ANEXO VI - TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA

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1 ANEXO VI - TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA 1. INTRODUÇÃO A Proposta Técnica dos Licitantes deverá conter, obrigatoriamente, os seguintes documentos: 1.Carta de Declaração da Experiência Técnica da Licitante, conforme item 2 (dois) abaixo; 2.Atestados de Experiência Prévia dos Licitantes, conforme o item 3 (três) abaixo; 3.Carta de Apresentação da Parcela Variável da Remuneração (Pvar), proposta pelo Licitante, conforme item 4 (quatro) abaixo. 4.Relatório de Pontuação por Características Técnicas Adicionais, conforme item 5 (cinco) abaixo. 2. CARTA DE DECLARAÇÃO DA EXPERIÊNCIA TÉCNICA DA LICITANTE: A Proposta Técnica deve incluir Carta de Declaração da Experiência Técnica, conforme modelo apresentado no Anexo VII. A referida Carta possuirá: Referência ao Tipo de Experiência do Licitante; Detalhamento da Experiência. 2.1 A Referência ao Tipo de Experiência do Licitante Consoante descrito no modelo apresentado no Anexo VII, as Licitantes deverão identificar em qual tipo de experiência se enquadram, para fins de ordenação das propostas na fase de julgamento, conforme descrito no Anexo IV. O enquadramento da experiência deverá ocorrer conforme tabela abaixo: Tipo utilização prévia solução A B de da Tabela 1 Utilização Prévia da Solução Descrição da experiência sentenciados ou presos provisórios no Brasil. sentenciados ou presos provisórios em 3 (três) ou mais países estrangeiros.

2 C D E sentenciados ou presos provisórios em 2 (dois) países estrangeiros O equipamento já foi utilizado para a observação de sentenciados ou presos provisórios em 1 (um) país estrangeiro Sem experiência de observação Para fins do enquadramento na tabela acima, a experiência em algum país estrangeiro e/ou no Brasil somente será configurada se: Tenha havido a utilização dos Kits de Observação Individual, similar ao oferecido pela licitante, por no mínimo dois anos e que ao longo deste período o equipamento tenha sido testado em pelo menos 500 (quinhentos) presos provisórios ou condenados; O software e sistemas lógicos utilizados para a experiência em tela sejam similares ao oferecido pela Licitante para prestação dos serviços. O critério para o enquadramento da experiência é a utilização dos Kits de Observação Individual e sistemas lógicos em situações reais, tendo sido ou não, a Licitante, responsável pela prestação dos serviços necessários à observação. Será permitido o somatório de atestados para se alcançar o número solicitado. O enquadramento da experiência dos licitantes em um dos tipos A, B, C, D ou E, exclui o enquadramento nos demais tipos. 2.2 Detalhamento da Experiência Consoante descrito no modelo apresentado no Anexo VII, a Licitante deverá incluir na Carta de Declaração da Experiência Técnica o detalhamento da aplicação dos Kits de Observação Individual que sustentam o enquadramento em algum dos Tipos de Experiência. 3. COMPROVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA Todas as experiências descriminadas na Carta de Declaração da Experiência Técnica deverão ser comprovadas por meio de atestados emitidos por instituições públicas, brasileiras ou não, desde que em português ou acompanhadas de tradução juramentada. Para que os atestados sejam considerados válidos terão de conter, no mínimo, as seguintes informações: A.O nome, o endereço e o telefone de contato do atestante; B.Data de início da observação;

3 C.Data de término da observação (se aplicável); D.Número máximo de sentenciados ou presos provisórios observados simultaneamente no período; E.Duração do período em que se observou sentenciados ou presos provisórios; F.Série e modelo do equipamento utilizado para a observação; G.Nome e versão do aplicativo/software utilizado para a observação; H.Afirmação da adequação dos equipamentos e softwares utilizados para a observação/monitoramento de sentenciados ou presos provisórios. Os atestados deverão refletir fielmente as informações apresentadas na Carta de Declaração da Experiência Técnica, sob pena de desclassificação da Proposta Técnica. 4. CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PARCELA VARIÁVEL DA REMUNERAÇÃO (Pvar) A Proposta Técnica incluirá uma Carta de Apresentação da Parcela Variável da Remuneração proposta pelo Licitante, conforme modelo apresentado no Anexo VII. A Parcela Variável da Remuneração servirá como fundamento para a Nota Técnica Final dos licitantes na fase de julgamento das propostas, e ainda, no caso da Licitante vencedora, para o cálculo do pagamento mensal. O Valor da Parcela Variável da Remuneração deverá ser maior ou igual a 0,20 (vinte centésimos) e menor ou igual a 0,60 (sessenta centésimos), consideradas duas casas decimais. 5. RELATÓRIO DE PONTUAÇÃO POR CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ADICIONAIS A proposta técnica deve incluir Relatório de Pontuação por Características Técnicas Adicionais. Este Relatório deverá descrever as funcionalidades dos equipamentos e serviços propostos pelos licitantes. Estas funcionalidades não representam critérios de qualificação da proposta comercial ou mesmo condições de habilitação dos licitantes. Para cada uma das funcionalidades descritas serão atribuídos pontos, cujo somatório será utilizado para cálculo da Nota Técnica Final, conforme descrito no Anexo IV.

4 A tabela abaixo transcreve o modelo para elaboração do Relatório e especifica exaustivamente quais as funcionalidades serão pontuadas, bem como o número de pontos atribuídos a cada uma delas. Tabela 2 Modelo de Relatório de Pontuação por Características Técnicas Adicionais. Descrição da Solução Pontuação obtida Funcionalidade Adicional apresentada pelo na funcionalidade Pontuada Licitante 1 pelo Licitante A. A Unidade Única de Comunicação possui sinal vibratório para comunicação de alertas para o monitorado, sem comprometer as exigências quanto à vida útil da bateria, especificadas no Anexo II. SIM: 4 pontos. B. A Unidade Única de Comunicação possui em suas tiras de fixação/correia, além de fibra ótica, algum reforço interno (filamento metálico ou outro) para dificultar o corte. SIM: 6 pontos. C. A Unidade Única de Comunicação apresenta algum tipo de reconhecimento biométrico, como reconhecimento de voz, impressão digital ou outra forma que permita o reconhecimento inequívoco remoto do monitorado. SIM: 3 pontos. D. A Unidade Única de Comunicação possui algum mecanismo (monitores cardíacos, detectores de movimentos ou outros dispositivos) que permite a verificação, pela Central de Observação, do seu contato com o corpo, bem como é capaz de emitir sinal específico quanto ao seu distanciamento do corpo, mesmo na hipótese de a correia permanecer intacta. SIM: 3 pontos. E. Para os casos de violência familiar, o sistema é capaz de comunicar à vítima (de forma automática) uma 1 A coluna deve ser preenchida caso a solução proposta pelo licitante possua a funcionalidade descrita.

5 aproximação do agressor, quando ele ultrapassa limites pré-determinados de aproximação. SIM: 4 pontos. F. Utilização de duas operadoras para redundância de comunicação entre a Unidade Única de Comunicação e a Central de Comunicação e Processamento. (2 sim cards de operadoras de telefonia celular diferentes ou contrato com roaming entre operadoras). SIM: 6 pontos. G.I. A Unidade Única de correia, etc.) tem peso máximo de 160g (cento e sessenta gramas). Sim: 6 pontos. G.II. A Unidade Única de correia, etc.) tem peso máximo compreendido entre 161g (cento e sessenta e um gramas) e 230g (duzentos e trinta gramas). Sim: 3 pontos. G.III. A Unidade Única de correia, etc.) tem peso máximo compreendido entre 231g (duzentos e trinta e um gramas) e 300g (trezentos gramas). Sim: 0 ponto. Soma de Pontos por Características Adicionais da Solução Técnica Para fins do enquadramento na tabela acima, especificamente quanto às características descritas nos itens G.I., G.II. e G.III., vale evidenciar que a título de conferência o equipamento será pesado com a correia com 5 (cinco) possibilidades de ajustes (conforme item 2.3 do Anexo II). No caso da licitante oferecer tamanhos diversos de correias que comporão a UUC, a pesagem será realizada no equipamento, por ela ofertado, composto com a correia de maior tamanho.