Distrito de Lisboa Concelho de Oeiras PÓLO MUSEOLÓGICO DA DIRECÇÃO DE FARÓIS
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1 Distrito de Lisboa Concelho de Oeiras PÓLO MUSEOLÓGICO DA DIRECÇÃO DE FARÓIS HISTORIAL Data da Fundação: Breve Historial: Quando nos anos 80 se iniciou mais uma significativa modernização do Assinalamento Marítimo em Portugal, muitos equipamentos, alguns centenários, foram substituídos a fim de se poder cumprir com compromissos internacionais de serviço e fiabilidade dos sistemas. Esta modernização resultou na automatização de faróis, em que algumas ópticas de cristal, com lentes de Fresnel, foram retiradas e substituídas por sistemas que permitiam o controlo à distância, e no abandono do gás acetileno para a iluminação das bóias e farolins remotos, passando a utilizarse energia fotovoltaica. Em 1984, o então Director de Faróis, Capitão de Mar e Guerra Pereira Varandas, perante o espólio retirado do Assinalamento Marítimo, e com o objectivo de o preservar, optou pela construção de um núcleo museológico na Direcção de Faróis, o qual viria a servir para formação dos cursos de Faroleiros e para responder às várias solicitações de visitas de estudo e aprofundamento de conhecimentos sobre a evolução dos faróis. INFORMAÇÃO GERAL Director: Comandante (CMG) Manuel Luís Amaral Pereira. Endereço: Estrada Marginal, s/ n.º. Paço de Arcos
2 PAÇO DE ARCOS Contactos: Tlf : Fax: dirfar@mail.telepac.pt Horário: Aberto ao público: Não. Acessos e transportes públicos: Ver Mapas. Rodoviários: Estradas: Estrada N ** (Marginal), (tomar o sentido Cascais - Lisboa na 3ª saída em Paço de Arcos). Ferroviários: Comboio: Suburbano: CP, Linha de Cascais - Estação - Paço de Arcos. ACERVO Colecções: Caracterização temática das colecções do Museu e das colecções com peças de temática relativa ao Mar (Por ordem decrescente do número de peças): 1 lanternas
3 2 Ópticas de Fresnel 3 - Candeeiros 4 - Lâmpadas 5 Acessórios diversos de farolagem. Peças de temática relativa ao Mar de valor mais representativo: 1 Grande óptica (Lente de Fresnel) do Farol das Berlengas 2 Pedra de Armas do Farol do Bugio 3 - Candeeiro de quatro torcidas 4 Candeeiro a petróleo
4 5 Lâmpada Inventário: 100 % das peças
5 Informatizado (Base de Dados): Não. Catálogo / Roteiro das colecções da exposição: Permanente: Não. Temporárias: Não. Reservas: 50 % Arquivos: Fotográfico: Painéis explicativos, 10. QUADRO DE PESSOAL Quadro orgânico: Número dotação: 4 Número actual: 4 Chefias - Número total: 1 Pessoal: Técnico - Número total: 3 Informação adicional: Técnicos especialistas: Chefe : Faroleiro S/Chefe Martins SERVIÇOS: Serviço de Educação: Visitas Guiadas: Condições: Com marcação prévia. Actividades regulares: Realização de exposições temporárias em todo o país. Actividades eventuais já realizadas Projecto Ciência Viva com os Faróis no Verão. Oficinas de: Restauro: Chefe: Faroleiro S/Chefe Martins. Número de técnicos: 3 Faroleiros. RELAÇÕES EXTERNAS Formais com: Instituições congéneres: Museu de Marinha Outras entidades da Marinha Outras: Ciência Viva Agência Nacional para a Divulgação Ciêntifica e Técnológica
6 EDIFÍCIO E EQUIPAMENTOS Edifício : Construído de raiz: Sim. Ano: 1987 Exposição Permanente: Área total: 250 m2 Auditório: Capacidade: 30 lugares sentados Equipamentos Audiovisuais: Projector multimédia, projector de slides, projector de transparências, TV e Vídeo. OUTRAS INFORMAÇÕES Neste Pólo Museológico o visitante (ver - Visitas guiadas) pode ainda observar antigos painéis de azulejos F. ca C. ca Constância (Lisboa) que ornamentavam a antiga sede da Direcção de Faróis, várias ópticas e candeeiros de petróleo que se usavam antes da utilização da energia eléctrica, maquetas de alguns faróis, vitrines com peças e utensílios da farolagem, quadros com documentos históricos dos faróis ou com a explicação do seu funcionamento e as suas características. Infelizmente, o acesso à Direcção de Faróis pela Estrada Marginal, em Paço de Arcos, em virtude da dificuldade e periculosidade do seu acesso pela Estrada Marginal, desaconselha uma abertura regular ao público. Assim, com o fim de divulgar este rico património e de custear a sua recuperação e manutenção, parte da exposição do núcleo sai frequentemente para exposições temporárias em espaços públicos, no Museu da Marinha ou noutros museus, em centros comerciais ou de exposições, em actos associados, ou não, ao Dia da Marinha. A quantidade e variedade de peças a expor dependerá da área a cobrir e da facilidade de colocação das peças mais pesadas. O visitante poderá então apreciar peças que durante dezenas de anos iluminaram a nossa costa, permitindo a navegação segura de toda a comunidade marítima. Os faróis expostos estarão acesos, existindo quadros explicativos sobre a sua história e modo de funcionamento.
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