Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Programa de Educação Tutorial - PET
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- Luiz Guilherme Azeredo Vilaverde
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1 Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Programa de Educação Tutorial - PET Monografia: Meteoros, suas propriedades químicas e físicas e indicações sobre as suas origens e indicativos sobre a origem do sistema solar Alunos: Ana Paula Brumann Clemente, Gabriela Ribeiro Silva e Laís Camargo Salles Tutor: Prof. Dr. Hidetake Imasato São Carlos, Maio de 2009
2 SUMÁRIO Lista de Figuras iii I. Introdução 01 II. O Universo e suas origens 02 III. Origem do sistema solar 02 IV. Meteoros 03 IV.i Classificação e constituição dos meteoros 04 IV.ii Tipos de meteoritos e porcentagem que caem na Terra 04 V. Meteoritos Encontrados 05 VI.Conclusão 06 VIII.Bibliografia 07
3 Lista de Figuras Figura1: Esquerda: Ilustração de uma chuva de meteoros (Leónidas) sobre a América do Norte em Direita: Ilustração (artística) de Leónidas em 1833 Figura 2:Hoba West. Figura 3:O meteorito "Willamette", o maior já encontrado nos Estados Unidos da América, no estado do Oregon. É o sexto maior encontrado no mundo inteiro. Figura 4: Meteorito Marília, um condrito H4, que caiu na cidade de Marília, interior de São Paulo, em 5 de outubro de 1971, às 5:00p.m.
4 I. INTRODUÇÃO Você pode ver uma estrela cadente na maioria das noites. Se olhar para o céu por tempo suficiente, verá riscos de luz que dão a impressão de estrelas caindo do céu. Mas é claro que as estrelas não caem. Os riscos são partículas de matéria vindas do espaço exterior que se tornam incandescente ao cruzarem a atmosfera da Terra. Muitas aparições de OVNIs podem ser atribuídas a meteoróides caindo na Terra. O espaço entre os planetas é cheio de partículas de rocha e metal, conhecidas como meteoróides. Quando chegam perto da Terra são atraídos pela gravidade e mergulham na atmosfera, onde são freados pelas moléculas do ar. A maioria deles é muito pequena e flutua até o chão como partículas de poeira fina, chamadas de micrometeoritos. A cada ano cerca de 5 milhões de toneladas dessa poeira caem sobre a Terra. Partículas maiores que um grão de areia, no entanto, são aquecidas pelo atrito com as moléculas do ar até incandescerem. Isso cria os raios luminosos das estrelas cadentes, ou meteoro como são propriamente chamados. Em geral, as partículas já foram totalmente consumidas quando atingem uma altitude de 80 km. 5 Numa noite típica, muitas vezes é possível testemunhar meia dúzia de meteoros esporádicos, que podem aparecer em qualquer parte do céu. Mas em algumas épocas do ano, é possível ver 50 ou mais meteoros num minuto, todos parecendo vir da mesma parte do céu, cujo fenômeno é conhecido como radiante. Este tipo de aparição dos meteoros é também designada "chuva de meteoros" ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas". Densas chuvas de meteoros como essa ocorrem regularmente a cada ano e recebem o nome da constelação. O significado da palavra meteoro, que em grego escreve-se meteoron, quer dizer fenômeno no céu, e é utilizado para descrever a faixa de luz produzida a partir do momento que o corpo entra em contato com a atmosfera terrestre. Normalmente, isso acontece numa faixa de 80 a 110 quilômetros acima da superfície da Terra.
5 A idéia principal do estudo dos meteoros é descobrir de onde vêm os corpos que os originam. Amostras de acondritos (um tipo de meteorito<meteorito>) encontrados têm mostrado que esses corpos extraterrestres têm vindo da Lua, tais afirmações são baseadas na comparação com pedras lunares coletadas das expedições à Lua. Origens de meteoritos, diferentes dos acondritos, são desconhecidas, ainda sim desconfia-se que alguns tenham vindo de Marte. A composição destes meteoritos é de gases atmosféricos capturados em minerais derretidos. Acredita-se que a maioria dos meteoritos são fragmentos de asteróides, outros grupos são presumidos como sendo originados de asteróides ou cometas. 1 II. O UNIVERSO E SUAS ORIGENS Há um consenso entre os estudiosos do Universo cosmólogos, que este tenha surgido a partir de uma enorme explosão denominada big-bang que a 13,7 bilhões de anos atrás originou toda a materia primordial constituída de hidrogênio e hélio big-bang é hoje o melhor modelo do início do Universo. 4 O big-bang não foi uma explosão no sentido convencional foi uma explosão do próprio espaço e o início do tempo. A teoria não pode e não tenta explicar o que veio antes disso. Só podemos dizer que o Universo era infinitamente pequeno, compacto e quente ao nascer. À medida que o Universo se expandiu, a densidade e a temperatura caíram e a massa das partículas que podiam se formar desse modo diminui, até que, após um milionésimo de segundo, a temperatura caiu a menos de um quatrilhão de C e dificultou a formação de matéria. 4 III. ORIGEM DO SISTEMA SOLAR Todos os corpos do Sistema Solar formaram-se juntos cerca de 4,6 bilhões de anos atrás. Sua origem foi uma nebulosa, uma nuvem de gás e poeira bem maior que o atual Sistema Solar. Sob a ação de seu próprio peso, essa nuvem se achatou, transformando-se num disco, em cujo centro formouse o Sol e em seguida formou-se os planetas. Dentro desse disco, iniciou-se
6 um processo de aglomeração de materiais sólidos, que, ao sofrer colisões entre si, deram lugar a corpos cada vez maiores. 4 A composição de tais aglomerados relacionava-se com a distância que havia entre eles e o Sol. Longe do astro, onde a temperatura era muito baixa, os corpos congelaram; perto dele, ao contrário, o gelo evaporou, restando apenas rochas e metais. 5 O Sistema Solar é como um grande carrossel celestial com uma coleção variada de corpos celestes girando em torno do Sol. Há milhares desses corpos, mas eles estão tão amplamente espalhados que o Sistema Solar consiste principalmente de espaço vazio. Entretanto, todos se movimentam harmoniosamente sob a influência do Sol em órbitas quase circulares, excetuando-se o Mercúrio que apresenta a deformação maior. IV. METEOROS Os meteoros podem-se apresentar em várias cores. Atualmente, sabese que a geração do traço de luz no céu, deve-se principalmente a dois fatores: aquecimento do meteoróide e a luminescência, assim denominada a geração de luz devido às colisões violentas dos corpos provenientes do espaço sideral com o ar atmosférico. Comumente, o efeito meteoro possui uma curta duração, atingindo em média, dois segundos. Excepcionalmente, o rastro luminoso pode durar de alguns minutos a mais de meia hora. Esse rastro luminoso é dependente da velocidade e da composição do meteoróide, e pode apresentar também registro de sons. 2 Meteoróides são fragmentos de material que vagueiam pelo espaço e que possuem dimensões significativamente menores que um asteróide e significativamente maiores que um átomo ou molécula. Os meteoróides derivam de corpos celestes como cometas e asteróides e podem ter origem em ejeções de cometas que se encontram em aproximação ao Sol, na colisão entre dois asteróides, ou mesmo ser um fragmento de sobra da criação do sistema solar. Ao entrar em contato com a atmosfera de um planeta, um meteoróide dá origem a um meteoro.
7 Figura1: Esquerda: Ilustração de uma chuva de meteoros (Leónidas) sobre a América do Norte em Direita: Ilustração (artística) de Leónidas em IV.I. Classificação dos Meteoros Meteoritos são difícieis de classificar, mas os três maiores agrupamentos são os ferrosos(metálicos), ferrosos-rochosos, e os rochosos. 1. Sideritos (octaedritos, hexaedritos e ataxitos): compostos quase exclusivamente por ferro e níquel. 2. Siderólitos (palasitos e mesossideritos): mescla de material rochoso e metálico. 3. Aerólitos (condritos e acondritos): compostos por materiais rochosos. Os meteoritos mais comuns são chondrites, que são meteoritos rochosos. IV.ii. Tipos de Meteoritos e Porcentagem que Caem na Terra Meteoritos rochosos Condritos (85.7%)
8 Carbonados Enstatites Acondritos (7.1%) grupo HED grupo SNC Aubrites Ureilites Meteoritos ferrosos rochosos (1.5%) Pallasites Mesosiderites Meteoritos ferrosos (5.7%). V. METEORITOS ENCONTRADOS O maior conhecido é o Hoba West, foi encontrado próximo de Grootfontein, Namíbia tem 2,7 m de comprimento por 2,4 de de largura e peso estimado de 59 toneladas. O maior em exibição em um museu é o Cabo York que pesa aproximadamente 30 toneladas, foi encontrado perto de Cabo York, Groenlândia em 1897 pela expedição do Comte. Robert Peary e está no Museu Americano de História Natural, Nova Iorque, Estados Unidos. 2 No Brasil o maior meteorito encontrado é o chamado Pedra de Bedengó,que caiu no sertão da Bahia em 1784 e está exposto no Museu Nacional, no Rio de Janeiro desde Figura 2:Hoba West. 7
9 Figura 3:O meteorito "Willamette", o maior já encontrado nos Estados Unidos da América, no estado do Oregon. É o sexto maior encontrado no mundo inteiro. 8 Figura 4: Meteorito Marília, um condrito H4, que caiu na cidade de Marília, interior de São Paulo, em 5 de outubro de 1971, às 5:00p.m. 9 VI. CONCLUSÃO Conhecer os pequenos fenômenos do Universo é importante, para se construir um conhecimento baseado nos mais diversos aspectos. Não limitando assim, o que se sabe do mundo a sua volta. A partir do estudo dos meteoros pode-se conhecer melhor suas origens, suas classificações, sua composição, seus comportamentos e um pouco da sua história. São os meteoróides fragmentos de material que vagueiam pelo Universo, e que podem ser formados a partir de colisões de asteróides, ao entrarem em contato com a atmosfera terrestre são denominados meteoros. Um meteoro pode tornar-se incandescente ao entrar na atmosfera terrestre em função das colisões desses corpos com o
10 ar atmosférico. Porém essa aparição de luz pode durar poucos segundos ou chegar a permanecer por minutos. 2 Podemos observar certas vezes o aparecimento de chuvas de meteoros, com grandes rastros de luz. Essas chuvas de meteoros podem possuir os nomes derivados das constelações onde se encontram os seus respectivos radiantes, ou das estrelas mais brilhantes próximas aos radiantes. Sendo os radiantes pontos no céu de onde parecem se originar as chuvas de meteoros. VII. BIBLIOGRAFIA eo02001/cosmologia.htm 4.Brookes, Martin. Fique por dentro da Astronomia. São Paulo; Cosac e Naify Edições Mourão, Ronaldo Rogério de Freitas, 1935 O livro de Ouro do Universo/ Ronaldo Rogério de Freitas Mourão. Rio de Janeiro: Ediouro, (Acesso em 30/06/2009) 7. (Acesso em 30/06/2009) 8. em 30/06/2009) 9. (Acesso em 30/06/2009)
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