CONSUMO DE ENERGIA EM DOIS SISTEMAS DE SECAGEM DE CAFÉ ENERGY CONSUMPTION IN TWO COFFEE DRYING SYSTEMS

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1 CONSUMO DE ENERGIA EM DOIS SISTEMAS DE SECAGEM DE CAFÉ ROBERTO PRECCI LOPES 1 JUAREZ DE SOUSA E SILVA 2 SOLENIR RUFFATO 3 DARLY G. SENA JR. 4 RESUMO Os efeitos dos secadores e dos métodos de secagem sobre a qualidade de grãos e a racionalização da energia em processos agrícolas têm sido assunto de importância entre pesquisadores, processadores e fabricantes de equipamentos. A secagem combinada é sugerida na literatura como um processo que mantém a qualidade do produto e reduz o consumo de energia. Esse método de secagem usa secadores a altas temperaturas para reduzir o teor de umidade de colheita do grão para até aproximadamente 20% b.u., quando, então, o grão é descarregado ainda quente no silo e submetido imediatamente à aeração com ar natural. Dois métodos de secagem, para café em pergaminho, foram simulados e analisados para duas condições ambientais diferentes: (i) présecagem a altas temperaturas e secagem complementar em silos secadores, (ii) secagem a altas temperaturas em um secador vertical de fluxos concorrente e contracorrente. O consumo de energia pelos dois métodos de secagem foi analisado. Como resultado, obteve-se menor consumo de energia específica na secagem em silos secadores para as duas condições ambientais analis adas. Ambos os métodos possibilitaram a obtenção de café de boa qualidade. TERMOS PARA INDEXAÇÃO: Secagem combinada de café, simulação, racionalização de energia. ENERGY CONSUMPTION IN TWO COFFEE DRYING SYSTEMS ABSTRACT The dryers and drying methods effects on grains quality and energy saving in agricultural processes, have been subject of importance among researchers, grain processors and drying equipment industry. Combination drying is suggested in the literature, as a process that maintains grain quality and reduces energy consumption. This drying method uses a high-temperature dryer to lower grain moisture content from that at harvest to about 20% w.b. The grain is then discharged hot to a bin where it is immediately aerated INDEX TERMS: Coffee combination drying, simu lation, energy saving with natural air for in storage drying. Two drying methods for parchment coffee were simulate and analyzed for two environmental conditions: (i) hightemperature batch drying plus in-bin combination drying, (ii) high temperature drying in a vertical dryer (concurrent and counter-flow). The energy consumption for the two drying methods were analyzed. As a result it was achived less specific energy consuption for the two environmental conditions. Both drying methods produced a good commercial quality coffee. INTRODUÇÃO O custo da energia na secagem de produtos agrícolas depende da eficiência do sistema em aproveitar ao máximo o potencial dos insumos energéticos (combustível para aquecimento do ar e energia elétrica para movimentação de grãos). Como o café é um dos produtos agrícolas que requer um tempo prolongado de secagem, em conseqüência do elevado teor de umidade de colheita, verifica-se um consumo de energia por unidade de produto seco bastante elevado (Castro, 1991), justificando, portanto, a necessidade de métodos de secagem mais eficientes. 1. Engenheiro Agrícola, Doutorando, Departamento de Engenharia Agrícola, UFV, Professor Assistente, UFRRJ. 2. Engenheiro Agrônomo, Ph.D., Prof. Associado, UFV.

2 Engenheiro Agrícola, Doutoranda, Departamento de Engenharia Agrícola, UFV. 4. Engenheiro Agrônomo, Zootec., Mestrando, Departamento de Engenharia Agrícola, UFV. A secagem a baixa temperatura tem sido apontada como um método capaz de manter a qualidade dos quanto ao consumo de energia e à qualidade do produ- com sistemas combinados para café é um método viável grãos a um nível aceitável para a indústria de processamento, e também de reduzir a dependência de combustí- A secagem combinada pode ser realizada com um to. veis requeridos para a secagem. Nesse processo, utilizase ar nas condições ambientais ou levemente aquecido menor. Entretanto, Silva & Berbert (1999) sugerem aos ou dois silos, o que resulta em um custo de instalação de 3 a 5 C, movimentado por um ventilador. Os métodos produtores de café que adotem um sistema composto de secagem a baixa temperatura são energeticamente eficientes e resultam num produto final de boa qualidade. ou de alvenaria) são carregados por camadas (Figura 1), por sete silos. Nesse sistema, os silos aerados (metálicos Podem ser empregados para pequenas ou grandes produções e têm como pontos limitantes as condições am- uma camada de café até completar a colheita, quando to- isto é, são dimensionados para receber, semanalmente, bientes e a velocidade de colheita do produto (Dalpasquale, 1984). de umidade de equilíbrio. Recomendam aqueles autores dos os silos estarão cheios e com o café seco até o teor A eficiência da secagem pode ser aumentada por que a tulha ou o silo de número sete permaneça vazio meio da combinação de sistemas de secagem, incorporando a secagem em silos com ar ambiente aos métodos O café, antes de ser levado aos silos, deve passar para solucionar eventuais problemas. com altas temperaturas. Esse método envolve a secagem por uma pré-secagem, até que seu teor de umidade atinja parcial em secadores convencionais de altas temperaturas, com posterior transferência do grão para um proces- climáticas da região, pode-se utilizar teores de umidade valores próximos a 25% b.u. (dependendo das condições so lento de retirada de umidade. mais elevados), sendo, então, transferido aos silos para As principais vantagens esperadas na utilização a secagem complementar com ar natural ou levemente do sistema combinado são: utilização do secador em altas temperaturas na faixa de umidade em que é mais eficagem combinada deve estar familiarizado com o proces- aquecido. Nesse método, o operador do sistema de seciente, ou seja, alto teor de umidade dos grãos; secagem so e estar atento quanto à operação do sistema de ventilação, durante a segunda etapa de secagem, verificando lenta e uniforme do produto durante a etapa de utilização do sistema em baixas temperaturas; menor consumo de diariamente as últimas camadas. combustível; menor custo de operação e melhor qualidade final do produto (Freire, 1998). zação do uso da energia em processos agrícolas, em es- Os procedimentos a serem adotados para a otimi- Na secagem combinada, a fase de secagem a baixa temperatura é normalmente realizada em silo com funma de secagem e manejos adotados. Os sistemas de sepecial na secagem de grãos, dependem do tipo de sistedo perfurado, no qual o produto é seco e armazenado ao cagem com ar natural ou levemente aquecido são exemplos de sistemas econômicos de secagem. Entretanto, mesmo tempo. O fluxo de ar mínimo recomendado e a profundidade máxima da camada de grãos no silo dependem do teor de umidade inicial do produto e das conômico. É preciso conhecimento sobre conservação não basta apenas adotar o sistema de secagem mais e- condições ambientais (Bakker-Arkema, 1984). Por ser um de grãos, para que o produto não se deteriore durante a processo de secagem lenta, há a possibilidade de desenvolvimento de fungos antes de o produto atingir o ra utilize a entalpia do ar amb iente como energia para a secagem e o armazenamento. A secagem em silos, emb o- teor de umidade desejado. Entretanto, quando bem operado, esse sistema de secagem permite a manutenção da para alimentação de ventiladores que, dependendo do secagem, há que considerar o custo com energia elétrica qualidade do produto, devido ao pequeno incremento na número de unidades secadoras (volume de grãos a serem secos), podem representar um custo adicional. Para temperatura do ar (Dalpasquale, 1983), mostrando-se, por isso, muito adequado à secagem de sementes e produtos sensíveis à temp eratura. rio de tarifa diferenciada e quando as condições do am- esses casos, deve-se procurar operar o sistema em horá- Freire (1998) projetou, construiu e avaliou um sistema de secagem combinada para café despolpado. Nos trabalhos de investigação sobre o tempo de biente forem favoráveis. Quantificou a economia de energia proporcionada no secagem e o consumo de energia em sistemas de secagem, utilizam-se técnicas de simulação baseadas em mo- processo combinado de secagem e avaliou a qualidade final do produto obtido. O autor concluiu que a secagem delos matemáticos com diferentes graus de complexida-

3 1268 de, de acordo com a precisão requerida no estudo. Um dos primeiros modelos utilizados para descrever o processo de secagem em camada profunda foi desenvolvido por Hukill (1974). Esse modelo, embora simples, prevê com boa aproximação o teor de umidade do produto em função da altura da camada e do tempo de secagem, sendo, por essa razão, muito utilizado no estudo de otimização de sistemas de secagem. FIGURA 1 Secagem em silos secadores pelo sistema de sete silos. Uma das equações fundamentais para a simulação de secagem de produtos agrícolas refere-se à equação de secagem em camada delgada, determinada em laboratório sob condições controladas de temperatura e umidade relativa do ar. Segundo Hukill, o teor de umidade U para a posição X e o tempo de secagem t podem ser obtidos pela equação 1: RU = 2 D D Y 1 em que U Ue RU = U U RU (A razão de umidade representa o teor de umidade para uma determinada posição na camada do produto, após um tempo qualquer depois do início da secagem. Esse parâmetro varia de (0) zero (o produto atingiu o teor de umidade de equilíbrio) a (1) um (o produto com teor de umidade inicial) razão de umidade do produto - adimensional; D fator de profundidade - adimensional; Y adimensional de tempo - dado por: t Y = H, em que 0 e (1) t tempo após início da secagem - h; H 2 tempo de meia resposta - h; U teor de umidade atual do produto - decimal b.s.; U 0 teor de umidade inicial - decimal b.s., e U e teor de umidade de equilíbrio para as condições do ar de secagem - decimal b.s. Para café em pergaminho, o teor de umidade de equilíbrio em função da umidade relativa e da temperatura do ar de secagem pode ser determinado pela equação 2, segundo Trejos et al. (1989): = Ue p1ur p2ur p3ur EXP q q1ur q2ur q3ur 4 ( T + q ) U e teor de umidade de equilíbrio - % b.s.; T temperatura - C; UR umidade relativa decimal, e p 1,..., q 4 coeficientes obtidos por regressão, Quadro 1. QUADRO 1 Coeficientes da Equação 2. Coeficientes Valor (2)

4 p 1 61, p 2 108, p 3 74, q 0 0, q 1-0, q 2 0, q 3-0, q 4 0, O modelo de simulação de secagem de Hukill baseia-se na quantificação de um fator de profundidade (D) que contém uma quantidade de matéria seca, calculado pela equação 3. Esse modelo é também apresentado em forma de curvas para camadas profundas. Essas curvas correspondem ao número de fatores de profundidade (D) e facilitam o cálculo e o acompanhamento da secagem. Quanto mais próximo de zero for o fator de profundidade, significa que mais seco o produto está (com o teor de umidade de equilíbrio) até a altura da camada considerada. MS D = (3) A.W ( ) D fator de profundidade - m; MS matéria seca - kg; A área do silo - m 2, e W massa específica da matéria seca - kg m -3. A equação 4 determina a quantidade de matéria seca exigida pela equação 3, e a equação 5 determina a massa específica da matéria seca. 60.Q. ca.(ta - Te ).H MS = (4) v.hf.( U0 - Ue ) MS matéria seca - kg; Q vazão do ar de secagem - m 3 min -1 ; c a calor específico do ar - kcal kg -1 C -1 ; T a temperatura do ar de secagem - C; T e temperatura na qual o ar está em equilíbrio com o grão em seu teor inicial de umidade, depois de o ar ter sido resfriado ao longo de uma linha de temperatura de bulbo úmido constante - C; H tempo de meia resposta - h; ν volume específico do ar de secagem - m 3 kg -1 de ar seco; h f calor latente de vaporização da água no produto - kcal kg -1 ; U 0 teor de umidade inicial do produto - decimal b.s., e U e teor de umidade de equilíbrio do produto com as condições do ar de secagem - decimal b.s. W P = (5) ( + ) 1 U W massa específica da matéria seca - kg m -3 ; P massa específica do produto - kg m -3 ; e U 0 teor de umidade inicial - decimal b.s. Ainda de acordo com Trejos et al. (1989), na secagem de café em pergaminho, o calor latente de vaporização da água no produto (h f ) pode ser calculado pela equação 6: [ 2502,4 2,4295 T].[ 1+ 1,44408EXP( - 21, U )] hf = 6011 (6) T temperatura do grão - C, e U teor de umidade do grão - decimal b.s. Montoya et al. (1990) determinaram expressões para a determinação da massa específica de café pergaminho em função do teor de umidade, dada por: ρ = 323, ,597.U b.u. (7) ρ massa específica do café pergaminho - kg m -3, e U b.u. teor de umidade - % b.u. MATERIAL E MÉTODOS Realizou-se a comparação do custo e do consumo de energia entre o método de secagem combinada para café em pergaminho, pelo sistema de secagem em silos secadores, e o método de secagem a altas temperaturas em secador vertical de fluxos concorrente e contracorrente. Para simular o processo de secagem combinada em silos secadores, utilizou-se o modelo de Hukill (1974) com base nas equações apresentadas para café em pergaminho. Entretanto, fez-se necessário estimar a equação de secagem em camada delgada com ar natural; para tanto, utilizou-se um secador experimental com três bandejas no interior das quais colocou-se uma camada delgada de café descascado e lavado, com teor de umidade inicial de 36,8% b.u. Não se procedeu ao controle da temperatura e umidade relativa do ar de secagem, uma vez que as condições reais de secagem a que o produto é submetido na prática são variáveis. Entretanto, monitoraram-se as condições do ar ambiente no plenum do secador (temperatura e umidade relativa), ao mesmo tempo em que se procedia à pesagem das bandejas até atingirem peso constante. Após esse procedimento, determinou-se o teor de umidade das amostras em estufa a C por 24 h.

5 1270 Para verificar a viabilidade do sistema de secagem complementar com ar ambiente e/ou levemente aquecido e para efeito de avaliação da qualidade do produto, realizou-se, paralelamente, um ensaio em um silo com 10 toneladas de café descascado e lavado (Figura 2). Procurou-se seguir os procedimentos indicados para esse sistema de secagem, ou seja, pré-secagem do produto e secagem no silo secador com ar ambiente. FIGURA 2 Vista do silo secador cheio de café descascado e lavado, acoplado a uma pequena fornalha a carvão vegetal. Os valores utilizados nos cálculos do consumo de energia pelo processo de secagem a altas temperaturas por meio de um secador vertical foram extraídos de Freire (1998), cuja eficiência supera qualquer secador de café tradicional encontrado no mercado. Para efeito de cálculo, em ambos os processos de secagem, consideraram-se uma pré-secagem em um secador a altas temperaturas, até o produto atingir o teor de umidade desejado, ou seja, 40% b.u. para a secagem complementar em secador vertical (altas temperaturas) e o teor de umidade estabelecido por simulação para cada camada na secagem em silos. O fluxo de ar utilizado e o teor de umidade das camadas de café adicionadas nos silos secadores foram determinados por simulação, de modo a atender o tempo necessário para a secagem de cada camada, semanalmente, pois à medida que são a- crescidas camadas no silo secador, é necessário que em cada uma delas o produto esteja com teor de umidade inferior ao adicionado na semana anterior. É válido ressaltar que cada camada deve atingir o teor de umidade de equilíbrio em uma semana, ou seja, antes de ser colocada a próxima. As considerações para efeito de simulação e os valores utilizados nos cálculos do consumo de energia pelo método de secagem combinada e pelo método a altas temperaturas são apresentados no Quadro 2. Considerou-se a quantidade de kg de café descascado e lavado, a serem colhidos durante 48 dias. Por causa do tempo de colheita e considerando-se colheita semanal de 6 dias, determinou-se que cada silo seria composto por 8 camadas, caracterizando, dessa forma, o sistema de secagem em sete silos, sendo 1 silo de reserva. Estabeleceu-se uma colheita diária correspondente ao enchimento de uma camada de 0,40 m de café nos silos. Estabeleceram-se duas condições para a análise do consumo de energia: caso 1 para regiões onde não seria possível alcançar o teor de umidade de equilíbrio do produto com as condições do ambiente (T = 20 ºC e UR = 80%) e, caso 2 para condições favoráveis à secagem sem aquecimento do ar (T = 22 ºC e UR = 70%). Como fonte de energia para aquecimento do ar nos silos secadores, optou-se pelo uso do carvão vegetal, em razão de estudos realizados com a utilização desse combustível em fornalhas para secagem de produtos agrícolas, a qual permite temperatura constante do ar durante a secagem e economia de mão-de-obra. RESULTADOS E DISCUSSÃO As variações da temperatura e da umidade relativa do ar de secagem durante a determinação da curva de secagem em camada delgada oscilaram entre 20,8 e 29,8 C e 41,5 e 62,5%, respectivamente. Essas amplitudes permitiram que o produto atingisse o teor de umidade final de 12% b.u. Analisando-se a curva de secagem mo s- trada na Figura 3, obteve-se, naquelas condições, utilizando a equação 8 para RU = 0,5, um tempo de meia res-

6 posta de 24 horas para a secagem de café descascado e RU = 8x10 t 1x10 t + 9x10 t 3,75x10 t + 0,9947 (8) lavado. R A equação a seguir foi obtida por meio da curva 2 = 0,9984 de secagem (Figura 3). QUADRO 2 Parâmetros utilizados para a comparação da secagem de café pergaminho. Pré-secagem Parâmetros Secador a Altas Temperaturas Sete Silos Massa de café pergaminho, kg Teor de umidade inicial, % b.u Teor de umidade intermediário, % b.u. 40 determinado por simulação (Quadro 3) Temperatura do ar na pré secagem, C Vazão de ar, m 3 min Potência do motor ventilador, cv 3 3 Secagem Complementar (i) Secagem Combinada pelo Sistema de Sete Silos Tempo de colheita*, dias 48 Umidade relativa do ar ambiente (caso 1), % 80,0 Número de silos 6 Temperatura do ar ambiente (caso 1), C 20,0 Número de camadas por silo 8 Umidade relativa do ar ambiente (caso 2), % 70,0 Diâmetro do silo, m 3,0 Temperatura do ar ambiente (caso 2), C 22,0 Altura do silo, m 3,2 Temperatura do ar de secagem (casos 1 e 2), C 23,0 Altura de cada camada de grãos, m 0,4 Umidade relativa do ar de secagem (casos 1 e 2), % 66,0 Fluxo de ar, m 3 min -1 t -1 5,0 Teor de umidade final*, % b.u. 12,0 Potência do motor do ventilador, cv 1,0 Tempo total de consumo de energia por silo, h 1320 (ii) Secagem a Altas Temperaturas Secador Vertical Vazão do ar de secagem, m 3 min -1 46,0 Tempo total de secagem, h 730 Temperatura do ar secagem, C 75,0 Massa total (kg) de produto úmido a 40 % b.u Teor de umidade inicial, % b.u. 40,0 Consumo de lenha, kg h -1 26,0 * Valores comuns em ambos os métodos de secagem analisados. RU razão de umidade, e t tempo de secagem - h. Os teores de umidade inicial, a vazão de ar e os teores de umidade final de cada camada obtidos por simulação são mostrados no Quadro 3. Para as condições de secagem indicadas no Quadro 2 e dentro do tempo de secagem preestabelecido para cada camada, ou seja, 168 horas (7 dias), foi possível a simulação da secagem de café pergaminho com teor de umidade inicial de 27% b.u. Para compor os resultados apresentados a seguir nos Quadros 4 e 5, consideraram-se o poder calorífico inferior (PCI) e a massa específica da lenha, respectivamente de kj kg -1 e 540 kg m -3 ; rendimento da fornalha a lenha 72%; PCI e massa específica do carvão vegetal, kj kg -1 e 220 kg m -3, respectivamente; rendi-

7 1272 mento da fornalha a carvão 85%; preço do m 3 de lenha, carvão e do kwh, respectivamente, R$ 16,00, R$ 35,00 e R$ 0,11325/kWh. Analisando-se o consumo específico de energia (Quadro 4), observa-se uma economia de energia específica em ambos os casos em relação à secagem a altas temperaturas, sendo de aproximadamente 23% para o caso 2, em virtude de não requerer consumo de energia térmica para aquecimento do ar de secagem. Razão de umidade 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0, Tempo de secagem, horas FIGURA 3 Curva de secagem em camada delgada de café descascado e lavado. QUADRO 3 Valores de teor de umidade inicial, vazão de ar e umidade final de cada camada obtidos por simulação. Parâmetros Camadas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª Teor de umidade inicial, % b.u. 27,00 26,00 26,00 25,00 25,00 24,00 23,00 19,00 Vazão de ar, m 3 min -1 50,79 47,98 44,93 41,55 37,72 33,16 27,20 12,91 Teor de umidade final, % b.u. 12,07 12,03 12,06 12,02 12,06 12,05 12,06 12,04 QUADRO 4 Consumo de energia elétrica e térmica em ambos os métodos de secagem. Secador a Altas Temperaturas Energia elétrica MJ Energia térmica MJ Caso 1 (T ar = 20 ºC e UR = 80 %) Energia elétrica MJ Sete Silos Energia térmica MJ Pré-secagem 7771, , , ,4 Subtotal , ,1 Secagem 6712, , , ,5 Subtotal , ,2 Total , ,3 Cons. espec., kj kg ,0 8247,0 Caso 2 (T ar = 22 ºC e UR = 70 %) Pré-secagem 7771, , , ,4 Subtotal , ,1

8 1273 Secagem 6712, , ,7 - Subtotal , ,7 Total , ,8 Cons. espec., kj kg ,0 6604,1 QUADRO 5 Resultados obtidos na pré-secagem e na secagem para os métodos em estudo. Parâmetros Secador a Altas Temperaturas Sete Silos Pré-secagem Casos 1 e 2 Casos 1 e 2 Consumo de lenha, m 3 26,5 44,0 Consumo de energia elétrica, kwh 2158,2 3499,8 Custo total de lenha, R$ 424,00 704,00 Custo total de energia elétrica, R$ 244,00 396,00 Custo total da pré-secagem, R$ 668, ,00 Secagem Complementar Caso 1 Caso 2 Consumo de lenha, m 3 35,0 - - Consumo de carvão, m 3-12,0 - Consumo de energia elétrica, kwh 1864,0 5829,1 5829,1 Custo total com lenha, R$ 560, Custo total com carvão, R$ - 420,00 - Custo total com energia elétrica, R$ 211,00 660,00 660,00 Custo total da secagem complementar, R$ 771, ,00 660,00 Custo total do processo, R$ 1.439, , ,00 Custo por saca 60 kg café beneficiado, R$ 2,11 3,20 2,58 Os resultados relativos aos custos com combustível para aquecimento do ar e com energia elétrica para alimentação de ventiladores, bem como o consumo desses insumos por ambos os métodos para a pré-secagem e secagem, são mostrados no Quadro 5. Observa-se que o consumo e o custo de energia na pré-secagem de café pergaminho para o sistema de sete silos foram superiores, em virtude de requerer menores níveis de umidade para cada camada a ser adicionada nos silos. Com relação à secagem complementar, verifica-se que o consumo de energia elétrica pelos sete silos foi superior, pelo fato de necessitar de ventilação contínua durante o processo de secagem. Para regiões onde as condições do ar ambiente requerem aquecimento do mesmo, o método dos sete silos apresentou, na secagem, custo pouco superior com energia em relação ao sistema de altas temperaturas analisado; entretanto, para regiões favoráveis à secagem (caso 2), o método dos setes silos apresentou uma economia de 15%, por não requerer energia térmica para o aquecimento do ar. No cômputo geral (custo total do processo), o método dos sete silos apresentou custo com energia pouco superior ao sistema de altas temperaturas para ambos os casos. Analisando-se o custo da secagem por saca de café beneficiado, observa-se que a diferença no custo da saca de 60 kg situa-se na casa dos centavos, sendo de R$ 2,58 para a secagem combinada para o caso 2 e de R$ 2,11 para a secagem a altas temperaturas. A secagem combinada por meio de silos secadores apresenta-se a- inda vantajosa, pelo fato de aproveitar a estrutura de se-

9 1274 cagem para a armazenagem do café, ao passo que no sistema de secagem a altas temperaturas, além de requerer uma estrutura para armazenagem do café, faz-se necessário investimentos maiores em secadores, um para a présecagem e outro para a secagem do café, e ainda, custos adicionais com manutenção e mão-de-obra. Com relação à qualidade da bebida do café no ensaio realizado em um silo com 10 toneladas do produto, o aspecto apresentou-se bom e a bebida apenas mole, o que é de difícil obtenção nos sistemas a altas temperaturas, pela desuniformidade da secagem e efeitos da temperatura elevada sobre a qualidade dos grãos de café. CONCLUSÕES O método de secagem de café em pergaminho pelo sistema combinado com a utilização de silos secadores (sistema sete silos) mostrou-se energeticamente mais eficiente em relação à secagem a altas temperaturas, mesmo naquelas condições em que o aquecimento do ar se faz necessário, além de possibilitar a obtenção de café de boa qualidade, requerer menor custo com mão-deobra e aproveitar a estrutura de secagem para armazenagem. Pelos cálculos, constatou-se que se os sistemas de secagem forem combinados corretamente, podem contribuir para a redução dos custos operacionais, pela economia de energia que propiciam. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKKER-ARKEMA, F. W. Selected aspects of crop processing and storage: a review. Journal of Agricultural Engineering Research, London, v. 30, n. 1, p. 1-22, July CASTRO, L. E. Efeito do despolpamento, em secador de leito fixo sob alta temperatura, no consumo de energia e na qualidade do café (Coffea arabica L.) p. Tese (Mestrado em Processamento e Armazenamento de Grãos) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. DALPASQUALE, V. A. Secagem de grãos com ar natural: uma opção pouco utilizada no Brasil. Jornal da Armazenagem, Vicosa, v. 18, n. 5, p. 5-6, DALPASQUALE, V. A. Secagem em altas temperaturas. Viçosa: CENTREINAR, p. FREIRE, A. T. Projeto e avaliação de um sistema de secagem combinada de café (Coffea arabica L.) despolpado p. Tese (Mestrado em Processamento e Armazenamento de Grãos) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. HUKILL, W. V. Grain drying. In: CHRISTENSEN, C. M. Store of cereal grain and their products. Saint Paul: American Association of Cereal Chemists, p MONTOYA, E. C.; TASCÓN, C. E. O.; ROA, G. M. Optimizacion operacional del secador intermitente de flujos concurrentes para café pergamino. Cenicafé, Chinchina, v. 41, n. 1, p , SILVA, J. S.; BERBERT, P. A. Colheita, secagem e armazenagem de café. Viçosa, Aprenda Fácil, p. TREJOS, R. R.; ROA, G. M.; OLIVEROS, C. E. Humedad de equilibrio y calor latente de vaporización del café pergamino y del café verde. Cenicafé, Chinchina, v. 40, n. 1, p. 5-15, 1989.

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