ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS DE CÃES SUSPEITOS DE INFECÇÕES CAUSADASPOR Ehrlichia spp. E Anaplasma spp. EM CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ.

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1 ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS DE CÃES SUSPEITOS DE INFECÇÕES CAUSADASPOR Ehrlichia spp. E Anaplasma spp. EM CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ. MARIA VERÔNICA GALARCE ZAVALA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ JUNHO 2007

2 ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS DE CÃES SUSPEITOS DE INFECÇÕES CAUSADASPOR Ehrlichia spp. E Anaplasma spp. EM CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ. MARIA VERÔNICA GALARCE ZAVALA Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Produção Animal. Orientador: Prof. Antonio Peixoto Albernaz CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ JUNHO 2007

3 ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS DE CÃES SUSPEITOS DE INFECÇÕES CAUSADASPOR Ehrlichia spp. E Anaplasma spp. EM CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ. MARIA VERÔNICA GALARCE ZAVALA Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Produção Animal. Aprovada em 01 de junho de 2007: Comissão Examinadora: Prof. Clóvis de Paula Santos (D.Sc., Medicina Veterinária, Parasitologia Veterinária UENF) Prof. Dalton Garcia de Matos Júnior (Ph.D., Parasitologia) UFF Prof. Eulógio Carlos Queiroz de Carvalho (D.Sc., Patologia) UENF Prof. Antonio Peixoto Albernaz (D.Sc., Clínica Médica) UENF (Orientador)

4 Ao Meu pai e minha mãe que sempre estiveram ao meu lado, me apoiando e incentivando nos momento importantes e difíceis da minha vida. Aos Meus irmãos, Viviana e Paulo, pelo estimulo e apoio. Ao meu Orientador, Antonio Peixoto Albernaz, por todas as vezes que teve paciência comigo e por todas as vezes que foi amigo, pai e irmão. DEDICO ii

5 AGRADECIMENTOS A Deus, o que há de mais importante na minha vida. Aos meus pais, pelo exemplo e amor incondicional. A minha irmã, Viviana Galarce, que sempre acreditou que eu era capaz. Ao meu irmão, Paulo Zavala, que abriu meus horizontes para continuar meus estudos. Aos meus amigos, Aline Coelho, Fabíola Rangel, Lígia Chagas, Marcus Crespo, Paula Palmeira, Ricardo Benjamin, Tatiana Marcial, Thatiana Gomes, pela força, paciência, companheirismo, incentivo, compreensão, conselhos e ajuda na elaboração deste trabalho. Ao meu ex-marido, Eduardo César, por me incentivar a fazer a prova do mestrado. Ao Prof. Cláudio Baptista, por sempre dar sugestões e incentivos. Ao Prof. Antonio Peixoto Albernaz, por sempre exigir mais de mim. iii

6 Aos técnicos Orlando Jr. e Josias Machado, pela ajuda, atenção e paciência, todas as vezes que chegava cheia de exames. Aos Animais, que permitiram a realização deste estudo. Aos meus cães, Babi, Clara, Kauan, Bisteca e Matheus, por sempre me festejar quando chegava em casa cansada e por todas as vezes que tirei sangue. A todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente na realização deste sonho. iv

7 BIOGRAFIA Maria Verônica Galarce Zavala, filha de Hernan Andrés Zavala Venegas e Maria Angélica Galarce Mansuy, nasceu em 18 de agosto de 1977, na cidade de Rio de janeiro RJ. Graduou-se em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro UENF no ano de Foi aprovada, no segundo período de 2004, no curso de pósgraduação em Produção Animal, mestrado, no Laboratório de Sanidade Animal do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro UENF, em Campos dos Goytacazes RJ, submentendo-se a defesa de Tese para conclusão do curso em junho de v

8 CONTEÚDO RESUMO... x ABSTRACT... xii LISTA DE TABELAS E ANEXOS... vii 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Histórico das principais Ehrlichioses caninas Posição sistemática Aspectos morfológicos Infecção e doença Patogenia Ehrlichia spp Anaplasma spp Fases da doença A doença na fase aguda Ehrlichia spp Anaplasma spp A doença na fase subclínica Ehrlichia spp Anaplasma spp A doença na fase crônica Ehrlichia spp Anaplasma spp vi

9 2.7. Bioquímica Sérica Alanina Aminotransferase (ALT) Fosfatase Alcalina (FA) Uréia Albumina Proteínas totais Testes de Coagulação Diagnóstico MATERIAL E MÉTODOS Amostragem Colheita de material e procedimento laboratorial Pesquisa de hemocitozoários Colheita sangüínea para realização dos testes Análise Estatística RESULTADOS Pesquisa de Hematozoários Hemograma Bioquímica sérica Testes de coagulação DISCUSSÃO Hemograma Bioquímica Sérica Avaliação Enzimática do Sistema hepatobiliar (ALT, FA) Proteínas totais Albumina Uréia Testes de coagulação CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS vii

10 LISTA DE TABELAS E FIGURAS Tabela 1. Análise descritiva (valores médios e desvios-padrão - X±DP) e comparação estatística (p 0,05) do hemograma de caninos assintomáticos (grupo C) e suspeitos positivos (SP) para Erliquiose em Campos dos Goytacazes, RJ Tabela 2. Análise descritiva (valores médios e desvios-padrão - X±DP) e comparação estatística (p 0,05) da bioquímica sérica de caninos assintomáticos (grupo C) e suspeitos positivos (SP) para Erliquiose em Campos dos Goytacazes, RJ...24 Tabela 3. Análise descritiva (valores médios e desvios-padrão = X±DP) e comparação estatística (p 0,05) do Tempo de Pro-trombina (TPT) e do Tempo de Tromboplastina parcial ativada (TTPA) de caninos assintomáticos (grupo C) e suspeitos positivos (SP) para Erliquiose em Campos dos Goytacazes, RJ Ficha Clínica...51 Quadro 1. Caracterização dos cães positivos para infecções causadas por Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. em Campos dos Goytacazes, RJ...52 viii

11 Quadro 2. Caracterização dos cães assintomáticos (grupo controle) Quadro 3. Valores de bioquímica sérica dos cães positivos para infecções causadas por Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. em Campos dos Goytacazes, RJ...54 Quadro 4. Valores de bioquímica sérica dos cães assintomáticos (grupo controle) Quadro 5. Valores obtidos nos testes de coagulação e plaquetometria dos cães positivos para infecções causadas por Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. em Campos dos Goytacazes, RJ Quadro 6. Valores obtidos nos testes de coagulação e plaquetometria dos cães assintomáticos (grupo controle) Quadro 7. Valores obtidos no eritrograma dos cães positivos para infecções causadas por Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. em Campos dos Goytacazes, RJ Quadro 8. Valores obtidos no eritrograma dos cães assintomáticos (grupo controle)...59 Quadro 9. Valores obtidos no leucograma dos cães positivos para infecções causadas por Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. em Campos dos Goytacazes, RJ Quadro 10. Valores obtidos no leucograma dos cães assintomáticos (grupo controle)...61 ix

12 RESUMO ZAVALA, Maria Verônica Galarce; Aspectos clínicos e laboratoriais de cães suspeitos de infecções causadas por Ehrlichia spp. E Anaplasma spp. em Campos dos Goytacazes, RJ.; Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; Junho de 2007; Aspectos clínicos e laboratoriais de cães suspeitos de infecções causadas por Ehrlichia spp. E Anaplasma spp. em Campos dos Goytacazes, RJ; Professor orientador: Prof. Antonio Peixoto Albernaz. Professor Conselheiro: Cláudio Baptista. A Erliquiose canina é uma doença causada por bactérias gram negativas da ordem rickettsiales. A doença possui três fases clínicas: aguda, sub-aguda e crônica. No hemograma as alterações comumente observadas são: anemia normocítica normocrômica, leucocitose neutrofílica com dnne leve e trombocitopenia. Neste estudo, realizado em caninos residentes na cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, foram observados 30 cães assintomáticos, formando o grupo C e 29 cães positivos, confirmados através do mesmo exame, formando o grupo SP. Foram realizados os seguintes exames laboratoriais: hemograma, pesquisa de hemocitozoários, mensuração de alanina aminotransferase (ALT), albumina, fosfatase alcalina (FA), proteínas totais e uréia, além do tempo de pro-trombina (TPT) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA). Os resultados mostraram diferença significativa (p 0,05) nos seguintes parâmetros; hemograma: hematimetria, volume globular, hemoglobinometria e plaquetometria; bioquímica sérica: ALT, FA, proteínas totais, albumina e uréia; x

13 testes de coagulação: TTPA. Concluiu-se que a avaliação hematológica foi fundamental para a avaliação clínica, prognóstica e terapêutica, a avaliação da capacidade hemostática mostrou-se eficaz na triagem clínica dos pacientes e a avaliação laboratorial bioquímica sérica figurou como uma ferramenta diagnóstica complementar fundamental, possibilitando evidenciar lesões em sistemas e/ou órgãos. Unitermos: Erliquiose, hemostasia e Plaquetometria xi

14 ABSTRACT The canine ehrlichiosis is a disease caused by gram-negative bacteria which belongs to the Rickettsiales order. Clinically, the disease presents three stages: acute, sub-acute and chronic. The most commonly observed hematologic changes are: nonregenerative anemia, neutrofilic leukocitosis with marked mature neutrophilia left shift and thrombocytopenia. In this study, realized in dogs living in Campos dos Goytacazes city, RJ, were included 30 assinthomatic individuals, named as Group "C" and other 29 presenting positive infection, confirmed through the same laboratory analyses, forming part of the group named "SP". The laboratory analyses included: hemograms, search of intracellulars parasite, measure of ALT (Alanine Amine transferase), albumin, AF (alkaline phosphates), proteins total and urea, besides PT (prothrombin time) and APTT (activated partial thromboplastin time) The results achieved presented significative difference (p < 0,05) in the followings parameters: Hemograms: Haematometry, global volume, hemoglobinemetry and plaquetometry. Serical biochemical: ALT, FA, totals proteins, albumin and urea Test of coagulation: TTPA. In this way, it may be concluded that the hematologic analyses was fundamental for the clinic evaluation, for the prognostic and therapeutical providences. Besides, the evaluation of the haemostatic capacity of patients presented large efficiency in the clinical evaluation of patients and the xii

15 evaluation of the serical biochemical laboratory tests became a valorous and fundamental skill in the complemental diagnosis, preventing and discovering lesions in the systems and/or organs. Key-words: Ehrlichiosis, hemostasia, platelet count xiii

16 1. INTRODUÇÃO A Erliquiose canina é uma doença que acomete cães de todas as regiões do mundo (ALMOSNY et al., 2002), principalmente nas regiões tropicais e subtropicais (BROUQUI et al., 1991). O gênero Ehrlichia faz parte de um grupo de microorganismos constituídos por bactérias intracelulares obrigatórias em vacúolos de células eucarióticas, como leucócitos (DUMLER et al., 2001), seu desenvolvimento possui 3 estágios: corpúsculo elementar, corpúsculo inicial e mórula. Individualmente a bactéria é denominada: corpúsculo elementar, com aspecto cocóide ou elipsóide, porém o pleomorfismo é notado com freqüência (MCDADE, 1990). Segundo CAMPBELL (1994) e STILES (2000) a Erliquiose canina é causada por um cocobacilo Gram-negativo, parasita obrigatório de células mononucleares do sangue, a Ehrlichia canis. HOSKINS (1991) relatou que a Erliquiose canina é transmitida por carrapatos Rhipicephalus sanguineus que infectam os hospedeiros quando se alimentam e sua secreção salivar é inoculada no local da picada (GROVES et al.,1975 e MCDADE, 1990). De acordo com WOODY & HOSKINS, (1991) o período de incubação da doença varia entre 8 e 15 dias para os casos agudos ou de meses ou anos nos cursos crônicos, que geralmente são fatais. Entre as fases agudas e crônicas, ocorre um período no qual não existem alterações fisiológicas perceptíveis ao exame clínico, 1

17 sendo denominada de fase subclínica, pode durar anos até que a doença evolua para a cronicidade. As anormalidades hematológicas freqüentemente observadas por TROY & FORRESTER (1990), HOSKINS (1991) e SKOTARCZAK (2003) são: anemias não regenerativas, trombocitopenia e leucopenia. A monocitose é um achado freqüente relatado por HARRUS et al. (1997). MIRANDA et al. (2004), observaram 557 canídeos suspeitos de Erliquiose na cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, dos quais 69 apresentaram-se positivos a partir de avaliação em esfregaço sanguíneo, que correspondem à ocorrência de 12,4% na área e FAJARDO (2005) estudando 1300 caninos suspeitos constatou que 170 foram positivos ao exame de esfregaço sanguíneo (pesquisa de hemoparasitas) caracterizando freqüência de 13%. O exame clínico acompanhado do histórico e de exames complementares representam a tríade fundamental para uma abordagem inicial segura do paciente. Exames laboratoriais rotineiros são utilizados como importante ferramenta diagnóstica (MEYER et al., 1995). Conforme EWING et al.(1996) para se realizar o diagnóstico da doença o parasita deve ser detectado em microscopia óptica, através de hematoscopia, utilizando-se esfregaços sangüíneos corados pelo método May-Grunwald-Giemsa. KAKOMA et al. (2000) consideraram que não existe uma padronização internacional para o diagnóstico da Erliquiose canina e que o desenvolvimento de novas técnicas, com baixos custos operacionais e de fácil execução pelo clínico torna-se importante para a confirmação da doença em sua fase inicial, aumentando as chances de tratamento e cura dos animais. O presente estudo objetivou avaliar e caracterizar clinica e laboratorialmente as infecções determinadas por Erlichia spp. e Anaplasma spp. em cães no Município de Campos dos Goytacazes, RJ, visando facilitar a conduta do médico veterinário diante da impossibilidade da realização de um diagnóstico laboratorial complementar, sorológico e através da pesquisa dos hematozoários em esfregaços sanguíneos, gerando resultados que possam ser utilizados para melhor avaliação do paciente canino infectado, melhorando desta forma a conduta terapêutica e o controle da doença. 2

18 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Histórico das principais Ehrlichioses caninas Donatien & Lestoquard (1935) apud ALMOSNY (1998) descreveram a Rickettsiose canina pela primeira vez como Rickettsia canis, na Argélia. Desde então algumas descrições ocorreram em cães na África (HILDEBRANDT et al., 1972). Em 1945, Moshkovski renomeou o microorganismo como Ehrlichia canis, em homenagem a Paul Ehrlich (MCDADE, 1990). Posteriormente, a Ehrlichia canis foi reconhecida em 1957 em Aruba, região das Antilhas Holandesas, numa infecção associada à Babesia canis e descrita em Oklahoma, EUA por EWING & PHILIP, em A disseminação mundial ocorreu durante a Guerra do Vietnã, através dos cães militares acometidos com hemorragia severa nas tropas da Inglaterra e dos Estados Unidos (HUXSOLL, 1976). Segundo HOILIEN et al., (1981) e RIKIHISA et al., (1991) 160 cães pastores foram acometidos pela infecção de E. canis na Guerra do Vietnã. O primeiro caso no Brasil, ocorreu em Belo Horizonte, MG em 1973, citado por COSTA et al. Após três anos, em 1976, CARRILO et al. relataram a doença no Rio de Janeiro, RJ em cães da Polícia Militar. PAES (1995) postulou que a doença já se encontrava amplamente distribuída no Brasil. Em 2002, 67 casos foram encontrados e descritos por BULLA et al. (2004) em 3

19 um mês na cidade de Botucatu, SP, mostrando que a Ehrlichiose está presente em várias regiões do Brasil. A doença foi descrita em todos os continentes por WANER et al., (1996) e foi reconhecida como ehrlichiose canina ou ehrlichiose monocítica canina por HARRUS et al., em 1997 e NEER em Segundo vários autores como MORAIS et al. (2002), LABARTHE et al. (2003) e BULLA et al. (2003) a doença no Brasil é considerada enzoótica, conforme estimativas e dados recentemente obtidos. MORAIS et al. (2002), estimaram a prevalência da Rickettsiose canina em cerca de 20% em vários estados como, Paraná, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Já em um estudo retrospectivo realizado por BULLA et al., em 2003, no interior de São Paulo com 246 amostras, verificou que 30,9% das amostras tinha a presença de E. canis, sendo considerada um doença enzoótica na cidade de Botucatu (SP), já que as condições climáticas favoreceram a disseminação do carrapato R. sanguineus. Em alguns países, a incidência de Erliquiose é maior no verão, sendo descrita por DAVOUS et al.(1990), KEYSARY et al. (1996) e HARRUS et al. (1997). Segundo KEEFE et al. (1982) o stress do calor aumenta a probabilidade do desencadeamento da doença. Anaplasma platys é um parasita de plaquetas circulantes em cães, que foi descrita em 1978 por HARVEY et al. A primeira detecção de inclusões no Japão de Anaplasma platys foi descrita em agosto de 2001 por INOKUMA et al Posição sistemática A classificação taxionômica entrou em conflito nos últimos três anos, pois as primeiras diferenciações feitas entre as espécies de parasitas foram baseadas no tipo de células parasitadas, na distribuição geográfica e na severidade da doença (ALMOSNY, 2002), e com o desenvolvimento científico, a análise de DNA dos parasitas identificou as semelhanças entre as mesmas, ocorrendo uma nova reestruturação da classificação em um esquema de genogrupos (DUMLER et al., 2001). 4

20 DUMLER et al. (2001) descreveram e reorganizaram os gêneros Ehrlichia e Anaplasma nas famílias Rickettsiales e Anaplasmataceae dentro da ordem Rickettsiales. A partir de então, Ehrlichia platys foi renomeada para Anaplasma platys A posição taxionômica da Ehrlichia canis reformulada a partir de então, passou a constituir a seguinte forma; Ordem: Rickettsiales, Família: Anaplasmataceae, Gênero: Ehrlichia, Espécie: Ehrlichia canis. A posição taxionômica do Anaplasma platys; Ordem: Rickettsiales, Família: Anaplasmataceae, Gênero: Anaplasma, Espécie: Anaplasma platys Aspectos morfológicos A Ehrlichia canis é um microorganismo intracelular obrigatório, que pode ser encontrado isolado, em colônias compactas ou formando mórulas em leucócitos mononucleares (BULLA et al., 2004), esta bactéria tem tropismo por células hematopoiéticas (SKOTARCZAK, 2003). Seu desenvolvimento possui três estágios, quais sejam: corpúsculo elementar, corpúsculo inicial e mórula. Individualmente a Ehrlichia é denominado corpúsculo elementar, com aspectos cocóide ou elipsóide não móveis, porém o pleomorfismo é notado com frequência (ALMOSNY, 1998; MCDADE, 1990). O número de corpúsculos elementares em cada vacúolo é variável, de 2 a 40 corpúsculos elementares, os quais se multiplicam por fissão binária (HILDEBRANDT et al., 1972). A primeira fase do ciclo é caracterizada pela penetração de corpúsculos elementares em células mononucleares (DAVOUST et al. 1993). Após ocorre a 5

21 multiplicação da rickettsia dentro do fagossomo de células mononucleares, onde se desenvolve em mais dois estágios, em corpúsculo inicial e mórula (MCDADE, 1989). Estes dois autores concordam que os corpúsculos elementares são fagocitados por leucócitos mononucleares, porem a fusão fagossomo-lisossomo não ocorre em células infectadas, permitindo a divisão binária. NYINDO et al. (1971) afirmaram que os corpúsculos elementares aumentam em número e se agrupam formando incluções denominadas corpúsculos iniciais. Nos sete a doze dias posteriores ocorre a multiplicação dos corpúsculos e formação de mórulas (SIMPSON, 1972). As mórulas são estruturas com coloração semelhante a dos corpúsculos iniciais e são constituídos por um a três vacúolos contendo de um a quarenta corpúsculos elementares, que podem estar compactos ou difusos em seu interior (HUXSOLL et al., 1970; DAVOUST, 1993; BEAUFILS et al., 1995). Após 12 a 18 dias de incubação, as mórulas se dissociam do citoplasma e podem liberar corpúsculos iniciais ao se romperem, que irão infectar outras células sanguíneas (NYINDO et al., 1971; CAMPBELL,1994). O parasito se localiza nas células reticuloendoteliais do fígado, baço, e nódulos linfáticos, onde ocorre a replicação primária em macrófagos mononucleares e linfócitos (SWANGO et al., 1989). A Anaplasma platys é uma rickettsia específica de plaquetas de cães que causa trombocitopenia cíclica canina (HARVEY et al., 1978 citado por INOKUMA et al., 2002). A. platys, um microorganismo antigenicamente não relacionado com E. canis ou E. equi, consiste no agente causador da Trombocitopenia cíclica infecciosa dos cães (SWANGO et al., 1989). Segundo WOODY & HOSKINS, (1991), A. Platys foram observados apenas em plaquetas, podendo ocorrer com uma, duas ou três inclusões. De coloração basofílica em esfregaços corados pelo Giemsa, mede entre 0.4 a 1.2 µm, podendo ser arredondada, oval ou achatada. É rodeada por membrana dupla e se reproduz por fissão binária.(ristic et. al.,1984). Os cães infectados não apresentam enfermidade clínica e raramente mostram sinais de hemorragia significativa, mesmo tendo plaquetopenias pronunciadas. As 6

22 infecções associadas de A. platys e E. canis são comuns (HOSKINS, 1991 e HARRUS et al., 1997). Existem dificuldades no diagnóstico de A. platys através da observação de mórulas devido ao caráter cíclico da trombocitopenia e o teste de imunofluorescência indireta detecta anticorpos para E. platys durante um curto período após o aparecimento de plaquetas parasitadas (FRENCH & HARVEY, 1983 e WOODY & HOSKINS, 1991) Infecção e doença A Ehrlichia canis é a mais importante espécie de ehrlichia em cães (SKOTARCZAK, 2003), sendo uma doença emergente em todo o mundo (INOKUMA et al., 2000). Porém, as manifestações clínicas podem variar conforme a região geográfica (DAGNONE et al., 2003). A infecção canina por Anaplasma platys foi descrita nos EUA, Itália, França, Grécia, Espanha, Taiwan, Thailândia e Venezuela (INOKUMA et al., 2002). O carrapato marrom Rhipicephalus sanguineus é o vetor de rickettsiose canina, causada pela Ehrlichia canis e Anaplasma platys (INOKUMA et al., 2000). A infecção dos hospedeiros ocorre quando os carrapatos contaminados se alimentam e sua secreção salivar é inoculada no local da picada, podendo transmitir a rickettsia por 155 dias (ALMOSNY, 2002). Entre animais, EWING & BUCKNER (1965) constataram que o principal mecanismo de transmissão da infecção natural se dá pela picada do R. sanguineus em qualquer estágio. GROVES et al. (1975) afirmaram que a transmissão da rickettsia entre carrapatos ocorre de forma trans-estadial sem que haja passagem trans-ovariana, e SMITH et al. em 1976 confirmaram a afirmativa, observando que após a ingestão de sangue de um animal infectado. A multiplicação de E. canis ocorreu nas glândulas salivares e nas células intestinais do carrapato R. sanguineus, mas não foi encontrado nenhuma evidencia ou estrutura de E. canis nos ovários do carrapato. A passagem de E. canis para o carrapato ocorre duas a três semanas após o cão ser inoculado com a bactéria (WOODY & HOSKINS, 1991). Nos casos de cães na 7

23 fase crônica é pouco provável a transmissão do agente para o seu vetor biológico (LEWIS Jr. et al., 1977) Os fatores que podem afetar a severidade clínica e a progressão da doença nos cães podem estar ligados a raça, diferenças individuais na resposta imune, carga infectante e a patogenicidade da linhagem (RIKIHISA et al., 1991), além disso, deve-se levar em consideração a idade e a possibilidade de doença concomitante (WOODY & HOSKINS, 1991). O quadro clínico do animal pode ser agravado com co-infecções, que podem ocorrer com Anaplasma platys, Babesia canis, Hepatozoon canis ( EWING & BUCKNER, 1965; PRICE et al., 1987; MATTHEWMAN et al., 1993). HARRUS et al. (1997) afirmaram que em relação ao sexo dos animais, não existe predisposição para infecção por E. canis Patogenia Ehrlichia spp. A Ehrliquiose canina é considerada uma síndrome altamente variável em suas alterações clínicas e hematológicas, mimetizando doenças metabólicas e infecciosas (KAKOMA et al., 2000), como Trombocitopenia auto-imune idiopática ou secundária, doenças causadas por hematozoários, Lupus eritematoso sistêmico, Leucemias, Coagulação intravascular disseminada (CID), Neoplasia esplênica e Esplenite, o que dificulta seu diagnóstico diferencial ( HARRUS et al., 1999), duração e severidade dos sinais clínicos (HUXSOLL et al., 1972). Os animais com Ehrliquiose monocítica canina (EMC) apresentam sinais clínicos severos que podem variar conforme o estágio da doença. Os sintomas mais frequentes são febre alta, anorexia, magreza, hepatomegalia, esplenomegalia, linfadenopatia, distúrbios cardíacos, respiratórios, nervosos e oftalmopatias (WALKER et al., 1970; TROY & FORRESTER, 1990 apud CASTRO et al., 2003). Segundo HARRUS et al. (1996 e 2001) os sinais mais freqüentes apresentados pela doença são depressão, letargia, anorexia, febre, linfadenomegalia, esplenomegalia, trombocitopenia e hemorragias associadas e hipergamaglobulinemia 8

24 (RISTIC & HOLLAND, 1993). Outros autores também incluem a pancitopenia como um achado comum (WOODY & HOSKINS, 1991; HARRUS et al., 1996). O período de incubação da Erliquiose canina segundo PRICE et al. (1987) varia de uma a três semanas e a doença pode apresentar três fases, de acordo com as alterações clínicas e hematológicas. As três fases da doença são: fase aguda, fase subclínica e fase crônica (SKOTARCZAK, 2003) Anaplasma spp. Segundo ARRAGA-ALVARADO et al. (1996), a infecção por A. Platys não é considerada um microorganismo muito patogênico ou um importante causador da doença. As inclusões ou mórulas de A. Platys geralmente são um achado acidental na amostra de esfregaço sangüíneo (BREITSCHWERDT et al., 1997) 2.6. Fases da doença A doença na fase aguda Ehrlichia spp. Na fase aguda, que pode durar de duas a quatro semanas, o agente se multiplica em leucócitos mononucleares, disseminando-se para órgãos como fígado, baço e linfonodos (NEER, 1998). Nesse período, é mais comum a detecção de mórulas de E. canis em esfregaço sanguineo e a presença de carrapatos nos cães (WALKER et al., 1970). Segundo SKOTARCZAK (2003), O primeiro é o estágio agudo, com período entre 8 e 20 dias após infecção, manifestando-se com febre, depressão, dispnéia, anorexia e pequenos prejuízos. Apresenta também trombocitopenia, leucopenia, leve anemia e hipergamaglobulinemia. Em animais experimentalmente infectados o aparecimento dos sinais clínicos pode variar entre o décimo e o décimo quarto dia (HUXSOLL et al., 1972; PIERCE et 9

25 al., 1977 e CASTRO, 1997), ou no décimo quinto dia (KEYSARY et al., 1996 e HARRUS et al., 1996). Os principais achados clínicos na fase aguda de acordo com HUXSOLL et al. (1969), WALKER et al. (1970), HUXSOLL et al. (1972), HARRUS et al. (1996), HARRUS et al. (1997), ALMOSNY (1998) e FRANK& BREITSCHWERDT (1999), são febre, letargia e apatia. WALKER et al., em 1970 afirmaram que a anorexia e a perda de peso ocorrem sete dias após a infecção do animal e de acordo com ALLSOPP & ALLSOPP (2001), a anorexia e a debilidade generalizada podem ser sugestivas de Erliquiose quando não existem outros sinais. Em 373 cães estudados por PRICE et al. (1987) foram encontrados sinais clínicos como emaciação, febre, depressão, anorexia, vômito, esplenomegalia e palidez de mucosas, assim como no estudo de HARRUS et al. (1997) e CASTRO (1997). Uma conseqüência da Erliquiose canina ao organismo do animal é a constatação de Hepatomegalia e linfadenomegalia por causa da multiplicação da ricketsia e da hiperplasia linforeticular (WALKER et al., 1970; CASTRO, 1997; HARRUS et al., 1997; ALMOSNY, 1998 e ALMOSNY et al., 2002). A anemia caracteriza-se pela redução no número de hemácias, ou no teor de hemoglobina, ou em ambos. É um reflexo de um estado patológico. A anemia ocorre em razão a uma excessiva perda de sangue (hemorragias), destruição (hemólise), ou queda na produção de eritrócitos (BIRCHARD & SHERDING, 2003). Durante a fase aguda pode haver um aumento no seqüestro e destruição de células sanguíneas provocando uma pancitopenia transitória, já que a medula óssea continua a função de produção normalmente (BUHLES Jr. et al., 1975 e PRICE et al., 1987). Trombocitopenia é o mais proeminente e consistente achado hematológico que ocorre na EMC (HARRUS et al., 1997). De acordo com MEYER et al., (1995) a trombocitopenia é clinicamente seguida pelo achado de hemorragias petequiais e equimóticas nas membranas, mucosas ou pele, sendo confirmada pela contagem de plaquetas. 10

26 A presença contínua de trombocitopenia em animais com Erliquiose canina é considerada alta por NEER (1998) e descrita como alteração em 100% dos animais por TROY et al. (1980). A trombocitopenia também tem sido associada a trombocitopatias funcionais como consumo plaquetário (SMITH et al., 1975), redução da meia vida (SMITH et al., 1975; PIERCE et al., 1977), da adesão (LOVERING et al., 1980) e da agregação plaquetária (HARRUS et al., 1996; VARELA et al., 1997; HARRUS et al., 2001) WOODY & HOSKINS (1991) relataram outros achados na fase aguda, como anemia e leucopenia, devido ao sequestro e destruição de células sanguíneas. Hiperproteinemia, decorrente da elevação de gamaglobulinas (HOSKINS et al., 1983; RIKIHISA et al., 1994; HARRUS et al., 1996), em resposta ao estímulo antigênico e/ou uma hipersensibilização provocada pela E. canis (BURGHEN et al., 1971) MCBRIDE et al. (2003) afirmou que cães que apresentam a fase aguda podem eliminar a infecção ou desenvolver uma infecção crônica assintomática Anaplasma spp. Segundo FELDMAN et al. (2000) durante a fase aguda, observa-se parasitemia cíclica das plaquetas, seguida de trombocitopenia cíclica em intervalos de7 a 14 dias, o que sugere reação imunológica. Após um período de trombocitopenia, as plaquetas tendem a retornar a valores normais após 3 a 4 dias (ALMOSNY et al., 2002). HUANG et al. (2005) relataram que cães infectados com Anaplasma Platys que se apresentavam na faes aguda das doença não apresentavam alterações severas e hemorragias significativas A doença na fase subclínica Ehrlichia spp. A fase subclínica ocorre entre 40 e 120 dias, podendo durar até alguns anos sem sinais clínicos ou com leve trombocitopenia (SKOTARCZAK, 2003). A fase subclínica pode durar até 6 a 9 semanas (WOODY e HOSKINS, 1991), 11

27 podendo persistir por 4 a 5 anos em áreas enzoóticas (CODNER e FARRIS-SMITH, 1986 e WANER et al., 1997) Embora os animais não apresentem sinais clínicos, pode-se observar emaciação, apetite seletivo e letargia intermitente (PRICE et al., 1987). As alterações hematológicas são semelhantes as ocorridas na fase aguda, podendo apresentar uma hipoplasia medular, assim como, trombocitopenias, linfocitose, neutropenia e hiperglobulinemia (CODNER e FARRIS-SMITH, 1986). Segundo WANER et al. (1997) há redução do número de plaquetas, aumento do seu tamanho, e redução da contagem leucocitária e neutrofílica, mas sem ultrapassagem do limite inferior de referências adotadas pelo autor. ALMOSNY et al. (2002) afirmaram que cães imunocompetentes são capazes de eliminar a infecção na fase subclínica que pode persistir por 4 a 5 anos, ou passar para a fase crônica da doença (WOODY & HOSKINS, 1991) Anaplasma spp. Nesta fase da doença ALMOSNY et al., (2002) descreve que ocorre uma alteração na função plaquetária, hiperplasia megacariocítica e dificilmente as inclusões são observadas no esfregaço sanguineo, porem os valores do eritrograma e do leucograma permanecem normais A doença na fase crônica Ehrlichia spp. A fase crônica segundo WOODY & HOSKINS (1991) e MATTHEWMAN et al. (1993), pode ocorrer a partir de meses ou até 4 a 5 anos após a infecção do animal, podendo promover uma doença moderada, com sinais atenuados da fase aguda, ou promover uma doença severa que pode levar a óbito. O último estágio é a fase crônica, caracterizada por hemorragias, epistaxis, petéquias e edema, e os achados laboratoriais semelhante à fase aguda, 12

28 (SKOTARCZAK, 2003) levando à pancitopenia e maior destruição das plaquetas (SWANGO et al.,1989). Os sinais clínicos da Erliquiose canina crônica são semelhantes aos de uma doença imunomediada (TROY & FORREST, 1990). Geralmente os animais apresentam-se caquéticos, apáticos e com suscetibilidade a infecções secundárias pelo comprometimento da imunidade do animal (WOODY & HOSKINS, 1991). De acordo com NEER (1998) os animais apresentam distúrbios hemostáticos, oftalmopatias e nefropatias, em decorrência de trombocitopenias, disfunção plaquetária e vasculite (CODNER et al., 1985). Animais com Erliquiose canina que apresentaram trombocitopenia acentuada possuíram tendências hemorrágicas de acordo com WOODY & HOSKINS (1991), sendo observado epistaxe e/ou rinorragia por HUXSOLL et al. (1970), PRICE et al. (1987), HARRUS et al. (1987). Outros sinais de hemorragia foram descritas por WOODY & HOSKINS (1991) como petéquias, equimoses, melena e sangramentos prolongados. Hematúria, hifema, hemorragia retinal, hemoptise e hematemese foram menos freqüentes. Nesta fase comumente ocorre pancitopenia, sendo uma conseqüência da hipoplasia medular (SMITH et al., 1974; BUHLES Jr. et al., 1975; PRICE et al., 1987 e HARRUS et al., 1999). Porém as concentrações de gamaglobulinas em animais pancitopênicos foram menores que as obtidas em cães sem pancitopenia. Segundo HARRUS et al. (1996) a combinação de hipogamaglobulinemia e neutropenia permite que os animais com pancitopenia sejam mais suscetíveis as infecções secundárias. Alterações clínicas como febre, anorexia, petéquias hemorrágicas e uveíte são observadas na infecção por Anaplasma platys (INOKUMA et al., 2002) Anaplasma spp. Segundo HARRUS et al (1996) na fase crônica o ciclo parasitemiatrombocitopenia diminui ocorrendo lenta resolução da trombocitpenia e da parisitemia esporádica, podendo ocorrer anemia e/ou leucopenia. 13

29 2.7. Bioquímica Sérica A avaliação bioquímica sérica vem sendo utilizada extensivamente em Medicina Veterinária, não somente para avaliação clínica individual, como também para avaliar populações de animais (PAYNE & PAYNE, 1987). Quando interpretados adequadamente, os resultados fornecem importantes informações em relação ao estado clínico do paciente, ao balanço nutricional, a situações deficitárias, a monitorações de tratamento e a prognóstico (GONZALES et al., 2001) A maioria dos valores de referência disponível na literatura é de autores estrangeiros (KELLER, 1981; FUKUDA et al., 1989; LUMSDEN & JACOBS, 1989; MATSUZAWA et al., 1993; KANEKO et al., 1997) o que limita a adequada interpretação do perfil bioquímico sanguíneo de caninos criados no Brasil (GONZALES et al., 2001) Os parâmetros clinicopatológicos usados para avaliar o fígado refletem estes componentes estruturais e podem ser divididos em testes de enzimas séricas; alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), e testes funcionais; albumina, uréia e fatores de coagulação (MEYER et al.,1995) Alanina Aminotransferase (ALT) A Alanina Aminotransferase é uma das enzimas que podem ser mensurada no soro, e está em altas concentrações no fígado. Em injúrias hepáticas esta enzima está aumentada, sendo um valor útil no diagnóstico (KANEKO et al., 1997). Em casos de lesão hepática aguda ou crônica de animais domésticos, a atividade da ALT no soro está aumentada. Essa atividade é grande no pâncreas, rim, eritrócito e quando há injúrias a atividade enzimática no soro é esperada aumentada (KANEKO et al., 1997). Um significativo aumento da atividade sérica indicada pela degeneração ou necrose hepatocelular, sendo que uma necrose muscular severa pode elevar os valores em cães sem que ocorra doença hepática concomitante, não obstante degenerações ou necrose focal da massa muscular não elevam sua atividade sérica (GELLA, 1994). 14

30 Segundo AMARAL et al. (1996) a pequena quantidade de ALT existente no soro, é decorrente da substituição fisiológica de algumas células do tecido hepático, pela liberação da enzima. De acordo co MEYER et al. (1992) ALT estará aumentada no soro quando ocorrerem alterações na permeabilidade da membrana dos hepatócitos, como agressões por toxinas e hipóxia. A atividade plasmática da ALT é citada como dentro da média normal ou levemente maior para cães adultos (CENTER et al., 1993) Fosfatase Alcalina (FA) A fosfatase alcalina também é uma enzima presente no fígado, que demonstra a atividade hepática (KANEKO et al., 1997). Conforme MEYER et al. (1992) a fosfatase alcalina é ligada a membrana celular e pode ser encontrada em uma variedade de tecidos, sendo que cada tecido produz uma diferente izoenzima. A atividade da FA no soro total, consiste na combinação de izoenzimas produzidas no fígado, ossos, rins, placenta e intestino, sendo que as maiores frações são representadas pelas izoenzimas do fígado e ossos (KANEKO et al., 1997). Segundo KRAMER & HOFFMANN (1997), ainda existe uma enzima induzida por corticosteróide. Outras drogas podem induzir a hiperatividade da FA, como esteróides, barbitúricos, cefalosporinas, fenobarbital, fenotiazinas, fenilbutazona, tetraciclinas, tiabendazol e halotano (WILLARD et al., 1993). Geralmente os aumentos da atividade sérica da FA são de origem hepatobiliar, com exceção de animais em crescimento ou com doenças ósseas (MEYER et al., 1992). A isoenzima óssea FA, derivada da atividade osteoblástica, pode aumentar a atividade sérica da FA dos animais em desenvolvimento, a magnitude desse aumento chega a cerca de 2-3 vezes o normal. Indicando que a FA não pode ser utilizada no diagnóstico de disfunções hepáticas durante o período de crescimento (CENTER et al., 1993). A alteração da fosfatase alcalina está ligada a ingestão de uma dieta rica em farinha de trigo, causando uma diminuição e perda da atividade de FA (BATT et al., 15

31 1987). Portanto a alimentação do animal também pode interferir nos resultados das alterções nos níveis séricos de FA Uréia A uréia é um soluto permeável sintetizada no fígado a partir da amônia, sendo transportado do fígado e se difunde passivamente a todos os compartimentos líquidos do organismo (OLIVEIRA, 2004). A uréia é excretada principalmente pelos rins, mas nem toda a uréia filtrada é excretada na urina, devido a reabsorção passiva nos túbulos renais, a concentração sérica de uréia é dependente da velocidade de filtração glomerular e alterações na velocidade do fluxo urinário (OLIVEIRA, 2004). A avaliação da função renal rotineiramente utiliza a dosagem de uréia no soro, tendo pouca ou nenhuma toxicidade até que as concentrações no sangue excedam os limites normais detectados pela falência renal (KANEKO et al., 1997). Este autor ainda cita que uma grande variedade de alterações bioquímicas existentes no fluido extracelular durante a falência renal suscita metabolismo celular anormal o qual é manifestado com sinais urêmicos Albumina A albumina é uma proteína de relativo baixo peso molecular e que contribui em cerca de 75% para a pressão coloidosmótica plasmática, mesmo somando apenas 50% da concentração protéica total do plasma. A albumina é sintetizada no fígado e sua produção é regulada pela pressão osmótica e osmolaridade do espaço extravascular intra-hepático. Depois é lançada à circulação, cumprindo um ciclo de meia vida de 16 horas, em que sai do espaço intravascular para o interstício, retornando através da circulação linfática (VIEIRA et al., 2004). A albumina não é armazenada no fígado. Ela é imediatamente excretada no sistema linfático hepático ou nos sinusóides. A meia-vida da circulação da albumina é de aproximadamente 16 horas (MARGANSON et al. 1998). 16

32 O fator primário que regula a síntese é a pressão osmótica e osmolaridade do espaço extravascular intra-hepático (PIETRANGELO et al., 1992; YAMAUCHI et al., 1992). Outros fatores que regulam a síntese são a disponibilidade de alguns aminoácidos essenciais e hormônios (ROTHSCHILD et al., 1988; HUTSON et al., 1987). Uma das importantes funções da albumina é o seu papel na manutenção do volume plasmático circulante, devido ao seu peso molecular relativamente baixo e a sua alta concentração (DOWEIKO et al., 1991) Proteínas totais As proteínas são compostos indispensáveis a vida, representando a base da estrutura de células, tecidos e órgãos. Funcionam como catalisadores enzimáticos nas reações bioquímicas, carreadores de muitos constituintes do plasma e na defesa orgânica como anticorpos (KANEKO et al., 1997). A proteínas plasmáticas representam um grupo heterogêneo, de diferentes pesos moleculares. Consistem basicamente albumina, globulinas e fibrinogênio (COLES, 1986). Alterações nos padrões das frações protéicas não são características de uma doença em particular, mas podem trazer importantes informações diagnósticas, quando usadas em conjunto com outros achados clínicos e laboratoriais (FELDMAN et al., 2000) Testes de Coagulação A coagulação pode ser ativada pelas vias intrínseca, extrínseca e comum. A via intrínseca é avaliada pelo tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA); a via intrínseca é avaliada pelo tempo de protombina (PTT), e a via comum pode ser avaliada pelos dois parâmetros, TTPA e PTT (MEYER et al.,1995). A integridade da cascata de coagulação é importante para a hemostasia perfeita e a deficiência de qualquer um dos fatores da coagulação pode resultar em 17

33 hemorragias (GUYTON & HALL, 2002). O sangramento espontâneo, de surgimento mais tardio, e de duração mais prolongada, causando hematomas, hemartrose ou hemorragia nos tecidos profundos ou cavidades corporais está ligado a distúrbios da formação do tampão hemostático secundário, que ocorre em pacientes com deficiências de fatores da coagulação (GREEN & THOMAS, 1997). BIRCHARD & SHERDING (2003) afirmaram que as deficiências de fator de coagulação tendem a causar sangramentos espontâneos no tórax, abdômen ou músculos, predispondo a uma formação de hematocistos subcutâneos. De acordo com MEYER et al, (1995), a infecção por rickettsia pode alterar a hemostasia. Os três principais componentes da hemostasia são, a integridade vascular, as plaquetas e a coagulação do sangue. Os mesmos autores relataram ainda que as alterações dos fatores vasculares causam prejuízos à integridade do endotélio podendo ocasionar descoloração cutânea difusa. Van- Lue et al, (2006) afirmaram que os testes necessários para o estudo de parâmetros hemostáticos incluem os testes de Tempo de Pro-trombina (TPT) e do Tempo de Tromboplastina parcial ativada (TTPA) Diagnóstico A doença é diagnosticada pelos sinais clínicos e hematológicos, demonstração da mórula em monócitos periféricos e detecção de anticorpos para E. canis pela técnica de imunofluorescência indireta de anticorpos (IFA). Nos EUA, a técnica de cultivo in vitro é muito utilizada (RISTIC & HOLLAND, 1993). Também inclui isolação sorológica e técnicas moleculares (INOKUMA et al., 2001). ALMOSNY et al. (2002) afirmou que o diagnóstico laboratorial mais comum é baseado na observação de mórulas em esfregaços de sangue periférico, feitos com a primeira gota de sangue da ponta de orelha. A mórula é encontrada principalmente durante a fase aguda da doença, porém a dificuldade em encontrá-la limita o diagnóstico a 4% dos casos (BULLA et al., 2004). Os mesmos autores citaram que foram encontrados 5,23% de infecções concomitantes com Anaplasma platys e 2,63% com Babesia canis. 18

34 Uma vantagem do método de diagnóstico molecular sobre as outras técnicas é a sensibilidade e especificidade na detecção do patógeno no sangue periférico ou no vetor artrópode (INOKUMA et al., 2003). Análise de materiais aspirados de pulmão, linfonodos e baço são descritos como métodos poucos eficientes (IQBAL & RIKIHISA, 1994). Segundo ALMOSNY et al. (2002), os Testes ELISA são utilizados no diagnóstico de Rickettsiose subclínica ou crônica pela baixa freqüência de mórulas nestas fases. 19

35 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. Amostragem Foram utilizados 29 cães suspeitos de Erliquiose canina e 30 cães assintomáticos (sadios), todos adultos (idade variando entre um e sete anos), sem definição de raça, de ambos os sexos, domiciliados em Campos dos Goytacazes, RJ. Foram divididos em três grupos Suspeitos e positivos, composto de 29 animais, denominado grupo SP; Animais assintomáticos, composto de 30 animais, caracterizando o grupo controle, denominado grupo C. Todos os animais possuíram uma ficha clínica individual com seus dados e possíveis alterações clínicas como no anexo (pág 52) Foram considerados suspeitos os cães onde foram constatados pelo menos dois sinais clínicos relacionados por KAKOMA et al. (2000): apatia, anorexia, emaciação, letargia, sinais de depressão, febre, palidez de mucosas, ou sinais de distúrbios de coagulação como epistaxe, petéquias, sufusões, melena, hematúria ou hifema. A positividade para a doença foi definida a partir da avaliação do esfregaço sangüíneo dos animais, ou seja, aqueles que apresentaram alterações clínicas e formas reprodutivas da ordem Ricketsialles observadas ao exame laboratorial foram incluídos no grupo SP. 20

36 Foram considerados assintomáticos os cães que foram avaliados e não apresentaram nenhuma alteração clínica nem suspeita clínica evidente, portanto clinicamente hígidos, todos triados na Veterinária São Francisco de Assis, no Município de Campos dos Goytacazes, RJ, esses cães foram incluídos no grupo C Colheita de material e procedimento laboratorial Pesquisa de hemocitozoários Foi realizada pesquisa de hemocitozoários em esfregaço sangüíneo confeccionado com uma gota de sangue periférico. As lâminas foram coradas utilizando-se corante Panótico NEWPROV e avaliadas à microscopia óptica, em objetiva de imersão Colheita sangüínea para realização dos testes Foram coletados 6ml de sangue total da veia cefálica de cada animal com a utilização de agulha hipodérmica (25 x 7 mm) e seringas descartáveis (10 ml) e distribuídos em 3 frascos: Com anticoagulante EDTA para realização de hemograma em equipamento automatizado da modelo MS4, marca Melet Schloesing Laboratoires ; Sem anticoagulante com gel separador de coágulo para realização de provas bioquímicas séricas, onde foram mensurados os seguintes elementos: Uréia, creatinina, fosfatase alcalina, alanina aminotransferase, proteínas totais e albumina. A análise foi realizada em equipamento semi-automatizado da marca Merck, modelo Microlab 200/Merck, com kits reagentes da marca LABTEST.; Com citrato de sódio à 3,2% visando realização de testes de coagulação: 21

37 Tempo de Pro-trombina (APT Test); Tempo de Tromboplastina parcial ativada (Soluplastin), ambos utilizando kits da marca Wiener Lab Análise Estatística. Os resultados foram tabulados em EXCEL. Foram realizadas análises preliminares das informações visando obter valores médios, desvios-padrão e coeficiente de variação (SAS, 1996). Na avaliação final dos resultados referentes à bioquímica sérica utilizou-se análise de variância, este teste foi realizado com o PROC GLM. As médias referentes às outras análises realizadas foram comparadas pelo teste t ao 5% (SAS, 1996). 22

38 4. RESULTADOS Os resultados dos exames realizados e a estatística descritiva dos elementos estudados são demonstrados abaixo, nas tabelas 1, 2 e Pesquisa de Hematozoários Os resultados das lâminas dos cães apresentaram estruturas com a seguinte morfologia: mórula e/ou corpúsculo inicial, que podem ser Ehrlichia spp. e Anaplasma spp., ocorrendo em infecções simples ou múltiplas Hemograma Tabela 1 Análise descritiva (valores médios e desvios-padrão - X±DP) e comparação estatística (p 0,05) do hemograma de caninos assintomáticos (grupo C) e suspeitos positivos (SP) para Erliquiose em Campos dos Goytacazes, RJ. Hematimetria (X x 10 6 ) Volume globular (%) Grupo SP n=29 x ± D.P Grupo C n=30 x ± D.P 5,20 ± 1,33 A 6,45 ± 0,77 B 36,95 ± 10,59 A 44,63 ±4,35 B 23

39 Hemoglobinometria (g/dl) 11,66 ± 3,09 A 15,02 ± 1,54 B Volume Corpuscular Médio (fl) Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (%) 68,62 ± 5,75 A 69,55 ± 3,59 A 32,76±2,77 A 33,61 ± 1,13 A Leucometria Global 9841,66 ± 9457,74 A 8890,00 ±2782,87 A Eosinófilos (valores absolutos) Neutrófilos em bastão (valores absolutos) Neutrófilos segmentados (valores absolutos) Linfócitos (valores absolutos) Monócitos (valores absolutos) 331,74±335,49 A 699,63 ±855,01 A 181,86±309,66 A 110,31±60,18 A 7359,52±8114,41 A 6297,50±1999,03 A 1173,26±739,01 A 1466,26±732,72 A 775,56±1133,37 A 414,30±285,19 A Plaquetas (x 10 3 / µl ) 140,0±99,0 A 277,0±91,9 B Letras diferentes na mesma linha indicam diferença significativa Bioquímica sérica Tabela 2 Análise descritiva (valores médios e desvios-padrão - X±DP) e comparação estatística (p 0,05) da bioquímica sérica de caninos assintomáticos (grupo C) e suspeitos positivos (SP) para Erliquiose em Campos dos Goytacazes, RJ. Alanina aminotransferase (UI/L) Fosfatase alcalina (UI/L) Proteínas totais (g/dl) Albumina (g/dl) Uréia (mg/dl) Grupo SP n=29 x ± D.P Grupo C n=30 x ± D.P 66,72 ± 54,49 A 43,46 ± 30,19 B 45,23 ± 47,64 A 29,27 ± 44,93 B 7,38 ± 1,61 A 7,42 ± 1,57 A 4,09 ± 2,97 A 4,00 ± 1,49 B 51,00 ± 27,53 A 36,32 ± 23,85 B Letras diferentes na mesma linha indicam diferença significativa. 24

40 4.4. Testes de coagulação Tabela 3 Análise descritiva (valores médios e desvios-padrão = X±DP) e comparação estatística (p 0,05) do Tempo de Pro-trombina (TPT) e do Tempo de Tromboplastina parcial ativada (TTPA) de caninos assintomáticos (grupo C) e suspeitos positivos (SP) para Erliquiose em Campos dos Goytacazes, RJ. Grupo SP n=29 x ± D.P Grupo C n=30 x ± D.P TTPA* 11,20 ± 2,46 A 9,07 ± 3,11 B (segundos) TPT** 25,72 ± 4,82 A 23,66 ± 4,82 A (segundos) Letras diferentes na mesma linha indicam diferença significativa. * Tempo de tromboplastina parcial ativada ** Tempo de Pró-Trombina 25

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