DIREITO CONSTITUCIONAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITO CONSTITUCIONAL"

Transcrição

1 DIREITO CONSTITUCIONAL

2 ESTÁCIO-CERS DIREITO CONSTITUCIONAL Professora Ana Paula Teixeira Delgado

3 Tema: Poder Constituinte

4 Poder Constituinte Definição: Poder de elaborar (originário)ou de atualizar uma Constituição, mediante supressão, modificação ou acréscimo de normas constitucionais(derivado reformador), e ainda de elaborar a Constituição dos estados federados (derivado decorrente) - Nas palavras de Uadi Lammêgo Bulos é energia vital da ordem jurídica

5 O Poder Constituinte cria o Estado, funda a base do direito e, a partir dele, os poderes constituídos, ou seja, os poderes que ele criasse poderiam alterar o direito, mas não aquilo que o próprio poder constituinte decidiu

6 Poder Constituinte e Poder Constituído: Hierarquia entre o poder constituinte e o poder constituído: O primeiro está acima dos poderes constituídos, ele seria ilimitado, tirando o direito natural, incondicionado, soberano, indivisível (teria um titular apenas, que para Sieyés era a nação) e permanente. Já os poderes constituídos seriam condicionados e limitados.

7 Teorização do Poder Constituinte: - Teoria do Poder Constituinte e legitimação do Poder - Século XVIII Abade Emanuel Joseph Sieyés ( ): Qu est ce-que le Tiers État? (A Constituinte Burguesa) - Estados-Gerais

8 Teorização do Poder Constituinte: - A Constituinte Burguesa: O que é o Terceiro Estado? O que tem sido o Terceiro Estado? O que pretende ser o Terceiro Estado? - Convocação dos Estados Gerais

9 Teorização do Poder Constituinte: : Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - Constituição de Triunvirato - Golpe de Estado

10

11 Natureza do Poder Constituinte : - Correntes doutrinárias: A) Jusnaturalista: (Sieyés, Bourdeau, Manoel Gonçalves Ferreira Filho)Trata-se de um poder de direito, tendo em vista que antes do Poder Constituinte originário já existia um Direito Natural

12 Natureza do Poder Constituinte : B) Positivista (Hans Kelsen): O Poder Constituinte é um poder de fato, posto que é prévio ao Estado, possuindo natureza préjurídica c) Poder Político (Concepção de Guilherme Pena)

13 - Para Canotilho, o Poder Constituinte Originário não é absoluto, ou seja, afasta a ideia da onipotência desse poder, traço marcante na Revolução Francesa (1789): o poder constituinte originário é estruturado e obedece a padrões e modelos de conduta espirituais, culturais, éticos e sociais radicados na consciência jurídica geral da comunidade; além da observância de princípios de justiça (suprapositivos e supralegais) e princípios de direito internacional (princípios da independência, autodeterminação, direitos humanos fundamentais) etc ; - Impossibilidade de instituir-se a escravidão, a desigualdade entre homens e mulheres, a abolição do habeas corpus, o desrespeito da separação dos Poderes etc., até mesmo pelo PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO

14 Titularidade e Exercício do Poder Constituinte - Titularidade: Diz respeito a quem é afetada a decisão do poder constituinte - Teorias sobre a titularidade da soberania: 1) Teoria da soberania divina 1.1.Teoria da soberania divina sobrenatural: agente é investido diretamente por intervenção divina

15 Titularidade e Exercício do Poder Constituinte 1.2. Teoria da Soberania divina providencial: agente é investido indiretamente pelo poder divino 2) Teoria da Soberania Nacional (Sieyès): soberania é atribuída à nação, enquanto entidade abstrata. Perspectiva uti universi.

16 Titularidade e Exercício do Poder Constituinte 3) Teoria da Soberania Popular (Rousseau): Soberania é atribuída ao povo, como um conjunto de cidadãos. Perspectiva uti singuli. - Teorias adotadas pelas Constituições brasileiras

17 Constituição da República Federativa do Brasil. Art. 1º (...) Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (g.n) Os integrantes do povo são aqueles catalogados no artigo 12 da CF., conforme entendimento uníssono da doutrina

18 Formas de Expressão do Poder Constituinte: a) Revolução: Para Paulo Bonavides, é um acontecimento que quebra o princípio da legalidade. Há, neste caso, a implantação de um novo ordenamento jurídico na sociedade, advindo da tomada do poder e da configuração de um poder constituinte originário.

19 b) Assembléia ou Convenção Constitucional: O Poder Constituinte é expresso por representantes eleitos. A Assembléia ou Convenção pode ser ainda pura ou impura c) Plebiscito ou referendo: a validade da norma constitucional é condicionada à consulta popular anterior ou posterior á sua elaboração método cezarista ou bonapartista

20 Meios de expressão: - Meio Autocrático: Poder Constituinte é exteriorizado sem a participação dos cidadãos - OUTORGA - Meio Democrático: Poder Constituinte é exteriorizado com a participação dos cidadãos, por meio da deliberação majoritária dos agentes do poder constituinte originário

21 Poder Constituinte Originário: Poder que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica precedente, vale dizer, que o poder constituinte originário possui o objetivo de criar um novo Estado, diverso do que vigorava em decorrência da manifestação do poder constituinte precedente

22 Características: - Inicial ou Primário: Estado surge a partir dele. O Poder Constituinte preexiste ao Estado - Inaugural: Instaura uma nova ordem jurídica, rompendo, por completo com a ordem jurídica anterior - Ilimitado: não há regras jurídicas que o limitem materialmente

23 Características: - Incondicionado: não há limitações formais ao seu exercício, posto que o é a forma de todas as formas, antecedendo a todas as criações do legislador ordinário. É materialmente ilimitado e livre de toda e qualquer formalidade

24 Efeito do Poder Constituinte sobre a legislação anterior e sobre a Constituição anterior - Recepção: continuidade da vigência de uma lei editada antes da norma constitucional, posto que materialmente compatível com esta - Repristinação: instituto jurídico pelo qual a norma revogadora de uma norma, quando revogada, traz de volta a vigência daquela revogada originariamente - Efeito Repristinatório: retomada da vigência da norma revogada pela declaração de inconstitucionalidade da norma revogadora (art.11, par. 2º da Lei 9868/99)

25 Efeito do Poder Constituinte sobre a legislação anterior e sobre a Constituição anterior - Filtragem Constitucional - Revogação

26 DIFERENÇAS ENTRE REGRAS E PRINCÍPIOS Regras Norma com baixa grau de generalidade e texto fechado; Princípios Norma com alto grau de generalidade e texto aberto; colisão de regras: métodos clássicos da hierarquia, especificidade ou cronologia. conflito de princípios: solução mediante ponderação de valores.

27 DIFERENÇAS ENTRE REGRAS E PRINCÍPIOS Regras alta densidade normativa, pois indicam a hipótese de incidência e a conseqüência jurídica; Princípios baixa densidade normativa, pois apenas indicam o fim ou o valor a perseguir; aplicadas mediante subsunção gerando maior segurança jurídica comandos do tipo tudo-ou-nada. aplicados mediante uma dimensão de peso a partir de uma ponderação de valores; comandos de otimização.

28 TÓPICOS EM DIREITO CONSTITUCIONAL COLISÃO PRINCÍPIOS PRINCÍPIO 1 PRINCÍPIO 2 Circunstâncias para cada caso Solução pela dimensão do peso ou metáfora das razões suficientes dotadas de carga argumentativa

29 Conflito Entre Normas Constitucionais e Normas Internacionais a) Primazia do direito interno sobre o direito internacional (Rezek, Celso Lafer) b) Primazia da norma mais favorável á pessoa humana( Flavia Piovesan, Antônio Augusto Cançado Trindade, Celso Albuquerque Melo): As normas dos tratados internacionais de direitos humanos teriam natureza constitucional, fazendo uma leitura muito forte do 2 do art. 5 CR que faz referência como direitos fundamentais as previsões dos tratados internacionais. Faz-se a leitura de como o 2 do art. 5 CR faz referência aos direitos humanos previstos nos tratados internacionais, automaticamente essas normas seriam acolhidas com natureza constitucional. Alguns até com uma afirmação mais radical, como Celso de Albuquerque Melo, afirmava que as normas dos tratados internacionais de direitos humanos teriam natureza supraconstitucional, estariam acima da CR. Na verdade ele afirmava até a limitação normativa do exercício do poder constituinte originário, afirmação bem grave. Flavia Piovesan afirma que havendo um conflito entre uma norma constitucional e a norma do tratado internacional, dever prevalecer a norma mais favorável para o indivíduo.

30 A fim de dissipar tais dúvidas, houve a inclusão do 3 no art. 5 pelo legislador constituinte derivado, só que foi encontrada uma solução intermediária: as normas dos tratados internacionais de direitos humanos passam a ter natureza constitucional desde que aprovadas em dois turnos em cada casa com maioria de 3/5. Isso significa que daqui em diante podemos ter dois tipos de tratados internacionais de direitos humanos internalizados: - Um tratado internalizado pelo processo normal de aprovação de um decreto legislativo por maioria relativa. Esse tratado, tudo indica, terá natureza infraconstitucional, porque senão a alteração não faria o menor sentido. Ficou clara para o poder constituinte derivado a intenção de não dar uma natureza de norma constitucional ao tratado tão só pela aprovação de um decreto legislativo. - E um outro tipo de internalização de tratados internacionais de direitos humanos que vai exigir alguns dos requisitos formais utilizados para a aprovação de proposta à EC: a aprovação em dois turnos em cada casa por maioria de 3/5.

31 - As normas dos tratados internacionais de direitos humanos têm natureza jurídica equivalente às normas de EC. Assim, a partir do momento que um tratado internacional é aprovado por este rito especial essa norma do tratado se torna paradigma de controle de constitucionalidade porque ela é equivalente à uma norma constitucional de EC, que tem natureza constitucional. E a norma de EC serve de paradigma em controle; este tratado aprovado pelo rito especial passa a ser paradigma em controle de constitucionalidade.

32 O Pacto de San Jose da Costa Rica e a proibição da prisão do depositário infiel: - A Constituição vedou a prisão civil por dívidas, salvo no caso do devedor de alimentos e do depositário infiel. Porém, é imperioso destacar a interpretação do Ministro Gilmar Ferreira Mendes para o disposto do artigo 5º, parágrafo 2º ao entende-lo dentro de uma natureza jurídica de "supralegalidade". O Ministro defende a tese de que a norma instituída pela Emenda Constitucional nº 45/04 ou seja o artigo 5º, parágrafo 3º, acompanhando o entendimento de Flávia Piovesan apresenta uma fundamentação, meramente interpretativa em relação ao parágrafo segundo do artigo 5º. - - O voto do Ministro Gilmar Mendes apontou no sentido de apresentar uma solução para o problema da incorporação dos tratados de direitos humanos sem pautar-se no regramento de emenda constitucional 45/04. O relator afirma que, além da supralegalidade, o artigo 5, parágrafo 2º, deve ser compreendido dentro da idéia de bloco de constitucionalidade.

33 O STF avançou no sentido de convalidar a posição do Ministro Gilmar Ferreira Mendes no no HC ratificando a posição do Ministro Gilmar Ferreira Mendes que implica na revisão do entendimento acerca da posição hierárquica dos TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS no ordenamento jurídico brasileiro. Em vez de equipará-los às leis ordinárias, como faz tradicionalmente o STF, o Ministro entende que esses tratados possuem força supralegal, ou seja, que se encontram abaixo da Constituição, porém acima das leis ordinárias. Assim, os tratados no Brasil têm natureza especial de "supralegalidade", mas são infraconstitucionais. Não podem ser deferidos a eles uma posição equiparada a legislação ordinária. Esse foi o avanço dado pelo STF durante a semana. O Pacto de San José anterior ao artigo 5º 3º teria, dessa forma, uma natureza de supralegalidade

34 - O trabalho paradigmático sobre a inconstitucionalidade de normas constitucionais é proposto pelo alemão Otto Bachoff, que apresenta em sua obra hipóteses de ocorrência, dentre as quais destaca-se a infração de direito supralegal, positivado ou não na Constituição. - O direito supralegal compreenderia para Bachoff, um conjunto de normas préestatais, de hierarquia axiológica diferenciada, que devem ser observadas por qualquer ordenamento jurídico, depreendendo-se daí uma atenuação da presunção de coerência do constituinte originário, que estaria limitado à sua legitimidade.

35 - No caso de o Direito supra legal estar positivado na Constituição, trata-se de reconhecer uma hierarquia entre as normas constitucionais, de forma que o Direito supralegal positivado prevaleceria sobre as demais normas constitucionais, o que deve ser visto com reservas, em virtude do princípio da unidade da Constituição. - Segundo este princípio, todas as normas constitucionais, tenham a natureza de regras ou de princípios, consistem no fundamento de validade comum de todas as normas jurídicas que integram a mesma ordem constitucional. Por conseguinte, não há hierarquia normativa, visto que são oriundas da mesma fonte de Direito. Neste contexto, as antinomias existentes são meramente aparentes, devendo ser solucionadas pela ponderação de interesses ou pelo critério da especialidade.

36 O próprio Bachoff, em sua análise, refuta tal hipótese: Enquanto o legislador constituinte atua autonomamante, estabelecendo normas jurídicas que não representam simples transformação positivante de direito supralegal, mas a expressão livre do pouvoir constituant, pode ele, justamente por força da autonomia, consentir também excepções ao direito assim estabelecido. A meu ver, nenhuma diferença faz aqui até que estas normas constitucionais sejam importantes ou menos importantes, não me parecendo possível considerar inconstitucional uma norma da Constituição de grau inferior, em virtude da pretensa incompatibilidade com o conteúdo da Constituição

Comentário à Jurisprudência

Comentário à Jurisprudência Comentário à Jurisprudência OS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS NA JURISPRUDÊNCIA DO STF APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004 CÁSSIO HENRIQUE AFONSO DA SILVA Oficial do Ministério Público 1. Introdução

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO LUIZ FLÁVIO GOMES Professor Doutor em Direito penal pela Universidade de Madri, Mestre em Direito penal pela USP, Professor de Direito Penal na

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO. Luiz Flávio Gomes

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO. Luiz Flávio Gomes VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO Luiz Flávio Gomes VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO Luiz Flávio Gomes Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Prisão Civil do depositário infiel: é possível no Brasil? Bruno Haddad Galvão Como citar este artigo: GALVÃO, Bruno Haddad. Prisão Civil do depositário infiel: é possível no Brasil?

Leia mais

DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL

DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL 1 DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL Edson Ribeiro De acordo com a Convenção de Viena (1969), os tratados internacionais são acordos internacionais firmados entre Estados, na forma

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº, DE 2004 (Da Comissão de Legislação Participativa) SUG nº 84/2004 Regulamenta o art. 14 da Constituição Federal, em matéria de plebiscito, referendo e iniciativa

Leia mais

EVOLUÇÃO DA APLICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS SOCIAIS NO ORDENAMENTO JURIDICO BRASILEIRO.

EVOLUÇÃO DA APLICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS SOCIAIS NO ORDENAMENTO JURIDICO BRASILEIRO. 1 EVOLUÇÃO DA APLICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS SOCIAIS NO ORDENAMENTO JURIDICO BRASILEIRO. Clarissa Felipe Cid 1 Sumário:1. Introdução. 2. A distinção entre direitos humanos e fundamentais. 3. Como são aplicadas

Leia mais

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br Democracia Participativa e Direta: conselhos temáticos e territoriais (Conselhos Participativos nas Subprefeituras); Iniciativa Popular, Plebiscitos e Referendo" Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo

Leia mais

A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade

A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade Direitos humanos: considerações gerais Camila Bressanelli * A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade Análise contextual: Para o estudo dos direitos humanos

Leia mais

XI CONGRESSO ESTADUAL DE MAGISTRADOS Montevideo Uruguai Setembro/2015

XI CONGRESSO ESTADUAL DE MAGISTRADOS Montevideo Uruguai Setembro/2015 XI CONGRESSO ESTADUAL DE MAGISTRADOS Montevideo Uruguai Setembro/2015 PROPONENTE: Marlene Marlei de Souza, 1º Juizado da 4ª Vara Cível do Foro Central TESE 1: O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE NO ORDENAMENTO

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005 (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência

Leia mais

CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA

CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA Elaborado em 01.2009 Luiz Flávio Gomes Doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, mestre

Leia mais

CRIMES IMPRESCRITÍVEIS

CRIMES IMPRESCRITÍVEIS CRIMES IMPRESCRITÍVEIS Celso Duarte de MEDEIROS Júnior 1 Claudete Martins dos SANTOS 2 João Aparecido de FREITA 3 CRIMES IMPRESCRITÍVEIS Este trabalho trará um conceito de prescrição e mostrará que como

Leia mais

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS 1 I. Introdução: - A vida em Sociedade exige regramento; - As Normas Reguladoras das relações humanas; - A aplicação das sanções (punições): maior ou menor grau

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA SUBDIVISÃO DE ADMISSÃO E DE SELEÇÃO

COMANDO DA AERONÁUTICA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA SUBDIVISÃO DE ADMISSÃO E DE SELEÇÃO Questão : 54 76 93 A questão 54 do código 91, que corresponde à questão 76 do código 93 e à questão 93 do código 95 Nº de Inscrição: 5060070 Reengenharia significa fazer uma nova engenharia da estrutura

Leia mais

O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE NA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO Joéquison Taschetto de Almeida 1 Mauro Cesar Maggio Stürmer 2

O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE NA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO Joéquison Taschetto de Almeida 1 Mauro Cesar Maggio Stürmer 2 O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE NA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO Joéquison Taschetto de Almeida 1 Mauro Cesar Maggio Stürmer 2 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como temática principal a possibilidade dos

Leia mais

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa MARIA LÚCIA AMARAL * Introdução 1. Agradeço muito o convite que me foi feito para participar neste colóquio luso-italiano de direito

Leia mais

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 1. NOÇÕES GERAIS 1.1. Constituição e antecedentes A fim de se limitar o poder, e de se garantir direitos aos indivíduos, separou-se, hierarquicamente, as normas constitucionais das

Leia mais

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 Depois de concluídas todas as etapas, podemos inferir que a Convenção sobre os Direitos

Leia mais

REFORMA DO JUDICIÁRIO: A JUSTIÇA MILITAR

REFORMA DO JUDICIÁRIO: A JUSTIÇA MILITAR REFORMA DO JUDICIÁRIO: A JUSTIÇA MILITAR ARMANDO BRASIL TEIXEIRA A emenda constitucional nº 45 conhecida como Reforma do Judiciário acarretou mudanças na estrutura de funcionamento da Justiça Militar Estadual.

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho.

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista: 1.1. Quais os princípios que regem

Leia mais

Constituição federal de 1988 (cf/88) e internacionalização dos direitos humanos

Constituição federal de 1988 (cf/88) e internacionalização dos direitos humanos DO CABIMENTO DA PRISÃO CIVIL PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: UMA ANÁLISE EM FACE DOS DIREITOS HUMANOS CONSAGRADOS NA EMENDA 45 E O PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA Andressa Antunes Ferreira 1

Leia mais

APOSENTADORIA ESPECIAL

APOSENTADORIA ESPECIAL APOSENTADORIA ESPECIAL LC 144/2014 garante novas regras de aposentadoria especial para as servidoras policiais da Constituição Federal. Trata-se da Lei Complementar n.º 144/2014, que dispõe sobre a aposentadoria

Leia mais

Direito Previdenciário - Custeio

Direito Previdenciário - Custeio Direito Previdenciário - Custeio Aula 4 Contribuição dos Empregadores Sobre a Folha de Salários e Demais Rendimentos do Trabalho. Professor: Marta Gueller Coordenação: Dr. Wagner Ballera "CONTRIBUIÇÃO

Leia mais

Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais - FENAJ. P A R E C E R

Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais - FENAJ. P A R E C E R Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais - FENAJ. Assessoria Jurídica P A R E C E R Diploma em curso superior. Condição para o registro profissional. Legalidade. Encontra-se em vigor, porque foi

Leia mais

A OIT é uma organização internacional constituída para a melhoria das condições de trabalho, promoção da justiça social e dos direitos humanos

A OIT é uma organização internacional constituída para a melhoria das condições de trabalho, promoção da justiça social e dos direitos humanos A OIT é uma organização internacional constituída para a melhoria das condições de trabalho, promoção da justiça social e dos direitos humanos Organização Internacional composta por 186 Estados membros

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO. Auditor

A CONSTITUIÇÃO. Auditor A CONSTITUIÇÃO CESPE/UNB Auditor Questão n. 1 (CESPE/AFCE/TCU - 1995) A hierarquia das normas jurídicas no Brasil faz com que: a) uma lei, em sentido estrito, somente possa ser revogada por uma outra lei,

Leia mais

NORMAS CONSTITUCIONAIS INCONSTITUCIONAIS

NORMAS CONSTITUCIONAIS INCONSTITUCIONAIS NORMAS CONSTITUCIONAIS INCONSTITUCIONAIS Túlio Augusto Tayano Afonso 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho caminha no sentido de abordar a teoria das normas constitucionais inconstitucionais consoante construída

Leia mais

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO 12 PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO QUESTÃO 41 NÃO está correta a seguinte definição: a) DIREITO POSITIVO: o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e intrinsecamente boa e legítima. b) DIREITO

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 182, DE 2007 VOTO EM SEPARADO DEPUTADO MÁRCIO MACEDO PT/SE

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 182, DE 2007 VOTO EM SEPARADO DEPUTADO MÁRCIO MACEDO PT/SE COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 182, DE 2007 (Apensas as PECs de nºs 85/95; 90/95; 137/95; 251/95; 542/97; 24/99; 27/99; 143/99; 242/00 e 124/07).

Leia mais

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5 R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL NAGIBE DE MELO (RELATOR CONVOCADO): Trata-se de remessa oficial de sentença que, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 269,

Leia mais

XI - REGIMES POLÍTICOS E DEMOCRACIA (DEMOCRÁTICO NÃO DEMOCRÁTICO)

XI - REGIMES POLÍTICOS E DEMOCRACIA (DEMOCRÁTICO NÃO DEMOCRÁTICO) XI - REGIMES POLÍTICOS E DEMOCRACIA (DEMOCRÁTICO NÃO DEMOCRÁTICO) Toda sociedade política pressupõe um ordenamento. Este ordenamento constituiu, por sua vez, fundamental e indispensável condição para a

Leia mais

DESPACHO CFM n.º 435/2013

DESPACHO CFM n.º 435/2013 DESPACHO CFM n.º 435/2013 Expediente CFM n. 7835/2013 Relatório. Trata-se de e-mail recebido em 25/08/2013, no qual a Sra. R. P. N. M. informa ao CFM que após a aprovação da Lei do Ato Médico, com seus

Leia mais

O STATUS DOS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

O STATUS DOS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA CONSTITUCIONAL BRASILEIRO O STATUS DOS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA CONSTITUCIONAL BRASILEIRO Renato Braz Mehanna Khamis Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Professor do

Leia mais

O DIREITO DE ADESÃO AOS PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO FEDERAL POR PARTE DOS REFUGIADOS RESIDENTES NO BRASIL.

O DIREITO DE ADESÃO AOS PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO FEDERAL POR PARTE DOS REFUGIADOS RESIDENTES NO BRASIL. O DIREITO DE ADESÃO AOS PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO FEDERAL POR PARTE DOS REFUGIADOS RESIDENTES NO BRASIL. Carolina Scherer Procuradora Federal Procuradora-Chefe junto ao Instituto de Pesquisa Econômica

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA Altera o art. 125 da Lei nº 9.279, de : I RELATÓRIO O Projeto de Lei em análise visa alterar o art. 125 da Lei n o 9.279, de 14 de maio de 1996 ( Lei da

Leia mais

PONTO DOS CONCURSOS Orçamento nas Constiuições Federais

PONTO DOS CONCURSOS Orçamento nas Constiuições Federais Olá, concurseiro (a)! Tenho observado que algumas bancas cobram um conhecimento histórico do orçamento público nas constituições federais brasileiras. Para facilitar tua vida, organizei a linha do tempo

Leia mais

A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES

A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES RIBAMAR SOARES Consultor Legislativo da Área II Direito Civil e Processual Civil, Direito Penal e Processual Penal, de Família, do Autor, de Sucessões, Internacional

Leia mais

PROVA DISCURSIVA P 2

PROVA DISCURSIVA P 2 PROVA DISCURSIVA P 2 Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso deseje, os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva os textos para o CADERNO DE TEXTOS DEFINITIVOS

Leia mais

PLANO DE ENSINO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito

PLANO DE ENSINO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito Professora: Ms. Marilu Pohlenz marilupohlenz@gmail.com Período/Fase: 2º Semestre: 1º Ano: 2015

Leia mais

DIREITOS POLÍTICOS I. João Fernando Lopes de Carvalho

DIREITOS POLÍTICOS I. João Fernando Lopes de Carvalho DIREITOS POLÍTICOS I João Fernando Lopes de Carvalho Constituição Federal Art. 1º - A República Federativa do Brasil,..., constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I a soberania;

Leia mais

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador CÍCERO LUCENA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador CÍCERO LUCENA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2014 Da COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE, sobre o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 49, de 2014 (PL nº 7.409/2010, na origem), do Deputado Fabio

Leia mais

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL TÍTULO VI CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS. Seção I. DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 207 e 208)

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL TÍTULO VI CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS. Seção I. DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 207 e 208) CONSTITUIÇÃO ESTADUAL TÍTULO VI CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 207 e 208) Art. 207 - Lei complementar disporá sobre finanças públicas, observados os princípios estabelecidos

Leia mais

Marco legal. da política indigenista brasileira

Marco legal. da política indigenista brasileira Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,

Leia mais

AGOSTINHO DE HIPONA E TOMÁS DE AQUINO (3ª SÉRIE, REVISÃO TESTÃO)

AGOSTINHO DE HIPONA E TOMÁS DE AQUINO (3ª SÉRIE, REVISÃO TESTÃO) AGOSTINHO DE HIPONA E TOMÁS DE AQUINO (3ª SÉRIE, REVISÃO TESTÃO) PERÍODOS DA FILOSOFIA MEDIEVAL 1º Patrística: século II (ou do V) ao VIII (Agostinho de Hipona). 2º Escolástica: século IX ao XV (Tomás

Leia mais

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA

Leia mais

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte:

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte: DECISÃO RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 10 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECLAMAÇÃO PROCEDENTE. Relatório 1. Reclamação, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador CRISTOVAM BUARQUE

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador CRISTOVAM BUARQUE PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 325, de 2009, de autoria da Deputada Maria do Rosário, que regulamenta a profissão de Tradutor

Leia mais

O CONFRONTO DAS TEORIAS DE HANS KELSEN E ROBERT ALEXY: ENTRE O NORMATIVISMO E A DIMENSÃO PÓS-POSITIVISTA

O CONFRONTO DAS TEORIAS DE HANS KELSEN E ROBERT ALEXY: ENTRE O NORMATIVISMO E A DIMENSÃO PÓS-POSITIVISTA 95 O CONFRONTO DAS TEORIAS DE HANS KELSEN E ROBERT ALEXY: ENTRE O NORMATIVISMO E A DIMENSÃO PÓS-POSITIVISTA Ana Augusta Rodrigues Westin Ebaid Docente do Núcleo de Pesquisa e Extensão do curso de Direito

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 3.150, DE 2008 Dispõe sobre as condições de trabalho dos assistentes sociais. Autor: Deputada ALICE PORTUGAL Relator: Deputado

Leia mais

O JUDICIÁRIO BRASILEIRO E A FIDELIDADE PARTIDÁRIA:

O JUDICIÁRIO BRASILEIRO E A FIDELIDADE PARTIDÁRIA: O JUDICIÁRIO BRASILEIRO E A FIDELIDADE PARTIDÁRIA: RETORNO À EMENDA N 1/69? Por Francisco de Guimaraens 1 Introdução O presente ensaio tem por finalidade analisar criticamente os principais aspectos jurídicos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE DIREITO

DEPARTAMENTO DE DIREITO DEPARTAMENTO DE DIREITO O INGRESSO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO: A PRISÃO CIVIL DO DEPOSITÁRIO INFIEL E A CONSTITUCIONALIDADE DO PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA por LIVIA

Leia mais

NOTA JURÍDICA CONASEMS n. 014 NÚCLEO DE DIREITO SANITÁRIO

NOTA JURÍDICA CONASEMS n. 014 NÚCLEO DE DIREITO SANITÁRIO ASSUNTO: DEFINIÇÃO DO QUE SEJAM AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE. DESNECESSIDADE DE NOVA REGULAMENTAÇÃO. ART. 200 DA CF E ART. 6º DA LEI 8.080/90. Desde o ano 2000, quando foi promulgada a Emenda Constitucional

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO : Desembargadora Federal : SP125127 GIUSEPPE ALEXANDRE COLOMBO LEAL e outro RELATÓRIO A Excelentíssima Senhora Desembargadora Federal (Relatora):

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 23/01/2016 Prof. Luciano Dutra: autor das obras Direito Constitucional Essencial, Direito Constitucional para a OAB em Exercícios Comentados (e-book), Direito Constitucional

Leia mais

I. DO OBJETIVO II. DOS FATOS

I. DO OBJETIVO II. DOS FATOS Nota Técnica nº 001/2009 CNS Em 02 de setembro de 2009. Assunto: A Natureza Deliberativa e a Executoriedade das Decisões do Conselho Nacional de Saúde. I. DO OBJETIVO Trata a presente nota jurídica de

Leia mais

PARECER Nº DE 2015. RELATOR: Senador DOUGLAS CINTRA

PARECER Nº DE 2015. RELATOR: Senador DOUGLAS CINTRA PARECER Nº DE 2015 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 356 de 2012, do Senador Paulo Paim, que altera o artigo 53 do Código Civil

Leia mais

PARECER DO RELATOR * RELATÓRIO *

PARECER DO RELATOR * RELATÓRIO * PARECER DO RELATOR (Sr. Rodrigo Maia) * RELATÓRIO * Em síntese, as propostas constitucionais ora em análise têm por escopo alterar o sistema político-eleitoral em vigor, de modo a ajustar o sistema eleitoral

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Direito Teoria Geral do Processo 2

Universidade de Brasília Faculdade de Direito Teoria Geral do Processo 2 Universidade de Brasília Faculdade de Direito Teoria Geral do Processo 2 Letícia Bettina Granados Goulart Análise de Acórdão do Supremo Tribunal Federal - Habeas Corpus 93.050-6 Rio de Janeiro. Brasília

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

Princípio da anualidade e mudança de jurisprudência em matéria eleitoral

Princípio da anualidade e mudança de jurisprudência em matéria eleitoral Princípio da anualidade e mudança de jurisprudência em matéria eleitoral As eleições são resguardadas pelo princípio da anualidade, insculpido no art. 16 da Constituição Federal. Esse princípio constitucional,

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Comentário às questões do concurso do TCE_RS/Oficial_de_Controle_Externo/CESPE/2013

Comentário às questões do concurso do TCE_RS/Oficial_de_Controle_Externo/CESPE/2013 Comentário às questões do concurso do TCE_RS/Oficial_de_Controle_Externo/CESPE/2013 Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público. 96.O orçamento público tem caráter e força de lei, em sentido

Leia mais

Estado do Ceará CÂMARA MUNICIPAL DE MORRINHOS

Estado do Ceará CÂMARA MUNICIPAL DE MORRINHOS PROJETO DE LEI LEGISLATIVO Nº 06/2014 DE FEVEREIRO DE 2014. EMENTA: Dispõe sobre a criação do Programa de Incentivo ao Planejamento Familiar e a Saúde da Mulher, e fixa outras providências." 1 A Vereadora

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 581, DE 2003 (Apensos: PLs n os 651, de 2003, e 3.206, de 2004) Acrescenta o parágrafo único ao artigo 3º da Lei nº 9.472, de 16 de

Leia mais

CONTROLE CONCENTRADO

CONTROLE CONCENTRADO Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 11 Professor: Marcelo L. Tavares Monitora: Carolina Meireles CONTROLE CONCENTRADO Ação Direta de Inconstitucionalidade

Leia mais

Mecanismos de Mudança Constitucional e Direitos Adquiridos

Mecanismos de Mudança Constitucional e Direitos Adquiridos Mecanismos de Mudança Constitucional e Direitos Adquiridos Mario Paiva MECANISMOS DE MUDANÇA CONSTITUCIONAL E DIREITOS ADQUIRIDOS Nas favelas, no Senado Sujeira pra todo lado Ningúem respeita a Constituição

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 40 Discurso na solenidade de sanção

Leia mais

Kelly Neres da Silva 1

Kelly Neres da Silva 1 A DEFINIÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS E O PAPEL DO DIREITO HUMANITÁRIO INTERNACIONAL PERANTE O DIREITO DE ASILO E A PROTEÇÃO AO REFUGIADO Kelly Neres da Silva 1 RESUMO: A proposta deste

Leia mais

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: PROJETO DE LEI N o, DE 2010 (Do Sr. Pedro Chaves) Altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para regulamentar a EC nº 63/10, instituir o piso salarial profissional nacional, as Diretrizes do Plano

Leia mais

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (III) Propriedade

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 1.351, DE 2003 Autora: Deputada ANN PONTES Relator: I - RELATÓRIO O Projeto de Lei nº 1.351, de 2003, de autoria da Ilustre Deputada Ann Pontes, visa estabelecer normas para a qualificação

Leia mais

ASSUNTO: Formação de Professores para o Ensino Religioso nas Escolas Públicas de Ensino Fundamental

ASSUNTO: Formação de Professores para o Ensino Religioso nas Escolas Públicas de Ensino Fundamental (? ) PARECER Nº CNE Nº 97/99 CP - Aprovado em 6.4.99 ASSUNTO: Formação de Professores para o Ensino Religioso nas Escolas Públicas de Ensino Fundamental INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação RELATORES:

Leia mais

Aspectos Gerais sobre a Aplicação da Lei 11.738/08 a. Ericksen Prätzel Ellwanger Assessor jurídico da FECAM

Aspectos Gerais sobre a Aplicação da Lei 11.738/08 a. Ericksen Prätzel Ellwanger Assessor jurídico da FECAM Aspectos Gerais sobre a Aplicação da Lei 11.738/08 a partir da ADI 4167 Ericksen Prätzel Ellwanger Assessor jurídico da FECAM A Lei 11.738/2008 A Lei nº 11.738, de 17/7/2008, instituiu o piso salarial

Leia mais

PL nº 8.035/10, art. 2º, X:

PL nº 8.035/10, art. 2º, X: Plano Nacional de Educação PNE - e Gestão Democrática PL nº 8.035/10, art. 2º, X: Art. 2º São diretrizes do PNE 2011/2020: X difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e a gestão democrática

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Inteiro Teor do Acórdão - Página 92 de 215 18/06/2014 PLENÁRIO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.947 DISTRITO FEDERAL DEBATE O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - Presidente, eu fiquei com uma

Leia mais

- Jornada de trabalho máxima de trinta horas semanais, seis horas diárias, em turno de revezamento, atendendo à comunidade às 24 horas do dia...

- Jornada de trabalho máxima de trinta horas semanais, seis horas diárias, em turno de revezamento, atendendo à comunidade às 24 horas do dia... Parecer Coletivo Lei 14.691/15. Agentes Municipais de Fiscalização de Trânsito. Servidores Locais. Competência Constitucional do Município. Cláusula Pétrea da CF/88. Lei Estadual Inconstitucional. Interposição

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg na CARTA ROGATÓRIA Nº 3.198 - US (2008/0069036-9) RELATÓRIO MINISTRO HUMBERTO GOMES DE BARROS: Agravo interno contra exequatur concedido pelo eminente Ministro Marco Aurélio do STF. Em suma, a decisão

Leia mais

Educação e Desenvolvimento Social

Educação e Desenvolvimento Social Educação e Desenvolvimento Social Luiz Antonio Cunha Os Princípios Gerais do Liberalismo O liberalismo é um sistema de crenças e convicções, isto é, uma ideologia. Todo sistema de convicções tem como base

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 Acrescenta inciso ao art. 52 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 827.424 ALAGOAS RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. LUIZ FUX : CARLO COELHO TAGLIALEGNA E OUTRO(A/S) :MARCOS ANTÔNIO DE ABREU :UNIÃO :ADVOGADO-GERAL DA

Leia mais