PROGRAMA MINAS TRATA ESGOTO

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1 1 Sistema Estadual de Meio Ambiente - SISEMA PROGRAMA MINAS TRATA ESGOTO RELATÓRIO DE PROGRESSO /DQGA/GESAN Nº 01/2009 Fundação Estadual do Meio Ambiente Diretoria de Qualidade e Gestão Ambiental Gerência de Saneamento Ambiental Belo Horizonte Janeiro 2010

2 2 Governador do Estado de Minas Gerais Aécio Neves Cunha Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável José Carlos Carvalho Presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente José Cláudio Junqueira Ribeiro Vice-presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente Gastão Vilela França Filho Diretora de Qualidade e Gestão Ambiental Zuleika S. Chiacchio Torquetti Gerente de Saneamento Ambiental Francisco Pinto da Fonseca Coordenação Rodolfo Carvalho Salgado Penido Engº Civil - Sanitarista Equipe Técnica Alice Libânia Santana Dias Engª Ambiental Fabiana Lúcia Costa Santos Engª Civil - Sanitarista Juliana Oliveira de Miranda Pacheco Arquiteta Marcelo Viana de Ávila Engº Civil Especialista Rodolfo Carvalho Salgado Penido Engº Civil - Sanitarista Tânia Cristina de Souza Engª Civil Estagiários R. Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte/MG - (031)

3 3 Sumário 1) Introdução 04 Objetivos do Programa 06 2) Atividades Desenvolvidas 08 3) Resultados 09 4) Seminários 19 5) Comentários 20

4 1) Introdução Esgoto doméstico, quando lançado sem tratamento em rios, lagos e córregos é capaz de causar a poluição dos cursos d água e, sem o devido controle, pode gerar prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública através da transmissão de doenças de veiculação hídrica, como febre tifóide, esquistossomose, hepatite, dentre outras e prejudica ainda os usos da água à jusante do lançamento. Há ainda a possibilidade de, com a degradação da qualidade das águas, ocorrência de maus odores. Com objetivo de reduzir a poluição das águas do Estado de Minas Gerais e melhorar a qualidade de vida de sua população, o Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM deliberou pela implantação de sistema de tratamento de esgotos domésticos em todos os municípios, de acordo com a convocação realizada através da Deliberação Normativa (DN) 96/2006. Em 2008 a Deliberação Normativa 128/2008 prorrogou alguns prazos da DN 96/2006, conforme Figura 1. Figura 1 Deliberação Normativa 96 de 2006 e 128 de 2008, que respectivamente convoca os municípios ao licenciamento e prorroga os prazos para regularização A Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM lançou em novembro 2006, o Programa Minas Trata Esgoto que fornece apoio aos municípios no atendimento às DN s. Por meio de seminários, publicação de cartilhas com orientações, visitas e vistorias técnicas, os agentes municipais têm sido mobilizados para o cumprimento dos prazos definitivos definidos pelo COPAM por meio da DN 128/

5 5 A distribuição da população urbana de Minas Gerais, conforme DN 96/06 em sete grupos, pode ser visualizada na Figura a seguir e a distribuição por SUPRAM s nas figuras 2 e 3. População Urbana de MG Distribuída por Grupos da DN 96/06 Grupo ,98% Grupo ,51% Grupo ,21% Grupo ,36% Grupo ,44% Grupo ,00% Grupo ,50% Figura 2 População Urbana de MG Distribuída por Grupos da DN 96/06 População Urbana de MG Distribuída por SUPRAM's Triângulo % Zona da Mata % Central % Sul de Minas % Norte de Minas % Noroeste % Leste % Alto São Franciso % Jequitinhonha % Figura 3 População Urbana de MG Distribuída por SUPRAM s

6 6 Além disso, o programa monitora o aumento do percentual de esgoto tratado no Estado por meio do número de Licenças de Operação concedidas para Estações de Tratamento de Esgotos ETE s por município e seus respectivos percentuais de população municipal atendida por coleta e tratamento de esgotos. Após quase quatro anos de sua publicação (23/05/2006) os números da DN 96/2006 já mostram que em todo o Estado há grande mobilização para que o tratamento de esgotos sanitários esteja cada vez mais disponível à população, principalmente urbana. Alguns números já podem ser acompanhados, mostrando a situação do tratamento de esgotos em função do número de ETE s regularizadas ou em regularização (Licença de Operação LO ou Autorização Ambiental de Funcionamento AAF, e Licença Prévia LP ou Licença de Instalação LI), o que significa que em breve novas ETE s estarão em funcionamento. Os municípios com população urbana superior a 30 mil habitantes, considerados os maiores contribuintes para lançamento de esgoto em corpos d água, foram divididos nos Grupos de 1 a 5 e estabelecidos seus respectivos prazos para a formalização dos processos de licenciamento. Os municípios integrantes do Grupo 6, com população de 20 até 30 mil habitantes, terão a oportunidade de adequação progressiva. Os prazos, assim como os percentuais de população municipal atendida por tratamento de esgotos evoluirão ao longo dos anos até Para os municípios de população inferior a 20 mil habitantes foi criado o Grupo 7, que teve prazo até 31 de março de 2009 para encaminhar seus respectivos Relatórios Técnicos. O prazo final para a construção das ETE s e obtenção de AAF é Os números publicados a seguir referem-se à base de dados do Sistema Integrado de Informação Ambiental SIAM e às atas das Reuniões Regionais do COPAM. O licenciamento das ETE s além de permitir o acompanhamento dos dados, fornece à população a confiança de um empreendimento de qualidade, aprovado pelo órgão ambiental. Ao legalizá-lo libera-se ainda ao município o recebimento do ICMS Ecológico, para as situações em que as ETE s atendam ao mínimo de 50% da população urbana com LO concedida pelo COPAM ou com AAF (a partir do final do primeiro trimestre de 2010) concedida pela SUPRAM. Objetivos do Programa: - Convocar para o licenciamento ambiental de sistemas de tratamento de esgotos os municípios do estado de Minas Gerais; - Retomar o conceito do saneamento como medida direta preventiva para melhoria da saúde pública por meio de ganho na qualidade ambiental; - Acompanhar e fornecer apoio aos municípios durante o progresso dos pedidos de licenciamento e concessão de licenças e autorizações de funcionamento para estimar o percentual da população urbana do Estado atendida por tratamento de esgoto sanitário;

7 7 - Fornecer suporte ao ICMS Ecológico, fator saneamento tratamento de esgotos sanitários.

8 8 2) Atividades Desenvolvidas Tendo em vista acompanhar o andamento dos processos para regularização ambiental das ETE s adotou-se como base para as informações o Sistema Integrado de Informação Ambiental SIAM, e as pautas das decisões das URC s publicadas na página da SEMAD, além de informações disponíveis em fiscalizações realizadas pela FEAM, SUPRAM s e visitas realizadas pela Fundação Israel Pinheiro FIP, contratada pela FEAM para tanto. Com as informações levantadas a equipe técnica da DQGA/GESAN Diretoria de Qualidade e Gestão Ambiental/Gerência de Saneamento elaborou planilha eletrônica que permite após a inserção dos milhares de dados considerados a cada ano, estimar a população urbana atendida por sistemas de tratamento de esgotos licenciados até dezembro de 2009, inclusive. Além da verificação da situação junto ao licenciamento é possível extrair do quadro a estimativa de crescimento da população atendida à medida que os empreendimentos obtêm a licença de operação ou a autorização ambiental de funcionamento. No intuito de fundamentar os cálculos para realizar a estimativa das vazões geradas em cada empreendimento foi realizada reunião com representantes da Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental DESA/UFMG e da Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM. O objetivo foi focar na realidade em relação ao consumo per capita de água para abastecimento humano, tendo em vista algumas discrepâncias ocorridas em anos anteriores. De forma conservadora, hoje os dados para o cálculo são baseados no consumo diário de 150 litros de água por habitante por dia, dos quais 80% retornariam na forma de esgotos para o meio ambiente. A população a ser considerada para o cálculo é a população ou a vazão informada durante as etapas do licenciamento. Tais dados são obtidos no Formulário de Caracterização do Empreendimento FCEI, na maioria das vezes disponível no SIAM. Uma vez atualizada, a planilha eletrônica é a base de dados para emissão de relatório de situação atualizado, a listagem de licenças de operação e de autorizações ambientais de funcionamento emitidas, o balanço da situação por grupos da DN96/06, por SUPRAM e ainda a análise da evolução comparativa perante o ano de 2008, conforme apresentado no tópico 3) Resultados.

9 9 3) Resultados A DN 96/06 distribuiu a população urbana do estado de Minas Gerais, por faixas populacionais conforme Censo 2000, em sete grupos com prazos distintos para regularização. A situação de dezembro de 2009 para todos os grupos e para todas as SUPRAM encontra-se detalhada nas figuras 4 e 5. Na figura 4 é possível analisar ainda os prazos estabelecidos pela DN 96/06 e alterados pela DN128/08 e confrontar à situação de dezembro de O sétimo grupo criado pela DN 96/06 tem como limite populacional 20 mil habitantes e engloba 735 municípios. Desta maneira o COPAM deliberou que este grupo encaminhasse até 31 de março de 2009 um Relatório Técnico RT contendo informações básicas acerca do sistema de esgotamento municipal e outros. A situação de dezembro de 2009 referente ao envio dos RT s está apresentada na Figura 6.

10 10 Sem Licenciamento; 13,71% AAF; 1,67% Grupo 1 População acima de 150 mil habitantes LI até 30/04/ LO até 30/10/2010 LP; 3,78% LI; 34,39% AAF; 9,84% Grupo 2 População entre 30 e 150 mil hab.; IC>70% LI até 30/11/ LO até 28/08/2010 Sem Licenciamento; 9,11% LP; 3,23% LI; 37,72% LO; 46,46% LO; 40,11% AAF; 5,30% Grupo 3 População entre 50 e 150 mil hab.; IC<70% LI até 30/11/ LO até 30/09/2010 Sem Licenciamento; 18,28% LP; 6,40% Sem Licenciamento; 40,58% Grupo 4 População entre 30 e 50 mil hab.; IC<70% LI até 30/11/ LO até 28/08/2010 LP; 4,88% LI; 30,74% LO; 13,73% LI; 56,28% AAF; 13,30% LO; 10,50% Sem Licenciamento; 63,75% Grupo 5 Municípios Estrada Real AAF até 30/04/2009 LP; 0,00% LI; 10,37% LO; 0,00% AAF; 25,88% Grupo 6 População entre 20 e 30 mil hab. 20% pop. Atendida com E=40% FCEI até 31/03/ AAF até 31/10/ % pop. Atendida com E=50% FCEI até 31/03/ AAF até 31/03/ % pop. Atendida com E=60% FCEI até 31/03/ AAF até 31/03/2017 Sem Licenciamento; 40,58% LP; 4,88% LI; 30,74% AAF; 13,30% LO; 10,50% Sem Licenciamento; 40,58% Grupo 7 População < 20 mil hab. AAF até 31/03/2017 LP; 4,88% LI; 30,74% AAF; 13,30% LO; 10,50% Figura 4 Situação de dezembro de 2009 por grupos da DN 96/2006

11 11 SUPRAM CENTRAL Situação da População Urbana dos Municípios Atendida por Sistemas de Tratamento de Esgotos Licenciados SUPRAM ALTO SÃO FRANCISCO Situação da População Urbana dos Municípios Atendida por Sistemas de Tratamento de Esgotos Licenciados Sem Expectativa de Tratamento; 24,93% LP; 0,00% LI; 32,98% LP; 10,42% LI; 27,13% ' ' AAF; 3,46% LO; 38,63% Sem Expectativa de Tratamento; 49,95% AAF; 6,40% LO; 6,09% SUPRAM JEQUITINHONHA Situação da População Urbana dos Municípios Atendida por Sistemas de Tratamento de Esgotos Licenciados LP; 5,26% ' LI; 9,48% LO; 0,00% AAF; 8,21% SUPRAM TRIÂNGULO MINEIRO Situação da População Urbana dos Municípios Atendida por Sistemas de Tratamento de Esgotos Licenciados AAF; 11,75% Sem Expectativa de Tratamento; 10,85% ' LP; 0,00% LI; 18,01% Sem Expectativa de Tratamento; 77,06% LO; 59,40% SUPRAM LESTE Situação da População Urbana dos Municípios Atendida por Sistemas de Tratamento de Esgotos Licenciados SUPRAM SUL DE MINAS Situação da População Urbana dos Municípios Atendida por Sistemas de Tratamento de Esgotos Licenciados LP; 14,39% LI; 11,69% Sem Expectativa de Tratamento; 47,66% LP; 3,37% LI; 27,82% ' ' Sem Expectativa de Tratamento; 47,44% AAF; 5,52% LO; 20,97% AAF; 6,25% LO; 14,90% SUPRAM NOROESTE Situação da População Urbana dos Municípios Atendida por Sistemas de Tratamento de Esgotos Licenciados SUPRAM NORTE DE MINAS Situação da População Urbana dos Municípios Atendida por Sistemas de Tratamento de Esgotos Licenciados AAF; 10,94% Sem Expectativa de Tratamento; 14,81% LP; 0,00% LI; 21,56% Sem Expectativa de Tratamento; 42,79% LP; 0,00% LI; 38,28% ' ' LO; 52,69% AAF; 14,16% LO; 4,76% SUPRAM ZONA DA MATA Situação da População Urbana dos Municípios Atendida por Sistemas de Tratamento de Esgotos Licenciados Sem Expectativa de Tratamento; 50,60% LP; 3,85% LI; 32,66% ' AAF; 8,83% LO; 4,07% Figura 5 Situação de dezembro de 2009 por SUPRAM

12 12 Grupo 7 Encaminhamento de Relatório Técnico Encaminhado até 31/03/ ,68% 76,32% OK NÃO Figura 6 Situação de dezembro de 2009/Encaminhamento de RT s Com relação ao estado de Minas Gerais a situação de dezembro de 2009 pode ser visualizada na Figura 7 e na Tabela 1. O detalhamento dos percentuais em relação ao estado, ao grupo, e à respectiva SUPRAM encontram-se apresentados nas figuras 8 e 9 respectivamente. Tratamento de Esgotos em Minas Gerais (Parcela de População Urbana; Percentual: Censo 2000, conforme DN 96/06) ; 35% ; 34% ; 31% Tratam Esgoto Em Regularização Sem Ações Figura 7 Situação do Tratamento de Esgotos em Minas Gerais/Dezembro 2009 População Sem População Urbana LP LI LO AAF Situação (MG) (Grupo) Urbana Licenciamento Atendida Grupo Tratam Esgoto 19,50% 48,12% (MG) 40,51% 1,53% 13,93% 18,82% 0,67% 5,56% Em Regularização 15,46% 38,16% (G1) 100,00% 3,78% 34,39% 46,46% 1,67% 13,71% Sem Ações 5,56% 13,71% Grupo Tratam Esgoto 4,75% 49,94% (MG) 9,50% 0,31% 3,58% 3,81% 0,93% 0,87% Em Regularização 3,89% 40,94% (G2) 100,00% 3,23% 37,72% 40,11% 9,84% 9,11% Sem Ações 0,87% 9,11% Grupo Tratam Esgoto 2,47% 19,03% (MG) 13,00% 0,83% 7,32% 1,79% 0,69% 2,38% Em Regularização 8,15% 62,69% (G3) 100,00% 6,40% 56,28% 13,73% 5,30% 18,28% Sem Ações 2,38% 18,28% Grupo Tratam Esgoto 1,29% 23,80% (MG) 5,44% 0,27% 1,67% 0,57% 0,72% 2,21% Em Regularização 1,94% 35,62% (G4) 100,00% 4,88% 30,74% 10,50% 13,30% 40,58% Sem Ações 2,21% 40,58% Grupo Tratam Esgoto 0,09% 25,88% (MG) 0,36% 0,00% 0,04% 0,00% 0,09% 0,23% Em Regularização 0,04% 10,37% (G5) 100,00% 0,00% 10,37% 0,00% 25,88% 63,75% Sem Ações 0,23% 63,75% Grupo Tratam Esgoto 1,62% 31,16% (MG) 5,21% 0,29% 0,65% 0,81% 0,81% 2,64% Em Regularização 0,94% 18,12% (G6) 100,00% 5,65% 12,47% 15,62% 15,54% 50,72% Sem Ações 2,64% 50,72% Grupo Tratam Esgoto 3,80% 14,63% (MG) 25,98% 0,00% 0,19% 0,88% 2,92% 21,98% Em Regularização 0,19% 0,75% (G7) 100,00% 0,00% 0,75% 3,40% 11,22% 84,62% Sem Ações 21,98% 84,62% Licenciamento da População Urbana do Estado por Grupos da DN 96/06 Figura 8 Detalhamento dos Percentuais em Relação a aos grupos/dezembro 2009

13 13 Licenciamento da População Urbana do Estado por SUPRAM's População Sem Expectativa de População Urbana LP LI LO AAF Situação (M G) (Grupo) Urbana Tratamento Atendida Central Tratam Esgoto 14,49% 42,08% (MG) 34,43% 0,00% 11,36% 13,30% 1,19% 8,59% Em Regularização 11,36% 32,98% (CE) 100,00% 0,00% 32,98% 38,63% 3,46% 24,93% Sem Ações 8,59% 24,93% Alto São Franciso Tratam Esgoto 0,75% 12,49% (MG) 6,00% 0,62% 1,63% 0,37% 0,38% 3,00% Em Regularização 2,25% 37,55% (ASF) 100,00% 10,42% 27,13% 6,09% 6,40% 49,95% Sem Ações 3,00% 49,95% Jequitinhonha Tratam Esgoto 0,22% 8,21% (MG) 2,62% 0,14% 0,25% 0,00% 0,22% 2,02% Em Regularização 0,39% 14,74% (JEQ) 100,00% 5,26% 9,48% 0,00% 8,21% 77,06% Sem Ações 2,02% 77,06% Leste Tratam Esgoto 2,82% 26,49% (MG) 10,63% 1,53% 1,24% 2,23% 0,59% 5,04% Em Regularização 2,77% 26,08% (LES) 100,00% 14,39% 11,69% 20,97% 5,52% 47,44% Sem Ações 5,04% 47,44% Noroeste Tratam Esgoto 1,07% 63,63% (MG) 1,67% 0,00% 0,36% 0,88% 0,18% 0,25% Em Regularização 0,36% 21,56% (NOR) 100,00% 0,00% 21,56% 52,69% 10,94% 14,81% Sem Ações 0,25% 14,81% Norte de Minas Tratam Esgoto 1,28% 18,93% (MG) 6,75% 0,00% 2,58% 0,32% 0,96% 2,89% Em Regularização 2,58% 38,28% (NM) 100,00% 0,00% 38,28% 4,76% 14,16% 42,79% Sem Ações 2,89% 42,79% Sul de Minas Tratam Esgoto 2,98% 21,15% (MG) 14,07% 0,47% 3,91% 2,10% 0,88% 6,70% Em Regularização 4,39% 31,18% (SM) 100,00% 3,37% 27,82% 14,90% 6,25% 47,66% Sem Ações 6,70% 47,66% Triângulo Tratam Esgoto 8,38% 71,15% (MG) 11,78% 0,00% 2,12% 7,00% 1,38% 1,28% Em Regularização 2,12% 18,01% (TRI) 100,00% 0,00% 18,01% 59,40% 11,75% 10,85% Sem Ações 1,28% 10,85% Zona da Mata Tratam Esgoto 1,55% 12,90% (MG) 12,04% 0,46% 3,93% 0,49% 1,06% 6,09% Em Regularização 4,40% 36,50% (ZM) 100,00% 3,85% 32,66% 4,07% 8,83% 50,60% Sem Ações 6,09% 50,60% Figura 9 Detalhamento dos Percentuais em Relação às SUPRAM s/dezembro 2009 O relatório final de 2009 está apresentado na figura 10, os municípios que obtiveram LO na figura 11 e os municípios que obtiveram AAF na figura 12. Observa-se ainda que é possível identificar quais municípios foram habilitados no ICMS Ecológico, critério saneamento/tratamento de esgotos (exige 50% da população urbana atendida por sistema de tratamento de esgotos. Através do processamento dos dados do Sistema Integrado de Informações Ambientais - SIAM e da análise das ATA's das reuniões regionais do COPAM a Diretoria de Qualidade e Gestão Ambiental, por meio da Gerência de Saneamento - GESAN/FEAM informa que: 1 - População atendida por tratamento de esgotos (considera-se LO e AAF): LO: ( 26,69% ) AAF: ( 6,84% ) ( 33,53% ) 2 - População atendida por Licença de Instalação: LI: ( 27,39% ) 3 - População atendida por Licença Prévia: LP: ( 3,23% ) Sendo que o Estado de Minas Gerais conta atualmente com: 4-45 LO AAF 6-51 LI 7-11 LP Atualizado em: 11/1/ empreendimentos liberados para operação. Figura 10 Relatório Final/Dezembro 2009

14 14 Municípios LO Atualizado em: 11/1/2010 Município Número Percentual de Pop. Com LO ICMS Ecológico Processo Aimorés 1 100,00% HABILITADO 13814/2006/001/2007 Arcos 1 100,00% HABILITADO 00425/1997/004/2005 Areado 1 100,00% HABILITADO 23003/2005/001/2006 Arinos 1 100,00% HABILITADO 00041/1998/004/2008 Belo Horizonte 1 62,48% HABILITADO 0 Bom Jesus do Amparo 1 100,00% HABILITADO 00150/2003/001/2006 Cabo Verde 1 100,00% HABILITADO 22211/2005/001/2006 Capitão Andrade 1 41,16% X 00043/2003/001/2007 Carmópolis de Minas 2 100,00% HABILITADO 00292/1998/007/ /2005/002/2008 Caxambu 1 100,00% HABILITADO 00013/1997/004/2009 Conselheiro Lafaiete 1 95,44% HABILITADO 00073/1991/007/2008 Contagem 1 57,29% HABILITADO 0 Corinto 1 100,00% HABILITADO 00337/1997/003/2005 Doresópolis 1 100,00% HABILITADO 00422/1997/005/2007 Frutal 1 100,00% HABILITADO 00092/1997/005/2008 Ibertioga 1 100,00% HABILITADO 06530/2008/001/2008 Ipatinga 1 100,00% HABILITADO 00072/1994/009/2008 Itabira 1 100,00% HABILITADO 00405/2003/007/2007 Itapecerica 1 100,00% HABILITADO 01557/2003/001/2004 Ituiutaba 1 100,00% HABILITADO 00244/1992/010/2006 Iturama 1 100,00% HABILITADO 00082/1999/002/2005 Juiz de Fora 1 10,26% X 00187/2000/005/2006 Juramento 1 87,27% HABILITADO 00123/1998/003/2009 Lagoa Santa 1 100,00% HABILITADO 01607/2005/001/2006 Lavras 1 100,00% HABILITADO 09416//2006/002/2009 Malacacheta 1 72,58% HABILITADO 00398/1996/003/2004 Matozinhos 1 100,00% HABILITADO 00235/1996/003/2006 Muriaé 1 19,54% X 00627/2003/003/2004 Nova Ponte 1 100,00% HABILITADO 00030/1996/004/2006 Paracatu 1 100,00% HABILITADO 00084/1990/006/2005 Passos 1 100,00% HABILITADO 00511/2001/003/2008 Patrocínio 1 100,00% HABILITADO 01206/2003/001/2003 Pirapora 1 100,00% HABILITADO 00065/1993/007/2008 Sacramento 1 100,00% HABILITADO 00421/1997/003/2002 Santa Luzia 0 19,76% X 11638/2007/001/2007 Santa Margarida 1 100,00% HABILITADO 00241/2001/004/2006 São Bento Abade 1 100,00% HABILITADO 12772/2006/001/2006 Serrania 1 100,00% HABILITADO 00148/2001/003/2001 Uberaba 1 100,00% HABILITADO 00286/1991/009/2009 Uberlândia 1 100,00% HABILITADO 00075/1992/013/2003 Unaí 1 100,00% HABILITADO 00490/2001/004/2003 União de Minas 1 100,00% HABILITADO 00034/1998/003/2007 Urucuia 1 100,00% HABILITADO 06562/2006/001/2006 Varginha 1 100,00% HABILITADO 00394/1996/007/2007 Vespasiano 1 75,83% HABILITADO 00058/1993/001/2006 Figura 11 Municípios que obtiveram LO/Dezembro 2009

15 15 Municípios AAF Atualizado em: 11/1/2010 Município Número Percentual de Pop. Com AAF ICMS Ecológico Processo Águas Vermelhas 1 67,78% HABILITADO 17348/2007/001/2007 Alpinópolis 1 100,00% HABILITADO 12556/2007/001/2008 Alterosa 1 100,00% HABILITADO 06337/2008/001/2008 Alto Caparaó 1 100,00% HABILITADO 06324/2008/001/2008 Araguari 1 100,00% HABILITADO 02042/2002/003/2005 Araxá 3 17,77% X 03650/2008/001/ /2008/001/ /2009/001/2009 Argirita 2 21,14% X 10835/2009/001/ /2009/001/2009 Barão de Cocais 1 100,00% HABILITADO 10465/2006/001/2006 Barbacena 3 10,94% X 12912/2007/001/ /2009/001/ /2009/001/2009 Berilo 1 100,00% HABILITADO 18406/2007/001/2008 Betim 1 6,77% X informação repassada pela copasa, mas processo não identificado Bom Despacho 1 4,56% X 02228/2006/002/2009 Bom Jesus do Galho 1 22,38% X 02234/2006/001/2006 Bom Repouso 1 10,81% X 03742/2006/001/2006 Borda da Mata 2 3,86% X 04826/2007/001/ /2007/001/2007 Brumadinho 1 21,60% X 05951/2006/001/2006 Cabo Verde 1 7,62% X 06798/2008/001/2008 Cachoeira Dourada 1 100,00% HABILITADO 00399/2001/001/2008 Caeté 1 14,96% X 03480/2007/001/2007 Caiana 1 61,16% HABILITADO 01787/2007/001/2007 Campo do Meio 1 100,00% HABILITADO 09389/2009/001/2009 Cana Verde 1 75,87% HABILITADO 01633/2007/001/2007 Candeias 2 100,00% HABILITADO 04249/2009/001/ /1998/004/2006 Capetinga 1 41,87% X 09138/2006/001/2006 Carandaí 1 14,12% X 05866/2008/001/2009 Carangola 1 100,00% HABILITADO 05974/2006/001/2008 Carlos Chagas 1 100,00% HABILITADO 00221/1998/002/2006 Carmo do Cajuru 1 21,07% X 04226/2009/001/2009 Carneirinho 4 100,00% HABILITADO 02254/2007/001/ /2007/001/ /2007/001/ /2006/001/2007 Claro dos Poções 2 55,41% HABILITADO 10666/2006/001/ /2006/001/2006 Cláudio 1 2,99% X 23227/2005/001/2005 Conceição do Mato Dentro 5 100,00% HABILITADO 05902/2008/001/ /2008/001/ /2008/001/ /2009/001/ /2009/001/2009 Confins 2 100,00% HABILITADO 00327/2003/002/ /2003/001/2006 Coronel Murta 1 100,00% HABILITADO 00590/2008/001/2008 Coronel Pacheco 1 9,97% X 20604/2005/003/2007 Cristália 1 100,00% HABILITADO 02365/2004/001/2006 Divinésia 1 100,00% HABILITADO 15160/2009/001/2009 Divinópolis 3 0,32% X 15260/2005/001/ /2005/001/ /2008/001/2008 Dom Cavati 1 4,55% X 22929/2005/001/2006 Dona Euzébia 1 100,00% HABILITADO 08060/2009/001/2009 Engenheiro Navarro 1 100,00% HABILITADO 03623/2007/001/2009 Eugenópolis 1 31,64% X 06822/2007/001/2009 Faria Lemos 1 91,49% HABILITADO 00337/1998/001/2008

16 16 Goiabeira 1 100,00% HABILITADO 03826/2006/001/2006 Gonçalves 1 100,00% HABILITADO 03143/2006/001/2006 Guanhães 1 100,00% HABILITADO 19535/2007/001/2008 Guidoval 1 100,00% HABILITADO 10161/2008/001/2008 Guimarânia 1 100,00% HABILITADO 02451/2008/001/2008 Ibituruna 1 100,00% HABILITADO 11061/2009/001/2009 Indaiabira 1 88,51% HABILITADO 10149/2006/001/2007 Inhaúma 1 100,00% HABILITADO 00066/2003/001/2007 Inimutaba 1 83,37% HABILITADO 10937/2007/001/2007 Itajubá 1 4,71% X 04162/2008/001/2008 Itamarati de Minas 1 100,00% HABILITADO 15641/2006/001/2009 Jacinto 1 100,00% HABILITADO 10624/2008/001/2008 Jaguaraçu 1 100,00% HABILITADO 02304/2003/002/2009 Jaíba 1 100,00% HABILITADO 12329/2006/001/2009 Janaúba 1 59,30% HABILITADO 00229/1999/003/2006 Japaraíba 1 100,00% HABILITADO 04515/2007/001/2007 Jequeri 1 100,00% HABILITADO 18761/2007/001/2009 João Pinheiro 1 41,46% X 02478/2008/001/2008 Juatuba 1 15,97% X 00580/2007/001/2007 Lagoa Santa 2 47,22% X 02636/2004/002/ /2005/001/2006 Lassance 1 100,00% HABILITADO 05146/2009/001/2009 Lavras 1 1,27% X 09417/2006/001/2007 Lima Duarte 1 27,93% X 21157/2005/001/2006 Limeira do Oeste 1 100,00% HABILITADO 11328/2006/001/2007 Luz 2 100,00% HABILITADO 04952/2006/001/ /2008/001/2009 Machado 1 21,15% X 04431/2009/001/2009 Mantena 1 100,00% HABILITADO 22007/2005/001/2006 Mariana ,00% HABILITADO 15696/2007/001/ /2007/001/ /2009/001/ /2009/001/ /2009/001/ /2009/001/ /2009/001/ /2009/001/ /2009/001/ /2009/001/ /2009/001/2009 Martinho Campos 4 100,00% HABILITADO 18282/2007/001/ /2007/001/ /2007/001/ /2007/001/2008 Matipó 1 100,00% HABILITADO 06715/2009/001/2009 Medeiros 1 100,00% HABILITADO 04436/2008/001/2008 Moema 1 100,00% HABILITADO 14036/2005/001/2005 Monte Alegre de Minas 1 100,00% HABILITADO 08305/2009/001/2009 Monte Carmelo 1 100,00% HABILITADO 23987/2008/001/2009 Morada Nova de Minas 1 100,00% HABILITADO 09007/2007/001/2008 Muriaé 3 30,92% X 00848/2005/001/ /2006/002/ /2007/001/2008 Naque 1 97,60% HABILITADO 19466/2005/001/2006 Nazareno 1 19,64% X 21020/2005/001/2007 Nova Lima 1 29,08% X 10537/2006/001/2006 Novo Cruzeiro 1 5,39% X 22612/2008/001/2009 Ouro Fino 1 100,00% HABILITADO 18293/2007/001/2009 Papagaios 1 100,00% HABILITADO 01850/2002/001/2009 Pará de Minas 2 1,06% X 15704/2009/001/ /2009/001/2009 Paraguaçu 1 100,00% HABILITADO 00290/2004/002/2007 Patrocínio 1 0,71% X 07817/2004/001/2007 Pedra Bonita 1 100,00% HABILITADO 06716/2009/001/2009

17 17 Pedralva 1 100,00% HABILITADO 03021/2004/001/2008 Periquito 1 59,84% HABILITADO 20037/2005/001/2006 Pimenta 1 22,73% X 05806/2009/001/2009 Pintópolis 1 100,00% HABILITADO 01056/2009/001/2009 Ponto Chique 1 100,00% HABILITADO 09367/2007/001/2007 Porteirinha 1 100,00% HABILITADO 08001/2008/001/2008 Pouso Alegre 1 3,91% X 04789/2006/001/2006 Resplendor 1 16,08% X 08159/2009/001/2009 Ribeirão das Neves 1 6,06% X 00137/1992/005/2006 Rio Acima 1 100,00% HABILITADO 07693/2006/001/2007 Rio Doce 1 100,00% HABILITADO 00648/2001/006/2006 Rodeiro 1 19,86% X 13989/2006/001/2007 Rubelita 1 100,00% HABILITADO 18416/2007/001/2008 Santa Luzia 3 2,36% X 02612/2005/001/ /2006/001/ /2006/001/2006 Santa Maria do Suaçuí 1 100,00% HABILITADO 13075/2009/001/2009 Santa Rosa da Serra 1 100,00% HABILITADO 15128/2006/001/2007 Santana do Garambéu 1 100,00% HABILITADO 21155/2005/001/2006 Santo Antônio do Amparo 1 25,43% X 05052/2006/001/2006 São Bento Abade 1 23,61% X 16870/2007/001/2007 São Domingos das Dores 1 100,00% HABILITADO 10565/2005/001/2005 São Francisco 1 100,00% HABILITADO 0 São João del Rei 1 26,22% X 10934/2006/001/2008 São João do Paraíso 1 100,00% HABILITADO 05247/2008/001/2008 São Romão 1 100,00% HABILITADO 21243/2005/001/2007 Senhora de Oliveira 1 100,00% HABILITADO 09241/2007/001/2007 Serra do Salitre 1 100,00% HABILITADO 02043/2007/001/2007 Serro 2 28,51% X 06208/2006/001/ /2006/001/2007 Sete Lagoas 5 13,27% X 14370/2007/001/ /2008/001/ /2008/001/ /2008/001/ /2008/001/2008 Taquaraçu de Minas 1 100,00% HABILITADO 11105/2006/001/2006 Tumiritinga 1 100,00% HABILITADO 10049/2005/001/2007 Ubaporanga 2 100,00% HABILITADO 04354/2005/001/2005 / 06689/2009/001/2009 Uberaba 1 3,02% X 19902/2009/001/2009 Uberlândia 1 3,37% X 00075/1992/018/2009 Urucânia 1 26,49% X 22678/2005/001/2006 Varginha 1 1,47% X 06832/2007/001/2007 Varzelândia 1 100,00% HABILITADO 00433/1999/002/2006 Vazante 1 100,00% HABILITADO 02303/2003/002/2006 Veríssimo 1 100,00% HABILITADO 01689/2006/002/2009 Vermelho Novo 1 100,00% HABILITADO 21991/2005/001/2006 Vespasiano 1 16,76% X 09429/2006/001/2006 Figura 12 Municípios que obtiveram AAF/Dezembro 2009 O relatório anual de fechamento de 2008 apontou resultados ainda acanhados no âmbito do estado de Minas Gerais referente ao esgotamento sanitário (Tabela 1). Os valores e as vistorias analisadas apontaram para sistemas ainda pontuais, com problemas de operação e manutenção. Alguns casos foram detectados de licenciamento de ETE s em que o esgoto não chega até a estação, e até mesmo casos de estações funcionando em perfeito estado e sem licenciamento. Para o ano de 2009 observa-se claro crescimento (Tabela 2) e evolução do percentual de população atendida por tratamento de esgotos no estado de Minas Gerais. Houve crescimento de cerca de 127% na população que obteve AAF para seus sistemas e cerca de 51% de acréscimo no percentual de população dotado de LO. Não obstante, o percentual de população sem expectativas de tratamento de seus esgotos percebeu

18 18 um decréscimo da ordem de 38% do montante observado em 2008, destacando a clara evolução do tratamento de esgotos no estado de Minas Gerais, conforme já apontado pelas figuras 7 e 10. Dezembro 2008 Número População % População Urbana MG LP ,91% LI ,69% LO ,62% AAF ,01% Sem Expectativa ,77% Tabela 1 Licenciamento/Dezembro 2008 Dezembro 2009 Número População % População Urbana MG Crescimento LP ,23% 69,07% LI ,39% 39,08% LO ,69% 51,44% AAF ,84% 127,38% Sem Expectativa ,86% -37,93% Tabela 2 Licenciamento/Dezembro 2009 Deste modo, a tabulação dos dados apresentados acima permitiu a elaboração do mapa final de situação do tratamento de esgoto no estado de Minas Gerais, versão dezembro de 2009 (Figura 13). Figura 13 Mapa Final da Situação do Esgotamento Sanitário em MG/Dezembro 2009 (Versão ampliável, em A0, disponível para download no site do Minas Trata Esgoto)

19 19 4) Seminários Com o objetivo de promover a troca de experiências entre operadores de sistemas municipais de tratamento de esgoto, além de criar, entre os operadores, uma rede de contato, o evento inovou na forma de apresentação permitindo aos operadores que demonstrassem o funcionamento dos seus empreendimentos, a forma de operação, os principais problemas (tanto na manutenção das redes quanto nas ETE s). Os eventos foram organizados pela FIP, dentro do Termo de Parceria assinado com a FEAM e ocorreram em Itabira, Paracatu e Ipatinga. O anexo 1 apresenta a cópia da pauta realizada em Itabira. O anexo 2 apresenta o relatório fotográfico dos eventos.

20 20 5) Comentários Gerais A metodologia de acompanhamento dos processos de licenciamento das ETEs municipais tem proporcionado a visão a médio e longo prazo para direcionamentos das ações voltadas à gestão ambiental em relação ao tratamento de esgoto sanitário. Por diversas ocasiões o trabalho tem contribuído com as ações da Meta 2010 com dados já compilados sobre as informações nos municípios da bacia do rio das Velhas, tanto para o IGAM quanto para a SEMAD. No decorrer dos trabalhos, foram detectados alguns dados conflitantes, tendo em vista que a COPASA forneceu informações aos órgãos do Governo que não estavam de acordo com as informações levantadas pela Gerência de Saneamento. Alguns dos motivos observados para a divergência de alguns dados foram enumeradas a seguir. Número de ETEs no Estado: Ocorreram divergências no número apresentado pela COPASA e os dados da FEAM. FEAM trabalha com o número de municípios atendidos, acreditamos que a COPASA faz a contabilidade no número de ETE s, desta forma, se um município possui 04 ETE s haverá discrepância nos dados. Licenças e Autorizações concedidas: A FEAM trabalha com dados baseados em licenças e AAF s concedidas, o que nem sempre é observado por quem solicitou o dado sobre ETE s no Estado. ETE s sem regularização ambiental: Não são contabilizadas pela FEAM, uma vez que não se encontram licenciadas. Capacidade instalada x Percentual de tratamento: Nem todas as ETE s operam com sua capacidade máxima instalada, desta forma, os dados interpretados de forma equivocada geram interpretação diferente da situação real. Todo o material utilizado no Programa Minas Trata Esgoto e outros materiais de interesse público encontram-se disponíveis para download no site:

21 21 Anexo 1 Pauta do Evento Realizado em Itabira

22 22 Anexo 2 Relatório Fotográfico dos Eventos Realizados