URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO DE CAMINHA

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1 REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO DE CAMINHA

2 NOTA JUSTIFICATIVA ÍNDICE CAPÍTULO I - Das disposições gerais Artigo 1.º - Lei habilitante Artigo 2.º - Âmbito e objecto Artigo 3.º - Definições Artigo 4.º - Siglas CAPÍTULO II - Do procedimento SECÇÃO I - Da Instrução Artigo 5.º - Regras de representação dos projectos SECÇÃO II - Procedimentos e situações especiais Artigo 6.º - Escassa relevância urbanística Artigo 7.º - Obras de urbanização sujeitas a comunicação prévia Artigo 8.º - Obras de edificação sujeitas a comunicação prévia Artigo 9.º - Consulta Pública Artigo 10.º - Técnicos responsáveis pelos projectos de loteamento Artigo 11.º - Alterações à operação de loteamento CAPÍTULO II - Da edificabilidade SECÇÃO I - Princípios e condições gerais Artigo 12.º - Condições gerais Artigo 13.º - Compatibilidade de usos e actividades Artigo 14.º - Afastamentos 1

3 SECÇÃO II - Condições especiais Artigo 15.º - Condicionamentos arqueológicos, patrimoniais e ambientais Artigo 16.º - Edificação em RAN Artigo 17.º - Edificação nas freguesias de Arga de S. João, Arga de Baixo e Arga de Cima SECÇÃO III - Dos edificios em geral Artigo 18.º - Caves Artigo 19.º - Salas de condomínio Artigo 20.º - Edificações nos logradouros SUB-SECÇÃO I - Da composição e tratamento das fachadas Artigo 21.º - Fachadas Artigo 22.º - Cores Artigo 23.º - Vãos Artigo 24.º - Corpos balançados Artigo 25.º - Empenas laterais Artigo 26.º - Coberturas Artigo 27.º - Marquises Artigo 28.º - Iluminação Artigo 29.º - Estendais SECÇÃO IV - Da delimitação do prédio Artigo 30 - Muros de vedação SECÇÃO V - Das infra-estruturas Artigo 31.º - Equipamentos de AVAC Artigo 32.º - Telecomunicações, Energia ou outras Artigo 33.º - Resíduos sólidos Artigo 34.º - Sobrecarga incomportável para as infra-estruturas 2

4 SECÇÃO VI - Estacionamento e Rampas Artigo 35.º - Âmbito e objectivo Artigo 36.º - Parâmetros de dimensionamento Artigo 37.º - Rampas CAPÍTULO III - Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva, infraestruturas e equipamentos Artigo 38.º - Obrigatoriedade de cedências Artigo 39.º - Impacto Relevante Artigo 40.º - Compensação Artigo 41.º - Valor da Compensação CAPÍTULO IV - Da execução Artigo 42.º - Tapumes e vedações Artigo 43.º - Delimitação dos lotes CAPÍTULO IV - Disposições finais Artigo 44.º - Caução Artigo 45.º - Avisos Artigo 46.º - Livro de obra Artigo 47.º - Informação sobre o início dos trabalhos Artigo 48.º - Edifícios anteriores a 1951 Artigo 49.º - Outros Regulamentos municipais em vigor Artigo 50.º - Regime transitório Artigo 51.º - Norma revogatória Artigo 52.º - Entrada em vigor 3

5 NOTA JUSTIFICATIVA O numero 1, do artigo 3.º, do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, diploma que estabeleceu o Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação, de ora em adiante designado por R.J.U.E., na sua redacção original, previa já que, no exercício do seu poder regulamentar próprio, os Municípios aprovassem regulamentos municipais de urbanização e ou de edificação, bem como regulamentos relativos ao lançamento e liquidação das taxas e prestação de caução que, nos termos da lei, fossem devidas pela realização de operações urbanísticas. A mencionada competência manteve-se, bem como na actual redacção do RJUE, conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010 de 30 de Março. A publicação e entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, concretizou um conjunto de alterações e inovações, não só de natureza formal, mas também substantiva, que visam o reforço dos mecanismos de simplificação administrativa, da clarificação e da actualização de alguns preceitos, conceitos e remissões, bem como o reforço da cultura de responsabilização dos diversos actores envolvidos nos procedimentos administrativos de urbanização e edificação. Com o presente regulamento visa-se concretizar e executar as matérias que os artigos 3.º, 6.º-A, 22.º, 44.º, 55.º, 57.º e 58.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção actual conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010 de 30 de Março, remetem para regulamento municipal, bem como exercer o poder regulamentar que ao Município cabe nas matérias da urbanização e da edificação. As matérias das taxas, outras receitas e compensações urbanísticas serão objecto de regulamento ou regulamentos autónomos. Com a elaboração do presente regulamento pretendeu-se: 4

6 i) Melhorar a qualidade das decisões através do respeito pelos condicionamentos patrimoniais, ambientais e arqueológicos, pela adequada inserção urbanística e pelo regime das cedências e compensações, em complemento e sem prejuízo dos planos municipais de ordenamento do território em vigor no Município; ii) Promover a melhoria da qualidade estética e funcional dos edifícios, em especial das fachadas, e dos espaços públicos; iii) Desencorajar a demolição e substituição dos edifícios existente e incentivar a respectiva conservação e reabilitação e a implementação de soluções de reciclagem, reutilização, racionalização de recursos e aproveitamento de energias alternativas; iv) Criar condições para uma resposta previsível, rápida e eficaz às necessidades dos cidadãos e das empresas; v) Reforçar os limites previstos na Lei à discricionariedade na instrução e na apreciação dos pedidos de realização de operações urbanísticas e aumentar a confiança dos cidadãos nos serviços e nos funcionários municipais; vi) Reforçar a responsabilidade dos intervenientes no processo; vii) Incentivar a participação pública efectiva no processo de construção e alteração do concelho e a transparência nos procedimentos e implementar regras de simplificação e aproximação aos cidadãos. O regulamento vem dar continuidade à prática dos serviços, em particular, no que diz respeito à consolidação de exigências de natureza técnica quanto aos projectos e às licenças e quanto à segurança na execução e acompanhamento da obra e, em outras matérias, o regulamento visa alterar a prática, ao reforçar os limites à instrução dos pedidos e à apreciação dos projectos, conforme previsto na Lei, e clarificar a respectiva fundamentação, induzir a uma maior responsabilização e ao aumentar os mecanismos de informação e participação pública. Assim, ao abrigo do disposto no artigo 241º da Constituição da República Portuguesa, na alínea a), do n.º 2, do artigo 53º, na alínea a), do n.º 6 do artigo 64º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, no Decreto- Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março e nos artigos 117.º e 118.º do Código de Procedimento 5

7 Administrativo, propõe-se a aprovação, em projecto, do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Caminha e a sua publicação para apreciação pública e recolha de sugestões. 6

8 CAPÍTULO I Das disposições gerais Artigo 1.º Lei habilitante O presente Regulamento é elaborado ao abrigo do disposto nos artigos 112.º, n.º 8 e 241.º da Constituição da República Portuguesa, do Regulamento Geral das Edificações Urbanas, da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de Dezembro, da Lei n.º 2/2007 de 15 de Janeiro, do n.º 3 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de16 de Dezembro, na sua redacção actual, dos artigos 53.º e 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro. Artigo 2.º Âmbito e objecto 1 O presente regulamento estabelece os princípios e fixa as regras aplicáveis às diferentes operações urbanísticas, de urbanização ou edificação do solo e a qualidade da edificação, a preservação e defesa do meio ambiente, da salubridade, segurança e saúde pública no Município. 2 O presente regulamento aplica-se à área do Município, sem prejuízo da demais legislação em vigor nesta matéria e do disposto nos planos municipais de ordenamento do território em vigor e de outros regulamentos de âmbito especial aplicáveis. Artigo 3.º Definições 1 Para efeitos deste regulamento e com vista à uniformização do vocabulário urbanistico utilizado em todos os documentos no âmbito da atividade urbanistica do município, aplicamse as definições constantes do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação ( RJUE), do Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU) e do Regulamento do Plano Director Municipal de Caminha e, ainda, as seguintes: Zona urbana consolidada Para efeitos do disposto na alínea d), do n.º 4, do artigo 4.º, do RJUE, apenas são zonas urbanas consolidadas as áreas classificadas no PDM como Áreas de Frente Urbana Contínua Consolidada: a frente urbana em que o alinhamento 7

9 do plano marginal e a cércea, consoante a categoria de espaço prevista pelo Plano Director Municipal estão estabilizadas. Alpendre Espaço coberto, não fechado, que poderá ser suportado por pilares, excluem-se deste conceito corpos balançados ou palas com balaço igual ou inferior a 1.2m Anexo Edificação entendida como complemento funcional e dependente da edificação principal, limitada ou não por paredes exteriores e sem fins habitacionais. Equipamento Lúdico Edificação (não coberta) associada à construção principal para finalidade lúdica ou de lazer, com área de implantação inferior à desta última e que cumulativamente não ultrapasse nenhuma das seguintes condições: - 3m de altura; - e um único piso acima do solo. Toda o restante vocabulário urbanístico constante no presente regulamento tem o significado que lhe é atribuído na restante legislação aplicável, e ainda, na publicação da Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU) intitulada Vocabulário de Termos e Conceitos do Ordenamento do Território. Artigo 4.º Siglas Para efeitos deste regulamento, utilizam-se as seguintes siglas: AVAC: aquecimento, ventilação e ar condicionado; PMOT: Plano municipal de ordenamento do território; RGEU: Regulamento Geral de Edificações Urbanas; RJUE: Regime Jurídico da Urbanização e Edificação; RPDMC: Regulamento do Plano Director Municipal de Caminha; RGR: Regime Geral do Ruído. RSU: Resíduos Sólidos Urbanos CIMI: Código do Imposto Municipal sobre Imóveis. CAPÍTULO II Do procedimento SECÇÃO I Da Instrução 8

10 Artigo 5.º Regras de representação dos projectos 1 Os pedidos de informação prévia ou de operações urbanísticas sujeitas a procedimento de licença, comunicação prévia ou autorização de utilização devem ser instruídos aquando das alterações, reconstruções, ampliações e legalizações, com peças desenhadas por forma a que a representação de cores seja feita de acordo com a seguinte convenção: a) Preto Existente a manter e Finais; a) Amarelo A demolir; b) Vermelho A construir; d) Azul A legalizar. 2 Enquanto não se encontrar em funcionamento o sistema informático previsto no artigo 8.º-A, do RJUE, os pedidos de licenciamento e as comunicações das operações urbanísticas, bem como os respectivos projectos, deverão ser apresentados em dois exemplares acrescidos de tantas cópias quantas as entidades externas a consultar e em suporte digital CD/DVD. 3 Para efeitos de elaboração da estimativa orçamental das obras de edificação, deve ter-se como referência o valor médio de construção por m2, fixado anualmente por portaria governamental, para efeitos do artigo 39.º do CIMI e conforme a seguir indicado: a) Habitação unifamiliar: 60 %; b) Habitação colectiva: 55 %; c) Comércio e serviços: 75 %; d) Indústria, armazéns: 40 %; e) Anexos, garagens e arrumos: 35 %; f) Muros de suporte e/ou vedação (ml): 10%; g) Outros usos não especificados: 35 %. 4 A apresentação de projectos de execução apenas é obrigatória relativamente a operações urbanísticas sujeitas a controlo prévio municipal a promover em edifícios classificados ou em vias de classificação. 9

11 SECÇÃO II Procedimentos e situações especiais Artigo 6.º Escassa relevância urbanística 1 Para efeitos do disposto na alínea i), do n.º 1 e n.º 3, do artigo 6.º-A, do RJUE são consideradas de escassa relevância urbanística as seguintes obras: a) Pequenas edificações com altura não superior a 2,20 m e com área igual ou inferior a 10m2, desde que não exista no terreno qualquer outra edificação e sejam implantados a mais de 10 m da via pública. b) Pequenas edificações para abrigo de animais até 10 m2, com altura inferor a 3m e que se localizem no tardoz do logradouro de prédios particulares; c) abertura de janelas gradadas, frestas ou óculos, em empenas, que cumpram com o disposto no Código Civil; d) Construção de rampas para pessoas com mobilidade condicionada e eliminação de barreiras arquitectónicas; e) Adaptação de fachadas de instituições bancárias com vista à instalação de caixas multibanco, fora das áreas integradas em imóveis classificados ou em vias de classificação; f) A demolição das edificações referidas nas alíneas anteriores, bem como de anexos, cobertos e outros de construção precária; 2 A integração das operações previstas nos números anteriores na noção de operação de escassa relevância urbanística não isenta estas operações do cumprimento de todas as normas legais e regulamentares aplicáveis, sob pena de contra-ordenação e da aplicação das medidas de tutela da legalidade urbanística legalmente previstas. 3 A comunicação das obras isentas de controlo prévio deve ser acompanhada pelos seguintes elementos: disponível; a) Certidão da Conservatória do Registo Predial ou Certidão de Teor; b) Extractos das plantas de ordenamento e de servidões e restrições do PDM à escala c) Planta de localização fornecida pelo Município; d) Fotografias da área a intervir. 10

12 Artigo 7.º Obras de urbanização sujeitas a comunicação prévia 1 Para efeitos do n.º 1, do artigo 53.º, do RJUE, a admissão da comunicação prévia fica sujeita às seguintes condições: a) O requerente deve instruir o pedido com o mapa de medições e orçamentos das obras a executar, para obtenção do valor da caução a prestar, de forma a garantir a boa e regular execução das obras; b) O valor da caução a prestar será calculado através do somatório dos valores orçamentados para cada especialidade prevista, acrescido de 5 % destinado a remunerar encargos de administração; c) As obras de urbanização devem ser concluídas no prazo proposto, o qual não poderá exceder 5 anos, sem prejuízo das prorrogações previstas no artigo 58.º, do RJUE; d) A Câmara Municipal reserva -se o direito de, nos termos do n.º 3, do artigo 54.º do RJUE, corrigir o valor constante dos orçamentos bem como o prazo proposto para execução das obras. 2 Para feitos do disposto no n.º 3, do artigo 25.º, do RJUE, o valor da caução será calculado nos termos do presente artigo. Artigo 8.º Obras de edificação sujeitas a comunicação prévia 1 As obras devem ser concluídas no prazo proposto, o qual não poderá exceder 5 anos, sem prejuízo das prorrogações previstas no artigo 58.º do RJUE; 2 A Câmara Municipal reserva-se o direito de, nos termos do n.º 3, do artigo 54.º, do RJUE, corrigir o prazo proposto para execução das obras. Artigo 9.º Consulta Pública 1 Para efeitos do disposto no n.º 1, do art. 22º, do RJUE consideram-se isentas de consulta pública todas as operações de loteamento que não excedam um dos limites fixados no n.º 2, do artigo 22.º do mesmo diploma. 2 A promoção de consulta pública determina a suspensão do prazo para decisão. 11

13 Artigo 10.º Técnicos responsáveis pelos projectos de loteamento 1 Os projectos de operações de loteamento urbano são elaborados por equipas multidisciplinares, conforme legalmente estabelecido. 2 Para além das excepções previstas na legislação aplicável e para efeitos da alínea a) do n.º 3, do artigo 4.º, do Decreto-Lei n.º 292/95, de 14 de Novembro, exceptuam-se do disposto no número anterior os projectos de operações urbanísticas que não excedam um dos limites fixados no n.º 2, do artigo 22.º, do RJUE. Artigo 11.º Alterações à operação de loteamento 1 Para efeitos do disposto conjugadamente no n.º 3, do artigo 27.º e 121.º, do RJUE considera-se não ser possível a notificação da maioria dos proprietários dos lotes constantes do alvará através de correio electrónico ou de outro meio, sempre que o pedido de alteração não venha instruído com o endereço de correio electrónico ou outro endereço da totalidade daqueles proprietários. 2 Nos casos previstos no número anterior a notificação é efectuada nos termos do disposto no artigo 70.º, do C.P.A., considerando-se aplicável o disposto na alínea d), do seu n.º 1 sempre que se verifique uma das seguintes circunstâncias: a) o pedido de alteração da licença de operação de loteamento não seja instruído com certidão predial válida da totalidade dos lotes constantes do alvará ou; b) o loteamento possua mais de seis lotes ou; c) o número de proprietários dos lotes constantes do alvará seja superior a vinte. 3 À actualização de documentos prevista no n.º 6, do artigo 27.º, do RJUE aplica-se o disposto no n.º 2, do artigo 11.º, do mesmo diploma. 4 Para efeitos do disposto no artigo 48.º-A, do RJUE considera-se demonstrada a não oposição da maioria dos proprietários dos lotes constantes da comunicação sempre que, tendo sido publicado aviso de que se encontra em curso um procedimento de comunicação prévia de uma alteração a uma operação de loteamento, nos termos do disposto no artigo 12.º, do RJUE, a maioria dos proprietários dos lotes constantes da comunicação prévia não 12

14 se tenha manifestado, durante o decurso do procedimento de alteração da operação de loteamento, junto do Município, contra tal alteração. 5 O disposto no n.º 8, do artigo 27.º é aplicável, com as devidas adaptações, às alterações de operações de loteamento submetidas a comunicação prévia. CAPÍTULO II Da edificabilidade SECÇÃO I Princípios e condições gerais Artigo 12.º Condições gerais São condições necessárias para que um prédio seja considerado apto para a edificação urbana, que este satisfaça, cumulativamente, as seguintes exigências mínimas: a) Tenha edificabilidade de acordo com o estipulado em plano municipal de ordenamento do território e reuna as condições da legislação aplicável; b) A sua dimensão, configuração e circunstâncias topográficas sejam adequadas ao aproveitamento previsto, em boas condições de funcionalidade e salubridade; c) Seja servido por via pública e esta disponha ou possa vir a dispor de infraestruturas (abastecimento de água, saneamento e electricidade); d) Que, nos arruamentos existentes, sejam sempre salvaguardadas as boas condições de acessibilidade a veículos e peões, prevendo-se e impondo-se, se for necessário, a sua beneficiação, nomeadamente no que se refere ao traçado longitudinal e perfil transversal, à melhoria da faixa de rodagem e à criação ou reconstrução de passeios, baías de estacionamento e espaços verdes. e) Não é admitida a construção sobre aterros realizados nas zonas ameaçadas pelas cheias com o fim de a elevar acima da cota de cheia. Artigo 13.º Compatibilidade de usos e actividades 1 São condições de emissão de informação prévia desfavorável, indeferimento do pedido de licenciamento ou rejeição de comunicação prévia, as utilizações, ocupações ou actividades a instalar que: 13

15 a) Provoquem a produção de fumos, cheiros ou resíduos que afectem as condições de salubridade ou dificultem a sua melhoria; b) Perturbem permanentemente as condições de trânsito e estacionamento ou provoquem movimentos de cargas e descargas que prejudiquem as condições de utilização e segurança da via pública; c) Acarretem agravados riscos de incêndio ou explosão do edificado, ou d) Não cumpram os limites regulamentares referidos no RGR ou disposições legais e regulamentares em vigor. 2 Não é permitida a instalação de estabelecimentos destinados, exclusivamente ou não, à exploração de máquinas de diversão a menos de 150 metros do perímetro do recinto dos estabelecimentos de ensino básico e secundário. 3 Os alvarás de utilização emitidos para a actividade genérica de comércio até Fevereiro de 2006 incluem a possibilidade de utilização para restauração e/ou bebidas, bem como para outras actividades de serviços. 4 O disposto no número anterior não prejudica a necessidade de promoção do procedimento de alteração de utilização sempre que a actividade específica a promover deva cumprir requisitos de funcionamento cuja verificação seja da competência do Município. Artigo 14.º Afastamentos 1 Sem prejuízo do disposto em legislação especial, bem como nos artigos 59.º e 60.º, do RGEU, em Planos Municipais de Ordenamento do Território ou em loteamentos aprovados, os afastamentos das edificações, aos limites das parcelas, deverão garantir, em igualdade de direito, a construção nas parcelas ou lotes adjacentes, devendo ainda, obedecer às condições referidas nos números seguintes. 2 Os afastamentos laterais de qualquer edificação, aos limites da propriedade, deverão respeitar o equivalente a metade da altura máxima da respectiva fachada ou empena, num mínimo de 5,0 m ou 3,0 m, consoante nas respectivas fachadas existam ou não vãos de compartimentos de habitação, reservando-se aos Serviços Municipais a faculdade de os considerar como tal mediante as suas características, independentemente da designação indicada no projecto. 14

16 3 O afastamento das edificações ao limite que confronta com o espaço público deverá ser de 5,0 m referido ao alinhamento para implantação do muro de vedação respectivo. 4 Excluem-se do disposto nos números anteriores, os seguintes casos: a) Em intervenções que impliquem continuidade de conjunto; b) Quando exista alinhamento dominante e desde que devidamente fundamentadas. SECÇÃO II Condições especiais Artigo 15.º Condicionamentos arqueológicos, patrimoniais e ambientais 1 O Município pode impor condicionamentos ao alinhamento, à implantação, à volumetria ou ao aspecto exterior das edificações, assim como à percentagem de impermeabilização do solo ou à alteração do coberto vegetal, com fundamento na preservação ou promoção dos valores arqueológicos, patrimoniais e ambientais da área objecto de intervenção e do aglomerado no seu conjunto. 2 O Município pode impedir, com fundamento em condicionantes patrimoniais e ambientais devidamente justificadas, a demolição total ou parcial de qualquer edificação, bem como de espécies arbóreas ou arbustivas de inegável valor botânico e paisagístico. 3 Qualquer pedido de licenciamento de demolição só é deferido depois de aprovado um projecto de arquitectura para o mesmo local ou depois de emitidos todos os pareceres favoráveis no âmbito do procedimento de comunicação prévia de qualquer operação urbanística submetida a este procedimento, designadamente a de reconstrução com preservação de fachada. 4 Exceptuam-se do disposto no número anterior as situações: a) Que ofereçam manifesto perigo para a segurança de pessoas e bens; b) Em que as demolições se impõem por motivos de higiene e salubridade; c) Em que as demolições se impõem por motivos de ordem arqueológica, patrimonial, ambiental ou urbanística; d) Em que tenha sido autorizada para o local uma utilização que não tenha associada qualquer construção. 15

17 5 Os materiais construtivos e decorativos com valor arquitectónico ou histórico elementos cerâmicos de revestimento ou decoração, cantarias lavradas, elementos em ferro existentes em edifícios a demolir devem ser inventariados e preservados, com vista à sua reutilização ou aquisição eventual pelo Município. Artigo 16.º Edificação em RAN A edificação em solo classificado pelo PMOT, como Reserva Agrícola Nacional (RAN), será permitida nas seguintes condições: a) O pedido seja instruído com documento emitido pela entidade de tutela que autorize o uso não agrícola do solo; b) Área mínima do prédio igual ou superior a 1000m2; c) Área máxima de construção equivalente a 30% da área do prédio, num máximo de 300m2, excluíndo-se desta área a construção em cave; d) Cércea máxima de 7,50m. Artigo 17.º Edificação nas freguesias de Arga de S. João, Arga de Baixo e Arga de Cima 1 Estão sujeitas às disposições deste artigo, todas as operações urbanísticas situadas nas freguesias de Arga de S. João, Arga de Baixo e Arga de Cima. 2 Demolições: a) São interditas as demolições das construções tradicionais, incluindo construções que tenham alcançado um estado equiparado a ruína, devendo ser garantida a sua conservação. b) Em situações excepcionais, ditadas por razões de ordem técnica, devidamente fundamentada, poderá a Câmara autorizar a prévia demolição da construção existente, desde que garantida a sua reconstrução. 3 Da composição e tratamento das fachadas: a) As construções tradicionais deverão manter a sua traça original, tanto no que se refere ao desenho, como nos elementos que compõem as fachadas. 16

18 b) São admissíveis novas construções e/ ou ampliações às construções referidas no número anterior nas seguintes condições: i) Sem prejuízo dos artigos 10.º e 11.º do presente diploma, deverão, preferencialmente, ser aplicados materiais da região, designadamente, granito e xisto. Acrescidamente será igualmente admissível a aplicação de reboco pintado e madeira. ii) Preferencialmente deverá ser adoptada a madeira pintada como material para fecho de vãos. 4 Coberturas: iii) É interdita a aplicação de portadas e estores exteriores. a) Nas construções existentes é obrigatória a aplicação de telha cerâmica do tipo canal e coberta ou de aba e canudo, sendo que nos beirados será sempre de aplicar a primeira solução. b) Nas coberturas de novas construções ou ampliações das construções existentes será admissível a aplicação de outros materiais mediante a aprovação dos serviços técnicos. 5 Marquises: É interdita a construção de marquises. 6 Muros de vedação: Os muros de vedação deverão obedecer aos sistemas construtivos e materiais tradicionais. 7 Pavimentações exteriores: É obrigatória a utilização de granito da região nas pavimentações exteriores, preferencialmente a calçada à portuguesa. SECÇÃO III Dos edificios em geral Artigo 18.º Caves 1 A edificação em cave não deve afectar os níveis freáticos para além da fase de construção, devendo ser adoptadas técnicas construtivas que tornem a estrutura dos edifícios estanque. 2 Quando as condições topográficas não permitam o cumprimento integral do disposto em Regulamento do PDM, será admissível a construção de caves quando esta parte do edifício seja enterrada em, pelo menos, 60% da superfície das suas paredes. 17

19 Artigo 19.º Salas de condomínio 1 Todos os edifícios com um número de unidades susceptiveis de utilização independente igual ou superior a 10, têm que ser dotados de espaço, construtiva, dimensional e funcionalmente vocacionado para possibilitar a realização das respectivas assembleias de condomínio, da gestão corrente e da manutenção das coisas comuns. 2 Os espaços para a realização de reuniões e assembleias descritos no número anterior devem obedecer às seguintes condições: a) Possuir pé-direito regulamentar; b) Possuir arejamento e iluminação naturais, sempre que possível; c) Possuir instalação sanitária composta por antecâmara com lavatório e compartimento dotado de pelo menos uma sanita; d) Ter dimensão mínima de 30m 2. Artigo 20.º Edificações nos logradouros 1 Os anexos e os prolongamentos construtivos das edificações para além do alinhamento de tardoz do corpo dominante, localizados nos limites do prédio, não podem ter altura superior a 3,00 metros. 2 Nas construções previstas no número anterior só são admitidas coberturas planas acessíveis quando tais coberturas não exijam a construção de muros tapa-vistas previstos no Código Civil. 3 A construção de anexos nestas condições não está obrigada ao cumprimento do n.º 2, do artigo 14.º. 4 Cada logradouro deverá possuir uma área mínima permeável correspondente a 20% da área total do prédio. SUB-SECÇÃO I Da composição e tratamento das fachadas 18

20 Artigo 21.º Fachadas 1 É proibida a aplicação de mosaicos vidrados, azulejos e tijoleiras nas fachadas dos edifícios. 2 Nos edifícios em alvenaria de granito com juntas à vista, não será autorizado a sua pintura; 3 Cada edifício ou conjunto edificado deverá apresentar uniformidade no revestimento das fachadas. Nos casos de elevação de cércea sobre fachadas existentes, nos novos panos, não sendo possível a extensão do mesmo revestimento, deverão apresentar uma textura e cromatismo que o integrem e valorizem. 4 Os muros em alvenaria de granito e outros adjacentes ao edifício, em alvenaria de granito, que delimitem ou se integrem no mesmo lote, com face para a via pública, deverão manter aparente e sem pintura a respectiva estrutura. 5 Nas obras de restauro e conservação dos edifícios deverá encarar-se a remoção dos revestimentos e elementos dissonantes. 6 A drenagem das varandas deve ser encaminhada para os tubos de queda do edifício. Artigo 22.º Cores As cores a aplicar no exterior das construções deverão ser preferencialmente de tons leves, predominando o branco, bege, amarelos ocres ou outras mediante aceitação pela Câmara Municipal. Artigo 23.º Vãos 1 É interdita a utilização de estores com caixa exterior, ficando as existentes obrigadas à utilização de pintura a branco ou idêntico à caixilharia das portas e janelas dos edifícios. Com a função de obscurecimento, sugere-se a utilização das tradicionais portadas interiores. 2 A aplicação de vidros martelados, prensados ou biselados nas caixilharias exteriores das fachadas viradas às vias públicas, bem como a utilização de vidros coloridos, fica condicionada a aprovação da Câmara Municipal. 19

21 Artigo 24.º Corpos balançados 1 Nas fachadas dos edifícios confinantes com espaços públicos podem ser admitidos corpos balançados relativamente aos planos das fachadas impondo-se para o efeito uma altura mínima de 3 metros acima do passeio. 2 O balanço permitido é de 5% da largura da rua, não podendo ultrapassar 50% da largura do passeio existente. 3 Os corpos balançados devem ser localizados na zona superior da fachada e afastados das linhas divisórias dos prédios contíguos em distância igual ou superior ao dobro do balanço respectivo, criando-se, deste modo, entre os corpos balançados e as referidas linhas divisórias, espaços livres de qualquer saliência. 4 Exceptuam-se dos números anteriores: a) As novas edificações em espaços de colmatação e as intervenções em edifícios existentes localizados em frente urbana consolidada, nas quais não são admitidos balanços que ultrapassem os alinhamentos dos existentes nos edifícios contíguos; b) Todos os elementos meramente decorativos ou acessórios, que podem estenderse até às linhas divisórias dos prédios, desde que respeitem o disposto nos n. os 1 e 2, do presente artigo, o enquadramento urbanístico e as demais normas aplicáveis. Artigo 25.º Empenas laterais Os paramentos das empenas laterais não colmatáveis por encostos de construções existentes ou futuras devem ter tratamento adequado, com preocupações de ordem estética. Artigo 26.º Coberturas 1 Quando na solução arquitectónica se preveja cobertura em telha esta será obrigatóriamente cerâmica à cor natural, do tipo canal e coberta ou de aba e canudo, sendo que nos beirados será sempre de aplicar a primeira solução. 2 Nas demais situações será admissível a aplicação de outros materiais mediante a aprovação dos serviços técnicos. 20

22 Artigo 27.º Marquises 1 A construção de marquises apenas é permitida na fachada principal e nas fachadas confrontantes com o espaço público, desde que seja efectuada em execução de projecto de arquitectura conjunto para toda a fachada e fique contida dentro dos limites da projecção vertical das varandas ou outros corpos salientes existentes nos pisos superiores, de acordo com os condicionamentos previstos no n.º 2, do artigo 71.º, do RGEU. 2 Nas fachadas que não se encontram previstas no número anterior, nos terraços e nos pátios, a construção de marquises fica sujeita a licenciamento ou comunicação prévia, consoante os casos, sendo porém inadmissiveis quando as marquises: a) não se enquadrem esteticamente com a arquitectura da edificação; b) comprometam, pela sua localização, aparência ou proporções, o aspecto dos conjuntos arquitectónicos, edifícios e locais de reconhecido interesse histórico ou artístico; c) prejudiquem a beleza das paisagens ou d) agravem os índices de construção e de impermebalização definidos no PDM para as respectivas categorias de espaço. Artigo 28.º Iluminação A iluminação das fachadas deve ter em conta o enquadramento paisagístico, de modo a integrar de forma equilibrada e harmoniosa a solução arquitectónica do conjunto e não pode constituir factor perturbador da correcta circulação do tráfego. Artigo 29.º Estendais 1 Os projectos de habitação devem prever, na organização dos fogos, um espaço para lavandaria e estendal, não podendo este último existir em compartimento habitável, devendo situar-se em zona com ventilação directa do exterior. 2 Não são admitidas alterações de fachada que diminuam as condições adequadas de localização dos estendais. 21

23 3 Não é permitida a colocação de estendais, qualquer que seja a fachada do edifício, no seu exterior, admitindo-se contudo que se localizem no interior das varandas e nos terraços resguardados de visibilidade exterior. SECÇÃO IV Da delimitação do prédio Artigo 30 Muros de vedação 1 Sem prejuízo da demais legislação aplicável, à face da via pública, os muros de vedação não podem ter altura superior a 1,80 m, extensiva aos muros laterais, na parte correspondente ao recuo da edificação. 2 Os muros de separação de propriedades não podem exceder 2 metros de altura, a contar da cota do terreno, admitindo-se um maximo de 3,0 m se forem enquadrados eventuais anexos; 3 Nos casos em que o muro de vedação separe terrenos com cotas diferentes, as alturas máximas admitidas no número anterior são contadas a partir da cota mais elevada. 4 Em casos devidamente justificados são permitidas vedações com altura superior à fixada no número anterior em sebes vivas, rede de arame ou material que se considere adequado, desde que sejam garantidas as condições de insolação e ventilação das propriedades confinantes. 5 Em casos devidamente justificados podem ser admitidas alturas diferentes para os muros de vedação, desde que não agravem as condições de insolação e ventilação das propriedades confinantes e não comprometam, pela sua localização, aparência ou proporções, o aspecto dos conjuntos arquitectónicos, edifícios e locais de reconhecido interesse histórico ou artístico e não prejudiquem a beleza das paisagens. 6 A localização nos muros de vedação de terminais de infra-estruturas ou outros elementos, designadamente, contadores de energia eléctrica, abastecimento de águas, de gás, armários de distribuição de energia e de telecomunicações e caixas do correio, deve ser prevista em projecto e integrada na composição arquitectónica do conjunto. 22

24 SECÇÃO V Das infra-estruturas Artigo 31.º Equipamentos de AVAC 1 As novas construções devem ser dotadas de condutas de ventilação tendo em conta a previsão das actividades propostas, bem como futuras adaptações, designadamente comércio, serviços ou qualquer outra actividade prevista no projecto e respectiva propriedade horizontal. 2 A instalação de condutas, de mecanismos de ventilação forçada e de aparelhos electromecânicos no exterior de edifícios existentes apenas é permitida caso seja possível garantir uma correcta integração desses elementos no conjunto edificado, devendo localizarse preferencialmente em fachadas de tardoz, sem prejuízo da segurança e conforto de terceiros, assim como da observância do disposto no RGR e demais legislação aplicável. Artigo 32.º Telecomunicações, Energia ou outras 1 As redes e correspondentes equipamentos referentes a infra-estruturas de telecomunicações, de energia ou outras, necessárias à execução de operações urbanísticas, incluindo as promovidas pelas entidades concessionárias das explorações, devem ser enterradas, excepto quando comprovada a impossibilidade técnica da sua execução. 2 As redes de infra-estruturas e os respectivos terminais ou dispositivos aparentes devem estar perfeitamente coordenados e integrados no projecto de arranjos exteriores, não podendo conflituar com qualquer material vegetal já existente. 3 Em casos excepcionais, o Município reserva-se o direito de determinar a instalação das infra-estruturas urbanísticas em galeria técnica subterrânea comum. Artigo 33.º Sistemas de deposição de resíduos sólidos urbanos 1 O sistema de deposição de resíduos sólidos é o conjunto de infra-estruturas destinadas ao armazenamento de resíduos no local de produção RSU. 2 Sem prejuízo de outras normas específicas, nas operações de loteamento e edificações com impacte semelhante a loteamento e impacte urbanístico relevante, conforme definidos 23

25 no Artigo 39.º, deverá prever-se a colocação de equipamentos para a deposição selectiva (ecoponto) e indiferenciada dos RSU s à superfície ou em profundidade, dimensionados por forma a satisfazer as necessidades, em quantidade e tipologia aprovadas pela Câmara Municipal. 3 A verificação do número anterior é condição necessária para a recepção provisória das obras de urbanização e emissão da autorização de utilização, respectivamente; 4 - A área ou o espaço destinado para esse efeito deve garantir uma boa acessibilidade aos veículos de recolha de resíduos sólidos, aprovada pela Câmara Municipal, devendo ainda ser dada especial atenção às condições que permitam garantir uma adequada integração urbanística, de modo a não afectar o bem estar das pessoas que vivam ou usufruam o espaço envolvente bem como a salubridade e a estética das edificações e do local. Artigo 34.º Sobrecarga incomportável para as infra-estruturas 1 Não é permitida a promoção de qualquer operação urbanística que constitua, comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infra-estruturas ou serviços gerais existentes ou implique, para o Município, a construção ou manutenção de equipamentos, a realização de trabalhos ou a prestação de serviços por este não previstos, designadamente quanto a arruamentos e redes de abastecimento de água, de energia eléctrica ou de saneamento. 2 É todavia admitida a promoção das operações urbanísticas referidas no número anterior quando o requerente ou comunicante se comprometa a realizar os trabalhos necessários ou a assumir os encargos inerentes à sua execução, bem como os encargos de funcionamento das infra-estruturas por um período mínimo de 10 anos, seguindo-se nestes casos o disposto no artigo 25.º, do RJUE, com as devidas adaptações sempre que o procedimento aplicável seja o de comunicação prévia. 3 Para efeitos do disposto nos números anteriores, o Município pode exigir ao requerente a demonstração do impacto da operação urbanística objecto do pedido sobre as infraestruturas, designadamente através da elaboração de estudos de tráfego. 24

26 SECÇÃO VI Estacionamento e Rampas Artigo 35.º Âmbito e objectivo 1 Os lugares de estacionamento privativo previstos nos projectos de licenciamento ou comunicação prévia de operações urbanísticas devem obedecer aos parâmetros constantes do presente capítulo. 2 Os parâmetros a que devem obedecer os lugares de estacionamento público previstos nos projectos de licenciamento ou comunicação prévia de operações urbanísticas são os que estão definidos no RPDM. Artigo 36.º Parâmetros de dimensionamento 1 Para cada lugar de estacionamento em espaço privado deve prever-se, como mínimo, uma configuração equivalente a 2,30 metros por 5,00 metros, independentemente de a forma de organização do conjunto de lugares ser paralela, oblíqua ou perpendicular às vias de acesso. 2 O dimensionamento das áreas para aparcamento privado deve ser feito por forma a que a área bruta seja sempre igual ou superior a: a) 12 metros quadrados por cada lugar de estacionamento à superfície destinado a veículos ligeiros; b) 18 metros quadrados por cada lugar de estacionamento em estrutura edificada, enterrada ou não, destinado a veículos ligeiros; c) 75 metros quadrados por cada lugar de estacionamento à superfície destinado a veículos pesados; d) 130 metros quadrados por cada lugar de estacionamento em estrutura edificada, enterrada ou não, destinado a veículos pesados. 3 Nos aparcamentos privados devem verificar-se ainda os seguintes condicionalismos:a largura dos corredores de circulação nos parques não deve ser inferior a 5.00 metros; a) A largura referida na alínea anterior inclui a faixa de rodagem e as guias laterais de protecção; 25

27 b) Deve ser previsto pelo menos um acesso para peões desde o exterior, separado do acesso de veículos ou adequadamente protegido e com largura mínima de 0,90 metros. 4 Todos os espaços de estacionamento privado devem ter um pavimento adequado à situação e ao tipo de uso previsto e, no caso de aparcamento ao ar livre, devem privilegiarse soluções que não impliquem a impermeabilização total do solo, por forma a garantir uma boa drenagem das águas pluviais, sendo ainda aconselhável uma adequada arborização que deverá ser preferencialmente constituída por alinhamentos de árvores caducifólias de porte adequado ao contexto em que se inserem. Artigo 37.º Rampas 1 As rampas de acesso ao interior do prédio ou da edificação não podem, em caso algum, ter qualquer desenvolvimento no espaço da via pública. 2 Nos casos de construção, reconstrução e alteração, a inclinação máxima das rampas de acesso dos veículos ao estacionamento é de 25%, devendo salvaguardar-se entre a rampa e o plano horizontal o adequado tramo de concordância. 3 A largura minima das rampas referidas no número anterior não deverá ser inferior a 3.50 metros. CAPÍTULO III Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas e equipamentos Artigo 38.º Obrigatoriedade de cedências 1 As operações urbanísticas que devam prever áreas destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas e equipamentos de utilização colectiva devem obedecer aos parâmetros de dimensionamento definidos no PDM (artigo 29º, do RPDM). 2 As áreas referidas no número anterior devem preferencialmente concentrar-se em espaço único, com configuração regular e com uma topografia adequada a uma correcta utilização. 26

28 Artigo 39.º Impacte Semelhante a Loteamento e Impacte Urbanístico Relevante 1 Consideram-se operações com impacto relevante as construções promovidas em área não abrangida por operação de loteamento que contenha as especificações constantes do artigo 77.º, do RJUE actualmente em vigor e em que se verifique uma das seguintes situações: a) Disponham de mais que uma caixa de escadas de acesso comum a fracções ou unidades independentes; b) Disponham de quatro ou mais fracções ou unidades de utilização independentes habitacionais dispostas em banda; c) todas as operações de que resulte uma área bruta de construção superior a 1000m 2, independentemente do fim a que se destinem; 2 As áreas que, por aplicação dos critérios de dimensionamento definidos no n.º 1 deste artigo, se destinem a espaços verdes e de utilização colectiva e a equipamentos de utilização colectiva podem ser afectas a um único destes dois fins, quando o Município assim o entenda por razões de ordem urbanística. 3 As cedências para espaços verdes e equipamentos de utilização colectiva podem ser efectuadas para o domínio privado municipal. 4 As areas de cedencia para equipamentos e espaços verdes devem ser, sempre que possivel, contíguas e constituirem elemento estruturante do espaço público. 5 As parcelas cedidas para equipamento devem respeitar inclinações não superiores a 10% em 80% da sua área, sem prejuizo de outras soluções devidamente justificadas e aceites pelos serviços municipais. 6 As parcelas cedidas para espaços verdes e de utilização colectiva devem respeitar inclinações não superiores a 20% em qualquer dos seus pontos, sem prejuizo de outras soluções devidamente justificadas e aceites pelos serviços municipais. 7 Para cumprimento dos numeros 7 e 8, apenas é admissivel o recursos a operações de modelação de terrenos desde que estas garantam a correcta adequação às condições e caracteristicas topograficas das parcelas adjacentes. 8 As areas destinadas para espaços verdes e de utilização colectiva a ceder ao Municipio devem ser devidamente infra- estruturadas e tratadas pelo promotor da operação 27

29 urbanistica, assim como realizadaos os trabalhos de modelação de terreno necessarios à materialização desses espaços, mediante projecto de arranjos exteriores a apresentar com os restantes projectos de obras de urbanização. Artigo 40.º Compensação 1 Nos termos do disposto no n.º 4, do artigo 44.º, do RJUE, se o prédio em causa já estiver dotado de infra-estruturas urbanísticas e ou não se justificar a localização de qualquer equipamento ou espaço verde públicos, não há lugar a cedências para esses fins, ficando, no entanto, o proprietário obrigado ao pagamento de uma compensação, calculada nos termos do disposto no artigo 39.º, do presente regulamento. 2 Nas operações urbanísticas geradoras de impacte semelhante a loteamento e nas consideradas de impacte urbanístico relevante em que haja lugar a compensação e se verifique um número deficitário de lugares de estacionamento público e um número excedentário de lugares de estacionamento privados face aos números mínimos exigíveis, poderá o número excedentário ser contabilizado para efeitos do número de lugares públicos de estacionamento em falta, desde que os mesmos fiquem, e se mantenham, afectos a utilização colectiva pública, livre de qualquer restrição, enquanto se mantiverem o uso e a actividade propostos no procedimento. 3 Na alteração de uso de uma fracção ou espaço destinado a comércio para serviços, não haverá lugar a compensação. 4 A compensação poderá ser paga em numerário ou em espécie, através da cedência de lotes, parcelas, prédios rústicos, edificações ou suas fracções, podendo a Câmara Municipal não aceitar a compensação em espécie, sempre que tal se mostre inconveniente para a prossecução do interesse público. 5 Nas operações urbanísticas que se traduzam na alteração de parâmetros urbanísticos, nomeadamente que envolvam ampliações, em que seja devida compensação, o valor devido resulta da diferença entre o valor calculado com a ampliação pretendida e o valor que seria actualmente devido sem aquela ampliação, sendo ambas as taxas calculadas de acordo com a mesma fórmula. 28

30 Artigo 41.º Valor da Compensação 1 O pagamento da compensação prevista nos números 4 e 5, do artigo 44.º, do RJUE é aplicável aos pedidos de licenciamento ou de admissão da comunicação prévia das operações de loteamento e das obras de edificação, quando respeitem a situações identificadas no artigo 34.º do presente Regulamento 2 Se o prédio a lotear ou no qual se pretende edificar já estiver servido das infra-estruturas a que se refere a alínea h) do artigo 2.º do RJUE (obras de urbanização) ou não se justificar a localização de qualquer equipamento ou espaço verde público no referido prédio, não há lugar a cedências de parcelas para esses fins, ficando no entanto o proprietário obrigado a pagar à câmara municipal uma compensação em numerário calculada através da fórmula seguinte: Sendo: VC = (C1 + C2 +C3) C4 VC valor da compensação C1 Área da parcela de cedência mínima para arruamentos, incluindo estacionamento e passeios, definida em Plano Municipal de Ordenamento do Território ou, quando tal definição não existir, a área de cedência calculada de acordo com os parâmetros mínimos fixados em portaria; C2 Área da parcela de cedência mínima para espaços verdes e de utilização colectiva definidos em plano municipal de ordenamento do território ou, quando tal definição não existir, a área de cedência calculada de acordo com os parâmetros mínimos fixados em portaria; C3 Área da parcela de cedência mínima para equipamentos de utilização colectiva definida em plano municipal de ordenamento do território ou, quando tal definição não existir, a área de cedência calculada de acordo com os parâmetros mínimos fixados em portaria; C4 Fracção do custo do solo necessário a adquirir, noutras áreas, para a localização de equipamentos e que para cada ano toma o valor estimado em 10 % do valor médio de construção por m 2, publicado anualmente por portaria, para efeitos do artigo 39.º, do CIMI. 29

31 3 A compensação calculada nos termos definidos no número anterior só incluirá a parcela referente à área de cedência para arruamentos, passeios e estacionamento (C1) quando não for de todo possível garantir a criação dessas áreas na operação urbanística em causa, por esta se inserir em área urbana consolidada com alinhamentos definidos. CAPÍTULO IV Da execução Artigo 42.º Tapumes e vedações 1 É obrigatória a construção de tapumes ou a colocação de resguardos que tornem inacessível aos transeuntes a área destinada aos trabalhos, resíduos, materiais e amassadouros em todo o tipo de obras. 2 Atendendo ao tipo de obra ou aos condicionalismos existentes no local, pode ser imposta a construção de tapumes ou outros meios de protecção com características específicas. 3 No licenciamento e na construção dos tapumes ou de outros meios de protecção, deve ser cumprida a legislação existente, nomeadamente quanto às normas de segurança. 4 As características dos tapumes ou de outros meios de protecção a utilizar na obra são definidas pelos serviços municipais e reproduzidas no respectivo alvará de licença ou na admissão de comunicação prévia. 5 Quando se pretenda a construção de tapumes ou de outros meios de protecção na via pública, essa construção apenas é permitida após a obtenção da licença municipal de ocupação da via pública. 6 Sem prejuízo dos números anteriores, os tapumes para obras devem obedecer às seguintes condições: pintados; a) Ser construídos em madeira ou material metálico, bem acabados e devidamente b) Ter altura mínima de 2 metros; c) A restante fachada do edifício objecto de obra, deve ser resguardada com uma lona, pano, tela ou rede de ensombramento de forma a evitar a projecção de quaisquer resíduos ou poeiras para fora da área dos trabalhos; 30

32 d) Esses materiais devem ser bem amarrados a uma estrutura rígida de suporte, por forma a impedir que se soltem. 7 Podem ser instalados andaimes metálicos, de modelo homologado, ou executados em madeira devidamente pintados, devidamente resguardados de acordo com o estabelecido na alínea c), do número anterior. 8 Sempre que a instalação de tapumes, ou outros meios de protecção, provoquem uma redução dos níveis de iluminação pública para valores inferiores a 16lux, o dono da obra deve instalar iluminação provisória. 9 A publicidade colocada nos tapumes ou outros meios de vedação é obrigatoriamnte sujeita a licenciamento municipal. Artigo 43.º Delimitação dos lotes 1 No âmbito de operações de loteamento a recepção provisória das obras de urbanização não deverá ser assumida sem que tenha sido efectuada a delimitação de cada um dos lotes. 2 A delimitação referida no número anterior deve ser feita de acordo com a solução prevista no respectivo projecto. CAPÍTULO IV Disposições finais Artigo 44.º Caução 1 A caução a que alude o n.º 6, do artigo 23.º, do RJUE, será libertada após a emissão da licença de construção. 2 A caução a que alude o n.º 1, do artigo 81.º, do RJUE, será libertada a pedido do requerente, se os trabalhos não tiverem sido iniciados ou se já tiver sido emitida a licença de construção. 3 A caução referida nos números anteriores deverá ser apresentada com o respectivo pedido e será calculada, nos termos seguintes: Em que: VC = c x a x v 31

33 periférica; c = 0,05 para obras de demolição e 0,02 para obras de escavação e contenção a = (expresso em metros cúbicos) volume total da construção a demolir acima e abaixo da cota de soleira e/ou volume de escavação; v = Valor médio de construção por m 2, publicado anualmente por portaria, para efeitos do artigo 39.º do CIMI. 4 A caução a que alude o artigo 54.º, do RJUE, prestada no âmbito das obras de urbanização sujeitas ao regime de comunicação prévia, terá que ser sempre prestada a favor da Câmara Municipal, com a apresentação da comunicação prevista no artigo 9.º, do mesmo diploma legal, e nos termos da alínea a), do n.º 2, do artigo 10.º, da Portaria n.º 232/2008, de 11 de Março. Artigo 45.º Avisos Os avisos publicitários obrigatórios devem ser preenchidos com letra legível de acordo com a regulamentação geral aplicável, recobertos com material impermeável e transparente, por forma a que se mantenham em bom estado de conservação e colocados a uma altura não superior a 4 metros, preferencialmente no plano limite de confrontação com o espaço público ou em localização alternativa que garanta condições de visibilidade a partir do espaço público. Artigo 46.º Livro de obra Na obra deve constar, junto ao respectivo Livro de Obra de modelo homologado prova do pagamento das taxas, quando efectuada através de autoliquidação, sob pena de presunção de que o requerente não efectuou aquele pagamento. Artigo 47.º Informação sobre o início dos trabalhos Da informação até cinco dias antes do início dos trabalhos, referida no artigo 80.º-A, do RJUE, devem constar os seguintes elementos: a) Identificação do munícipe; 32

34 b) Indicação do local onde são promovidos os trabalhos; c) Indicação do número do alvará ou da admissão de comunicação prévia a que os trabalhos correspondem, sempre que aplicável; d) Breve descrição ou representação gráfica, à escala conveniente, quando os trabalhos a promover tenham por objecto operações urbanísticas isentas de controlo prévio municipal; e) Identificação da pessoa, singular ou colectiva, encarregada da execução dos trabalhos, sempre que tal facto não tenha sido previamente declarado no âmbito do prévio procedimento de licenciamento ou comunicação prévia, se previamente existentes; f) Prova do pagamento das taxas, sempre que tal pagamento tenha sido efectuado através de autoliquidação. Artigo 48.º Edifícios anteriores a 1951 Sempre que o Município não disponha de elementos suficientes para verificar se um edifício ou a utilização nele promovida é anterior à entrada em vigor do RGEU, deve o interessado provar estes factos pela exibição dos documentos que tiver ao seu dispor, designadamente: a) Certidão predial; b) Certidão matricial; c) Eventuais contratos celebrados. Artigo 49.º Outros Regulamentos municipais em vigor Este regulamento não afasta a aplicação dos demais regulamentos municipais em vigor, disponíveis no sitio da internet nas matérias que sejam complementares e necessárias à sua execução, sem prejuízo das alterações aos mesmos por legislação superveniente e dos demais regulamentos municipais em vigor Artigo 50.º Regime transitório 1 O presente regulamento não é aplicável aos processos de obras de urbanização, obras de edificação, operações de loteamento, utilização de edifícios e de trabalhos de 33

35 remodelação de terrenos que estejam em curso na Câmara Municipal na data da sua entrada em vigor. 2 A requerimento do interessado o Presidente da Câmara Municipal pode autorizar que aos procedimentos em curso à data da entrada em vigor do presente regulamento se aplique o regime constante do mesmo. Artigo 51.º Norma revogatória Com a entrada em vigor do presente regulamento consideram-se revogados todos os regulamentos, posturas municipais e editais aprovados pelo município de Caminha, em data anterior à data da entrada em vigor do presente regulamento, bem como despachos internos de orientação que com ele estejam em contradição. Artigo 52.º Entrada em vigor O presente regulamento entra em vigor 15 dias após a sua publicação. 34

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