COMPARATIVO ENTRE LAJE NERVURADA COM VIGAS-FAIXA E LAJE MACIÇA PROTENDIDA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMPARATIVO ENTRE LAJE NERVURADA COM VIGAS-FAIXA E LAJE MACIÇA PROTENDIDA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL COMPARATIVO ENTRE LAJE NERVURADA COM VIGAS-FAIXA E LAJE MACIÇA PROTENDIDA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Laurício Pastório da Fonseca Santa Maria, RS, Brasil 2015

2 COMPARATIVO ENTRE LAJE NERVURADA COM VIGAS-FAIXA E LAJE MACIÇA PROTENDIDA Laurício Pastório da Fonseca Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria como parte dos requisitos para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientador: Prof. Dr. José Mario Doleys Soares Co-Orientador: Eng. MSc. Paulo Jorge Sarkis Santa Maria, RS, Brasil 2015

3 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Engenharia Civil A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso COMPARATIVO ENTRE LAJE NERVURADA COM VIGAS-FAIXA E LAJE MACIÇA PROTENDIDA elaborado por Laurício Pastório da Fonseca como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Civil COMISSÃO EXAMINADORA: José Mario Doleys Soares, Dr. (Presidente/Orientador) Paulo Jorge Sarkis, MSc. (Convidado) Gihad Mohamad, Dr. (UFSM) Santa Maria, 11 de dezembro de 2015

4 AGRADECIMENTOS Inicialmente agradeço aos meus orientadores, pois certamente foram duas pessoas fundamentais no meu processo de aprendizado técnico durante o período de graduação. Prof. Dr. José Mario, incansável e sempre disposto a colaborar, agradeço por todos os ensinamentos e conselhos a mim dirigidos durante a graduação e o período de orientação para este trabalho. Eng.º. MSc. Paulo Jorge Sarkis, exemplo de pessoa e profissional de excelência com quem tive a honra de conviver, trabalhar e aprender muito durante os dois anos em que tive a oportunidade de fazer parte de sua equipe profissional, agradeço pelos ensinamentos que certamente levarei por toda a minha vida. Ao meu irmão Luciano, aos amigos de longa data e também aos que a engenharia me apresentou e que, independente da distância que por ventura venha a nos separar no futuro, compartilharam comigo o peso dos fardos das incertezas, angústias e preocupações vividas nesse período e também comemoraram comigo todas as vitórias obtidas, e elas foram muitas. Agradeço a todos os demais professores e servidores, em especial ao Prof. Dr. Gihad Mohamad, com quem tive contato mais próximo durante os anos de graduação, por todos os conselhos e ensinamentos transmitidos que com certeza contribuíram para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Às pessoas e empresas que acreditaram no meu trabalho, me acolheram e proporcionaram enorme aprendizado a partir do contato diário com a profissão. Fernando Zamberlan, Simone Pozzobon e todo o grupo da Zamberlan Incorporadora. Toda a equipe da Sarkis Engenharia, especialmente a Luciana Saikoski e os engenheiros Thiago Mottecy Piovezan, Rogério Quinhones Pereira e Mateus Rigon Moro. Finalmente, agraço especialmente aos meus pais Lauri Rodrigues da Fonseca e Neuza Pastório da Fonseca, pois nunca mediram esforços para dar todo o suporte necessário para que eu chegasse até aqui da melhor maneira possível. Sei o quanto a minha formação é motivo de orgulho para vocês, que infelizmente não tiveram as mesmas condições e oportunidades que foram capazes de me proporcionar. Serei eternamente grato à vocês.

5 RESUMO Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia Civil Universidade Federal de Santa Maria COMPARATIVO ENTRE LAJE NERVURADA COM VIGAS-FAIXA E LAJE MACIÇA PROTENDIDA AUTOR: LAURÍCIO PASTÓRIO DA FONSECA ORIENTADOR: JOSÉ MARIO DOLEYS SOARES CO-ORIENTADOR: PAULO JORGE SARKIS Data e Local da Defesa: Santa Maria, 11 de dezembro de Este trabalho visa comparar o desempenho de dois sistemas distintos de lajes para um edifício real com o objetivo de determinar a melhor solução, avaliando desempenho estrutural e viabilidade econômica. Baseado nas imposições do projeto arquitetônico foram desenvolvidos modelos capazes de proporcionar vãos livres da ordem de 10,0 metros, exigidos pelo projeto arquitetônico. Para isso, optou-se por lajes nervuradas de concreto armado apoiadas em vigas-faixa e também lajes maciças protendidas, apoiadas em vigas de bordo. A análise dos modelos foi realizada com a utilização do programa CAD/TQS, que permitiu desde o lançamento até as verificações necessárias, conforme normas brasileiras em vigor. A primeira situação aborda o uso de lajes nervuradas provenientes da utilização de moldes plásticos, popularmente conhecidos por cubetas. Esse método já está bastante consolidado no mercado brasileiro e tradicionalmente proporciona maior produtividade e redução de custos, quando utilizado em situações semelhantes às que são impostas nesse projeto. A segunda opção avaliada trata-se de um sistema relativamente recente em obras habitacionais brasileiras, que é o uso de protensão em lajes de edificações, capaz de viabilizar projetos arquitetônicos arrojados graças aos benefícios obtidos pela protensão. Após dimensionar e detalhar as estruturas, comparou-se os quantitativos de materiais para vigas e lajes e, a partir de composições de custos atualizadas, foram estimados os orçamentos para ambas as situações. Pelos resultados obtidos, a opção pelas lajes nervuradas levaria a uma economia de 49,76% em relação às lajes protendidas. Palavras-chave: Lajes Nervuradas. Lajes Protendidas. Concreto Armado. Concreto Protendido. Desempenho Estrutural. Comparativo de Custos.

6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Considerações iniciais Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa Metodologia SISTEMAS ESTRUTURAIS DE LAJES Introdução Carregamentos Classe de agressividade ambiental Taxas mínimas para armaduras passivas aderentes Deslocamentos-limites Lajes nervuradas Definições Lajes nervuradas moldadas no local Lajes protendidas Contextualização Sistemas de protensão Tipos de lajes protendidas ESTUDO DE CASO Análises preliminares e critérios adotados Apresentação do edifício Condições de contorno e simplificações Desenvolvimento dos modelos Classe de agressividade e cobrimentos Materiais empregados Laje nervurada com vigas-faixa Morfologia da estrutura Carregamentos Modelagem Solicitações e dimensionamento Verificação do estado limite de deformações Laje maciça protendida apoiada em vigas de borda Morfologia da estrutura Carregamentos Modelagem Solicitações e dimensionamento Verificação do estado limite de deformações Análise comparativa de custos Composições de custos utilizadas Quantitativos e custos para laje nervurada Quantitativos e custos para laje protendida Comparativo de custos entre os sistemas... 65

7 4 CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 69

8 11 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações iniciais Desde os primórdios da vida humana na Terra, as edificações construídas pelos povos destinam-se não apenas a servir de abrigo ou proporcionar comodidade aos seres humanos que as usufruem. Elas também são instrumentos utilizados pelas civilizações como forma de demonstração do seu poder. Foi assim com as pirâmides do Egito, com os castelos medievais, com as grandes catedrais da Igreja Católica e, depois da II Guerra Mundial, vem sendo observada com a concorrida disputa pelo título de edifício mais alto do mundo. A viabilidade dessas estruturas arrojadas e com grande complexidade está diretamente atrelada aos avanços da tecnologia. A evolução dos materiais de construção e, principalmente, o desenvolvimento na área da informática e programação permitiram aos projetistas encontrar soluções mais precisas e consequentemente mais econômicas para os projetos. Com o aumento da disputa territorial nos grandes centros urbanos os terrenos passaram a ser muito valorizados, obrigando arquitetos e engenheiros a buscar soluções capazes de otimizar o consumo de materiais e ainda viabilizar edificações com a maior área útil possível, o que converge para um aumento no valor de venda dos imóveis, proporcionando maior lucratividade para os investidores. Outra preocupação dos projetistas tem sido a redução da quantidade de pilares nas edificações, por tornar mais cômoda a utilização do espaço pelos usuários a medida que proporciona maior liberdade de manobras para os veículos nas garagens, mais vagas de estacionamento e ainda permite arranjos arquitetônicos isentos da necessidade de compatibilização de paredes e pilares. Paralelamente à valorização desses fatores por parte dos usuários dos imóveis, cresceu a demanda por sistemas estruturais capazes de viabilizar concepções arquitetônicas compatíveis com essas premissas.

9 12 A partir daí começaram a ganhar mais atenção sistemas como os de lajes protendidas e lajes nervuradas, motivo pelo qual ambos são objetos deste estudo de caso. 1.2 Objetivos Objetivo geral Determinar qual dos sistemas de lajes comparados é capaz de proporcionar o melhor custo-benefício para o empreendimento analisado, proporcionando o melhor resultado do ponto de vista financeiro, sem abrir mão de atender a todos os requisitos exigidos para o desempenho de lajes, conforme as normas brasileiras vigentes Objetivos específicos aplicar os conteúdos absorvidos ao longo da graduação e da experiência em estágios com relação a modelagem e otimização de sistemas estruturais; aprofundar os conhecimentos relacionados ao emprego de concreto protendido para lajes de edifícios; aprofundar os conhecimentos relacionados ao dimensionamento e emprego de lajes nervuradas em pavimentos de edifícios; incentivar os projetistas ao estudo da melhor solução para cada projeto, considerando suas peculiaridades e condições de contorno, ao invés de apenas adotar a técnica que lhes for mais familiar.

10 Justificativa A evolução dos métodos construtivos finalmente apresenta indícios de maior interesse e adesão, pelo menos por parte das empresas que pretendem se manter altamente competitivas no setor da Construção Civil brasileira, que ainda é bastante criticado pela defasagem das técnicas construtivas empregadas. Apesar de algumas vezes exigirem altos investimentos iniciais, a adoção de métodos inovadores pode refletir em benefícios verificados a curto, médio e longo prazo, como a redução de desperdícios, custos com mão de obra, prazos de execução, entre outros. Dessa forma, é fundamental que o engenheiro civil acompanhe essas evoluções, mantendose atualizado e competitivo no mercado de trabalho. O que motivou este trabalho foi justamente o interesse do autor em aprofundar os conhecimentos sobre essas técnicas que começam a ser mais difundidas, propondo-se a encontrar a solução mais viável entre as duas tipologias de lajes analisadas neste estudo, tendo em vista que ambas as soluções pressupõem a otimização das estruturas em relação às técnicas tradicionais, a partir da redução de custos e a viabilização de edificações com certo arrojo arquitetônico, característica expressiva em projetos contemporâneos. 1.4 Metodologia Para alcançar os objetivos citados anteriormente, foi desenvolvida, na sequência em que se apresenta, a seguinte metodologia de trabalho: a) Revisão bibliográfica. Através da revisão bibliográfica foi realizado um levantamento na literatura técnica sobre aspectos gerais para projetos de lajes, além de critérios de projeto e especificidades a serem consideradas no emprego de sistemas estruturais de lajes nervuradas e protendidas, sempre com a preocupação de atender às exigências normativas.

11 14 b) Estudo de caso a partir do desenvolvimento de modelos. Discretizar as estruturas propostas utilizando o programa CAD/TQS e realizar o processamento dos modelos para posterior extração de resultados. Em seguida, fazer o detalhamento das lajes e realizar as verificações necessárias, atendendo às exigências técnicas, além de listar os quantitativos de materiais e estimar os orçamentos para as duas alternativas. c) Análise e comparação de resultados. De posse dos dados obtidos com os modelos desenvolvidos, comparar quantitativa e qualitativamente as respostas de cada um dos sistemas simulados, a fim de concluir qual deles oferece melhor custo-benefício para a construção do edifício.

12 15 2 SISTEMAS ESTRUTURAIS DE LAJES 2.1 Introdução Os elementos caracterizados por apresentar suas dimensões em planta ligeiramente maiores que sua espessura são ditos bidimensionais ou de superfície. Quando apresentam formatos curvos, são tratados como cascas, enquanto que se apresentarem curvatura nula são tidos como elementos de placa. Conforme a NBR 6118:2014 p. 84, as lajes podem ser classificadas, normalmente, como elementos estruturais de formato retangular e que apresentam superfície plana, tendo a função de absorver as cargas perpendiculares ao seu plano, sendo que tal situação confere à laje o comportamento de placa. As lajes, como pode-se observar na Figura 2.1, são placas que em pavimentos de edifícios são responsáveis por absorver e distribuir as ações verticais que atuam na sua superfície, sejam elas permanentes ou acidentais. 13). Figura 2.1 Elemento de placa absorvendo cargas normais ao seu plano, SILVA,( 2005), p. Segundo Giongo (2007) em edifícios usuais as lajes representam um consumo de concreto da ordem de 50% do volume total consumido pela estrutura. Assim, é muito importante buscar a otimização do consumo, bem como analisar seu comportamento como elemento estrutural.

13 16 As configurações de laje mais comumente encontradas são as lajes maciças ou nervuradas. Para vãos menores (geralmente com até 5 m) e suportando ações não muito elevadas, já é tradicional o uso de lajes maciças ou lajes nervuradas com vigotas pré-moldadas por serem as alternativas mais econômicas, culturalmente mais aceitas e por apresentarem comportamento satisfatório sob aspecto estrutural. Quando os vãos a serem vencidos são maiores, as lajes maciças precisam ter sua espessura aumentada consideravelmente para atender aos requisitos de estado limite de serviço para flechas máximas, o que as torna economicamente inviáveis devido ao excessivo consumo de concreto e ao peso da estrutura. Assim como ocorre com as lajes maciças, as lajes nervuradas com vigotas pré-fabricadas não são adequadas para ocasiões em que os vãos a serem vencidos distanciam-se de 5,0 m, pois suas características não conseguem viabilizar estruturas capazes de apresentar bom comportamento em relação aos valores limites para deslocamentos transversais. A definição do sistema estrutural, bem como a escolha do método construtivo a ser adotado para um determinado pavimento, deve ser feita com base na avaliação de alguns itens, dentre eles: finalidade da edificação, projeto arquitetônico, cargas de utilização, tamanho dos vãos a vencer, disponibilidade de equipamentos, materiais, mão-de-obra e custos. (CARVALHO E PINHEIRO, 2009). Nota-se, portanto, que existem inúmeras opções de sistemas estruturais para lajes, cabendo ao engenheiro a tarefa de avaliar as características e peculiaridades de cada projeto de tal modo que seja adotada uma solução coerente, capaz de proporcionar atendimento aos requisitos mínimos de desempenho e a viabilidade econômica Carregamentos Segundo a NBR 8681:2003, p. 3, as ações são classificadas segundo sua variabilidade no tempo, em três categorias. Tais categorias estão listadas e descritas a seguir:

14 17 a) Ações permanentes. As ações ditas permanentes são aquelas que solicitam com valores praticamente constantes a estrutura ao longo de toda sua vida útil. Dividemse em ações permanentes diretas e indiretas. São ações permanentes diretas: peso próprio da estrutura, peso próprio dos elementos construtivos (alvenarias, revestimentos, etc.), peso de equipamentos fixos, empuxos de terra. Classificam-se como ações permanentes indiretas: a protensão, recalques de apoio e a retração dos materiais. b) Ações variáveis; Consideram-se como ações variáveis para edificações as cargas acidentais (ou sobrecargas de utilização), além de efeitos do vento e variações térmicas. Conforme sua probabilidade de incidência na estrutura ao longo da vida útil da construção, dividem-se em normais e especiais. As ações variáveis normais são aquelas que, por terem recorrência significativa de atuação, devem obrigatoriamente ser consideradas no projeto da estrutura. Já as ações variáveis especiais são aquelas ações resultantes de abalos sísmicos ou cargas acidentais de natureza ou intensidade especiais. c) Ações excepcionais. São chamadas de ações excepcionais aquelas decorrentes de causas como explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes ou sismos excepcionais Classe de agressividade ambiental A NBR 6118:2014, em seu item apresenta as classes de agressividade ambiental, disponíveis a seguir, na Tabela 2.1. A classificação é feita com base nas condições de exposição da estrutura.

15 18 Tabela 2.1 Classes de agressividade ambiental (CAA). NBR 6118:2014, pg Cobrimentos mínimos Os cobrimentos mínimos, que deverão ser respeitados quando do desenvolvimento de um projeto estrutural, são função da classe de agressividade ambiental a que estará submetida a estrutura durante sua vida útil. Os valores mínimos para cobrimento são determinados pela NBR 6118:2014 e estão expostos na Tabela 2.2. Tabela 2.2 Cobrimentos mínimos. NBR 6118:2014, pg 20.

16 Taxas mínimas para armaduras passivas aderentes Conforme especifica a NBR 6118:2014, com o objetivo de melhorar o desempenho e a ductilidade à flexão, além de controlar a fissuração, devem ser respeitados valores mínimos de armadura passiva. Em casos de lajes que não apresentem continuidade, deve-se dispor de armadura negativa de borda, estendendo-se até pelo menos 0,15 do vão menor da laje, a partir da face do apoio. A Tabela 2.3 extraída da norma apresenta esses valores mínimos. Tabela 2.3 Valores mínimos para armaduras passivas aderentes. NBR 6118:2014, pg 158.

17 Deslocamentos-limites Os deslocamentos-limites, de acordo com a NBR 6118:2014, são valores práticos que servem para avaliar se uma estrutura, quando em serviço, respeita os limites de deformações excessivas. (Tabela 2.4). Tabela 2.4 Valores limite para deslocamentos.

18 Lajes nervuradas Definições As lajes nervuradas, segundo o item da NBR 6118:2014, são as lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração para os momentos positivos está localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte. A concepção adotada por essas lajes parte da observação de que nas lajes maciças a porção de concreto existente abaixo da linha neutra não contribui para a resistência à flexão do elemento e acaba aumentando significativamente o peso da estrutura e os custos da edificação. Segundo Carvalho e Pinheiro (2009) é interessante adotar um sistema estrutural capaz de proporcionar comportamento semelhante ao das placas (lajes maciças), mas que permita explorar a eficiência das vigas na flexão, ou seja, que apresente grande inércia e peso próprio consideravelmente baixo. Esses requisitos normalmente são atendidos pelas lajes nervuradas de concreto armado. Tomando por base a definição normativa, as lajes nervuradas subdividem-se em dois grupos: lajes nervuradas pré-fabricadas e lajes nervuradas moldadas no local. Ainda, existem várias configurações para as lajes nervuradas pré-fabricadas, como as lajes nervuradas com vigotas tipo trilho ou tipo treliça, lajes alveolares e também duplo T, conforme evidenciado nas Figuras 2.2 e 2.3. Figura. 2.2 Seções transversais de lajes nervuradas. a) tipo π, b) alveolar, c) tipo trilho, d) tipo treliça; e) armadura da nervura da laje tipo treliça, Carvalho e Pinheiro (2009).

19 22 Figura 2.3 Seções transversais de lajes nervuradas com vigotas pré-fabricadas. Tipos de vigotas e elementos de enchimento empregados. Carvalho e Pinheiro (2009) Lajes nervuradas moldadas no local Por apresentar um braço de alavanca maior (distância entre as forças resultantes das tensões de tração na armadura e compressão no concreto) do que as lajes maciças, as lajes nervuradas moldadas no local têm maior rigidez e resistem a maiores esforços (ou vencem maiores vãos), com um aproveitamento mais eficiente do aço e do concreto. (SILVA, M.A.F., 2005). Uma possível solução pode se dar através do uso de materiais inertes em substituição à parte do concreto tracionado. Mais leves e baratos, surgem como boas opções o EPS de alta densidade, o concreto celular ou até mesmo tijolos cerâmicos, posicionados sobre um tablado de madeira e devidamente espaçados para viabilizar as nervuras. Em todos esses casos é, em princípio, executado o tablado para depois serem colocados sobre ele os materiais de enchimento, armadura e instalações; em seguida é executada a concretagem das nervuras e da capa. (CARVALHO, R. C.; PINHEIRO, 2009).

20 23 Na Figura 2.4 é possível observar uma característica interessante desse método. Além de dispensar formas laterais nas nervuras, a superfície inferior resultante é plana, conferindo um aspecto de acabamento mais agradável. Figura 2.4 Seções transversais de lajes nervuradas com materiais inertes. a) Isopor; b) Blocos de concreto; c) blocos de concreto celular; d) tijolos cerâmicos furados. Carvalho e Pinheiro (2009). Outra técnica bastante utilizada atualmente e que foi a opção escolhida para o desenvolvimento da laje nervurada do presente trabalho adota moldes plásticos, também conhecidos como cubetas, para a confecção das nervuras. Já existem no Brasil diversos fabricantes que comercializam esses moldes, com ampla variedade de dimensões para atender aos mais diversos arranjos de projetos. Além de vender o sistema, muitas dessas empresas também oferecem a opção de locação desses materiais juntamente com todo o sistema escoramento. Conforme Carvalho e Pinheiro (2009), os moldes suportam o peso do concreto fresco, das armaduras, dos equipamentos e das pessoas transitando sobre a sua superfície. Dessa forma, como pode ser visto na Figura 2.5, os moldes servem de forma, eliminando a necessidade do assoalho de madeira e proporcionando economia.

21 24 Figura 2.5 Moldes plásticos para execução de lajes nervuradas e esquema de escoramento. Carvalho e Pinheiro (2009). Entre as vantagens pelas quais a solução com lajes nervuradas foi adotada para o edifício deste estudo é importante destacar: a) A facilidade com que vencem grandes vãos, reduzindo assim o número de pilares necessários; b) proposta de redução da quantidade de material utilizado, se comparada a outros sistemas, diminuindo o peso próprio e aliviando o carregamento nas fundações. O aspecto resultante das lajes nervuradas executadas com moldes plásticos pode ser visualizado na Figura 2.6: Figura 2.6 Laje nervurada, TECHNE (Janeiro/2007).

22 Prescrições normativas para o projeto a) Dimensões mínimas. As dimensões mínimas estão definidas no item da NBR 6118:2014 e apresentadas na Figura 2.7. Quando não houver tubulações horizontais embutidas, a espessura da mesa deve ser maior ou igual a 1/15 da distância entre as nervuras e não menor que 3 cm; A espessura da mesa deve ser maior ou igual a 4 cm, quando existirem tubulações embutidas de diâmetro máximo 12,5mm. A largura das nervuras não pode ser inferior a 5 cm; Se houver armadura de compressão, a largura das nervuras não pode ser inferior a 8 cm. b) Critérios de projeto Quando o espaçamento entre nervuras for inferior a 65 cm, pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa, além de que a verificação de cisalhamento para as nervuras é feita com os critérios de laje. Para o espaçamento entre 65 e 110 cm, deve-se verificar a flexão na mesa e as nervuras devem ter a verificação de cisalhamento como vigas, embora, ainda seja permitida essa verificação como laje se o espaçamento entre eixos de nervuras for de no máximo 90 cm e a largura média das nervuras maior que 12 cm. Já para as lajes nervuradas em que o espaçamento entre eixos for maior que 110 cm, a mesa deverá ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas (nervuras), respeitando os seus limites mínimos de espessura.

23 26 Figura 2.7 Recomendações da NBR 6118:2014 para lajes nervuradas. Pinheiro, L. M. (2003) 2.3 Lajes protendidas Contextualização Os conceitos teóricos e o emprego da técnica de protensão no campo da Engenharia Civil surgiram por volta de 1924, com o francês Eugene Freyssinet. Porém, seu emprego em sistemas estruturais de edifícios, principalmente no Brasil, consiste em uma alternativa relativamente recente e pouco difundida. Sabe-se que o desempenho do concreto à compressão é muito bom, mas que quando solicitado à tração apresenta pequena resistência, equivalente a cerca de 10% de sua resistência à compressão. Essa constatação foi uma das razões pela qual projetistas começaram a empregar concreto e aço, combinados, para explorar o bom desempenho do concreto frente à solicitações de compressão e o bom desempenho do aço para solicitações de tração, dando origem ao que conhecemos por concreto armado. Embora o concreto armado seja largamente a solução mais empregada em estruturas de edifícios, há um significativo desperdício de material, já que na parcela tracionada da seção o concreto não colabora para a resistência da peça. Entretanto, se as barras de aço forem capazes de comprimir o concreto, fazendo com que ele trabalhe predominantemente comprimido, obtém-se um ganho considerável de resistência e aproveitamento dos materiais.

24 27 A proposta da protensão é introduzir esforços prévios na peça de concreto, capazes de fazer com que esta trabalhe total ou predominantemente comprimida. Em outras palavras, a protensão pode ser vista como um conjunto de cargas equivalentes de sentido contrário aos carregamentos que atuam tradicionalmente na laje, anulando parte desses esforços. A intensidade dessas cargas equivalentes está diretamente relacionada ao valor da força de protensão, ao vão da peça e à excentricidade do cabo. Com isso, tende-se a eliminar ou reduzir as tensões de tração atuantes na peça protendida, à medida que limita a fissuração e as deformações, fazendo com que praticamente toda a seção de concreto colabore para sua resistência, enquanto que no concreto armado, normalmente tem-se apenas um terço da seção de concreto trabalhando para resistir aos esforços solicitantes. A Figura 2.8 mostra um esquema de uma laje com sistema de protensão. Figura 2.8 Esforços introduzidos pelo efeito da protensão. Loureiro, G. J. (2006) De acordo com Schmid (2007), protender uma estrutura de concreto significa utilizar uma tecnologia inteligente, eficaz e duradoura. Isso porque a técnica permite que se aproveite ao máximo o desempenho dos seus principais materiais, o concreto e o aço, reduzindo assim suas quantidades. Não só isso, trata-se de um procedimento eficaz que, devido à sua superioridade técnica sobre soluções convencionais, resulta em estruturas seguras e confortáveis. Estruturas protendidas também costumam ser mais duradouras, porque a protensão possibilita longa vida útil aos seus elementos pelo fato de limitar e controlar deformações e fissuração, proporcionando estruturas com baixa ou nenhuma necessidade de manutenção.

25 28 Figura 2.9 Esquema típico de montagem de uma laje lisa com monocordoalhas, TECHNE (Janeiro/1997). Dessa forma, fica evidente que o emprego da protensão é capaz de proporcionar inúmeros benefícios, podendo-se resumir em: maior durabilidade para a estrutura pela limitação de fissuração, estruturas com maiores vãos livres, redução do peso e da quantidade de materiais por utilizar materiais com maior resistência Sistemas de protensão A técnica de protender estruturas pode ser empregada através de várias formas. Elas são diferenciadas através do modo que ocorre a aplicação das forças de protensão e da aderência entre o concreto e a armadura ativa, e se dividem em: protensão com ou sem aderência, pré ou pós-tracionada. A pré-tração é muito empregada em peças pré-fabricadas e consiste basicamente em tracionar a armadura em uma etapa anterior à de concretagem da peça e ancorá-la em elementos externos, como mostra a Figura Após o concreto atingir a resistência mínima especificada, deve-se liberar a armadura de protensão das ancoragens externas para então permitir o encurtamento da armadura, comprimindo assim a peça de concreto.

26 29 Figura Esquema típico de protensão com aderência inicial em elementos pré-fabricados, Gustavo Verissimo (2003). A pós-tração é um técnica utilizada prioritariamente quando a protensão se dá no próprio canteiro de obras, quando a peça a ser protendida já estiver posicionada no local em que irá trabalhar durante sua vida útil. É feita a colocação dos cabos juntamente com a armadura passiva da peça e posteriormente realizada a etapa de concretagem. Após a obtenção de certa resistência por parte do concreto, são aplicadas as forças de protensão no elemento. Em relação à aderência ou não entre armadura ativa e concreto, é uma opção possível para estruturas pós-tracionadas. Nos elementos em que se utiliza a protensão sem aderência, a armadura ativa é engraxada e revestida por uma bainha, ficando isenta do contato com o concreto. Nesse caso, o que garante a manutenção das forças de protensão é a ancoragem da armadura ativa na peça de concreto. Já a protensão com aderência pode ser utilizada tanto em peças prétracionadas quanto em peças pós-tracionadas. No caso em que a protensão aderente é utilizada em peças pré-tracionadas, a aderência é garantida pelo contato direto entre armadura ativa e o concreto estrutural da peça. No entanto, quando a protensão aderente é utilizada em peças com tração posterior, a responsabilidade pela aderência entre concreto estrutural e armadura ativa fica a cargo da nata de cimento que é injetada nas bainhas.

27 Tipos de lajes protendidas De acordo com a NBR 7197:1989, a protensão pode ser parcial, limitada ou completa, de acordo com as seguintes definições: a) A protensão é dita parcial quando, para as combinações quase permanentes de ações, é respeitado o Estado Limite de Descompressão. Além disso, para as combinações frequentes de ações, deve-se atender ao Estado Limite de Fissuração, limitando a abertura de fissuras a no máximo 0,2 mm, conforme Tabela 2.5. b) A protensão é dita limitada quando verifica-se que para as combinações quase permanentes de ações é respeitado o Estado Limite de Descompressão, assim como na protensão parcial. Porém, para as combinações frequentes de ações deve ser respeitado o Estado Limite de Formação de fissuras. c) A protensão completa é obtida quando, para as combinações frequentes de ações, é respeitado o Estado Limite de Descompressão. Além disso, para as combinações raras de ações, quando previstas em projeto, é respeitado o Estado Limite de Formação de Fissuras.

28 31 Tabela 2.5 Exigências de durabilidade relacionadas à fissuração e à proteção da armadura, em função das classes de agressividade ambiental, NBR 6118:2014. Como pode-se perceber, existem várias possibilidades diferentes para o emprego da técnica de protensão. De modo a facilitar o entendimento das combinações possíveis, essas variações estão expostas de maneira resumida na Figura Figura Resumo de possibilidades de combinação dos processos e tipos de protensão no estado de utilização. Gustavo Veríssimo (2008) O modelo que será desenvolvido para a compor as lajes dos pavimentos do edifício exemplo deste estudo emprega a técnica semelhante à apresentada na Figura Consiste, basicamente, em uma laje maciça apoiada sobre 4 vigas de concreto

29 32 armado. Adotou-se o sistema de pós-tração das armaduras ativas e a protensão do tipo não-aderente, executada com cordoalhas engraxadas nas duas direções. Figura 2.12 Execução de laje protendida com protensão não aderente. No detalhe, seção transversal de um cabo não aderente, Rudloff Industrial Ltda (2009).

30 33 3 ESTUDO DE CASO 3.1 Análises preliminares e critérios adotados Apresentação do edifício O edifício sobre o qual será desenvolvido o estudo foi gentilmente cedido pelo arquiteto Guilherme Isbrecht. Conforme o Memorial Descritivo elaborado e disponibilizado pelo projetista arquitetônico, trata-se de uma edificação comercial a ser construída na cidade de São Borja RS, distribuída fisicamente da seguinte forma: Pavimento térreo: Abriga hall de entrada, sala de espera, circulação, banheiros, elevadores, reservatórios inferiores, escadas e estacionamento privativo; Primeiro pavimento: Abriga circulação, banheiros, elevadores, escadas e espaço comercial; Pavimento tipo (5 andares): Abriga circulação, banheiros, elevadores, escadas e dois escritórios, conforme mostra a Figura 3.1; Pavimento técnico/cobertura: Abriga depósitos para equipamentos, reservatório superior, e cobertura executada em telhas galvanizadas. A altura da edificação está fixada em 35,0 m, correspondente à máxima altura permitida pelo Código de Obras para a região na qual o empreendimento está inserido.

31 34 Figura 3.1 Planta baixa do pavimento tipo Condições de contorno e simplificações Serão objeto desse estudo apenas as lajes do pavimento tipo destinadas a abrigar os escritórios, dado o fato de que estes ambientes apresentam características peculiares. Trata-se de espaços amplos, que exigem vãos consideráveis para viabilizar a liberdade arquitetônica desejada para o ambiente. Como boa parte do empreendimento terá fachada executada com fechamento em pele de vidro, para não comprometer o aspecto desejado fica impedido o uso deliberado de pilares na estrutura.

32 35 O pé-direito mínimo exigido nos pavimentos tipo é de 3,75 m, distribuído de tal forma que a altura livre entre a laje de piso e o forro de gesso seja 2,90 m e que a altura disponível para passagem de tubulações entre o forro de gesso e a laje do pavimento imediatamente superior seja de 0,40 m. Para que essas imposições do projeto arquitetônico sejam atendidas, é necessário que a espessura da laje não exceda 0,45 m. Além disso, considerou-se que as demais lajes do pavimento, devido às dimensões reduzidas, serão executadas com o método tradicional de lajes maciças ou com vigotas pré-moldadas, não se aplicando, portanto, a esse estudo. Ainda, serão desconsideradas as vigas de caráter puramente decorativo destinadas a esconder os equipamentos condicionadores de ar externos à edificação. Para fins didáticos, considerou-se a simetria entre as lajes do pavimento e optou-se por trabalhar apenas com uma das lajes, transferindo, posteriormente, os resultados para a outra laje do pavimento e multiplicando os quantitativos pelo número de vezes em que o pavimento tipo se repete. Para facilitar a compreensão das condições de contorno, a Figura 3.2 ilustra a sobreposição dos modelos na projeção do pavimento tipo. Figura 3.2 Sobreposição dos modelos na projeção do pavimento tipo. Modelo com laje nervurada (à esquerda) e laje protendida (à direita).

33 Desenvolvimento dos modelos Os modelos foram desenvolvidos com a utilização do sistema CAD/TQS, versão V Com o intuito de comparar tipologias distintas de lajes, principalmente em relação ao desempenho e aos custos, foram elaborados dois modelos distintos capazes de representar fidedignamente o comportamento da estrutura com base nas soluções escolhidas. Através do uso do sistema CAD/TQS foi realizada a análise estrutural, o dimensionamento e detalhamento das estruturas, respeitando o Estado Limite Último (ELU) da estrutura e fazendo as verificações necessárias para o Estado Limite de Serviço (ELS), de forma a atender os critérios estipulados pela NBR 6118: Classe de agressividade e cobrimentos Com base na Tabela 2.1 e na localização em que será executado o empreendimento, a edificação foi enquadrada na classe II, sujeita a agressividade moderada, ambiente urbano e com pequeno risco de deterioração da estrutura. Essa classificação é fundamental para a determinação dos cobrimentos mínimos necessários à boa conservação da estrutura projetada. Para determinar os critérios de cobrimentos para as armaduras, assim como para a determinação da classe de agressividade ambiental, utilizou-se a NBR 6118:2014. Os valores foram extraídos da Tabela 2.2, ficando determinado para os critérios de projeto, conforme evidenciado pela Figura 3.3. Para os elementos de concreto armado fixou-se para a laje o valor do cobrimento nominal utilizado de 2,5 cm, enquanto que nas vigas e nos pilares o valor foi de 3,0 cm. Para as lajes protendidas o valor do cobrimento adotado foi 3,5 cm.

34 37 Figura 3.3 Cobrimentos adotados em função da classe de agressividade ambiental Materiais empregados Para a concepção estrutural foram especificados os seguintes materiais: a) Concreto C30 para todos os elementos; b) aço de armadura passiva CA-50 e CA-60; c) aço de armadura ativa CP-190-RB, em cordoalhas de 12,7mm; d) bainhas, macacos, ancoragens e demais complementos devem ser previstos para cabos. 3.2 Laje nervurada com vigas-faixa Morfologia da estrutura O primeiro modelo analisado trata-se de uma estrutura constituída por uma laje nervurada de dimensões reais 815 cm x 860 cm, com 42,5 cm de altura sendo 35 cm a altura das nervuras e 7,5 cm a espessura da capa. A laje apoia-se sobre vigas-faixa de 65 cm x 42,5 cm que transferem as cargas para os quatro pilares de canto.

35 38 A geometria da seção transversal da laje pode ser visualizada na Figura 3.4: Figura 3.4 Janela de dados de seção e cargas da laje nervurada. CAD/TQS, v Na Figura 3.5 é possível a visualização tridimensional do modelo discretizado para a laje nervurada. Figura 3.5 Perspectivas do modelo estrutural para laje nervurada. CAD/TQS, v

36 39 O aspecto resultante da laje terá as nervuras aparentes, posteriormente escondidas pelo acabamento em forro de gesso. A forma do pavimento está ilustrada na Figura 3.6. Figura 3.6 Formas e corte da laje nervurada. CAD/TQS, v

37 Carregamentos a) Ações permanentes. Para o caso analisado, observou-se a seguinte configuração de ações permanentes: Peso próprio O peso próprio dos elementos foi considerado pela seção transversal real de cada elemento, considerando o peso específico de 2,5 tf/m². A espessura média equivalente da laje nervurada é de 21,2 cm, resultando em um carregamento de 0,53 tf/m². Revestimento, divisórias leves e forro Foi considerada uma carga distribuída de 0,20 tf/m². d) Ações variáveis; A única ação variável considerada para o estudo foi: Sobrecarga de utilização Adotou-se o valor mínimo para ambientes destinados a abrigar escritórios, conforme tabela 2 da NBR 6120:1980 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações, que é 0,20 tf/m². e) Ações excepcionais. Não foram observadas potenciais ações excepcionais atuando na estrutura Modelagem O pavimento foi analisado através do modelo de grelha equivalente (Figura 3.7), com espaçamento entre as barras da grelha de 80 cm, compatível com a distância entre as nervuras da laje.

38 41 Figura 3.7 Perspectiva da grelha equivalente para a laje nervurada. CAD/TQS, v Solicitações e dimensionamento Na direção principal, doravante denominada direção X, o momento fletor máximo de projeto, positivo, encontrado no meio do vão foi 6,1 tf.m/barra, conforme mostra a Figura 3.8. Figura 3.8 Diagrama de momento fletor máximo na direção X.

39 42 Nessas condições, a armadura detalhada para atender essa solicitação foi 1 Ø de 25.0 mm por nervura, resultando em uma área de aço equivalente a 4,90 cm² por nervura. Na direção secundária, doravante denominada direção Y, o valor máximo encontrado para o momento fletor positivo de projeto, conforme ilustrado abaixo na Figura 3.9, foi de 5,3 tf.m/barra. Figura 3.9 Diagrama de momento fletor máximo na direção y. A armadura detalhada para atender essa solicitação foi 2 Ø de 16.0mm por nervura, resultando em uma área de aço equivalente a 4,0 cm² por nervura. Além das armaduras de flexão das nervuras, foi especificada uma malha com armadura mínima para a mesa de concreto da laje, sendo essa malha composta por 1 Ø de 5.0 mm a cada 20 cm, nas duas direções. A armadura positiva resultante para a laje pode ser observada na figura 3.10.

40 43 Figura 3.10 Armadura positiva para a laje nervurada. CAD/TQS, v Para as armaduras negativas, como a laje não tem continuidade, adotou-se a armadura mínima exigida pela NBR 6118:2014. Tanto para a direção principal quanto para a direção secundária, adotou-se ao longo de todas as bordas da laje 1 Ø de 12.5 em cada nervura, além de 1 Ø de 6.3 mm a cada 12,5 cm distribuídos uniformemente. A figura 3.11 ilustra a disposição resultante para as armaduras negativas da laje.

41 44 Figura 3.11 Armadura negativa para a laje nervurada Verificação do estado limite de deformações A flecha máxima permitida para a laje, de acordo com a Tabela 2.4, é dada por: f lim = L = 815 = 3,26 cm Através da configuração deformada da laje (Figura 3.12), o valor obtido para a flecha da laje do pavimento no tempo infinito foi de f = 3,48 cm. Por ser maior que o limite permitido, adotou-se uma contra-flecha com o valor de 2 cm, obedecendo os limites impostos pela NBR 6118:2014 para contraflechas que é de L/350. Com isso, a

42 45 flecha final passou a ser 1,48 cm, atendendo ao estado limite de serviço para o limite de deslocamentos. Figura 3.12 Configuração deformada da grelha para a verificação de flechas. 3.3 Laje maciça protendida apoiada em vigas de borda Morfologia da estrutura O segundo modelo analisado trata-se de uma estrutura constituída por uma laje maciça com 23 cm de espessura, protendida nas duas direções, de dimensões reais 905 x 940 cm, apoiada em vigas de 20 x 70 cm que transferem as cargas para os quatro pilares de canto. A NBR 6118:2014, em seu item define armadura ativa como aquela constituída por barras, fios isolados ou cordoalhas, destinada à produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial. Nesse caso, serão utilizadas monocordoalhas engraxadas, de Ø 12.7 mm. Na Figura 3.13, é possível a visualização tridimensional do modelo utilizado para a laje protendida.

43 46 Figura 3.13 Perspectivas do modelo estrutural para laje maciça protendida. CAD/TQS, v A figura 3.14 ilustra a forma e o corte da laje analisada:

44 47 Figura 3.14 Formas e corte da laje protendida. CAD/TQS, v Carregamentos b) Ações permanentes. Para o caso analisado, observou-se a seguinte configuração de ações permanentes: Peso próprio O peso próprio dos elementos foi considerado pela seção transversal real de cada elemento, considerando o peso específico do

45 48 concreto de 2,5 tf/m². A espessura da laje maciça é de 23,0 cm, resultando em um carregamento de 0,575 tf/m². Revestimento, divisórias leves e forro Foi considerada uma carga distribuída de 0,20 tf/m². f) Ações variáveis; A única ação variável considerada para o estudo foi: Sobrecarga de utilização Adotou-se o valor mínimo para ambientes destinados a abrigar escritórios, conforme tabela 2 da NBR 6120:1980 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações, que é 0,20 tf/m². g) Ações excepcionais. estrutura. Não foram observadas potenciais ações excepcionais atuando na Modelagem O pavimento foi analisado através do modelo de grelha equivalente, com espaçamento entre as barras da grelha de 40 cm nas duras direções, conforme ilustrado na Figura 3.15.

46 49 Figura 3.15 Perspectiva da grelha da laje. CAD/TQS, v Solicitações e dimensionamento A carga a ser equilibrada pela protensão introduzida na peça consiste no peso próprio da laje acrescido de 50 kg/m². O tipo de protensão adotado para lajes protendidas com cordoalhas engraxadas é a protensão completa, ou seja, toda a seção permanece comprimida. A excentricidade dos cabos na direção X, na seção crítica é de e = 7,2 cm, valor que respeita o cobrimento mínimo exigido. Para a armadura ativa, na direção X, foram utilizados 26 feixes de cordoalhas, espaçados 0,36 m entre si, sendo que cada um dos feixes possui 4 cordoalhas de Ø 12,7 mm. O valor do momento fletor máximo equilibrado por cada um dos 20 cabos é de M cabo = 13,3 tf. m., conforme ilustra a Figura 3.16.

47 50 Figura 3.16 Envoltória de momentos fletores e perfil dos cabos em elevação na direção X. CAD/TQS, v Os valores das tensões nas bordas da seção, conforme ilustrados na figura 3.17, encontram-se dentro dos limites exigidos. Pode-se observar que, para as fibras inferiores, o valor encontrado para a tensão de borda foi σ inf = 9 kgf/cm², ou seja, toda a seção encontra-se comprimida.

48 51 Figura 3.17 Tensões nas fibras das extremidades para a direção X. CAD/TQS, v Em relação ao atendimento do estado limite de serviço quanto à limitação de abertura de fissuras, pode-se verificar através da Figura 3.18 que a peça não apresentou fissuração, embora o limite permitido fosse w k = 0,2 mm.

49 52 Figura 3.18 Abertura de fissuras. CAD/TQS, v Como pode-se observar na Figura 3.19, As cargas equilibradas pela protensão exigiram a aplicação de uma força de protensão total, no tempo infinito, igual a Pprot inf = 1235,5 tf. Essa força é distribuída entre os 26 cabos. A força de protensão limite para cada uma das quatro cordoalhas que compõem os cabos, conforme especificação do fabricante, é de P 0 = 14,0 tf. Após as perdas imediatas e diferidas que são estimadas em 15%, essa força que atua nos cabos no tempo infinito cai para P inf = 11,9 tf.

50 53 Figura 3.19 Perdas de protensão para os cabos na direção X. CAD/TQS, v Para a direção Y, a excentricidade dos cabos na seção crítica é de e = 6,2 cm, valor que respeita o cobrimento mínimo exigido. Para a armadura ativa, na direção Y, foram utilizados 20 feixes de cordoalhas, espaçados 0,45 m entre si, sendo que cada um dos feixes possui 2 cordoalhas de Ø 12,7 mm. O valor do momento fletor máximo equilibrado por cada um dos 20 cabos, apresentado na Figura 3.20, é de M cabo = 4,9 tf. m.

51 54 Figura 3.20 Envoltória de momentos fletores e perfil dos cabos em elevação na direção Y. CAD/TQS, v Os valores das tensões nas bordas da seção, conforme ilustrados na Figura 3.21, encontram-se dentro dos limites exigidos. Pode-se observar que, para as fibras inferiores, o valor encontrado para a tensão de borda foi σ inf = 9 kgf/cm², ou seja, toda a seção encontra-se comprimida.

52 55 v Figura 3.21 Tensões nas fibras das extremidades para os cabos na direção Y. CAD/TQS, Em relação ao atendimento do estado limite de serviço quanto à limitação de abertura de fissuras, pode-se verificar através da Figura 3.22 que a peça não apresentou fissuração, embora o limite permitido fosse w k = 0,2 mm.

53 56 Figura 3.22 Abertura de fissuras. CAD/TQS, v As cargas equilibradas pela protensão, conforme mostra a Figura 3.23, exigiram a aplicação de uma força de protensão total, no tempo infinito, igual a Pprot inf = 475,2 tf. Essa força é distribuída entre os 26 cabos. A força de protensão limite para cada uma das duas cordoalhas que compõem os cabos, conforme especificação do fabricante, é de P 0 = 14,0 tf. Após as perdas imediatas e diferidas que são estimadas em 15%, essa força que atua nos cabos no tempo infinito cai para P inf = 11,9 tf.

54 57 Figura 3.23 Perdas de protensão para os cabos na direção Y. CAD/TQS, v O detalhamento dos cabos em planta, para as duas direções, pode ser observado a seguir, na Figura 3.24.

55 58 Figura Detalhamento em planta das armaduras ativas. CAD/TQS, v A NBR 7197:1989, no item exige a colocação de armaduras passivas. A finalidade dessas armaduras é: a) Complementar as armaduras ativas no atendimento ao estado limite último; b) nas regiões em que a armadura de protensão não for capaz, combater a fissuração provocada pela flexão; c) como armaduras mínimas especificadas pelas normas, combater os efeitos de retração e variação térmica.

56 59 As armaduras passivas resultantes para a laje, positivas e negativas, podem ser observadas nas Figuras 3.25 e 3.26, respectivamente. Figura 3.25 Armadura passiva positiva para a laje nervurada. CAD/TQS, v

57 60 Figura 3.26 Armadura passiva negativa para a laje protendida. CAD/TQS, v Verificação do estado limite de deformações A flecha máxima permitida para a laje, de acordo com a Tabela 2.4, é dada por: f lim = L = 905 = 3,62 cm Um fato bastante interessante e que vale a pena ser abordado é a configuração da deformada para a laje protendida. Diferente do que ocorre com elementos de concreto armado, observa-se para o modelo analisado uma flecha negativa no centro da laje, enquanto que nas bordas da estrutura, onde a laje se apoia em vigas de concreto armado que se deformam naturalmente, há uma flecha positiva. Esse

58 61 comportamento, ilustrado na figura 3.27, representa de forma coerente o que de fato ocorre nesse tipo de estrutura, haja visto que, ao passo que as vigas sofrem deformação, as lajes tendem a acompanhar esse deslocamento. Para minimizar esse efeito, especificou-se uma contra-flecha para as vigas com o valor de 2,5 cm, obedecendo os limites impostos pela NBR 6118:2014 para contraflechas que é de L/350. Com isso, a flecha final para as vigas passou a ser 1,50 cm. Consequentemente, para as lajes, o valor máximo observado para a flecha também limitou-se ao valor de 1,50 cm, junto às vigas das bordas. Enquanto isso, no centro da laje, a flecha negativa observada provocada pela protensão, é de 1,50 cm. Dessa forma, atende-se ao estado limite de serviço para o limite de deslocamentos. v Figura 3.27 Configuração deformada da grelha para a verificação de flechas. CAD/TQS, 3.4 Análise comparativa de custos Composições de custos utilizadas As composições utilizadas para formulação dos orçamentos levaram em conta, além dos valores de mercado dos insumos, as despesas com mão de obra, incluindo encargos. Para a composição dos orçamentos foram consideradas apenas lajes e vigas, elementos diretamente relacionados aos sistemas estruturais empregados.

59 62 Custos com fundações e pilares, por exemplo, assim como prazos de execução não foram considerados. Para os materias comuns aos dois sistemas, como aço CA-60 e aço CA-50, concreto, formas de madeira e escoramento, foram utilizadas as composições disponíveis na tabela SINAPI, para o período de setembro de 2015 e região de Porto Alegre - RS. Como essa tabela não contempla as composições para lajes nervuradas com moldes plásticos e também sistemas de protensão, foi necessário mesclar as fontes de preços para completar os orçamentos. A composição de custos para formas plásticas e serviços relacionados a estas foi extraída do TCPO, atualizada através do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) para o período de setembro de 2015 e cidade de Porto Alegre, enquanto que as composições de custos relativas à protensão foram extraídas de VASCONCELOS, K. S. e, assim como para as formas plásticas, corrigidas através do INCC para o período atual e região em que o edifício se enquadra. Para quantitavos referentes à formas de madeira, escoramento e formas plásticas, foi considerada reutilização desses materiais, trabalhando-se com dois jogos de formas e escoramentos, reduzindo assim a quantidade total consumida Quantitativos e custos para laje nervurada Conforme mencionado no item 3.1.2, os quantitativos encontrados para o modelo isolado devem ser, inicialmente, multiplicados por 2, em função da simetria considerada no ato das simplificações adotadas referentes aos sistemas de lajes e, posteriormente, multiplicados por 5, número de pavimentos do edifício em que o sistema de lajes nervuradas foi empregado. Dessa forma, todas as lajes do edifício em que pretende-se adotar o método de lajes nervuradas estão consideradas nos quantitativos e custos. Para fins de orçamento foram utilizadas tabelas de composição não desoneradas, ou seja, os valores monetários exibidos na Tabela 3.1 englobam, além dos custos unitários dos insumos, despesas indiretas e mão-de-obra, por exemplo.

60 63 Tabela 3.1 Consumo de materiais e custos A distribuição de custos entre materiais utilizados para compor as lajes nervuradas está evidenciada na Figura Laje nervurada - Distribuição de custos 38% 45% Aço CA Formas e escoramento Concreto 17% Figura Distrubuição de custos para laje nervurada Quantitativos e custos para laje protendida Assim como procedeu-se para estimativa de quantitativos e custos para a laje nervurada, na análise da laje protendida os quantitativos encontrados para o modelo

61 64 isolado devem ser, inicialmente, multiplicados por 2, em função da simetria considerada no ato das simplificações adotadas referentes aos sistemas de lajes e, posteriormente, multiplicados por 5, número de pavimentos do edifício em que o sistema de lajes nervuradas foi empregado. Dessa forma, todas as lajes do edifício em que pretende-se adotar o método de lajes protendidas estão consideradas nos quantitativos e custos. Para fins de orçamento foram utilizadas tabelas de composição não desoneradas, ou seja, os valores monetários exibidos na Tabela 3.2 englobam, além dos custos unitários dos insumos, despesas indiretas e mão-de-obra, por exemplo. Os quantitativos obtidos para a protensão de uma laje podem ser observado na Figura Figura 3.29 Resumo de insumos específicos para a protensão de uma laje. CAD/TQS, v

62 65 Tabela 3.2 Consumo de materiais e custos A distribuição de custos entre materiais utilizados para compor as lajes protendidas está evidenciada na Figura Laje protendida - Distribuição de custos 38% 27% 12% Aço CA Formas e escoramento Concreto Aço CP 23% Figura Distrubuição de custos para laje protendida Comparativo de custos entre os sistemas A Figura 3.31 apresenta a distribuição de custos entre os sistemas, comparando diretamente o aporte financeiro destinado a cada tipo de material.

Vigas. Viga simplesmente apoiada 12/3/2010

Vigas. Viga simplesmente apoiada 12/3/2010 Vigas Universidade Federal de Pelotas Curso de Engenharia Civil Introdução aos Sistemas Estruturais Prof. Estela Garcez As vigas são elementos estruturais retos, resistentes a flexão, e que não só são

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II COMENTÁRIOS Norma NBR 6118/2007 Prof. Eduardo Giugliani 1 0. COMENTÁRIOS

Leia mais

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS. Prof. Janine Gomes da Silva

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS. Prof. Janine Gomes da Silva LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS ELEMENTOS ESTRUTURAIS - LAJES Elementos estruturais Elementos Lajes Elemento plano bidimensional Duas dimensões são da mesma ordem de grandeza

Leia mais

Aços Longos. Treliças Nervuradas Belgo

Aços Longos. Treliças Nervuradas Belgo Aços Longos Treliças Nervuradas Belgo Treliças Nervuradas As Treliças Nervuradas Belgo utilizam aço Belgo 60 Nervurado (CA 60) em todos os fios que as compõem: uma garantia de procedência e qualidade.

Leia mais

Engenheiro Civil, Doutor em Estruturas, Sócio de Vitório & Melo Projetos Estruturais e Consultoria Ltda.

Engenheiro Civil, Doutor em Estruturas, Sócio de Vitório & Melo Projetos Estruturais e Consultoria Ltda. Análise Comparativa de Métodos de Alargamento de Tabuleiros de Pontes e Viadutos, com Foco no Desempenho Estrutural, nos Aspectos Construtivos e nos Custos Finais de Intervenção. José Afonso Pereira Vitório

Leia mais

Aços Longos. Treliças Nervuradas Belgo

Aços Longos. Treliças Nervuradas Belgo Aços Longos Treliças Nervuradas Belgo trelic as nervuradas.indd 1 12/19/08 8:29:53 AM Treliças Nervuradas As Treliças Nervuradas Belgo utilizam aço Belgo 60 nervurado (CA 60) em todos os fios que as compõem:

Leia mais

AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS ESTADOS LIMITES COMBINAÇÃO DE ESFORÇOS

AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS ESTADOS LIMITES COMBINAÇÃO DE ESFORÇOS AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS ESTADOS LIMITES COMBINAÇÃO DE ESORÇOS ESTADOS LIMITES Definição: são situações a partir das quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da construção;

Leia mais

CEATEC FAC.DE ENGENHARIA CIVIL

CEATEC FAC.DE ENGENHARIA CIVIL CEATEC FAC.DE ENGENHARIA CIVIL CONCRETO + AÇO A O = CONCRETO ARMADO Prof. Eng. Marco Antonio Carnio CONCEITO DE CONCRETO ARMADO Alta resistência às tensões de compressão; Baixa resistência à tração (cerca

Leia mais

ALVENARIA ESTRUTURAL. - projeto - LUIS ALBERTO CARVALHO 85-3244-3939 9982-4969. la99824969@yahoo.com.br

ALVENARIA ESTRUTURAL. - projeto - LUIS ALBERTO CARVALHO 85-3244-3939 9982-4969. la99824969@yahoo.com.br ALVENARIA ESTRUTURAL - projeto - Engenheiro Civil - Ph.D. 85-3244-3939 9982-4969 la99824969@yahoo.com.br aspectos estruturais do PROJETO DE ARQUITETURA evitar-se, a todo custo, a arquitetura tipo caixão,

Leia mais

Distribuição de Cargas Verticais

Distribuição de Cargas Verticais Distribuição de Cargas Verticais Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/eng01208.html jean.marie@ufrgs.br Funções das paredes de alvenaria Compressão axial Transmite as cargas

Leia mais

Construção Civil. Lajes Nervuradas com EPS / Fachadas e Rodatetos em EPS. A leveza do EPS, gerando economia

Construção Civil. Lajes Nervuradas com EPS / Fachadas e Rodatetos em EPS. A leveza do EPS, gerando economia Construção Civil Lajes Nervuradas com EPS / Fachadas e Rodatetos em EPS A leveza do EPS, gerando economia Enchimento para Lajes EPS Unidirecional Moldada (330 e 400mm) 330 / 400mm 1000mm 30 40 330 / 400

Leia mais

PROTENSÃO AULA 2 PONTES DE CONCRETO ARMADO

PROTENSÃO AULA 2 PONTES DE CONCRETO ARMADO PROTENSÃO AULA 2 PONTES DE CONCRETO ARMADO PONTE - DEFINIÇÃO Construção destinada a estabelecer a continuidade de uma via de qualquer natureza. Nos casos mais comuns, e que serão tratados neste texto,

Leia mais

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Construção Civil II Norma de Desempenho de Edificações ABNT NBR 15575:2013 aplicada à Construção Civil Prof. André

Leia mais

Assunto: Parâmetros de Projeto Estrutural Prof. Ederaldo Azevedo Aula 2 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 2. PARAMETROS DE PROJETO 2.1. Projetos Os Projetos de uma edificação podem ser divididos em

Leia mais

Introdução. lx: menor vão ly: maior vão. h: espessura (altura)

Introdução. lx: menor vão ly: maior vão. h: espessura (altura) Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV620-Construções de Concreto Armado Curso: Arquitetura e Urbanismo CAPÍTULO 5: LAJES Profa. Rovadávia Aline Jesus

Leia mais

sistema construtivo Steel Frame

sistema construtivo Steel Frame sistema construtivo Steel Frame A Allmas é uma indústria da construção civil, especializada na fabricação de estruturas e na construção em Steel Frame ou Light Steel Frame (LSF). Atua nos segmentos residenciais,

Leia mais

OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAIS

OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAIS SECRETARIA DA CULTURA PROJETO EXECUTIVO MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO ESTRUTURAL OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAIS BAURU / SP SETEMBRO/2013 SUMÁRIO 1. PROJETO ESTRUTURAL... 2 1.1. Reforço estrutural...

Leia mais

Professor: José Junio Lopes

Professor: José Junio Lopes Aula 2 - Tensão/Tensão Normal e de Cisalhamento Média; Tensões Admissíveis. A - Tensão Normal Média 1. Exemplo 1.17 - A luminária de 80 kg é sustentada por duas hastes, AB e BC, como mostra a Figura 1.17a.

Leia mais

Projecto cbloco Aspectos Estruturais

Projecto cbloco Aspectos Estruturais Projecto cbloco Aspectos Estruturais Paulo B. Lourenço, G. Vasconcelos, J.P. Gouveia, P. Medeiros, N. Marques pbl@civil.uminho.pt www.civil.uminho.pt/masonry 2008-06-26 2 Alvenaria de Enchimento As alvenarias

Leia mais

Painéis de Concreto Armado

Painéis de Concreto Armado CONCEITO É constituído por painéis estruturais pré-moldados maciços de concreto armado e pelas ligações entre eles. Destina-se à construção de paredes de edifícios habitacionais de até 5 pavimentos. A

Leia mais

ANÁLISE DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS PRESENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL DA UNESP DE PRESIDENTE PRUDENTE

ANÁLISE DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS PRESENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL DA UNESP DE PRESIDENTE PRUDENTE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 205 ANÁLISE DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS PRESENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL DA UNESP DE PRESIDENTE PRUDENTE Beatriz

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LAJES NERVURADAS E MACIÇAS EM FUNÇÃO DOS VÃOS ENTRE APOIOS

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LAJES NERVURADAS E MACIÇAS EM FUNÇÃO DOS VÃOS ENTRE APOIOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Lucas Pergher Silva ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LAJES NERVURADAS E MACIÇAS EM FUNÇÃO DOS VÃOS ENTRE APOIOS Porto

Leia mais

patologias Fissura devida à deformação da laje Fissura Laje δ Deformada da laje

patologias Fissura devida à deformação da laje Fissura Laje δ Deformada da laje patologias Fissura devida à deformação da laje Laje Fissura δ Deformada da laje 171 patologias Fissura devida a deslocamento horizontal da parede Laje Fissura 172 patologias Fissura devida à rotação da

Leia mais

Todo concreto estrutural deverá ser usinado e dosado em peso, não se aceitando dosagens volumétricas.

Todo concreto estrutural deverá ser usinado e dosado em peso, não se aceitando dosagens volumétricas. 03.00.000 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS DE CONCRETO 03.02.000 ESTRUTURAS DE CONCRETO 03.02.100 CONCRETO ARMADO A estrutura de concreto armado será executada em estrita obediência às disposições do projeto estrutural,

Leia mais

Exemplos de lajes mistas

Exemplos de lajes mistas Lajes Mistas Exemplos de lajes mistas Exemplos de utilização de lajes mistas Estruturas novas Reabilitação de estruturas Edifícios comerciais Edifícios industriais Edifícios de escritórios Armazéns logísticos

Leia mais

PERFIL COLABORANTE. Dimensionamento

PERFIL COLABORANTE. Dimensionamento PERFIL COLABORANTE Dimensionamento O dimensionamento da laje mista, usando o perfil COLABORANTE, pode ser feito através da consulta, por parte do projectista, de tabelas de dimensionamento de uso directo,

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

LAUDO ESTRUTURAL DO LABORATÓRIO DE ENSAIOS DE MATERIAIS PAULO SÁ DO INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA JANEIRO, RJ - LAUDO ESTRUTURAL - Maio 2014

LAUDO ESTRUTURAL DO LABORATÓRIO DE ENSAIOS DE MATERIAIS PAULO SÁ DO INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA JANEIRO, RJ - LAUDO ESTRUTURAL - Maio 2014 LAUDO ESTRUTURAL DO LABORATÓRIO DE ENSAIOS DE MATERIAIS PAULO SÁ DO INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA SITUADO NA AVENIDA VENEZUELA Nº 82, SAÚDE, RIO DE JANEIRO, RJ - LAUDO ESTRUTURAL - Maio 2014 Página1

Leia mais

CONTACTOS. > Sítio: www.estig.ipbeja.pt/~pdnl > E-mail: pedro.lanca@estig.ipbeja.pt. Pré-dimensionamento. Processos de Construção Docente: Pedro Lança

CONTACTOS. > Sítio: www.estig.ipbeja.pt/~pdnl > E-mail: pedro.lanca@estig.ipbeja.pt. Pré-dimensionamento. Processos de Construção Docente: Pedro Lança PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS EM BETÃO ARMADO E l S i d T l i Tecnologia e Gestão de Beja CONTACTOS > Sítio: www.estig.ipbeja.pt/~pdnl > E-mail: pedro.lanca@estig.ipbeja.pt

Leia mais

SUMÁRIO. 2 Fundações 29. 1 Construindo Edifícios 3. 3 Madeira 85

SUMÁRIO. 2 Fundações 29. 1 Construindo Edifícios 3. 3 Madeira 85 SUMÁRIO 2 Fundações 29 1 Construindo Edifícios 3 Aprendendo a construir 4 Sustentabilidade 4 O trabalho do projetista: a escolha de sistemas construtivos 8 Normas para construção e fontes de informação

Leia mais

Atividade. 04) Qual a finalidade da cura do concreto? De que maneira a cura pode ser realizada (cite no mínimo 3 exemplos)?

Atividade. 04) Qual a finalidade da cura do concreto? De que maneira a cura pode ser realizada (cite no mínimo 3 exemplos)? Curso: Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios - Disciplina: Construções de Concreto Armado - Data: / / Aluno: Turma: Professor: Marcos Valin Jr Atividade 01) Defina: A- Concreto B- Concreto

Leia mais

Resistência mecânica Isolamento térmico e acústico Resistência ao fogo Estanqueidade Durabilidade

Resistência mecânica Isolamento térmico e acústico Resistência ao fogo Estanqueidade Durabilidade APÓS ESTUDAR ESTE CAPÍTULO; VOCÊ DEVERÁ SER CAPAZ DE: Escolher a alvenaria adequada; Orientar a elevação das paredes (primeira fiada, cantos, prumo, nível); Especificar o tipo de argamassa de assentamento;

Leia mais

DISPOSIÇÃO DA ARMADURA PARA VENCER OS ESFORÇOS DO MOMENTO FLETOR

DISPOSIÇÃO DA ARMADURA PARA VENCER OS ESFORÇOS DO MOMENTO FLETOR DISPOSIÇÃO DA ARMADURA PARA VENCER OS ESFORÇOS DO MOMENTO FLETOR Conhecida a seção de aço que resiste aos Momentos Fletores máximos, ocorre a necessidade de colocar os aços. Como os Momentos Fletores variam

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Engenharia. Manual de Orientações Básicas

Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Engenharia. Manual de Orientações Básicas Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Engenharia Manual de Orientações Básicas Tema do concurso A tarefa proposta é a construção e o teste de carga de uma ponte treliçada, utilizando papel-cartão

Leia mais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Elementos Estruturais 64 CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Neste item apresenta-se uma classificação dos elementos estruturais com base na geometria

Leia mais

Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas

Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas Pág. 1 Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas Cliente: Unidade: Assunto: Banco de Brasília - BRB DITEC Reforma das instalações Código do Projeto: 1564-12 Pág. 2 Índice Sumário 1. Memorial Descritivo

Leia mais

L A U D O T É C N I C O. Segurança estrutural contra incêndio

L A U D O T É C N I C O. Segurança estrutural contra incêndio L A U D O T É C N I C O Segurança estrutural contra incêndio GINASIO POLIESPORTIVO TAPEJARA RS MAIO DE 2015 OBJETIVO: Este laudo tem por objetivo estabelecer as condições mínimas que os materiais existentes

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CLIENTE: UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA E PROJETOS ELÉTRICOS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CLIENTE: UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA E PROJETOS ELÉTRICOS ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CLIENTE: PROGRAMA: ÁREA: UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA E PROJETOS ELÉTRICOS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETROTÉCNCIA FOLHA 1 de 5 ÍNDICE DE REVISÕES

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio 1 - Equilíbrio de um Ponto Material (Revisão) Condição de equilíbrio de um Ponto Material Y F 0 F X 0 e F 0 Exemplo 01 - Determine a tensão nos cabos AB e AD para

Leia mais

Fig. 2.1.1 Módulos sobre lajes maciças. Conforme se observa, o programa possui os seguintes módulos:

Fig. 2.1.1 Módulos sobre lajes maciças. Conforme se observa, o programa possui os seguintes módulos: Capítulo 2 LAJES MACIÇAS 2.1 Módulos para cálculo de lajes maciças Na fig. 2.1.1, apresenta-se uma parte da janela principal do PACON 2006, mostrando os submenus correspondentes aos módulos para cálculo

Leia mais

Introdução vigas mesas. comportamento laje maciça grelha.

Introdução vigas mesas. comportamento laje maciça grelha. Introdução - Uma laje nervurada é constituida de por um conjunto de vigas que se cruzam, solidarizadas pelas mesas. - Esse elemento estrutural terá comportamento intermediário entre o de laje maciça e

Leia mais

ECA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik

ECA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 1 - UNIP - Universidade Paulista SISTEMAS ESTRUTURAIS CONCRETO SEC NOTAS DE AULA - 04 LAJES CONCEITOS, DIMENSIONAMENTO E CÁLCULO DE REAÇÕES NAS VIGAS - 2 - NA_04/2011 SISTEMAS ESTRUTURAIS NOTAS DE AULA

Leia mais

PRODUTOS GERDAU PARA PAREDES DE CONCRETO

PRODUTOS GERDAU PARA PAREDES DE CONCRETO PRODUTOS GERDAU PARA PAREDES DE CONCRETO SISTEMA CONSTRUTIVO PAREDES DE CONCRETO NBR160 PAREDES DE CONCRETO Sistema construtivo em que as lajes e as paredes são moldadas em conjunto, formando um elemento

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica - PEF PEF 3303 Estruturas de Concreto I LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Para a resolução dos itens a seguir,

Leia mais

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 03. Procedimento para GCR (Guarda Corpo e Rodapé)

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 03. Procedimento para GCR (Guarda Corpo e Rodapé) Revisão: 00 Folha: 1 de 6 1. Objetivo Este procedimento tem como objetivo, assegurar que todas as obras efetuem o sistema de Guarda Corpo e Rodapé, o qual destina-se a promover a proteção contra riscos

Leia mais

Análise dos requisitos da parte 4 da NBR 15.575 para vedações internas de drywall ABNT INSTITUTO DE ENGENHARIA DIVISÕES TÉCNICAS

Análise dos requisitos da parte 4 da NBR 15.575 para vedações internas de drywall ABNT INSTITUTO DE ENGENHARIA DIVISÕES TÉCNICAS Análise dos requisitos da parte 4 da NBR 15.575 para vedações internas de drywall ABNT INSTITUTO DE ENGENHARIA DIVISÕES TÉCNICAS Análise dos requisitos da parte 4 da NBR 15.575 para vedações internas de

Leia mais

Estaca pré-fabricada de concreto

Estaca pré-fabricada de concreto CONCEITO Podem ser de concreto armado ou protendido. São utilizadas com maior frequência em obras de pequeno e médio porte e causam grande vibração no solo. TIPOS/MODELOS Sua seção pode ser quadrada, hexagonal,

Leia mais

05. COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA

05. COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA 05. COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA 5.1 COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA AGÊNCIAS Agências sem recuo em relação à calçada 1 2 3 4 Elementos de comunicação visual As fachadas das agências dos Correios, sem recuo em

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem Tópicos Abordados Estrutura da Fuselagem. Projeto da Fuselagem. Estrutura da Fuselagem A fuselagem inclui a cabine de comandos,

Leia mais

1) O que é Não-Linearidade?

1) O que é Não-Linearidade? Este texto aborda o assunto Grelha não-linear, utilizando o esquema de Perguntas & Respostas. As seguintes questões foram respondidas: 1. O que é Não-Linearidade? 2. É muito importante considerar a Não-Linearidade?

Leia mais

Desenvolvimento de lajes alveolares protendidas para os requisitos mais exigentes

Desenvolvimento de lajes alveolares protendidas para os requisitos mais exigentes Nordimpianti System Srl, 66100 Chieti (CH), Itália Desenvolvimento de lajes alveolares protendidas para os requisitos mais exigentes As lajes alveolares protendidas são conhecidas como elementos estruturais

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE NORMA 18:600.23 PARA ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE NORMA 18:600.23 PARA ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE NORMA 18:600.23 PARA ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO Eng. Msc. Luis Fernando de Seixas Neves NORMA: ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO REQUISITOS ABNT/CB-18 Projeto

Leia mais

EXEMPLO DE PONTE DE CONCRETO ARMADO, COM DUAS VIGAS PRINCIPAIS

EXEMPLO DE PONTE DE CONCRETO ARMADO, COM DUAS VIGAS PRINCIPAIS EXEMPLO DE PONTE DE CONCRETO ARMADO, COM DUAS VIGAS PRINCIPAIS ROTEIRO DE CÁLCULO I - DADOS Ponte rodoviária. classe 45 (NBR-7188) Planta, corte e vista longitudinal (Anexo) Fôrma da superestrutura e da

Leia mais

Loja com forte ar condicionado. Garagem. Fissuras no pilar. Fissuras no pilar. 6m 6m 6m 6m. Juntas entre as vigas. Pilar até à cobertura

Loja com forte ar condicionado. Garagem. Fissuras no pilar. Fissuras no pilar. 6m 6m 6m 6m. Juntas entre as vigas. Pilar até à cobertura EXEMPLO N O 138 ESTRUTUR : Construção em concreto armado com 2 pavimentos. Piso com vigas e lajes. Loja com FISSURÇÃO : Fissuras em todos os pilares das juntas de dilatação. ESQUEM : entre as vigas entre

Leia mais

NBR 5629 Execução de tirantes ancorados no solo, 17/03/206.

NBR 5629 Execução de tirantes ancorados no solo, 17/03/206. ATENDIMENTO DE DE SERVIÇOS E TECNOLÓGICO 1 DE 8 1. NORMAS DE DE SERVIÇOS 1.1 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico, 30/05/1994. Errata em 30/12/1996. 1.2 SOLOS E FUNDAÇÕES

Leia mais

CONSUMO DE MATERIAIS MADEIRAS E FERROS

CONSUMO DE MATERIAIS MADEIRAS E FERROS CONSUMO DE MATERIAIS MADEIRAS E FERROS ROTEIRO Prof. Marco Pádua É NECESSÁRIO DEFINIR O TIPO DE CONCRETAGEM. A seguir vamos fornecer os passos necessários para planejar a execução das formas e escoramentos,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS MECÂNICA DOS SÓLIDOS I

LISTA DE EXERCÍCIOS MECÂNICA DOS SÓLIDOS I LISTA DE EXERCÍCIOS MECÂNICA DOS SÓLIDOS I A - Tensão Normal Média 1. Exemplo 1.17 - A luminária de 80 kg é sustentada por duas hastes, AB e BC, como mostra a Figura 1.17a. Se AB tiver diâmetro de 10 mm

Leia mais

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S SUBGRUPO: 180400 CERCA / MURO FOLHA: SUMÁRIO 1. CERCA COM TELA DE ARAME GALVANIZADO E ESTACAS DE CONCRETO...1 1.1 OBJETIVO E DEFINIÇÕES...1 1.2 MATERIAIS...1 1.3 EQUIPAMENTOS...2 1.4 EXECUÇÃO...2 1.5 CONTROLE...2

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Gesso Acartonado Prof. Ederaldo Azevedo Aula 8 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 6.1. Introdução: Comparado com países Estados Unidos e Japão, o mercado de drywall no Brasil é ainda incipiente.

Leia mais

Estaca Escavada Circular

Estaca Escavada Circular Estaca Escavada Circular 1 Definição e Recomendações da Norma NBR 6122 / 96 A Norma NBR 6122 / 96 define estaca escavada como o tipo de fundação profunda executada por escavação mecânica, com uso ou não

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Aula 3 Tensão Admissível, Fator de Segurança e rojeto de Acoplamentos Simples Tópicos Abordados Nesta Aula Tensão Admissível. Fator de Segurança. rojeto de Acoplamentos Simples. Tensão Admissível O engenheiro

Leia mais

Aula 09 Análise Estrutural - Treliça Capítulo 6 R. C. Hibbeler 10ª Edição Editora Pearson - http://www.pearson.com.br/

Aula 09 Análise Estrutural - Treliça Capítulo 6 R. C. Hibbeler 10ª Edição Editora Pearson - http://www.pearson.com.br/ Aula 09 Análise Estrutural - Treliça Capítulo 6 R. C. Hibbeler 10ª Edição Editora Pearson - http://www.pearson.com.br/ Estrutura Sistema qualquer de elementos ligados, construído para suportar ou transferir

Leia mais

TABELAS DE VÃOS E CARGAS

TABELAS DE VÃOS E CARGAS Flávio D'Alambert Ivan Lippi ÍNDICE 1. NOTAÇÕES E UNIDADES 4. VIGAS SIMPLES CONTIDAS LATERALMENTE.1. ESCOPO 5.. AÇÕES 5.3. VIGAS DE AÇO 5.4. CARGAS ADMISSÍVEIS EM VIGAS 6.5. TENSÃO ADMISSÍVEL PARA FLEXÃO

Leia mais

PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES

PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES CLASSIFICAÇÃO DAS FUNDAÇÕES -fundações superficiais (diretas, rasas); e - fundações profundas. D D 2B ou D 3m - fundação superficial D>2B e D >3m - fundação profunda B FUNDAÇÕES

Leia mais

Lajes Protendidas. Principais Recursos

Lajes Protendidas. Principais Recursos Lajes Protendidas O Lajes Protendidas é uma ferramenta computacional que permite que projetos de lajes protendidas sejam elaborados de forma completa e altamente profissional. Abrange todas as etapas do

Leia mais

MANUAL TÉCNICO ESTACAS ESTRELA PERFIS ICP ESTACAS QUADRADAS

MANUAL TÉCNICO ESTACAS ESTRELA PERFIS ICP ESTACAS QUADRADAS MANUAL TÉCNICO ESTACAS ESTRELA PERFIS ICP ESTACAS QUADRADAS 3 Introdução Este Catálogo Técnico apresenta os dados estruturais das estacas, pré-fabricadas em concreto armado ou armado protendido, da nossa

Leia mais

2.0 O PROJETO DE LAJES PROTENDIDAS - SÍNTESE

2.0 O PROJETO DE LAJES PROTENDIDAS - SÍNTESE LAJES PLANAS PROTENDIDAS: DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PROTENSÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS CABOS UM PROCESSO PRÁTICO 1.0 - INTRODUÇÃO Nos projetos de lajes protendidas, as armaduras a serem determinadas resultam

Leia mais

Se a força de tração de cálculo for 110 kn, a área do tirante, em cm 2 é A) 5,0. B) 4,5. C) 3,0. D) 2,5. E) 7,5.

Se a força de tração de cálculo for 110 kn, a área do tirante, em cm 2 é A) 5,0. B) 4,5. C) 3,0. D) 2,5. E) 7,5. 25.(TRT-18/FCC/2013) Uma barra de aço especial, de seção circular com extremidades rosqueadas é utilizada como tirante em uma estrutura metálica. O aço apresenta f y = 242 MPa e f u = 396 MPa. Dados: Coeficientes

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Argamassa Polimérica. Argamassa Polimérica

FICHA TÉCNICA. Argamassa Polimérica. Argamassa Polimérica PÁGINA: 1/5 1 Descrição: A Argamassa GoiásCola é mais uma argamassa inovadora, de alta tecnologia e desempenho, que apresenta vantagens econômicas e sustentáveis para o assentamento de blocos em sistemas

Leia mais

ISF 213: PROJETO DE SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE CONJUNTO TRILHO E DORMENTE

ISF 213: PROJETO DE SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE CONJUNTO TRILHO E DORMENTE 1. OBJETIVO ISF 213: PROJETO DE SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE CONJUNTO TRILHO E DORMENTE Definir a partir de parâmetros básicos fornecidos e através de metodologia descrita e justificada o perfil do

Leia mais

built build to LAJES LINEAR

built build to LAJES LINEAR uilt build to LAJES LAJES LINEAR Empresa Projetos Produtos LINEAR Sistema semi-tradicional para a execução de lajes de concreto moldado in loco, com escoras de alta capacidade de carga que suportam vigas

Leia mais

NORMA TÉCNICA 34/2014

NORMA TÉCNICA 34/2014 ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA 34/2014 Hidrante Urbano SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5

Leia mais

07/05/2014. Professor

07/05/2014. Professor UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Disciplina: Introdução a Engenharia Civil Área de Construção Civil MSc. Dr. André Luís Gamino Professor Definição

Leia mais

GOIÂNIA. Eng. Roberto Barella Filho

GOIÂNIA. Eng. Roberto Barella Filho PROGRAMA OBRAS MONITORADAS ALVENARIA ESTRUTURAL GOIÂNIA Eng. Roberto Barella Filho GOIÂNIA METODOLOGIA DE COLETA DE INDICADORES Eng. Roberto Barella Filho OBJETIVOS PROGRAMA OBRAS MONITORADAS ALVENARIA

Leia mais

Equilíbrio de um corpo rígido

Equilíbrio de um corpo rígido Equilíbrio de um corpo rígido Objetivos da aula: Desenvolver as equações de equilíbrio para um corpo rígido. Introduzir o conceito do diagrama de corpo livre para um corpo rígido. Mostrar como resolver

Leia mais

Estudo dos Traços. Prof. Amison de Santana Silva

Estudo dos Traços. Prof. Amison de Santana Silva Estudo dos Traços Prof. Amison de Santana Silva Traços - Definição Relação entre as proporções de cimento e os outros materiais componentes (areia, cal, água, aditivos) = Traço. Pode ser especificado em

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO NBR 6122/1996

Leia mais

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV620-Construções de Concreto Armado ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Profa. Rovadávia Aline Jesus Ribas Ouro Preto,

Leia mais

Fau USP PEF 604. Estruturas em aço. Prof. Francisco Paulo Graziano. Baseado em anotações e apresentações do Prof. Waldir Pignata

Fau USP PEF 604. Estruturas em aço. Prof. Francisco Paulo Graziano. Baseado em anotações e apresentações do Prof. Waldir Pignata Fau USP PEF 604 Estruturas em aço Baseado em anotações e apresentações do Prof. Waldir Pignata Disponibilidade de produtos Tipo de Aço f y f u (MPa) (MPa) ASTM A-36 250 400 ASTM A-570 250 360 (Gr 36) COS-AR-COR

Leia mais

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INTRODUÇÃO O curso de Engenharia de Produção da Escola Superior de Tecnologia e Educação de

Leia mais

Uso do Spreadsheet Calculator com o Autodesk Robot Structural Analysis para automatizar cálculos e verificações de normas

Uso do Spreadsheet Calculator com o Autodesk Robot Structural Analysis para automatizar cálculos e verificações de normas Uso do Spreadsheet Calculator com o Autodesk Robot Structural Analysis para automatizar cálculos e Marco Brasiel - Frazillio & Ferroni Informática SE6061-V O Spreadsheet Calculator é um aplicativo que

Leia mais

Exemplo didático do lançamento de escadas em leque

Exemplo didático do lançamento de escadas em leque Exemplo didático do lançamento de escadas em leque A título de exemplo, será realizado o lançamento passo a passo de uma escada em leque, contemplando a arquitetura da figura 01, contendo dois patamares

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS ARQUITETÔNICAS

ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS ARQUITETÔNICAS ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS ARQUITETÔNICAS Este resumo foi preparado listando as informações mais importantes para que se desenvolvam desenhos de arquitetura com clareza, critério e precisão.

Leia mais

Projeto da Estrutura Pré-Moldada de Edifício do Instituto do Câncer do do Estado do Ceará

Projeto da Estrutura Pré-Moldada de Edifício do Instituto do Câncer do do Estado do Ceará Projeto da Estrutura Pré-Moldada de Edifício do Instituto do Câncer do do Estado do Ceará Resumo Design of the Precast Concrete Building of Cancer s Hospital of Ceará MOTA, Joaquim Eduardo (1) (1) Doutorando,

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

01 de Agosto Inicio das Aulas. 10 a 26 Setembro - Avaliação Oficial do 1 Bimestre (data no calendário oficial)

01 de Agosto Inicio das Aulas. 10 a 26 Setembro - Avaliação Oficial do 1 Bimestre (data no calendário oficial) ATELIÊ DE PROJETO DE ARQUITETURA 1 01 de Agosto Inicio das Aulas. 10 a 26 Setembro - Avaliação Oficial do 1 Bimestre (data no calendário oficial) 6 aulas até 19 de Setembro data da entrega dos trabalhos

Leia mais

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA / CP-CEM/2016 )

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA / CP-CEM/2016 ) MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA / CP-CEM/2016 ) NÃO ESTÁ AUTORIZADA A UTILIZAÇÃO DE MATERIAL EXTRA PROVA ESCRITA OBJETIVA

Leia mais

Manual. Estrela Perfis ICP Estacas Quadradas. Unidade Pindamonhangaba Av. Buriti, s/n Pindamonhangaba SP 12441 270 0800-887-0864

Manual. Estrela Perfis ICP Estacas Quadradas. Unidade Pindamonhangaba Av. Buriti, s/n Pindamonhangaba SP 12441 270 0800-887-0864 Manual Técnico Estacas Estrela Perfis ICP Estacas Quadradas Unidade Pindamonhangaba Av. Buriti, s/n Pindamonhangaba SP 12441 270 0800-887-0864 Unidade Cotia Av. Professor Joaquim Barreto, 841 Cotia SP

Leia mais

NORMA TÉCNICA 23/2014

NORMA TÉCNICA 23/2014 ESTADO DE GOIÁS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA 23/2014 SISTEMAS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5 Procedimentos

Leia mais

Dimensionamento de Armaduras Longitudinais sujeitas à Fadiga em Vigas de Pontes Ferroviárias de Concreto Armado

Dimensionamento de Armaduras Longitudinais sujeitas à Fadiga em Vigas de Pontes Ferroviárias de Concreto Armado Dimensionamento de Armaduras Longitudinais sujeitas à Fadiga em Vigas de Pontes Ferroviárias de Concreto Armado Autores: Anderson Couto Leal; Luis Augusto Conte Mendes Veloso; Sandoval José Rodrigues Júnior;

Leia mais

Disciplina: Engenharia Civil Integrada

Disciplina: Engenharia Civil Integrada Disciplina: Engenharia Civil Integrada Aula 01 Indústria da Construção Civil Professora: Engª Civil Moema Castro, MSc. Notas de aula (bibliografia consultada) do Prof. Dr. Marcelo Medeiros UFPR 2016. É

Leia mais

Lajes Nervuradas. Prof. Henrique Innecco Longo

Lajes Nervuradas. Prof. Henrique Innecco Longo Lajes Nervuradas Prof. Henrique Innecco Longo longohenrique@gmail.com Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2017 Lajes Nervuradas - prof. Henrique Longo

Leia mais

Considerações sobre o Projeto de Estruturas de Edificações de Concreto Armado

Considerações sobre o Projeto de Estruturas de Edificações de Concreto Armado Considerações sobre o Projeto de Estruturas de Edificações de Concreto Armado Prof. Henrique Innecco Longo longohenrique@gmail.com Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal

Leia mais

Figura 1 - Opções de localização da ponte.

Figura 1 - Opções de localização da ponte. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA LOCALIZAÇÃO DA OBRA A obra localiza-se no Porto, sobre a Via de Cintura Interna, e providencia uma ligação do Jardim Botânico ao Estado Universitário, através de uma

Leia mais

REPRESENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA DE PROJETO ARQUITETÔNICO

REPRESENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA DE PROJETO ARQUITETÔNICO REPRESENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA DE PROJETO ARQUITETÔNICO Reproduzir as plantas baixa, de cobertura e de localização, cortes e fachada frontal da residência apresentada abaixo. O projeto pode sofrer mudanças,

Leia mais

Romeu Reguengo Novembro 2012. Estruturas Pré-fabricadas em Betão

Romeu Reguengo Novembro 2012. Estruturas Pré-fabricadas em Betão Estruturas Pré-fabricadas em Betão Introdução A pré-fabricação de edifícios surge na Europa, após a II Guerra Mundial, como forma de resposta rápida à falta de habitação nos países mais destruídos. O desenvolvimento

Leia mais

Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão

Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão Seminário Evolução da marcação Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão João André Produção e controlo do betão Marcos históricos principais RBLH Anos 70, 80 e 90 (até 1996, formalmente);

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 06: Métodos de inspecção e diagnóstico. 6.1. Ensaios in situ. Eduardo S. Júlio 2011/2012 1/31 1/9 AVALIAÇÃO IN SITU DA

Leia mais

Seleção de Materiais. 1. Introdução. 1. Introdução

Seleção de Materiais. 1. Introdução. 1. Introdução Seleção Engenharia de Produção Faculdade de Engenharia de Bauru Grupo 8 Prof. Dr. Adilson Renófio 1. Introdução A SM é uma das principais tarefas do projeto, pois dela dependerá o sucesso do produto final

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Elementos estruturais. Prof. MSc. Luiz Carlos de Almeida

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Elementos estruturais. Prof. MSc. Luiz Carlos de Almeida Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas Elementos estruturais Notas de aula da disciplina AU405 Concreto Prof. MSc. Luiz Carlos de Almeida Agosto/2006

Leia mais