a. Requisitos para a Suspensão Condicional da Pena b. Revogação obrigatória da Suspensão Condicional c. Não aplicação da Suspensão Condicional da Pena

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1 ASSUNTOS: SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA E LIVRAMENTO CONDICIONAL OBJETIVO: ANALISAR OS DISPOSITIVOS LEGAIS PERTINENTES À SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA E LIVRAMENTO CONDICIONAL SUMÁRIO: I. INTRODUÇÃO II. DESENVOLVIMENTO a. Requisitos para a Suspensão Condicional da Pena b. Revogação obrigatória da Suspensão Condicional c. Não aplicação da Suspensão Condicional da Pena d. Requisitos para o Livramento Condicional e. Preliminares da Concessão f. Observação cautelar e proteção do liberado g. Revogação obrigatória do Livramento Condicional h. Casos especiais do Livramento Condicional III. CONCLUSÃO

2 DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA a. Requisitos para a suspensão Art. 84. A execução da pena privativa de liberdade, não superior a dois anos, pode ser suspensa, por dois anos a seis anos, desde que: I - o sentenciado não haja sofrido no País ou no estrangeiro, condenação irrecorrível por outro crime a pena privativa da liberdade, salvo o disposto no 1º do artigo 71; II - os seus antecedentes e personalidade, os motivos e as circunstâncias do crime, bem como sua conduta posterior, autorizem a presunção de que não tornará a delinqüir. (Redação dada ao caput e incisos pela Lei nº 6.544, de ) Restrições Parágrafo único. A suspensão não se estende às penas de reforma, suspensão do exercício do posto, graduação ou função ou à pena acessória, nem exclui a aplicação de medida de segurança não detentiva. Vide Art. 88 CPM(Não aplicação da suspensão condicional da pena); Art. 115 a 117 ( Medida de segurança não detentiva); Art.606 CPPM (Competência e requisitos para a concessâo do benefício); Art. 617 CPPM (Crimes que impedem a medida); Art. 638 CPPM (Extinção da pena); Art. 649 CPPM (Recusa) Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 2

3 SÃO REQUISITOS DA CONCESSÃO DO SURSIS: 1º) objetivo qualidade da pena. A pena a ser suspensa não deve ser superior a 2 anos; 2º) objetivo deve tratar-se de pena privativa de liberdade (reclusão, detenção ou prisão); 3º) subjetivo não reincidência do réu em crime doloso ou culposo; 4º) subjetivo circunstâncias judiciais. A presunção formada pelo juiz de que o réu não tornará a delinqüir. Condições Art. 85. A sentença deve especificar as condições a que fica subordinada a suspensão. Vide Art. 608 CPPM (condições e regras impostas ao beneficiário); Art. 610 CPPM (leitura da sentença); Art. 626 (normas obrigatórias para obtenção do livramento) O Código Penal Militar não estabelece quais as condições que subordinam a suspensão da execução da pena e as quais o réu deve cumprir. Além de outras adequadas ao caso concreto, o juiz pode determinar: a proibição de freqüentar determinados lugares; a proibição de ausentar-se da comarca onde reside o sentenciado sem autorização do juiz; a obrigação de comparecer periodicamente a juízo; a proibição de andar armado, etc. O art. 608, 2º, do CPPM estabelece um rol de condições que podem ser impostas pelo juiz. Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 3

4 b. REVOGAÇÃO OBRIGATÓRIA DA SUSPENSÃO Art. 86. A suspensão é revogada se, no curso do prazo, o beneficiário: I - é condenado, por sentença irrecorrível, na Justiça Militar ou na comum, em razão de crime, ou de contravenção reveladora de má índole ou a que tenha sido imposta pena privativa de liberdade; II - não efetua, sem motivo justificado, a reparação do dano; III - sendo militar, é punido por infração disciplinar considerada grave. Revogação facultativa 1º. A suspensão pode ser também revogada, se o condenado deixa de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença. Prorrogação de prazo 2º. Quando facultativa a revogação, o juiz pode, ao invés de decretá-la, prorrogar o período de prova até o máximo, se este não foi o fixado. 3º. Se o beneficiário está respondendo a processo que, no caso de condenação, pode acarretar a revogação, considera-se prorrogado o prazo da suspensão até o julgamento definitivo. Vide Art. 109 I CPM (obrigação de reparar o dano); Art. 614 CPPM (revogação obrigatória). Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 4

5 REVOGAÇÃO OBRIGATÓRIA Art A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário: I - for condenado, na justiça militar ou na comum, por sentença irrecorrível, a pena privativa da liberdade; II - não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano; III - sendo militar, for punido por crime próprio ou por transgressão disciplinar considerada grave. Revogação facultativa 1º. A suspensão poderá ser revogada, se o beneficiário: a) deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença; b) deixar de observar obrigações inerentes à pena acessória; c) for irrecorrivelmente condenado a pena que não seja privativa da liberdade. 2º. Quando, em caso do parágrafo anterior, o Juiz não revogar a suspensão, deverá: a) advertir o beneficiário; ou b) exacerbar as condições ou, ainda, c) prorrogar o período de suspensão até o máximo, se esse limite não foi o fixado. Declaração de prorrogação 3º. Se o beneficiário estiver respondendo a processo, que, no caso de condenação, poderá acarretar a revogação, o Juiz declarará, por despacho, a prorrogação do prazo da suspensão até sentença passada em julgado, fazendo as comunicações necessárias nesse sentido. (Redação dada ao artigo pela Lei nº 6.544, de ) Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 5

6 A revogação do SURSIS está prevista no art. 81 e do CP comum. A revogação do SURSIS não pode ser feita arbitrariamente. Somente, quando acontecem as causas enumeradas na lei. Há duas espécies de causas de revogação: a)causas de revogação obrigatória. Como conseqüência delas a pena é executada.; b) causas de revogação facultativa. Em vez de revogar o sursis, o juiz pode prorrogar o período de prova, até o máximo legal. Extinção da pena Art. 87. Se o prazo expira sem que tenha sido revogada a suspensão, fica extinta a pena privativa de liberdade. Vide Art. 615 CPPM Há extinção da pena e não da punibilidade como às vezes, equivocadamente se diz. Não há necessidade de despacho ou decisão dando por finda a suspensão. A extinção é conseqüência automática. d. NÃO-APLICAÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Art. 88. A suspensão condicional da pena não se aplica: I - ao condenado por crime cometido em tempo de guerra; II - em tempo de paz: a) por crime contra a segurança nacional, de aliciação e incitamento, de violência contra superior, oficial de dia, de serviço ou de quarto, sentinela, vigia ou plantão, de desrespeito a superior, de insubordinação, ou de deserção; b) pelos crimes previstos nos artigos 160, 161, 162, 235, 291 e seu parágrafo único, ns. I a IV. Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 6

7 Vide Art. 109, IV CF (crimes políticos para a competência da Justiça Federal); Arts 154 a 166 CPM (da aliciação e do incitamento; da violência contra superior ou militar de serviço; do desrespeito a superior e símbolo nacional ou farda); Arts. 187 a 194 CPM (da deserção); Art. 617 CPPM (crimes que impedem a medida). Doutrina O Art. 617, na alínea a) do CPPM tem um plus que acrescenta também o desacato. Entende a doutrina que vale para se conceder o sursis, o que está previsto no CPM, por ser mais benéfico para o réu e dando a prevalência da norma substantiva DO LIVRAMENTO CONDICIONAL e. REQUISITOS Art. 89. O condenado a pena de reclusão ou de detenção por tempo igual ou superior a dois anos pode ser liberado condicionalmente, desde que: I - tenha cumprido: a) metade da pena, se primário; (1/3 na LEP) b) dois terços, se reincidente; (1/2 na LEP) II - tenha reparado, salvo impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pelo crime; III - sua boa conduta durante a execução da pena, sua adaptação ao trabalho e às circunstâncias atinentes a sua personalidade, ao meio social e à sua vida pregressa permitem supor que não voltará a delinqüir. Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 7

8 Penas em concurso de infrações 1º. No caso de condenação por infrações penais em concurso, deve ter-se em conta a pena unificada. Condenação de menor de 21 ou maior de 70 anos 2º. Se o condenado é primário e menor de vinte e um ou maior de setenta anos, o tempo de cumprimento da pena pode ser reduzido a um terço. Vide Art. 61 CPM (pena superior a 2 anos, aplicada a militar); Art.99 CPM (perda do posto e patente; art 142, 3º, VI CF); Art. 105 CPM (suspensão do pátrio poder, tutela ou curatela); Art. 618 CPPM (condições para a obtenção do livramento condicional); Art. 642 CPPM (crimes que excluem o livramento condicional) O livramento condicional é a concessão pelo poder jurisdicional da liberdade antecipada ao condenado, mediante a existência de certos pressupostos durante o restante da pena que deveria cumprir o preso. Difere do sursis porque nesta o condenado nem inicia o cumprimento da pena e a concessão é feita pelo juiz da sentença, enquanto naquela há o pressuposto de que o beneficiário está preso e a concessão é feita pelo juiz da execução. O livramento condicional é um direito do sentenciado; preenchido os pressupostos deve ser concedido pelo juiz. Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 8

9 O livramento condicional apresenta igualmente, requisitos de ordem objetiva e de ordem subjetiva: 1º) objetivo qualidade e quantidade da pena (CPM, art. 89). A pena deve ser de reclusão ou detenção e a condenação precisa ser igual ou superior a 2 anos. 2º) objetivo-subjetivo cumprimento de parte da pena (CPM, art. 89, I ). É necessário que esteja cumprida parte da pena, a qual varia em razão da reincidência ou não do condenado. 3º) objetivo tenha reparado o dano da infração, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo (CPM, art. 89, II). Autorizase a concessão do livramento ainda quando o condenado, não sendo insolvente, se encontre à data da apreciação do pedido, impossibilitado de reparar o dano resultante do crime, podendo ser motivos da impossibilidade, o paradeiro desconhecido da vítima ou a sua exigência exagerada, a prescrição ou a novação da dívida, etc. 4º) subjetivo o comportamento meritório, a aptidão (CPM, art. 89, III). O comportamento carcerário, a adaptação ao trabalho e a presunção que não voltará a delinqüir irão influenciar na concessão do livramento. Ressalte-se que a presunção de que o réu não voltará a delinqüir é extremamente subjetiva, deve ser firmada sempre em favor do condenado. Reduz-se o tempo de cumprimento da pena, a um terço, se o condenado é primário, for menor de 21 anos ou maior de 70 anos. Deve-se salientar que tanto a menoridade relativa quanto o maior de 70 anos, são atenuantes genéricas (CPM, art. 72, I). Também são reduzidos da metade os prazos da prescrição quando o criminoso era ao tempo do crime menor de 21 anos ou maior de 70 (CPM, art. 129). Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 9

10 ESPECIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES Art. 90. A sentença deve especificar as condições a que fica subordinado o livramento. Vide Art. 625 CPPM (especificação das condições); Art. 626 CPPM (normas obrigatórias para obtenção do livramento); Art. 639 CPPM (cerimônia do livramento) f. PRELIMINARES DA CONCESSÃO Art. 91. O livramento somente se concede mediante parecer do Conselho Penitenciário, ouvidos o diretor do estabelecimento em que está ou tenha estado o liberando e o representante do Ministério Público da Justiça Militar; e, se imposta medida de segurança detentiva, após perícia conclusiva da nãopericulosidade do liberando. Vide Art.622 CPPM (medida de segurança detentiva. Exame para comprovar a cessação da periculosidade); Art. 671 CPPM (cessação da periculosidade. Verificação) Na prática processual castrense inexiste o Conselho Penitenciário, sendo que seu parecer pode ser substituído pelo do Comandante da Unidade onde está cumprindo pena o condenado, ou do Diretor do Estabelecimento ou Presídio Militar. O Ministério Público manifesta-se, sempre. Os militares condenados à pena superior a 2 anos e, os civis sempre, têm seu direito regulado pela Lei de Execução Penal (LEP). As medidas de segurança detentivas estão definidas no art. 110 do CPM, sendo necessária perícia conclusiva da nãopericulosidade do liberado. Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 10

11 g. OBSERVAÇÃO CAUTELAR E PROTEÇÃO DO LIBERADO Art. 92. O liberado fica sob observação cautelar e proteção realizadas por patrono oficial ou particular, dirigido aquele e inspecionado este pelo Conselho Penitenciário. Na falta de patronato, o liberado fica sob observação cautelar realizada por serviço social penitenciário ou órgão similar. Vide Art. 112, 4º CPM (desinternação condicional) A questão do Patronato Oficial e do Conselho penitenciário, em termos de execução penal militar, ainda é um objetivo a ser alcançado. Deve-se ter em conta o quantum da pena e a exclusão das Força Armadas ou Polícias Militares e, se a pena está sendo cumprida em estabelecimento militar ou comum. Não estando sujeito às regras da LEP, a observação cautelar e proteção do liberado, acabam por constituir-se em ônus das Unidades Militares. h. REVOGAÇÃO OBRIGATÓRIA DO LIVRAMENTO CONDICIONAL Art. 93. Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado, em sentença irrecorrível, a pena privativa de liberdade: I - por infração penal cometida durante a vigência do benefício; II - por infração penal anterior, salvo se, tendo de ser unificadas as penas, não fica prejudicado o requisito do artigo 89, nº I, letra "a". Vide art. 631 CPPM (revogação da medida por condenação durante a sua vigência); Art. 631 CPPM (revogação por outro motivo); Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 11

12 Art. 633 CPPM (novo livramento. Soma do tempo de infrações); Art. 634 CPPM ( tempo em que esteve solto o liberado) REVOGAÇÃO FACULTATIVA 1º. O juiz pode, também, revogar o livramento se o liberado deixa de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença ou é irrecorrivelmente condenado, por motivo de contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade; ou, se militar, sofre penalidade por transgressão disciplinar considerada grave. Infração sujeita à jurisdição penal comum 2º. Para os efeitos da revogação obrigatória, são tomadas, também, em consideração, nos termos dos ns. I e II deste artigo, as infrações sujeitas à jurisdição penal comum; e, igualmente, a contravenção compreendida no 1º, se assim, com prudente arbítrio, o entender o juiz. EFEITOS DA REVOGAÇÃO Art. 94. Revogado o livramento, não pode ser novamente concedido e, salvo quando a revogação resulta de condenação por infração penal anterior ao benefício, não se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado. EXTINÇÃO DA PENA Art. 95. Se, até o seu termo, o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade. Parágrafo único. Enquanto não passa em julgado a sentença em processo, a que responde o liberado por infração penal cometida na vigência do livramento, deve o juiz abster-se de declarar a extinção da pena. Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 12

13 NÃO-APLICAÇÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL Art. 96. O livramento condicional não se aplica ao condenado por crime cometido em tempo de guerra. i. CASOS ESPECIAIS DO LIVRAMENTO CONDICIONAL Art. 97. Em tempo de paz, o livramento condicional por crime contra a segurança externa do país, ou de revolta, motim, (149 a 153) aliciação e incitamento, (154 a 156) violência contra superior ou militar de serviço, (157 a 159) só será concedido após o cumprimento de dois terços da pena, observado ainda o disposto no artigo 89, preâmbulo, seus números II e III e 1º e 2º. Vide Art. 136 a 148 CPM (dos crimes contra a segurança externa do País) III. CONCLUSÃO Prof. Audálio Ferreira Sobrinho 13

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