A atuação do Banco Central do Brasil na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo DECIC/GABIN JUNHO/2007
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- Nathan Castilhos Castro
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1 A atuação do Banco Central do Brasil na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo DECIC/GABIN JUNHO/2007
2 ÁREA DE FISCALIZAÇÃO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL DESUP: Supervisão de Bancos e de Conglomerados Bancários; DESUC: Supervisão de Cooperativas e Instituições Não-bancárias e de Atendimento de Demandas e Reclamações; DESIG: Supervisão Indireta e Gestão de Informação; DECOP: Controle de Gestão e Planejamento da Supervisão; DECAP: Controle e Análise de Processos Administrativos Punitivos; DECIC: Combate a Ilícitos Financeiros e Supervisão de Câmbio e Capitais Internacionais.
3 DEPARTAMENTO DE COMBATE A ILÍCITOS FINANCEIROS E SUPERVISÃO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS DECIC Principais atividades: Avaliação dos controles internos e Conformidade para prevenção à lavagem de dinheiro; Monitoramento das operações realizadas no mercado de câmbio; Supervisão dos capitais estrangeiros no Brasil e dos capitais brasileiros no exterior; Instauração de Processos Administrativos Punitivos;
4 DEPARTAMENTO DE COMBATE A ILÍCITOS FINANCEIROS E SUPERVISÃO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS DECIC Outras atividades: Rastreamento de dinheiro por requisição judicial; Exame e decisão de demandas não previstas na regulamentação cambial ou que nela não se enquadrem perfeitamente; Planejamento e execução do Censo de Capitais Estrangeiros no Brasil; Recepção e tratamento das declarações de Capitais Brasileiros no Exterior; Atendimento a demandas em geral do Judiciário, Ministério Público, Polícia, SRF, COAF, CPI; Participação em fóruns internacionais (reuniões do GAFI/FATF, GAFISUD, Comissão de prevenção à lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo do Mercosul-SGT 4, etc);
5 ARCABOUÇO LEGAL PARA O DECIC Lei Complementar 105, de 2001 Art. 2º, 6º - O Bacen, a CVM e os demais órgãos de fiscalização, nas áreas de suas atribuições, fornecerão ao COAF as informações cadastrais e de movimento de valores relativos às operações previstas no inciso I do art. 11 da Lei 9.613, de
6 LAVAGEM DE DINHEIRO Conjunto de operações comerciais ou financeiras para incorporação, transitória ou permanente, na economia de cada país, de bens, direitos e valores que se originam ou estão ligados a transações ilícitas.
7 RISCOS PARA O SFN Risco de reputação: risco atual ou futuro para os resultados e o capital proveniente da percepção desfavorável da imagem da instituição financeira por seus clientes, contrapartes, acionistas ou órgãos reguladores; Risco legal: risco atual ou futuro para os resultados e o capital proveniente de violações ou não-conformidade com leis, regras, regulamentações, acordos, práticas prescritas ou padrões éticos; Risco operacional: risco atual ou futuro para os resultados e o capital proveniente de falhas nas transações com clientes ou contrapartes (seqüestro, por ordem judicial, de recursos que passaram a integrar o giro do banco)
8 Crime de Lavagem de Dinheiro Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de determinados crimes antecedentes. (Art. 1 da Lei 9.613, de 1998)
9 Lei 9.613, de 1998 As instituições dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se (Art. 11, I); Deverão comunicar, abstendo-se de dar aos clientes ciência de tal ato, no prazo de vinte e quatro horas, às autoridades competentes (Art. 11, II);
10 Circular BCB 2.852, de 1998 Alcança as instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, as administradoras de consórcios, as agências de turismo e hotéis credenciados a operar em câmbio, as empresas emissoras de cartões de crédito com validade internacional, e as representações, no País, de bancos sediados no exterior. Obrigações das instituições: manter atualizados os cadastros dos clientes; manter controles internos para verificar a identificação do cliente e a compatibilidade entre a movimentação de recursos, a atividade econômica e a capacidade financeira; manter registros de operações; promover treinamento para seus empregados; implementar procedimentos internos de controle para detecção de operações suspeitas; comunicar operações ou situações suspeitas ao Bacen.
11 Carta-Circular 2.826, de 1998 Lista exemplificativa (43 itens) das operações ou situações passíveis de comunicação ao BACEN, relacionadas com: operações em espécie ou em cheques de viagem; manutenção de contas correntes; atividades internacionais; empregados das instituições e seus representantes.
12 Atuação do Bacen após a Lei Prevenção Avaliação de Controles Internos e Conformidade. Combate Monitoramento das operações de câmbio; Acompanhamento e supervisão dos capitais estrangeiros no Brasil e dos capitais brasileiros no exterior; Comunicações de operações suspeitas; Intercâmbio de Informações.
13 Objetivos: Prevenção Avaliação de Controles Internos e Conformidade conhecer a política de prevenção de lavagem de dinheiro adotada pela instituição; avaliar o estágio de implantação de procedimentos para detecção de operações ou situações suspeitas; verificar o nível de envolvimento da instituição na prevenção à lavagem de dinheiro;
14 Prevenção Avaliação de Controles Internos e Conformidade Aspectos avaliados: Política Institucional; Estrutura Organizacional; Procedimentos e Ferramentas de PLD; Política Conheça seu Cliente ; Política Conheça seu Funcionário ; Auditoria Interna e Externa; Treinamento.
15 Prevenção Avaliação de Controles Internos e Conformidade Avaliações realizadas: 2000: 5 avaliações; 2001: 25 avaliações; 2002: 39 avaliações; 2003: 38 avaliações; 2004: 18 avaliações; 2005: 34 avaliações; 2006: 48 avaliações; 2007: previstas 94 avaliações.
16 Combate Objetivos: Comunicações de operações suspeitas identificar tipologias com o objetivo de prevenir a utilização do SFN para a lavagem de dinheiro; aferir a qualidade dos sistemas de prevenção implantados pelas instituições. mapear a lavagem de dinheiro no País, confrontando as comunicações com dados econômico-financeiros nos âmbitos estadual e municipal; orientar as ações de monitoramento de mercado.
17 Combate Monitoramento do mercado de câmbio Examina os processos operacionais utilizados no mercado, seus instrumentos e mecanismos, bem como operações específicas, de forma a prevenir e identificar irregularidades financeiras e cambiais ou situações que possam estar abrangidas pela Lei 9.613/98. Diariamente são registradas, no SISBACEN, aproximadamente contratos de câmbio e transferências internacionais em reais (TIR s) Sistemas informatizados são utilizados para parametrizar e selecionar as operações e transferências a serem examinadas.
18 Combate Monitoramento do mercado de câmbio Critérios de seleção: operações atípicas ; clientes sem tradição, empresas recentemente constituídas ou que aparentam não possuir capacidade financeira para o porte da operação; transferência do ou para o exterior a título de aquisição de imóveis; operações com ouro e com liquidação em moeda nacional ou estrangeira em espécie; transferências unilaterais privadas freqüentes ou de altos valores (doações, patrimônio, disponibilidades, manutenção de residentes, heranças);
19 Combate Monitoramento do mercado de câmbio Critérios de seleção: operações fracionadas de mesmas pessoas que, somadas, alcançam montantes expressivos; pagamento antecipado de importação ou recebimento antecipado de exportação; operações com paraísos fiscais; transferências entre empresas que mantenham vínculo por capital, por coligação, por procuradores comuns; negócios cujas cláusulas contratuais são atípicas (juros zero; prazos indeterminados)
20 Combate Intercâmbio de informações Grupo de Assuntos Financeiros Comissão de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e de Financiamento ao Terrorismo - Mercosul; Atualização e aperfeiçoamento de leis referentes à prevenção e repressão à lavagem de dinheiro; Força Tarefa; Capacitação técnica; Convênio de Cooperação entre os BCs dos Estados Partes do Mercosul para a prevenção e repressão de atividades ilícitas; Pautas de Regulação Mínima objetivando harmonizar as legislações dos países.
21 Alguns dados Providências legais Comunicações ao MP (2000/ ): com tipificação na Lei 9.613/ com tipificação na Lei 7.492/86 Comunicações à SRF (2000/ ): 1159 Comunicações ao COAF (2000/ ): 334 Processos Administrativos Punitivos (Lei 9.613/98): 18 Termos de comparecimento: 20 Rastreamento (2000/ ): 286 trabalhos, sendo 241 concluídos e 45 em execução.
22 OBRIGADO RICARDO LIAO Tels
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