PEQUENAS E MÉDIAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
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- João Victor Castilhos Filipe
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1 PEQUENAS E MÉDIAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
2 AGENDA: Quem somos Panorama Geral e Tendências no Ensino Superior Brasileiro Diagnóstico das PMIES privadas no Brasil: indicações para melhoria da competitividade
3 INSTITUTO EXPERTISE Objetivo: Disseminar novas metodologias de ensino-aprendizagem e de gestão educacional, capacitando gestores educacionais e professores no Brasil; Multiplicar e difundir conhecimento, inovação e as melhores práticas educacionais e de gestão existentes no mundo. O que fazemos: CONGRESSOS INTERNACIONAIS NO BRASIL SEMINÁRIOS EM OUTROS PAÍSES PARA GRUPOS DE DIRIGENTES BRASILEIROS PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO DE GESTORES E DOCENTES CURSOS IN COMPANY SERVIÇOS PARA ENTIDADES ESTUDOS/PESQUISAS: DIAGNÓSTICO DAS PMIES NO BRASIL (2013) DIAGNÓSTICO DA APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS DE ENSINO INOVADORAS EM IES BRASILEIRAS (2015)
4 CONSULTORIA GESTÃO DOS INDICADORES CPC E IGC PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ESTUDO DE MERCADO: CONCORRÊNCIA, PORTFÓLIO, NOVOS CURSOS, TENDÊNCIAS IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DO FIES E PROUNI ESTRATÉGIAS DE PREPARAÇÃO PARA O ENADE IMPLANTAÇÃO DOS 20% DE ENSINO SEMIPRESENCIAL IMPLANTAÇÃO DE NOVAS METODOLOGIAS E REFORMULAÇÃO CURRICULAR PROCESSOS JUNTO AO MEC: AUTORIZAÇÃO, EAD, RECONHECIMENTO, RECREDENCIAMENTO, ADITAMENTO PDI, CREDENCIAMENTO PARA OFERTA DE EAD ESTUDOS DE VIABILIDADE VALUATION FORMAÇÃO DE PREÇOS E CENTRO DE CUSTOS INDICADORES DE PERFORMANCE PLANO DE CARREIRA CAPTAÇÃO DE ALUNOS
5 PARCERIAS
6 Matrículas Cursos Presenciais (em milhares) Brasil 2012 Públicas: 7,5% Privadas: 1,2% Total: 3,0% 2013 Privadas: 10,2% 2014 Privadas: 9,3%
7 Evolução de Matrículas Brasil (em milhões)
8 Matrículas em Cursos Presenciais em 2012 Brasil
9 Taxa de Escolarização Líquida 2012 A taxa de escolarização líquida indica o percentual da população em determinada faixa etária que se encontra matriculada no nível de ensino adequado à sua idade. Neste caso, se refere ao número de alunos de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior (em cursos presenciais e EAD) em relação ao total da população de 18 a 24 anos.
10 Cursos de Engenharia Brasil CAGR Matrículas Privadas 2000 a 2005 = 9,7% 2005 a 2012 = 18,5% Engenharias mais procuradas em 2014: 1 Civil 2 - Produção 3 - Ambiental 4 Computação 5 - Mecânica
11 Matrículas em Cursos EAD (em milhares) Brasil Rede Privada: 84% das matrículas em EAD em 2012
12 Faixa Etária em 2012 Presencial: 57% até 24 anos EAD: 57% de 25 a 39 anos
13 Média de Matrículas x IES Brasil Brasil - Presencial Ano Rede Nº IES Nº Matrículas Média (Matrículas x IES) Privada Pública Total Privada Pública Total Brasil - EAD Ano Rede Nº IES Nº Matrículas Média (Matrículas x IES) Privada Pública Total Privada Pública Total
14 Matrículas em Cursos EAD em 2012 Brasil
15 Matrículas em Cursos Tecnólogos Presenciais Brasil (em milhares)
16 Posição por nº matrículas Cursos Presenciais Mais Procurados em 2012 Rede Privada Brasil Curso N de Cursos % Cursos Matrículas % Matrículas Ingressos % Ingressos Posição por nº ingressantes 1 Direito 975 4,8% ,3% ,0% 2 2 Administração ,9% ,8% ,7% 1 3 Pedagogia ,2% ,8% ,4% 5 4 Ciências contábeis 942 4,6% ,7% ,7% 4 5 Enfermagem 675 3,3% ,7% ,9% 6 6 Engenharia civil 335 1,6% ,7% ,9% 3 7 Psicologia 419 2,0% ,2% ,1% 8 8 Gestão de pessoal / recursos humanos 478 2,3% ,4% ,5% 7 9 Engenharia de produção 374 1,8% ,4% ,7% 9 10 Fisioterapia 449 2,2% ,1% ,1% Ciência da computação 564 2,8% ,1% ,9% Formação de professor de educação física 451 2,2% ,0% ,0% Arquitetura e urbanismo 222 1,1% ,9% ,0% Farmácia 340 1,7% ,8% ,4% Medicina 111 0,5% ,6% ,7% Publicidade e propaganda 322 1,6% ,5% ,5% Engenharia mecânica 176 0,9% ,4% ,8% Serviço social 304 1,5% ,3% ,3% Gestão logística 320 1,6% ,3% ,9% Nutrição 286 1,4% ,3% ,2% 23 Total ,9% ,4% ,9%
17 Cursos Presenciais Mais Procurados em Número de Ingressantes Rede Privada Brasil
18 Posição por nº matrículas Cursos Tecnólogos Mais Procurados em 2012 Rede Privada - Brasil Curso N de Cursos % Cursos Matrículas % Matrículas Ingressos % Ingressos Posição por nº ingressantes 1 Gestão de pessoal / recursos humanos ,0% ,7% ,4% 1 2 Gestão logística 313 6,9% ,5% ,8% 2 3 Análise e desenvolvimento de sistemas 338 7,4% ,9% ,4% 3 4 Empreendedorismo 347 7,6% ,3% ,2% 4 5 Marketing e propaganda 315 6,9% ,6% ,1% 5 6 Gestão financeira 241 5,3% ,8% ,2% 6 7 Administração de redes 241 5,3% ,6% ,1% 7 8 Curso Estética e Cosmética 118 2,6% ,0% ,7% 8 9 Gastronomia 89 2,0% ,4% ,2% 9 10 Tecnologia de radiologia 100 2,2% ,9% ,6% Gestão ambiental 200 4,4% ,6% ,2% Gestão da informação 113 2,5% ,4% ,5% Design de interiores 78 1,7% ,1% ,6% Design 66 1,4% ,0% ,2% Gestão de qualidade 77 1,7% ,9% ,0% Produção industrial 84 1,8% ,7% ,6% Negócios internacionais 88 1,9% ,5% ,7% Desenho de moda 70 1,5% ,5% ,3% Automação industrial 70 1,5% ,4% ,2% Extração de petróleo e gás 62 1,4% ,1% ,9% 21 Total ,1% ,7% ,9%
19 Cursos EAD Mais Procurados em 2012 Rede Privada - Brasil Posição por nº matrículas Curso Matrículas % Matrículas Ingressos % Ingressos Posição por nº ingressantes 1 Pedagogia ,7% ,0% 1 2 Administração ,9% ,9% 2 3 Serviço social ,7% ,9% 6 4 Gestão de pessoal / recursos humanos ,0% ,4% 3 5 Ciências contábeis ,4% ,0% 5 6 Empreendedorismo ,3% ,3% 4 7 Gestão logística ,9% ,9% 7 8 Gestão ambiental ,5% ,6% 9 9 Marketing e propaganda ,9% ,7% 8 10 Formação de professor de história ,8% ,9% Administração pública ,7% ,0% Gestão financeira ,4% ,9% Análise e desenvolvimento de sistemas ,3% ,8% Form. prof. língua/lit. vern. (português) ,2% ,3% Gestão da informação ,2% ,0% Produção industrial ,1% ,3% Formação de professor de matemática ,9% ,0% Form. prof. de língua/lit. estr. moderna ,8% ,6% Form. prof. língua/lit. vern. e est. moderna ,8% ,8% Formação de professor de biologia ,8% ,7% 21 Total ,1% ,9%
20 Evasão Brasil Taxa de Evasão = (Matrículas Trancadas + Desvinculado Curso + Falecidos)/(Total de Matrículas)
21 Taxa de Retenção em 2012 Rede Privada Brasil
22 Perfil do Estudante Matrículas por Classe Econômica
23 Perfil do Estudante Procedência do Aluno
24 Potencial de Crescimento Inscritos no ENEM - Brasil Ingressantes no Ensino Superior em 2012: Até 24 anos = 1.4 milhão Total = 2.2 milhões
25 Potencial de Crescimento Projeções de Matrículas Presenciais - Brasil
26 ProUni 1º Semestre ProUni de 2014: 1,259 milhão de inscritos 191,6 mil bolsas ofertadas Adesão de IES em 991 municípios
27 FIES - Contratos Firmados (em milhares) - Brasil jan/10 a jun/
28 Matrículas na Pós-Graduação Stricto Sensu Brasil
29 Pós-Graduação Lato Sensu Brasil
30 DIAGNÓSTICO DAS PEQUENAS E MÉDIAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS NO BRASIL: INDICAÇÕES PARA MELHORIA DA COMPETITIVIDADE 2013
31 METODOLOGIA Utilização de dados do Censo do Ensino Superior (Inep/MEC), informações do IBGE e números do Sindata/Semesp. Não foram consideradas as IES com até 3 mil alunos que pertencem a mantenedoras ou grupos econômicos que tenham diferentes mantidas. Pesquisa de campo realizada pelo Instituto PHD em agosto de 2013 com 174 entrevistas, com amostragem distribuída de forma proporcional ao número de PMIES em cada região do Brasil e seus respectivos portes.
32 ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I RAIO-X DAS PEQUENAS E MÉDIAS IES NO BRASIL CAPÍTULO II ANÁLISE DE CENÁRIO PELAS PRÓPRIAS PMIES CAPÍTULO III TEMAS RELEVANTES CAPÍTULO IV REGIÕES CAPÍTULO V PROPOSTAS PARA MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DAS PMIES CONSIDERAÇÕES FINAIS LEIS REFERENCIADAS NAS PROPOSTAS
33 CAPÍTULO I RAIO-X DAS PEQUENAS E MÉDIAS IES NO BRASIL 1. MAPEAMENTO DAS PMIES Distribuição Regional Número de Instituições Organização Acadêmica Matrículas Ingressantes Concluintes Evasão Resultados nos indicadores de avaliação: CPC e IGC 2. PERFIL ECONÔMICO-FINANCEIRO DAS PMIES Indicadores Financeiros Inadimplência 3. IMPACTO ECONÔNIMO DAS PMIES NO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
34 DISTRIBUIÇÃO REGIONAL PMIES PRIVADAS Norte 80 IES Matrículas Centro-Oeste 156 IES Matrículas Sul 268 IES Nordeste 268 IES Matrículas Sudeste 647 IES Matrículas Representatividade nas cinco regiões do Brasil, tendo maior concentração, em números absolutos, na região Sudeste, com 647 instituições. Em termos percentuais, as PMIES privadas têm maior concentração nas regiões Sul (74%), Centro-Oeste (72%) e Nordeste (71%) Matrículas
35 Número de IES REPRESENTATIVIDADE PMIES NA REDE PRIVADA Representatividade das Matrículas em IES Privadas de Pequeno Porte Matrículas Brasil IES - Pequeno Porte 23% Demais IES 33% Demais IES 77% Organização Acadêmica das Mantenedoras Privadas de Ensino Superior com mais de 3 mil alunos - Brasil IES com mais de 3 mil alunos Universidade 23,9% Organização Acadêmica das Mantenedoras Privadas de Ensino Superior com IES com até 3 mil até alunos 3 - mil Brasil - alunos 2012 Faculdade 97,6% Faculdade 48,7% Centro Universitário 27,4% Universidade 0,3% Centro Universitário 2,0%
36 IMPACTO DAS PMIES NA ECONOMIA REGIONAL Índices utilizados para avaliar o impacto da presença das IES no desenvolvimento regional: PIB (Produto Interno Bruto), IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), Renda per capita e Percentual de ocupados com ensino superior completo com 18 anos ou mais. Para cada variável, as análises comparativas foram realizadas com base em três segmentos: Segmento 1: entre municípios em que não há instituições de ensino superior e municípios em que há apenas IES Privadas com até 3 mil alunos no Brasil. Segmento 2: entre municípios em que não há instituições de ensino superior e municípios com IES Privadas até 3 mil alunos, levando em consideração o tamanho da população (até 50 mil habitantes) Segmento 3: entre municípios em que não há instituições de ensino superior e municípios com IES Privadas até 3 mil alunos, levando em consideração o tamanho da população (de 50 a 150 mil habitantes)
37 Produto Interno Bruto (PIB) IMPACTO DAS PMIES NA ECONOMIA REGIONAL Segmento 1 Segmento 2 Segmento 3 Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Gráfico de box plot identifica onde estão localizados os valores mais prováveis, a mediana e os valores extremos, permitindo uma análise para das hipóteses levantadas. Dentro da caixa do gráfico, localizam-se 50% dos valores mais prováveis, mas o gráfico todo, incluindo os valores máximos e mínimos, engloba 95% das observações.
38 IMPACTO DAS PMIES NA ECONOMIA REGIONAL Índice de Desenvolvimento Humano IDH (dados PNUD - Atlas 2013) Segmento 1 Segmento 2 Segmento 3 Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Gráfico de box plot identifica onde estão localizados os valores mais prováveis, a mediana e os valores extremos, permitindo uma análise para das hipóteses levantadas. Dentro da caixa do gráfico, localizam-se 50% dos valores mais prováveis, mas o gráfico todo, incluindo os valores máximos e mínimos, engloba 95% das observações.
39 IMPACTO DAS PMIES NA ECONOMIA REGIONAL Renda per capita Segmento 1 Segmento 2 Segmento 3 Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Gráfico de box plot identifica onde estão localizados os valores mais prováveis, a mediana e os valores extremos, permitindo uma análise para das hipóteses levantadas. Dentro da caixa do gráfico, localizam-se 50% dos valores mais prováveis, mas o gráfico todo, incluindo os valores máximos e mínimos, engloba 95% das observações.
40 IMPACTO DAS PMIES NA ECONOMIA REGIONAL Percentual dos ocupados com superior completo - 18 anos ou mais Segmento 1 Segmento 2 Segmento 3 Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Fonte: IBGE 2010/Instituto Expertise Gráfico de box plot identifica onde estão localizados os valores mais prováveis, a mediana e os valores extremos, permitindo uma análise para das hipóteses levantadas. Dentro da caixa do gráfico, localizam-se 50% dos valores mais prováveis, mas o gráfico todo, incluindo os valores máximos e mínimos, engloba 95% das observações.
41 IMPACTO DAS PMIES NA ECONOMIA REGIONAL Fica evidenciado o impacto gerado pela presença de, pelo menos, uma instituição de ensino superior ofertando cursos de graduação. Independente do porte da instituição, conclui-se com total confiança estatística de que a oferta de ensino superior por IES de pequeno e médio porte gera aumento da renda local, melhora dos indicadores de desenvolvimento social e contribui para a fixação do jovem na região. Ao elevar a escolaridade dos cidadãos, a presença do ensino superior torna a região mais competitiva e, portanto, com chances muito maiores de desenvolvimento em relação aos locais em que não há presença de instituições de ensino superior.
42 TENDÊNCIAS: GRADUAÇÃO, CURSOS PRESENCIAIS De 2008 a 2012 TOTAL IES PRIVADAS PMIES PRIVADAS Número de Instituições Crescimento 5% Queda 8% Matrículas Crescimento 11% Queda 8% Ingressantes Crescimento 12% Queda 15% Concluintes Crescimento 11% Queda 1% Apesar de representarem a grande maioria das instituições de ensino superior do Brasil e de serem de suma importância para o desenvolvimento econômico e regional, as PMIES estão sofrendo um processo de deterioração conforme observado no quadro acima. Enquanto no setor, como um todo, o número total de instituições, de número de alunos matriculados, de calouros e de formandos tem crescido nos últimos anos, nas instituições com até 3 mil alunos a realidade tem sido oposta, registrando queda em todos esses pontos. Isso demonstra claramente o risco de sobrevivência dessas instituições e, consequentemente, o potencial prejuízo para o desenvolvimento do país caso nada seja feito para reverter este quadro.
43 TENDÊNCIAS: GRADUAÇÃO, CURSOS PRESENCIAIS Evasão Evasão por regiões 45% 40% 35% 30% 25% 25,7% 31,3% 29,9% 34,0% 32,4% 38,3% 50% 45% 40% 35% 30% 31,4% 35,3% 30,2% 30,0% 34,5% 45,7% 31,1% 39,2% 38,8% 43,8% 20% 25% 15% 20% 10% 15% 10% 5% 5% 0% % Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul IES - Pequeno Porte IES - Total IES - Pequeno Porte IES - Total
44 INDICADORES DE AVALIAÇÃO IES PRIVADAS: CPC E IGC IGC FAIXA (Enades 2009, 2010, 2011) IES COM ATÉ 3 MIL ALUNOS (PMIES) IES COM MAIS DE 3 MIL ALUNOS 1 0,4% 0,3% 2 37,7% 18,2% 3 53,6% 64,6% 4 7,5% 14,3% 5 0,7% 2,6%
45 INDICADORES DE AVALIAÇÃO IES PRIVADAS: CPC E IGC Desempenho no CPC 2010 (Enade 2009) Regiões Sudeste e Sul x Norte, Nordeste e Centro-Oeste
46 CPC, IGC E O SINAES Os indicadores CPC/IGC são parte fundamental do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que é formado por diversos componentes e instrumentos; Por que existe um Sistema de Avaliação da Educação Superior? Os resultados das avaliações possibilitam traçar um panorama da qualidade dos cursos e IES no País; Para as IES: orientar sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; Para o governo: orientar políticas públicas e atos regulatórios; Para estudantes, pais de alunos e público em geral: orientar suas decisões quanto à realidade dos cursos e das instituições.
47 ÍNDICES APRESENTAÇÃO GERAL 1. CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO CPC CPC = 70% ENADE + 30% INSUMOS 2. ÍNDICE GERAL DE CURSOS - IGC IGC = (+) MÉDIA PONDERADA DOS CPC s (+) MÉDIA PONDERADA CONCEITO CAPES DOS PROGRAMAS DE MESTRADO (+) MÉDIA PONDERADA CONCEITO CAPES PROGRAMAS DE DOUTORADO
48 INDICADOR DE CURSO CPC (CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO) VARIÁVEIS PESOS FONTE RESPONSÁVEL Nota Ingressantes 0% Nota Concluintes 20% Enade Aluno IDD 35% Enade e Questionário Aluno Infraestrutura 7,5% Questionário Aluno Projeto Pedagógico 7,5% Questionário Aluno Doutores 15% Censo Instituição Mestres 7,5% Censo Instituição Regime de Trabalho 7,5% Censo Instituição TOTAL 100%
49 CÁLCULO DO IDD CÁLCULO DO IDD IDD = DESEMPENHO DOS CONCLUINTES DESEMPENHO DOS INGRESSANTES??? NÃO!!! O IDD é a diferença entre o desempenho médio do concluinte de um curso e o desempenho médio esperado para os concluintes desse mesmo curso. Representa, portanto, quanto cada curso se destaca da média, podendo ficar acima ou abaixo do que seria esperado para ele, considerando o perfil de seus ingressantes.
50 CÁLCULO DO IDD CÁLCULO DO IDD 1 PASSO: AGRUPAR OS CURSOS CONFORME O PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DOS INGRESSANTES (EX: RENDA; ESCOLARIDADE DOS PAIS; ENSINO BÁSICO EM ESCOLA PÚBLICA OU PRIVADA, ETC) 2 PASSO: CONFORME O AGRUPAMENTO (1 PASSO) SERÁ CALCULADA A MÉDIA DO DESEMPENHO DOS CONCLUINTES, CONSIDERADA COMO O VALOR ESPERADO. 3 PASSO: A DIFERENÇA DO DESEMPENHO DOS ALUNOS CONCLUINTES DO CURSO DE CADA INSTITUIÇÃO EM RELAÇÃO A MÉDIA APURADA NO PASSO ANTERIOR (2 PASSO) É O IDD.
51 CÁLCULO DO IDD CÁLCULO DO IDD FATORES QUE DETERMINAM O PERFIL DOS INGRESSANTES: Percentual de estudantes que se considera de cor branca Percentual de estudantes com faixa de renda mensal da família de até 3 salários mínimos Percentual de estudantes que trabalha/trabalhou em tempo integral - 40 hs semanais ou mais Percentual de estudantes cujos pais têm escolaridade até o ensino fundamental: 1ª a 4ª série Percentual de estudantes cujas mães têm escolaridade até o ensino fundamental: 1ª a 4ª série Percentual de estudantes que cursou todo o ensino médio em escola pública Percentual de estudantes que dedicam de 01 a 02 hs semanais aos estudos, além das aulas
52 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: 24 questões QUESTIONÁRIO SÓCIO-ECONÔMICO
53 INFRAESTRUTURA: 8 questões QUESTIONÁRIO SÓCIO-ECONÔMICO
54 CONCEITO CURVA DE GAUSS 60% 20% 20%
55 CONSEQUÊNCIAS DO ENADE, DO CPC E DO IGC 1. CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO CPC Próxima turma não tem acesso ao FIES e PROUNI; Redução de vagas; Imagem; Supervisão in loco (renovação de reconhecimento do curso). 2. ÍNDICE GERAL DE CURSOS - IGC Perda de autonomia universitária; Restrição a linhas de crédito do BNDES; Imagem; Supervisão in loco (recredenciamento da IES). 3. EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES Desvalorização do diploma; Instrumento de processos de recrutamento: EMBRAER; HOSPITAL ALBERT EINSTEIN; IBM; HIPERMARCAS.
56 CÁLCULO DO IGC IGC 2013 CURSO ENADE CPC CONTÍNUO MATRÍCULAS Fisioterapia ENADE 2010 CPC 2011 CENSO ANO 2010 Engenharia Civil ENADE 2011 CPC 2012 CENSO ANO 2011 Administração ENADE 2012 CPC 2013 CENSO ANO 2012 CURSO CPC CONTÍNUO % DE MATRÍCULAS IGC CONTINUO IGC FAIXA Fisioterapia 2, % 0, Engenharia Civil 1, % 0, Administração 1, % 0, % 1, IGC /CPC - Faixas IGC /CPC - Contínuo 1 0,0 a a a a
57 PRECAUÇÕES A SEREM TOMAS COM ALUNOS COM O ENADE O QUE AS GRANDES IES GERENCIAM E AS PMIES IGNORAM Preparação para a prova: leitura das orientações das provas + simulados + exercícios com provas dos anos anteriores Preenchimento do questionário com antecedência e sob orientação da IES; Coordenação Enade: comunicação, verificação local e horário da prova, FAQ, cartilha, campanhas, prêmios.
58 Além disso, a inadimplência das PMIES é significativamente mais elevada do que o total do setor PERFIL ECONÔMICO-FINANCEIRO DAS PMIES PRIVADAS Indicadores 1º recorte 2º recorte 3º recorte Ticket Médio R$ 502,72 R$ 487,64 R$ 470,40 Despesas com Pessoal 54% 63% 66% a. Docentes 28% 32% 34% b. Administrativos 12% 14% 15% c. Encargos 15% 17% 17% Despesas com Custeio 17% 20% 20% Outras Despesas 12% 14% 15% Lucratividade 16% 3% -1% Investimentos 7% 7% 6% Geração de Caixa 9% -4% -7% 1º recorte = universo total de IES privadas com até 3 mil alunos 2º recorte = IES c/ lucratividade não superior e não inferior a 50% da receita líquida 3º recorte = IES c/ lucratividade não superior e não inferior a 30% da receita líquida Extraindo os efeitos das IES de nicho ( boutique ), na média, há uma deterioração da saúde financeira das pequenas IES
59 CAPÍTULO II ANÁLISE DE CENÁRIO PELAS PRÓPRIAS PMIES Pesquisa de campo Instituto PHD: 174 PMIES em todo o Brasil 1. PRINCIPAIS DIFICULDADES 2. FORÇAS E FRAQUEZAS 3. OPORTUNIDADES E AMEAÇAS 4. LEITURA DA ANÁLISE DE CENÁRIO
60 54,0% 50,0% 47,7% PRINCIPAIS DIFICULDADES 30,5% 10,9% 7,5% 6,9% 6,3% Captação de alunos Inadimplência Evasão Atendimento as normas do MEC EAD Concorrência Gestão Concorrência desleal 23,6% 21,8% PRINCIPAIS DIFICULDADES REGULATÓRIAS 12,6% 12,1% 10,3% 9,2% 7,5% Dificuldade em encontrar docentes com titulação de mestrado e doutorado Demora nos processos de avaliação do MEC Permanentes mudanças na legislação regulatória ENADE Atendimento as normas do MEC Burocracia Exigências igualitárias para IES isoladas e universidades
61 59,2% 58,6% 52,3% 52,3% 47,7% FORÇAS 19,0% 6,3% Tradição na cidade/região Infraestrutura física Marca Indicadores de qualidade Preço Porte da instituição Localização 41,4% 32,8% FRAQUEZAS 16,7% 16,1% 13,8% 10,9% 3,4% Porte da instituição Preço Infraestrutura física Tradição na cidade/região Indicadores de qualidade Marca Divulgação da IES/Marketing
62 63,2% 52,9% OPORTUNIDADES 44,8% 36,8% 6,3% 1,7% Crescimento do mercado de trabalho Posição geográfica estratégica Presença de empresas na região Melhoria da renda per capta Pouca concorrência Colocação dos alunos no mercado de trabalho 58,0% 44,3% 43,1% AMEAÇAS 31,0% 18,4% 5,2% 1,1% Grande oferta de cursos EAD dos concorrentes Grande oferta de cursos presenciais dos concorrentes Preço praticado pelos concorrentes Baixo potencial econômico na cidade/região Baixo número de egressos no Ensino Médio na cidade/região Concorrência FIES
63 FATORES EXTERNOS FATORES INTERNOS ANÁLISE SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) FATORES POSITIVOS FATORES NEGATIVOS 1 Tradição regional 1 Porte 2 Infraestrutura física 2 Preço 3 Marca 3 Infraestrutura física 4 Indicadores de qualidade 4 Tradição regional 5 Preço 5 Marca 6 Porte 6 Marketing 7 Localização 1 Crescimento do mercado de trabalho 1 Oferta de EAD dos concorrentes 2 Posição geográfica 2 Oferta de cursos presenciais concorrentes 3 Presença de empresas na região 3 Preço dos concorrentes 4 Melhoria da renda per capita 4 Baixo potencial econômico regional 5 Pouca concorrência 5 Baixo número de egressos do ensino médio 6 Inserção dos alunos no mercado de trabalho 6 Concorrência 7 FIES
64 FORÇAS E FRAQUEZAS Na análise de suas forças, aparecem tradição, infraestrutura e marca, fatores que, dadas as atuais condições do Ensino Superior, não garantem a competitividade Não estão com foco em inovação: tanto da estrutura administrativa/gestão, quanto acadêmica. Não falam em: empreendedorismo, empregabilidade, modelos de ensino (relação teoria e prática e forte relação com o setor produtivo), inovações curriculares, uso de metodologias ativas de ensino, relacionamento com os estudantes e com a sociedade, investimento nas pessoas, etc. LEITURA DA ANÁLISE DE CENÁRIO DAS PMIES
65 OPOTUNIDADES E AMEAÇAS Na leitura das oportunidades, não foram citadas pelas PMIES, por exemplo, a educação a distância e o FIES, que estão sendo largamente utilizados pelos grandes grupos educacionais. A capacidade de crescimento orgânico, o ganho em escala, os investimentos em marketing e o poder financeiro das IES de massa são fatores que as tornam mais competitivas frente às PMIES. LEITURA DA ANÁLISE DE CENÁRIO DAS PMIES Para aumentar sua competitividade frente às ameaças reais que sofrem, as PMIES precisam estabelecer alianças com outras IES, com a sociedade e com o setor produtivo. Nenhum desses aspectos foi citado por elas.
66 CAPÍTULO III TEMAS RELEVANTES 1. DOCENTES E AS PMIES 2. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E AS PMIES 3. PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU E AS PMIES 4. FIES E AS PEQUENAS E MÉDIAS IES
67 DOCENTES Sua instituição tem dificuldades de contratar professores com titulação de mestrado e doutorado? (Brasil) Tem dificuldade de contratar mestres e doutores? Centro- Oeste (%) Nordeste (%) Norte (%) Regiões Sudeste (%) Sul (%) Global (%) Sim, apenas com mestrado ,4 2,2 1,2 Sim, apenas com doutorado 28,6 29,0 8,3 33,3 20,0 27,0 Sim, com ambos 50,0 35,5 91,7 27,8 37,8 37,9 Não tem dificuldade 21,4 35, ,5 40,0 33,9 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
68 70% 60% TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO NA REDE PRIVADA Doutores nas Instituições Privadas de Ensino Superior Brasil ,2% 58,5% 50% 40% 30% Distribuição dos doutores 20% 10% 0% 17,8% 17,8% 13,2% 11,3% 6,7% 6,1% 3,8% 2,6% Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul IES - Pequeno Porte IES - Total Regime de trabalho
69 ENSINO A DISTÂNCIA Sua instituição faz uso do EAD dentro dos 20% da carga horária dos cursos presenciais? Regiões Usa EAD em 20% da C.H. dos cursos presenciais? Centro-Oeste (%) Nordeste (%) Norte (%) Sudeste (%) Sul (%) Global (%) Sim 28,6 35,5 25,0 44,4 46,7 40,8 Não 71,4 64,5 75,0 55,6 53,3 59,2 O uso da EAD nos 20% permitiria contratar docentes com mestrado e doutorado de outras cidades/regiões. Dependendo do modelo, a EAD também poderia contribuir para redução de custos, o que tornaria as IES mais competitivas, auxiliando-as nos processos de captação, retenção e redução da inadimplência. Motivos para não utilização mostram reprodução de preconceitos ( EAD não tem a qualidade que os cursos presenciais têm ) e desconhecimento das possibilidades de organização curricular ( a grade curricular está voltada para aulas presenciais )
70 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Sua instituição oferta cursos de pós-graduação lato sensu? Regiões Oferta pós-graduação lato sensu? Centro-Oeste (%) Nordeste (%) Norte (%) Sudeste (%) Sul (%) Global (%) Sim 85,7 90,3 100,0 81,9 93,3 87,9 Não 14,3 9, ,1 6,7 12,1 Qual é o Ticket Médio das mensalidades dos cursos de pósgraduação lato sensu? Regiões Média Primeiro Quartil Mediana Terceiro Quartil Centro-Oeste 288,8 250,0 300,0 330,0 Nordeste 294,1 220,0 250,0 300,0 Norte 274,3 225,0 250,0 312,5 Sudeste 365,0 270,0 319,5 400,0 Sul 381,9 250,0 350,0 470,0 Global 342,3 250,0 300,0 385,0
71 Proposta de alteração do Projeto de Resolução que institui as Diretrizes Nacionais para os Cursos de Pós-graduação Lato Sensu Especialização do CNE a) Utilização do CPC para oferta de Pós a desrespeito ao Sinaes. CPC e IGC não são referenciais da regulação e sim CC e CI Referencial para processo de regulação supervisão e da educação superior b) Autonomia Universitário; O art. 207 da Constituição Federal e a Lei nº 9394/1996 garantem às instituições a autonomia universitária, permitindo às mesmas criar seus próprios cursos. A Proposta de Resolução em discussão, como norma infra legal, não pode restringir esse direito protegido constitucionalmente. c) Supressão dos 7º, 8º, 9º, 10 e 11 PPC e Regime de trabalho. A Resolução nº 1 de 2007, já estabelece regras claras sem entrar em detalhes que são pertinentes de regulamento aprovados por órgão colegiados das Instituição em absoluto respeito do que estabelecem o art. 207 da Constituição Federal e artigos 12 e 12 da Lei 9394, de 1996.
72 A regra imposta no artigo 8º não é razoável e, na prática, irá inviabilizar a oferta de cursos de pós graduação. Diferentemente do que ocorre com a graduação, em que o professor ministra aulas de forma contínua e habitual, viabilizando, assim, a contratação pelo regime celetista, nos cursos de pós graduação o professor vincula-se apenas em alguns módulos ou em disciplinas que não são oferecidas de forma sequencial e habitual, impossibilitado, assim, sua contratação como celetista. d) Supressão dos artigos 13, 14 : Certificação A Resolução vigente já estabelece regras claras e não pode adentrar em detalhes que são pertinentes ao regulamento aprovados por órgãos colegiados das Instituição, em absoluto respeito ao que estabelecem o art. 207 da Constituição Federal e aos artigos 12 e 13 da Lei nº 9.394, de e) Supressão dos artigos 15 ao 23. A pós graduação já é avaliada quando ocorre o processo de credenciamento e recredenciamento. f) Relação de trabalho.
73 2.1 Missão institucional, metas e objetivos do PDI. 1. Quando a missão institucional e as metas e objetivos do PDI não estão previstos/implantados. 2. Quando as metas e objetivos do PDI previstos/implantados estão articulados, de maneira insuficiente, com a missão institucional, com o cronograma estabelecido e com os resultados do processo de avaliação institucional. 3. Quando as metas e objetivos do PDI previstos/implantados estão articulados, de maneira suficiente, com a missão institucional, com o cronograma estabelecido e com os resultados do processo de avaliação institucional. 4. Quando as metas e objetivos do PDI previstos/implantados estão muito bem articulados com a missão institucional, com o cronograma estabelecido e com os resultados do processo de avaliação institucional. 5. Quando as metas e objetivos do PDI previstos/implantados estão, de maneira excelente, articulados com a missão institucional, com o cronograma estabelecido e com os resultados do processo de avaliação institucional.
74 2.2 Coerência entre o PDI e as atividades de ensino de graduação e de pósgraduação. 1. Quando não há coerência entre o PDI e as atividades de ensino (graduação e de pós-graduação) previstas/implantadas. 2. Quando há coerência insuficiente entre o PDI e as atividades de ensino (graduação e de pós-graduação) previstas/implantadas. 3. Quando há coerência suficiente entre o PDI e as atividades de ensino (graduação e de pós-graduação) previstas/implantadas. 4. Quando há coerência muito boa entre o PDI e as atividades de ensino (graduação e de pós-graduação) previstas/implantadas. 5. Quando há coerência excelente entre o PDI e as atividades de ensino (graduação e de pós-graduação) previstas/implantadas.
75 FIES Sua instituição utiliza o FIES? Regiões Utiliza o FIES? Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Global (%) (%) (%) (%) (%) (%) Sim 50,0 80,7 50,0 70,8 86,7 73,6 Não 50,0 19,3 50,0 29,2 13,3 26,4 Qual o percentual de alunos que utiliza o FIES? Regiões Média Primeiro Quartil Mediana Terceiro Quartil Centro-Oeste 21,3 10,0 17,5 25,0 Nordeste 32,4 20,0 25,0 50,0 Norte 24,7 12,0 25,0 38,0 Sudeste 18,4 10,0 14,5 20,0 Sul 18,8 10,0 20,0 25,0 Global 21,6 10,0 20,0 30,0
76 CAPÍTULO IV REGIÕES Desdobramento regional de todas as tabelas referentes à aplicação da pesquisa de campo realizada pelo Instituto PHD Embora os problemas sejam comuns, a importância que cada um deles assume pode variar de região para região As diferenças regionais abrangem aspectos demográficos; estágios de desenvolvimento industrial e tecnológico; padrões de vida e de distribuição de renda; acesso a diversos serviços, bens e oportunidades; recursos naturais, custos diferenciados de transporte, estímulos fiscais e outros. Todas essas questões trazem impactos na dinâmica das instituições de ensino superior. 1. NORTE 2. NORDESTE 3. CENTRO-OESTE 4. SUDESTE 5. SUL
77 1. Propostas a serem implementadas pelas PMIES CAPÍTULO V PROPOSTAS 2. Propostas a serem encaminhadas ao Governo Federal 3. Propostas a serem encaminhadas ao Ministério da Educação 4. Propostas para ABMES implementar 5. Propostas para os municípios 6. Propostas para os Governos Estaduais 7. Proposta a ser encaminhada ao Conselho Nacional de Educação
78 Uso intensivo do FIES PROPOSTAS PARA PMIES Para as IES que não têm FIES, criação de um contrato de mútuo ou de parcelamento de dívida Uso do EAD nos 20% da carga horária dos cursos presenciais (educação do século XXI será cada vez mais híbrida) Realizar consórios/convênios com outras IES (para EAD, biblioteca em rede, contratação de serviços ou aquisições em maior escala) Participar de programas de capacitação da ABMES e/ou de entidades representativas das quais a mantenedora faça parte Filiar-se ao PRONATEC para gerar receita e usar a infraestrutura ociosa de prédios e bibliotecas em determinados períodos (à tarde, por exemplo)
79 PROPOSTAS PARA O GOVERNO FEDERAL Alteração nas normas do Prouni: mudança do Decreto nº 5493 e da Portaria Anual que regulamenta a oferta do Prouni Aperfeiçoamento do Programa BNDES IES: utilização das carteiras de FIES administradas pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para securitização dos recursos obtidos junto ao BNDES Implantação de legislação similar a do Simples para instituições de ensino: simplificação da folha de pagamento Abertura de novo prazo para as IES aderirem ao Proies
80 PROPOSTAS PARA O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Autonomia, sob determinados critérios, para oferta de Graduação Tecnológica Extensão do prazo para implantação do curso após autorização Respeitar as diferentes tipologias de IES e considerar as deficiências específicas de cada curso ao estabelecer o Termo de Saneamento de Deficiências Utilização de CPCs e IGCs exclusivamente para fins de renovação de reconhecimento de curso e de recredenciamento institucional Supressão do estabelecimento de um calendário para atos autorizativos e credenciamento de instituições Criação de Indicadores de qualidade específicos para pequenas e médias IES por parte do Inep Estabelecimento de prazos para deliberação do MEC sobre processos Instituição de instrumentos de avaliação de curso e de instituição, considerando-se a tipologia de Instituição e de curso e regionalidade, em respeito ao que preconiza o Sinaes.
81 PROPOSTAS PARA A ABMES Programas de capacitação (especialmente on-line, pois gestores de pequenas IES têm dificuldade de se deslocar com frequência para Brasília): Formação de consórcio Inovação curricular Implantação de EAD (aspectos pedagógicos e tecnológicos) gestão administrativa e financeira de PMIES (convênio com SEBRAE) Função e papel do Procurador Institucional Como pequenas IES podem captar recursos em agências de fomento Gestão da inadimplência e estratégias para sua diminuição Legislação educacional e regulação do ensino
82 PROPOSTAS PARA A ABMES Mapeamento e publicação de todos os programas de acesso ao ensino superior Contratação de uma agência de comunicação/marketing para ser utilizada pelas PMIES em forma de consórcio Organização de grupos de benchmarking entre IES não concorrentes para troca de boas práticas Encaminhamento deste estudo para áreas correspondentes de atuação como Congresso Nacional, MEC, Estados, Municípios e Secretarias de Educação.
83 GOVERNOS MUNICIPAIS DEMAIS PROPOSTAS Instituição de programas de concessão de isenção fiscal dos Impostos de ISS para oferta de bolsas de estudo para alunos carentes e/ou professores da rede pública municipal, empregados da rede pública municipal, que necessitam de qualificação GOVERNOS ESTADUAIS Instituição de crédito educativo estadual com critérios diferentes do FIES, a exemplo do que já ocorre no Estado de São Paulo Concesão de programas de bolsas de estudo como os que ocorrem no Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Dotação de recursos humanos capazes de fazer com que o CNE seja um órgão de estado na sua plenitude e com estrutura administrativa, financeira e jurídica capaz de analisar os recursos interpostos, prescindindo da estrutura do Ministério da Educação.
84
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