Oficinas Socioculturais: possibilidades de ampliação do acolhimento às mulheres em situação de violência RESUMO

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1 Oficinas Socioculturais: possibilidades de ampliação do acolhimento às mulheres em situação de violência RESUMO Emmanuela Neves Gonsalves * O presente trabalho propõe uma reflexão sobre o projeto Oficinas Socioculturais, promovido pelo Centro de Referência de Mulheres da Maré Carminha Rosa (CRMMCR), um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que constitui parte integrante da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. O projeto em questão se refere à implementação de oficinas de artesanato e de dança no espaço de um centro de referência para mulheres com o objetivo de ampliar o acolhimento às mulheres em situação de violência para além do atendimento individual interdisciplinar. Para tanto, foram analisados os relatos produzidos pelos profissionais de psicologia, serviço social e direito que acompanharam as oficinas no primeiro semestre do ano de Destaca-se que a intervenção profissional junto às mulheres durante as oficinas tem constituído espaço privilegiado de reflexão sobre violência de gênero, direitos humanos das mulheres, rigidez dos papéis sociais, violência urbana, dentre outras temáticas que permeiam o cotidiano. Considera-se, assim, a necessidade de ampliar a discussão sobre as diferentes formas possíveis de acolhimento às mulheres em situação de violência. Palavras-chave: violência. Gênero. Acolhimento. Oficina. INTRODUÇÃO * Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. emmanuela.crmm@gmail.com 1110

2 Com este trabalho, busco refletir sobre o projeto de intervenção profissional junto às oficinas socioculturais, promovidas pelo Centro de Referência de Mulheres da Maré Carminha Rosa. Na primeira parte do texto situo o política para as mulheres desenvolvida no Brasil no que tange às suas influências internacionais e à própria constituição da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM-PR) que, como órgão governamental, sistematiza as políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero. Na segunda parte do trabalho, apresento brevemente o Centro de Referência de Mulheres da Maré e o projeto das oficinas socioculturais. Neste tópico, ainda, proponho uma reflexão sobre as temáticas discutidas nas oficinas a partir dos relatos produzidos pelos profissionais e estagiários que acompanham as oficinas. Considero este um trabalho importante para pensar sobre o cotidiano profissional nas políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero. Para além de uma ação individual, o projeto oficinas socioculturais faz parte de um projeto política de uma instituição, sendo importante, portanto, que se avalie seus impactos no que tange aos objetivos do projeto. 1. POLÍTICAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DE GÊNERO Diversos são os enfoques feministas dados ao conceito de gênero. Afirma-se que o único enfoque de consenso, até então, está ligado à referência ao gênero como [...] a construção social do masculino e do feminino. (SAFFIOTI, 2004, p. 45). Para a autora, o conceito de gênero se refere não somente a uma categoria de análise, mas também a uma categoria histórica (SAFFIOTI, 2004). 1111

3 Diferentes teorias feministas substanciaram a discussão através de calorosos embates que divergiam essencialmente no que tange à [...] causa da opressão das mulheres e também quanto ao que preconizam como sendo as ações necessárias a levar a cabo para terminar com as desigualdades. (NOGUEIRA, 2012, p. 46). Saffioti (2004) aponta que a expressão violência de gênero estabelece uma abertura maior quanto ao vetor dominação-exploração, tendo em vista que não estabelece um a priori na ocupação destes lugares, ao contrário do conceito de patriarcado que aponta para a dominação masculina em relação às mulheres (SAFFIOTI, 2004): [...] o vetor mais amplamente difundido da violência de gênero caminha no sentido homem contra mulher, tendo a falocracia como caldo de cultura. (SAFFIOTI, 2004, p. 71). Saffioti (2004, p.69) destaca, ainda, que há, no Brasil, uma enorme confusão sobre os tipos de violência. Usa-se a categoria violência contra mulheres como sinônimo de violência de gênero. Também se confunde violência doméstica com violência intrafamiliar.. Strey (2004, p. 14) indica a discussão, mas esclarece que para ela, [...] o tema violência parte de um pressuposto de que nenhum ser humano tem o direito de submeter outro ser humano e ponto final.. Soares e Silva (1994, p.?) apresentam a problemática da violência de gênero como uma questão mundial, na contemporaneidade, e definem o fenômeno da seguinte forma: Entendemos por violência contra a mulher quaisquer atos violentos que tenham como determinação o gênero, transformando a diferença em desigualdade e em relação de dominação.. Em uma reflexão crítica sobre a expressão violência conjugal, Rifiotis (2012) aponta para sua composição tanto descritiva quanto qualificadora: 1112

4 violência é um substantivo que tem uma função qualificadora e que passa nessa expressão por uma operação linguística, deixando de ser uma qualificação para tornar-se no mesmo movimento uma realidade substantiva. Tal operação discursiva instaura para o pensamento uma nova realidade que passa a ser descrita e qualificada como violência conjugal. Tal processo pode ser estendido a um vasto conjunto de expressões em curso que operam justamente a substantivação da violência. (p. 60). Sem adentrar a discussão conceitual diferencial sobre estes termos, Rifiotis (2012) aponta para a essencialidade nas estratégias políticas no que tange à construção destas categorias. É importante ressaltar, ainda, que para a implementação da Política para as Mulheres, e para a construção dos Planos, considera-se que a atual configuração da divisão dos papéis sociais entre homens e mulheres constitui um constructo histórico, político e cultural que estrutura as relações econômicas e sociais em que as mulheres são discriminadas e desqualificadas. Neste sentido, busca-se a construção de uma política Nacional para as Mulheres, em que o Estado desenvolva ações de promoção da igualdade de gênero (BRASIL, 2004). A Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará OEA, 1994) e a Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher da Organização das Nações Unidas (CEDAW, 1979) podem ser destacadas como importantes para a atribuição de deveres aos Estados no que tange às garantias de direitos das mulheres. Desta forma, como signatário destes documentos internacionais, o Brasil se comprometeu diante do [...] sistema global de proteção dos direitos humanos e o sistema regional, respectivamente, de coibir todas as formas de violência contra a mulher e adotar políticas destinadas a prevenir, punir e erradicar a violência de gênero. (BRASIL, 2006, p. 10). Em 2003 foi criada a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM- PR), que com status de ministério possui o desafio de sistematizar e ampliar as ações estatais voltadas para as mulheres no Brasil. 1113

5 Em um balanço sobre as ações desenvolvidas em relação ao enfrentamento à violência contra as mulheres no Brasil, no período entre os anos de 2003 e 2010, Barsted (2011) constata que houve avanços importantes no escopo desta temática. Tendo em vista que a agenda feminista reserva um lugar de destaque para o enfrentamento à violência contra as mulheres, tem sido demandada ao Estado a elaboração de políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres. Desta forma, no período estudado, a autora afirma que as modificações legislativas, a elaboração de estudos estatísticos sobre a violência a partir do recorte de gênero, a implementação de uma rede de serviços especializados no atendimento às mulheres em situação de violência, no âmbito das políticas públicas, e a construção de Planos Nacionais traduzem os avanços no que tange à temática. Basicamente, pode-se afirmar que os serviços de atenção às mulheres em situação de violência no Brasil se estruturam a partir de três eixos: os centros e os núcleos especializados de atendimento às mulheres, as DEAMs e as casas-abrigo (ALMEIDA, 2007). Como foco do presente trabalho, os centros especializados de atendimento às mulheres, equipamentos da política de atenção às mulheres em situação de violência, podem ser definidos como: [...] estruturas essenciais do programa de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher, uma vez que visa promover a ruptura da situação de violência e a construção da cidadania por meio de ações globais e de atendimento interdisciplinar (psicológico, social, jurídico, de orientação e informação) à mulher em situação de violência. Devem exercer o papel de articuladores dos serviços organismos governamentais e nãogovernamentais que integram a rede de atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade social, em função da violência de gênero [...] (BRASIL, 2006, p. 11). Este serviço da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres é orientado pela Norma Técnica de Uniformização dos Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, documento 1114

6 publicado em 2006 pela SPM-PR, que surgiu diante da necessidade de padronizar o funcionamento deste equipamento da política para facilitar o levantamento de dados, o monitoramento dos serviços e a constante reformulação das políticas públicas de atendimento às mulheres. A Norma Técnica, no entanto, não se refere a um documento cujo cumprimento seja de caráter obrigatório (BRASIL, 2006). 2. CRMMCR Oficinas Socioculturais O presente trabalho objetiva a apresentação de uma ação específica de um Centro Especializado de Atendimento às Mulheres, as oficinas socioculturais. Alguns artigos já foram publicados sobre esta temática, com diferentes focos (MARINHO et al., 2012 e SOUZA et al., 2013). Diferentemente destes textos, o presente artigo busca uma análise dos relatos produzidos pelos técnicos que acompanham as oficinas socioculturais no período do primeiro semestre do ano de Importante destacar que o Centro de Referência de Mulheres da Maré, inicialmente, foi criado a partir de um convênio entre a ONG Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação (CEPIA) e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH). Após alguns anos de trabalho nesta configuração institucional, o CRMMCR foi inserido como um projeto de extensão do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DH), órgão suplementar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), assumindo, assim, [...] a demanda formulada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pela Secretaria Especial de Direitos Humanos [...] (MARINHO et al., 2012, p. 44). O trabalho do CRMMCR consiste no atendimento às mulheres em situação de violência a partir do atendimento individual interdisciplinar (psicologia, serviço social, jurídico), das oficinas socioculturais, dos cursos para a promoção de reflexão sobre 1115

7 direitos humanos, educação não sexista e violência de gênero, bem como de atividades para o desenvolvimento de projetos relacionados à geração de renda. Os objetivos das oficinas socioculturais estão em concordância com a CEDAW e a Convenção de Belém do Pará que apontam para a questão da discriminação da mulher como um padrão cultural que deve ser eliminado não só com repressão aos agressores, mas também a partir da educação, propiciando transformações socioculturais no lugar da mulher na sociedade. Desta forma, este projeto busca: 1. Fornecer instrumentos de resgate da autoestima feminina, criando formas para que as mulheres tornem-se agentes de sua própria transformação. 2. Potencializar o reconhecimento dos direitos da mulher e do exercício da cidadania. 3. Viabilizar o aprendizado técnico que possibilite a independência financeira das mulheres que participam das oficinas. (MARINHO et al., 2012, p. 48). Neste ano, as oficinas socioculturais oferecidas pelo CRMMCR foram: arte em tecido, bordado, crochê, dança e fuxico. Cada oficina tem sua turma específica e as aulas são ministradas semanalmente, com a duração de duas horas por aula. Marinho et al. (2012) apontam que as oficinas são ministradas por oficineiras que podem ser mulheres, moradoras da Maré, que dominam determinada técnica de artesanato ou por estudantes de graduação da UFRJ. Cada Oficina é acompanhada por uma técnica e/ou estagiário com o objetivo de promover discussões no grupo sobre violência de gênero, direitos humanos, educação não-sexista, violência urbana, etc. A partir da inserção das técnicas e estagiários nas oficinas são produzidos diários de campo sobre os encontros e um relatório mensal sobre o trabalho desenvolvido ao longo do processo de construção grupal. Com base nos relatos 1116

8 mensais produzidos no primeiro semestre deste ano, destaquei três temas para a presente reflexão: Trocas pessoais; educação sexista; mudanças. 2.1 Trocas Pessoais O espaço das oficinas socioculturais se refere a um espaço de trocas de vivências, de experiências pessoais entre as mulheres. As trocas entre elas vão desde as mais simples informações sobre cursos e afins até experiências íntimas pessoais e familiares. O CRMMCR é localizado na Vila do João, no Complexo de favelas da Maré. Por se tratar de um bairro em que a população possui um baixo nível socioeconômico, muitas são as carências de serviços estatais nesta localidade. Tendo em vista a precariedade no que tange às instituições de saúde e educação, as mulheres conversam bastante sobre locais em que conseguem determinados atendimentos médicos, escolas, professores, medicações, tratamentos de saúde, dentre outros. Considero este um espaço privilegiado de circulação de informações que favorece o exercício da cidadania das mulheres. Diversos projetos são desenvolvidos na Maré e nas localidades próximas, mas nem sempre as pessoas têm acesso. Com este espaço em que elas podem trocar, muitas mulheres conseguem acesso a cursos, tratamentos de saúde, supletivos e etc. Enquanto fuxicam, bordam, dentre outras artes, as mulheres compartilham bastante sobre seus medos, seus desafios, suas vidas familiares, seus relacionamentos com filhos, maridos, companheiros, namorados, irmãos, pais. Percebo que este é um espaço de confiança em que as mulheres contam violências sofridas ao longo da vida, frustrações com os filhos e companheiros, dilemas familiares, decepções pessoais, etc. A partir desta troca de experiências, elas se fortalecem enquanto grupo e este se torna um lugar de potência. 1117

9 2.2 Educação Sexista Os assuntos filhos e netos estão sempre em pauta ao longo das aulas. Assim, sempre discutem sobre as brincadeiras de crianças. Como tema de estudos sempre presente na formação dos técnicos e estagiários que atuam no Centro de Referência, a educação não sexista constitui um dos caminhos de enfrentamento à desigualdade entre homens e mulheres. Isto porque, as brincadeiras separadas para meninas e as brincadeiras separadas para meninos reforçam os papéis a serem desempenhados por mulheres e homens na idade adulta. Sendo assim, um dos focos da intervenção técnica neste âmbito se refere à promoção da reflexão sobre a temática da educação não sexista e sua importância para o enfrentamento à violência de gênero. Após alguns encontros e muitos debates sobre o assunto, observei que, em geral, as mulheres concordam que não deve haver distinção nas brincadeiras entre meninos e meninas. Uma das mulheres contou, inclusive, que um dia teve uma discussão com seu marido, pois ele não queria deixar um dos netos brincar de bonecas. Outra mulher contou que seu filho de 16 anos gosta de bordar e a ajuda nas encomendas, no entanto, algumas de suas amigas dizem para ela que isto não é bom para ele, pois ele é homem. Este é um tema caro para as discussões propostas ao longo das oficinas, e tenho observado que a educação sexista ainda é hegemônica nesta sociedade e que as pessoas valorizam muito esta divisão sexista das brincadeiras. A reflexão sobre o assunto tem sido o caminho utilizado pela atuação profissional junto às oficinas socioculturais, para que ao menos se pense sobre o que se produz em termos de subjetividades masculinas e femininas desde a infância. 1118

10 2.3 Mudanças Falar de mudanças é falar de processo, de continuidade, de estranhamentos que produziram efeitos. A leitura dos relatos provocou em mim a sensação de que é tão difícil transformar concepções tão arraigadas quanto as concepções que cada um tem sobre família, sobre gênero, sobre violência, sobre pobreza, sobre educação, etc. De fato, em um espaço de tempo de apenas seis meses, não se teria muito o que falar de mudanças. Mas os relatos das oficinas de dança tocaram neste tópico e relataram mudanças que as próprias mulheres identificaram em si mesmas. Uma das mulheres disse que a experiência na oficina de dança mudou sua vida, que ela consegue se olhar no espelho e se sentir satisfeita com o próprio corpo e com sua vida. Outra mulher disse que ampliou a percepção de seu corpo e movimentou partes do corpo que não movimentava. CONCLUSÃO As oficinas socioculturais, no âmbito de uma política pública para mulheres, são um espaço privilegiado de promoção dos direitos humanos das mulheres, de cidadania feminina e de enfrentamento à violência de gênero. Marinho et al. (2012) apontam que a integração entre as oficinas e o atendimento interdisciplinar individual se referem a um [...] projeto unificado de enfrentamento à violência de gênero. (p. 51). Muitas vezes a oficina funciona como porta de entrada para os outros espaços de atenção às mulheres promovidas pelo CRMMCR. 1119

11 Este é um projeto que coloca muitos desafios à equipe técnica, pois a disponibilidade em participar do grupo e a atenção que se deve ter à circulação da fala são fundamentais para a construção de intervenções que promovam reflexões. Problematizações, estranhamentos, divergências de opiniões, fazem parte do cotidiano das oficinas. As construções coletivas de opiniões para além do senso comum são parte da busca da intervenção profissional neste espaço. Longe de concluir, este trabalho buscou refletir sobre este contínuo e, portanto, inacabado projeto que objetiva sempre provocar e estranhar os lugares comuns que ocupamos. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Suely Souza de. Apresentação. In: ALMEIDA, S. S. (Org). Violência de gênero e políticas públicas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007, p BARSTED, L. L. O Progresso das Mulheres no Enfrentamento da Violência. In: BARSTED, L. L. e PITANGUY, J. (Orgs). O Progresso das Mulheres no Brasil Rio de Janeiro: CEPIA; Brasília: ONU Mulheres, p Disponível em: < Acesso em: 18 set BRASIL. Norma Técnica de Uniformização: Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. Brasília: Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2006, 45 p. Disponível em: < Acesso em: 10 out BRASIL. Norma Técnica de Uniformização: Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. Brasília: Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2006, 45 p. Disponível em: < Acesso em: 01 ago

12 BRASIL. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília: Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. 2004, 115 p. Disponível em: < Acesso em: 10 mar CEDAW. Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher Disponível em: < Acesso em: 12 jan MARINHO et al. As Oficinas Sociais e o Fortalecimento da Autonomia Feminina. Prêmio Profissional: Democracia e Cidadania Plena das Mulheres. Conselho Federal de Psicologia. Brasília: CFP, p NOGUEIRA, C. O gênero na Psicologia Social e as teorias feministas: dois caminhos entrecruzados. In: PORTUGAL, F. T. e JACÓ-VILELA, A. M. (orgs). Gênero, Psicologia, História. Faperj/Nau, 2012, p ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA). Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, Convenção de Belém do Pará. Comissão Interamericana de Direitos Humanos Disponível em: < Acesso em: 20 fev RIFIOTIS, T. Judicialização das relações sociais e estratégias de reconhecimento: repensando a violência conjugal e a violência intrafamiliar. In: RIFIOTIS, T. e VIEIRA, D. (orgs). Um olhar antropológico sobre violência e justiça: etnografias, ensaios e estudos de narrativas. Florianópolis: ed. da UFSC, p SAFFIOTI, H. I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, p. SOARES, C. T. e SILVA, T. B. C. da. O atendimento interdisciplinar à mulher vítima de violência. In: BRITO, L. M. T. de. Psicologia e Instituições de Direito: a Prática em Questão. UERJ/CRP,1994. p SOUZA et al. Oficinas Socioculturais: uma proposta dialógica para o enfrentamento à violência de gênero. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis, STREY, M. N. Violência de gênero: uma questão complexa e interminável. In: STREY, M. N.; AZAMBUJA, M. P. R. de; JAEGER, F. P. (orgs). Violência, gênero e políticas públicas. Porto Alegre: EdPUCRS, p

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