L A M I N A D O S A F R I O
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- Maria de Lourdes Godoi de Caminha
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1 LAMINADOS A FRIO
2 Índice Generalidades 03 Produtos 04 Principais Aplicações 05 Normas e Especificações 05 Aços para Uso Geral e Qualidade Comercial 06 Aços para Estampagem 07 Linha de Produtos Normas e Especificações Tecnologia a Serviço da Indústria Automobilística 10 Aços Bake-Hardening 11 Blanks Soldados 11 Aços Estruturais 12 Aços Microligados de Alta Resistência 12 Aços Resistentes à Corrosão 13 Aços para Esmaltagem Vítrea 14 Aços para Fins Elétricos Grão Não Orientado 15 Dimensões 16 Condições de Acabamento e Fornecimento 17 Qualidade de Superfície e Acabamento Superficial 17 Proteção de Superfície 17 Bordas 17 Identificação e Certificação 17 Certificado de Qualidade 17 Garantias 18 Dimensionais 18 Formas de Superfície 19 Como Fazer o Seu Pedido 20 Guia de Informações 20 Cuidados 20 Transporte e Manuseio 20 Estocagem 20 Informações Gerais 21 Tolerâncias Dimensionais 21 Tolerâncias de Forma 21 Embalagens 27
3 03 Generalidades A CSN dispõe de aprimorada tecnologia de fabricação de produtos laminados a frio, atendendo às especificações dos diversos segmentos de mercado, com aços de qualidade de acordo com os requisitos dos clientes e características de superfície adequadas a processos subseqüentes de revestimento, tais como fosfatização, pintura ou zincagem. Para resgatar a ductilidade do aço severamente encruado no processo de laminação a frio, a CSN conta com dois processos que incorporam tecnologia de última geração: recozimento contínuo de chapas e recozimento em caixa de alta convecção com atmosfera de hidrogênio puro. Os principais benefícios obtidos com a utilização desses equipamentos são as elevadas produtividade e segurança operacional, adequado controle dos ciclos térmicos e do processo em geral, uniformidade de propriedades mecânicas ao longo da bobina e limpeza de superfície. Dessa forma, são obtidas, de maneira uniforme ao longo das bobinas, as características mecânicas fundamentais à sua aplicação.
4 05 Após o recozimento, a laminação de encruamento visa dar acabamento ao produto laminado a frio, através Principais Aplicações de um leve passe de laminação, eliminando o patamar de escoamento e conferindo ao produto a rugosidade e a planicidade adequadas. A CSN dispõe de um novo laminador combinado de encruamento e redução reversível, do tipo quádruo, sem similares no Brasil, que possui um dos mais avançados sistemas de automação, desde a entrada à saída da bobina. Os produtos laminados a frio têm uma vasta gama de aplicações, principalmente na indústria automobilística, utilidades domésticas (fogões, geladeiras, freezers, etc.), construção civil (esquadrias, etc.) e eletroeletrônicos (lâminas para motores e compressores). O processo de encruamento é do tipo úmido, com limpeza permanente da tira e do cilindro. Produtos Normas e Especificações Os principais produtos laminados a frio, além dos que podem ser fornecidos sem recozimento, no estado totalmente encruado (bobina "full-hard"), são: para uso geral e qualidade comercial; para estampagem; bake-hardening ; estruturais; microligados de alta resistência; resistentes à corrosão; para esmaltagem vítrea; para fins elétricos. Os produtos são fabricados em modernos equipamentos de aciaria e laminação, que lhes conferem elevado padrão de qualidade e características conforme as principais normas nacionais e internacionais, como: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NT CSN Norma Técnica CSN NBR Norma Brasileira NM Norma Mercosul SAE Society of Automotive Engineers ASTM American Society for Testing and Materials API American Petroleum Institute EN Euro Norme DIN Deutsches Institut für Normung e.v. BS British Standard SEW Material Specification by Organization of the German Iron and Steel Industry JIS Japanese Industrial Standards AS Australian Standards A CSN poderá atender também a outras normas técnicas mediante consulta técnica prévia. 04
5 07 Aços para Uso Geral e Qualidade Comercial Utilizados em conformação simples, suas principais aplicações estão em relaminação, construção civil, tubos, componentes e peças. Na maioria das especificações, é garantida apenas a composição química dos aços. Outras garantias devem ser atendidas mediante acordo prévio. Aços para Estampagem Aços indicados em aplicações em que ocorrem desde deformações relativamente pequenas até situações de conformação bastante severas. Alterações em suas composições químicas, e nas variáveis de processamento térmico e mecânico, proporcionam diversos graus de estampabilidade. Para sua utilização, deve ser analisado o nível de conformação a que será submetido o material, que pode variar de estampagem média, em peças de leve conformação, até estampagem extra profunda em peças críticas e complexas com elevado nível de estiramento, estampagem e repuxo. São utilizados principalmente pelos segmentos da indústria automobilística e de utilidades domésticas. As principais qualidades são: EM estampagem média, EP estampagem profunda, EEP estampagem extra profunda, resistente ao envelhecimento, EEP-PC estampagem extra profunda para peça crítica e EEP-IF estampagem extra profunda com aço IF. Os aços IF Interstitial Free (livres de elementos intersticiais) são o destaque do grupo * LE Limite de escoamento. ** LR Limite de resistência. Uso Geral e Qualidade Comercial Composição Química Propriedades Norma Grau Mecânicas Dureza Técnica (%) máx. (HRb) Alongamento C Mn P S L E* L R** Espessura Base de Valor máx. máx. (MPa) (MPa) Medida mín. (%) 0,04 0,05 SAE ,08 máx. 0,45 máx. SAE ,10 máx. 0,50 máx. 0,04 0,05 SAE ,08-0,13 0,30-0,60 0,04 0,05 SAE ,10-0,15 0,30-0,60 0,04 0,05 NBR ,15 máx. 0,60 máx. 0,04 0,05 JIS G3141 SPCC 0,12 máx. 0,50 máx. 0,04 0,045 de aços para estampagem especial (EEP-IF): sua ótima conformabilidade permite a confecção de peças de elevado nível de complexidade peças críticas, graças aos baixíssimos níveis de impureza (carbono e nitrogênio). A CSN está habilitada a fornecer em volume e qualidade esta família de aços, que constitui a grande tendência na indústria automobilística, seu principal mercado consumidor. Em função de sua excelente conformabilidade, aliada à característica de não apresentar o fenômeno de envelhecimento, esses aços permitiram evolução nos novos projetos de componentes para carrocerias de automóveis. 06
6 (1) Para material com espessura inferior a 1,0 mm, o valor mínimo do alongamento é reduzido de 1% (2) Sob consulta. (3) Os valores entre parênteses servem apenas como referência e não são exigidos, a menos que haja acordo prévio. (4) Os valores de embutimento, se exigidos, serão atendidos conforme norma. (5) Propriedades mecânicas conforme NBR 5915 EP, sem garantia de peça. (2) Para material com espessura inferior a 1,0 mm, o valor mínimo do alongamento é reduzido de 1% para cada redução de 0,25 mm da espessura. (3) Sob consulta. (4) Os valores de embutimento, se exigidos, serão atendidos conforme norma. (5) Propriedades mecânicas conforme NBR 5915 EEP, sem garantia de peça. Qualidade da Estampagem Profunda Norma Grau Composição Química Propriedades Mecânicas Dureza Técnica (%) máx. (HRb) Alongamento Mn P S R** Espessura Base de C L E* L Valor máx. máx. máx. máx. (MPa) (MPa) Medida mín máx. e 0,9 mm e > 0, máx. ASTM A619 (5) 0,10 0,50 0,02 0,03 DIN RRST 13 0, máx. 270/370 qualquer JIS G3141 SPCCT (2) 0,12 0,50 0,04 0, mín. e < 0, ,40 e < 0, ,60 e < 1,0 36 1,0 e < 1,6 37 1,6 e < 2,5 38 e 2,5 39 ASTM A366 0,15 0,60 0,03 0, BS 1449 CR3 0,10 0,50 0,04 0, mín. (3) 280 mín.(3) (1) 50 34(3) EN FePO 3 0,10 0,45 0,035 0, e 0, ,50, e 0,70 32 e > 0,70 34 Embutimento * LE Limite de escoamento. ** LR Limite de resistência. para cada redução de 0,25 mm da espessura. Qualidade da Estampagem Extra Profunda Qualidade da Estampagem Média Química Propriedades Mecânicas Norma Grau Composição Dureza Técnica (%) máx. (HRb) Alongamento C Mn P S L E* L R** Espessura Base de Valor máx. máx. máx. máx. (MPa) (MPa) Medida mín. (%) 0,12 0,50 0,04 0, máx. e 0, e > 0,6 31 EN FePO1 0,12 0,60 0,045 0, / /402 qualquer DIN 1623 ST 12 0, máx. 270/410 qualquer BS 1449 CR4 0,12 0,60 0,05 0, mín. 280 mín. Embutimento Norma Grau Composição Química Propriedades Mecânicas Dureza Técnica (%) máx. (HRb) Alongamento Mn P S L R** Espessura Base C Al L E* de Valor máx. máx. máx. máx. mín. (MPa) (MPa) Med. mín. (%) 0,08 0,45 0,03 0,03 0, máx. 350 máx. e 0, e > 0,6 37 ASTM A620 (5) 0,10 0,50 0,02 0,03 DIN ST 14 0, (1) máx. 270/350 qualquer JIS G3141 SPCD (3) 0,10 0,45 0,035 0, mín. e < 0, ,40 e < 0, ,60 e < 1,0 38 1,0 e < 1,6 39 1,6 e < 2,5 40 e 2,5 41 SPCE (3) 0,08 0,40 0,03 0, mín. e < 0, ,4 e < 0,6 38 0,6 e < 1,0 40 1,0 e < 1,6 41 1,6 e < 2,5 42 e 2,5 43 BS 1449 CR1 0,08 0,45 0,025 0, mín. 280 mín. (2) CR2 0,08 0,45 0,030 0, mín. 280 mín. (2) 36 Embutimento 08 09
7 (3) Titânio 0,30% máximo, podendo ser substituído pelo nióbio. (4) Sob consulta. 11 Linha de Produtos Normas e Especificações Tecnologia a Serviço da Indústria Automobilística A moderna aciaria da CSN permite a produção de aço com completo controle operacional e baixíssimo nível de impurezas. Aços Bake-Hardening Aços que combinam resistência mecânica e conformabilidade, adequados para painéis expostos (portas, tetos, capôs). Esses materiais, endurecíveis por envelhecimento durante a cura da pintura, possibilitam redução na espessura/peso sem perda da resistência à formação de mossas ( dent resistance ). Possuem boa conformabilidade, devido aos baixos valores iniciais de limite de escoamento. Após a estampagem da peça na etapa de cura de pintura, o limite de escoamento aumenta, conferindo aumento da resistência mecânica. A CSN produz esses materiais sob consulta técnica. Qualidade Bake-Hardening (1) Norma Grau Composição Química Propriedades Mecânicas Técnica ZSTE (% máxima) Alongamento Mn P L R** Base de Valor C S L E* (MPa) (MPa) Medida mín. (%) 220 / / ,60 = 29 SEW BH 0,06 0,70 0,10 0,03 e e > 0,60 = 30 SEW BH 0,04 0,70 0,08 0, / / e 0,60 = 31 e > 0,60 = 32 Qualidade da Estampagem Extra Profunda ESPECIAL * LE Limite de escoamento. ** LR Limite de resistência. (1) Atendimento sob consulta. Norma Grau Composição Química Propriedades Mecânicas Técnica (% máxima) Alongamento Mn P R** Espessura Base de C S L E* L Valor (MPa) (MPa) Medida mín. (%) 140 / mín. e 0, CSN EEP-PC (2) 0,08 0,45 0,03 0,03 e > 0,60 39 CSN EEP-IF (1)(2) 0,01 0,35 0,02 0, / mín. e 0, e > 0,60 41 EN FePO4 0,08 0,40 0,030 0, e < 0, ,50 < e < 0,70 36 e > 0,70 38 FePO5 (2)(4) 0,06 0,35 0,025 0, e < 0, ,50 < e < 0,70 38 e > 0,70 40 FePO6 (2)(3)(4) 0,02 0,25 0,020 0, e < 0,50 34 * LE Limite de escoamento. ** LR Limite de resistência. 0,50 < e < 0,70 36 e > 0,70 38 (1) Outros elementos entram na composição, tais como: Al (0,02% mín.) e Ti (0,05-0,30%). Blanks Soldados Blanks compostos sob medida ( tailored blanks ), montados a partir de soldagem a laser, permitindo a combinação de chapas idênticas ou com espessuras, propriedades mecânicas e acabamentos diferentes. Esta técnica otimiza a produção de componentes para a indústria automobilística, reduzindo custo, peso, e aumentando a segurança do veículo. A CSN destaca-se por ser a primeira siderúrgica brasileira a fornecê-los para as montadoras nacionais. (2) Mediante acordo prévio, são dadas garantias para r (coeficiente de anisotropia normal) e n (expoente de encruamento). 10
8 (1) Sob consulta. (1) Sob consulta. 13 Aços Estruturais (%) Em geral, são utilizados em aplicações de uso estrutural, de leve dobramento e estampagem, que requerem materiais com resistência mecânica mínima e boa soldabilidade, principalmente em construção civil. Qualidade Estrutural Norma Grau Composição Química Propriedades Mecânicas Dureza Técnica (%) máx. (HRb) Alongamento P S Al L R** Espessura Base C Mn Si L E* de Valor máx. máx. máx. máx. máx. (MPa) (MPa) Medida mín NBR 6649 CF-21 0,20 0,040 0, mín. 340 mín. NBR 6649 CF-24 0,20 0,040 0, mín. 370 mín ASTM A611 Tipo 0,20 0,60 0,035 0, mín. 290 mín A 1 B Tipo 1 0,20 0,60 0,035 0, mín. 310 mín C Tipo 1 0,20 0,60 0,035 0, mín. 330 mín C Tipo 2 (1) 0,15 0,60 0,200 0, mín. 330 mín Aços Resistentes à Corrosão São aços que recebem em sua composição química pequenas adições de elementos de liga, tais como cobre, cromo, níquel, o que lhes confere maior resistência à corrosão sem comprometer os requisitos de propriedades mecânicas e soldabilidade. Suas principais aplicações se apresentam nos segmentos de mercado da indústria automobilística e de utilidades domésticas. * LE Limite de escoamento. ** LR Limite de resistência. São feitas adições de elementos de liga. Aços Microligados de Alta Resistência Buscando oferecer materiais mais leves e resistentes para a indústria automobilística, a fim de aumentar a economia de combustível e a segurança dos (%) passageiros, a CSN vem produzindo aços de alta resistência, com resistência mecânica superior à dos aços convencionais e sem comprometimento da conformabilidade. Essas propriedades são obtidas a partir de adições de elementos de liga, principalmente nióbio e fósforo. Esses aços são aplicados em peças estruturais, tais como travessas e suportes. Qualidade da Alta Resistência Norma Grau Composição Química Propriedades Mecânicas Dureza Técnica (%) máx. (HRb) Alongamento P S Al L R** Espessura Base C Mn Si L E* de Valor máx. máx. máx. máx. máx. (MPa) (MPa) Medida mín CSN ARF 315 (1) 0,15 1,00 0,025 0,025 0,02-0,08 0, mín. 380/520 0,90 a 84 0,15 1,30 0,025 0,025 0,02-0,08 0, mín. 415/530 1, CSN ARF 355 (1) * LE Limite de escoamento. ** LR Limite de resistência. Qualidade Resistente à Corrosão Química Propriedades Mecânicas Norma Grau Composição Dureza Técnica (%) máx. (HRb) Alongamento Mn P S L R** Espessura Base de C Cu L E* Valor máx. máx. máx. máx. mín. (MPa) (MPa) Medida mín. (%) 0,10 0,50 0,04 0,05 0,05 CSN COR QC 65 EM 0,10 0,50 0,04 0,04 0,05 máx. 0, e e > 0,60 31 EP 0,10 0,45 0,03 0,03 0,05 máx. (e 370 máx. e 0, < 0,90) 260 máx. (e 0,90) e > 0,60 35 EEP 0,08 0,45 0,03 0,03 0, máx. 350 máx. e 0, e > 0,60 37 * LE Limite de escoamento. ** LR Limite de resistência. São feitas adições de elementos de liga. 12
9 (1) As chapas finas do grau QCV devem suportar dobramento (3) Faixas mais restritas de dureza, sob consulta. Aços para Esmaltagem Vítrea Os aços para esmaltagem vítrea se caracterizam por receberem um revestimento inorgânico posterior à conformação das peças, o que confere ao produto resistência a elevadas temperaturas, ao choque térmico, ao ataque químico e à abrasão, além do efeito estético e decorativo, consagrando seu uso na confecção de fogões, fornos, geladeiras, máquinas de lavar roupa, aquecedores, placas de sinalização, equipamentos para a indústria química, peças de motores, painéis arquitetônicos, componentes industriais, dentre várias outras aplicações. São fornecidos nos graus QCV qualidade comum para esmaltagem vítrea, EPV estampagem profunda para esmaltagem vítrea, EEV estampagem extra profunda, resistente ao envelhecimento, para esmaltagem vítrea. Os aços para esmaltagem fornecidos pela CSN se destacam pelo baixíssimo nível de difusão de hidrogênio, evitando ocorrência de escama de peixe na peça esmaltada. Aços para Fins Elétricos Grão Não Orientado Os aços para fins elétricos são materiais utilizados na fabricação de núcleos de equipamentos elétricos com o objetivo de aumentar o seu rendimento e a sua vida útil, minimizando o consumo de energia. Podem ser classificados, em função do valor da perda elétrica, em de baixa, média e alta eficiência. Quanto menor a perda elétrica de um aço na mesma aplicação, menor o consumo energético do equipamento. São utilizados em motores de corrente contínua e alternada de pequeno e médio porte (empregados na indústria automobilística, de eletrodomésticos, etc.), núcleo de compressores herméticos (de geladeiras, freezers, ares-condicionados, por exemplo), pequenos e médios transformadores para a indústria de eletroeletrônicos, reatores para iluminação, dentre outros. A CSN fornece os aços de baixa e média eficiência nas seguintes classes: CSN MOT, CSN CORE 50900, CSN CORE Os aços de alta eficiência se encontram em desenvolvimento. Qualidade da Esmaltagem Vítrea Norma Grau Composição Química Propriedades Mecânicas Dureza Técnica (%) máx. (HRb) Alongamento C Mn P S R** Espessura Base de L E* L Valor máx. máx. máx. máx. (MPa) (MPa) Medida mín. (%) NBR 6651 QCV (1) 0,08 0,50 0,04 0,03 65 NBR 6651 EPV 0,08 0,45 0,03 0,03 máx. máx. 0, (2) (e < 0,9 mm) 260 máx. e > 0,60 35 (e 0,9 mm) NBR 6651 EEV 0,08 0,40 0,03 0, máx. 350 máx. e 0, e > 0,60 37 (2) DIN 1623 EK2 (3)(5) 0, máx e 0, (e 0,70 mm) 270 máx. e > 0,70 30 (e > 0,70 mm) EK4 (4)(5) 230 máx e 0, (e 0,70 mm) 210 máx. (0,7 < e e < 1,50 mm) e > 0, máx. (e 1,50mm) Embutimento (1) Espessuras atualmente fornecidas; outras poderão ser atendidas sob consulta. Material em desenvolvimento, somente sob consulta prévia. Qualidade dos Aços para Fins Elétricos Grão Não Orientado Norma Composição Química Faixa de Dureza Perda no Núcleo (W/kg) (5) Técnica (%) Espessura VicKers (Ensaio Epstein, após (3) tratamento térmico final) C Mn P S Al Si (1) Espessura 1,5T/60 Hz 1,0T/60 Hz máx. máx. máx. máx. máx. máx. Típico Típico CSN MOT 0,10 0,50 0,07 0,05 0,08 0,05 0,60 a 0,90 100/150 0,60 10,0 4,2 (baixa eficiência) (4) 0,90 17,0 6,5 CSN CORE 0,10 0,50 0,07 0,03 0,08 0,05 0,50 a 1,20 110/150 0,50 8,0 3, ,60 9,2 4,0 (baixa eficiência) 0,90 16,0 6,0 CSN CORE 0,08 0,50 0,10 0,03 0,35 1,00 0,50 e 0,55 150/210 0,50 5,8 2, (média eficiência) CSN CORE 0,02 0,50 0,10 0,02 0,35 2,50 0,50 150/230 0,50 4,5 2, (2) (alta eficiência) * LE Limite de escoamento. (4) Valores de propriedades mecânicas e magnéticas para CSN MOT são apenas informativos. ** LR Limite de resistência. transversal a 180 com calço igual a zero, sem que haja ocorrência de trincas na face externa do corpo-de-prova. (2) Valores de (5) Valores informativos. embutimento, se exigidos, serão atendidos conforme norma NBR (3) Nitrogênio livre 0,007 máximo. (4) Alumínio metálico 0,02 mínimo (outros elementos para fixar o Nitrogênio, por acordo prévio). (5) Sob Consulta
10 Qualidade de Superfície e Acabamento Superficial Dimensões Condições de Acabamento e Fornecimento (1) Bobinas para transporte rodoviário com massa máxima limitada em 16,2 toneladas. Dimensões Produzidas Largura Comprimento Espessura de Fardos de Chapas 0,30 / 2, / / 4600 Diâmetros e Massas Nominal Massa Máxima Diâmetro Interno Massa Máxima de de Bobinas de Bobinas (t) Fardos de Chapas (t) 508 ou (1) 5 As bobinas e chapas finas a frio são produzidas de acordo com a NBR nas qualidades de superfície denominadas A, B ou C, sendo a superfície A somente em chapas. Os tipos de acabamento superficial podem ser fosco (rugosidade na faixa de 0,6 µmra a 1,5 µmra) ou brilhante (rugosidade menor ou igual a 0,6 µmra). Proteção de Superfície Os produtos laminados a frio são fornecidos usualmente oleados. O oleamento é adequado para proteger o produto contra oxidação atmosférica durante o transporte e armazenagem, por um período de tempo de até 90 dias após a produção. Mediante acordo prévio, podem ser atendidos sem oleamento. Bordas As bobinas e chapas finas a frio podem ser fornecidas com bordas naturais de laminação ou com bordas aparadas em linha de acabamento. Tolerâncias restritivas são atendidas mediante acordo prévio. Dimensões Padrão Espessura Massa (kg/m 2 ) 0,40 3,14 Largura 1000 Identificação e Certificação 0,45 3,53 0,60 4, Certificado de Qualidade 0,75 5,89 0,85 6,67 0,90 7,06 1,06 8, Para garantir que as necessidades específicas sejam completamente atendidas, os produtos CSN são produzidos sob encomenda, de acordo com as Fornecido com composição química e propriedades mecânicas de acordo com as 1,20 9,42 características e especificações solicitadas pelo normas contratadas ou conforme 1,50 11,78 1,70 13,34 Comprimento cliente e sob análise e recomendação da CSN. combinado com o cliente. 1,90 14, ,00 15, ,25 17, ,65 20, Tolerâncias dimensionais conforme normas NBR 11888, ASTM A 568, JIS G3141, DIN 1541 e EN Tolerâncias restritivas e outras normas ou especificações são atendidas mediante acordo prévio
11 19 Garantias DIMENSIONAL ESPESSURA LARGURA COMPRIMENTO SUPERFICIAL IMPERFEIÇÕES APLICAÇÃO RUGOSIDADE OBSERVAÇÕES BF Sem corte de pontas, dentro das tolerâncias a partir de 15 m de cada 100% dentro das tolerâncias. Não se aplica. Conforme norma técnica encomendada. Exigências Superfície C para peças não expostas. Tipo áspero 1,50 a 3,00 µmra (Cut-off 0,80 mm). CFF A face inferior se enquadra imediatamente abaixo da super- extremidade ou ponta. Com corte de pontas, 100% do comprimento dentro das tolerâncias fixadas por norma. BF CFF especiais mediante acordo prévio. Quando em bobinas (QP Qualidade Primeira) Superfície B para peças expostas. Tipo fosco 0,61 a 1,50 µmra (Cut-off 0,80 mm). Tipo brilhante 0,60 fície. A garantia é de 100% do fardo na qualidade de superfície contratada (face superior). BF Na especificação SB, têm enquadramento nesta superfície CFF CFF 100% dentro das tolerâncias. 100% dentro das tolerâncias. 100% dentro da tolerância. SC = 96% e no lote 99% SB = 94% e no lote 97% SA = 92% e no lote 95% µmra (Cut-off 0,80 mm). Valores especiais, me- peças expostas de automóvel, geladeira, etc. Não se admitem imperfeições para SB quando diante acordo prévio. inspecionado a olho nu (garantia na face superior). FORMA OLEAMENTO APLAINAMENTO CAMBER ESQUADRIA EXIGÊNCIA OU CONDIÇÃO OBSERVAÇÕES BF CFF De acordo com norma técnica encomendada. Valores restritivos, mediante acordo prévio. De acordo com norma técnica encomendada. Camber em condições especiais, mediante acordo prévio. De acordo com norma técnica encomendada. Esquadria em condições especiais, mediante acordo BF CFF Material oleado tem garantia de até 90 dias após embarque, desde que o material não seja molhado e fique armazenado em área coberta. Material sem oleamento não possui garantias quanto a ausência de oxidação. Garantia de filme de óleo em faixas prédeterminadas, somente após acordo prévio (consulta técnica). Material oleado para uso em tambores tem garantia de 30 dias após embarque. prévio. 18
12 21 Como Fazer o seu Pedido Informações Gerais Para garantir que as necessidades específicas sejam completamente atendidas, os produtos CSN são fabricados sob encomenda, de acordo com as características e especificações solicitadas pelo cliente e sob análise e recomendação da CSN. Por este motivo é importante que o pedido de compra seja suficientemente detalhado e contenha todas as informações necessárias, conforme apresentado a seguir. Guia de Informações Tipo de produto (bobina/chapa) Dimensões (espessura, largura e comprimento) Norma/especificação/tolerâncias Qualidade de superfície Acabamento superficial Proteção de superfície Tipo de borda Peso Tipo de embalagem Uso final do produto Quantidade Local de entrega Prazo de entrega Tolerâncias Dimensionais Tolerâncias Normais da Norma NBR 11888/92 Aço de Baixa Resistência Espessura Afastamento Superior e Inferior / Largura 600 < L < L < L < L 1500 L > ,30 e 0,50 ± 0,05 ± 0,05 ± 0,05 ± 0,05 0,50 < e 0,80 ± 0,08 ± 0,08 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,10 0,80 < e 1,00 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,09 ± 0,09 ± 0,10 1,00 < e 1,32 ± 0,10 ± 0,10 ± 0,10 ± 0,10 ± 0,13 1,32 < e 1,80 ± 0,13 ± 0,13 ± 0,13 ± 0,15 ± 0,16 1,80 < e 2,50 ± 0,15 ± 0,18 ± 0,18 ± 0,20 ± 0,22 e > 2,50 ± 0,20 ± 0,23 ± 0,24 ± 0,25 ± 0,25 Cuidados Transporte e Manuseio Transportar o produto coberto com lonas impermeáveis. Evitar qualquer tipo de molhamento. Evitar danos de manuseio, usando equipamentos adequados. Estocagem Manter o produto em local coberto, seco, ventilado, longe de vãos e/ou portas abertas e livre de qualquer poluição. Estocar o produto sobre estrado de madeira ou metálico, evitando contato com o chão e permitindo a circulação de ar por baixo. Manter o produto embalado, evitando condensação de umidade entre espiras da bobina ou entre as chapas do fardo. Fazer inspeções periódicas. No caso de molhamento direto ou por condensação de umidade, secar o produto imediatamente com ar comprimido e/ou outros meios. Para transporte e armazenamento, os fardos de chapas devem ser devidamente calçados, evitando dano à embalagem e empeno das chapas. Tolerâncias Restritivas da Norma NBR 11888/92 Aço de Baixa Resistência Espessura Afastamento Superior e Inferior / Largura 600 < L < L 1500 L > ,30 e 0,45 ± 0,04 0,45 < e 0,65 ± 0,05 ± 0,06 0,65 < e 0,80 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,08 0,80 < e 0,95 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,08 0,95 < e 1,12 ± 0,08 ± 0,08 ± 0,08 1,12 < e 1,32 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,09 1,32 < e 1,55 ± 0,10 ± 0,11 ± 0,11 1,55 < e 1,80 ± 0,11 ± 0,12 ± 0,12 1,80 < e 2,00 ± 0,12 ± 0,13 ± 0,13 2,00 < e 2,25 ± 0,13 ± 0,14 ± 0,14 2,25 < e 2,50 ± 0,14 ± 0,15 ± 0,15 2,50 < e 2,80 ± 0,15 ± 0,16 ± 0,16 e > 2,80 ± 0,16 ± 0,17 ± 0,17 20
13 23 Tolerâncias de Espessura da Norma NBR 11888/92 Aço de Alta Resistência Tolerâncias Normais e Restritivas 50% da Norma ASTM A 568 M/98 Aço ao Carbono e ARBL Espessura Afastamento Superior e Inferior / Largura 600 < L < L 1500 L > ,30 e 0,40 ± 0,09 ± 0,10 0,40 < e 0,60 ± 0,10 ± 0,11 ± 0,13 0,60 < e 0,80 ± 0,11 ± 0,13 ± 0,14 0,80 < e 1,00 ± 0,13 ± 0,14 ± 0,16 1,00 < e 1,20 ± 0,15 ± 0,16 ± 0,18 Espessura Afastamento Superior e Inferior / Largura 1800 mm Tolerância Normal Tolerância 50% ASTM e 0,40 ± 0,05 ± 0,025 0,40 < e 1,00 ± 0,075 ± 0,0375 1,00 < e 1,20 ± 0,10 ± 0,05 1,20 < e 2,50 ± 0,125 ± 0,063 e > 2,50 ± 0,15 ± 0,075 1,20 < e 1,60 ± 0,18 ± 0,19 ± 0,21 1,60 < e 2,00 ± 0,20 ± 0,21 ± 0,24 2,00 < e 2,50 ± 0,23 ± 0,25 ± 0,28 e > 2,50 ± 0,25 ± 0,29 ± 0,29 Tolerâncias Restritivas da ASTM A 568 M/98 Aço ao Carbono e ARBL Espessura Afastamento Superior e Inferior L 1800 mm Tolerâncias Normais e Restritivas 50% da Norma ASTM A 568/98 Aço ao Carbono e ARBL e 0,40 0,03 0,40 < e 1,00 0,04 1,00 < e 1,20 0,05 1,20 < e 2,50 0,06 Espessura Afastamento Superior e Inferior / Largura 1830 mm Tolerância Normal Tolerância 50% ASTM 0,35 e 0,48 ± 0,050 ± 0,025 0,48 < e 1,00 ± 0,076 ± 0,038 1,00 < e 1,45 ± 0,10 ± 0,050 1,45 < e 1,80 ± 0,127 ± 0,063 1,80 < e 2,50 ± 0,127 ± 0,063 Tolerâncias Normais de Espessura da Norma DIN 1541/75 e > 2,50 ± 0,15 ± 0,075 Espessura Afastamento Superior e Inferior / Largura L < L < 1500 L ,30 e 0,35 ± 0,04 0,35 < e 0,40 ± 0,04 0,40 < e 0,50 ± 0,05 ± 0,06 Tolerâncias Restritivas da Norma ASTM A 568/98 Aço ao Carbono e ARBL 0,50 < e 0,60 ± 0,05 ± 0,06 0,60 < e 0,70 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,07 0,70 < e 0,80 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,08 Espessura Afastamento Superior e Inferior L 1830 mm 0,80 < e 0,90 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,08 0,90 < e 1,00 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,09 1,00 < e 1,20 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,10 0,35 e 0,48 0,025 0,48 < e 1,45 0,050 1,45 < e 2,50 0,080 e > 2,50 0,080 1,20 < e 1,50 ± 0,10 ± 0,11 ± 0,11 1,50 < e 2,00 ± 0,12 ± 0,13 ± 0,13 2,00 < e 2,50 ± 0,14 ± 0,15 ± 0,15 2,50 < e 3,00 ± 0,16 ± 0,17 ± 0,17 22
14 25 Tolerâncias Restritivas de Espessura da Norma Din 1541/75 Norma ASTM A 568M/98 Espessura Afastamento Superior e Inferior / Largura L < L < 1500 L ,30 e 0,35 ± 0,03 0,35 < e 0,40 ± 0,03 Largura Tolerância L , < L , < L ,0 0,40 < e 0,50 ± 0,04 ± 0,05 0,50 < e 0,60 ± 0,04 ± 0,05 0,60 < e 0,70 ± 0,05 ± 0,06 ± 0,06 0,70 < e 0,80 ± 0,05 ± 0,06 ± 0,06 0,80 < e 0,90 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,07 0,90 < e 1,00 ± 0,06 ± 0,07 ± 0,07 1,00 < e 1,20 ± 0,07 ± 0,08 ± 0,08 1,20 < e 1,50 ± 0,08 ± 0,09 ± 0,09 Norma DIN 1541/75 Largura Tolerância Normal Borda Tolerância Restrita APARA LDC 600 L ,0 APARA DE 600 L < ,0 + 2,0 LACF 1200 L ,0 + 3,0 1,50 < e 2,00 ± 0,09 ± 0,10 ± 0,10 2,00 < e 2,50 ± 0,11 ± 0,12 ± 0,12 2,50 < e 3,00 ± 0,13 ± 0,14 ± 0,14 Tolerâncias de Comprimento (Afastamento Superior) Nota: Todos os valores em milímetros. Tolerâncias de Largura (Afastamento Superior) Nota: Todos os valores em milímetros. Norma NBR 11888/92 Comprimento Tolerância C , < C , < C , < C ,0 Norma NBR 11888/92 Largura Bordas Naturais Bordas Aparadas L ,0 + 5, < C , < C , < C ,0 C > ,0 L > ,0 + 8,0 Norma ASTM A 568/98 Norma ASTM A 568/98 Comprimento Tolerância Largura Tolerância C , < C ,0 L ,0 762 < L , < L ,0 L > , < C , < C , < C , < C ,0 24
15 27 Norma ASTM A 568M/98 Comprimento Tolerância C , < C , < C ,0 C > ,0 Norma NBR 11888/92 Comprimento Tolerância Normal Tolerância Restritiva C ,0 + 3,0 C > ,003 X C 0,0015 X C 26
16 28 29
17 30 31
18 32 33
19 34 35
20 36 Sede Escritório Central Rio de Janeiro Rua Lauro Müller, andar Botafogo - Rio de Janeiro - RJ CEP: Tel.: (21) (PABX) Fax: (21) home page: invrel@csn.com.br Volta Redonda Rua 21, n 10 Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJ CEP: Tel.: (24) (PABX) Fax: (24) Vendas e Marketing São PauloSão Paulo Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830 torre 1-14 andar Itaim-Bibi - São Paulo - SP CEP: Tel.: (11) (PABX) Fax: (11) mkt@csn.com.br Porto AlegreSão Paulo Av. Carlos Gomes, Conj. 802 Montserrat - Porto Alegre - RS CEP: Tel.: (51) Fax: (51)
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