EFEITO DO GESSO NA PRODUTIVIDADE DO ALGODOEIRO E NA DINÂMICA DE MACRONUTRIENTES EM SOLO DE TEXTURA MÉDIA DO CERRADO DO OESTE BAIANO ( * )
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1 EFEITO DO GESSO NA PRODUTIVIDADE DO ALGODOEIRO E NA DINÂMICA DE MACRONUTRIENTES EM SOLO DE TEXTURA MÉDIA DO CERRADO DO OESTE BAIANO ( * ) Flávia Cristina dos Santos (Embrapa Cerrados - UEP-TO / flavia@cpac.embrapa.br), Rodrigo Véras da Costa (Embrapa Milho e Sorgo), Gilvan Barbosa Ferreira (Embrapa Roraima), Manoel Ricardo de Albuquerque Filho (Embrapa Cerrados/UEP-TO), Celito Eduardo Breda (Círculo Verde Assessoria Agronômica), Alexandre Merlin (FCA/UNESP- Campus de Botucatu), João Luiz da Silva Filho (Embrapa Algodão), Murilo Barros Pedrosa (Fundação Bahia), João Batista dos Santos (EBDA) RESUMO Com o objetivo de verificar o efeito do uso de gesso na produtividade do algodoeiro e na dinâmica de macronutrientes em solo de textura média do cerrado do oeste baiano foi instalado um ensaio no município de São Desidério-BA. Utilizou-se o delineamento estatístico de blocos ao acaso, com três repetições e duas fontes de gesso (fosfogesso e gesso de Araripina-PE) nas doses de 0, 500, 1.000, e kg ha -1. Coletaram-se amostras de solo nas camadas de 20 cm até 100 cm e de folhas, aos 95 DAE, para análise de macronutrientes. Determinou-se a produtividade em todos os tratamentos. Não houve resposta do algodoeiro em produtividade à aplicação das fontes e doses de gesso. Houve efeito significativo das doses de gesso no aumento dos teores foliares de Ca, Mg e S.As fontes e doses de gesso também afetaram a dinâmica dos macronutrientes no solo. Os teores disponíveis de Ca, Mg e S aumentaram e os de Al e K diminuíram no perfil de solo com as aplicações de gesso. Houve perda média máxima de 30 % da reserva total de K2O nesse solo, considerando o perfil amostrado. Palavras-chave: Gossypiium hirsutum, gessagem, fosfogesso, análise foliar. INTRODUÇÃO As pesquisas em manejo da fertilidade do solo têm objetivado manter ou aumentar os altos níveis de produtividade do algodoeiro observados em algumas regiões do cerrado, diminuir custos e eleger práticas e variedades efetivas no aproveitamento dos insumos, com o intuito de tornar a atividade agrícola cada vez mais sustentável. Os solos do oeste da Bahia, pertencentes ao bioma Cerrado, são, em geral, ácidos e pobres em nutrientes em subsuperfície e a região está sujeita a veranicos constantes que podem comprometer, ainda mais, o rendimento do algodoeiro. Para melhorar a fertilidade do solo nessa camada, o gesso pode ser uma alternativa viável. Por se tratar de um sal solúvel, sua penetração no perfil ocorre com as águas de percolação, carreando nutrientes catiônicos como o K, embora haja certa permanência do insumo logo abaixo da camada arável (FARINA e CHANNON, 1988). Com isso, o gesso pode contribuir para melhorar as características químicas do perfil do solo, principalmente pelo aumento do Ca e do S, e favorecer o crescimento radicular da planta em profundidade, o que permite maior exploração de volume de solo para absorção de água e nutrientes. ( * ) Projeto financiado com recursos do FUNDEAGRO. Parceria da Fundação Bahia, Embrapa, EBDA e Círculo Verde Assessoria Agronômica.
2 A quantidade de gesso a ser aplicada depende do teor de argila e do custo com o transporte, visto que nem sempre o uso de gesso resulta em aumento de produtividade, embora proporcione maior absorção de água e nutrientes e torne a cultura mais resistente ao estresse hídrico, durante a ocorrência de períodos de estiagem (CARVALHO et al., 2006). Se mal manejada, a técnica da gessagem pode provocar perdas acentuadas de bases trocáveis, principalmente potássio, através do perfil de solo, que pode ser potencializada em solos com texturas mais grosseiras. Esse trabalho objetivou verificar o efeito do uso de gesso na produtividade do algodoeiro e na dinâmica de macronutrientes em solo de textura média do cerrado do oeste baiano. MATERIAL E MÉTODOS O ensaio foi instalado na Fazenda Mineira, município de São Desidério-BA, em solo de textura média (33 % de argila) e características químicas definidas na Tabela 1, com utilização da variedade Delta Opal no espaçamento de 0,76 m entre linhas e 7-9 plantas m -1. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de 12 x 8,36 m (11 linhas), com duas fontes de gesso (fosfogesso, oriundo da fabricação de fosfato, e gesso mineral, de Araripina - PE) nas doses de 0, 500, 1.000, e kg ha -1. O gesso foi aplicado na superfície, manualmente, e incorporado com grade leve, antes do plantio. Foram aplicados 440 kg ha -1 de superfosfato triplo (em pré-plantio), 294 kg ha -1 de KCl e 30 kg ha -1 de borogran (a lanço, aos 15 dias do plantio) e 240 kg ha -1 de uréia (incorporado com plantadeira na entrelinha). Durante o ciclo da cultura, foram aplicados: MAP purificado (uma pulverização com 9 kg ha -1 ), cobre (0,5 L ha -1, em uma pulverização), manganês (2,9 L ha -1, em 3 pulverizações), boro (1,05 L ha -1, em três pulverizações) e zinco (0,65 L ha -1, em três pulverizações). Aos 95 dias da emergência, foram coletadas amostras de folhas e enviadas para a Universidade de Botucatu-SP para análises. No final do ciclo, coletaram-se amostras de solo no perfil nas camadas de 0-20, 20-40, 40-60, e cm, que foram enviadas para análises no mesmo laboratório. Foram colhidas as quatro linhas centrais de 40 m como parcela útil para estimativa da produtividade. Os dados foram submetidos às análises de variância e regressão. Tabela 1. Análise de solo das parcelas testemunha, safra 2005/2006 Prof. ph M.O. P* S-SO4 2- Al 3+ H+Al K + Ca 2+ Mg 2+ cm CaCl2 dag kg mg dm cmolc dm ,35 1,81 11,22 7,67 0,04 2,68 0,30 2,20 0, ,95 1,69 3,17 30,88 0,14 3,06 0,17 1,31 0, ,60 1,40 1,94 54,27 0,30 3,11 0,09 0,77 0, ,55 1,11 1,29 22,79 0,30 3,03 0,08 0,58 0, ,45 0,90 1,21 13,02 0,30 2,86 0,08 0,51 0,27 SB t T V m Ca 2+ na t cmolc dm % ,40 3,46 6,07 55,84 1,40 63, ,20 2,34 5,26 41,40 7,18 55, ,30 1,60 4,41 29,37 19,47 47, ,97 1,28 4,01 24,13 24,66 45, ,86 1,16 3,72 23,16 26,23 43,28 * Método da Resina de Troca Aniônica
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise de fertilidade feita nas parcelas testemunha, sem aplicação de gesso, mostra que, em geral, o solo usado tem teores baixos de P e Al; médios de ph, S e Cu e alto, dos demais nutrientes (Tab. 1). O valor de saturação por bases (V) está adequado na camada arável e abaixo do adequado (50-60 %) nas demais camadas do solo. Pelas características do solo (Ca 2+ > 0,5 cmolc dm -3 e saturação por Al 3+ < 20 % na profundidade de cm) não seria recomendado aplicar gesso nesse solo (SOUSA & LOBATO, 2004). Entretanto, pelo critério que considera a saturação de Ca 2+ na CTC efetiva inferior a 60 % na mesma profundidade, o gesso seria recomendado em dose de cerca de kg ha -1 (EMBRAPA, 2003). Teores de Ca 2+ superiores a 0,5 cmolc dm -3 tornam viáveis o crescimento radicular em profundidade, especialmente se os teores de Al 3+ estiverem abaixo de 0,5 cmolc dm -3. Os altos teores de S-SO4 2- em profundidade (54,27 mg dm -3 na camada de cm) demonstram o efeito residual ainda presente da gessagem anterior feita na área. Do mesmo modo, a redução de K trocável em profundidade, atingindo 31,2 mg dm -3 na camada de 80 a 100 cm, evidencia lixiviação de K e enriquecimento do perfil. Pela análise de variância realizada, não houve resposta em produtividade do algodoeiro à aplicação das doses e fontes de gesso; entretanto, houve efeito linear e significativo das doses de gesso no aumento dos teores foliares de Ca, Mg e S (Tabela 2). Não houve diferenças significativas entre os teores foliares dos macronutrientes em relação às fontes de gesso utilizadas, exceção para o K, que apresentou maior teor médio na folha com a utilização do fosfogesso (Tab. 2). A falta de resposta do algodão em produtividade pode ser atribuída, entre outros, aos teores de K, Ca, Mg e S presentes no solo utilizado (Tab. 1). Os teores médios dos nutrientes, exceto de N, K e S, estão dentro da faixa adequada para a cultura (SILVA, 1999);os teores de N e S estão abaixo e o de K,ligeiramente acima, pois, segundo (SILVA, 1999), os valores deveriam variar entre 3,5 a 4,3, 0,4 a 0,8 e 1,5 a 2,5 dag kg -1, respectivamente (Tab. 2). Quando se aplicou gesso ao solo, cujos teores de S em subsuperfície eram adequados(tab. 1), observou que eles aumentaram com as doses de gesso (Tab. 1 e Fig. 1A), mas os teores de S nas folhas foram baixos. Isso pode ser atribuído ao efeito de diluição, ou seja, o maior crescimento da planta resultou em diluição no teor foliar de S (MARSCHNER, 1995). Tabela 2. Médias de produtividade, (PD), em caroço, e dos teores foliares dos macronutrientes N, P, K, Ca, Mg e S, como variáveis do gesso usado (ARAR gesso mineral de Araripina e FFG fosfogesso), safra 2005/2006 Gesso PD N P K Ca Mg ha dag kg ARAR 221,2 2,80 0,36 2,69b* 2,56 0,61 0,23 FFG 223,8 2,75 0,36 3,01a* 2,48 0,60 0,23 Média 222,5 2,78 0,36 2,85 2,52 0,60 0,23 * Médias diferentes estatisticamente pelo teste F (p<0,05) Com relação à dinâmica dos macronutrientes no solo, verificou-se, em geral, maior efeito da dose do que da fonte de gesso, com pouca interação entre esses fatores em estudo (Tab. 3). Não houve efeito da fonte nem da dose de gesso sobre o ph e os teores de matéria orgânica, Al trocável, saturação de Al na CTC efetiva, H + Al (Tab. 3). A aplicação do gesso aumentou linearmente os teores de Ca, seus índices relacionados (saturação por Ca na CTC efetiva e t) e os teores de S em, praticamente, todas as camadas do solo (Tab. 3) e reduziu linearmente os teores de K e Mg na camada arável.
4 Isto indica que as fontes se comportaram de modo semelhante sobre os diversos índices medidos, não havendo diferença estatística entre elas, para a maior parte dos indicadores químicos do solo analisados. Apenas o fósforo disponível diferiu dos demais, sendo o fosfogesso sistematicamente superior ao gesso mineral de Araripina. O efeito de fontes foi evidente até a profundidade de 100 cm e houve efeito linear positivo de dose nas camadas 0-20 e cm. Isto indica que não houve lixiviação, mas houve deslocamento do P adsorvido na superfície das partículas pela alta concentração de S- SO4 2- em profundidade, que foi maior com uso de fosfogesso e aumentou com as doses de gesso usadas. De acordo com Dias et al. (1994), o íon H2PO4 - compete com o SO4 2- pela superfície de troca nos colóides do solo e o primeiro, apesar de ter preferência de adsorção por troca de ligante e desta ser mais forte, pode ser deslocado pelo excesso do segundo. Tabela 3. Significância e ajustes dos efeitos testados de fonte de gesso (FG), dose de gesso aplicada (DG) e interação entre esses fatores, nos diversos indicadores químicos do solo, safra 2005/2006 Prof. FG DG FG*DG Prof. FG DG FG*DG Prof. FG DG FG*DG cm ph em água cm Al 3+ trocável cm Ca 2+ trocável ns ns ns ns ns ns ns EL ** ns ns ns ns ns ns ns ns EL ** ns ns ns ns ns ns ns ns EL * ns ns ns ns ns ns ns ns EL * ns ns ns ns ns ns ns ** EL * ns Mg 2+ trocável K + trocável H+Al ns EL* ns ns EL*** ns ns ns ns ns ns ns * ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns EL* ns * ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns -----Matéria orgânica---- -P disponível (Resina)- ---S-SO 2-4 disponível ns ns ns *** EL** ns ns * ns ns ns ns * ns ns ns EL* ns ns ns ns ** ns ns * EL** ns ns ns ns *** EL*** ** ns EL** ns ns ns ns ** ns ns ns EL** ns -Saturação de Ca na t m t ** EL*** ** ns ns ns ns EL 0 ns EL* ns ns ns ns ns EL* ns ** EL** ns ns EL 0 ns ns EL* ns EL 0 ns ns ns ns ns EL** ns * EL* ns ns ns ns ** EL* ns ns não significativo; 0, *, ** e *** - significativo a 10, 5, 1 e a,1 % de probabilidade pelo teste F. EL efeito linear As concentrações de S, K, Ca, Mg e Al, no perfil do solo, e a saturação de Ca e Al, na CTC efetiva, podem ser vistas nas Figuras 1A-F. Observa-se que a maior parte do S-SO4 2- foi encontrada na camada de cm, embora os teores na camada mais profunda tenham sido crescentes com as doses de gesso usadas. Os teores de Mg e, principalmente, os de K, foram reduzidos nas camadas superficiais, havendo ligeiro acúmulo ou pouca modificação, respectivamente, desses nutrientes em profundidade. Os teores e saturação dos cátions nitidamente seguiram um padrão inverso ao observado para o Al trocável. As perdas máximas foram de 273 e 146 kg ha -1 de K2O para o gesso mineral e fosfogesso, respectivamente, o que corresponde a 37 e 23 %, respectivamente, da reserva total estimada no perfil estudado (Tab. 4). Verifica-se que a aplicação do gesso tem um custo indireto muito grande devido ao potássio. Como não houve resposta em produção, a renda líquida negativa
5 promovida pelo uso do gesso nas condições do solo da Fazenda Mineira foi elevada (custo de gesso e de KCl, sem receita de algodão adicionalmente produzido). Com o custo regional de R$ 15,50/t de gesso e R$ 550,00/t de KCl, as perdas máximas estimadas provocaram perdas de renda líquida estimada, respectivamente, para o gesso mineral, fosfogesso e média, em R$ 230,08, R$ 143,92 e R$ 180,58, por hectare, apenas com o potássio, mais R$ 46,50, R$ 31,00 e R$ 37,20, por hectare, pelo gesso aplicado, totalizando perdas de R$ 276,58, R$ 174,92 e R$ 217,78, por hectare. Esses valores não consideram as despesas com transporte e aplicação dos produtos. Figura 1. Teores de S dispnível (A), K (B), Ca (C), Mg (D) e Al (E) trocáveis e saturação de Ca na CTC efetiva (F) no perfil de solo, como variáveis das doses de gesso aplicadas, safra 2005/2006. Na média, o solo usado da Fazenda Mineira tinha 678 kg ha -1 de K2O armazenados no perfil de cm de profundidade e cerca de 41 % da reserva total disponível se encontra na camada de 0-20 cm, a mais afetada pela aplicação de gesso (Tab. 4). A aplicação do gesso Araripina provocou perda máxima de 273 kg ha -1 de K2O, ao passo que a do fosfogesso, de 146 kg ha -1. Tabela 4. Quantidade de K2O por camada no perfil do solo e balanço (diferença com o menor valor total encontrado) e perda estimada na camada de cm de profundidade, como variáveis das doses e fontes de gesso aplicadas, safra 2005/2006 Prof. ----Gesso mineral de Araripina Fosfogesso Média t 0,5 t 1 t 2 t 4 t 0 t 0,5 t 1 t 2 t 4 t 0 t 0,5 t 1 t 2 t 4 t cm kg ha -1 de K2O Total Balanço Perda
6 CONCLUSÕES Não houve resposta significativa do algodoeiro em produtividade às doses de gesso aplicadas, nas condições desse trabalho. Contudo, a melhor nutrição mineral da planta com o uso do gesso torna as plantas mais resistentes a estresses. Além disso, o efeito do gesso na dinâmica dos nutrientes, principalmente do K, evidencia a necessidade de estudos em médio e longo prazos para o manejo mais adequado da técnica da gessagem, principalmente em solos com texturas mais grosseiras. CONTRIBUIÇÃO PRÁTICA E CIENTÍFICA DO TRABALHO A definição de doses de gesso para uso em solos de texturas mais arenosas do cerrado é de extrema importância, por ser comum nessa região a ocorrência de veranicos que resultam em queda na produtividade do algodoeiro. O uso de gesso pode minimizar esse efeito, por permitir maior desenvolvimento do sistema radicular e maior acesso à água no perfil de solo, além de maior absorção de nutrientes. Estudos visando o manejo adequado da gessagem podem evitar desequilíbrios de nutrientes no solo, provocados pela lixiviação de bases trocáveis, principalmente do K, minimizando perdas econômicas e riscos ambientais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, M.C.S.; OLIVEIRA JÚNIOR, J.P.; LEANDRO, W.M. ; BARBOSA, K.A. Calagem e gessagem para o cultivo do algodoeiro no Estado de Goiás. Campina Grande: Embtrapa Algodão, p. (Comunicado Técnico, 270). DIAS, L.E.; ALVAREZ V., V.H.; COSTA, L.M. ; NOVAIS, R.F. Dinâmica de algumas formas de enxofre em colunas de solos tratadas com diferentes doses de fósforo e gesso. R. Bras. Ci. Solo, v.18, p , EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa do Algodão. Cultura do algodão no Cerrado. Campina Grande: Embrapa Algodão, (Sistema de Produção, 2). Disponível em: < > Acesso em: 04 mai FARINA, M.P.W. e CHANNON, P. Acid-subsoil amelioration. II. Gypsum effects on growth and subsoil chemical properties. Soil Sci. Soc. Am. J., v.52, p , SILVA, N.M. Nutrição mineral e adubação do algodoeiro no Brasil. In: Cultura do Algodoeiro. CIA, E.; FREIRE, E.C.; SANTOS, W.J. dos. (Eds). Piracicaba, SP: Potafos, p. MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plants. 2 ed. San Diego, CA: Academic Press, p.sousa, D.M.G. & LOBATO, E. Correção da acidez do solo. In: SOUSA, D.M.G.DE; LOBATO, E. (Eds).Cerrado: correção do solo e adubação. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, p.
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