Observatório da Qualidade do Ar do Município de Matosinhos
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- William Paranhos Carreiro
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1 Observatório da Qualidade do Ar do Município de Matosinhos Resumo Não Técnico Matosinhos, 2013
2 Índice Enquadramento... 4 Matriz e Carta da Qualidade do Ar... 5 Nota Final
3 Índice de Figuras Figura 1 - Página inicial plataforma de comunicação do observatório da qualidade do ar HOME mapa de Matosinhos... 6 Figura 2 - Página da plataforma de comunicação do observatório da qualidade do ar ESTAÇÕES VIRTUAIS
4 Enquadramento O Observatório da Qualidade do Ar tem por objetivo analisar a qualidade do ar e os riscos ambientais associados à poluição atmosférica, no Concelho de Matosinhos, através da avaliação continuada de dois índices, designadamente, o índice local de risco de incidência aguda e o índice local de risco de exposição prolongada, fornecendo a distribuição territorial e temporal de ambos os índices. O índice local de risco de incidência aguda permite verificar e localizar a ocorrência de incidentes de exposição à concentração elevada de espécies químicas poluentes ou partículas na atmosfera, mesmo que durante um período limitado de tempo. Através do índice local de risco de exposição prolongada, identificam-se áreas sujeitas à exposição prolongada de concentrações, mesmo que moderadas, de poluentes atmosféricos. 4
5 Matriz e Carta da Qualidade do Ar A elaboração da matriz da qualidade do ar incluiu uma exaustiva recolha e análise de informação. A diversidade da informação recolhida requereu a consulta de entidades de referência distintas, exemplificativamente o Eurostat, a Agência Europeia do Ambiente, a Agência Internacional de Energia, a Direção-Geral de Mobilidade e Transportes da Comissão Europeia, a Direção-Geral de Energia da Comissão Europeia, e organismos nacionais relevantes como a Câmara Municipal de Matosinhos, o Instituto Geográfico Português, a Estradas de Portugal, a Agência Portuguesa do Ambiente e o Instituto Nacional de Estatística. A informação de caracterização do território constituiu um requisito essencial para a parametrização de modelos de qualidade do ar e análise de exposição a poluentes atmosféricos. Neste sentido, foi efetuado o modelo digital de terreno do concelho de Matosinhos e analisada cartografia de utilização do solo (rede viária, parque edificado, entre outros). Procedeu-se ainda à identificação de equipamentos e áreas sensíveis à contaminação atmosférica, como equipamentos de saúde e de educação, entre outros. A identificação e caracterização das fontes relevantes de emissões de poluentes, situadas no concelho, teve como base informação socioeconómica, características do território, condições climatéricas e dados de trafego rodoviário, bem como informação complementar disponibilizada por fontes de referência. Foram ainda realizadas medições in loco, de modo a completar toda a informação recolhida. Ao nível da obtenção de resultados e da execução da Matriz da Qualidade do Ar, foram analisadas as fontes de emissões de poluentes relevantes na qualidade do ar do concelho e respetivos impactes. A identificação e caracterização das fontes fixas relevantes de emissões de poluentes, situadas no concelho, teve com base a informação anteriormente referida. Foram obtidos dados de caracterização de fontes fixas localizadas no município de Matosinhos, nomeadamente, as empresas GALP ENERGIA, SGPS S.A., Indaqua Matosinhos - Gestão de Águas de Matosinhos, S. A. e EFACEC AMBIENTE, S.A., em que foram verificadas as emissões de diversos poluentes. Relativamente à caracterização das fontes móveis no Concelho de Matosinhos, esta teve como base a informação de tráfego disponibilizada pela Estradas de Portugal e pelo Instituto de Infraestruturas Rodoviárias (INIR). A informação recolhida foi relativa ao tráfego médio horário e ao tráfego médio diário para as principais rodovias do município. Devido ao elevado volume de informação relativa ao tráfego médio horário e ao tráfego médio diário, para as principais rodovias do município foi necessário definir dois cenários típicos: cenário de Inverno e 5
6 cenário de Verão. A definição do cenário típico de Inverno teve como base o perfil de tráfego típico de Janeiro e a definição do cenário típico de Verão teve como base o perfil de tráfego típico de Julho. Os elementos resultantes do estudo efetuado encontram-se acessíveis através de uma interface específica em formato Web, que suporta o sistema de gestão da qualidade do ar. Essa interface permite a visualização georreferenciada da carta e da matriz. As evoluções temporais são disponibilizadas por cartografia dinâmica animação gráfica e grafismos convencionais. A interface inclui funcionalidades de facilitação do acesso e de dinamização do uso da carta, da matriz e das funções específicas do sistema de gestão da qualidade do ar. Entre as primeiras destaca-se a possibilidade de analisar a qualidade do ar com elevada resolução local: rua a rua ou em estações virtuais para todo o período temporal tomado como referência. Entre as segundas funções específicas do sistema de gestão da qualidade do ar destacam-se o sistema de receção de reclamações, o sistema de acompanhamento e de suporte à gestão dessas reclamações e respetivo tratamento, o sistema de apoio à gestão de medições no terreno e de pós-processamento e análise dos respetivos dados e, por último, o sistema de suporte a previsões de curto prazo e a simulações. Figura 1 - Página inicial plataforma de comunicação do observatório da qualidade do ar HOME mapa de Matosinhos 6
7 Figura 2 - Página da plataforma de comunicação do observatório da qualidade do ar ESTAÇÕES VIRTUAIS 7
8 Nota Final O Observatório da Qualidade do Ar fornece os instrumentos de análise que permitem determinar causas de exposição prolongada ou de incidentes de concentração excessiva, simular alterações das condições de exposição decorrentes de alterações nas atividades económicas e na mobilidade no território abrangido e identificar perfis individuais de exposição para análise detalhada. Equipa Técnica Duarte, Flávia Henriques, Rui Pedro Martins, Ana Sofia Nogueira, Marcos António Nunes, Elsa Ferreira Silva, Inês Rogério, Mónica IrRADIARE, Science for evolution, Lda. 8
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