OCUPAÇÃO E USO DAS PRAIAS DO MAÇARICO E DAS CORVINAS (SALINÓPOLIS/PA): SUBSÍDIOS À GESTÃO AMBIENTAL

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1 OCUPAÇÃO E USO DAS PRAIAS DO MAÇARICO E DAS CORVINAS (SALINÓPOLIS/PA): SUBSÍDIOS À GESTÃO AMBIENTAL Jamille de Fátima Aguiar de Almeida 1 Constantino Pedro de Alcântara Neto 2 RESUMO O presente trabalho foi desenvolvido nas praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA) e teve como objetivo avaliar e analisar as relações antrópicas com o ambiente das praias, relacionando-as às formas de ocupação e uso de áreas ecologicamente sensíveis (manguezais e restingas). Foram identificados impactos da dinâmica natural e das atividades antrópicas na área de estudo, que vem proporcionando rápidas e intensas modificações na paisagem, afetando os manguezais e a vida dos moradores locais, enquanto os impactos das atividades antrópicas estão relacionados à ocupação desordenada, a deposição de resíduos sólidos (lixo) nas áreas costeiras, decorrendo principalmente pela grande quantidade produzida pelos freqüentadores e moradores das praias, além de possível contaminação do lençol freático. Medidas como melhorias na infra-estrutura podem ser adotadas, desde que haja engajamento por parte do poder público. Medidas de intervenção para minimizar os impactos negativos e potencializar os aspectos positivos são necessárias através de uma política de gerenciamento ambiental costeiro a nível estadual e municipal, que vise no futuro reduzir os impactos antrópicos desse setor do litoral do Estado do Pará. Palavras-Chave: Ocupação e uso. Impactos. Resíduos sólidos. Praias do Maçarico e das Corvinas. INTRODUÇÃO Segundo a EMPBRAPA (1996) existem Km² de litoral brasileiro. Essa faixa corresponde à zona costeira, que é habitualmente determinada como a interface entre terra / oceano / atmosfera dada à forte inter-relação entre esses componentes e a passagem de água salgada / água doce. Corresponde a um espaço físico, altamente dinâmico, com exuberante beleza cênica, onde se encontram diversos ecossistemas como manguezais, praias, restingas, várzeas e campos inundáveis; que por um lado são considerados frágeis, complexos, sensíveis e vulneráveis às modificações ambientais, porém com elevada riqueza biológica e funções ecológicas primordiais na cadeia da vida, abrigando um importante número de espécies 1 Professora Universitária e Pós Graduada em Auditoria Ambiental. 2 Professor e Pesquisador da FAMAZ e Doutor em Desenvolvimento Socioambiental pelo NAEA- UFPA. 160

2 Jamille de Fátima Aguiar de Almeida / Constantino Pedro de Alcântara Neto marinhas, estuarinas conhecidas, que são vitais para as atividades e sustentabilidade das populações que usam esses recursos (PROST & MENDES, 2001). Atualmente, as zonas costeiras caracterizam-se por serem alvos de grande estresse ambiental, decorrente da crescente pressão exercida pelas diversificadas formas de uso e ocupação antrópica do solo. Do mesmo modo, sofrem naturalmente fatores que potencializam esse processo de ocupação, que provocam maiores riscos em relação a sua degradação ambiental. No Brasil, de acordo com o IBGE (2003), 15% da população do país se localiza na região costeira. A exemplo de outras áreas do Brasil, nas últimas duas décadas, o litoral da costa paraense vem apresentando forte incremento na ocupação e uso, em decorrência de suas características fisiográficas e seu vasto potencial para os mais variados tipos de uso. O potencial turístico da região, destino frequente de vários paraenses e até de outros turistas de outros estados, que apreciam a região pela sua beleza cênica, acaba gerando um fenômeno de adensamento populacional nas épocas de alta estação, como é o caso das férias escolares em julho e os meses de dezembro e janeiro. Atualmente 43% da população residem nessa área (IBGE, 2003), ao longo das quais há existência de manguezais e restingas e outros ecossistemas importantes do ponto de vista ecológico. Contudo, a ausência de estudos sobre a caracterização, potencialidades e limitações dos componentes físicos e bióticos da paisagem, e a especulação dos setores imobiliários, turístico, comercial e pesqueiro, sem um planejamento ambiental e estratégico adequado vem implicando a problemas socioambientais, dificultando a atuação mais eficaz do poder público e diminuindo a qualidade de vida local (ALMEIDA, 2008). As praias do Maçarico e das Covirnas, localizadas no Município de Salinopólis são exemplos de locais altamente freqüentados nos meses de alta estação, que vêm sofrendo um processo de ocupação, com a construção de casas, hotéis, pousadas e estabelecimentos comerciais próximos a faixa praial que implicam a modificações ambientais, já relatados anteriormente em artigos científicos de ALMEIDA (2008); MENDES (1997) e TENÓRIO et al. (2007). Nesse contexto, a praia do Maçarico e das Covirnas, localizada no Município de Salinópolis, objeto deste trabalho, vêm sendo mal explorados, sem qualquer critério de ordenamento de ocupação, e sem uma avaliação detalhada sobre estes impactos ambientais, 161

3 Ocupação e uso das praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA): subsídios à gestão ambiental sendo fundamental a contribuição com estudos da área a ser estudada, como subsídios de gestão e planejamento ambiental do município. Do exposto acima nasce, então, a problemática da pesquisa: como ocorre a ocupação e uso das praias de Maçarico e das Corvinas no Município de Salinas a partir de uma perspectiva de gestão ambiental? O trabalho encontra-se estruturado em cinco capítulos. O primeiro é a introdução aonde se apresenta a problemática e a pergunta motivadora do estudo. O segundo capítulo é a teoria de base com destaque para a gestão ambiental dentro de um conceito de sustentabilidade. O terceiro capítulo foca a metodologia e o quarto os resultados. O final são as considerações e as observações empreendidas para uma proposição de políticas públicas. 2 REFERENCIAL TEÓRICOO PODER PÚBLICO E A GESTÃO AMBIENTAL A Gestão Ambiental é reconhecida como o conjunto de atividades relacionadas ao planejamento, alocação de recursos, objetivando efeitos positivos sobre o meio ambiente, quer reduzindo, eliminando ou prevenindo danos, ou seja, conciliação do uso dos recursos naturais com um menor detrimento possível, assegurando a produtividade em longo prazo. Atualmente ela começa a ser encarada como um assunto estratégico, porque além de estimular a qualidade ambiental também possibilita a redução de custos diretos (redução de desperdícios com água, energia e matérias-primas) e indiretos (por exemplo, indenizações por danos ambientais), sendo mediadora de possíveis conflitos de intenções. Trata-se de uma prática muito recente, que vem ganhando espaço nas instituições públicas e privadas. Através dela é possível a mobilização das organizações para se adequar à promoção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Além disso, envolve também a escolha coerente dos serviços públicos oferecidos à comunidade, criação de leis, normas e a penalização para quem causa algum tipo de dano ao meio ambiente. No caso do setor público, a Gestão Ambiental apresenta algumas características diferenciadas. O governo tem papel fundamental na consolidação do desenvolvimento sustentável, sendo o responsável pela proposição de leis e normas que estabelecem os critérios ambientais que devem ser seguidos por todos, em especial o setor privado que, em seus processos de produção de bens e serviços, se utiliza dos recursos naturais e produzem resíduos e/ou efluentes poluentes. 162

4 Jamille de Fátima Aguiar de Almeida / Constantino Pedro de Alcântara Neto Observam-se diversos entraves com realização à viabilização da emancipação política da sociedade para a participação na Gestão Ambiental, entre eles podem-se observar obstáculos como a oposição do poder público e das elites em abrir mão do espaço que foi apropriado e o assistencialismo do governo. Não havendo participação da sociedade, as deliberações técnicas tornam-se afastadas da realidade local. Portanto, a consideração das diferenças nas sociedades, a defesa do meio ambiente como riqueza realmente coletiva e o fortalecimento das associações civis são atitudes necessárias para uma efetiva participação popular. Além disso, a inutilidade da separação de poderes, onde quem cria as normas também fiscaliza e as constantes privatizações dos recursos naturais questionam a ação do Estado num contexto em que seu papel de interventor e regulador entra em choque com os interesses privados. A Constituição de 1988 afirma que o meio ambiente é um bem público, não podendo ser suscetível de apropriação privada. 2.1 ZONA COSTEIRA As zonas costeiras são espaços de transição entre os ecossistemas continentais e marinhos, que integram sistemas naturais (físico e ecológico) e socioeconômicos. São constituídas por estuários, praias, manguezais e recifes, ecossistemas com grande significância pela sua complexa abrangência e produtividade. Segundo Pereira (2001) cada um destes sistemas apresenta sua própria dinâmica e vulnerabilidade ambiental que estão associadas às suas interações, de forma que um pode alterar ou condicionar a dinâmica do outro Uso, ocupação e vulnerabilidades Conforme Cambers (1997) as regiões costeiras abrangem ecossistemas variados, complexos e bastante produtivos. Por este motivo, 60% da população mundial distribuem-se em uma faixa máxima de 60 km da linha de costa, com perspectiva de aumento para 75% em 2025, ou seja, cerca de 6.3 bilhões de pessoas. Dezesseis, dentre as vinte e três megacidades do mundo, encontram-se nesta faixa. No Brasil, 512 municípios costeiros abrigam ¼ da população nacional, de acordo como o censo de 2001 do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (POLETTE, 1997). 163

5 Ocupação e uso das praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA): subsídios à gestão ambiental Nas últimas décadas a zona costeira tem sofrido profundas alterações, decorrentes do incremento populacional. Essa crescente descaracterização se deve em razão da ocupação desordenada, impulsionada por diversos fatores, com destaque para: elevação da densidade demográfica, urbanização, industrialização, transporte marítimo, atividade turística e principalmente, pelo desrespeito à legislação ambiental vigente e à diversidade e sustentabilidade ambiental. Esse estado de coisas dificulta a definição de planejamento adequado para ordenamento desses espaços, acarretando uma série de problemas de ordem socioambiental. Contudo, a população continua crescendo, assim como a problemática do uso e ocupação desordenada dessas áreas, resultando em crescentes e severas alterações ambientais, em muitos casos, de proporções irreversíveis. Os problemas dos esgotos domésticos e do lixo são bastante preocupantes e exigem medidas imediatas. O descarte sem tratamento de efluentes, tanto de origem industrial quanto doméstica, tem ocasionado sério comprometimento da balneabilidade das praias, principalmente daquelas próximas a centros urbanos. Além dos resíduos sólidos de origem local, existem ainda aqueles lançados ao mar pelos navios e os de origem exógena transportados pelos rios. Outros pontos críticos do processo de ocupação e uso que merecem destaque são: crescente especulação imobiliária; mineração, com retirada de areia das praias e dunas, e; o crescimento explosivo e desordenado do turismo sem qualquer planejamento ambiental e investimentos em infra-estrutura como, por exemplo, saneamento básico. A Conferência de Estocolmo (1972) e outros relatórios contemporâneos reconheceram a importância dos ecossistemas costeiros, mas a principal preocupação diz respeito aos efeitos da poluição sobre eles. A destruição e a alteração física direta de habitats hoje são consideradas provavelmente como a ameaça mais grave ao meio ambiente costeiro (GESAMP, 2001 Apud TENÓRIO et al. 2007). Pântanos salgados, mangues e recifes de corais estão ameaçados por atividades humanas em muitas partes do mundo. Conforme relatado em Corson (1996) mais de 80% da poluição dos oceanos vem de atividade no continente. Muito dos danos aos recursos marinhos resultam do crescimento das comunidades costeiras. O rápido crescimento populacional e as pressões com o desenvolvimento ameaçam vários ecossistemas altamente produtivos nos trópicos. 164

6 Jamille de Fátima Aguiar de Almeida / Constantino Pedro de Alcântara Neto Riqueza biológica e funções ecológicas Segundo Corson (1996) dos 71 grupos de formas de vida de todo o mundo, 43 incluem espécies marinhas, enquanto apenas 28 compreendem espécies terrestres. As espécies marinhas representam papel central nos ciclos biológicos, químicos e físicos das quais todas as formas de vida dependem. As partes mais produtivas dos oceanos são áreas costeiras, compreendendo 320 quilômetros de terra. Ao longo dos litorais, nutrientes são retirados da terra, ventos de superfície e correntes marítimas dragam sedimentos ricos em nutrientes do fundo dos mares. Regiões costeiras e ilhas contêm vários tipos de ecossistemas que são vitais à vida marinha e à humanidade; quatro dos mais férteis são os pântanos salgados, os mangues, os estuários e os recifes de corais Impactos Antunes (1999) destaca a importância ecológica da zona costeira pela variedade de ecossistemas que a compõem, bem como, a pressão exercida sobre os mesmos, requerendo proteção especial. A poluição causada pelos derramamentos de petróleo e os esgotos municipais e industriais, além do crescimento de áreas costeiras, tem prejudicado seriamente pântanos, estuários, recifes de corais e outras áreas marinhas de alta fertilidade. 2.2 OCUPAÇÃO DA ZONA COSTEIRA NO MUNICÍPIO DE SALINOPÓLIS Caracterização do Município de Salinopólis O Município de Salinopólis localiza-se na região nordeste do Estado do Pará, conhecida como Zona do Salgado, distante cerca de 220 km da capital do estado, Belém do Pará. O município agrupa uma série de características naturais que desencadeia o desenvolvimento do turismo local, tais como o clima e a existência de praias como a do Atalaia e a do Maçarico, que servem como área de lazer para milhares de turistas e, ao mesmo tempo, reúnem ingredientes do conforto urbano, ideal para passar férias e veraneio, com o cenário de praias bucólicas (DIAS, 1996). 165

7 Ocupação e uso das praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA): subsídios à gestão ambiental Segundo Adrião (2003) Salinópolis, nome atual da antiga praia de Virianduba teria se originado de um povoado ou aldeia dos índios Tupinambá que, historicamente, povoavam a costa salinense antes da chegada dos europeus e serviam, inicialmente, como práticos da barra. Segundo este autor, o povoado começou, inicialmente, com a vinda de faroleiros e práticos para os serviços da praticagem da barra e depois com a produção salineira. No início, eram os homens que chegavam trazidos por seu Tuxaua e/ou capitão, vindos de diversas áreas circunvizinhas à escolhida para ser a sede da praticagem. Alguns eram distribuídos às tarefas da praticagem e outros, às salinas - as mulheres não eram incorporadas nestes serviços. Dada a sua localização, foi especialmente o interesse de garantir domínio estratégico na região que iniciou o processo de colonização na praia de Virianduba. O Governador e Capitão Geral do Maranhão-Pará ( ), André Vidal de Negreiros, preocupado com a segurança da navegação, julgou insuficientes as fogueiras que guiavam as embarcações que à época, eram comuns para sinalizar a navegação, e mandou destacar os nativos para realizar esses serviços. Deste modo, o segundo nome da atual cidade de Salinópolis, Destacado, surgiu em razão da utilidade que se impôs: destacar nativos para atuar na praticagem da barra. O terceiro nome do lugar foi Salinas, em virtude da presença de muitas salinas na região nos tempos coloniais. O lugar era conhecido e denominado como Das Salinas porque, de fato, era lugar de salinas e de salinas régias, pois eram os missionários os responsáveis pela exploração da produção salineira na região. Contudo, segundo SEPOF (2007) a fundação da cidade é atribuída ao prático Francisco Gonçalves Ribeiro, ainda em Salinas passou de Freguesia para Vila, depois retornou a essa condição até o ano de 1882, quando a Lei nº de 02 de novembro, novamente a reintegrou como Vila, constituindo assim o respectivo Município. A instalação municipal deu-se no dia 7 de janeiro de Em 1901 foram-lhe concedidos os foros de Cidade, através da Lei Estadual nº 997 de 22 de outubro, mas em 1930 foi extinto o Município e seu território anexado ao de Maracanã, até 30 de julho de 1933, sendo nesta data restabelecido (SEPOF. op. cit). Na verdade, o primeiro nome dado ao Município foi Destacado, pois ali eram destacados os primeiros práticos da barra do Pará. Posteriormente, recebeu a denominação de Salinas. Em 30 de dezembro de 1937, o Decreto Estadual nº lhe alterou o topônimo de Salinas para Salinópolis. 166

8 Jamille de Fátima Aguiar de Almeida / Constantino Pedro de Alcântara Neto Segundo Adrião (2003), a partir da década de sessenta, Salinópolis começa a passar por transformações e processos sociais de ocupação e especulação imobiliária que tiveram como epicentro fatores objetivos e subjetivos, que abrangem desde a perspectiva de construção de estradas até a entrada dessa área litorânea no circuito da moda das elites urbanas, que passam a eleger a região como balneário. Em 1966 passou a ser considerada estação hidromineral e principal balneário do Estado do Pará. Com esses status, o processo de urbanização e a intensificação da segunda residência ou casa de veraneio forçaram um remanejamento dos moradores locais em nome de uma pretensa ordem urbana, necessária à prática do veraneio. Esta nova ordem implicou no afastamento e/ou substituição das casas de famílias locais, de baixa renda, para a periferia e a instalação de casas de veraneio, prédios de apartamentos e condomínios de alto padrão destinados a veranistas com maior poder aquisitivo. O crescente interesse de atrair turistas para o município sempre povoou as ações de governos estaduais e municipais, fazendo com que desde os anos 80 Salinópolis fosse depositário de políticas governamentais voltadas para a abertura ou melhoria de estradas, atraindo ou facilitando o acesso para estas áreas e a construção de praças e áreas de lazer voltadas para o turismo. O exemplo mais recente, segundo Reis & Mendes (2001), corresponde ao Plano de Urbanização da Orla do Maçarico, inaugurado em Segundo IBGE Apud SEPOF (2007) a contagem da população apontou habitantes distribuídos em uma área de 217,90 km 2. Estudos realizados por SEPOF (op. cit) sintetizam a progressão do crescimento populacional e a densidade demográfica do município de Salinópolis, conforme sintetizado abaixo na Tabela 01. Tabela 01: População, área e densidade demográfica de Salinópolis no período (Fonte: SEPOF, 2007). Anos População (Hab.) Área (Km²) Densidade (Hab/Km²) ,00 30, ,53 93, ,80 129, (¹) ,80 134,30 167

9 Ocupação e uso das praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA): subsídios à gestão ambiental 1998¹ ,80 138, ¹ ,80 141, ,90 152, ¹ ,90 158, ¹ ,90 163, ¹ ,90 168, ¹ ,90 179, ¹ ,90 184, ¹ ,90 190, ¹ ,90 195,59 Fonte: IBGE Elaboração: SEPOF/DIEPI/GEDE (1) População Estimada Conforme abordado em Almeida et al (2008), o objeto de estudo já possui a caracterização das unidades de paisagens presentes, conforme Figura 01 abaixo, no qual há a identificação de dez unidades de paisagens, incluindo aquelas construídas pelo homem, cuja a ocupação se deu através dos loteamentos e da especulação imobiliária, que transformou esse espaço em um dos m 2 mais caros do Estado do Pará. Figura 01 - Mapa de unidades de paisagem (Fonte: ALMEIDA et al, 2008). 3 METODOLOGIA 168

10 Jamille de Fátima Aguiar de Almeida / Constantino Pedro de Alcântara Neto A partir de uma abordagem qualitativa, a pesquisa desenvolvida neste estudo se configura como descritiva-bibliográfica. A pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população dentro de um contexto conhecido mas de complexidade. Significa dizer que a pesquisa descritiva tem por objetivo proporcionar a compreensão e a efetivação da análise por meio da observação do objeto de estudo Por outro lado, a pesquisa bibliográfica foi, também, apropriada neste estudo. Para Gil (2008, p.44) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, e constituído principalmente de livros e artigos científicos. Vergara (2005, p. 48), complementa que a pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Tanto Gil (2008) quanto Vergara (2005) assinalam que toda pesquisa tem um ponto de partida bem amplo e esse ponto se chama pesquisa bibliográfica. Na prática, mesmo que o tema a ser pesquisado tenha sido já explorado - bem ou mal explorado - e possua poucas referências até o momento, sempre haverá alguma obra, ou entrevista com pessoas que tiveram experiências práticas com problemas semelhantes ou exemplos que possam vim incitar a abrangência do tema abordado. Também, na pesquisa, apropriou-se do estudo de campo pesquisa de campo in loco. Foram, então, verificados nos locais citados do estudo a relação de alinhamento da problemática com a realidade observada nas respectivas praias. Utilizou-se, assim, também o método de observação direta sem interferência na realidade estudada. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Abaixo apresenta-se os resultados da pesquisa empreendida nas praias no Município de Salinas e nas suas respectivas praias. A primeira parte trata dos impactos das atividades antrópicas nos locais e a parte dois apresenta um conjunto de proposições para a viabilidade das áreas vulneráveis. 4.1 IMPACTOS DAS ATIVIDADES ANTRÓPICAS NAS PRAIAS DO MAÇARICO E DAS CORVINAS Impacto dos Resíduos Sólidos 169

11 Ocupação e uso das praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA): subsídios à gestão ambiental Os resíduos sólidos encontrados nas praias do Maçarico e das Corvinas são principalmente oriundos dos usuários (banhistas, moradores e vendedores fixos e ambulantes), com maior parcela originada nas barracas de comida e vendedores ambulantes comercializam diversos produtos em toda a extensão das praias, conforme 02 e 03, abaixo. Figura 02 Figura 03 Figuras 02 e 03 Barracas presentes na Praia das Corvinas. (Fonte: Arquivo pessoal, 2010). Os principais materiais componentes de resíduos sólidos encontrados são: plástico, papel, papelão e vidro, decorrente do descarte de copos descartáveis, talheres de plástico, guardanapos de papel usados e garrafas de refrigerante ou bebida alcoólica (Figura 04). Contudo, há uma geração natural de resíduos de origem orgânica, oriundas da vegetação do manguezal e restinga, como folhas, galhos, sementes e animais mortos e que acabam sendo trazidos pela correnteza até a faixa praial conforme Figura 05. Figura 04 Figura

12 Jamille de Fátima Aguiar de Almeida / Constantino Pedro de Alcântara Neto Figura 04 Resíduos encontrados dentro de uma lixeira na Orla do Maçarico (Fonte: Arquivo Pessoal, 2010). Figura 05 Galhos e folhas da vegetação próxima a praia das Corvinas ficam depositadas ao longo da praia, misturadas com outros resíduos (Fonte: Arquivo Pessoal, 2010). As maiores concentrações de resíduos descartados foram observadas na zona inter-marés da faixa das praias. Contudo, foi observado também um grande descarte dentro do manguezal que corta a praia das Corvinas (Figura 06), e descarte de esgoto clandestino na praia do Maçarico (Figura 07). Figura 06 Figura 07 Figura 06 Descarte de resíduos dentro do manguezal próximo a praia da Corvina (Fonte: Arquivo Pessoal, 2010). Figura 07 Esgoto clandestino sendo despejado na praia do Maçarico (Fonte: Arquivo Pessoal, 2010). Nas áreas em questão não havia lixeiras, somente na orla do Maçarico e ruas próximas, porém não há placas sinalizadoras indicando o modo correto de acondicionar o lixo (Figura 08). Figura 08 Figura 08 Recipiente impróprio para o acondicionamento de resíduos. (Fonte: Arquivo pessoal, 2010). 171

13 Ocupação e uso das praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA): subsídios à gestão ambiental O volume de lixo sólido depositado no ambiente costeiro constitui uma séria ameaça às praias e manguezais no município de Salinopólis. Observou-se que ao longo das duas praias, não existem lixeiras para acondicionamento dos resíduos produzidos pelos freqüentadores, sendo este depositado regularmente ao longo da faixa praial, nos campos de dunas ou na vegetação de restinga e manguezal, com exceção da orla urbanizada que possuem coletores, contudo os mesmos são inadequados por serem construídos em cimento e serem fixos, dificultando a coleta dos resíduos depositados. Os impactos referentes a essa disposição inadequada variam desde a poluição da linha de costa até influências na saúde da população, e problemas estéticos e econômicos que abalam o turismo da área Impactos sobre a Fauna e a Flora Os resíduos sólidos plásticos constituem 60% dos detritos inorgânicos que entram no ambiente marinho (Figura 09). A degradação deste produto é lenta, permanecendo em suspensão no mar ou retido no fundo por um longo período de tempo. Estes resíduos representam uma ameaça aos animais marinhos, como pássaros, tartarugas, peixes, crustáceos, entre outros, que além de poluir o seu habitat natural, podem tornar-se alimentos inadequados que certamente levarão a óbito. Figura 09 Figura 09 Lixo espalhado no meio fio, atraindo animais (Fonte: Arquivo Pessoal, 2010) Impactos Estéticos e Econômicos A presença de resíduos sólidos nas praias certamente causa inúmeros prejuízos, principalmente no que se refere às questões ambientais e sociais. Outro ponto observado se refere à estética da praia, onde um grande acúmulo de lixo em uma praia, além de trazer 172

14 Jamille de Fátima Aguiar de Almeida / Constantino Pedro de Alcântara Neto problemas ambientais, provoca poluição visual, que interfere diretamente na atividade turística, que é altamente dependente da beleza da praia e de um ambiente saudável, além do mau odor ocasionado pela grande quantidade de materiais presentes ali de maneira inadequada e em estado de decomposição, o que também desencadeia o afastamento dos frequentadores da praia. Logo, um aumento no acúmulo de lixo, diminui a qualidade e beleza do ambiente e, por conseguinte, diminuem o fluxo de turistas, visitantes e usuários da praia, sendo isto traduzido em perdas econômicas para pousadas e empresas de turismo, sem contar com os prejuízos de moradores, pescadores e donos de embarcações e a própria natureza Impactos na Saúde Garrafas, copos e latas lançadas nas praias e estuários constituem uma ameaça a banhistas, demais usuários e animais, que sofrem constantes acidentes. O conteúdo destes detritos em contato com a pele ou se ingeridos acidentalmente representam um perigo real se tratados de forma imprópria e inadequada pelos usuários das praias. Além do mais, o lixo e as fossas contaminam os lençóis freáticos, tornando a água utilizada pela população imprópria ao consumo. 4.2 RECOMENDAÇÕES PARA REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE DA ÁREA COSTEIRA NO MUNICÍPIO DE SALINOPÓLIS Para se reduzir a vulnerabilidade das áreas costeiras, sujeitas, tanto a processos naturais, quanto os antrópicos, se faz necessário a tomada de decisões, cujas atribuições são do setor público (órgãos municipal, estadual e federal), responsável pela preservação do patrimônio de uso público e coletivo. Portanto, para reduzir o impacto ambiental nas praias do Maçarico e das Corvinas, são recomendados a implantação e o planejamento de atividades, como: Monitoramento das praias e ecossistemas costeiros, constituindo fonte de um banco de dados a fim de predizer a dinâmica costeira e suas interações com as atividades humanas; Priorização da proteção dos manguezais, dunas costeiras e praias; Promover a regeneração áreas costeiras já destruídas pela ação antrópica; 173

15 Ocupação e uso das praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA): subsídios à gestão ambiental Empregar a educação ambiental como estratégia para harmonizar a relação da sociedade com o ambiente, além de promover reflexões sobre atitudes e comportamentos dos freqüentadores, num processo permanente e continuado; Controlar a emissão de efluentes domésticos e industriais nos rios, estuários e linha de costa; Estabelecer um programa de coleta sistemática de resíduos sólidos adequado ao ambiente costeiro, com a finalidade de reciclar o lixo quando possível. Estas medidas devem ser tomadas o quanto antes, uma vez que a grande maioria dos impactos antrópicos responsáveis pela vulnerabilidade das áreas das praias do Maçarico e das Corvinas estão em um processo inicial de degradação de suas características naturais, em relação/comparação com outras praias, como é o caso da própria praia do Atalaia, por isso ainda são reversíveis. Deste modo, planejar nesse momento um desenvolvimento sustentável para a região é bastante pertinente, sendo possível evitar danos ambientais irreparáveis, como aqueles observados na área de Salinópolis (Mendes et al. 1997), também localizada no litoral do Estado do Pará. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O perfil da ocupação é caracterizado por unidades ocupacionais para fins econômicos e residenciais, impulsionado, sobretudo quando a orla da Praia do Maçarico foi urbanizada, desencadeando a especulação imobiliária do local. O problema da ausência de planejamento do uso da zona costeira vem resultando em danos ambientais aos ecossistemas de restinga e manguezal. Tal fato constitui-se nos principais pontos de conflito com a legislação ambiental vigente, pois a ocupação irregular de áreas consideradas como de preservação permanente, comprovam o não cumprimento da legislação tanto na esfera federal (Código Florestal, CONAMA e a legislação referente a Terrenos de Marinha) quanto à municipal (Lei Orgânica). Cabe ao Município e aos órgãos responsáveis promover e exercer as suas competências para resolver essa problemática e encontrar a melhor alternativa para a utilização do espaço de forma ordenada e cumprindo os requisitos legais. Para isso há necessidade de reformulações no Plano Diretor do Município e na Lei Orgânica Municipal. 174

16 Jamille de Fátima Aguiar de Almeida / Constantino Pedro de Alcântara Neto Qualquer intervenção para minimizar os impactos negativos e potencializar os aspectos positivos na área estudada deve ser baseada em uma política de gerenciamento ambiental costeiro a nível estadual e municipal, onde o planejamento do meio físico seja de responsabilidade de órgãos ambientais, que juntamente com a comunidade, iniciativa privada e organizações não governamentais fomentem e incentivem o turismo e o desenvolvimento de modo efetivo. Para evitar que um futuro cenário de favelização na área de estudo, é necessário que ocorra a adoção de medidas reparadoras ou mitigatórias que venham garantir a qualidade ambiental do local. A principal seria a proibição de novas ocupações e construções na área de invasão, a fim de estagnar o processo, sendo de suma importância uma reavaliação da concessão e regulamentação de uso de terrenos na área. As praias do Maçarico e das Corvinas devido ao seu valor paisagístico, ecológico e econômico, devem ser administradas de forma multi e interdisciplinar, respeitando sempre as fragilidades e peculiaridades desse ecossistema e suas inter-relações com os demais. O monitoramento constante deve ser uma ação preponderante nas tomadas de decisões, cabendo ao poder publico organizar o espaço e sempre exercer as ações de prevenção e controle de maneira eficaz e coerente com a realidade sócio ambiental. Em resumo, todas as medidas podem ser empregadas, desde que haja engajamento dos órgãos gestores e da população que usufrui do espaço, fundamental para a manutenção da qualidade ambiental da região. ABSTRACT This work was developed on the beaches of Maçarico and Corvinas (Salinopólis/PA) and aimed to evaluate and analyze human relations with the environment of beaches, listing them on forms of occupation and use of ecologically sensitive areas (mangroves and salt marshes). Were identified impacts of natural and anthropogenic activities in the area of study, which is providing rapid and intense changes in landscape, affecting the mangroves and the life of local residents, while the impacts of human activities are related to disordered occupation, the landfill of waste (garbage) in coastal areas, being mainly by large quantity produced by visitors and residents of beaches, in addition to possible contamination of the water table. Measures such as improvements in infrastructure may be adopted, provided that there is engagement on the part of public authorities. Intervention measures to minimize the negative impacts and enhance the positive aspects are required through a policy of coastal environmental management state and municipal level, aimed at reducing the impacts in the future of this sector of the man-made environment coast of the State of Pará. Key words: Occupation and use, impacts, solid waste, Beaches Maçarico and Corvinas. 175

17 Ocupação e uso das praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA): subsídios à gestão ambiental REFERÊNCIAS ADRIÃO, D.G.S. Pescadores de Sonhos: Um olhar acerca da Mudança nas relações de Trabalho e na Organização Social entre as Famílias de Pescadores Diante do Turismo Balnear em Salinópolis Pará. Tese (doutorado) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas. São Paulo: p. ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 3. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen. Júris, ALMEIDA, Jamille de Fátima Aguiar de et. al. Vetores de impactos geoambientais decorrentes do uso e ocupação das praias do Maçarico e Corvinas (Salinópolis/PA). Centro Universitário do Pará. (Trabalho de Conclusão de Curso) p. BUSMAM, D. V. Valoração de danos de erosão na praia do Farol Velho (Salinópolis), NE do Pará. Universidade Federal do Pará, Centro de Geociências, Departamento de Geologia, Colegiado de Oceanografia (Trabalho de Conclusão de Curso) CAMBERS, G., Planning for coastline change. UNESCO. Coastal Regions and small Islands (CSI). Unit. n 4. 14p. CORSON, Walter H. Manual global de ecologia: o que você pode fazer a respeito da crise do meio ambiente. Trad. Alexandre Gomes Camaru. 2ª ed. São Paulo: Augustus, DIAS, D. M. S. Propriedade privada, política urbana e meio ambiente: considerações jurídicas sobre a Ilha do Atalaia no Município de Salinópolis, Estado do Pará. Belém: UFPA. NUMA, EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA. Atlas do meio Ambiente do Brasil. 2ª ed. Brasília, DF: EMBRAPA,

18 Jamille de Fátima Aguiar de Almeida / Constantino Pedro de Alcântara Neto FERNANDES, E.B. Marcus. Os Manguezais da Costa Norte Brasileira Vol. II / Maranhão: Fundação Rio Bacanga, GREGÓRIO, A.M.S. Caracterização Morfo-sedimentológica da praia do Atalaia, Salinópolis, Pará. Universidade Federal do Pará, Centro de Geociências, Colegiado de Oceanografia (Trabalho de Conclusão de Curso) IBGE Censo demográfico de 2003: Características gerais da população. Disponível em: Acesso em: 20 maio GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, MENDES, A.C.; SILVA, M.S. & FARIA Jr., L.E.C. A expansão urbana e seus efeitos danosos ao meio ambiente da Ilha do Atalaia - Salinópolis / PA. In: Costa, M.L. and Angélica, R.S. Contribuições à Geologia da Amazônia. 13d. Belém: SBG-NO, POLETTE, M. Gerenciamento Costeiro Integrado: Proposta Metodológica para a Paisagem Litorânea da Microbacia de Mariscal - Município de Bombinhas (SC) - Brasil. 499 p. Tese de Doutorado. Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (Tese de Doutorado) PROST. M.T.R.C. & MENDES, A. C. Ecossistemas Costeiros: impactos e gestão ambiental. Belém: MPEG, REIS, M. C.; MENDES, A. C.. Análise crítica sobre o plano de urbanização da orla do Maçarico - Salinópolis/PA. Traços, Belém-Pará, v. 4, n. 7, p , SECRETARIA EXECUTIVA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS. Estatística Municipal de Salinópolis. Belém, Disponível em: < Acesso em: 04 set

19 Ocupação e uso das praias do Maçarico e das Corvinas (Salinópolis/PA): subsídios à gestão ambiental TENÓRIO, C. R. et al. Uso e ocupação na Praia do Farol Velho (Salinópolis/PA): Conflitos ambientais e legislacionais. Centro Universitário do Pará. (Trabalho de Conclusão de Curso) VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas,

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