UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO ENGENHARIA CIVIL
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- Gilberto Belmonte da Mota
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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO ENGENHARIA CIVIL DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE ÍNDICES DE CONSUMO DE MADEIRA PARA FORMAS DE ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO NA REGIÃO DE CRICIÚMA SC. CRICIÚMA, DEZEMBRO DE 2010.
2 2 ANDRE FELIPPE DAGOSTIN PASINI DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE ÍNDICES DE CONSUMO DE MADEIRA PARA FORMAS DE ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO NA REGIÃO DE CRICIÚMA SC. Trabalho de conclusão de curso, apresentado para a obtenção do grau de engenheiro civil no curso de Engenharia Civil da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Esp. Alexandre Vargas. CRICIÚMA, DEZEMBRO DE 2010.
3 3 ANDRE FELIPPE DAGOSTIN PASINI DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE ÍNDICES DE CONSUMO DE MADEIRA PARA FORMAS DE ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO NA REGIÃO DE CRICIÚMA SC. Trabalho de conclusão de curso, apresentado para a obtenção do grau de engenheiro civil no curso de Engenharia Civil da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Esp. Alexandre Vargas. Criciúma, 01 de dezembro de BANCA EXAMINADORA Prof. Esp. Alexandre Vargas Engenheiro Civil UNESC - Orientador Prof. Márcio Vito Engenheiro Civil - UNESC Eng a. Patrícia Montagna Allem Criciúma Construções
4 Dedico este trabalho aos meus pais, pelo apoio, confiança e carinho. 4
5 5 AGRADECIMENTOS A Deus que se faz presente em todos os momentos da minha vida. Aos meus pais, Kenedi e Marli que sempre estiveram ao meu lado e sem medir esforços me ajudaram a chegar aonde cheguei. A minha irmã Jaciara. Ao meu professor e orientador Alexandre Vargas, que com paciência, dedicação e sabedoria ajudou me na realização deste trabalho. Aos colegas e amigos de curso, que propuseram momentos inesquecíveis. A Criciúma Construções, Construtora Fontana, SEC construções e Construtora Locks, pela atenção, por liberarem suas obras para visitas e pelas informações necessárias para que este trabalho pudesse ser realizado. E a todos que de uma forma ou outra, contribuíram, acreditaram e incentivaram.
6 A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. (Horácio) 6
7 7 RESUMO A presente pesquisa proporcionou a obtenção de coeficientes unitários para a estimativa da quantidade de necessária para execução de formas em estruturas de concreto armado. Obteve-se os coeficientes para os diferentes sistemas estruturais, sendo eles, lajes pré moldadas, lajes maciças e lajes nervuradas, e as respectivas vigas e pilares para cada sistema. Os coeficientes foram estabelecidos em função do volume de concreto para vigas e pilares, e para lajes em função da sua metragem quadrada. De posse desses resultados, fez-se uma análise comparativa entre os diferentes consumos de s para cada tipo de laje utilizada nos diferentes sistemas estruturais, chegando-se a valores da ordem de 0,01203 m³ de / m² de lajes pré-moldadas, 0, m³ de / m² de lajes maciças e 0, m³ de / m² de lajes nervuradas. Palavras chaves: Formas de. Madeira. Sistemas estruturais.
8 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Formas de lajes...18 Figura 2. Formas de vigas...19 Figura 3. Travessas e cantoneiras...20 Figura 4. Chapuzes...21 Figura 5. travamento vigas...22 Figura 6. Amarração formas vigas...22 Figura 7. Formas de lajes maciças e nervuradas...34 Figura 8. Cunhas e calços de lajes...35 Figura 9. Formas da laje pré - moldada...35 Figura 10. Formas das vigas...36 Figura 11. Fundo das formas de vigas...37 Figura 12. Contraventamento e travessas de apoio...38 Figura 13. Formas de pilares...39 Figura 14. Gabaritos...40 Figura 15. Cunhas das formas de pilares...41 Figura 16. Escoras das formas de pilares...42
9 9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1. Quantitativos de escoras para diferentes lajes...58 Gráfico 2. Quantitativos de serrada para diferentes lajes...59 Gráfico 3. Quantitativo de Vigas Gráfico 4. Quantitativo de pilares Gráfico 5. Coeficientes de vigas e pilares para os diferentes sistemas estruturais...62 Gráfico 6. Coeficientes de lajes para os diferentes sistemas estruturais...62 Gráfico 7. Quantidade de escoras para os diferentes sistemas estruturais...63
10 10 LISTA TABELAS Tabela 1. Quantitativo de das formas para laje pré-moldada, construtora A...44 Tabela 2. Quantitativo de das formas para laje pré-moldada, construtora B...44 Tabela 3. Quantitativo de das formas para laje pré-moldada, construtora C...45 Tabela 4. Quantitativo de das formas para laje maciça, construtora A46 Tabela 5. Quantitativo de das formas para laje maciça, construtora B47 Tabela 6. Quantitativo de das formas para laje maciça, construtora C48 Tabela 7. Quantitativo de das formas para laje nervurada, construtora A...49 Tabela 8. Quantitativo de das formas para laje nervurada, construtora B...50 Tabela 9. Quantitativo de das formas para laje nervurada, construtora C...51 Tabela 10. Quantitativo de das formas para vigas em lajes nervuradas, construtora A...52 Tabela 11. Quantitativo de das formas para vigas em lajes nervuradas, construtora B...52 Tabela 12. Quantitativo de das formas para vigas em lajes prémoldadas, construtora A...53 Tabela 13. Quantitativo de das formas para vigas em lajes prémoldadas, construtora B...53 Tabela 14. Quantitativo de das formas de vigas para laje maciça, construtora A...54 Tabela 15. Quantitativo de das formas de vigas para laje maciça, construtora B...54 Tabela 16. Quantitativo de das formas para pilares, construtora A...55 Tabela 17. Quantitativo de das formas para pilares, construtora B...56 Tabela 18. Quantitativo de das formas para pilares, construtora C...56 Tabela 19. Quantitativo de para formas de pilares, construtora D...57
11 11 Tabela 20. Media do Quantitativo de das formas de lajes...58 Tabela 21. Media do Quantitativo de das formas de vigas Tabela 22. Media do Quantitativo de das formas de pilares...60 Tabela 23. Coeficientes gerais para os diferentes sistemas estruturais...61
12 12 SUMÁRIO 1. TEMA Problema de pesquisa Objetivos gerais Objetivos Específicos Justificativa REFERENCIAL TEÓRICO Introdução Tecnologia de formas de convencionais Propriedades da Características da que afetam o seu desempenho Espécies de s Identificação de s (Nomes populares) Identificação botânica de s Teor de umidade METODOLOGIA DESENVOLVIMENTO Introdução Abrangência e delimitação do trabalho Elementos estruturais analisados Lajes pré moldadas Lajes maciças Lajes Nervuradas Vigas Pilares Nomenclatura das peças que compõem as formas dos sistemas estruturais estudados Lajes Vigas Pilares APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Lajes pré moldadas... 43
13 Lajes maciças Lajes Nervuradas Vigas Pilares Resultados Individuais Resultados gerais CONCLUSÃO...62 BIBLIOGRAFIA...66
14 14 1. TEMA Determinação de índice de consumo de em função do volume de concreto, necessário para confecção de formas de estruturas em concreto armado para diferentes elementos e sistemas estruturais na região de Criciúma SC Problema de pesquisa O calculo da necessária para executar uma obra normalmente não corresponde exatamente com a quantidade de efetivamente utilizada em obra, pois ainda não contamos com índices de consumo precisos, além do grande desperdício de que temos em obras. Com índices mais precisos conseguiremos saber o quantitativo de que iremos gastar em obra, e a forma adequada de utilizar essas s, fazendo com que o desperdício de seja consideravelmente reduzido, alem de subsidiar orçamentos mais precisos Objetivos gerais Estudar o quantitativo de gasto em obras de construção civil, para os diferentes sistemas e elementos estruturais, além de estabelecer índices de consumo Objetivos Específicos Estudar os tipos de s normalmente utilizados em obra;
15 15 Definir diferentes índices de consumo de, relacionados com os diferentes sistema de formas e escoras; Estudar as formas, escoras e demais elementos para conseguir quantificar a necessária para cada elemento estrutural, em relação ao volume de concreto; 1.3. Justificativa Segundo o Greenpeace (2005), nas construções civis cerca de 80% da é usada de forma descartável, sendo apenas 20% utilizadas nos acabamentos. Tendo em vista a grande quantidade de material () utilizada para fabricação de formas no processo de execução de estruturas em concreto, este trabalho tem o intuito de possibilitar uma analise dos índices de consumo de para os sistemas estruturais e seus elementos. Serão levantados todos os quantitativos das s utilizadas na confecção de diferentes formas e sistemas construtivos, tanto para lajes, quanto para vigas e pilares.
16 16 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Introdução Na construção civil, a é utilizada de diversas formas em usos temporários, como: fôrmas para concreto, andaimes e escoramentos. De forma definitiva, é utilizada nas estruturas de cobertura, nas esquadrias (portas e janelas), nos forros e pisos. Para atender a esses usos na construção civil os principais centros demandantes de serrada, localizados nas Regiões Sul e Sudeste, se abasteceram durante décadas com o pinho-do-paraná (Araucaria angustifolia) e a peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), explorados nas florestas nativas dessas regiões. Com a exaustão dessas florestas, o suprimento de s nativas passou a ser realizado, em parte, a partir de países limítrofes, como o Paraguai, porém, de forma mais significativa a partir da Região Amazônica. As s de pinus (Pinus spp.) e eucalipto (Eucalyptus spp.), geradas nos reflorestamentos implantados nas Regiões Sul e Sudeste, também passaram a suprir a construção habitacional. Tais mudanças têm provocado a substituição do pinho-do-paraná e da peroba-rosa por outras s desconhecidas dos usuários e, às vezes, inadequadas ao uso pretendido. A implantação de medidas visando ao uso racional e sustentado do material devem considerar desde a minoração dos impactos ambientais da exploração florestal centrada em poucos tipos de, passando pelas medidas para diminuição de geração de resíduos e reciclagem dos mesmos, até a ampliação do ciclo de vida do material pela escolha correta do tipo de e pelos procedimentos do seu condicionamento (secagem e preservação).
17 Tecnologia de formas de convencionais De acordo com MOLITERNO (1989) genericamente designa-se por escoramento toda a estrutura provisória, removível posteriormente e/ou perdida na terra ou no concreto quanto utilizado para sustentação de um trecho de maciço de solo, ou junto a uma construção existente (edifício, torre de transmissão elétrica, tubulação, etc.), para permitir a execução de uma escavação adjacente e demais trabalhos correlatos, geralmente localizados abaixo do nível do terreno natural. Como essa fase de execução exige rapidez, que, por sua vez, se condiciona a facilidade de manipulação dos elementos componentes, não resta dúvida que as vigas, estroncas e pranchas de, constituem as peças mais adequadas ao desempenho dos serviços de escoramento. AZEREDO (1977) faz uma descrição das denominações dadas às diversas peças que compõem as formas e seu escoramento. O mesmo lembra que tais técnicas são variadas e dependem, em geral, dos mestres carpinteiros: a) painéis superfícies planas, de dimensões várias (figura 1), formadas de tábuas, ligadas, geralmente, por sarrafos ou por placas de compensada. Os painéis formam os pisos das lajes e as faces das vigas pilares, paredes e fundações.
18 18 Figura 1. Formas de lajes Fonte: AZEREDO (1977) b) travessas peças de ligação das tábuas dos painéis de viga, pilares paredes e fundações (figura 2) são feitas de caibros. Como medida de economia, elas são, em geral, utilizadas como elementos das gravatas, podendo ser pregadas de chato (deitadas) ou de cutelo (aprumadas, de espelho); c) travessões peças de suporte empregadas somente nos escoramentos dos painéis de laje (figura 1). São em geral feitas de caibros e trabalham como vigas contínuas apoiadas nas guias; d) guias Peças de suporte dos travessões (figura 1); trabalham como vigas contínuas apoiando-se sobre os pés-direitos. São feitas, em geral de caibros. As tábuas podem também ser usadas como guias, trabalhando de cutelo, isto é, na direção de maior resistência. Neste caso, os travessões são suprimidos; e) faces (painéis) das vigas Painéis que formam os lados das formas das vigas (figura 2), cujas faces são ligadas por travessas verticais, em geral pregadas de cutelo (face mais estreita da peça);
19 19 Figura 2. Formas de vigas Fonte: AZEREDO (1977) f) fundos das vigas painéis que constituem a parte inferior das formas das vigas (figura 2), com travessas geralmente pregadas de cutelo; g) travessas de apoio peças fixadas sobre as travessas verticais das faces da viga (figuras 2), destinadas a servir de apoio para as extremidades dos painéis das lajes e das respectivas peças de suporte (travessões e guias); h) cantoneiras (chanfrados ou meio fio) pequenas peças triangulares pregadas nos ângulos internos das formas (figura 3), destinadas a evitar as quinas vivas dos pilares, etc.; i) gravatas peças que ligam os painéis de formas dos pilares (figura 2), colunas e vigas, destinadas a reforçar estas formas, para que resistam aos esforços que nelas atuam na ocasião do lançamento do concreto; j) montantes peças destinadas a reforçar as gravatas dos pilares, feitas em geral de caibros; k) pés-direitos suportes das formas das lajes (figura 1), cujas cargas recebem por intermédio das guias; l) pontaletes suportes das formas das vigas (figura 6), as quais sobre eles se apóiam por meio de caibros curtos. Num mesmo pavimento o comprimento dos pontaletes varia com a altura da viga;
20 20 Figura 3. Travessas e cantoneiras Fonte: AZEREDO (1977) m) escoras (mãos-francesas) peças inclinadas, trabalhando à compressão. empregadas para impedir o deslocamento dos painéis laterais de formas, escadas, etc.; n) chapuzes pequenas peças feitas de sarrafos (figura 4), geralmente empregadas como suporte e reforço de pregação das peças de escoramento, ou como apoio dos extremos das escoras; o) talas peças idênticas aos chapuzes, destinadas à ligação e à emenda das peças de escoramento (figura 2), são em geral, empregadas nas emendas de pés-direitos e pontaletes e na ligação dessas peças com as guias e travessas; p) cunhas peças prismativas, geralmente usadas aos pares (figura 1), com a dupla finalidade de forçar o contato íntimo entre os escoramentos das formas, para que não haja deslocamento durante o lançamento do concreto, e a facilitar, posteriormente, a retirada destes elementos.
21 21 Figura 4. Chapuzes Fonte: AZEREDO (1977) q) calços - peças de sobre os quais se apóiam os pontaletes e pés-direitos, por intermédio de cunhas (figura 1). Mediante a superposição de calços e variação do encaixe das cunhas, podem ser eliminadas as pequenas diferenças de comprimentos dos pés-direitos e pontaletes de um mesmo escoramento; r) espaçadores pequenas peças feitas de sarrafos ou caibros, empregadas nas formas de paredes e fundações de vigas, para manter a distância interna entre os painéis; s) janelas aberturas localizadas nas bases das formas dos pilares e paredes ou junto ao fundo das vigas de grande altura, destinadas a facilitar-lhes a limpeza mediatamente antes do lançamento do concreto.
22 22 Figura 5. travamento vigas Fonte: AZEREDO (1977) t) travamento ligação transversal das peças de escoramento que trabalham à flambagem (carga de topo), destinada a subdividir-lhes o comprimento e aumentar-lhes a resistência; u) contraventamento ligação destinada a evitar qualquer deslocamento das formas, assegurando a indeformabilidade do conjunto. Consiste na ligação das formas entre si, por meio de sarrafos e caibros, formando triângulos. Figura 6. Amarração formas vigas Fonte: AZEREDO (1977)
23 Propriedades da A possui diversas propriedades que a tornam muito atraente frente a outros materiais. Dentre essas, são comumente citados o baixo consumo de energia para seu processamento, a alta resistência específica, as boas características de isolamento térmico e elétrico, além de ser um material muito fácil de ser trabalhado manualmente ou por máquinas. O aspecto, no entanto, que distingue a dos demais materiais é a possibilidade de produção sustentada nas florestas nativas e plantadas e nas modernas técnicas silviculturais empregadas nos reflorestamentos, que permitem alterar a qualidade da matéria-prima de acordo com o uso final desejado. O fato de a ser o resultado do crescimento de um ser vivo, implica em variações das suas características em função do meio ambiente em que a Árvore se desenvolve. A esta variabilidade acrescenta-se que a é Produzida por diferentes espécies de árvores, cada qual com características anatômicas, físicas e mecânicas próprias. A é um material higroscópico, sendo que várias de suas propriedades são afetadas pelo teor de umidade presente. Sua natureza biológica submete-a aos diversos mecanismos de deterioração existentes na natureza. A essas características negativas acrescenta-se sua susceptibilidade ao fogo. Essas desvantagens da podem ser eliminadas ou, ao menos, minimizadas, bastando para tal o emprego de tecnologias já disponíveis e de uso consagrado nos países desenvolvidos. Mas observa-se também que a utilização da mesma em estruturas acaba sendo menos susceptível ao fogo do que outros materiais. No entanto, o desconhecimento das propriedades da por muitos de seus usuários e a insistência em métodos de construção antiquados, são as maiores causas de desempenho insatisfatório da frente a outros materiais. A é empregada na construção civil, de forma temporária, na instalação do canteiro de obras, nos andaimes, nos escoramentos e nas fôrmas. De forma definitiva, é utilizada nas esquadrias, nas estruturas de cobertura, nos forros e nos pisos.
24 24 No Brasil, a serrada, juntamente com a laminada e o compensado são os principais dos produtos de empregados na construção civil, enquanto que em países desenvolvidos os painéis têm participação mais significativa Características da que afetam o seu desempenho Ao utilizar o usuário deve especificar e verificar na inspeção de recebimento os seguintes itens que podem afetar o bom desempenho da em um determinado uso: espécie de, dimensões, teor de umidade e defeitos naturais e de processamento Espécies de s As propriedades básicas da variam muito entre as espécies. Se tomarmos a densidade de massa aparente a 15% de teor de umidade, como um indicador dessas propriedades, temos a de balsa com 200 kg/m3 e a de aroeira com 1100 kg/m3, ou seja, materiais com propriedades físicas e mecânicas totalmente distintas. Portanto, na escolha da correta para um determinado uso, devese considerar quais são as propriedades e os respectivos níveis requeridos para que a possa ter um desempenho satisfatório, mais uma vantagem da em relação a outros materiais. Esse procedimento é primordial principalmente em países tropicais onde a exuberância do número de espécies de s existentes na floresta é uma das expressões da sua biodiversidade.
25 Identificação de s (Nomes populares) A identificação de s por práticas populares é realizada levando em conta somente as características sensoriais. Por serem variáveis e também devido às semelhanças das mesmas em diferentes s, essas características, em muitos casos, não levam à identificação correta da. O nome popular das s é reconhecidamente um dos itens importantes na sua comercialização. A utilização de vários nomes para uma dada, como a existência de várias s sendo comercializadas sob um mesmo nome, têm contribuído, ao lado de outros fatores, de forma negativa para uma utilização mais intensa das s. O IBDF, em 1987, lançou a "Padronização da nomenclatura comercial brasileira das s tropicais amazônicas", com o intuito de contribuir para a facilitação da comercialização dessas s. Apesar do esforço realizado, inclusive de divulgação, a iniciativa não vingou. Porém, continua necessária Identificação botânica de s A identificação científica de uma árvore é realizada considerando principalmente os seus órgãos reprodutores (flores e frutos), como também outras características morfológicas da árvore (casca, folhas etc.). A identificação de uma árvore depende, portanto, da disponibilidade dessas características morfológicas. Ocorre que a presença dos órgãos reprodutores da árvore é efêmera, o que dificulta, por exemplo, a sua identificação nos trabalhos de inventário florestal. No processo de extração e de transformação da árvore em serrada, obviamente, as características morfológicas do vegetal, necessárias para a identificação, são eliminadas. No início do século XX, botânicos verificaram que o arranjo das diferentes células que formam a guarda uma estreita relação com a espécie vegetal. Nascia, assim, um método alternativo à identificação pelas flores, e que muito contribuiu para a tecnologia de s e o comércio em geral.
26 26 Nos estudos anatômicos de identificação de s são utilizadas duas abordagens distintas, a macroscópica e a microscópica. Na identificação macroscópica são observadas características que requerem pouco ou nenhum aumento. Tais características são reunidas em dois grupos: as sensoriais e as anatômicas. As características sensoriais englobam: cor, brilho, odor, gosto, grã, textura, densidade, dureza e desenhos. As características anatômicas, como camadas de crescimento, tipos de parênquima, poros (vasos) e raios; são observadas à vista desarmada ou com auxílio de uma lupa de 10 vezes de aumento. Em conjunto, as observações dessas características permitem identificarem muitas das espécies comercializadas no País e podem ser uma importante ferramenta nas inspeções de recebimento. Já na identificação microscópica são observadas as características dos tecidos (muito freqüentemente já definidas no exame macroscópico) e das células constituintes do lenho, que não são distintas sem o uso de microscópio, tais como: tipos de pontuações, ornamentações da parede celular, composição celular dos raios, dimensões celulares, presença de cristais etc. Este método requer uma maior especialização e é praticado em laboratórios especializados. No entanto, nunca deve ser esquecido que a identificação anatômica é um processo alternativo e que em alguns não se consegue separar s com propriedades mecânicas diferentes. Nesses casos, é importante a realização de ensaio(s) mecânico(s) para melhor caracterizar o material, principalmente se a se destina ao uso estrutural Teor de umidade Várias propriedades da são afetadas pelo teor de umidade presente nas peças. As propriedades mecânicas são superiores e a movimentação dimensional é menor em s secas (teor de umidade em equilíbrio com a umidade relativa do ambiente em que a será utilizada) quando comparada
27 27 com a verde (teor de umidade acima do ponto de saturação das fibras, ao redor de 30%). A despeito disso, o comércio de serrada para fins estruturais não leva em consideração essa característica e a as peças de acabam secando no depósito do comprador.
28 28 3. METODOLOGIA Primeiramente serão analisados os diferentes elementos e sistemas estruturais presentes em obras de construção civil na região de Criciúma SC. Essas analises compreendem em diferenciar os sistemas estruturais utilizados em cada obra, e o método de formas pela qual cada mestre-de-obras optou por utilizar, tendo em vista o fator econômico e a maior agilidade na execução de tal formas. Sem esquecer o fator segurança. A partir destas analises serão quantificadas as s utilizadas em cada um dos sistemas e seus elementos estruturais, obtendo assim um índice de para o volume de concreto de tal sistema. Com todos os índices de s dos diferentes elementos e sistemas estruturais será então analisado novamente, e com a diferença desses índices entre eles, estudada qual mais vantajoso, seja no quesito econômico quanto no de viabilidade construtiva.
29 29 4. DESENVOLVIMENTO 4.1. Introdução Um sistema estrutural é formado basicamente por lajes, vigas e pilares. As lajes são elementos estruturais bidimensionais planos com cargas preponderantemente normais ao seu plano médio. Considerando uma estrutura convencional, as lajes transmitem as cargas do piso às vigas, que as transmitem, por sua vez, aos pilares, através dos quais são as cargas transmitidas às fundações, e daí ao solo. Conhecendo todos os esforços que serão aplicados em uma determinada construção, é necessário avaliar e calcular qual método estrutural e posteriormente método construtivo se torne mais viável na construção da mesma. Tendo em vista que nem sempre a escolha pelo método construtivo mais barato em função do material gasto, realmente no final da obra signifique uma economia em função do outro sistema construtivo, pois este mesmo pode ser mais demorado para ser executado, ocasionando assim um atraso maior na obra e conseqüentemente maior custo. É necessário observar a possibilidade de executar tal sistema construtivo com o sistema estrutural escolhido para ser executado em obra, pois dependendo da escolha, a construção da mesma ira mudar, precisando assim adequar-se ao melhor sistema Abrangência e delimitação do trabalho Foram visitadas para a execução do referido trabalho, nove obras, de diferentes construtoras e diferentes sistemas estruturais, sendo estas divididas em três obras de lajes maciças, três obras de lajes pré-moldadas e três obras de lajes nervuradas.
30 30 Não foram levados em conta na referida pesquisa o desperdício de material, nem o aproveitamento da mesma. Sendo que os quantitativos de são para construir cada elemento estrutural apenas uma vez Elementos estruturais analisados Os elementos estruturais que serão estudados e analisados serão os tipos de lajes pré moldadas, maciças e nervuradas, assim como diferentes dimensões de vigas e pilares, todas executadas em diferentes obras e regiões de Criciúma SC Lajes pré moldadas As lajes pré-moldadas são constituídas por vigas ou vigotas de concreto e blocos conhecidos como lajotas ou tavelas. As lajotas e as vigotas montadas de modo intercalado formam a laje. O conjunto é unido com uma camada de concreto, chamada de capa, lançada sobre as peças. A execução das lajes pré-moldadas é muito rápida e fácil, mas o fabricante deve fornecer o projeto completo da laje, incluindo as instruções de montagem, a espessura da capa de concreto e os demais cuidados que devem ser seguidos à risca. Em relação ao conforto acústico uma das características que podem ser executadas nas lajes pré moldada é a incorporação de Lãs de Vidro no interior dos elementos construtivos (enchendo os buracos) contribui para alcançar índices de isolamento acústicos elevados graças à sua grande elasticidade, funcionando como uma mola.
31 Lajes maciças Lajes maciças são elementos estruturais planos de concreto armado sujeitos as cargas transversais a seu plano. Os apoios das lajes são, geralmente, constituídos por vigas de piso. Nestes casos, o calculo das lajes é feito, de maneira simplificada, como se elas fossem isoladas das vigas, com apoios livres a rotação e indeslocáveis a translação, considerando, contudo, a continuidade entre lajes contíguas. As lajes retangulares maciças podem ser classificadas em relação a flexão como: Lajes armadas em uma direção, quando a flexão (curvatura) é bastante predominante segundo a direção paralela a um dos lados; correspondem as lajes apoiadas em lados opostos( isoladas e continuas, com ou sem balanços laterias), e as lajes alongadas apoiadas em todo o perímetro. Lajes armadas em duas direções ou em cruz, quando as curvaturas paralelas aos lados são valores comparáveis entre si, são lajes apoiadas em todo seu contorno e com lados não muito diferentes entre si. As lajes maciças possuem armaduras positivas (na parte inferior) e armaduras negativas (na parte superior) Lajes Nervuradas As lajes nervuradas apresentam uma das estruturas mais inteligentes, quando nos referimos ao aproveitamento da resistência do material, alcançando se maiores vãos se comparado com as lajes convencionais. O aproveitamento da resistência consiste no afastamento do concreto (material pouco resistente a tração) das zonas tracionadas e concentração desse material nas zonas comprimidas. As lajes nervuradas podem ser armadas em uma ou em duas direções. As nervuras são criadas através de inserção de material de enchimento, geralmente isopor.
32 32 A laje nervurada também pode ser executada com formas de polipropileno montadas lado a lado no lugar dos isopores, que ao serem concretadas formam nervuras nas lajes. Depois da concretagem essas formas são retiradas, podendo serem reaproveitadas Vigas Viga é basicamente o elemento estrutural que recebe as cargas das lajes e as transferem para os pilares. Estas vigas são normalmente sujeitas a cargas dispostas verticalmente, o que resultará em esforços de cisalhamento e flexão. Quando cargas não verticais são aplicadas a estrutura, surgirão forças axiais, o que tornará mais complexa a análise estrutural. Vigas normalmente são barras retas e prismáticas, o que ocasiona maior resistência ao cisalhamento e flexão. Quando se efetua o dimensionamento de uma viga, seja ela de qualquer material como aço,, concreto, duas fases são definidas distintamente. A primeira fase é o cálculo dos esforços da estrutura, ou seja, o cálculo de momentos fletores e forças cortantes, ao qual a viga esta submetida aos vários tipos de carregamento. A segunda fase é o dimensionamento da peça propriamente dito, onde são verificadas quais as dimensões necessárias da peça estrutural, que irá resistir aos esforços solicitados Pilares O pilar define e estabiliza planos horizontais, elevados em relação ao plano do solo. Em outras palavras, ele recebe a carga das vigas e as transmitem ate a fundação. Com isto, ele colabora na definição do espaço arquitetônico, principal meio de desenvolvimento dos projetos de arquitetura. Os pilares podem ainda serem classificados entre pilares curtos e longos, depende se os mesmos irão sofrer flambagem ou não.
2.5.1 Tecnologia de formas de madeira convencionais
34 2.5 Tecnologia empregada Nesta seção, inicialmente, serão expostas as nomenclaturas empregadas nas peças componentes das formas e escoramento em madeira, conforme a bibliografia descreve. A seguir,
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