Presidente Juarez Domingues Carneiro

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2 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 7 entrevista Presidente Juarez Domingues Carneiro Fabrício Santos Maria do Carmo Nóbrega Contador, administrador e advogado, o catarinense Juarez Domingues Carneiro há um ano assumiu a Presidência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e desde então, vem dando continuidade aos trabalhos realizados pela gestão anterior e se destacando como um dos expressivos líderes do movimento contábil de sua geração. Desde que assumiu a Presidência do CFC, Juarez Carneiro tem contado com o apoio diário de experientes e valorosos profissionais e de grandes mestres da contabilidade, fundamentais para o alcance das recentes conquistas da classe contábil. É com a parceria deles que conto, no dia a dia, para que a gestão seja bem sucedida, ressalta Juarez. Nesta entrevista para a Revista Brasileira de Contabilidade, o presidente fala sobre o projeto Ficha Limpa, a Campanha de Solidariedade da Classe Contábil e a aprovação da Lei n.º /10 além disso, relembra, com saudades, a perda de dois ícones da Contabilidade: Antônio Lopes de Sá e Ynel Alves de Camargo.

3 8 Entrevista: Presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro 1 Como o sr. analisa o impacto do PLC 58/2010, conhecido como Lei Ficha Limpa? Juarez Com o PLC conseguimos alcançar um feito histórico no País, mesmo sabendo que o Projeto não abrangeu o que todos esperavam. Mas, podemos comemorar alguns avanços como a ampliação de três para oito anos do tempo de inelegibilidade nos casos de cassação de mandato por infração político-administrativa, crime de responsabilidade e corrupção eleitoral e por condenação pela prática de crimes comuns ilícitos penais contra a administração pública ao tráfico de entorpecentes e a ampliação da inelegibilidade de quatro para oito anos nos casos dos ordenadores de despesas que tiverem suas contas rejeitadas pelos Tribunais de Contas. Destaco que em abril deste ano, o Conselho Federal de Contabilidade firmou parceria com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para juntos, combatermos a corrupção eleitoral. A parceira, inédita, teve como proposta incentivar o engajamento de forma organizada dos integrantes das classes contábil e advocatícia nas ações preventivas, para a obtenção dos melhores resultados nas prestações de contas das eleições de 2010; estimular a participação dos profissionais da Contabilidade e do Direito no apoio contábil e jurídico aos partidos políticos e aos próprios candidatos por meio de sensibilização, divulgação e palestras sobre o processo de prestação de contas e a legislação vigente em nível nacional, destacando sua relevância para um país politicamente mais ético; subsidiar, com informações técnicas e jurídicas, os candidatos e os partidos políticos, em parceria com os órgãos institucionais, para a transparência e a legalidade das prestações de contas; e estimular a participação voluntária a toda e qualquer organização da sociedade civil sem fins lucrativos que tenha por objetivo a transparência para a melhoria da credibilidade política. Sem dúvida, foi um grande salto para a democracia do País. Espero que nas próximas eleições possamos, mais uma vez, firmar esse compromisso com a sociedade, já que temos uma lei que pode ser melhorada para atender aos anseios da sociedade. 2 Neste ano, estão sendo realizados diversos seminários voltados à adesão, pela contabilidade brasileira, às normas internacionais de contabilidade. Para o senhor, essa adesão pelo Brasil tem reflexo positivo para os profissionais? Juarez A Contabilidade brasileira, nos últimos dez anos, vem ganhando notoriedade perante o Poder Público, sociedade e entre os profissionais de todo o mundo. Digo isso porque, de acordo com recentes pesquisas, a profissão hoje é uma das mais demandadas no mundo. Todo o trabalho que envolve a sustentabilidade financeira de uma empresa depende do trabalho de um profissional contábil. E com a globalização, as Ciências Contábeis também passaram por um processo intenso de modernização. Cito como exemplo a adoção das (Internacional Financial Reporting IFRS) ou normas internacionais de contabilidade que chegam em um momento onde há uma maior integração dos mercados de capitais, maior volume de informações e redução de custos. Os profissionais e empresas contábeis no Brasil, ao aderirem às IFRS, passarão a fazer parte dos países que adotam essa nova prática do fazer contábil, facilitando assim a permanente comunicação entre os profissionais de todo o mundo. Espera-se, no entanto, que ocorra um aumento da transparência e da confiabilidade nas informações financeiras que serão prestadas. O CFC vem promovendo diversos treinamentos, cursos e seminários para a aplicabilidade e adoção das IFRS. Toda essa mudança de paradgima abrange profissionais que estão ligados direta ou indiretamente nas áreas contábeis ou financeiras, como contadores, administradores de empresas, economistas, advogados e tecnólogos da informação. Para o Brasil, a adoção das normas traz benefícios internos e externos. No campo externo, a adoção insere o País no contexto econômico mundial, ajudando a internacionalizar empresas e negócios. Internamente, com a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as normas passam por uma ampla discussão, envolvendo várias instituições para fins de normatização, respeitando as características contábeis brasileiras. O processo envolve os principais segmentos do mercado nacional governo, iniciativa privada e órgãos acadêmicos. 3 Em julho deste ano, a Contabilidade brasileira perdeu um dos seus maiores ícones: o Professor Doutor Antônio Lopes de Sá, que, com seu grande conhecimento do universo contábil que possuía, chegou a publicar mais de 180 livros. Como o sr. Robson Cesco

4 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 9 avalia a perda de um homem desse quilate? Juarez Antônio Lopes de Sá amava a Contabilidade. Para nós, contabilistas, não podermos mais contar com esse homem íntegro, dócil e muito ético, é não podermos mais compartilhar fisicamente com suas nobres ideias e ideais; não podermos mais sentir sua emoção ao falar do amor à profissão, à ética profissional, à cultura e aos diversos assuntos que faziam parte do universo contábil. Homem de largo conceito internacional, o nosso mestre Lopes de Sá foi um cientista, cuja vida foi dedicada às suas obras e ao estudo incessante das Ciências Contábeis. Apesar de não mais conviver entre nós, nosso mestre ainda vive em suas obras e ensinamentos. Como ele mesmo afirmou em seu pronunciamento no Prolatino, em Uberlândia, em 2009, quando não mais estiver entre vocês, materialmente, (...) estarei na mente de cada um pelo que transferi pelas ideias de minhas obras (...). 4 Sem dúvida, Antônio Lopes de Sá foi uma grande ponte entre Brasil e Portugal, sendo o responsável por unir as duas nações pelos laços da Contabilidade. O Encontro Luso-Brasileiro de Contabilidade, que aconteceu no período de 20 a 22 de outubro deste ano, em Santa Catarina, e que contou com mais de participantes, foi mais uma vitória desse grande contador. O que isso significou em termos de ganhos para a Contabilidade dos dois países? Juarez Realmente, o fortalecimento dos laços da Contabilidade entre Brasil e Portugal se deu graças à grande atuação e persistência no nosso inesquecível mestre Lopes de Sá. Seu projeto de intercâmbio entre os dois países nos revela hoje que podemos ir mais adiante, não só entre Brasil e Portugal, mas entre todos os países de língua portuguesa, a exemplo de iniciativas como o Prolatino, do qual participaram inúmeros representantes de países como Angola, Moçambique, Guiné Bissau, entre outros. O Encontro Luso-Brasileiro, por sua vez, serviu para demonstrar que Brasil e Portugal estão cada vez mais unidos e envolvidos em prol de uma causa maior: o fortalecimento das Ciências Contábeis. Apesar de estarmos separados pelo oceano, temos propósitos semelhantes. Experiências dos dois países na área contábil foram colocadas à reflexão dos participantes e a consequência disso foi um trabalho grandioso de consolidação do projeto de Transferência de Conhecimento da Profissão Contábil para Países de Língua Portuguesa. Manifesto minha gratidão pela presença dos amigos de Portugal, dizendo-lhes que, assim como eles sentiram a falta do grande mestre português, Rogério Fernandes Ferreira, notável conhecedor das Ciências Contábeis, também sentimos a falta de nosso querido Lopes de Sá. Sem dúvida, foram duas perdas de grandes expoentes este ano. 5 Presidente, a Campanha da Classe Contábil SOS Santana do Mundaú (AL) e Água Preta (PE), que foi idealizada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e que conta com o apoio de diversas entidades, tem por desafio construir 100 casas populares e entregá-las aos desabrigados dessas duas cidades, que foram duramente castigadas por grandes enchentes. Engajada nessa campanha de responsabilidade socioambiental, a classe contábil cumprirá a promessa até 2011? Juarez Voltada para a responsabilidade social, a Campanha da Classe Contábil SOS Santana do Mundaú (AL) e Água Preta (PE) é uma iniciativa ímpar do CFC, da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) e da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon). Mais recentemente o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), de Minas Gerais aderiu à nossa Campanha e, sem dúvida, vai muito contribuir devido à sua larga experiência na construção de mais de 900 casas. O Servas tem um reconhecido trabalho em Minas Gerais e acreditamos que só temos a ganhar como mais esse parceiro. A tragédia por que passaram essas duas cidades nos sensibilizou e por isso decidimos por ajudar essas comunidades, que ficaram, da noite para o dia, sem vias públicas, lojas comerciais, posto médico, farmácia, escolas, creche, igreja e dezenas de casebres por conta da fúria das águas. É oportuno registrar que os recursos têm sua origem na classe contábil e na sociedade, pois o CFC tem impedimentos legais para tal fim. No entanto, a FBC, a Fenacon, os sindicatos, associações e amigos é que possibilitarão esse ato humanitário em benefício de quem perdeu tudo. Ao finalizarmos o processo de construção das casas, uma das ruas ganhará o nome Rua Contador Antônio Lopes de Sá. Já firmamos um compromisso com presidentes de Conselhos Regionais para a captação inicial de recursos Robson Cesco

5 10 Entrevista: Presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro Robson Cesco para a construção de 33 casas. Nosso maior problema reside na destinação das áreas para a construção, com infraestrutura básica, o que estamos pleiteando aos governos municipais e estaduais. Acredito que até o final do ano que vem nosso compromisso de entregar as 100 moradias será cumprido. 6 Quais serão os benefícios da Lei n.º , aprovada em junho deste ano? Juarez Domingues Depois de quase quatro décadas de espera e do esforço empenhado pelos ex-presidentes em suas gestões, o Presidente Lula sancionou a Lei n.º /10, que alterou alguns dispositivos do Decreto-Lei n.º 9.295/46. A nova Lei atribui ao CFC regular acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada e editar normas brasileiras de contabilidade de natureza técnica e profissional. Além disso, a Lei amplia a fiscalização no aspecto ético-disciplinar com o poder de cassação do exercício profissional. Destaco, em nome dos ex presidentes Maria Clara Cavalcante Bugarim e José Martonio Alves Coelho, o empenho de todas as lideranças que nos antecederam e que muito trabalharam para que esse momento se tornasse uma realidade. 7 A classe contábil brasileira perdeu, em agosto deste ano, outro profissional visionário e realizador de grandes feitos na história do Sistema CFC/ CRCs: o professor Ynel Alves de Camargo, que exerceu a Presidência do CFC por duas gestões e é detentor da Medalha Mérito Contábil João Lyra. O que representa para a Contabilidade a falta desse dinâmico contador? Juarez Para nós, contabilistas, realmente, este foi um ano de lamentáveis acontecimentos, como a morte do professor Ynel, que, sem dúvida alguma, deixounos uma lacuna sem precedentes. Extremamente estudioso e ético, esse dinâmico profissional atuou nas universidades com muito amor à profissão e muito orgulho de ser contador, deixando um legado ímpar e muitas saudades. Seu currículo é vasto. Como detentor da Medalha Mérito Contábil João Lyra também recebeu várias outras homenagens e títulos por sua atuação à frente de entidades da classe contábil, a exemplo do Diploma de Mérito Profissional da Associação Interamericana de Contabilidade (AIC), recebido em 1996, e da Medalha Hilário Franco, concedida pelo CRCSP em Falar do professor Ynel é falar de muito trabalho. Ele como ninguém trabalhou intensamente para integrar a ação fiscalizadora dos Conselhos Regionais de Contabilidade, promovendo o primeiro seminário com os funcionários dos setores de Fiscalização e Registro dos CRCs. Além disso, implantou a auditoria; instalou o setor operacional, com a finalidade de ampliar o apoio aos Regionais; fez várias pesquisas nas faculdades de Ciências Contábeis, para levantar o número de formandos; trabalhou com grande empenho para a unificação da categoria contábil e para a reformulação do Decreto-Lei n.º 9.295/46, apresentando anteprojeto de lei no Legislativo federal. Atou também como coordenador do grupo de estudos do CFC que definiu as Normas Brasileiras de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Auditoria. 8 Como o senhor avalia o momento atual do cenário contábil brasileiro? Juarez Domingues Sem dúvida, a Contabilidade brasileira está vivendo o seu momento especial e sinto-me honrado em fazer parte dessa história. O reconhecimento da profissão não seria possível sem o engajamento dos ex-presidentes e seus conselheiros que sempre acreditaram no potencial e na importância que a Contabilidade tem para o País. O que pode ser observado é que a profissão com o advento da tecnologia trouxe agilidade na aplicabilidade dos procedimentos contábeis, passando por novas linguagens e adaptações como, por exemplo, o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), o XBRL e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis. O Sistema Contábil Brasileiro congrega hoje mais de 480 mil profissionais registrados e quase 76 mil Organizações Contábeis e, é dever do Conselho Federal de Contabilidade, prestar contas de forma ética e transparente para a sociedade e a todos esses profissionais que vem mudando o perfil do contabilista. De fato, há muito que ser feito, o caminho não é fácil, mas temos profissionais competentes que torcem e nos auxiliam para que essas novas conquistas sejam possíveis. 9 Que balanço o sr. faz do sucesso do Seminário Internacional de Contabilidade Pública, que aconteceu no mês de setembro em Belo Horizonte? Juarez Foi uma oportunidade muito rica para aqueles profissio-

6 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 11 nais que quiseram se atualizar na profissão por meio do intercâmbio de experiências. Com uma participação efetiva de pessoas, o evento trouxe renomados palestrantes internacionais, como o diretor executivo da Federação Internacional de Contadores (IFAC), Ian Ball, e o presidente do Conselho de Normas Internacionais para a Área Pública da IFAC, Andreas Bergmann. Essa foi uma iniciativa conjunta do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais e da Secretaria do Tesouro Nacional, sob a organização da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC). O evento validou o apoio do Sistema CFC/CRCs à Contabilidade Pública Brasileira, que vem ocupando, cada vez mais, lugar de destaque no mundo contábil, sendo foco de atenção dos gestores públicos. Outros nomes de peso compuseram a programação do evento, como o secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, que nos brindou com sua Palestra Magna Crescimento com distribuição de Renda ; e o subsecretário de Planejamento, Estatística e Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional, Cleber Oliveira, que falou sobre a experiência do Governo brasileiro em transparência de informações fiscais e na implantação de estatísticas de finanças públicas de acordo com os padrões internacionais. 10 Em 2011, teremos a primeira mulher a assumir a Presidência do País. Como o Sistema CFC/ CRCs pretende manter a aproximação com a presidente eleita? Juarez Ter a primeira mulher a governar o Brasil é uma experiência nova, que traz uma expectativa muito positiva, até mesmo porque durante duas gestões fomos comandados por uma mulher, a contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, que abriu as portas e quebrou paradigmas ao presidir o órgão máximo da profissão contábil. Creio que com a presidente Dilma não será diferente. Na ultima década, estreitamos os laços com os entes governamentais, principalmente na esfera federal, e nesse sentido, não mediremos esforços para contribuir com a presidente eleita, procurando sempre demonstrar e evidenciar a importância da Contabilidade e dos seus profissionais para a boa gestão do patrimônio público e privado. Como órgão de classe, nossa missão principal é o registro e a fiscalização do exercício da profissão, primando pela transparência e pela correta aplicação dos procedimentos contábeis. 11 O Exame de Suficiência volta a ser aplicado no ano que vem. Como o CFC está se preparando para a aplicação do certame? Juarez Com a aprovação da Lei n.º /10, o Conselho Federal de Contabilidade poderá aplicar o Exame de Suficiência, QUE TEM POR OBJETIVO verificar se o profissional tem o conhecimento básico mínimo necessário ao exercício da profissão. De acordo com levantamento feito pelo CFC, nem todos os profissionais estão preparados para esse desafio. Durante as dez edições do Exame, o Conselho aplicou o certame para um número expressivo de bacharéis. Desses, 175 mil foram reprovados. É, sem dúvida, um dado preocupante até mesmo porque o Exame de Suficiência tem como objetivo proteger a sociedade de profissionais não qualificados. A prova será aplicada pelo Conselho duas vezes por ano uma no primeiro trimestre e a outra no último. A primeira edição será realizada em março de As provas serão aplicadas no mesmo dia em todos os estados. E, a comissão do Exame composta por renomados profissionais cobrará as principais linhas da Contabilidade, entre elas, as normas internacionais. 12 O senhor está há um ano à frente da Presidência do CFC. O que ainda será feito? Juarez O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Contabilidade vêm ganhando, ao longo dos anos, credibilidade e visibilidade perante a opinião pública e com o Governo federal. É certo que temos muito o que fazer. Atualmente, sou o 16º presidente a ocupar a Presidência do órgão máximo da profissão contábil e tenho que louvar o brilhante trabalho dos meus antecessores que ajudaram a dignificar, ainda mais, a Contabilidade. Para o próximo ano, investiremos na educação continuada e nos cursos de IFRS para pequenas e médias empresas; teremos ainda VIII Encontro da Mulher Contabilista evento que já entrou para o nosso calendário. Teremos ainda as convenções estaduais, o encontro de Coordenadores de Cursos de Ciências Contábeis, além de vários outros eventos de âmbito nacional e internacional. Os trabalhos dos grupos técnicos obedecerão a planos de trabalho, com acompanhamento de resultados. A fiscalização preventiva será intensificada e os projetos sociais terão novos desafios, com base no programa de Voluntariado da Classe Contábil. Continuaremos buscando a harmonia entre as instituições afins, o fortalecimento da categoria e o bom uso da Contabilidade para o melhor desempenho de nossa função de fator de proteção da sociedade. Ao findar este primeiro ano, os cinco pilares que nortearam o início da nossa gestão foram plenamente atingidos, ou seja, os esforços para a adoção das normas internacionais da contabilidade, as normas públicas, a intensificação da formação continuada, a mudança do perfil do profissional contábil e a adoção de um modelo de gestão participativa e com foco nos resultados.