SEQÜENCIAMENTO DE OPERAÇÕES NUMA REDE DUTOVIÁRIA PARA TRANSPORTE DE DERIVADOS LEVES DE PETRÓLEO

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1 o PDPETRO, Campinas, SP de Outubro de SEQÜENCIAMENTO DE OPERAÇÕES NUMA REDE DUTOVIÁRIA PARA TRANSPORTE DE DERIVADOS LEVES DE PETRÓLEO Mário Vicente Bonacin 1 (UTFPR), Daniel Irineu Czaikowski (UTFPR), Helton Luis Polli (UTFPR), Flávio Neves-Jr. (UTFPR), Ricardo Lüders (UTFPR) 1 Av. Sete de Setembro, 15, 8-91 Curitiba, PR, Brasil, mvbonacin@cpgei.cefetpr.br Av. Sete de Setembro, 15, 8-91 Curitiba, PR, Brasil, dic@cpgei.cefetpr.br Este trabalho apresenta uma ferramenta computacional para auxiliar a programação das movimentações de derivados de petróleo em uma rede dutoviária. As transferências na rede são realizadas na forma de bateladas, ou seja, em volumes pré-determinados de uma origem a um destino. A ferramenta implementa uma proposta para determinar prioridades de envio das bateladas, assim como alternativas de seqüenciamento de forma a cumprir os prazos estipulados. A proposta apresentada utiliza uma análise dos planos de produção, consumo, estoque, entrada e saída de produtos dos órgãos, assim como as restrições operacionais da rede, procurando otimizar a utilização de recursos como dutos, bombas e tanques. O cenário em estudo é composto de 9 órgãos ( refinarias, 1 porto e 5 terminais de estocagem) e 15 trechos de dutos, tendo ainda conexões externas com outras áreas que também podem influenciar as movimentações de produtos. O cálculo das movimentações considera cada produto isoladamente na rede e baseia-se nas previsões de taxas de produção e consumo em cada órgão, levando em conta também o recebimento e envio de bateladas. Com isso tem-se uma espécie de acompanhamento da evolução dos estoques, sendo o principal compromisso manter os órgãos dentro dos limites de estocagem. Priorizando o atendimento às áreas de oferta ou demanda, o algoritmo realiza escolhas entre rotas e volumes de bateladas possíveis, considerando movimentações externas à rede e os cálculos de janelas de tempo, que determinam o intervalo limite em que as operações de transferência devem ocorrer. Também são tratadas operações chamadas pulmão, que envolvem a modificação da vazão durante a movimentação, e as operações de reversão, as quais ocorrem ao se inverter o fluxo normal de bombeio em um duto. Os resultados obtidos mostraram-se próximos do solicitado pelos programadores da rede, auxiliando-os na tomada de decisões de médio e longo prazo e dando uma visão geral acerca das transferências de produtos a serem realizadas. Este seqüenciamento alimenta diretamente um módulo de otimização, o qual determina o instante de envio para cada movimentação com precisão de minutos, e cada modificação na ordem das bateladas desencadeia grandes alterações no resultado final. programação de operações, rede de dutos, transferência e estocagem, bateladas, indústria do petróleo 1. INTRODUÇÃO O ritmo crescente de processamento de petróleo tem acelerado a busca pela otimização dos recursos envolvidos na distribuição de derivados leves. Hoje, entre as diversas possibilidades existentes para a comercialização de produtos, a distribuição através de dutos é uma das formas mais econômicas para transportar grandes volumes. O sistema de transporte de fluidos claros e escuros nas redes dutoviárias é um fator decisivo no lucro das indústrias de refino de petróleo, uma vez que um conjunto pequeno de decisões pode implicar diferenças significativas de custo para o transporte, pode determinar limites à produção e ao consumo em refinarias, variações na distribuição nos terminais de estocagem, utilização dos dutos, entre outros fatores que dependem da movimentação dos produtos. A otimização dos recursos envolvidos no transporte dos produtos pode levar a um ganho bastante significativo, a partir da sugestão de uma seqüência de atividades que reduzam o custo de transporte, aumentem a utilização dos dutos e atendam completamente às previsões de demanda e oferta de produtos nos órgãos em questão. No entanto, devido à complexidade do problema, a abordagem proposta levou à subdivisão do tema em estudo. Esta subdivisão está baseada nos três elementos chave do scheduling: a determinação dos recursos a serem utilizados (assignment), o seqüenciamento de atividades (sequencing) e a temporização (timing) do uso dos recursos pelas atividades, segundo Reklaitis et al. (199). Este trabalho descreve o desenvolvimento do seqüenciador de atividades, que é composto, basicamente, do cálculo dos volumes a serem transferidos seguido da ordenação destas operações. Este módulo é fundamental para a redução do custo computacional gasto na temporização das atividades e para o auxílio na tomada de decisões de longo prazo no escalonamento das operações. Copyright ABPG

2 o PDPETRO, Campinas, SP de Outubro de. REVISÃO DA LITERATURA Vários trabalhos já abordaram este problema de logística, cuja otimização das operações pode levar a um aumento de lucros e redução de custos elevados. Contudo, a grande maioria destes trabalhos emprega diretamente a utilização de programação linear inteira mista (MILP) ou o auxílio de algoritmos genéticos (AG), sem algum uso prévio de um cálculo ou seqüenciamento bem estruturado de atividades que permitam uma boa redução do custo computacional. Autores como Crane et al. (1998) já obtiveram sucesso no tratamento de pequenos casos de transferência com rotas bem definidas e um número limitado de produtos através da utilização de AG. Outros como Magatão et al. (), trataram problemas análogos e obtiveram sucesso com a abordagem MILP. Trabalhos também mais direcionados já foram abordados restringindo-se a busca por bons resultados como Pinto Jr. (1), porém não é de nosso conhecimento o tratamento de uma rede tão complexa como esta, sendo composta de 9 órgãos e 15 trechos de dutos, tratando a transferência de 9 produtos diferentes e possuindo características peculiares a serem discutidas diretamente com os operadores da rede de dutos real. Com este cenário de trabalho, o problema a ser solucionado torna-se inviável sem uma subdivisão nos três elementos chave do scheduling: a determinação dos recursos a serem utilizados (assignment), o seqüenciamento de atividades (sequencing) e a temporização (timing) do uso dos recursos pelas atividades, segundo Reklaitis et al. (199).. METODOLOGIA A formação dos movimentos proposta pelo modelo baseia-se nas previsões de produção e demanda nos órgãos em estudo, determinando os períodos de tempo nos quais cada transferência de produto deve ser realizada. A saída do seqüenciador é constituída essencialmente das previsões de realização dessas operações, indicando a rota a ser utilizada entre os dois órgãos, o volume do produto a ser transferido, a vazão atrelada ao produto quando utilizando a rota já determinada e as janelas de tempo no órgão de origem e no órgão de destino, indicando quando o movimento deve ser iniciado ou terminado. O resultado do modelo seqüenciador é uma lista de movimentos ordenados por prioridade de envio, que deverão atender todos os órgãos para o período de um mês. O módulo da otimização, que vem sendo desenvolvido concomitantemente, é alimentado por este resultado para então determinar os exatos momentos das operações previstas, e cada pequena modificação na ordem das bateladas desencadeia grandes alterações no resultado final..1 Dados de Entrada A rede em estudo transporta 9 produtos diferentes, e cada produto utiliza rotas de fluxo previamente determinadas, ou seja, só possui um único caminho de dutos ao ser transferido de um órgão para outro, com um volume e uma vazão típicos para a operação em questão. Isto quer dizer que nem todos os produtos passam por todos os dutos, já que os dutos são tipicamente utilizados para o transporte de um número limitado de produtos. Figura 1. Rede dutoviária. Cada órgão possui uma capacidade máxima de estocagem para um produto (CP), contabilizada pela soma do volume dos tanques. São fornecidos no começo do mês: o valor do estoque inicial, as previsões de distribuição para o mercado local e em especial, nas refinarias, as previsões de produção e consumo interno. O cenário em estudo (Figura 1) é composto de 9 órgãos, representados por nós, e 15 trechos de dutos representados pelas setas, que também indicam o sentido em que podem trafegar os produtos através dos dutos. Copyright ABPG

3 o PDPETRO, Campinas, SP de Outubro de Como a rede em questão é apenas um recorte de uma região mais abrangente, há a possibilidade de receber ou enviar produto para regiões externas à rede, particularmente a partir das refinarias consideradas (N1, N e N). Estes dados são adquiridos como previsões de movimentos de baixa prioridade no resultado final, e são contemplados no cálculo das transferências internas à rede.. Cálculo das Bateladas para um Produto Batelada é o nome dado ao volume transferido de um produto, de um órgão para outro, através de uma determinada rota. O cálculo das bateladas é baseado no controle do estoque de cada órgão, que é realizado separadamente para cada produto, como se a rede fosse dedicada. Verificam-se as evoluções dos estoques em cada órgão onde existe aquele produto a partir das taxas de variação previstas PL (Equação 1), determinadas pelas previsões de Produção PR, Consumo CS e Distribuição para o mercado local ML em um determinado período de tempo t: PR CS ML PL = (1) t Com este valor pode-se obter um acompanhamento da evolução dos estoques em todos os órgãos caso não fossem realizadas transferências. Com o valor obtido na Equação 1, define-se ainda a natureza de cada órgão, diferenciando-os em Demanda ou Oferta: Órgãos de Oferta devem enviar bateladas para reduzir o seu estoque crescente (PL> no mês), enquanto Órgãos de Demanda devem receber bateladas para elevar o seu estoque decrescente (PL< no mês). Para cada órgão e produto, só pode haver uma dessas duas características. Determinam-se então patamares de estoque limite para cada órgão, valores estes que não podem ser violados pelo seqüenciador. A prioridade máxima para escolher qual órgão deve enviar ou receber uma batelada é o alcance destes valores, que são determinados como uma porcentagem da capacidade máxima de estocagem do órgão. O Tempo de Recebimento Crítico (TRC) é definido como o instante em que o órgão de demanda alcança o valor de estoque mínimo e, analogamente, o Tempo de Envio Crítico (TEC) é determinado como o instante em que o órgão de oferta atinge o valor de estoque máximo (Figura ). A partir desses valores, confrontam-se todos os órgãos de demanda entre si e todos os órgãos de oferta entre si, e as prioridades de formação de batelada são atribuídas aos órgãos que obtiverem o menor TRC ou o menor TEC. Figura. Evolução dos Estoques sem a formação de bateladas. Escolhidos os órgãos de demanda e oferta, verifica-se a existência de uma rota entre os dois e, caso afirmativo, verifica-se a possibilidade de envio e recebimento do volume típico atrelado à rota. Calculam-se então os tempos de disponibilidade para a formação da batelada. O Tempo de Recebimento Disponível (TRD) é definido como o instante em que o órgão de demanda alcança o valor de estoque que possibilite o armazenamento completo de uma nova batelada. O Tempo de Envio Disponível (TED) é determinado como o instante em que o órgão de oferta atinge o valor de estoque suficiente para enviar uma batelada completa (Figura ). Com isso, tem-se uma janela de tempo no órgão de demanda TRD TRC, indicando o intervalo quando o recebimento do produto deve ocorrer, e outra no órgão de oferta TED TEC, indicando o intervalo quando deve ocorrer o envio do produto. As bateladas externas à rede já possuem os tempos de previsão TRC ou TEC, e esses tempos são confrontados da mesma maneira com os órgãos internos, a fim de realizar a inserção das mesmas no momento mais oportuno na seqüência de operações a ser determinada. Copyright ABPG

4 o PDPETRO, Campinas, SP de Outubro de Com a formação do movimento, cada órgão envolvido tem o seu controle de estoque modificado, a fim de possibilitar o cálculo dos próximos movimentos, e assim o critério de formação das bateladas segue sucessivamente. Após o cálculo de cada batelada, são verificados os estoques de todos os órgãos envolvidos projetados no final do mês. O cálculo continua até o alcance do estoque meta em todos os órgãos ao final desse período, ou até à impossibilidade de formar novas bateladas. O estoque meta compreende um valor de estoque intermediário, entre os valores mínimo e máximo, situado em torno de 5% de CP (Figura ). Atingido o critério de parada do cálculo para um produto, inicia-se o cálculo para o próximo produto, sendo que estas operações independem da ordem em que são realizadas. Com isso, ao final desta etapa do seqüenciamento, o resultado corresponde a listas de movimentos já ordenados por prioridades de envio e recebimento no escopo de cada produto, restando ao módulo ordenar as bateladas mesclando todas as operações envolvendo todos os produtos.. Ordenação das Bateladas Figura. Evolução dos Estoques com a formação de bateladas. As bateladas são calculadas separadamente para cada produto, e após esta etapa já se encontram ordenadas dentro deste escopo. Todavia, ao integrar todos estes conjuntos de bateladas deve-se fazer a correta intercalação dos elementos segundo critérios de prioridade, em virtude da utilização de um duto para o transporte de vários produtos. O critério de ordenação das bateladas se baseou em uma abordagem considerando as janelas de tempo na origem e no destino, atributos comuns a todos os movimentos. A Equação representa o cálculo base para a correta ordenação da lista de todas as bateladas geradas. Para cada batelada é calculado o valor de C, e o conjunto desses movimentos é ordenado de forma ascendente de acordo com este valor. Quanto menor o valor de C, mais prioritário é o envio imediato da batelada. TED TED + TEC TRD TRD + TRC C = TED+ ( TEC+ 1 TED) + + TRD+ ( TRC+ 1 TRD) + TEC + 1 TED + TEC + 1 TRC + 1 TRD + TRC + 1 () A Equação foi obtida heuristicamente, e cada termo contribui de forma diferenciada para obter o resultado desejado. Os termos da equação levam em conta a priorização das bateladas segundo sua disponibilidade de envio e recebimento em um instante de tempo menor, o estreitamento ou não das suas janelas de tempo na origem e no destino e a precedência dos instantes de tempo críticos para que a operação ocorra. O cálculo é realizado considerando-se as janelas de tempo na origem e no destino de maneira análoga e são atribuídos pesos iguais às duas. TED + TEC TED + TEC +1 () O termo intermediário destacado na Equação tem, aparentemente, o valor próximo de um, já que os valores absolutos dos instantes de tempo costumam ser elevados. Entretanto, ele é responsável pela ordenação das bateladas no início da carteira quando os instantes de tempo disponíveis, tanto de envio como de recebimento, costumam valer zero. A importância deste termo no cálculo dos demais casos em que nenhum dos instantes de tempo é nulo é desprezível, já que essas variáveis, geralmente da ordem de centenas, não vão influenciar no confronto de dois valores de C, pois apenas exercerão alterações na ordem de centésimos. Copyright ABPG

5 o PDPETRO, Campinas, SP de Outubro de As ordens de precedência e antecedência das bateladas conseguidas pela fórmula da Equação se aproximaram bastante de ordenações geradas intuitivamente pelo operador, que era o objetivo inicial do estudo da ordenação. Apesar de utilizar conceitos simples, o critério utilizado obteve resultados expressivos. Para um plano de oferta e demanda factíveis, todas as seqüências geradas se mostraram também factíveis.. Inserção das Bateladas de Pulmão Após a ordenação das bateladas na rede como um todo, verificam-se as peculiaridades dos vários órgãos e dutos a serem tratadas. Uma delas é a operação Pulmão. A operação Pulmão ocorre em dois casos: quando há acréscimo no valor da vazão entre trechos de dutos adjacentes na utilização de uma mesma rota ou quando há decréscimo neste valor. Para que o primeiro caso ocorra, é necessário que exista espaço suficiente no órgão entre os dutos para armazenar uma quantidade suficiente do produto, de forma que o movimento seja bombeado no duto seguinte de maneira contínua e a uma vazão maior. Para que o segundo caso ocorra, também é necessário que exista um espaço suficiente para estocagem no órgão intermediário, pois o movimento segue com uma vazão menor no duto seguinte, o que acarretará um acúmulo de produto a ser armazenado em um tanque intermediário. Esta operação só ocorre para determinados produtos e em determinados órgãos, especificados pelos operadores da rede real. As inserções destas bateladas de pulmão são, na verdade, quebras de bateladas já agendadas que irão utilizar rotas com alterações no valor da vazão. O valor inicial de vazão determinado para o movimento completo é referente ao primeiro trecho de bombeio. As janelas de tempo são mantidas, pois os instantes de tempos de envio e de chegada não são alterados por esta quebra, assim como o volume a ser transferido. Tabela 1. Quebra de Bateladas para a Operação Pulmão. N Batelada Origem Destino Código do Produto Volume (m³) Código da Rota Vazão (m³/h) TED (h) TEC (h) TRD (h) TRC (h) N N N Batelada Origem Destino Código do Produto Volume (m³) Código da Rota Vazão (m³/h) TED (h) TEC (h) TRD (h) TRC (h) N N N N Na Tabela 1, observa-se a existência de uma batelada cujo produto, utilizando determinada rota, sofrerá alteração na sua taxa de vazão, desdobrando-se em seguida em dois movimentos: o primeiro com destino no órgão intermediário e a vazão original, e o segundo com a origem no órgão intermediário e um valor de vazão menor..5 Inserção das Bateladas de Reversão Uma segunda peculiaridade a ser tratada é a inserção das bateladas de reversão. A operação de reversão ocorre ao se inverter o sentido de fluxo normal em um duto. Dutos não dedicados ao escoamento em um único sentido devem ser analisados ao término da ordenação, pois novas bateladas deverão ser agendadas para que os produtos atinjam o seu destino. Existem apenas alguns trechos onde esta operação ocorre. Na região contemplada, os dutos que permitem a reversão de fluxo são apenas três: o 5, o e o 15. Na Tabela estão destacados os movimentos responsáveis pelas constantes operações de reversão que ocorrem no duto 15, único duto responsável pela comunicação com o porto (local onde ocorrem importação e exportação de vários derivados leves de petróleo). Os órgãos adjacentes a estes trechos de duto onde ocorre reversão possuem produtos coringas para realizarem tais operações. Geralmente são produtos fora de especificação ou em grande quantidade e não necessitam ser entregues ao mesmo destino da batelada a ser empurrada. No modelo apresentado, os movimentos antecedentes a uma reversão de fluxo devem utilizar estes produtos, e a rota utilizada deve ter origem e destino iguais, ou seja, o produto irá apenas empurrar a batelada à frente para que esta chegue ao seu destino e retornará então à sua origem devido à reversão do fluxo, fazendo um caminho de vai e volta. Os valores de tempo TED, TEC, TRD e TRC não são relevantes nestas bateladas, e a elas são atribuídos valores que apenas permitam a realização em qualquer instante do mês contemplado. O fluxo normal de escoamento de produtos segue o sentido para exportação no duto 15, em direção ao porto. A batelada nº, destacada na Tabela, caracteriza uma operação de reversão, completando o duto com o volume suficiente para empurrar a batelada nº 5. A operação seguinte nº, indica que o movimento irá partir Copyright ABPG

6 o PDPETRO, Campinas, SP de Outubro de do porto, mudando então o sentido de escoamento de produtos e empurrando a batelada nº de volta à sua origem. Analogamente, a operação nº inverte novamente o sentido de fluxo no duto 15. Tabela. Operações de Reversão. N Batelada Origem Destino Código do Produto Volume (m³) Código da Rota Vazão (m³/h) TED (h) TEC (h) TRD (h) TRC (h) N N N N N N N N N N N N O resultado obtido após o seqüenciamento é, essencialmente, uma lista de bateladas ordenadas por prioridade de envio, contendo ainda os intervalos de tempo quando estas operações devem ocorrer, apresentado a seguir.. RESULTADOS Na Tabela são apresentados trechos da lista de bateladas calculadas e ordenadas para auxiliar uma programação para o período de um mês. Pode-se perceber a ordenação devido às janelas de tempo, verificandose a correta precedência atribuída à batelada 1 (ordem geral), que possui o menor par de janelas de tempo (-9 e -1). Outro exemplo é a batelada que, embora tenha valores TED e TRD maiores que os da batelada, possui aberturas da janela de tempo mais estreitas, o que, segundo a fórmula da Equação, garante sua prioridade. Tabela. Trecho de resultado obtido após o módulo de seqüenciamento. CÓDIGO DO PRODUTO ORDEM POR PRODUTO CÓDIGO DA ROTA VAZÃO (m³/h) VOLUME (m³) TED (h) TEC (h) TRD (h) TRC (h) ORDEM GERAL Copyright ABPG

7 o PDPETRO, Campinas, SP de Outubro de O número típico de bateladas obtidas para a rede neste intervalo de tempo considerável é da ordem de a 9. Contudo, o ponto mais importante a ser observado é a alimentação do módulo seguinte, pois mais significativo que este resultado de previsões é a sua implicação na saída do temporizador, responsável pela determinação dos instantes de tempo exatos em que ocorrem as operações. Vários testes foram realizados com o sistema Seqüenciador-Temporizador, e os resultados obtidos mostraram-se bastante satisfatórios para grande parte do período considerado de um mês. Isto porque, sendo o sistema baseado em estimativas de produção e demanda, o final do mês fica prejudicado pela falta de dados (previsões) para os dias seguintes, enquanto os primeiros dias do mês dispõem de dados mais precisos e de uma visão mais ampla: curto, médio e longo prazo da evolução dos estoques. A carta de Gantt mostrada na Figura foi obtida através de um módulo de visualização desenvolvido para auxiliar a análise de todo o sistema otimizador. Cada número na carta identifica uma batelada distinta, que pode aparecer em mais de um duto devido à rota ser composta de vários trechos de duto, e as diferentes tonalidades de cor representam os diferentes produtos que trafegam pela rede. O eixo vertical, além de identificar os dutos do lado esquerdo, ainda informa a sua taxa de utilização no período compreendido no lado direito. Esta taxa de utilização considera o período de tempo disponível para bombeamento. Os elementos que compõe o Gantt representam os intervalos em que as bateladas são bombeadas do seu órgão de origem. Ao final deste período, a batelada não está totalmente entregue ao seu destino, e é necessário que novas transferências sejam realizadas para que estas empurrem os volumes parados nos dutos. Pode-se perceber também que o bombeamento de todas as bateladas não é finalizado dentro do mês, e pode se estender por mais alguns dias, já que várias janelas de tempo calculadas para as bateladas possuem valores superiores ao do término do mês. Figura. Carta de Gantt: Representação do bombeio das bateladas. A Figura mostra, para um intervalo de tempo correspondente ao período de programação das atividades, o tempo gasto para o bombeio de cada uma das 1 bateladas calculadas pelo seqüenciamento, cuja duração é representada no eixo x. Analisando a carta pelo eixo y, podem ser percebidas diferenças na utilização de um duto para outro, devido ao fato da demanda se concentrar no transporte de determinados produtos, os quais possuem uma demanda bem específica. Nos períodos em que não há nenhum fluxo de produto pelos dutos, diz-se que os dutos encontram-se parados. Este resultado da Figura foi obtido a partir dos dados de entrada para o mês de agosto de. A partir da análise dos Gantts gerados puderam ser feitas melhorias no sistema, tanto no módulo de seqüenciamento como no módulo de temporização, verificando a correta execução das operações agendadas e encontrando os gargalos do sistema. Copyright ABPG

8 o PDPETRO, Campinas, SP de Outubro de 5. CONCLUSÕES Este trabalho apresenta uma heurística para a definição das bateladas a serem bombeadas numa rede dutoviária de transporte de produtos. O cálculo é baseado na determinação de janelas de tempo, valores que são utilizados para a ordenação desses movimentos. O resultado é utilizado como pré-processamento para um modelo de otimização, que determina os instantes de tempo exatos em que as operações devem ocorrer. Como objeto de estudo da rede ou como auxílio na tomada de decisões, o módulo Seqüenciador apresentou resultados interessantes no auxílio ao módulo de temporização, garantindo redução no tempo computacional e uma estimativa prévia de todas as operações a serem realizadas para um período de tempo considerável. A rede em estudo, para um próximo trabalho, poderá incorporar novos órgãos e dutos, a fim de gerar cálculos mais próximos ao que realmente acontece na rede como um todo, evitando o tratamento de interfaces com áreas externas e almejando sua utilização pelos programadores da rede em situações reais.. AGRADECIMENTOS Agradecimentos à Agência Nacional do Petróleo ANP, à Financiadora de Estudos e Projetos FINEP por meio do Programa de Recursos Humanos da ANP para o Setor de Petróleo e Gás (PRH1-UTFPR) e à FUNTEF-PR, por patrocinarem as pesquisas desenvolvidas.. REFERÊNCIAS REKLAITIS, G. V. Overview of scheduling and planning of batch process operations. Proceedings of the NATO, Antalya, Turkey (199) pp. -5. PINTO JR., O. P. F. Desenvolvimento de uma ferramenta de análise de decisão para suprimento de refinarias de petróleo através de uma rede de oleodutos. Ago 1. 11p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Orientador: Yoshizaki, H. T. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1 MAGATÃO, L.; ARRUDA, L.V.R.; NEVES JR, F., A mixed integer programming approach for scheduling commodities in a pipeline. Computers and Chemical Engineering, v.8, p ,. CRANE, D. S.; Wainwright R. L.; Schoenefeld D. A. Scheduling of Multi-Product Fungible Liquid Pipelines using Genetic Algorithms. In: Symposium on Applied Computing, 1999, San Antonio, Texas. Proceedings of the SAC 99, ACM Press, p OPERATIONAL SEQUENCING OF BATCHES IN A PIPELINE NETWORK TO TRANSFER LIGHT PETROLEUM DERIVATIVES This work presents a computational tool to support the operational scheduling of a pipeline network. In this network, transfer of products is carried out by batches from a source to a destination. This tool implements a proposal to determine batch priorities as well as alternatives for sequencing them in such a way that time windows are satisfied. This proposal makes an analysis of production and demand plans, inventory and the various transfer of products between areas, while looking for a better use of resources such as pipes, pumps and tanks, all of them subject to operational pipeline constraints. The scenario in study is composed by 9 areas ( refineries, 1 harbour and 5 distribution centres) and 15 pipes those have external connections with other areas. Transfers are defined for each product leaving from and arriving on areas according to its production and demand rates as well as its effect on the inventory. Thus, an approach is developed to track inventories and to keep them under storage bounds for each area. Giving priorities to areas of demand or production, our approach suggests routes and volume of batches to take in account external pipeline transfers as well as time windows within a product should be transferred. Special operations involving different flows at origin and destination can also be considered as well as operations where pipe flow reversion can occur. The results obtained are very similar to the ones requested by operators, assisting them on decisions of medium and large horizon and providing them with an overview of product transfers. The sequencing so obtained directly feeds an optimization module which determines a timing table describing each batch to be pumped. sequencing, light petroleum derivatives, transference and stockage, batches, petroleum industry Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo deste artigo. Copyright ABPG

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