Engenharia dos Materiais

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1 MATRIZES TRADICIONAIS E MATRIZES ALTERNATIVAS: OS MATERIAIS COMPÓSITOS ROSANE APARECIDA GOMES BATISTTELE ADILSON RENOFIO 5ª aula Parte 2 Engenharia dos Materiais Função Material Propriedades Processo como equacionar adequadamente... O que é um material compósito? Material composto por dois ou mais materiais ( matriz e reforço(s), que: c - não sejam miscíveis; - compatíveis quimicamente; - propriedades mecânicas complementares; - propriedades finais do compósito função (mais ou menos linear) das propriedades dos constituintes. 1

2 Definição e contexto Materiais com combinações incomuns que não podem ser atendidas pelas ligas metálicas, cerâmicas e polímeros convencionais. Exemplo: resistência mecânica x tenacidade. exibe uma proporção significativa das propriedades de ambas as fases que constituem o material. natural Madeira: fibra de celulose resistentes e flexiveis envolvidas por uma matriz mais rígida chamada lignina Ossos: proteína forte mas mole (colágeno) + mineral duro frágil (apatita) Sintéticos Definição: material multifásico feito artificialmente. As fases devem ser quimicamente diferentes e devem estar separadas por uma interface distinta. Previsão das propriedades: Propriedades previsíveis: - Densidade - Módulo de elasticidade - Condutividade térmica e elétrica ρ COMP. = V ρ E = V E + V L f f f f + V ρ m m E m m A resistência mecânica é fortemente dependente da ligação entre fibra e matriz, sendo por isso, difícil de prever teoricamente! 1 E T V = E f f V + E m m Controle das propriedades Razão L/d das fibras: Quanto maior for este valor, maior será a resistência da fibra e, conseqüentemente, maior será a resistência do compósitos onde está inserida. 2

3 Controle das propriedades ORIENTAÇÕES DAS FIBRAS: A resistência será máxima quando as fibras com o esforço (sendo mínima na direção perpendicular. No gráfico apresenta-se a variação de propriedades com a orientação das fibras, para uma liga de Titânio reforçada com fibras de Boro. Controle das propriedades - PROPRIEDADE DA MATRIZ - LIGAÇÃO MATRIZ X FIBRA - FRAÇÃO, EM VOLUME, DE FIBRAS. Controle das propriedades PROPRIEDADE DA MATRIZ: Matrizes poliméricas têm, em geral, baixa resistência e baixo ponto de fusão; Matrizes metálicas têm maior resistência e maior ponto de fusão, mas são mais pesadas; Podem ser usadas matrizes cerâmicas para resistência e temperatura extremamente elevadas, perdendo-se tenacidade. 3

4 Controle das propriedades LIGAÇÃO MATRIZ X FIBRA: Caso não haja boa aderência da matriz à fibra, a distribuição de esforços não será eficiente; Existem fibras de Boro com revestimento de SiC, para aumentar a aderência; O coeficiente de expansão térmica entre fibra e matriz deve ser muito semelhante ( valores próximos, de mesma ordem de grandeza). Controle das propriedades FRAÇÃO, EM VOLUME, DAS FIBRAS: Quanto maior for este valor, maior será a resistência do compósito, até um valor limite de 80%, a partir do qual deixa de haver molhagem total das fibras pela matriz. a) Fraca aderência entre as fibras e a matriz b) Excelente aderência entre fibras e matriz. 4

5 PRODUÇÃO DE FIBRAS E PRÉ-FÔRMAS PRODUÇÃO DAS FIBRAS: Fibras metálicas, de vidro e poliméricas são produzidas por trefilagem e por spinning com diâmetro de até 0,01mm Fibras de Boro são fabricadas por CVD (chemical vapor deposition). Fibras de Carbono são produzidas por carbonização de um filamento orgânico (pitch) que pode ser PAN ou um polímero celulósico. PRODUÇÃO DE FIBRAS E PRÉ-FÔRMAS APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA: As fibras podem ser adquiridas na forma de fios ou cabos, ou sob a forma de pré-impregnados (de resina não polemirizada a baixa temperatura), com um determinado arranjo. No caso de matriz metálica, a impregnação é feita em banho de metal fundido, ou por eletrodeposição ou por recobrimento, sendo ligadas as duas partes por difusão ou fusão parcial. Exemplo de produção por recobrimento. PRODUÇÃO DO COMPÓSITO 5

6 PRODUÇÃO DO COMPÓSITO Perfis de fibra de vidro em resina epoxy, produzidas por pultrusão. PRODUÇÃO DO COMPÓSITO PRODUÇÃO DO COMPÓSITO 6

7 PRODUÇÃO DO COMPÓSITO Produção automatizada de filmes reforçados com fibras curtas. PRODUÇÃO DO COMPÓSITO Produção de uma peça pelo processo RTM. COMPÓSITOS AVANÇADOS COMPÓSITOS DE MATRIZ METÁLICA Podem ser usados a temperaturas superiores em relação aos compósitos de matriz polimérica; Possuem maior resistência mecânica que o metal da matriz não reforçado; Atenua- se a vantagem das maiores resistência e rigidez específica. 7

8 COMPÓSITOS AVANÇADOS COMPÓSITO CERÂMICO X CERÂMICO: - Possuem maior tenacidade à fratura em relação ao cerâmico não reforçado - Usados apenas nas condições de elevadas temperaturas ( 1000ºC) COMPÓSITOS TIPO SANDUÍCHE COMPÓSITOS TIPO SANDUÍCHE 8

9 COMPÓSITOS NATURAIS - MADEIRA OS POLÍMEROS MACROMOLÉCULAS POLÍMEROS Polímeros Séculos XIX e XX Plásticos / Borrachas / Fibras / Compósitos Naturais / Sintéticos Amorfos / Cristalinos grande variedade de materiais poliméricos >5000 9

10 ~50s < ton Séc. XX~XXI ton Gallalite (caseina do leite) Ebonite (borracha natural) Artefatos de plástico sintético 1910 = Bakelite (resina fenólica) ~30 = PVC / PMMA / PS ~40 = LDPE / PU / ER ~50 = HDPE / PP / PC 1 O polímero de engenharia Delrin = Polioximetileno (POM) Termoplásticos / Termorrígidos O que é um polímero? a) Molécula grande, b) Conjunto de moléculas. Massa molar de 10 3 a 10 6 g\mol Formado pela combinação de um grande número de unidades de repetição (Monômeros). BLENDA POLIMÉRICA É uma mistura física de dois polímeros, na qual geralmente existe uma macro-separação de fases. - Separação de fases: separação das propriedades.. Copolímero de bloco: agentes compatibilizantes. 10

11 POLÍMERO Características que tornam os polímeros diferentes: Entrelaçamento das cadeias, Interações intermoleculares/cadeia, Escala de tempo de movimento. MATERIAIS POLIMÉRICOS Principais interesses: baixo custo; baixa densidade; baixa reatividade; condutividade elétrica. Densidades: aço... ρ = 8g/cm 3 Al... ρ = 2,7g/cm 3 vidro... ρ = 2,6g/cm 3 polímeros... ρ = 0,9g/cm 3 1,5g/cm 3 MATERIAIS POLIMÉRICOS Orgânico - Natural. Polissacarídeos (celulose, amido, algodão). Proteínas (biopolímeros, lã). Natural (cis-1,4-poliisopreno) -Sintéticos. Borrachas. Plásticos. Fibras. Adesivos, recobrimentos. Inorgânicos - Natural. Argilas, areias -Sintéticos. Fibras (fibras ópticas). Borrachas (silicones) 11

12 MATERIAIS POLIMÉRICOS Orgânico - Natural. Polissacarídeos (celulose, amido, algodão). Proteínas (biopolímeros, lã). Natural (cis-1,4-poliisopreno) -Sintéticos. Borrachas. Plásticos. Fibras. Adesivos, recobrimentos. Inorgânicos - Natural. Argilas, areias -Sintéticos. Fibras (fibras ópticas). Borrachas (silicones) APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS Aeroespacial (estabilidade térmica e oxidativa); Engenharia (substituição dos metais); Fibras de alto módulo, para uso em cordas de pneus, plataformas, etc.; Polímeros não inflamáveis (móveis e constução civil); polímeros degradáveis (liberação controlada de drogas, pesticidas, fertilizantes); aplicações médicas (suturas degradáveis, órgãos artificiais); Condutuvidade elétrica compatível a metais; suporte insolúveis para catalisadores: eletrônica (placas de circuitos impressos, isolantes, baterias). MATERIAIS POLIMÉRICOS Polibutileno, poliisopreno, poliestireno-isopreno), kevlar Policarbonato Poliéster Poliuretana Poliestireno Celulose Naylon

13 MATERIAIS POLIMÉRICOS. Polímeros: São mais de nomes comerciais!!!! Composição Química. Homopolímeros. Copolímeros. Terpolímeros Massa Molar PRINCIPAIS PARÂMETROS Estereoquímica. Isômeros geométricos. Isômeros configuracionais atático, isotático, sindotático Arquitetura molecular. Cadeias. Ramificações. Redes. COMPOSIÇÃO QUÍMICA 13

14 Polimerização por adição Polimerização por etapa Copolímeros Formados pela combinação de mais do que um tipo de mero. Maior diversidade de propriedades. Aleatório Ex.: estireno-butatieno barracha de peneu; acrilonitrila-butadieno mangueira para gasolina Alternado Bloco Enxertados Ex.: ABS 14

15 Isômeros Geométricos cis-poliisopreno Isômeros Configuracionais isotático sindiotático atático TATICIDADE TATICIDADE A taticidade é uma propriedade ligada ao ordenamento tridimensional das unidades repetidas da cadeia principal. Isotático Sindiotático Atático Isômeros Configuracionais Polímero estereoregulares Isotático Polipropileno Sindiotático 15

16 Arquitetura: classificação dos polímeros Linear: a cadeia do polímero não possui ramificações. Arquitetura : classificação dos polímeros Ramificado (blanched): o polímero ae apresenta ramificado, ou seja, com pequenas cadeias laterais. Arquitetura : classificação dos polímeros Ligações cruzadas (cross-linked) ou reticulados: os polímeros possuem estrutura tridimensional e as cadeias estão unidas por ligações químicas (ligações cruzadas). Ex.:borracha vulcanizada 16

17 Arquitetura : classificação dos polímeros Reticulados em rede (3 D network) Linear Arquitetura: resumo Ramificada (blanched) Ligações cruzadas (cross-linked) Em rede (3 D network) Ex.:borracha vulcanizada 17

18 Arquiteturas moleculares do poletileno Ramificações formadas pelos comonômeros propeno, 1-buteno e 1-hexeno Classificação de Polímeros Quanto à estrutura química: Esta classificação é baseada no grupo funcional ao qual pertencem os meros presentes na cadeia do polímero. Assim, temos como exemplos: - Poliolefinas: polipropileno, polibutadieno, poliestireno. - Poliéteres: poli(tereftalato de etileno), policarbonato. - Poliéteres: poli(óxido de etileno), poli(óxido de fenileno) - Poliamidas: nylon, poliimida - Polímeros celulósicos: nitrato de celulose, acetado de celulose - Polímeros acrílicos: poli(metacrilato de vinila), poliacrilonitrila - Polímeros vinílicos: poli(acetato de vinila), poli(álcool vinílico) - Poliuretano - Resinas formaldeídicas: resinas fenol-formol, resina uréia-formol Classificação de Polímeros Quanto ao método de preparação: Polímeros de condensação (em etapas): - Reações em que pequenas moléculas são abstraídas dos monômeros H 2 O, HCl, etc. Polímeros de adição (em cadeia): - Reações que geralmente envolvem insaturações 18

19 Interações moleculares Física: - Forças de Van der Waals - Pontes de Hidrogênio Químicas: - Ligação covalente classificação Polímeros Termoplásticos Borrachas Termofixos Cristalino Amorfo TERMOPLÁSTICOS: (Plásticos) BORRACHAS: TERMORRÍGIDOS: Lineares ou ramificados Podem ser moldados ou remoldados Poucos ramificados Apresentam propriedades elastoméricas Muito reticulados Degradam quando aquecidos. POLÍMEROS: classificação Quanto às aplicações tecnológicas: Termoplásticos: Lineares ou ramificados que permitem fusão por aquecimento e solidificação por resfriamento Termorrígidos: Estrutura reticulada, com ligações cruzadas, são insolúveis e infusíveis (degradam antes da fusão). Elastômeros 19

20 Classificação de Polímeros Quanto ao comportamento mecânico: Borracha ou elastômeros: - É um material macromolecular que, à temperatura ambiente, exibe elasticidade em longa faixa; - Possui um certo número de reticulações, que lhe confere o efeito memória. Plásticos: - Do grego: adequado à moldagem; - Contém um polímero orgânico como componente principal; - Em alguns estágios do seu processamento são fluidos e possíveis de serem moldados, embora em seu estado final, sejam sólidos; - Contém apenas interações secundárias, portanto, são sensíveis à temperatura e aos solventes. Classificação de Polímeros Quanto ao comportamento mecânico: Fibras: - É um corpo que tem elevada razão entre o comprimento e as dimensões laterais (largura e espessura); - Composto de macromoléculas lineares orientadas longitudinalmente. Resinas: - Sólido ou líquido muito viscoso à temperatura ambiente; - Fusível com a elevação da temperatura; - Insolúvel em água e solúvel em alguns solventes orgânicos. NOMENCLATURA Termoplásticos PE, PVC, PET Termofixos Poliuretana, resinas fenólicas, epóxi Borrachas Naturais: cis-poliisopreno Sintéticas: poli(estireno-butadieno), polibutadieno, EPDM, silicone, butílica Características: elongação reversível (500%-1000%), amorfo, baixa Tg, poucareticulação. 20

21 Vulcanização da Borracha Borracha natural é macia e pegajosa e tem pouca resistência a abrasão. As propriedades podem ser substancialmente melhoradas através do processo de vulcanização. 21

22 NOMENCLATURA DOS POLÍMEROS. Baseada na fonte (monômero): - Polietileno (PE), polipropileno (PP) - Poli(metacrilato de metila) PMMA. Baseada na estrutura do mero: - Poli(tereftalato de etileno) PET - Para copolímeros (co, alt, b, g). Segundo bases empíricas: - Náilon 6 - Elastômero BR - ABS (estireno, butadieno, acrilonitrila) Estruturas básicas das moléculas de polímeros. PLÁSTICOS Commodity volume grande baixo custo descartáveis Exemplo: PE, PVC, PS, PP Engenharia volume reduzido alto custo Propriedades mecânicas superiores, durabilidade Substitutos de cerâmica, metais e vidros Exemplos: Nylon, policarbonato, poliéster, poli(étercetona, polissulfona Poliéster insaturado, resina epóxi 22

23 Distribuição de massa molar POLIETILENO Massa molar g/mol g/mol g/mol Aplicação Ceras para polimento Filmes para embalagem Próteses Peso molecular e grau de polimerização TERMOPLÁSTICOS Polietileno PE Polipropileno PP Poliestireno PS Poliestireno de alto impacto HIPS Copoli (estireno-acrilonitrila) SAN Copoli (acrilonitrila-butadieno-estireno ABS Copoli (etileno-acetato de vinila) EVA Poli (cloreto de vinila) PVC Poli (acetato de vinila) PVAC Poli (acrilonitrila) PAN Poli (cloreto de vinilideno PVDC Poli (metacrilato de metila) PMMA 23

24 TERMORRÍGIDOS Resina epoxídica ER Resina de fenol-formaldeído Resina de uréia-formaldeído Resina de melamina-formaldeído Poliuretanos * PR UR MR PU * pode ser, também, termoplástico BORRACHAS Borracha natural Polibutadieno Poliisopreno Policloropreno Copoli (etileno, propileno e dieno) Copoli (isobutileno e isopreno) Copoli (butadieno e estireno) Copoli (butadieno e acrilonitrila) Copoli (fluoreto de vinilideno e hexaflúor-propileno) Poli (dimetil-siloxano) Polisulfeto NR BR IR CR EPDM IIR SBR NBR FPM PDMS EOT POLIDISPERSIDADE Mw / Mn = 1 polímero monodisperso (polímeros aturais) > 1 polímero polidisperso (a maior parte dos polímeros sintéticos) GRAU DE POLIMERIZAÇÃO PE, g/mol n = /28 =

25 Distribuição da massa molecular Cristalinade É possível formar uma rede cristalina com polímeros. No entanto, devido a complexidade das moléculas, raramente o material será totalmente cristalino. Regiões cristalinas estarão dispersas dentro da parte amorfa do material. O grau de cristalinidade depende: - da taxa de resfriamento na solidificação, - da complexidade química; - da configuração da macromolécula. polímeros lineares cristalizam com mais facil cristalizamidade; estero-isômeros isotáticos e sindotáticos com mais facilidade, devido a maior simetria da cadeia. Polietileno Valores de Tm e Tg de alguns polímeros Polymer LDPE HDPE PP PVC PS PAN PTFE PMMA Rubber T m (ºC) > T g (ºC)

26 aditivos muitas vezes os polímeros não satisfazem certas condições de uso. Para adequá-los às necessidades, emprega-se aditivos. Carga: para melhorar o comportamento mecânico, estabilidade dimensional e térmica. Exemplo: pó de vidro, areia. Plastificantes: para aumentar a flexibilidade, a ductibilidade e a tenacidade. Exemplo: Líquidos de baixa pressão de vapor. As moléculas do agente plastificante ocupam os espaços entre as cadeias poliméricas, aumentando as distâncias entre elas e reduzindo as ligações secundárias. Aditivos (continuação) Estabilizantes: para aumentar a resistência contra a ação de raios ultra-violetas e oxidação. - a luz ultra-violeta tem energia suficiente para romper ligações covalentes, atacando o polímero. - Oxidação ocorre pela reação entre oxigênio e o polímero. Corante Retardante de chama: como a maioria dos polímeros entram em combustão com facilidade, é necessário adicionar produtos com o objetivo de inibir a reação de combustão. FIBRAS Celulose Celulose regenerada Acetato de celulose Poliacrilonitrila Policaprolactama Poli (hexametileno-adipamida) Poli (tereftalato de etileno) - RC CAc PAN PA-6 PA-6.6 PET 26

27 COMPÓSITOS Matriz e Reforço Matriz polimérica e não-polimérica Matriz polimérica: Termoplástica e Termorrígida Matriz não-polimérica: Metálica e Cerâmica COMPÓSITOS Matriz e Reforço Reforço contínuo e não-contínuo Reforço contínuo (fibras longas) Poliamida aromática (PA); Polietileno (UHMWPE); Carbono (C); Vidro; Alumínio (Al); Boro (B); Tungstênio (W); Aço; Cerâmicos (Al 2 O 3, SiC, B 4 C, BN etc) Reforço não-contínuo (fibras curtas) Vidro; Negro de fumo; Mica; Cerâmicos (SiO 2, SiC); Whiskers PROPRIEDADES DOS MATERIAIS POLIMÉRICOS CARACTERÍSTICAS GERAIS dependem do peso molecular (10 4 ~ 10 6 ) 27

28 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS POLIMÉRICOS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS dependem da estrutura química PROPRIEDADES DOS MATERIAIS POLIMÉRICOS Leveza, fácil processamento, resistência à corrosão, resistência ao impacto, isolamento elétrico, custo de processamento e acabamento PROPRIEDADES DOS MATERIAIS POLIMÉRICOS Desempenho dos polímeros depende de características distribuídas em grupos de propriedades: mecânicas, térmicas, elétricas, óticas, etc. 28

29 MATERIAIS DE ENGENHARIA Materiais básicos empregados na construção de estruturas e de seus componentes. MATERIAIS DE ENGENHARIA Materiais de engenharia TRADICIONAIS metais, cerâmicos, madeiras, vidros NÃO TRADICIONAIS polímeros sintéticos Material orgânico, com propriedades superiores às usuais e novas aplicações USO GERAL Polietileno de altíssimo peso molecular Polioximetileno Poli (tereftalato de etileno) Poli (tereftalato de butileno) Policarbonato Poliamidas alifáticas Poli (óxido de fenileno) Poli (fluoreto de vilideno) UHMWPE POM PET PBT PC PA PPO PVDF 29

30 USO ESPECIAL Poli (tetraflúor-etileno) Poliarilatos Poliésteres líquidos cristalinos Poliamidas aromáticas Poli-imidas Poli (amida-imida) Poli (éter-imida) Poli (éter-cetona) Poli (éter-éter-cetona) Poli (éter-sulfona) Poli (aril-sulfona) Poli (sulfeto de fenileno) PTFE PAR LCP PA PI PAI PEI PEK PEEK PES PAS PPS POLÍMEROS versus MATERIAIS TRADICIONAIS VANTAGENS Versatilidade Peso específico Resistência específica Fabricação e Processabilidade Resistência à corrosão Resistência biológica Custo POLÍMEROS versus MATERIAIS TRADICIONAIS DESVANTAGENS Resistência mecânica Temperatura de uso Inflamabilidade Durabilidade Poluição ambiental 30

31 COMPARAÇÃO DE PROPRIEDADES E.B. Mano COMPARAÇÃO DE PROPRIEDADES E.B. Mano COMPARAÇÃO DE PROPRIEDADES E.B. Mano 31

32 COMPARAÇÃO DE PROPRIEDADES E.B. Mano SITUAÇÃO ATUAL Os materiais poliméricos são utilizados em uma grande quantidade de industrias e em conveniências da vida moderna. EMBALAGENS TÊXTIL TRANSPORTE CONSTRUÇÃO ÁREA MÉDICA MOBILIÁRIO COMUNICAÇÕES ADESIVOS ALIMENTOS MICROELETRÔNICA MATERIAL DESPORTIVO AEROESPACIAL MATERIAL BÉLICO COMÉSTICOS NOVAS APLICAÇÕES PROCESSOS DE SÍNTESE MAIS MODERNOS TEM PERMITIDO O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MATERIAIS POLIMÉRICOS Misturas e/ou Compósitos Materiais inteligentes: capacidade de responder, de uma maneira reversiva e controlada, à estímulos externos (sensor = polímero + aditivo) Sensor de odores, Músculo artificial, Tecido eletrônico, Diodo emissor de luz, etc 32

33 NOVAS APLICAÇÕES Nanocompósitos poliméricos: material onde uma segunda fase está dispersa na matriz em nível nanométrico (10-9 m) Compósitos, Componentes eletrônicos, Revestimentos, Catalisadores, etc Polímeros biocompatíveis Catéteres, Balões, Imunomicroesferas, etc Polímeros Macromoléculas caracterizadas por seu tamanho, estrutura química e interações intra- e intermoleculares. Possuem unidades químicas ligadas por ligações covalentes, repetidas regularmente ao longo da cadeia, denominadas meros. O número de meros da cadeia polimérica é denominado grau de polimerização Macromoléculas Moléculas grandes, de alto peso molecular, decorrente de sua complexidade química, podendo ou não ter unidades químicas repetidas Monômeros Moléculas menores,mais simples, de baixo peso molecular, que reagem para formar as cadeias poliméricas Polimerização Reação química que dá origem ao polímero Grupos Terminais Unidades estruturais situadas nas extremidades das cadeias 33

34 Funcionalidade definida pelo número de sítios de ligação que o monômero apresenta: EM TEMPO: Para que uma macromolécula dê origem a um polímero, é essencial que sua estrutura química apresente funcionalidade igual a 2. Monômeros bifuncionais formam polímeros lineares com ou sem ramificações (comportamento termoplástico) Monômeros poli-funcionais, três ou mais sítios de reação, poderão formar ligações cruzadas, apresentando estruturas reticuladas (comportamento termorrígido) POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO MONÓMERO Cadeias bifuncionais lineares MERO 34

35 POLIMERIZAÇÃO POR CONDENSAÇÃO Cadeias polifuncionais tridimensionais COPOLÍMEROS CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS GRAU DE POLIMERIZAÇÃO Número n de meros de cada cadeia polimérica (estatístico) PESO MOLECULAR Produto de n pelo peso molecular de cada mero COMPRIMENTO ESTATÍSTICO L = l m m=2n 35

36 CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS COMPRIMENTO ESTENDIDO o L EST = m l sin 2 CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS O ponto de fusão, a rigidez e a resistência aumentam com o grau de polimerização e com a complexidade da estrutura molecular (a) Polietileno (b) Polímero isotático (c) Polímero sindiotático (d) Polímero atático Polipropileno (R=CH3) Poliestireno (R=anel benzeno) CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS RAMIFICAÇÃO (BRANCHING) 36

37 CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS VULCANIZAÇÃO (CROSS-LINKING) CHAIN STIFFENING O grau de cristalinidade de um polímero depende da complexidade da sua cadeia molecular Quanto mais complexa a cadeia, menos cristalina (mais amorfa) mais rígida e mais resistente será CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE POLÍMEROS TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS OU TERMORÍGIDOS 37

38 Classificação dos polímeros de acordo com sua origem e propriedades 38

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