A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: RESPOSTA AO AUMENTO DA DELINQUÊNCIA JUVENIL NOS CRIMES HEDIONDOS

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1 A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: RESPOSTA AO AUMENTO DA DELINQUÊNCIA JUVENIL NOS CRIMES HEDIONDOS Luiz Carlos Passos Filho 1 Luiz Eduardo Cleto Righetto 2 SUMÁRIO 1. Introdução; 2. Dos Crimes Hediondos; 2.1 Da Culpabilidade; 3. Dos Atos Infracionais; 4.Imputabilidade Penal; 5. Estatuto da Criança e do Adolescente, 6. Redução da Maioridade Penal; 6.1 Principais Propostas da Redução Penal; Considerações Finais; Referências das Fontes Citadas. RESUMO O presente artigo científico tem como objeto o estudo do aumento da criminalidade cometido por menores infratores, sob título A redução da maioridade penal, como resposta ao aumento da delinqüência juvenil nos Crimes Hediondos. É inacreditável como a violência no Brasil vem ganhando proporções a cada dia maiores. São crimes dos mais terríveis possíveis dentre eles seqüestros, assassinatos e roubos e o que mais atemoriza é a figura trivial do menor na prática desses delitos. Nesse compasso, a discussão sobre a redução da maioridade penal no país ganha espaço, trazendo opiniões tanto a favor, como contra essa possível adequação temporal. Atualmente a maioridade penal é fixada aos dezoitos anos de idade, isso significa que se uma pessoa que conta com dezoito anos completos comete homicídio simples ou qualificado, estará sujeita a pena prevista no artigo 121 do Código Penal Brasileiro, qual seja pena de reclusão com duração de 6 (seis) a 20 (vinte) anos para homicídio simples e pena de reclusão de 12 (doze) a 30 (trinta) anos para homicídio qualificado. Tem como importância para rever a problemática realidade de índices de violência enfocando os aspectos dos crimes destacados mais graves (hediondos) no Brasil, analisando a eficácia da redução da idade da imputabilidade penal como forma de combater a sensação de insegurança pública, em face de atos infracionais praticados por menores delinqüentes e punir com mais rigor esses jovens. Diante disso, não se pode mais aceitar que esses menores infratores simplesmente por não 1 Acadêmico do 9 período do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí Univali lucapassos2011@yahoo.com.br 2 Professor do Curso de Direito da Univali. Professor de Pós-Graduação em instituições de Santa Catarina. Especialista em Direito Público pela Escola Superior da Magistratura Federal do Estado de Santa Catarina; Mestre em Ciência Jurídica pela Univali; righetto@univali.br 712

2 possuírem dezoito anos continuem sendo considerados inimputáveis e poderá contribuir -para um estudo mais avançado em função de medidas de penalizar esses menores infratores e alerta a realização da proposta para redução da maioridade penal acerca a da problemática realidade de índices de violência praticados pelo menor infrator (específicos nos crimes hediondos). Para tanto, o método utilizado neste trabalho científico é o indutivo. PALAVRAS CHAVES: Crimes Hediondos; Estatuto da Criança e do Adolescente; Imputabilidade; Menor Infrator; Maioridade Penal. INTRODUÇÃO Este artigo começará abordando o tema, pelo conceito de Crimes Hediondos e os referidos crimes mais praticados, como Homicídio Qualificado, pena de 12 a 30 anos de reclusão; o Roubo, pena de 04 a 10 anos de reclusão; o Estupro, pena de 06 a 10 anos de reclusão e o Latrocínio, pena de 20 a 30 anos de reclusão. Após será abordado conceito de culpabilidade, ato infracional e imputabilidade penal. E em seguida será colocado em questão o ECA - Estatuto da Criança e Adolescente -, e como propostas para o fim deste artigo que seria a redução da maioridade penal para jovens infratores, em especial pela problemática apresentada da ineficácia das medidas socioeducativas na prevenção e repressão da prática de Crimes Hediondos. Na proposta será apresentado categoricamente quanto ao crescimento da prática destes crimes por parte de adolescentes que são amparados pela impunidade. O método utilizado neste trabalho científico é indutivo pelo fato de apresentar uma hipótese para combater o problema e observar os objetos e acontecimentos dessa natureza e chegar a um debate social e jurídico para colocar em questionamento o estudo mais avançado na questão da redução da maioridade penal. A real situação problemática do Brasil está na impunidade dos adolescentes que praticam terríveis crimes, porém, a falta de punição causa insegurança à sociedade que temem o futuro criminoso desses jovens. Quanto à hipótese apresentada não foi confirmada uma vez não há doutrina que adote esta hipótese no Brasil. Portanto será uma forma eficaz para combater o problema causado por estes adolescentes marginalizados. O objetivo geral é definir em até que ponto a redução da maioridade penal será uma alternativa eficaz no combate à criminalidade juvenil e 713

3 colocar em questão da proposta da diminuição da maioridade penal para os diversos crimes hediondos. Já objetivo específico propõe a identificação as espécies dos crimes hediondos de maiores índices de crimes cometidos pelos menores infratores e punir de acordo com o tipo de crime cometido pelo menor. 1 DOS CRIMES HEDIONDOS Crime Hediondo diz respeito ao delito cuja lesividade é acentuadamente expressiva, ou seja, crime de extremo potencial ofensivo, ao qual denominamos crime de gravidade acentuada. Do ponto de vista semântico, o termo hediondo significa ato profundamente repugnante, imundo, horrendo, sórdido, ou seja, um ato indiscutivelmente nojento, segundo os padrões da moral vigente. Conforme a visão doutrinária de Michaud 3 alega que: Há violência quando, numa situação de interação, um ou vários atores agem de maneira direta ou indireta, maciça ou esparsa, causando danos a uma ou várias pessoas em graus variáveis, seja em sua integridade física, seja em sua integridade moral. Conforme o art. 1 da Lei 8.072/90: Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n 2.848/40 Código Penal, consumados ou tentados, ou seja, o homicídio simples e qualificado, latrocínio, estupro, roubos entre outros. No sentido semântico do termo hediondo, posso afirmar que hediondo é o crime que causa profunda e consensual repugnância por ofender de forma grave todos os valores morais de legitimidade, como o sentimento de piedade, fraternidade, solidariedade e de respeito da dignidade da vida humana. Caráter hediondo é conferido em diversas hipóteses, mas para fins desta pesquisa colocarei em questão apenas os quatro crimes mais praticados pelos adolescentes nos dias de hoje. 3 MICHAUD, Yves. A violência.tradução de L. Garcia. São Paulo: Editora Ática, P

4 Homicídio simples praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente. Homicídio qualificado onde abrange todas as formas de homicídio qualificado, ou seja, no art. 121, 2, I ao V do CP. (tentado ou consumado) Trata-se do crime praticado que apresenta alguma qualificadora, ou seja, por motivo torpe ou motivo fútil. Art. 121, 2, I ao V do CP. 2º - Se o homicídio é cometido: I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; II - por motivo fútil; III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime. Latrocínio é quando o roubo qualificado pelo resultado morte (latrocínio), consumado ou tentado, é considerado hediondo, ou seja, quando o agente do crime emprega violência onde resulta morte da vítima. Portanto este resultado pode ter sido causado dolosamente ou culposamente, sendo que, em ambos os casos, o delito será considerado hediondo. (art. 157, 3 do CP) Roubo é quando a conduta típica do roubo é subtrair, tirar, arrebatar coisa alheia móvel empregando o agente violência grave, ameaça ou qualquer outro meio para impedir a vítima de resistir. (art. 157 do CP) O Estupro quando for cometido em suas formas simples ou qualificada pelo resultado lesão grave ou morte são considerados hediondos, ou seja, trata-se de crime cometido com violência real e presumida ou grave ameaça. (art. 213 do Código Penal) Considerando que os crimes citados acima como hediondos, de forma geral caracteriza e conduz a conduta criminal do agente diante do crime cometido. Portanto é fato condizer que o agente que comete estes tipos de crimes estão aptos a responder criminalmente, pois é preciso considerar que o agente do crime agiu de 715

5 forma culposa e até dolosa, que no caso aqui são os adolescentes, deve-se modificar as medidas sócio-educativa por mais rígidas possíveis. 2 DA CULPABILIDADE A noção de culpabilidade só começa a se formar na consciência de humanidade a partir do momento em que se reconhece a importância da previsibilidade e da voluntariedade (intencionalidade) para caracterizar a responsabilidade de alguém por um evento danoso. Culpabilidade é um puro juízo de valor, normativo, de reprovação da conduta do agente imputável, com consciência potencial da ilicitude, que poderia, nas circunstâncias, ter agido de outro modo. O crime é caracterizado por ser doloso (quando o agente quer o resultado) ou culposo (quando o sujeito não quer, mas dá causa ao resultado). A culpabilidade reside numa ligação de natureza psíquica (psicológica) entre sujeito e o fato criminoso por ele praticado. Dolo e culpa, assim seriam as formas da culpabilidade. Segundo a opinião de Jesus 4 : Culpabilidade é entendida como um sentimento levado pelo agente do fato, porém que advém da ordem jurídica. O autor que comete um fato típico e antijurídico leva consigo, o peso do resultado que obteve. Portanto para haver culpabilidade do agente diante do crime, é preciso estar meramente certo do que o adolescente é conhecedor de sua conduta que condiz como ato infracional, e por ele conhecida como contravenção penal, ou seja, no qual estes adolescentes estão ligados ao fato típico do crime. 3 DOS ATOS INFRACIONAIS 4 JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal.1 volume. Parte Geral. 23 ed. São Paulo: Editora Saraiva,

6 O ato infracional é uma conduta descrita como crime praticado por menores de 18 anos e acima de 16 anos de idade, porém trata-se da ação direta do agente do fato típico do crime. Os atos infracionais comumente praticados por jovens, em alguns casos não somente são cometidos por aqueles que estão em nível de pobreza; a situação atual dos adolescentes, no que diz respeito ao ato infracional, alcança também os jovens da classe média e de alta escolaridade. São jovens, cujos pais supriram as necessidades materiais de seus filhos, porém não conseguiram preencher as emocionais, tornando a vida, para eles, sem valor, banalizando o respeito ao próximo, à medida que satisfazem seus interesses pessoais. Assim, sem ideais, a vida tende a perder seu significado, pois tais referências são importantíssimas na formação de paradigmas, acordos morais e valores pessoais; assim como no desenvolvimento da identificação social. Adolescente: O ato infracional segundo o disposto no art. 103 do Estatuto da Criança e do O ato infracional é toda conduta humana, comissiva ou omissiva, praticada por criança ou adolescente que se amolde a figura típica de um crime previsto no Código Penal ou leis extravagantes, ou a uma contravenção penal. Dessa forma, ato infracional tem estrita correspondência com crimes e contravenções. O adolescente de hoje, a partir de certa idade, geralmente proposta como 16 anos, tem plena consciência de seus atos, ou pelo menos já tem o discernimento suficiente para a prática do crime; algumas vezes, este argumento é complementado pela comparação com a capacidade (ainda que facultativa) para o voto a partir dos 16 anos, instituída pela Constituição de O argumento da votação aos 16 anos é bastante infundado, já que nesta idade o adolescente tem voto facultativo e não pode candidatar-se aos cargos. Portanto, afirma-se que ele ainda não é considerado um cidadão em formação. A maioridade penal aos 18 anos gera uma cultura de impunidade entre os jovens, estimulando adolescentes ao comportamento leviano e inconseqüente, já 717

7 que não serão penalmente responsabilizados por seus atos, e não serão fichados, nem ficarão incógnitos no futuro, pois a mídia é proibida de identificar o adolescente. Dessa forma é possível afirmar que o adolescente que comete um ato infracional concorre com a figura penal na culpa ou no dolo, e com isso caminha junto na capacidade penal, ou seja, a imputabilidade penal do adolescente que pratica o ato criminoso, onde será legalmente punida. 4 DA IMPUTABILIDADE PENAL O termo imputabilidade penal é a capacidade que tem a pessoa que praticou certo ato, definido como crime, de entender o que está fazendo e de poder determinar se, de acordo com esse entendimento, será ou não legalmente punida. Segundo Jesus 5 : Imputabilidade penal é o conjunto de condições pessoais que dão ao agente capacidade para lhe ser juridicamente imputada a prática de um fato punível. Analisando as palavras do referido autor, temos a imputabilidade em consoante à função de proteger a sociedade, haja vista a ocorrência de conduta delituosa, sendo assim a punição visa proteger a coletividade de uma maneira geral dos fatos ocorridos e praticados em desconformidade com o conceito de proteção, e na tentativa de inserir o praticante de volta ao seio social, do qual ele tem a sua origem e devido a sua agressão fora colocado a margem desta sociedade. Dessa forma é possível concretizar que a real capacidade ou entendimento do adolescente de praticar um ato infracional tem a possibilidade de responder pelos seus atos diante das medidas sócio-educativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, podendo ser imputáveis penalmente, porém não trazendo o resultado esperado, mas é através do Estatuto da Criança e do Adolescentes que eles serão responsabilizados. 5 JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2002, página

8 5 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) O Estatuto da Criança e do Adolescente vem demonstrando uma impunidade com suas medidas sócio-educativas, onde não ressocializa e nem soluciona a problemática realidade de violência ocasionada por estes adolescentes, mas sim incentiva cada vez mais o adolescente a praticar crimes. Por isso esse tema é bastante importante para que possamos modificar as medidas sócioeducativas impostas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e colocar em questão suas devidas modificações, no que concerne em crimes hediondos. Na atualidade, porém, tem-se um histórico de atos bárbaros, repugnantes, praticados por indivíduos menores de 18 anos, os quais, de acordo com a atual legislação, não são considerados penalmente imputáveis, isto é, presume-se que não possuem capacidade plena de entendimento e vontade quanto aos atos criminosos praticados. A grande questão é: como é possível, nos dias de hoje, afirmar que um indivíduo de 16 anos não possui plena capacidade de entendimento e volição? Se está vendando os olhos para uma realidade que se descortina: o Estado está concedendo uma carta branca para que indivíduos de 16, 17 anos, com plena capacidade de entendimento e volição, pratiquem atos atrozes, bárbaros. Ora, no momento em que não se propicia a devida punição, garante-se o direito de matar, de estuprar, de traficar, de ser bárbaro, de ser atroz. A redução da maioridade penal, portanto, é uma realidade, uma necessidade indiscutível. No ponto de vista a favor da redução da maioridade penal entre os adolescentes surgem da falta de conhecimento do que propõe o ECA: Art Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração. Considerando que o adolescente que desrespeitar a lei, deverá ser conduzido à uma Delegacia especializada e realizar um boletim de ocorrência para que seja tomadas as providências necessárias e assim o menor seja encaminhado 719

9 ao representante do Ministério Público e reconhecendo a prática do crime (infração penal) possa responder de acordo com o ato praticado. Nos dias de hoje maiores de 16 e menores de 18 anos possuem, na atualidade, plena capacidade de entendimento e de volição. Se não houver a redução da maioridade penal ou o aumento do tempo de internação em unidades da Febem, o Estado, mais uma vez, será o maior responsável por fomentar a fábrica de criminosos. Portanto caracteriza-se a eficácia de se modificar as medidas sócioeducativas em medidas que causem resultado e impõe medo aos menores infratores, é preciso urgentemente a redução da maioridade penal para que os adolescentes de hoje sejam responsáveis pelos seus atos de mero covardia e seja modificada suas infrações penais, seja ela nas unidades de internação (Febem) ou até configurar ou reestruturar as medidas sócio-educativas proferidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. 6 DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL O tema no qual se refere este ítem, tende a abordar a sua aplicabilidade e inserida no contexto jurídico penal. A redução da maioridade é exacerbada mediante as orientações geridas e conceituadas por célebres e renomados operadores do direito que em suma não visam somente à devida inserção da redução no contexto jurídico, mas também é apresentada nesta proposta a possibilidade desta nova regulamentação a qual atenta ao processo de evolução social em todos os aspectos. Considerando o presente contexto é necessário que o jovem seja visto como uma pessoa capaz de discernir seus atos, e a desproporcionalidade além de tamanha é também errônea em tratar o jovem que vemos atualmente em equiparação com o jovem do século passado. Consoante com todos os parâmetros já elucidados nesta perspectiva, que versam e que tendem a propor sanções na esfera penal com base a ser considerada 720

10 a partir da premissa avaliada na proporção do seu completo discernimento, neste conceito salienta JORGE 6 : O menor entre 16 e 18 anos precisa ser encarado como pessoa capaz de entender as conseqüências de seus atos, vale dizer, deve se submeter às sanções de ordem penal. Como exposto, o jovem nessa faixa etária possui plena capacidade de discernimento. Sabe e consegue determinar-se de acordo com esse entendimento. A referente citação vem afirmar que o adolescente tem plena capacidade e entendimento de fazer e acontecer, ou seja, praticar o crime, por isso deve também ser responsabilizado pelos seus atos tão repugnantes diante da sociedade de bem. Ninguém pode negar que o jovem de 16 a 18 anos, de qualquer meio social, tem hoje amplo conhecimento do mundo e condições de discernimento sobre a ilicitude de seus atos. Colaborando com a mesma linha de raciocínio que tende a favor da redução da maioridade penal, REALE 7 : Tendo o agente ciência de sua impunidade, está dando justo motivo à imperiosa mudança na idade limite da imputabilidade penal, que deve efetivamente começar aos dezesseis anos, inclusive, devido à precocidade da consciência delitual resultante dos acelerados processos de comunicação que caracterizam nosso tempo. Neste sentido é necessário fazer leis mais severas que possam intimidar os jovens em cometerem crimes tão horrendos e cruéis. Portanto há necessidade que as autoridades tomem providências para combater a impounidade juvenil para que sim possamos prosperar um futuro digno às pessoas de bem. 6.1 PRINCIPAIS PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO PENAL 6 JORGE, Éder. Redução da maioridade penal. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 60, nov REALE, Miguel. In Nova Fase do Direito Moderno, Ed. Saraiva, São Paulo, 1990, p

11 A idéia ou proposta sobre o assunto podem ser caracterizada na redução da maioridade penal para 16 anos, como sugerem todas as PECs no sistema de imputabilidade na seguinte forma: previsão abstrata de uma idade que represente a maioridade e a possibilidade de tornar o agente, no caso concreto, inimputável, caso seja constatado que ainda não tenha o discernimento necessário. Da emenda apresentada, apenas foi aceita: a que propõe que a maioridade entre os 16 e 18 anos de idade deva ser reconhecida depois de uma realização de exame multidisciplinar para averiguação da plena capacidade biopsicológica do agente e, a que reduz a maioridade para 16 anos com aplicação de pena com rigor penitenciário apenas aos maiores de dezesseis anos que cometerem crimes hediondos. O objetivo da propostaé atribuir a responsabilidade criminal ao jovem maior de dezesseis anos propondo de acordo com o Art. 228 da Constituição Federal 8 : Art. 228 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido deparágrafo único e com a seguinte redação: São penalmente inimputáveis os menores de dezesseis anos, sujeitosàs normas de legislação especial. Art. 228, Parágrafo único da CF: Os menores de dezoito anos e maiores de treze anos que, tenham praticado crimes definidos como hediondos são penalmente imputáveis. A presente emenda constitucional tem por objetivo reduzir a maioridade penal para dezesseis anos, quando o agente houver praticado qualquer dos crimes definidos pela lei como hediondos. A noção de crime hediondo foi introduzida pelo legislador constituinte originário que os qualifica como inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Hediondos, ou horrendos são os crimes que, por seu alto grau de lesividade, causam imensa repulsa à sociedade e que devem, portanto, ser apenados com maior severidade. 8 BRASIL. Congresso. Senado. Parecer n.º 478/2007. Sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 20, de 1999, que altera o art. 228 da Constituição Federal, reduzindo para dezesseis anos de idade para imputabilidade penal. Publicado no Diário do Senado Federal nº 086, ano LXII, p , 12 de junho de Disponível em: Acesso em: 15 de outubro de

12 Considerando a justificação da proposição, Benedito Domingos coloca que sua proposta de lei especial seria constituída de forma mais branda entre os maiores de dezesseis anos e menores de dezoito anos, diferenciando jovens que cometem crimes dos criminosos adultos. Segundo o ex-deputado Federal PP/DF Benedito Domingos 9 : Exemplificando, teríamos elencadas as atenuantes, a gradação da pena a ser aplicada que poderia ser de um terço às aplicadas aos de maioridade, o estabelecimento penal onde o menor irá cumpri-la, os efeitos e os objetivos da pena, dentro de um programa de reeducação social, intelectual e profissional etc. Seguindo sua defesa para a redução da inimputabilidade penal, o autor da PEC faz referência a mais três argumentos para modificar a responsabilidade penal que presentemente começa aos 18 anos: podemos ter jovens marcados por um caráter negativo; a lei atual impede a polícia de acionar os dispositivos que normalmente aplicaria ; sua proposta visa dar aos jovens direitos e conseqüentemente responsabilidade. Considerando o real caso de insegurança perante esses adolescentes é preciso restringir seus atos de crueldade e fazer que eles cumpram alguma pena que gere medo neles, que não possam voltar a cometer crimes gravíssimos. Portanto é correto afirmar que não podemos deixar de punir adolescentes marginalizados, e sim punir com rigor para que esses adolescentes possam responder criminalmente pelos seus crimes de mera gravidade, como são os crimes hediondos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os crimes hediondos, como a própria denominação já o diz, são de alto teor asqueroso, execrável, grotesco e, por isso, devem a exemplo dos demais ilícitos penais ser reprimidos, de uma maneira ou de outra. Quando os crimes hediondos 9 DOMINGOS, BENEDITO. Emenda constitucional a proposta que está apensada à PEC nº 14 de 1989 com alteração o art. 228 da CF/88, propostas no período de 1993 até

13 são, então, cometidos por menores infratores, o impacto do ilícito é ainda maior, uma vez que há essa figura paradoxal, bizarra, de um menor de idade procedendo, não raro, com requintes de crueldade, inaceitáveis numa sociedade dita civilizada. A lei dos crimes hediondos veio na certeza de atender a um clamor popular, revoltado contra cirmes como sequestro, tortura, homicidios e estupros, sendo assim através de seu ato e níveis de agressividade que esses crimes representam para a sociedade. Pode-se dizer que algumas consequências importantes decorrem do etiquetamento dos crimes de estupro e de atentado violento ao pudor, como infrações hediondas. A primeira delas diz respeito no aumento das penas mínimas e máxima, seja para as formas simples, seja para as formas qualificadas. Resulta daí, em consequência, uma elevação das penas aplicadas com base nas causas de aumento previstas no art. 226 e seus incisos do CP. Como já foi visto mantenha-se o critério geral adotado foi o de aumentar as penas mínimas da maioria das infrações penais que receberam o rótulo de crime hediondo. Assim, para que a sociedade brasileira não mais continue a assistir, indefesa e passivamente, aos terríveis crimes praticados por jovens que, de antemão, sabem que não serão alcançados pelos rigores da Lei Penal, contamos com o apoio dos ilustres Membros do Congresso Nacional à presente Proposta de Emenda à Constituição, que reduz a maioridade penal para 14 anos, no caso do cometimento de crimes hediondos. O ato infracional consiste em manter pânico a população e instado e se invadir agressivamente sobre toda a humanidade, onde esses menores praticam com requintes de tamanha crueldade até podendo matar a pessoa. Alguns defensores da manutenção da maioridade penal aos 18 anos adotam uma posição intermediária, favorável ao aumento da pena máxima prevista para a internação de adolescentes infratores em instituições correicionais, que atualmente é de 3 (três) anos. As propostas de ampliação da pena máxima variam entre aumentála para 5, 8 ou 10 anos. Em comparação, a pena máxima a que um adulto pode ser condenado no Brasil, é atualmente de 30 (trinta) anos. Em geral, os que defendem esta idéia 724

14 consideram que se, de um lado, adolescentes devem ser tratados de forma diferenciada por serem "pessoas em formação", de outro lado não devem ficar impunes, ou pelo menos não devem ser punidos de forma tão mais leve que um adulto em iguais condições. O adolescente de hoje, a partir de certa idade, geralmente proposta como 16 anos, tem plena consciência de seus atos, ou pelo menos já tem o discernimento suficiente para a prática do crime; algumas vezes, este argumento é complementado pela comparação com a capacidade (ainda que facultativa) para o voto a partir dos 16 anos, instituída pela Constituição de Os defensores da redução da maioridade penal, em linhas gerais, consideram que: O atual Código Penal brasileiro, reflete a imaturidade juvenil, que passados os anos, a sociedade mudou substancialmente, em termos de comportamento, seja ela pelos seus atos infracionais e pelo acesso à informação pelos meios de comunicação, seja pelo aumento dos índices de violência e homicídios. A redução da maioridade penal poderá ser eficaz para uma melhor solução para o grande aumento da delinquência juvenil no nosso país? As propostas da redução da maioridade penal apresentadas irá trazer uma verdadeira ressocialização do menor marginalizado diante da sociedade, pois é certo que punindo de forma rigorosa poderá trazer bons resultados? Será eficaz pelo fato de manter maior responsabilidade por parte do menor infrator e com a sua punição, terá uma pena mais rigorosa para que tenham consciência dos seus atos e saber discernir o certo do errado, por isso é preciso manter a ordem e a segurança à sociedade de bem. Foi confirmada esta hipótese pelo fato que o adolescente de hoje está totalmente capacitada para praticar crimes cada vez mais cruéis e baixo nível social, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente está criando uma fábrica de jovens criminosos através da sua impunidade. Relevante à capacidade para a responsabilidade penal, o jovem pode votar aos 16 anos e hoje tem acesso a muitas informações, o que propicia o seu precoce amadurecimento e, pois, condições para responder penalmente por suas condutas. 725

15 Pois é muito elevado o número de adolescentes que cometem crimes graves, o que indica a necessidade de mudança no tratamento legal a eles dispensado, que deve ser o previsto no Código Penal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Congresso. Senado. Parecer n.º 478/2007. Sobrea Proposta de Emenda à Constituição nº 20, de 1999, que altera o art. 228 da Constituição Federal, reduzindo para dezesseis anos de idade para imputabilidade penal. Publicado no Diário do Senado Federal nº 086, ano LXII, p , 12 de junho de Disponível em: Acesso em: 15 de outubro de DOMINGOS, BENEDITO. Emenda constitucional a proposta que está apensada à PEC nº 14 de 1989 com alteração o art. 228 da CF/88, propostas no período de 1993 até ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA). Ato Infracional. Artigo 103 do ECA. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA). Imputabilidade Penal. Artigo 112 do ECA. JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal.1 volume. Parte Geral. 23 ed. São Paulo: Editora Saraiva, Leia mais: JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2002, página 460. JORGE, Éder. Redução da maioridade penal. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 60, nov Disponível em: Acesso em: 28 fev LEI n lei n 8.072/90. Crimes hediondos. Decreto-Lei n 2.848/40 Código Penal MICHAUD, Yves. A violência.tradução de L. Garcia. São Paulo: Editora Ática, P REALE, Miguel. In Nova Fase do Direito Moderno, Ed. Saraiva, São Paulo, 1990, p

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