Pº C.Bm. 28/2010 SJC-CT. Relatório

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1 Pº C.Bm. 28/2010 SJC-CT Relatório 1. Foi pedido esclarecimento, por solicitador de execução, acerca da divergência de tratamento emolumentar do pedido de cancelamento de registo de penhora, consoante o mesmo seja formulado on-line ou ao balcão dos serviços, traduzida em haver cobrança de emolumento no 1º caso e não haver no 2º, tendo ainda sido solicitado, sendo caso disso, a correção da plataforma eletrónica. 2. Àquele pedido foi dada resposta por meio de informação do SJC, na qual começou por se manifestar o entendimento de que na alínea a) no nº 1 do art. 16º-B do R.E.R.N. cabem todos os cancelamentos previstos nos artigos 58º/1 e 2 e 101º/5 do C.R.P., independentemente da forma ou meio do pedido, e depois se respondeu diretamente ao pedido, considerando que é de natureza informática o obstáculo que impede que deixe de ser cobrado o emolumento no pedido efetuado online, o qual, no entanto, é devolvido depois de confirmada a conta. 3. Em face do conhecimento de que não existe uniformidade de procedimentos nos serviços externos quanto ao enquadramento emolumentar 1, quer no que respeita ao sentido da decisão judicial quer em resultado do tratamento que está a ser levado a 1 O presente processo não assumiu desde início a natureza de consulta. A sua abertura foi despoletada por comunicação de uma senhora conservadora, em que a mesma pedia a colaboração dos Serviços Jurídicos ( ) no sentido de esclarecer umas pequenas dúvidas na aplicação, no âmbito do registo de veículos, da redação trazida pelo Dec. Lei 99/2010 ao RERN. A dado passo da dita comunicação constava: Ainda relativamente ao art.16º-b, embora a questão seguinte não resulte das alterações agora trazidas, vimo-nos apercebendo haver divergências entre os serviços na aplicação da al. a) deste artigo( ). Ressalvando o devido respeito por interpretações em sentido diverso, é nossa opinião que a gratuitidade é aplicável a todos os cancelamentos de encargos, nomeadamente (porque mais comuns) os instruídos nos termos dos art.s 58º nº 1 e 2 e 101º nº 5 do CRPredial(aplicáveis ao registo de veículos). Apesar de ter ouvido argumentos no sentido de que algumas das causas de extinção (em especial a que decorre do nº 2 do art. 58º) não resultam de decisão judicial, e, por isso, são devidos emolumentos pelo cancelamento, parecenos que as alterações havidas no processo executivo, de onde tem resultado a diminuição da intervenção do juiz e a atribuição de competências decisórias aos Agentes de Execução, não acarretam aplicação diversa daquela norma do RERN, dado que os atos e decisões efetuados pelo Agente de Execução continuam a ser atos de natureza judicial. Não obstante, estão instaladas as dúvidas e as diferenças de tratamento, pelo que solicitamos colaboração na aplicação devida desta norma. A informação que recaiu sobre a referida comunicação não tomou posição sobre esta questão.

2 cabo em sede de registo predial em que se consideram gratuitos apenas os cancelamentos do art. 101º/5 foi pelo mesmo SJC proposta a remessa a Conselho Técnico, a qual mereceu concordância superior. Pronúncia 1. A letra da disposição legal respeitante à previsão da gratuitidade de cancelamento de registos em sede de registo automóvel não foi sempre a mesma, além de que também foram ocorrendo alterações no regime legal do processo executivo (comum e fiscal) e no Código do Registo Predial(C.R.P.), subsidiariamente aplicável ao registo automóvel (cfr. art. 29º do D.L. nº 54/75, de 12 de fevereiro), impondo-se assim tornar presentes as alterações legislativas que foram ocorrendo e, em função delas, aferir do sentido e alcance que a referida previsão legal foi assumindo ao longo do tempo, especificamente quanto ao registo de penhora Foi a partir das tabelas de emolumentos aprovadas pela Portaria nº 996/98, de 25 de novembro, que passou a estar prevista a gratuitidade do registo de cancelamento de ónus ou encargos, nos seguintes termos: a) Na de registo de automóveis (art. 2º/1): Não é devido emolumento pelo cancelamento de ónus ou encargo mandado cancelar judicial ou administrativamente ; b) Na de registo predial (art. 3º/4): Os cancelamentos previstos no nº 3 do artigo 98º e no nº 5 do artigo 101º do Código são gratuitos À data da entrada em vigor das ditas tabelas emolumentares, ainda não tinha entrado em vigor a Reforma da ação executiva levada a cabo pelo D.L. nº 38/2003, de 8 de março - a data de entrada em vigor foi a 15 de setembro de , sendo a seguinte a redação que àquela data tinham as disposições do Código de Processo Civil(C.P.C.) mais pertinentes à matéria em causa: a) O art. 888º: Após o pagamento do preço e do imposto devido pela transmissão, são oficiosamente mandados cancelar os registos dos direitos reais que caducam nos termos do nº 2 do art. 824º do Código Civil, entregando-se ao adquirente certidão do respetivo despacho ; b) O art. 878º: É aplicável à adjudicação de bens, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 887º, 888º, 897º a 901º e 908º a 911º ; c) O art. 900º:

3 1. Os bens apenas são adjudicados e entregues ao proponente após se mostrar integralmente pago o preço e satisfeitas as obrigações fiscais inerentes à transmissão. 2. Proferido despacho de adjudicação dos bens, é passado ao adquirente título de transmissão, no qual se identificam os bens, se certifica o pagamento do preço e o cumprimento das obrigações fiscais e se declare a data em que os bens lhe foram adjudicados ; d) O art. 919º/2: A sentença que julgue extinta a execução é notificada ao executado, ao exequente e aos outros credores cujas reclamações hajam sido liminarmente admitidas À mesma data em referência as disposições do Código de Processo Tributário (C.P.T.) que tratavam da matéria em apreciação, dispunham: a) O art. 336 (Cancelamento dos registos): 1 O cancelamento dos registos dos direitos reais que caducam nos termos do nº 2 do artigo 824º do Código Civil será ordenado na sentença que verificar e graduar os créditos, salvo se antes for requerido pelo adquirente dos bens. 2 - No caso referido na parte final do número anterior e estando o processo a correr termos na repartição de finanças, o cancelamento poderá ser ordenado pelo respetivo chefe. b) O art. 340º/2 ( Extinção da execução pelo pagamento coercivo): 2 O despacho, se for caso disso, ordenará o levantamento da penhora e o cancelamento dos registos a que se refere o artigo 336º. c) O art. 348º (Extinção da execução por pagamento voluntário): Efetuado o pagamento voluntário o chefe da repartição de finanças onde correr o processo declara extinta a execução. d) O art. 350º (Levantamento da penhora e cancelamento do registo) Inserido na Subsecção da Anulação da Dívida: Extinta a execução por anulação da dívida, ordenar-se-á o levantamento da penhora e o cancelamento do seu registo, quando houver lugar a ele Redação das disposições mais pertinentes do C.R.P., em vigor à data da introdução da gratuitidade em tabela: a) O art. 13º: Os registos são cancelados com base na extinção dos direitos, ónus ou encargos neles definidos ou em execução de decisão judicial transitada em julgado ; b) O art. 58º: 1 - O cancelamento dos registos de penhora, arresto e outras providências cautelares, nos casos em que a ação já não esteja pendente, faz-se com base na certidão passada pelo tribunal competente que comprove essa circunstância ou ainda, nos

4 processos de execução fiscal, a extinção ou a não existência de dívida à Fazenda Nacional. 2 No caso de venda judicial em processo de execução de bens penhorados ou arrestados, só após o registo se podem efetuar os cancelamentos referidos no número anterior. c) O art. 101º/5: 5.A inscrição da aquisição por arrematação em hasta pública determina o averbamento oficioso de cancelamento dos registos que são judicialmente mandados cancelar A interpretação da referida previsão do art.2º/1 do tabela de emolumentos de registo automóvel que melhor se adequaria às indicadas disposições do C.P.C. e do C.P.T. seria a que desse por abrangidos apenas os casos em que, tendo havido venda executiva ou adjudicação, fosse apresentado para titular o registo de cancelamento certidão do despacho que tivesse ordenado o cancelamento. Excluídos estariam todos os casos de extinção por outra causa, fosse a mesma comprovada por certidão de despacho a decretar o levantamento da penhora ou por certidão comprovativa de que a ação já não estava pendente (extinção da execução) 2. Tal interpretação autorizaria concluir pela coincidência com a previsão da tabela de emolumentos do registo predial 3. Parece-nos que todos os elementos interpretativos ( maxime o literal, o sistemático e o racional ) apontam no indicado sentido. Consideramos, assim, que estaria excluído do âmbito da gratuitidade mesmo o caso do art. 350ºdo C.P.T., apesar de a previsão legal nele contida também incluir uma ordem de cancelamento. Basta pensar, no plano racional, que a inclusão desse caso no âmbito da gratuitidade se mostraria incongruente com o facto de o cancelamento poder ser titulado também por meio de certidão comprovativa da extinção ou não existência da dívida da Fazenda Pública (art. 58º/1 do C.R.P.). Que sentido faria considerar o cancelamento gratuito num caso (certidão do despacho) e não no outro (certidão da extinção ou inexistência de dívida)? 2 Cfr. Procs. nºs C.P.44/2003 DSJ-CT e 25/2004 DSJ-CT, in BRN º 9/2004 (II Caderno), no qual, a fls. 29 e 30, se elencaram diversos casos de extinção da penhora por causa diferente da venda executiva, cujo levantamento é feito mediante despacho judicial, e se abordou o caso da extinção da execução que, antes da referida Reforma da ação executiva, tinha lugar por meio de sentença. 3 E também com a da tabela de emolumentos do registo comercial (3º/3): Não é devido emolumento pelo cancelamento de ónus ou encargo mandado cancelar judicialmente em processo de execução.

5 1.6. O D.L. nº 443/99, de 26 de outubro, revogou o C.P.T. e aprovou o Código de Procedimento e Processo Tributário (C.P.P.T.), o qual, para o que aqui interessa, manteve inalterado o anterior regime (Cfr. art.s 260º, 269º e 271º), não tendo ocorrido qualquer alteração até à presente data. Vale na vigência do C.P.P.T. o que ficou dito na parte final do número anterior, agora com referência ao artigo 271º. 2. O D.L. nº 322º-A/2001, de 14 de dezembro aprovou o Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado (R.E.R.N.) e revogou a indicada Portaria. Relativamente ao registo automóvel, a previsão legal (art. 16-ºB/1/a) passou a partir daí a referir-se a Cancelamento de ónus ou encargos por efeito de decisão judicial ou administrativa. Quanto ao registo predial, a previsão legal (art. 14º/1/b)) continuou a remeter para os averbamentos a que se refere o art. 101º/5 do CRP. Qual o sentido e alcance, quanto à penhora, da expressão por efeito de decisão judicial adotada pelo R.E.R.N., considerando que nesta data ainda se não tinha dado a referida reforma da ação executiva e continuava a haver situações de decisões a ordenar o cancelamento e de decisões a ordenar o levantamento? Pretenderam abranger-se todas essas situações e ainda a prevista no art. 58º/1 do C.R.P., na redação ao tempo vigente? Inclinamo-nos para considerar que, relativamente à penhora, a substituição da expressão mandado cancelar judicialmente por por efeito de decisão judicial, não pretendeu a lei fazer corresponder uma alteração de âmbito da gratuitidade, que continuou a ser o mesmo. Com a expressão por efeito ter-se-á pretendido enquadrar a situação na parte final do art. 13º do C.R.P., aplicável subsidiariamente ao registo automóvel: execução de decisão judicial transitada em julgado ; isto é: por efeito corresponde aos casos em que o cancelamento traduz a execução de uma ordem, com exclusão do caso do art. 271º do C.P.P.T., como referimos supra. Parece-nos que o elemento literal consente esta interpretação e que os elementos sistemáticos e racionais apontam claramente no mesmo sentido Com o supra indicado D.L. nº 38/2003 Reforma da Ação Executiva os artigos do C.P.C. supra indicados ficaram: a) o nº 2 do art. 886º: 2 O disposto nos artigos 891º e 901º para a venda mediante propostas em carta fechada aplica-se, com as devidas adaptações, às restantes modalidades de venda, e o disposto nos artigos 892º e 896º a todas, excetuada a venda direta.

6 b) O art. 888º: Após o pagamento do preço e do imposto devido pela transmissão, o agente de execução promove o cancelamento dos registos dos direitos reais que caducam nos termos do nº 2 do artigo 824º do Código Civil e não sejam de cancelamento oficioso pela conservatória ; c) O art. 878º: É aplicável à adjudicação de bens, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 887º e 888º, no nº 2 do artigo 897º, nos nºs 1 a 3 do artigo 898º e nos artigos 900º, 901º e 908º a 911º ; d)o art. 900º: 1 - Mostrando-se integralmente pago o preço e satisfeitas as obrigações fiscais inerentes à transmissão, os bens são adjudicados e entregues ao proponente ou preferente, emitindo o agente de execução o título de transmissão a seu favor, no qual se identificam os bens, se certifica o pagamento do preço ou a dispensa do depósito do mesmo e se declara o cumprimento ou a isenção das obrigações fiscais, bem como a data em que os bens foram adjudicados. 2 - Seguidamente o agente de execução comunica a venda ao conservador do registo predial competente, o qual procede ao respetivo registo e, oficiosamente, ao cancelamento das inscrições relativas aos direitos que tenham caducado com a venda, aplicando-se, com as necessárias adaptações, os nºs 1. 2, 6 e 7 do artigo 838º Transcrevemos de seguida o que se escreveu no parecer proferido nos Procs. nº C.P. 44/2003 DSJ-CT e 25/2004 DSJ-CT 4, no âmbito do processo executivo comum: A fls. 28: Do confronto destas duas normas [artigos 888º e 900º/2 do C.P.C.] parece resultar que o legislador concebeu dois regimes diferentes, um para a adjudicação (cfr. art. 878º, C.P.C.) e para a venda mediante propostas em carta fechada e outro para as restantes modalidades de venda (venda por negociação particular, venda direta e venda em estabelecimento de leilão). No primeiro grupo de casos, o conservador cancelará oficiosamente os registos de direitos reais que caducam com a venda, nos termos do nº 2 do art. 824º do Cód. Civil, simultaneamente com o registo de aquisição promovido pelo agente de execução. No segundo grupo de casos, o registo de aquisição é efetuado nos termos gerais, ou seja, este registo não é promovido pelo agente de execução, devendo este tão somente promover o cancelamento dos registos dos direitos reais que caducam com a venda. 4 in BRN, nº 9/2004 (II Caderno)

7 Mas o que importa desde logo realçar no âmbito deste parecer é que o cancelamento dos registos dos direitos reais que caducam com a venda executiva já não depende de despacho judicial. Pelo que teremos que concluir que a redação do nº 5 do art. 101º do C.R.P. está manifestamente desatualizada. A fls. 29: Como ensina Lebre de Freitas 5, «efetuada a penhora, ela irá, em princípio subsistir até à venda do bem penhorado. Pode, porém extinguir-se por causa diferente da venda executiva [ou da adjudicação de bens], quer essa causa implique a realização do fim da execução, quer não. Então, a penhora é levantada, mediante despacho judicial». Seguidamente são relacionados os casos de extinção da penhora por causa diferente da venda executiva, acrescenta-se a fls. 30 do mesmo parecer: Em todos estes casos, parece-nos líquido que a penhora é levantada mediante despacho judicial, e será com base neste despacho, transitado em julgado [cfr. art.s 497º, 498º, 671º e 740º, nº 2, c) do C.P.C. ] que se procederá ao cancelamento do respetivo registo [cfr. art. 101º, nº 2, f), do C.R.P.] Se o art. 101º/5 do C.R.P. ficou manifestamente desatualizado, que dizer da alínea a) do nº 1 do art. 16º-B do R.E.R.N.? Em razão do que anteriormente dissemos e a ser considerada correta a interpretação que defendemos, tanto para a versão inicial como para a introduzida pelo R.E.R.N - afigura-se-nos que também a redação da indicada alínea se mostra flagrantemente desatualizada. Não a aplicando de acordo com a devida interpretação atualizada, cairíamos no seguinte resultado: porque deixou de haver, em sede processo civil, decisão judicial a ordenar o cancelamento, a gratuitidade não abrangeria os casos de extinção da penhora por efeito da venda executiva ou adjudicação, porque faltava a decisão judicial. Dissemos em sede de processo civil porque o regime constante do C.P.P.T. continua a determinar uma ordem de cancelamento - sobre este ponto fez constar o seguinte a pág. 7 do P.R.P.227/2009 SJC-CT 6 : Sem embargo de ser oficiosa a atividade de cancelamento do registo (art.101º/5 do CRP) parece-nos que, à luz do disposto no artigo 260º do CPPT e no âmbito dos processos de execução regulados pelas normas deste Código, continua a caber ao órgão de execução fiscal produzir despacho a ordenar o «levantamento da penhora e o cancelamento dos registos dos direitos reais que caducam, nos termos do nº 2 do artigo 824º do Código Civil», sendo este o título para os respetivos averbamentos de cancelamento ( art. 43º/1 e 13º do CRP). 5 in A Ação Executiva à Luz do Código Revisto. 2ª ed., 1977, pág Disponível em (Doutrina/pareceres).

8 2.4. O D.L. nº 116/2008, de 4 de julho alterou a redação dos supra indicados artigos do CRP, que ficaram: a) O art. 13º: Os registos são cancelados com base na extinção dos direitos, ónus ou encargos neles definidos, em execução de decisão administrativa, nos casos previstos na lei, ou de decisão judicial transitada em julgado. b) O art. 58º: 1 - Se o serviço de registo não conseguir aceder à informação necessária por meios eletrónicos, o cancelamento dos registos de penhora, arresto e outras providências cautelares, nos casos em que a ação já não esteja pendente, faz-se com base na certidão passada pelo tribunal competente que comprove essa circunstância e a causa, ou ainda, nos processos de execução fiscal, a extinção ou não existência da dívida à Fazenda Pública. 2 Nos casos em que não tenha ainda ocorrido a apreensão, o registo de penhora é cancelado com base em comunicação eletrónica do agente de execução, ou em pedido por ele subscrito, de que conste a declaração expressa daquele facto. 3 Nos casos de adjudicação ou de venda judicial em processo de execução de bens penhorados ou arrestados, só após o registo daqueles factos se podem efetuar os cancelamentos referidos no nº 1. c) O art.101º/5: 5.A inscrição de aquisição, em processo de execução ou de insolvência, de bens penhorados ou apreendidos determina o averbamento oficioso de cancelamento dos registos dos direitos reais que caducam nos termos do nº 2 do artigo 824º do Código Civil. Importa ressaltar que esta alteração legislativa levou a cabo a atualização do indicado art. 101º/5, por forma a refletir a Reforma da Ação Executiva supra referida, por ter desaparecido, em sede de processo civil, o despacho a ordenar o cancelamento O mesmo D.L. nº 116/2008 procedeu à alteração das seguintes disposições do C.P.C.: a) Artigo 878º: 7 Teor da nota 9 do indicado Pº R.P. 227/2010 SJC-CT: Na verdade, o art. 101º/5 do CRP acaba por fixar o momento e a iniciativa para o cancelamento dos registos que caducam com a venda, mas não o título que lhe serve de base e que é: no processo comum de execução, o título de transmissão ou o instrumento de venda (artigos 886º/2 e 900º/2 do CPC) e, no processo de execução fiscal, o despacho do órgão de execução fiscal a que alude o artigo 260º do CPPT.

9 É aplicável à adjudicação de bens, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 887 e 888º, no nº 2 do artigo 897, nos nºos 1 a 2 do artigo 898 e nos artigos 900º, 901º e 908º a 911º. b) Artigo 886º/2: 2- O disposto no artigo 891, no nº 2 do artigo 900º e no artigo 901º para a venda mediante propostas em carta fechada aplica-se, com as necessárias adaptações, às restantes modalidades de venda e o disposto nos artigos 892º e 896º aplica-se a todas as modalidades de venda, excetuada a venda direta. c) Art. 888º- revogado; d) art. 900º/2 : 2- Seguidamente, o agente de execução comunica a venda ao serviço de registo competente, juntando o respetivo título, e este procede ao registo do facto e, oficiosamente, ao cancelamento das inscrições relativa aos direitos que tenham caducado, nos termos do nº 2 do artigo 824º do Código Civil. Com estas alterações foi posto fim à dualidade de regimes referida no parecer indicado no nº O D.L. nº 226/2008, de 20 de novembro acrescentou um nº 3 ao art. 919º: 3. A extinção da execução é comunicada, por via eletrónica, ao tribunal, sendo assegurado pelo sistema informático o arquivo automático e eletrónico do processo, sem necessidade de intervenção judicial ou da secretaria. 4. Em face de tudo o que até aqui se disse, afigura-se-nos estarmos em condições de responder à questão submetida a consulta 8 no sentido de que o enquadramento emolumentar do cancelamento do registo de penhora de veículo automóvel deve ser o mesmo que, para o registo predial, resulta da conjugação do disposto no art. 101º/5 do C.R.P. e no art. 14º/1/b) do R.E.R.N.. Em conformidade, retiramos a seguinte Conclusão A alínea a) do nº1, do artigo 16º-B do R.E.R.N. deve, relativamente ao cancelamento do registo de penhora de veículo automóvel, ser interpretada no sentido de que o seu âmbito é o do cancelamento decorrente da caducidade 8 Esta questão foi despoletada por uma outra, sobre a qual o SJC teve oportunidade de emitir informação e esclarecer sobre a mesma o autor do pedido de esclarecimento ( cfr. Relatório supra).

10 prevista no nº 2 do artigo 824º do C.C., tenha o mesmo por base o despacho a ordenar o cancelamento, no caso da execução fiscal (art. 260º do C.P.P.T.) ou o título de transmissão ou instrumento de venda, no caso de execução comum (artigos 878º, 886º/2, e 900º/2 do C.P.C.). Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 26 de julho de Luís Manuel Nunes Martins, relator, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, Carlos Manuel Santana Vidigal, Ana Viriato Sommer Ribeiro, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

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