUCRO CONTÁBIL EM EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA RESUMO Este estudo investiga o conservadorismo condicional como reflexo

Leia mais

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa 3 Metodologia Segundo a metodologia de Aswath Damodaran 15, a avaliação de empresas de capital fechado possui, porque a informação disponível para avaliação é limitada e as empresas fechadas não possuem

Leia mais

Conservadorismo contábil: uma comparação entre setores. Leandro Marques (FURB) - Brasil

Conservadorismo contábil: uma comparação entre setores. Leandro Marques (FURB) - Brasil Conservadorismo contábil: uma comparação entre setores Leandro Marques (FURB) - Brasil E-mail: leandromarques@hotmail.com Michele Gonçalves (FURB) - Brasil E-mail: michele_goncalves36@yahoo.com.br Roberto

Leia mais

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA (EAC-106) Professor: Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Bruno M. Salotti ; Fernando Murcia ; Mara J.C. Malacrida ; Marina

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CEMEPE INVESTIMENTOS S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CEMEPE INVESTIMENTOS S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS MÁRCIA CRISTINA MACIEL CONVERGÊNCIA CONTÁBIL E O IMPACTO NO GRAU DE

FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS MÁRCIA CRISTINA MACIEL CONVERGÊNCIA CONTÁBIL E O IMPACTO NO GRAU DE FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS MÁRCIA CRISTINA MACIEL CONVERGÊNCIA CONTÁBIL E O IMPACTO NO GRAU DE CONSERVADORISMO DAS COMPANHIAS BRASILEIRAS COM ALTA E

Leia mais

5 ANOS DE IFRS NO BRASIL: UMA DISCUSSÃO PERMANENTE SOBRE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA

5 ANOS DE IFRS NO BRASIL: UMA DISCUSSÃO PERMANENTE SOBRE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA 5 ANOS DE IFRS NO BRASIL: UMA DISCUSSÃO PERMANENTE SOBRE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA José Carlos Bezerra Superintendente de Normas Contábeis e de Auditoria DECLARAÇÃO As opiniões e conclusões externadas nesta

Leia mais

Estudo sobre o Conservadorismo nas Companhias Abertas e Fechadas Brasileiras. Autoria: Edilson Paulo, Maria Thereza Pompa Antunes, Henrique Formigoni

Estudo sobre o Conservadorismo nas Companhias Abertas e Fechadas Brasileiras. Autoria: Edilson Paulo, Maria Thereza Pompa Antunes, Henrique Formigoni Estudo sobre o Conservadorismo nas Companhias Abertas e Fechadas Brasileiras Resumo Autoria: Edilson Paulo, Maria Thereza Pompa Antunes, Henrique Formigoni O objetivo deste estudo foi o de verificar se

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 37. Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade SUMÁRIO

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 37. Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade SUMÁRIO Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 37 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade Este sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para identificação dos

Leia mais

Disciplina: Contabilidade Avançada Professor: Geovane Camilo dos Santos Alunas: Andrea Maria Delina Mariana Ribeiro Mariana Santos Pamella

Disciplina: Contabilidade Avançada Professor: Geovane Camilo dos Santos Alunas: Andrea Maria Delina Mariana Ribeiro Mariana Santos Pamella Disciplina: Contabilidade Avançada Professor: Geovane Camilo dos Santos Alunas: Andrea Maria Delina Mariana Ribeiro Mariana Santos Pamella Definição: Regulação Contábil inclui a produção de padrões contábeis

Leia mais

Contabilidade: Aspectos Introdutórios

Contabilidade: Aspectos Introdutórios FEA / USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-106 Contabilidade Introdutória Contabilidade: Aspectos Introdutórios Prof. Fernando Dal-Ri Murcia Aspectos Introdutórios Plano de Aula Afinal, o que

Leia mais

Adoção das IFRS no Brasil: Efeitos no Conservadorismo Contábil

Adoção das IFRS no Brasil: Efeitos no Conservadorismo Contábil Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade Journal of Education and Research in Accounting REPeC, Brasília, v. 10, n. 2, art. 1, p. 136-147, abr./jun. 2016 Disponível online em www.repec.org.br DOI:

Leia mais

XVII SEMEAD Seminários em Administração

XVII SEMEAD Seminários em Administração XVII SEMEAD Seminários em Administração outubro de 2014 ISSN 2177-3866 A TRIBUTAÇÃO COMO INCENTIVO AO CONSERVADORISMO: uma análise dos efeitos da alíquota efetiva dos tributos sobre o lucro e da book-tax

Leia mais

FATORES EXPLICATIVOS DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

FATORES EXPLICATIVOS DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA FATORES EXPLICATIVOS DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA Cleston Alexandre dos Santos (UFMS-CPTL/FURB) cleston.alexandre@hotmail.com Ricardo Floriani (FURB) rfloriani1980@gmail.com

Leia mais

O IMPACTO DO GERENCIAMENTO DE RESULTADO NO CONSERVADORISMO CONTÁBIL: EVIDÊNCIAS NO MERCADO BRASILEIRO

O IMPACTO DO GERENCIAMENTO DE RESULTADO NO CONSERVADORISMO CONTÁBIL: EVIDÊNCIAS NO MERCADO BRASILEIRO O IMPACTO DO GERENCIAMENTO DE RESULTADO NO CONSERVADORISMO CONTÁBIL: EVIDÊNCIAS NO MERCADO BRASILEIRO Autoria: Ednael Silva Dutra, Fábio Moraes da Costa Resumo Este estudo buscou investigar se o gerenciamento

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 19.35 para NBC TG 35 e de outras normas citadas: de NBC T 19.28 para NBC TG 31; de NBC T 19.32 para NBC TG 38; de

Leia mais

Autoria: Fábio Moraes da Costa, Luis Sérgio Ribeiro dos Santos, Alfredo Sarlo Neto, Eduardo Lira Barbosa

Autoria: Fábio Moraes da Costa, Luis Sérgio Ribeiro dos Santos, Alfredo Sarlo Neto, Eduardo Lira Barbosa Conservadorismo Contábil e Timeliness: Evidências Empíricas nos Demonstrativos Contábeis nas Empresas Brasileiras com ADRs Negociados na Bolsa de Nova Iorque Autoria: Fábio Moraes da Costa, Luis Sérgio

Leia mais

ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS PELA PRIMEIRA VEZ

ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS PELA PRIMEIRA VEZ ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS PELA PRIMEIRA VEZ 2 ANDRÉ CARVALHO 7149162 MARCELO DIAS JUNIOR 8599692 3 OBJETIVO Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais de contabilidade

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Convergência para as normas internacionais aplicadas ao setor público Prof. Cláudio Alves Processo de Convergência Fontes normativas internacionais NBC TSP (convergência

Leia mais

VI Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont e 30 de outubro de Rio de Janeiro, RJ

VI Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont e 30 de outubro de Rio de Janeiro, RJ Impacto do Conservadorismo Condicional e Incondicional sobre a Qualidade das Informações Contábeis das Empresas Brasileiras Listadas na BM&Fbovespa. Raul Ventura Júnior Mestrando do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Análise do Conservadorismo e Persistência dos Resultados Contábeis das Instituições Financeiras Brasileiras

Análise do Conservadorismo e Persistência dos Resultados Contábeis das Instituições Financeiras Brasileiras Análise do Conservadorismo e Persistência dos Resultados Contábeis das Instituições Financeiras Brasileiras Analysis of Conservatism and Persistence of Financial Results of the Brazilian Financial Institutions

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Estrutura Conceitual da Contabilidade: Objetivos e usuários. Prof. Amaury José Rezende

Estrutura Conceitual da Contabilidade: Objetivos e usuários. Prof. Amaury José Rezende Estrutura Conceitual da Contabilidade: Objetivos e usuários Prof. Amaury José Rezende Agenda 3. Aspectos conceituais e aprofundados de teoria da contabilidade 3.1. Estrutura conceitual da contabilidade

Leia mais

IFRS no Brasil: Benchmark para o Setor Público

IFRS no Brasil: Benchmark para o Setor Público IFRS no Brasil: Benchmark para o Setor Público Prof. Dr. Fábio Moraes da Costa Professor Associado da Fucape Business School / Membro do Grupo Consultivo do IAESB (International Accounting Education Standards

Leia mais

As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da

As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da 5 ANOS DE IFRS NO BRASIL: UMA REFLEXÃO SOBRE O PROCESO DE CONVERGÊNCIA Paulo Roberto Gonçalves Ferreira GNC DECLARAÇÃO As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade,

Leia mais

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 27 DO QUESITO DE DIVULGAÇÃO POR EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO NO SETOR DE COMÉRCIO.

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 27 DO QUESITO DE DIVULGAÇÃO POR EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO NO SETOR DE COMÉRCIO. ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 27 DO QUESITO DE DIVULGAÇÃO POR EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO NO SETOR DE COMÉRCIO. Autores: Me. Luiz Fernando Lemos Jaina Mello Longoni Kienen Vanessa Oliveira

Leia mais

Melhorias da Estrutura Conceitual

Melhorias da Estrutura Conceitual International Financial Reporting Standards Melhorias da Estrutura Conceitual Mary Barth, Professora de Contabilidade, Stanford University e ex-membro do IASB Bob Garnett, ex-chairman, IFRS Interpretations

Leia mais

Dissertação - Implicações da adequação da Contabilidade pública brasileira às normas internacionais de contabilidade

Dissertação - Implicações da adequação da Contabilidade pública brasileira às normas internacionais de contabilidade Acadêmica : Nara Cristina Elias Dissertação - Implicações da adequação da Contabilidade pública brasileira às normas internacionais de contabilidade A Contabilidade, na qualidade de metodologia especialmente

Leia mais

EVIDÊNCIA EMPÍRICA DO CONSERVADORISMO A PARTIR DO RELATO DE ENTIDADES COTADAS NA UNIÃO EUROPEIA

EVIDÊNCIA EMPÍRICA DO CONSERVADORISMO A PARTIR DO RELATO DE ENTIDADES COTADAS NA UNIÃO EUROPEIA EVIDÊNCIA EMPÍRICA DO CONSERVADORISMO A PARTIR DO RELATO DE ENTIDADES COTADAS NA UNIÃO EUROPEIA Nuno Miguel Barroso Rodrigues Fábio de Albuquerque (apresentação) Fortaleza / Brasil, Índice da apresentação

Leia mais

ESTUDO DE CASO. Os Novos Ajustes da Lei

ESTUDO DE CASO. Os Novos Ajustes da Lei ESTUDO DE CASO Os Novos Ajustes da Lei 11.638 Os Novos Ajustes da Lei 11.638 As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil e normas da Comissão de Valores

Leia mais

Como se relaciona a visão geral de uma empresa, as decisões de longo prazo tomadas e a gestão do dia-a-dia, com as suas informações

Como se relaciona a visão geral de uma empresa, as decisões de longo prazo tomadas e a gestão do dia-a-dia, com as suas informações USP-FEA Curso de Economia Disciplina: EAC0111 - Noções de Contabilidade para Administradores TEMA I. INTRODUÇÃO Profa. Dra. Joanília Cia (joanilia@usp.br) Quais são os objetivos do Tema 1-Introdução...

Leia mais

O RODÍZIO DE AUDITORES INDEPENDENTES E O GERENCIAMENTO DE RESULTADOS EM INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS DO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DE 1997 A 2013.

O RODÍZIO DE AUDITORES INDEPENDENTES E O GERENCIAMENTO DE RESULTADOS EM INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS DO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DE 1997 A 2013. O RODÍZIO DE AUDITORES INDEPENDENTES E O GERENCIAMENTO DE RESULTADOS EM INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS DO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DE 1997 A 2013. 1. INTRODUÇÃO Monara Reis Silva Brandão 1 Leandro Lima

Leia mais

À Procura da Governança Perfeita

À Procura da Governança Perfeita À Procura da Governança Perfeita Thiago Santana Carvalho A história da BM&FBOVESPA teve início em 1890 sob o nome de Bolsa Livre e suas operações duraram apenas um ano devido à política do encilhamento.

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE. Michael Dias Corrêa

TEORIA DA CONTABILIDADE. Michael Dias Corrêa TEORIA DA CONTABILIDADE Michael Dias Corrêa Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade Aprovado em 2008 pelo CPC, apresenta os aspectos básicos para a preparação e apresentação das demonstrações para

Leia mais

Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Contábeis RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Contábeis RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Elekeiroz S.A. Várzea Paulista - SP Opinião Examinamos as demonstrações contábeis

Leia mais

Autores: José Mauro Madeiros Velôso Soares Me. Moisés Ozorio de Souza Neto

Autores: José Mauro Madeiros Velôso Soares Me. Moisés Ozorio de Souza Neto UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O FLUXO DE CAIXA E O VALOR DEMERCADO DAS EMPRESAS LISTADAS NO ÍNDICE DE GOVERNANÇA CORPORATIVA NOVO MERCADO DA BOVESPA Autores: José Mauro Madeiros Velôso Soares Me. Moisés

Leia mais

VIII Congresso Brasileiro de Administração e Contabilidade - AdCont a 21 de outubro de Rio de Janeiro, RJ

VIII Congresso Brasileiro de Administração e Contabilidade - AdCont a 21 de outubro de Rio de Janeiro, RJ Conservadorismo Condicional e a Estrutura do Conselho de Administração Carlos André Marinho Vieira, Doutorando em Ciências Contábeis Universidade Federal da Paraíba (UFPB) c.andre.mv@gmail.com Luiz Felipe

Leia mais

Demonstração Financeira Enel Brasil Investimentos Sudeste S.A. 31 de dezembro de 2017

Demonstração Financeira Enel Brasil Investimentos Sudeste S.A. 31 de dezembro de 2017 Demonstração Financeira Enel Brasil Investimentos Sudeste S.A. 31 de dezembro de 2017 Balanço patrimonial Em 31 de dezembro de 2017 (Em reais) Notas 31/12/2017 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de

Leia mais

Oficina Técnica. Demonstração de Resultados do Exercício, Demonstração de Resultado Abrangente e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Oficina Técnica. Demonstração de Resultados do Exercício, Demonstração de Resultado Abrangente e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE O CONSERVADORISMO CONTÁBIL E A RELEVÂNCIA DAS INFORMAÇÕES

RELAÇÃO ENTRE O CONSERVADORISMO CONTÁBIL E A RELEVÂNCIA DAS INFORMAÇÕES RELAÇÃO ENTRE O CONSERVADORISMO CONTÁBIL E A RELEVÂNCIA DAS INFORMAÇÕES Alini da Silva 1 Cátia Heinzen 2 Roberto Carlos Klann 3 Sirlei Lemes 4 Resumo: O objetivo do estudo consistiu em analisar a relação

Leia mais

Palavras chave: Qualidade da informação, Conservadorismo, IFRS.

Palavras chave: Qualidade da informação, Conservadorismo, IFRS. Conservadorismo Condicional e Adoção das IFRS: Uma Análise nas Empresas Brasileiras de Capital Aberto Resumo LUCAS MARQUES SOUSA Universidade Federal do Ceará LÍVIA ARRUDA CASTRO Universidade Federal do

Leia mais

Efeito da Lei /07 sobre o conservadorismo condicional das empresas listadas BM&FBOVESPA*

Efeito da Lei /07 sobre o conservadorismo condicional das empresas listadas BM&FBOVESPA* ISSN 1519-7077 Efeito da Lei 11.638/07 sobre o conservadorismo condicional das empresas listadas BM&FBOVESPA* Efect of Law 11.638/07 on conditional conservatismo companies listed on BM&FBOVESPA Luis Paulo

Leia mais

Consequências do Conservadorismo Contábil na Assimetria da Informação em Empresas Brasileiras. Resumo

Consequências do Conservadorismo Contábil na Assimetria da Informação em Empresas Brasileiras. Resumo Consequências do Conservadorismo Contábil na Assimetria da Informação em Empresas Brasileiras Resumo De acordo com a literatura, o conservadorismo contábil pode contribuir para o aumento da assimetria

Leia mais

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade Prof. Jerônimo Antunes Aspectos Introdutórios Objetivo das demonstrações contábeis é auxiliar os usuários na avaliação da posição financeira e patrimonial da entidade;

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON N 01/2012 (R1)

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON N 01/2012 (R1) COMUNICADO TÉCNICO IBRACON N 01/2012 (R1) Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis de Grupo Econômico OBJETIVO 1. Este Comunicado Técnico tem por objetivo orientar

Leia mais

Quantos alunos são previstos para execução do projeto? 2 Bolsistas

Quantos alunos são previstos para execução do projeto? 2 Bolsistas INFORMAÇÕES GERAIS Nome do projeto: Natureza e Extensão dos Riscos Originados por Contratos de Seguros: Análise da conformidade do Disclosure das Companhias Seguradoras com o disposto no CPC 11. Coordenador:

Leia mais

Efeitos da Convergência às Normas Contábeis Internacionais na Relevância da Informação Contábil de Empresas Brasileiras

Efeitos da Convergência às Normas Contábeis Internacionais na Relevância da Informação Contábil de Empresas Brasileiras Efeitos da Convergência às Normas Contábeis Internacionais na Relevância da Informação Contábil de Empresas Brasileiras Alini da Silva Universidade Regional de Blumenau (FURB) alinicont@gmail.com Josiane

Leia mais

Adoção do IFRS no Brasil: Uma Análise dos Efeitos na Comparabilidade e na Relevância das Demonstrações Contábeis

Adoção do IFRS no Brasil: Uma Análise dos Efeitos na Comparabilidade e na Relevância das Demonstrações Contábeis Adoção do IFRS no Brasil: Uma Análise dos Efeitos na Comparabilidade e na Relevância das Demonstrações Contábeis Mestrando: André dos Santos do Nascimento Orientador: Prof. Dr. Adolfo Henrique Coutinho

Leia mais

Os impactos da convergência contábil (IFRS) no setor elétrico. Leonardo George de Magalhães Superintendente de Controladoria

Os impactos da convergência contábil (IFRS) no setor elétrico. Leonardo George de Magalhães Superintendente de Controladoria Os impactos da convergência contábil (IFRS) no setor elétrico Leonardo George de Magalhães Superintendente de Controladoria Convergência brasileira para o IFRS uma tsunami Até 2006 O IFRS era utilizado

Leia mais

EMPRESAS AGROPECUARIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA: ANÁLISE DOS RESULTADOS APÓS ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE NO BRASIL

EMPRESAS AGROPECUARIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA: ANÁLISE DOS RESULTADOS APÓS ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE NO BRASIL EMPRESAS AGROPECUARIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA: ANÁLISE DOS RESULTADOS APÓS ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE NO BRASIL Grupo de Pesquisa: Grupo 3.Comércio Internacional Resumo A internacionalização

Leia mais

P R O G R A M A E P L A N O D E A P R E N D I Z A G E M

P R O G R A M A E P L A N O D E A P R E N D I Z A G E M Disciplina: SC 841 Estudos Avançados em Teoria da Contabilidade Ano Letivo: 2015 - Semestre: 1º - Carga Horária: 45 horas - Créditos: 3 Dia/Horários: Segundas feiras das 8h30min às 10:00-10h20min às 12:30

Leia mais

Capítulo 1 Demonstrações financeiras e decisões de negócio

Capítulo 1 Demonstrações financeiras e decisões de negócio Isabel Lourenço Professora Associada ISCTE-IUL 1 Aulas Teóricas nº 1 e 2 Capítulo 1 e decisões de negócio Financial Accounting, Cap. 1 Short, Libby, Libby, McGraw Hill 2 Objectivos de aprendizagem Compreender

Leia mais

IASC (International Accounting Standards Committee) IASB (International Accounting standards Board) IFRS (International Financial Reporting Standard)

IASC (International Accounting Standards Committee) IASB (International Accounting standards Board) IFRS (International Financial Reporting Standard) Normas Internacionais de Contabilidade Introdução No mundo globalizado, a necessidade de informações mais rápidas e precisas vem sendo desenvolvida ao longo do tempo, e com isso estão havendo várias mudanças,

Leia mais

Efeitos da adoção das IFRS no conservadorismo contábil das companhias abertas que exploram ativos biológicos.

Efeitos da adoção das IFRS no conservadorismo contábil das companhias abertas que exploram ativos biológicos. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Efeitos da adoção das IFRS no conservadorismo contábil das companhias abertas que exploram ativos biológicos. Cassius Klay Silva Santos (UFU) - cassiusklay@gmail.com Alessandra

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. RCC 4112 Teoria da Contabilidade e Controle SEMESTRE: 1/2013 TERÇAS - FEIRAS: 08:00-12:00 HORAS

PROGRAMA DE DISCIPLINA. RCC 4112 Teoria da Contabilidade e Controle SEMESTRE: 1/2013 TERÇAS - FEIRAS: 08:00-12:00 HORAS Mestrado em Controladoria e contabilidade PROGRAMA DE DISCIPLINA RCC 4112 Teoria da Contabilidade e Controle SEMESTRE: 1/2013 TERÇAS - FEIRAS: 08:00-12:00 HORAS VINÍCIUS AVERSARI MARTINS vinicius@usp.br

Leia mais

Análise da Demonstração do Resultado Abrangente: Estudo de Caso da Minerva S/A

Análise da Demonstração do Resultado Abrangente: Estudo de Caso da Minerva S/A Análise da Demonstração do Resultado Abrangente: Estudo de Caso da Minerva S/A Kalinkia Nunes Teixeira Chaves 1, Luma Paula Sousa Rocha 1, Geovane de Oliveira Pereira 1, Luciana da Silva Moraes Sardeiro

Leia mais

Qualidade da Informação Contábil nos Países do GLENIF: Um Estudo do Conservadorismo Contábil.

Qualidade da Informação Contábil nos Países do GLENIF: Um Estudo do Conservadorismo Contábil. Qualidade da Informação Contábil nos Países do GLENIF: Um Estudo do Conservadorismo Contábil. RESUMO O objetivo desta pesquisa foi identificar o nível de conservadorismo contábil presente nas informações

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 02/2016

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 02/2016 COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 02/2016 Orientação aos auditores independentes em relação à emissão de relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis regulatórias (DCRs), elaboradas de acordo com

Leia mais

Revista ISSN

Revista ISSN 97 Revista ISSN 2179-5037 INFORMATIVIDADE DOS LUCROS CONTÁBEIS E DIVULGAÇÃO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS: EVIDÊNCIAS BRASILEIRAS Allan Pinheiro Holanda 1 RESUMO: A pesquisa tem o objetivo de investigar a influência

Leia mais

CONSERVADORISMO E SUAVIZAÇÃO DE RESULTADOS NO BRASIL

CONSERVADORISMO E SUAVIZAÇÃO DE RESULTADOS NO BRASIL CONSERVADORISMO E SUAVIZAÇÃO DE RESULTADOS NO BRASIL RESUMO O presente estudo procura investigar duas propriedades da informação contábil que podem estar inerentemente relacionadas: a prática de suavização

Leia mais

Palavras-chave: Conservadorismo; Fraude; Instituições Financeiras.

Palavras-chave: Conservadorismo; Fraude; Instituições Financeiras. FRAUDE E CONSERVADORISMO CONTÁBIL NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIROS BRASILEIRAS. Mauricio Soares de Faria Junior Universidade Federal de Goiás UFG Carlos Henrique Silva do Carmo Universidade Federal de Goiás

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA I. Profª. Msc Nirlene Aparecida Carneiro Fernandes Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete

CONTABILIDADE BÁSICA I. Profª. Msc Nirlene Aparecida Carneiro Fernandes Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete CONTABILIDADE BÁSICA I Profª. Msc Nirlene Aparecida Carneiro Fernandes Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete 2016 UNIDADE 1 PANORAMA GERAL DA CONTABILIDADE 1.1 Conceito e Objetivo; 1.2 Origem

Leia mais

Revista Contabilidade & Finanças - USP ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

Revista Contabilidade & Finanças - USP ISSN: Universidade de São Paulo Brasil Revista Contabilidade & Finanças - USP ISSN: 1519-7077 recont@usp.br Universidade de São Paulo Brasil Feres de Almeida, José Elias; Sarlo Neto, Alfredo; Furieri Bastianello, Ricardo; Zandomenigue Moneque,

Leia mais

NÍVEL DE DISCLOSURE DO CPC 29 - ATIVOS BIOLÓGICOS: Uma análise dos fatores determinantes nas companhias brasileiras no período de 2010 a 2013

NÍVEL DE DISCLOSURE DO CPC 29 - ATIVOS BIOLÓGICOS: Uma análise dos fatores determinantes nas companhias brasileiras no período de 2010 a 2013 NÍVEL DE DISCLOSURE DO CPC 29 - ATIVOS BIOLÓGICOS: Uma análise dos fatores determinantes nas companhias brasileiras no período de 2010 a 2013 Daniel Ramos Nogueira (UEL) danielrnog@hotmail.com Paulo Alexandre

Leia mais

Mestre em Contabilidade pela FUCAPE BUSINESS SCHOOL Supervisora Administrativo e Financeira da COIMEX CAPITAL

Mestre em Contabilidade pela FUCAPE BUSINESS SCHOOL Supervisora Administrativo e Financeira da COIMEX CAPITAL v. 3, n. 1, art. 1, p. 1-24 ISSN 1981-8610 jan/abr. 2009. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade www.repec.org.br O Impacto da Regulamentação Contábil sobre o Conservadorismo nas Empresas do Setor

Leia mais

A convergência e a regulação contábil societária

A convergência e a regulação contábil societária A convergência e a regulação contábil societária Evolução da regulação contábil societária Decreto Lei das S.A. nº 2.627 Lei nº 4.728 Mercado de Capitais Circular Bacen nº 179 Contábil Lei das sociedades

Leia mais

RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA

RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA 1. A minuta do Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura

Leia mais