1º bimestre 2010_3ª série Contemporânea Imperialismo e neo-colonialismo. Cap. 40. Roberson de Oliveira

Transcrição

1 1º bimestre 2010_3ª série Contemporânea Imperialismo e neo-colonialismo. Cap. 40 Roberson de Oliveira

2 1. Quais os efeitos produzidos pela livre concorrência? I Revolução Industrial (1780/1850) Era do carvão e do ferro. Indústria têxtil. vapor. estrada de ferro. Capitalismo concorrencial II Revolução Industrial (1850/1960) Era da eletricidade e do aço. indústria de máquinas. indústria química. motor à explosão e combustão. petróleo, eletricidade Capitalismo monopolista Processo de concentração e centralização do capital Trustes Cartéis Holdings Roberson de Oliveira 2

3 2. Como as grandes corporações se formaram e se reproduziram? fusão Capital industrial (monopolista) Capital bancário Capital Financeiro Necessidades de reprodução resultam na expansão desta forma de capital Motivações e Objetivos da expansão 1. Fontes de matérias primas. 2. Novos mercados. 3. Mão-de-obra barata. 4. Investimentos. Roberson de Oliveira 3

4

5 5. Quais os principais efeitos da expansão imperialista? 5.1 Intensificou as disputas e os conflitos entre as potências industriais europeias. 5.2 Desestabilizou sistemas econômicos tradicionais e impérios seculares: 1. Império Otomano: caiu sob influência da França e Inglaterra. 2. Império Russo: a modernização econômica desestabilizou o czarismo. 3. Império Chinês: foi dominado e dividido entre as potências industriais. 4. México: modernização econômica aprofundou pobreza e desigualdade. 5.3 Despertou variadas formas de resistência/adaptação à expansão imperialista: 1. África. 2. Índia. 3. China. 4. Japão. 5. México. Roberson de Oliveira 5

6 5.3.1 África Guerra do Boërs (1899/1902) Orange e Transvaal (minas de ouro e diamante) 1910 União Sul-Africana (colônia inglesa) Egito Área de influência inglesa Construção do Canal de Suez (Mar Mediterrâneo/Vermelho) revoltas nacionalistas Egito tornou-se protetorado inglês Índia Revolta dos Cipaios (1857/1859) Rebelião de soldados nativos contra o domínio britânico O movimento foi reprimido e a Índia tornou-se colônia britânica Roberson de Oliveira 6

7 A repressão A Revolta dos Cipaios Roberson de Oliveira 7

8 5.3.3 China Guerras do Ópio (1840/ /58) Tratados desiguais: 1842 Nanquim: portos p/ livre comércio, controle Hong-Kong, extraterritorialidade Pequim: abertura de portos Revolta de Tai-ping (1851/64) Nacionalistas e igualitários Revolta dos Boxers (1900/01) Punhos fechados nacionalistas radicais, anti-cristãos e anti-industrialistas Sob pretexto de conter a Guerra dos Boxers Inglaterra, França, Rússia, Itália, Alemanha, EUA e Japão invadiram, saquearam e ratificaram possessões nos territórios da China. Roberson de Oliveira 8

9 5.3.4 O caso do Japão. Japão / meados do XIX: ordem econômica, social e política de características feudais 1852: marinha dos EUA impõe Tratado de Kanagawa abertura comercial 1867: Ascensão de Mitsuhito Era Meiji (1867/1912) Reformas Revoluçao Meiji abolição da servidão, centralização política, intervencionismo, modernização exército e marinha - industrialização 1894/95 Guerra Sino-Japonesa 1904/05 Guerra Russo-Japonesa O Japão tornou-se potencia regional no início do séc. XX Roberson de Oliveira 9

10 5.3.5 México, modernização, crescimento da pobreza e revolução. Antecedentes: a ditadura de Porfírio Dias (1876/1911). As reformas liberais (favoráveis ao livre mercado): 1. Fim da lei que separava a propriedade do solo e subsolo. 2. Remuneração em terras (1/3) dos levantamentos topográficos. Recursos naturais caem sob controle das empresas inglesas e norte-americanas Expropriação das terras indígenas (aumento da pobreza e da miséria) Concentração da propriedade fundiária e da renda Surgem novos grupos sociais (trabalhadores e classes médias urbanas, burguesia) Surgem movimentos de oposição à ditadura Roberson de Oliveira 10

11 Eleições de 1910 Francisco Madero candidato de oposição (preso e solto após a eleição) Madero lança Plano de San Luís de Potosí. Início das rebeliões e do processo revolucionário. Renúncia de Porfírio Díaz e exílio em Paris (1911). Francisco Madero assume o poder Emiliano Zapata (líder camponês) Terra e Libertad e o Plano Ayala (Reforma Agrária) Gal. Victoriano Huerta (representante dos partidários de Porfírio) Apoiado pelo capital norte-americano alemão e britânico Huerta depõe e fuzila Madero Roberson de Oliveira 11

12 Ditadura de Huerta Pancho Villa (Norte) (comandante militar que havia apoiado Madero) Emiliano Zapata (Sul) Gal. Venustiano Carranza (liberal, nacionalista e aliado das camadas populares) Pres. Wilson apóia Carranza e intervém no México Huerta é deposto e Carranza assume o poder Roberson de Oliveira 12

13 A institucionalização da Revolução. Constituição de 1917: 1. Incorpora direitos sociais: ao trabalho, à terra e a segurança social 2. Subordinação da propriedade privada ao interesse público. 3. Nacionalização dos recursos do subsolo Criação do PRI. Permaneceu no poder de 1929 até 2000 Zapata foi assassinado em 1919 Pancho Villa assassinado em 1923 Principais conseqüências do processo revolucionário: 1. Distribuição de terras (1917/20 e 1924/28). 2. Organização dos trabalhadores urbanos e o surgimento de Central Sindical. 3. Valorização cultural/social dos índios. Roberson de Oliveira 13

14 6. O capital financeiro tinha pátria? Como evoluíram as relações entre as potencias industriais? Ratifica e regula a divisão da África. Liberdade de navegação na bacia do Congo. Conferência de Berlim Congo propriedade Leopoldo II / Bélgica (1884/85) define regras de conquista e legitimação dos domínios na África pelas potências. ITA X FRA 1881 Tunísia protetorado francês. ITA X ING Década de 80 Somália colônia italiana ALE X FRA Crises marroquinas 1912 Marrocos protetorado francês / compensações para Alemanha Roberson de Oliveira 14

15 O mundo dividido Roberson de Oliveira 15