TJCE - Revista de Jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Ceará - Vol. III

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3 Des. Francisco Haroldo Rodrigues de Albuquerque Presidente Des. Des. Francisco Gilson Viana Martins Vice-Presidente Des a. Agueda Passos Rodrigues Martins Corregedora Geral Des. Júlio Carlos de Miranda Bezerra Des. Carlos Facundo Des. José Ari Cisne Des. José Maria de Melo Des. Ernani Barreira Porto Des. José Evandro Nogueira Lima Des. José Mauri Moura Rocha Des. Francisco Hugo Alencar Furtado Des. Edmilson da Cruz Neves Des. João de Deus Barros Bringel Des. Francisco da Rocha Victor Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha Des. José Eduardo Machado de Almeida Des a. Huguette Braquehais Des. Rômulo Moreira de Deus Des. José Cláudio Nogueira Carneiro Des a. Gizela Nunes da Costa Des a. Maria Celeste Thomaz de Aragão Des. José Arísio Lopes da Costa Des. Pedro Rognoberto Duarte 3

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5 APRESENTAÇÃO A criação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais reformulou o conceito de justiça no Brasil, dando-lhe uma nova concepção. Nesse novo sistema, o processo é orientado pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, com ênfase para a conciliação ou a transação. É fato que em nosso país algumas leis pegam, e outras não. Podese afirmar que a Lei nº 9.099/95, que instituiu os Juizados Especiais Cíveis e Criminais é um sucesso absoluto. A novel justiça é acreditada pela população e bem aceita pelos operadores do direito. Têm-se, enfim, uma justiça ágil, célere, notabilizada pela rápida solução dos litígios de sua competência. Para isto contribuíram decisivamente a especial atenção dada à conciliação, tornando-a obrigatória em todos os casos, e a simplificação da forma processual, inclusive com a facilitação da prolação da sentença com a dispensa do relatório. Há quem sustente, com boa dose de razão, que o sistema dos Juizados Especiais deva ser estendido para a justiça comum, como solução para o seu crônico emperramento. Vale destacar a implantação do sistema no âmbito da Justiça Federal, sinalizando uma tendência para o futuro. A Revista de Jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Ceará, em seu terceiro volume, é de grande valia para todos aqueles com atuação nos Juizados Especiais. Obra rica em conteúdo, além das mais expressivas decisões das Turmas Recursais do Ceará, traz em seu bojo todas as conclusões e enunciados adotados nos Encontros Nacionais de Coordenadores de Juizados Especiais, e as leis mais recentes sobre a matéria. Não temos dúvida em afirmar que este repositório será objeto de consulta necessária a todos os que têm atuação profissional nos Juizados Especiais, além de compartir experiências e uniformizar procedimentos entre os magistrados. Desembargador Francisco Haroldo Rodrigues de Albuquerque PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ 5

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7 CONCLUSÕES DO I ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS NATAL RN MAIO DE

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9 CONCLUSÕES DO I ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS NATAL RN MAIO DE 1997 CONCLUSÕES DOS PARTICIPANTES 01) O procedimento do Juizado Especial Cível é facultativo para o autor (MAIORIA); 02) As causas cíveis enumeradas no art. 275, II, do CPC, ainda que de valor superior a quarenta salários mínimos, podem ser propostas no Juizado Especial (MAIORIA); 03) A Lei local não poderá ampliar a competência do Juizado Especial (UNÂNIME); 04) Nos Juizados Especiais, não se admite ação de despejo que não seja para uso próprio (MAIORIA); 05) A correspondência entregue na residência da parte é eficaz para efeito da CITAÇÃO/INTIMAÇÃO (UNÂNIME); 06) Não é necessária a presença do Juiz Togado ou Leigo na Sessão de Conciliação (UNÂNIME); 07) A sentença que homologa o Laudo Arbitral é IRRECORRÍVEL (UNÂNIME); 08) As ações cíveis sujeitas aos procedimentos especiais não são admissíveis nos Juizados Especiais (MAIORIA); 09) O condomínio residencial poderá propor ação no Juizado Especial, nas hipóteses do art. 275, II, item b, do CPC (MAIORIA); 10) A contestação poderá ser apresentada até a audiência de Instrução e Julgamento (MAIORIA); 11) A ausência de contestação, escrita ou oral, implica revelia, quando nas causas de valor superior a vinte salários mínimos (UNÂNIME); 12) A prova pericial é admissível na hipótese do art. 35 da Lei 9.099/95; 13) O prazo para recurso no Juizado Especial Cível conta-se do recebimento da correspondência e não da juntada do AR ao processo (MAIORIA); 9

10 14) Os bens de família, nas Ações de Execução dos Juizados Especiais, não estão sujeitos à penhora (MAIORIA); 15) Nos Juizados Especiais, não é cabível o Recurso de Agravo (UNÂNIME); 16) Apresentam, por fim, as seguintes sugestões para modificação da Legislação em vigência: SUGESTÕES DOS PARTICIPANTES 01) Retirada do termo em mãos próprias do art. 18, I; 02) Acrescentar dispositivo que atribua legitimidade ativa aos condomínios residenciais nos Juizados Especiais; 03) Suprir a parte final do art. 7º da Lei 9.099/95, retirando a exigência de cinco anos de experiência para ser Juiz Leigo; 04) Substituir a expressão Juiz Leigo por Juiz Não-Togado ; 05) Os Tribunais de Justiça criem cargos de Oficiais de Justiça exclusivos para os Juizados Especiais; 06) Modificar a redação do 2º do art. 8º da Lei 9.099/95, mudando a expressão Autor pela expressão Parte. CONCLUSÕES DO CRIMINAL 01) Quando o autor do fato não comparece à Audiência Preliminar, tendo ele assumido esse compromisso, para não ser-lhe imposta prisão nem pagar fiança, fica sujeito à condução coercitiva; 02) O Ministério Público poderá propor diretamente a Transação Penal, independentemente do comparecimento da vítima à Audiência Preliminar, nos casos que independem de representação; 03) O prazo decadencial para a representação nos crimes de Ação Privada é de 30 (trinta) dias, contados da intimação da vítima, para os processos em andamento quando da edição da Lei 9.099/95; 04) A vítima só poderá desistir da representação em Juízo. 10

11 CONCLUSÕES DO II ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS CUIABÁ MT DEZEMBRO DE

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13 CONCLUSÕES DO II ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS CUIABÁ MT DEZEMBRO DE 1997 CONCLUSÕES CÍVEIS 01) A competência em sede de Juizados Especiais Cíveis é opção do autor; 02) As causas elencadas no art. 3º, incisos II e III, não se submetem ao teto de quarenta salários mínimos; 03) Somente a Ação de Despejo para uso próprio é admissível nos Juizados Especiais Cíveis; 04) A presença pessoal, na hipótese de pessoa física, e através de preposto com vínculo empregatício, no caso de pessoa jurídica, é obrigatória nas Audiências de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento (autor e réu); 05) Não há obrigatoriedade do pagamento de custas, quando opostos embargos do devedor e imposição de ônus sucumbenciais, salvo quando julgados improcedentes os embargos; 06) É possível a realização de audiência de conciliação nas execuções por título extrajudicial, antes de realizada a penhora; 07) A) A multa cominatória em sede de Juizados Especiais Cíveis é cabível desde a prestação da tutela antecipada, nos casos do art. 52 da Lei 9.099/95; B) A multa cominatória só é cabível nos casos do art. 52 da Lei 9.099/95; C) A multa cominatória em caso de obrigação de não fazer deve ser estabelecida em valor fixo/diário; D) A multa cominatória não fica limitada ao valor de quarenta salários mínimos, embora, razoavelmente, fixada pelo Juiz, obedecendo ao valor da obrigação principal, mais perdas e danos, atendidas as condições econômicas do devedor; 08) São cabíveis a tutela acautelatória e a antecipatória em sede de Juizados Especiais Cíveis, em caráter incidental; 09) Na hipótese de pedido de valor até vinte salários mínimos, é admitido pedido 13

14 contraposto no valor superior ao da inicial, até o limite de quarenta salários mínimos, sendo obrigatória a assistência de advogado ao réu; 10) É necessária, nos termos do parágrafo 2º, art. 51 da Lei 9.099/95, a condenação em custas, quando da extinção do processo sem julgamento do mérito, por ausência do autor; 11) É cabível a citação por hora certa em sede de Juizados Especiais Cíveis; 12) O elenco das causas previstas no art. 3º da Lei 9.099/95 é taxativo; 13) Cabe pedido contraposto, no caso de ser o réu pessoa jurídica; 14) Não são admissíveis as ações coletivas nos Juizados Especiais Cíveis; 15) É dispensável a expedição da Carta Precatória nos Juizados Especiais Cíveis, cumprindo-se os atos nas demais comarcas, mediante via postal, por Ofício do Juiz, fax, telefone ou qualquer outro meio idôneo de comunicação. CONCLUSÕES CRIMINAIS 01) Além dos crimes contra a honra, são excluídos da competência do Juizado Especial Criminal todos os crimes para os quais a Lei preveja procedimento especial; 02) Não se aplica ao art. 28 do Código de Processo Penal no caso de não-apresentação de proposta de transação; 03) A aplicação de prestação social alternativa é cabível, com fundamento no art. 5º, XLVI, d, da Constituição Federal; 04) A multa deve ser fixada em dias-multa, tendo em vista o art. 92 da Lei 9.099/95, que determina a aplicação subsidiária do Código Penal e Código de Processo Penal; 05) A intimação das partes para Audiência Preliminar deve conter a advertência da necessidade de acompanhamento de advogado e de que, na sua falta, ser-lhe-á nomeado defensor público; 06) Havendo conexão entre crimes de competência do Juizado Especial e do Juízo Penal Comum, prevalece a competência deste último; 07) Não devem ser levados em consideração acréscimos do concurso formal do crime continuado e as causas especiais de aumento da pena para efeito de 14

15 aplicação da Lei 9.099/95; 08) O processo só será remetido ao Juízo comum após a denúncia e tentativa de citação pessoal no Juizado Especial; 09) É cabível o encaminhamento de proposta de transação através de Carta Precatória; 10) Não paga a multa decorrente de transação, o processo continua; 11) A multa decorrente de sentença deve ser executada pela Fazenda Nacional; 12) Nas hipóteses em que a condenação anterior não gera reincidência, é cabível a suspensão condicional do processo; 13) É cabível, quando necessário, interrogatório através de Carta Precatória por não ferir os princípios que regem a Lei 9.099/95; 14) Na hipótese de fato complexo, as peças de informação deverão ser encaminhadas à Delegacia Policial para as diligências necessárias. Retornando ao Juizado e sendo caso do art. 77, parágrafo 2º da Lei 9.099/95, será encaminhado ao Juízo Penal comum; 15) Não cabe recurso em sentido estrito no Juizado Especial Criminal; 16) A proposta de transação de pena restritiva de direitos é cabível, mesmo quando o tipo em abstrato só comporta pena de multa; 17) O inadimplemento do avençado na transação penal, pelo autor do fato, importa em desconstituição do acordo homologado e, após cientificação do interessado e seu defensor, determina a remessa dos autos ao Ministério Público; 18) Aplica-se ao art. 11 da Lei das Contravenções Penais as contravenções penais no prazo de suspensão do processo, por ser mais benéfico para o autor do fato; 19) A transação penal e suspensão condicional do processo não podem ser propostas pelo Juiz quando o Ministério Público não o fizer. Todavia, provocada pela parte, decidirá a respeito. 15

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17 CONCLUSÕES DO III ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS CURITIBA PR MAIO DE

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19 CONCLUSÕES DO III ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS CURITIBA PR MAIO/98 CONCLUSÕES CÍVEIS 01) São penhoráveis os bens móveis que guarnecem a residência do devedor, desde que não sejam essenciais à habitabilidade; 02) Finda a instrução, não são necessários debates orais; 03) A assistência obrigatória prevista no art. 9º da Lei 9.099/95 tem lugar a partir da fase instrutória, não se aplicando para a formulação do pedido e a sessão de conciliação; 04) A conjunção alternativa ou, consignada no parágrafo 4º do art. 53 da Lei 9.099/ 95, observada a hipótese de localização de bens, mas não do devedor, autoriza o arresto e a citação editalícia, observados, no que couber, os arts. 653 e 654 do CPC. O parágrafo 2º do art. 18 da Lei 9.099/95 não se aplica ao processo de execução; 05) A análise conjunta do art. 19, parágrafo 2º, e art. 52, inciso IV, da Lei 9.099/95, determina que, desde logo, seja expedido mandado de penhora, avaliação (sempre que possível pelo próprio oficial de justiça), nomeação de depositário e intimação. O executado será considerado intimado a partir da entrega da cópia do mandado em seu endereço. Caso seja designada audiência de tentativa de conciliação, sua data constará no mandado; 06) Diante dos critérios especificados no art. 2º da Lei 9.099/95, o valor da causa do Sistema dos Juizados deve corresponder à pretensão econômica existente no momento da propositura da ação, desconsiderando-se o valor de contrato ainda que este venha a ser rescindido. Levar-se-á em conta o objeto mediato, o bem postulado; 07) Os conciliadores, por não exercerem qualquer parcela de função jurisdicional, não estão impedidos ou incompatibilizados com o exercício da advocacia, exceto impedimento perante o próprio Juizado em que atuam; 08) Na sessão de conciliação, em não havendo acordo, sugere-se ficar consignado a respeito das tentativas e das circunstâncias da audiência; 19

20 09) A intimação efetuada por Oficial de Justiça, na pessoa da secretária do advogado, é válida, ainda que para o transcurso do lapso temporal para o recurso. CONCLUSÕES CRIMINAIS 01) É de competência da Justiça tradicional o processamento de medidas despenalizadoras, aplicadas aos crimes previstos no parágrafo único do art. 291 da Lei 9.509/97 (CNT); 02) A apelação deve ser interposta por petição escrita, da qual, desde logo, conterão as razões e o pedido do recorrente; 03) O início da prova para o exercício da representação do ofendido começa a contar do dia do conhecimento da autoria do fato, observado o dispositivo no Código de Processo Penal ou Legislação específica. A manifestação junto à autoridade policial caracterizará representação tácita; 04) A suspensão condicional do processo, contemplada no art. 89 da Lei 9.099/95, incide, por aplicação analógica, também na ação penal de iniciativa privada. 20

21 CONCLUSÕES DO IV E V ENCONTROS NACIONAIS DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS IV ENCONTRO RIO DE JANEIRO RJ NOVEMBRO/1998 V ENCONTRO SALVADOR BAHIA - MAIO/

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23 CONCLUSÕES DE ENCONTROS NACIONAIS DE COORDENADORES DOS JUIZADOS ESPECIAIS Conclusões do IV Encontro Nacional de Coordenadores de Juizados Especiais Rio de Janeiro-RJ Novembro/1998: Enunciados Cíveis: 01 ao 19; Enunciados Criminais: 01 ao 23 Conclusões do V Encontro Nacional de Coordenadores de Juizados Especiais Salvador-Bahia Maio/1999: Enunciados Cíveis: 20 ao 42; Enunciados Criminais: 24 ao 27; Proposições de Caráter Genérico. ENUNCIADOS CÍVEIS 01) O procedimento do Juizado Especial Cível é facultativo para o autor; 02) As causas cíveis enumeradas no art. 275, inciso II, do CPC, ainda que de valor superior a quarenta salários mínimos, podem ser propostas no Juizado Especial; 03) A Lei local não poderá ampliar a competência do Juizado Especial; 04) Nos Juizados Especiais, só se admite a ação de despejo prevista no art. 47, inciso III, da Lei 8.245/91; 05) A correspondência recebida na residência da parte é eficaz para efeito de citação/ intimação; 06) Não é necessária a presença do Juiz Togado ou Leigo, na Sessão de Conciliação; 07) A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível; 08) As ações cíveis sujeitas aos procedimentos especiais não são admissíveis nos Juizados Especiais; 09) O condomínio residencial poderá propor ação no Juizado Especial, nas hipóteses do art. 275, inciso II, item b, do CPC; 10) A contestação poderá ser apresentada até a Audiência de Instrução e Julgamento; 11) A ausência de contestação, escrita ou oral, implica em revelia, quando nas causas de valor superior a vinte salários mínimos; 23

24 12) A prova pericial é admissível na hipótese do art. 35 da Lei 9.099/95; 13) O prazo para recurso no Juizado Especial Cível conta-se do recebimento da correspondência e não da juntada do AR ao processo; 14) Os bens de família nas ações de execução dos Juizados Especiais não estão sujeitos à penhora; 15) Nos Juizados Especiais, não é cabível o recurso de agravo; 16) A incompetência territorial pode ser reconhecida pelo Juiz de ofício, em razão dos princípios processuais informativos dos Juizados Especiais, extinguindo-se o processo na forma do art. 51, inciso III, da Lei 9.099/95; 17) É vedada a acumulação das condições de preposto e advogado, na mesma pessoa (arts. 35, I, e 36, II, da Lei 8.906/94, c/c art. 23 do Código de Ética e Disciplina da OAB); 18) O ajuizamento de Ação Cautelar Preparatória nos Juizados Especiais Cíveis pressupõe que o mesmo seja o Juízo competente para a ação principal; 19) A audiência de conciliação, na execução de título executivo extrajudicial, é obrigatória e o executado, querendo embargar, deverá fazê-lo nesse momento (art. 53, parágrafos 1º e 2º); 20) O comparecimento pessoal da parte às audiências é obrigatório. A pessoa jurídica poderá ser representada por preposto; 21) Não são devidas custas, quando opostos embargos do devedor. Não há sucumbência, salvo quando julgados improcedentes os embargos; 22) A multa cominatória é cabível desde o descumprimento da tutela antecipada, nos casos do art. 52 da Lei 9.099/95; 23) A multa cominatória não é cabível nos casos do art. 53 da Lei 9.099/95; 24) A multa cominatória em caso de obrigação de fazer ou não fazer, deve ser estabelecida em valor fixo/diário; 25) A multa cominatória não fica limitada ao valor de 40 salários mínimos, embora, razoavelmente fixada pelo juiz, obedecendo ao valor da obrigação principal, mais perdas e danos, atendidas as condições econômicas do devedor; 24

25 26) São cabíveis a tutela acautelatória e a antecipatória nos Juizados Especiais Cíveis, em caráter excepcional; 27) Na hipótese de pedido de valor até 20 salários mínimos, é admitido pedido contraposto no valor superior ao da inicial, até o limite de 40 salários mínimos, sendo obrigatória a assistência de advogado às partes; 28) É necessária nos termos do 2º, art. 51 da Lei 9.099/95, a condenação em custas quando da extinção do processo, sem julgamento do mérito, por ausência do autor; 29) É cabível a citação por hora certa em sede de Juizados Especiais Cíveis; 30) É taxativo o elenco das causas previstas no art. 3º da Lei 9.099/95; 31) Não cabe pedido contraposto no caso de ser o réu pessoa jurídica; 32) Não são admissíveis as ações coletivas nos Juizados Especiais Cíveis; 33) É dispensável a expedição de carta precatória nos Juizados Especiais Cíveis, cumprindo-se os atos nas demais comarcas, mediante via postal, por ofício do juiz, fax, telefone ou qualquer outro meio idôneo de comunicação; 34) São penhoráveis os bens móveis que guarnecem a residência do executado, desde que não sejam essenciais à habitabilidade; 35) Finda a instrução, não são necessários debates orais; 36) A assistência obrigatória prevista no art. 9º da Lei nº 9.099/95 tem lugar a partir da fase instrutória, não se aplicando para a formulação do pedido e a sessão de conciliação, sendo necessária à postulação; 37) Em exegese ao art. 53, 4º, da Lei nº 9.099/95, não se aplica ao processo de execução o disposto no art. 18, 2º da referida lei, sendo autorizados o arresto e a citação editalícia quando não encontrado o devedor, observados, no que couber, os arts. 653 e 664 do CPC; 38) A análise do art. 52, inciso IV, da Lei 9.099/95, determina que, desde logo, expeçase o mandado de penhora, avaliação, depósito e intimação, inclusive eventual audiência de conciliação designada, considerando-se o executado intimado com a simples entrega de cópia do referido mandado em seu endereço, devendo, nesse caso, ser certificado circunstanciadamente; 25

26 39) Em observância ao art. 2º, da Lei nº 9.099/95, o valor da causa corresponderá à pretensão econômica objeto do pedido; 40) O conciliador, desde que não integrante dos quadros funcionais do Poder Judiciário, não está incompatibilizado com o exercício da advocacia, exceto perante o próprio Juizado em que atua; 41) A intimação do advogado, quando efetuada por Oficial de Justiça, é válida na pessoa de qualquer integrante do escritório, desde que obrigatoriamente identificado; 42) O preposto que compareça sem carta de preposição obriga-se a apresentá-la, no prazo que for assinado, para a validade de eventual acordo. A inexistência de acordo opera, de plano, os efeitos da Revelia. ENUNCIADOS CRIMINAIS 01) A ausência injustificada do autor do fato à Audiência Preliminar implicará vista dos autos ao Ministério Público para o procedimento cabível; 02) O Ministério Público poderá propor diretamente a transação penal, independentemente do comparecimento da vítima à Audiência Preliminar, nos casos que independem de representação; 03) O prazo decadencial para a representação nos crimes de Ação Pública Condicionada é de trinta dias, contados da intimação da vítima, para os processos em andamento, quando da edição da Lei 9.099/95; 04) A vítima só poderá desistir da representação em Juízo; 05) Além dos crimes contra a honra, são excluídos da competência do Juizado Especial todos os crimes para os quais a Lei preveja procedimento especial; 06) Não se aplica o art. 28 do Código de Processo Penal, no caso de não-apresentação de proposta de transação; 07) A aplicação de prestação social alternativa é cabível, com fundamento no art. 5º, inciso XLVI, letra d, da Constituição Federal; 08) A multa deve ser fixada em dias-multa, tendo em vista o art. 92 da Lei 9.099/95, que determina a aplicação subsidiária dos Códigos Penal e de Processo Penal; 09) A intimação do autor do fato para Audiência Preliminar deve conter a advertência 26

27 da necessidade de acompanhamento de advogado e de que, na sua falta, ser-lheá nomeado defensor público; 10) Havendo conexão entre crimes da competência do Juizado Especial e do Juízo Penal Comum, prevalece a competência deste último; 11) Não devem ser levados em consideração os acréscimos do concurso formal, do crime continuado e as causas especiais de aumento da pena para efeito de aplicação da Lei 9.099/95; 12) O processo só será remetido ao Juízo Comum, após a denúncia e tentativa de citação pessoal no Juizado Especial; 13) É cabível o encaminhamento de proposta de transação através de Carta Precatória; 14) Não paga a multa decorrente de transação, o procedimento continua; 15) A multa decorrente de sentença deve ser executada pela Fazenda Nacional; 16) Nas hipóteses em que a condenação anterior não gera reincidência, é cabível a suspensão condicional do processo; 17) É cabível, quando necessário, interrogatório através de Carta Precatória, por não ferir os princípios que regem a Lei 9.099/95; 18) Na hipótese de fato complexo, as peças de informação deverão ser encaminhadas à Delegacia Policial para as diligências necessárias. Retornando ao Juizado e sendo caso do art. 77, parágrafo 2º da Lei 9.099/95, será encaminhado ao Juízo Penal Comum; 19) Não cabe recurso em sentido estrito no Juizado Especial Criminal; 20) A proposta de transação de pena restritiva de direitos é cabível, mesmo quando o tipo em abstrato só comporta pena de multa; 21) O inadimplemento do avençado na transação penal, pelo autor do fato, importa em desconstituição do acordo e, após cientificação do interessado e seu defensor, determina a remessa dos autos ao Ministério Público; 22) Na vigência do sursis, decorrente de condenação por contravenção penal, não perderá o autor do fato o direito à suspensão condicional do processo por prática de crime posterior; 23) A transação penal e suspensão condicional do processo não podem ser propostas pelo Juiz quando o Ministério Público não o fizer. Todavia, provocada pela parte, decidirá a respeito; 27

28 24) Não é da competência do Juizado Especial o processamento de medidas despenalizadoras, aplicadas aos crimes previstos no parágrafo único do art. 291 da Lei 9.509/97 (CNT); 25) O início do prazo para o exercício da representação do ofendido começa a contar do dia do conhecimento da autoria do fato, observado o dispositivo no Código de Processo Penal ou legislação específica. Qualquer manifestação da vítima que denote intenção de representar vale como tal para os fins do art. 88 da Lei 9.099/ 95; 26) A suspensão condicional do processo, contemplada com o art. 89 da Lei 9.099/95, incide, por aplicação analógica, também na ação penal de iniciativa privada; 27) Em regra, não devem ser expedidos ofícios para órgãos públicos, objetivando a localização de partes e testemunhas nos Juizados Criminais. PROPOSIÇÕES DE CARÁTER GENÉRICO 01) Reiterar, junto aos Tribunais de Justiça, a necessidade do funcionamento dos Juizados Especiais com Juízes Titulares e serventias próprias, com a estrutura material necessária a atender à demanda crescente e atual, em horário integral; 02) Incentivar a importância da celebração de convênios com as Prefeituras e Universidades para criação de postos avançados de Juizados Especiais Cíveis, especialmente em Municípios que não sejam sedes de Comarca; 03) Buscar cooperação com as Escolas da Magistratura para que seus estagiários atuem como conciliadores nos Juizados Especiais, aproveitando-se do seu conhecimento especializado e grande potencial; 04) Solicitar aos Presidentes dos Tribunais que suas Assessorias de Imprensa e seus órgãos de comunicação em geral, uma atenção maior aos Juizados Especiais, divulgando dados estatísticos, atos e decisões de maior interesse dos jurisdicionados, tornando esse segmento do judiciário mais conhecido e confiável; 05) Propor aos Tribunais a criação de um Fundo de Aparelhamento dos Juizados Especiais, que lhes proporcione recursos financeiros para projetos, programas, encontros de estudos e troca de idéias sobre as matérias de sua competência; 06) Sugerir a redução do número de Turmas Recursais para maior concentração da jurisprudência e a alternância periódica de seus membros. 28

29 CONCLUSÕES DO VI ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS MACAPÁ (AP), 24 A 27 DE NOVEMBRO DE

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31 CONCLUSÕES DO VI ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS Macapá(AP), 24 a 27 de Novembro de 1999 RELATÓRIO FINAL: Os Coordenadores dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Brasil, reunidos em Macapá-AP, sob a Presidência do Juiz João Cabral da Silva, do Estado do Rio Grande do Norte, com o objetivo de compartilhar experiências e uniformizar procedimentos na aplicação da Lei 9.099/95, RESOLVEM: I Proposições de caráter genérico: 1) Sugerir, por força dos efeitos da Lei 9.841/99, a realização de Convênio entre os Tribunais de Justiça dos Estados e os órgãos que cuidam de interesses de microempresas, como associação comercial, clube de diretores lojistas, Sebrae, etc, no sentido da formulação de parcerias para que os juizados especiais possam efetivamente receber a demanda de ações, a partir de uma estrutura mínima de pessoal, equipamentos e espaço físico. 2) Sugerir aos Tribunais de Justiça e às Escolas de Magistratura que ofereçam, freqüentemente, aos Juízes de Direito, Juízes Leigos e Conciliadores, cursos e/ou encontros para tratar de temas sobre os Juizados Especiais. 3) Sugerir que os Juízes de Direito, Juízes Leigos e Conciliadores, antes de iniciarem suas funções junto aos juizados especiais, façam curso preparatório promovido pelo Tribunal de Justiça ou pela Escola da Magistratura. 4) Sugerir aos Tribunais de Justiça a criação de um órgão superior para administrar os Juizados Especiais. II Após o Fórum rever os enunciados, decidiu-se reafirmar uns e Foi aprovada a seguinte redação: alterar outros. ENUNCIADOS CÍVEIS ENUNCIADO 1 O exercício do direito de ação no Juizado Especial Cível, é facultativo para o autor. (N.R.) 31

32 ENUNCIADO 2 As causas cíveis enumeradas no art. 275, inciso ll, do Código de Processo Civil, ainda que de valor superior a quarenta salários mínimos, podem ser propostas no Juizado Especial. ENUNCIADO 3 Lei local não poderá ampliar a competência do Juizado Especial. ENUNCIADO 4 Nos Juizados Especiais só se admite a ação de despejo prevista no art. 47, inciso lll, da Lei 8.245/91. ENUNCIADO 5 A correspondência ou contra-fé recebida no endereço da parte é eficaz para efeito de citação, desde que identificado o seu recebedor. (N.R.) ENUNCIADO 6 Não é necessária a presença do Juiz Togado ou Leigo na Sessão de Conciliação. irrecorrível. ENUNCIADO 7 A sentença que homologa o laudo arbitral é ENUNCIADO 8 As ações cíveis sujeitas aos procedimentos especiais não são admissíveis nos Juizados Especiais. ENUNCIADO 9 O condomínio residencial poderá propor ação no Juizado Especial, nas hipóteses do art. 275, inciso ll, item b, do Código de Processo Civil. ENUNCIADO 10 A contestação poderá ser apresentada até à audiência de Instrução e Julgamento. ENUNCIADO 11 Nas causas de valor superior a vinte salários mínimos, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que presente o réu, implica revelia. (N.R.) ENUNCIADO 12 A perícia informal é admissível na hipótese do art. 35 da Lei 9.099/95. (N.R.) ENUNCIADO 13 O prazo para recurso, no Juizado Especial Cível, conta-se da ciência da sentença, e não da juntada do AR ou mandado aos autos. (N.R.) ENUNCIADO 14 Os bens que guarnecem a residência do devedor, desde que não essenciais à habilidade, são penhoráveis. (N.R.) 32

33 ENUNCIADO 15 Nos Juizados Especiais não é cabível o recurso de agravo. ENUNCIADO 16 A incompetência territorial pode ser reconhecida pelo Juiz de oficio em razão dos princípios processuais informativos dos Juizados Especiais, extinguindo-se o processo na forma do art.51, inciso III, da Lei 9.099/95. CANCELADO ENUNCIADO 17 É vedada a acumulação das condições de preposto e advogado, na mesma pessoa (arts.35, I e 36, ll, da Lei 8.906/94, c/c art. 23 do Código de Ética e Disciplina da OAB). ENUNCIADO 18 O ajuizamento de Ação Cautelar Preparatória nos Juizados Especiais Cíveis pressupõe que o mesmo seja o juízo competente para a ação principal. CANCELADO ENUNCIADO 19 A audiência de conciliação, na execução de título executivo extrajudicial, é obrigatória e o executado, querendo embargar, deverá fazê-lo nesse momento (art. 53, parágrafos 1º e 2º). ENUNCIADO 20 O comparecimento pessoal da parte às audiências é obrigatório. A pessoa jurídica poderá ser representada por preposto. ENUNCIADO 21 Não são devidas custas quando opostos embargos do devedor. Não há sucumbência, salvo quando julgados improcedentes os embargos. ENUNCIADO 22 A Multa cominatória é cabível desde o descumprimento da tutela antecipada, nos casos dos incisos V e VI, do art 52, da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 23 - A multa cominatória não é cabível nos casos do art.53, da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 24 A multa cominatória em caso de obrigação de fazer ou não fazer, deve ser estabelecida em valor fixo/diário. ENUNCIADO 25 A multa cominatória não fica limitada ao valor de quarenta (40) salários mínimos, embora deva ser razoavelmente fixada pelo juiz, obedecendo-se ao valor da obrigação principal, mais perdas e danos, atendidas as condições econômicas do devedor. ENUNCIADO 26 São cabíveis a tutela acautelatória e a antecipatória nos Juizados Especiais Cíveis, em caráter excepcional. 33

34 ENUNCIADO 27 Na hipótese de pedido de valor até 20 salários mínimos, é admitido pedido contraposto no valor superior ao da inicial, até o limite de 40 salários mínimos, sendo obrigatória a assistência de advogados às partes. ENUNCIADO 28 Havendo extinção do processo com base no inciso I, do art. 51, da Lei 9.099/95, é necessária a condenação em custas. (N.R.) ENUNCIADO 29 É cabível a citação por hora certa em sede de Juizados Especiais Cíveis. CANCELADO ENUNCIADO 30 É taxativo o elenco das causas previstas na o art. 3º da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 31 É admissível pedido contraposto no caso de ser a parte ré pessoa jurídica. (N.R.) ENUNCIADO 32 Não são admissíveis as ações coletivas nos Juizados Especiais Cíveis. ENUNCIADO 33 É dispensável a expedição de carta precatória nos Juizados Especiais Cíveis, cumprindo-se os atos nas demais comarcas, mediante via postal, por ofício do Juiz, fax, telefone ou qualquer outro meio idôneo de comunicação. ENUNCIADO 34 São penhoráveis os bens móveis que guarnecem a residência do executado desde que não sejam essenciais à habitabilidade.cancelado orais. (N.R.) ENUNCIADO 35 Finda a instrução, não são obrigatórios os debates ENUNCIADO 36 A assistência obrigatória prevista no art. 9º da Lei 9.099/95 tem lugar a partir da fase instrutória, não se aplicando para a formulação do pedido e a sessão de conciliação. (N.R.) ENUNCIADO 37 Em exegese ao art. 53, 4º, da Lei 9.099/95, não se aplica ao processo de execução o disposto no art. 18, 2º, da referida lei, sendo autorizados o arresto e a citação editalícia quando não encontrado o devedor, observados, no que couber, os arts. 653 e 664 do Código de Processo Civil. ENUNCIADO 38 A análise do art. 52, IV, da Lei 9.099/95, determina que, desde logo, expeça-se o mandado de penhora, depósito, avaliação e intimação, inclusive da eventual audiência de conciliação designada, considerando-se o executado intimado com a simples entrega de cópia do referido mandado em seu endereço, devendo, nesse caso, ser certificado circunstanciadamente. ENUNCIADO 39 Em observância ao art. 2º, da Lei 9.099/95, o valor 34

35 da causa corresponderá à pretensão econômica objeto do pedido. ENUNCIADO 40 O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do Poder Judiciário. (N.R.) ENUNCIADO 41 A intimação do advogado é válida na pessoa de qualquer integrante do escritório, desde que identificado. (N.R.) ENUNCIADO 42 O preposto que comparece sem Carta de Preposição obriga-se a apresentá-la, no prazo que for assinado, para a validade de eventual acordo. Não formalizado o acordo, incidem, de plano, os efeitos de revelia. (N.R.) ENUNCIADO 43 Na execução do título judicial definitivo, ainda que não localizado o executado, admite-se a penhora de seus bens, dispensado o arresto. A intimação de penhora observará ao disposto no artigo 19, 2º, da Lei 9.099/ 95. ENUNCIADO 44 No âmbito dos Juizados Especiais, não são devidas despesas para efeito do cumprimento de diligências, inclusive, quando da expedição de cartas precatórias. ENUNCIADO 45 A hipótese do 4º, do art. 53, da Lei 9.099/95, também se aplica às execuções de título judicial, entregando-se ao exeqüente, no caso, certidão de seu crédito. ENUNCIADOS CRIMINAIS ENUNCIADO 1 A ausência injustificada do autor do fato à audiência preliminar implicará em vista dos autos ao Ministério Público para o procedimento cabível. ENUNCIADO 2 O Ministério Público, oferecida a representação, poderá propor diretamente a transação penal, independentemente do comparecimento da vítima à audiência preliminar. (N.R.) ENUNCIADO 3 O prazo decadencial para a representação nos crimes de ação pública condicionada é de trinta (30) dias, contados da intimação da vítima, para os processos em andamento, quando da edição da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 4 A retratação da representação oferecida perante a autoridade policial somente surtirá efeitos em Juízo. (N.R.) 35

36 ENUNCIADO 5 Além dos crimes contra a honra, são excluídos da competência do Juizado Especial todos os crimes para os quais a Lei preveja procedimento especial. ENUNCIADO 6 Não se aplica o artigo 28 do Código de Processo Penal no caso de não apresentação de proposta de transação penal ou de suspensão condicional do processo, cabendo ao juiz apresentá-las de ofício, desde que preenchidos os requisitos legais. (N.R.) ENUNCIADO7 A aplicação de prestação social alternativa é cabível, com fundamento no art. 5º, inciso XLVI, letra d, da Constituição Federal. ENUNCIADO 8 A multa deve ser fixada em dias-multa, tendo em vista o art. 92 da Lei 9.099/95, que determina a aplicação subsidiária dos Códigos Penal e de Processo Penal. ENUNCIADO 9 A intimação do autor do fato para a audiência preliminar deve conter a advertência da necessidade de acompanhamento de advogado e de que, na sua falta, ser-lhe-á nomeado Defensor Público. ENUNCIADO 10 Havendo conexão entre crimes da competência do Juizado Especial e do Juízo Penal Comum, prevalece a competência deste último. ENUNCIADO 11 Não devem ser levados em consideração os acréscimos do concurso formal e do crime continuado para efeito de aplicação da Lei 9.099/95. (N.R.) ENUNCIADO 12 O processo só será remetido ao Juízo Comum, após a denúncia e tentativa de citação pessoal no Juizado Especial. ENUNCIADO 13 É cabível o encaminhamento de proposta de transação através de carta precatória. ENUNCIADO 14 Não cabe oferecimento de denúncia após sentença homologatória, podendo constar da proposta de transação que a sua homologação fica condicionada ao cumprimento do avençado. (N.R.) ENUNCIADO 15 A multa decorrente de sentença deve ser executada pela Fazenda Nacional. ENUNCIADO 16 Nas hipóteses em que a condenação anterior não gera reincidência, é cabível a suspensão condicional do processo. ENUNCIADO 17 É cabível, quando necessário, interrogatório 36

37 através de carta precatória, por não ferir os princípios que regem a Lei 9.099/95. ENUNCIADO 18 Na hipótese de fato complexo, as peças de informação deverão ser encaminhadas à Delegacia Policial para as diligências necessárias. Retomando ao Juizado e sendo caso do art. 77, parágrafo 2º, da Lei 9.099/ 95, será encaminhado ao Juízo Penal Comum. ENUNCIADO 19 Não cabe recurso em sentido estrito no Juizado Especial Criminal. ENUNCIADO 20 A proposta de transação de pena restritiva de direitos é cabível, mesmo quando o tipo em abstrato só comporta pena de multa. ENUNCIADO 21 O inadimplemento do avençado na transação penal, pelo teor do fato, importa em desconstituição do acordo e, após cientificação o interessado e seu defensor, determina a remessa dos autos ao Ministério Público. CANCELADO ENUNCIADO 22 Na vigência do sursis, decorrente de condenação por contravenção penal, não perderá o autor do fato o direito à suspensão condicional do processo por prática de crime posterior. ENUNCIADO 23 A transação penal e suspensão condicional do processo não podem ser propostas pelo Juiz quando o Ministério Público não o fizer. Todavia, provocado pela parte, decidirá a respeito. CANCELADO ENUNCIADO 24 Não é da competência do Juizado Especial o processamento de medidas despenalizadoras aplicadas aos crimes previstos no parágrafo único, do art. 291, da Lei 9.509/97 (CNT). ENUNCIADO 25 O início do prazo para o exercício da representação do ofendido começa a contar do dia do conhecimento da autoria do fato, observando o dispositivo no Código de Processo Penal ou legislação específica. Qualquer manifestação da vítima que denote intenção de representar vale como tal para os fins do art. 88 da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 26 Cabe transação e suspensão condicional do processo também na ação penal privada. (N.R.) ENUNCIADO 27 Em regra não devem ser expedidos ofícios para órgãos públicos, objetivando a localização de partes e testemunhas nos Juizados Criminais. ENUNCIADO 28 Em se tratando de contravenção, as partes poderão 37

38 arrolar até três testemunhas, e em se tratando de crime o número admitido é de cinco testemunhas, mesmo na hipótese de concurso de crimes. ENUNCIADO 29 Nos casos de violência doméstica, a transação penal e a suspensão do processo deverão conter preferencialmente medidas sócioeducativas, entre elas acompanhamento psicossocial e palestras, visando à reeducação do infrator. ENUNCIADO 30 Havendo situação de perigo para a vítima mulher ou criança, poderá o juiz do juizado especial criminal determinar o afastamento do agressor, com base nos artigos 6º ou 89, 1º, II, da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 31 O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do Poder Judiciário. DECISÕES FINAIS 1 Alteração do art. 10 do Estatuto do Fórum Permanente de Coordenadores, que passa a ter a seguinte redação: O Presidente e o Vice-Presidente, serão eleitos para o mandato de 1 (um) ano, devendo ser realizadas as eleições na última reunião anual, sendo permitida uma reeleição. 2 Eleição do Dr. Ricardo Cunha Chimenti do Estado de São Paulo, para o Cargo de Presidente do Fórum Permanente de Coordenadores e do Dr. Luis Felipe Salomão, do Estado do Rio de Janeiro, para o cargo de Vice-Presidente. Pelo presidente eleito e empossado foi escolhido o Dr. João Cabral da Silva, do Estado do Rio Grande do Norte, para o cargo de Secretário. 3 Aprovação do Estado de São Paulo, para sediar o VIII Encontro de Coordenadores em novembro/2000, e confirmação da Cidade de Vitória (ES) para sediar o VII Encontro em maio/ Encaminhamento de três sugestões para o Congresso Nacional, relativas às propostas de Reforma do Poder Judiciário que podem prejudicar o bom funcionamento dos Juizados Especiais (inciso I do art. 98, 3º do art. 98, e art. 133, todos da proposta de Emenda à Constituição). Macapá(AP), em 28 de novembro de

39 CONCLUSÕES DO VII ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS ESPÍRITO SANTO, 24 A 27 DE MAIO DE

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41 CONCLUSÕES DO VII ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE JUIZADOS ESPECIAIS ESPÍRITO SANTO, 24 a 27 de maio de Relatório Final: Os Coordenadores dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Brasil, reunidos em Vila Velha (ES), sob a Presidência do Juiz Ricardo Cunha Chimenti, do Estado de São Paulo, com o objetivo de compartilhar experiências e uniformizar procedimentos na aplicação da Lei 9.099/95, RESOLVEM: 1) Reiterar, por força dos efeitos da Lei 9.841/99, regulamentada pelo Decreto 3474, de 19/05/2000, a necessidade da realização de Convênio entre os Tribunais de Justiça dos Estados e os órgãos que cuidam de interesses das microempresas, como associação comercial, clube de diretores lojistas, Sebrae etc, no sentido da formulação de parcerias para que os juizados especiais possam efetivamente absorver as ações propostas por microempresas; 2) Sugerir aos Tribunais de Justiça e às Escolas de Magistratura que ofereçam, freqüentemente, aos Juizes de Direito, aos Juizes Leigos e Conciliadores, cursos e/ou encontros para tratar de temas pertinentes aos Juizados Especiais; 3) Sugerir que os Juízes de Direito, Juízes Leigos e Conciliadores, antes de iniciarem suas funções junto aos Juizados Especiais, façam curso preparatório promovido pelo Tribunal de Justiça ou pela Escola da Magistratura; 4) Sugerir aos Tribunais de Justiça a criação de um órgão superior para administrar os Juizados Especiais; 5) Sugerir que os Tribunais de Justiça e os MM. Juízes tomem as medidas necessárias para que a prestação social alternativa sempre tenha caráter pedagógico, evitando-se sua banalização; 6) Sugerir que, para viabilizar a conciliação e a correta aplicação e cumprimento de penas alternativas, os Juizados Especiais Criminais com equipe multidisciplinar de apoio psicossocial; 7) Autorizar a Comissão Legislativa do Fórum de Coordenadores de Juizados Especiais a acompanhar os Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional e que digam respeito a Juizados Especiais, oferecendo parecer ao Relator e a outros parlamentares na Câmara e/ou no Senado, no prazo de 30 (trinta) dias após o ingresso dos mesmos; 41

42 8) Sugerir aos Tribunais de Justiça o encaminhamento de projeto de lei local garantindo a criação de fundo de aparelhamento e manutenção dos Juizados Especiais; 9) Sugerir que fique a critério de cada magistrado, de acordo com a realidade de seu Juizado, a criação de pauta diferenciada para atender às microempresas; 10) Encaminhar, com urgência, projeto de lei para a criação e instalação de Juizados Especiais de Família, com rito único, para as causas de menor complexidade; 11) Encaminhar projeto de lei suprimindo a restrição de Pessoas Jurídicas de Direito Público e Empresas Públicas da União figurarem no pólo passivo das ações propostas perante os Juizados Especiais; 12) Encaminhar projeto de lei inserindo um parágrafo no artigo 60 da lei 9.099/95, com a seguinte redação: O Juizado Especial será dotado de equipe multidisciplinar composta, no mínimo, por psicólogo e assistente social para atender, inclusive, autor do fato e vítima ; 13) Aprovar e/ou ratificar os seguintes Enunciados: ENUNCIADOS CÍVEIS ENUNCIADO 1 O exercício do direito de ação no Juizado Especial Cível é facultativo para o autor. ENUNCIADO 2 As causas cíveis enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil, ainda que de valor superior a quarenta salários mínimos, podem ser propostas no Juizado Especial. Especial. ENUNCIADO 3 Lei local não poderá ampliar competência do Juizado ENUNCIADO 4 Nos Juizados Especiais, só se admite a ação de despejo prevista no art. 47, inciso III, da Lei 8.245/91. ENUNCIADO 5 A correspondência ou contra-fé recebida no endereço da parte é eficaz para efeito de citação, desde que identificado o seu recebedor. ENUNCIADO 6 Não é necessária a presença do Juiz Togado ou Leigo na Sessão de Conciliação. 42

43 irrecorrível. ENUNCIADO 7 A sentença que homologa o laudo arbitral é ENUNCIADO 8 As ações cíveis sujeitas aos procedimentos especiais não são admissíveis nos Juizados Especiais. ENUNCIADO 9 O condomínio residencial poderá propor ação no Juizado Especial, nas hipóteses do art. 275, inciso II, item b, do Código de Processo Civil. ENUNCIADO 10 A contestação poderá ser apresentada até a audiência de Instrução e Julgamento. ENUNCIADO 11 Nas causas de valor superior a vinte salários mínimos, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que presente o réu, implica revelia. ENUNCIADO 12 A perícia informal é admissível na hipótese do art. 35 da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 13 - O prazo para recurso, no Juizado Especial Cível, conta-se da ciência da sentença, e não da juntada do AR ou mandado aos autos. ENUNCIADO 14 Os bens que guarnecem a residência do devedor, desde que não essenciais à habitabilidade, são penhoráveis. agravo. ENUNCIADO 15 Nos Juizados Especiais não é cabível o recurso de ENUNCIADO 16 A incompetência territorial pode ser reconhecida pelo Juiz de ofício em razão dos princípios processuais informativos dos Juizados Especiais, extinguindo-se o processo, na forma do art. 51, inciso III, da Lei 9.099/95. (CANCELADO) ENUNCIADO 17 É vedada a acumulação das condições de preposto e advogado, na mesma pessoa (arts. 35, I e 36, II, da Lei 8.906/94, c/c art. 23 do Código de Ética e disciplina da OAB). ENUNCIADO 18 O ajuizamento de Ação Cautelar Preparatória nos Juizados Especiais Cíveis pressupõe que o mesmo seja o juízo competente para a ação principal. (CANCELADO) ENUNCIADO 19 A audiência de conciliação, na execução de título 43

44 executivo extrajudicial, é obrigatória e o executado, querendo embargar, deverá fazê-lo nesse momento (art. 53, parágrafos 1º e 2º). ENUNCIADO 20 O comparecimento pessoal da parte às audiências é obrigatório. Pessoa jurídica pode ser representada por preposto. ENUNCIADO 21 Não são devidas custas quando opostos embargos do devedor. Não há sucumbência, salvo quando julgados improcedentes os embargos. ENUNCIADO 22 A multa cominatória á cabível desde o descumprimento da tutela antecipada, nos casos dos incisos V e VI, do art. 52, da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 23 A multa cominatória não é cabível nos casos do art. 53, da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 24 A multa cominatória em caso de obrigação de fazer ou não fazer, deve ser estabelecida em valor fixo/diário. ENUNCIADO 25 A multa cominatória não fica limitada ao valor de 40 (quarenta) salários mínimos, embora deva ser razoavelmente fixada pelo Juiz, obedecendo-se ao valor da obrigação principal, mais perdas e danos, atendidas as condições econômicas do devedor. ENUNCIADO 26 São cabíveis a tutela acautelatória e a antecipatória nos Juizados Espaciais Cíveis, em caráter excepcional. ENUNCIADO 27 Na hipótese de pedido de valor até 20 salários mínimos, é admitido pedido contraposto no valor superior ao da inicial, até o limite de 40 salários mínimos, sendo obrigatória a assistência de advogados às partes. ENUNCIADO 28 Havendo extinção do processo com base no inciso I, do art. 51, da Lei 9.099/95, é necessária a condenação em custas. ENUNCIADO 29 É cabível a citação por hora certa em sede de Juizados Especiais Cíveis. (CANCELADO) da Lei 9.099/95. ENUNCIADO 30 É taxativo o elenco das causas previstas no art. 3º ENUNCIADO 31 É admissível pedido contraposto no caso de ser a parte ré pessoa jurídica. 44

45 ENUNCIADO 32 Não são admissíveis as ações coletivas nos Juizados Especiais Cíveis. ENUNCIADO 33 É dispensável a expedição de carta precatória nos Juizados Especiais Cíveis, cumprindo-se os atos nas demais comarcas, mediante via postal, por ofício do Juiz, fax, telefone ou qualquer outro meio idôneo de comunicação. ENUNCIADO 34 São penhoráveis os bens móveis que guarnecem a resistência do executado, desde que não sejam essenciais à habitabilidade. (CANCELADO) orais. ENUNCIADO 35 Finda a instrução, não são obrigatórios os debates ENUNCIADO 36 A assistência obrigatória, prevista no art. 9º da Lei 9.099/95, tem lugar a partir da fase instrutória, não se aplicando para a formulação do pedido e a sessão de conciliação. ENUNCIADO 37 Em exegese ao art. 53, 4º, da Lei 9.099/95, não se aplica ao processo de execução o disposto no art. 18, 2º, da referida lei, sendo autorizados o arresto e a citação editalicia quando não encontrado o devedor, observados, no que couber, os arts. 653 e 664 do Código de Processo Civil. ENUNCIADO 38 A análise do art. 52, IV, da Lei 9.099/95, determina que, desde logo, expeça-se o mandado de penhora, depósito, avaliação e intimação, inclusive da eventual audiência de conciliação designada, considerando-se o executado intimado com a simples entrega de cópia do referido mandado em seu endereço, devendo, nesse caso, ser certificado circunstanciadamente. ENUNCIADO 39 Em observância ao art. 2º, da Lei 9.099/95, o valor de causa corresponderá à pretensão econômica objeto do pedido. ENUNCIADO 40 O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do Poder Judiciário. ENUNCIADO 41 A intimação do advogado é válida na pessoa de qualquer integrante do escritório, desde que identificado. ENUNCIADO 42 O preposto que comparece sem Carta de Preposição obriga-se a apresentá-la, no prazo que for assinado, para validade de eventual acordo. Não formalizado o acordo, incidem, de plano, os efeitos da revelia. 45

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