EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 002/FABHAT/2011

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1 EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 002/FABHAT/2011 Edital de Tomada de Preços para contratação de serviços de engenharia, técnicos e especializados com vistas à elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê no Ano de 2010, com regime de empreitada por preço global com observância de técnica e preço, subordinando-se às disposições da Lei Federal nº de 21/06/1993 e suas alterações posteriores e por este Edital. O Engenheiro FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO PIZA, Diretor Presidente em exercício da Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê - FABHAT faz saber que está aberta a TOMADA DE PREÇOS N o 002/FABHAT/2011, sob o regime de empreitada por preços globais, com observância de técnica e preço, e que objetiva a contratação dos serviços de engenharia, técnicos e especializados, com vistas à elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê no Ano de A licitação será regida pela Lei Federal nº de 21/06/93 e alterações posteriores, pelo disposto no Manual de Procedimentos Operacionais de Investimento MPO do FEHIDRO e por este Edital. As propostas técnicas e comerciais e respectivas documentações para a execução de serviços desta natureza deverão ser apresentadas à Comissão Especial de Julgamento, devidamente designada, até as 10h00min do dia 18 de AGOSTO de 2011, na Rua Boa Vista nº 84, 6º andar, Centro São Paulo/SP. Poderão participar, também empresas não cadastradas desde que apresentem a documentação prevista nos artigos nº 27 a 31, da Lei nº 8.666/93, compatíveis com o objeto da licitação, até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas. Os referidos serviços foram estimados em R$ ,00 (quatrocentos e cinqüenta mil reais). Não serão permitidos consórcios para execução do objeto desta licitação. Serão permitidas subcontratações, exclusivamente, para suporte em serviços de geoprocessamento, até o limite de 30% do valor total do contrato celebrado entre a contratada e a FABHAT. A empresa subcontratada deve obedecer aos critérios legais prescritos pela Lei 8666/93 e suas alterações posteriores. Os licitantes deverão apresentar uma única proposta, não se permitindo proposta alternativa. Os interessados, também, poderão obter o edital nos seguintes locais: - via internet, através da web site - pessoalmente na Rua Boa Vista nº 84, 6º andar, Centro São Paulo/SP (deverão trazer um CD em substituição ao CD fornecido contendo o edital).

2 O Edital completo encontra-se, também, afixado no Quadro de Avisos da Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê FABHAT, na Rua Boa Vista nº 84, 6º andar, Centro São Paulo/SP. Não poderão participar da presente seleção as empresas interessadas que se encontrarem em processo de falência ou concordata, de dissolução, de fusão, de cisão ou de incorporação, profissionais autônomos que não estejam legalmente constituídos, bem como aquelas que possuam em seus quadros pessoas que possuam vínculos de qualquer natureza ou que configurem relações profissionais ou não, diretas ou indiretamente com quaisquer membros da FABHAT. 1. OBJETO DA LICITAÇÃO Contratação dos serviços de engenharia, técnicos e especializados, com vistas à elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê no Ano de PRAZO PARA ASSINATURA DO CONTRATO A adjudicatária terá o prazo de até 10 (dez) dias da convocação que lhe for dirigida por escrito, para assinar o contrato. 3. PRAZO DE EXECUÇÃO O prazo para execução do objeto é de 6 (seis) meses, a contar da data da assinatura do contrato. 4. DATA, HORÁRIO E LOCAL DA SELEÇÃO DE PROPOSTAS Data limite para entrega dos envelopes: dia 18 de AGOSTO de 2011, às 10h00min; Data abertura: 18 de AGOSTO de 2011 (quinta--feira), às 10h00min; Local: Sede da Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê - Rua Boa Vista nº 84, 6º andar, Centro São Paulo/SP - telefone ; licitacao@fabhat.org.br. 5. RECURSOS FINANCEIROS 5.1. Os recursos financeiros para pagamento do objeto decorrentes desta seleção estão previstos no Empreendimento FEHIDRO nº 2009-AT-478, Contrato nº 203/2010, celebrado entre o Banco do Brasil S/A, Agente Financeiro do Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO e a Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê - FABHAT. 6. DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS ENVELOPES 6.1. As empresas Proponentes interessadas deverão apresentar 3 (três) envelopes, todos fechados e indevassáveis, contendo, na parte externa, as seguintes informações: 2

3 Envelope Nº 01 "DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO": ENVELOPE N 01: DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO Denominação da Empresa: Endereço: Objeto da Licitação: Contratação de serviços de engenharia, técnicos e especializados, com vistas à elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê no Ano de EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 002/FABHAT/2011 Processo FABHAT/002/ Envelope Nº 02 "PROPOSTA TÉCNICA": Denominação da Empresa: Endereço: ENVELOPE N 02: PROPOSTA TÉCNICA Objeto da Licitação: Contratação de serviços de engenharia, técnicos e especializados, com vistas à elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê no Ano de EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 002/FABHAT/2011 Processo FABHAT/002/ Envelope Nº 03 "PROPOSTA DE PREÇO", Denominação da Empresa: Endereço: ENVELOPE N 03: PROPOSTA DE PREÇO Objeto da Licitação: Contratação de serviços de engenharia, técnicos e especializados, com vistas à elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê no Ano de EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 002/FABHAT/2011 Processo FABHAT/002/ CREDENCIAMENTO 7.1. Se a Proponente enviar representante que não seja sócio gerente ou diretor, faz-se necessário o credenciamento ou instrumento público (Procuração), com menção expressa de que lhe confere amplos poderes para a desistência ou não de recursos. 3

4 7.2. A não apresentação do credenciamento não implica a inabilitação da Proponente, mas a impede de discordar das decisões tomadas pela Comissão Especial de Julgamento na sessão de abertura dos envelopes O documento referido no item 7.1 deverá ser apresentado separadamente dos envelopes. 8. ENVELOPE Nº 01 "DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO" 8.1. No envelope Nº 01 "DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO" deverão ser apresentados os documentos a seguir discriminados, em original ou por qualquer processo de cópia autenticada por cartório, encadernados e com suas folhas numeradas seqüencialmente, identificando-se cada item da habilitação de modo a facilitar sua análise, relativos a: Documentos de Habilitação Jurídica: a) Registro comercial, no caso de empresa individual; b) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentação de eleição de seus administradores (serão observadas as exigências do Novo Código Civil); c) Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de Diretoria em exercício; d) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em regular funcionamento no Brasil, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim exigir, desde já esclarecendo que os documentos elaborados em outro país deverão ser autenticados pelo respectivo consulado e traduzidos para o português por tradutor juramentado Documentos de Qualificação Técnica: a) Certidão de Registro de Pessoa Jurídica, emitida pelo CREA, em nome da Proponente, com validade na data da apresentação das propostas; b) Pelo menos um atestado, fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, acompanhado da respectiva Certidão de Acervo Técnico (CAT) em nome da empresa ou do profissional de nível superior detentor do Atestado de Responsabilidade Técnica, devidamente reconhecido pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), que pertença ao quadro permanente da Proponente na data prevista para entrega dos envelopes e que comprove a elaboração de um dos trabalhos mencionados a seguir: - elaboração de Planos de Bacias Hidrográficas; Planos de Gestão de Recursos Hídricos ou Planos Diretores voltados para as áreas de saneamento e recursos hídricos; - elaboração de Relatórios Ambientais Preliminares (RAP) ou Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para empreendimento com interferência em recursos hídricos; - estudos e/ou projetos que contemplem a utilização e elaboração de dados e indicadores relacionados aos recursos hídricos e saneamento básico; e - estudos e/ou projetos em Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRMs); 4

5 Os profissionais indicados pela Proponente para fins de comprovação de qualificação técnica deverão participar dos serviços objeto da presente licitação, admitindo-se a substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que comprovada na forma do edital e devidamente aprovada pela FABHAT Documentos de Qualificação Econômico-Financeira: a) Certidão Negativa de Pedido de Falência ou Concordata, expedida pelo distribuidor da sede da Proponente, com data não superior a 60 (sessenta) dias da data limite para entrega das propostas da presente licitação; a.1) Caso na certidão conste qualquer ação judicial distribuída, deverão ser apresentados os comprovantes de quitação dos débitos ou certidão explicativa que aponte a situação da demanda judicial; a.2) A certidão do distribuidor que contiver a observação "Esta certidão só tem validade no seu original" também será aceita nas formas indicadas no item 8.1 do edital. a.3) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, que comprove capital social mínimo de R$ ,00. b) Conjunto de Demonstrações Contábeis referente aos 03 (três) últimos exercícios sociais, que comprovem a boa situação financeira da Proponente, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais, quando encerrados há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta, obedecido ainda o seguinte: b.1) PARA AS SOCIEDADES POR AÇÕES: O Balanço Patrimonial e demais demonstrações contábeis já exigíveis e apresentados na forma da lei; b.2) PARA OS DEMAIS TIPOS DE SOCIEDADES: Não sendo obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis, deverão então apresentar: b.2.1) Cópia legível e autenticada das Páginas do Diário Geral onde foram transcritos o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, com as assinaturas do representante da empresa e do Contador responsável; e b.2.2) Cópia autenticada dos Termos (devidamente registrados na Junta Comercial ou Cartório de Registro) de Abertura e Encerramento do Livro Diário onde foram transcritos o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. c) Comprovação de que dispõe de Índice de Liquidez Corrente (ILC) superior ou igual a 1,00 (um), Índice de Liquidez Geral (llg) superior ou igual a 1,00 (um) e Índice de Endividamento Total (ET) menor ou igual a 0,80 (oitenta centésimos); c.1) O cálculo dos índices exigidos no item anterior poderá ser realizado pela Proponente e incluído na documentação, utilizando os resultados expressos nas Demonstrações Contábeis dos 03 (três) últimos exercícios sociais, mediante a aplicação das seguintes fórmulas: 5

6 ILC - Índice de Liquidez Corrente> ou = 1.00 ILC = AC PC = ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE ILG - Índice de Liquidez Geral > ou = 1.00 ILG = AC+RLP PC+ELP = ATIVO CIRCULANTE +REALIZÁVEL A LONGO PRAZO PASSIVO CIRCULANTE+EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ET - Índice de Endividamento Total < ou = 0.80 ET = PC+ELP AT = PASSIVO CIRCULANTE +EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ATIVO CIRCULANTE Documentos de Regularidade Fiscal: a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ/MF; b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes Municipal, relativo ao domicílio ou sede da Proponente, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual; c) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede da Proponente, ou outra equivalente, na forma da lei, com prazo de validade em vigor. Não constando do documento seu prazo de validade, será aceito documento emitido até 90 (noventa) dias imediatamente anteriores à data de sua apresentação; c.1) A regularidade para com a Fazenda Federal deverá ser comprovada pela apresentação da Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais e da Certidão Quanto à Dívida Ativa da União, esta última fornecida pela Procuradoria da Fazenda Nacional competente; d) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social) CND (Certidão Negativa de Débito), emitida através de sistema eletrônico, ficando sua aceitação condicionada a verificação de veracidade via Internet; e) Prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - CRF (Certificado de Regularidade do FGTS), emitida, se a Proponente assim o preferir, através de sistema eletrônico, ficando nesse caso sua aceitação condicionada à verificação de sua veracidade via Internet Atendimento ao art. 7, XXXIII, da Constituição Federal: a) Declaração da Proponente, assinada por seus representantes legais, de que não emprega menores de 18 anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e menores de 16 anos em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos. 6

7 Os documentos exigidos nos itens a deste edital serão aceitos nas formas indicadas em seu item 8.1, independentemente de qualquer instrução neles contida acerca da forma da sua validade Caso exista fato impeditivo para a participação em processos licitatórios, obriga-se a Proponente a declará-lo sob as penalidades legais, de acordo com a Lei 8.666/93, art. 32, parágrafo 2, com suas alterações, e a Lei 9.605/98 em seu art ENVELOPE Nº 02 "PROPOSTA TÉCNICA" 9.1. O envelope Nº 02 deverá conter uma única "Proposta Técnica" contemplando os tópicos relacionados no item 9.3 deste Edital REUNIÃO TÉCNICA: Será opcional a participação em uma das reuniões técnicas de esclarecimentos que serão realizadas na Sede da FABHAT - Rua Boa Vista nº 84, 6º andar, Centro São Paulo/SP ou em outro local a ser indicado na web site da FABHAT, nos dias 25/07/2011 ou 02/08/2011 às 10h30min. A participação deverá ser confirmada com no mínimo 48h de antecedência, através de encaminhado à FABHAT (licitacao@fabhat.org.br) 9.3. Dos tópicos a serem contemplados na Proposta Técnica: A Proposta Técnica será entregue em envelope lacrado e indevassável e deverá basear-se no Anexo I Termo de Referência para Elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê no ano de 2010, constituída por documentos e informações dispostos ordenadamente, numerados seqüencialmente e encadernados, de forma a não conter folhas soltas, em papel timbrado do proponente, com seu endereço e devidamente assinado em todas as folhas pelo responsável técnico pela sua elaboração, com indicação de seu número de registro no CREA, limitado a 40 páginas (excluindo-se as ilustrações), impresso em papel A4, devendo abordar estes aspectos: Deverá integrar a proposta técnica Atestado(s) emitido(s) por pessoas de direito público ou privado, acompanhado(s) da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de Acervo Técnico (CAT), do(s) profissional(is) de nível superior detentor(es) do(s) Atestado(s) de Responsabilidade Técnica, comprovando a execução de serviços de características semelhantes, de complexidade tecnológica e operacional equivalentes aos licitados. Apenas os profissionais que possuem o CREA é que devem apresentar o CAT O(s) profissional(is), detentor(es) do(s) atestado(s) acima referido(s), deverá(ão) fazer parte integrante do quadro permanente da licitante, comprovada por documentação pertinente, e integrar a Equipe Técnica, assumindo a condição de participante da execução dos serviços objeto desta licitação Relação do pessoal técnico que se encarregará dos trabalhos, com respectivos currículos e inscrição no órgão de classe (quando couber), e indicação do encargo de cada componente em termos de especialização, com a correspondente qualificação (Coordenador, Consultor, Técnico Nível Superior Sênior com experiência acima de 10 anos, Técnico Nível Superior Pleno com experiência acima de 5 anos e Júnior) Para cada profissional de nível universitário, deverá ser indicada a carga horária total de participação, sendo que para as categorias de Coordenador, Consultor e Técnico de Nível Superior deverão ser apresentados o cronograma de permanência mensal, que indique a distribuição, por 7

8 atividade, da carga horária ao longo do tempo Poderão ser desclassificadas tecnicamente as Propostas que deixarem de apresentar quaisquer dos documentos exigidos, ou o fizerem em desacordo com as condições prescritas neste Edital A avaliação das Propostas Técnicas será feita conforme descrito no item 15 deste Edital, e serão levadas em consideração a clareza e a objetividade da Proposta, sua consistência, o atendimento às especificações do Edital, a confiabilidade e experiência do Corpo Técnico da Licitante em: a) elaboração de planos de bacias hidrográficas, planos de gestão de recursos hídricos ou planos diretores voltados para as áreas de saneamento e recursos hídricos, através da apresentação de atestados de execução para cada ação descrita neste item, emitidos por pessoa jurídica pública ou privada, acompanhados das respectivas Certidões de Acervo Técnico (CAT) do profissional de nível superior detentor do Atestado de Responsabilidade Técnica desses trabalhos, que serão pontuados conforme descrito no item 15 deste edital. b) elaboração de Relatórios Ambientais Preliminares (RAP) ou Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para empreendimento com interferência em recursos hídricos, estudos e/ou projetos que contemplem a utilização e elaboração de dados e indicadores relacionados aos recursos hídricos e saneamento básico; estudos e/ou projetos em Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRMs); e trabalhos de geoprocessamento ou georreferenciamento (SIG) relacionados aos recursos hídricos. A experiência deverá ser comprovada através da apresentação de atestados de execução para cada ação descrita neste item, emitidos por pessoa jurídica pública ou privada, acompanhados das respectivas certidões de acervo técnico (CAT) do profissional de nível superior detentor do Atestado de Responsabilidade Técnica desses trabalhos que serão pontuados conforme descrito no item 15 deste edital Da Equipe mínima de trabalho: Para efeito de realização dos trabalhos explicitados neste edital deverá ser apresentada uma equipe mínima para cada um dos módulos mencionados no item 5.3 do Anexo I deste Edital, constituída de um consultor e um profissional de nível superior, complementando-se com uma equipe de suporte de três a cinco pessoas. Quando necessário, para a execução de tais módulos, deverá ser incluído na equipe mínima um profissional, especializado, com experiência em georreferenciamento ou geoprocessamento (SIG). A equipe total (que será a soma das equipes mínimas) deverá ter um Coordenador Geral devidamente inscrito no CREA e responsável por todas as equipes Deverá ser identificada e comprovada a relação contratual dos membros mencionados com a empresa responsável pela apresentação da proposta, bem como identificada a quantidade de horas que cada um irá destinar aos trabalhos. A experiência profissional de cada membro da equipe mínima será comprovada com apresentação de atestados de execução, emitidos por pessoa jurídica pública ou privada, acompanhado (quando couber) da respectiva Certidão de Acervo Técnico (CAT) do profissional de nível superior detentor do Atestado de Responsabilidade Técnica do trabalho A equipe mínima mencionada no item anterior deverá ser adequada para a realização de cada um dos módulos. 8

9 A comprovação da relação contratual será feita mediante a apresentação dos seguintes documentos: a) Se sócio/diretor: estatuto ou contrato social em vigor; b) Se Funcionário: registro em carteira profissional ou; c) Declaração conjunta da empresa licitante e do profissional que expresse o compromisso de trabalho no projeto. O profissional deverá expressar seu compromisso com somente uma licitante (caso haja profissional compromissado com mais de um licitante todas terão seus pontos suprimidos, atribuindo-se nota O (zero) para este item) É facultado à Comissão Especial de Julgamento ou Autoridade Superior, em qualquer fase deste Edital, promover diligência destinada a esclarecer ou complementar a parte técnica da proposta, vedada a inclusão de documento ou informação que dela deveriam originariamente constar. 10. ENVELOPE Nº 03 "PROPOSTA DE PREÇO" O envelope Nº 03 deverá conter a proposta de preço elaborada de acordo com o modelo constante do Anexo II, (podendo inclusive ser utilizado esse modelo, devidamente preenchido, como proposta), datada e assinada pelo representante legal da Proponente, contendo os preços propostos, sem quaisquer emendas, entrelinhas ou rasuras, e com as seguintes informações: Razão social da empresa Proponente, endereço completo, número do telefone, , nº do fax e CNPJ/MF (cadastro nacional de pessoa jurídica do ministério da fazenda); Prazo da validade da proposta, que deverá ser de, no mínimo, 60 (sessenta) dias da data estipulada para sua apresentação; Nome do representante legal, RG (Registro Geral) e CPF (Cadastro de Pessoa Física) Nos preços propostos pela Proponente deverão estar inclusos todos os custos e despesas, encargos e incidências, diretos ou indiretos, inclusive ISSQN (Imposto Sobre Serviço Qualquer Natureza) se houver incidência, não importando a natureza, que recaiam sobre a prestação dos serviços do objeto da presente licitação, inclusive o custo de estadia e alimentação de sua equipe, que correrão por sua conta O valor máximo para execução dos serviços está estipulado em R$ ,00 (Quatrocentos e cinqüenta mil reais); quaisquer propostas com valores acima do estipulado serão desclassificadas. 11. PROCESSAMENTO DA LICITAÇÃO Caberá única e exclusivamente à Comissão Especial de Julgamento, o julgamento e a classificação das propostas apresentadas e sua habilitação Após a entrega dos envelopes Nº 1, 2 e 3, pelas Proponentes, não serão aceitos quaisquer adendos, acréscimos, supressões ou esclarecimentos sobre o seu conteúdo Os esclarecimentos, quando necessários e desde que solicitados a Comissão Especial de Julgamento, constarão obrigatoriamente da respectiva ata. 9

10 12. ABERTURA DAS PROPOSTAS No dia, local e hora designados no preâmbulo deste edital, na presença das Proponentes, a Comissão de Seleção e Julgamento iniciará os trabalhos conferindo e rubricando os envelopes de Nº 01 "DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO", de Nº 02 "PROPOSTA TÉCNICA", e de Nº 03 "PROPOSTA DE PREÇO", que poderão ser também rubricados pelos representantes presentes e devidamente credenciados. 13. ABERTURA DO ENVELOPE Nº 01 "DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO" No local, horário e data designados, somente será aberto o envelope de Nº 01 "DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO" das proponentes que concorrerem ao certame. Todas as proponentes poderão se fazer presentes na sessão de abertura do envelope, em observância ao princípio da publicidade, também sendo parte legítima para eventual pedido de impugnação de documentos das demais proponentes Uma vez aberto o envelope, a proposta será tida como imutável e acabada, não sendo admitidas quaisquer providências posteriores tendentes a sanar falhas ou omissões, não podendo serem devolvidas após esta fase Toda e qualquer manifestação das Proponentes durante a abertura constará da ata circunstanciada a ser lavrada, abrindo-se, inclusive, prazo recursal do art. 109, I, "a", da Lei nº 8.666/93 para as proponentes não presentes à abertura dos demais Envelopes Após este ato a sessão será suspensa para a análise da documentação pela Comissão especial de Julgamento. O resultado do julgamento das propostas de preço e técnica, com as atribuições de nota serão publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo - DOE, passando a partir desta data a contar o prazo de interposição de recursos de que trata o art. 109, inc. I, letra "a", da Lei Federal nº 8.666/93, com suas alterações posteriores. 14. ABERTURA DOS ENVELOPES Nº 02 "PROPOSTA TÉCNICA" E Nº 03 "PROPOSTA DE PREÇO" Os envelopes Nº 02 "PROPOSTA TÉCNICA" e Nº 03 "PROPOSTA DE PREÇO" de todas as proponentes serão abertos em sessão interna especialmente convocada para este fim pela Comissão Especial de Julgamento Uma vez abertos os envelopes, as propostas serão tidas como imutáveis e acabadas, não sendo admitidas quaisquer providências posteriores tendentes a sanar falhas ou omissões As propostas contidas nos envelopes serão examinadas e rubricadas pelos membros da Comissão Especial de Julgamento, conforme determina o Artigo 43, parágrafo 2 da Lei nº 8.666/ Será feita a conferência dos valores expressos em numeral e por extenso, sempre prevalecendo o extenso em caso de divergência; Na mesma oportunidade será feita a classificação dos preços em ordem crescente. Todas e quaisquer ocorrências observadas durante a abertura constará da ata circunstanciada a ser lavrada. 10

11 15. CRITÉRIOS PARA JULGAMENTO O presente Edital será regido pela modalidade Técnica e Preço e seu julgamento obedecerá ao disposto nos artigos 43 a 48 da Lei 8.666/93, com suas alterações posteriores Dos critérios para análise da Proposta Técnica De acordo com a forma de julgamento abaixo, será atribuída a cada proposta técnica uma pontuação: PT-1: Conhecimento do Problema Será feita a análise da adequação e da suficiência do: a) Conhecimento geral sobre as questões legais e institucionais dos recursos hídricos e em particular sobre o Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos no Estado de São Paulo (Lei 7663/91); b) Conhecimento geral sobre a bacia do Alto Tietê (no que se refere aos problemas e a sua situação atual, Plano Diretor da Bacia e das leis de Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais - APRMs); c) Conhecimento geral quanto à metodologia FPEIR (Força-Motriz, Pressão, Estado, Impacto e Resposta); e d) Conhecimento geral na criação de indicadores específicos pertinentes à bacia do Alto Tietê que dêem suporte para avaliação da eficácia do Plano Estadual de Recursos Hídricos e do Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Será adotada a seguinte pontuação para cada um dos itens descritos acima: Avaliação Pontos Não Apresentada 0 Incompleta 5 Completa 10 A nota final PT-1 será a média aritmética dos pontos obtidos de (a) a (d). PT-2: Plano de Trabalho Será feita a análise da adequação e da suficiência do: a) Plano de Trabalho compatível com as atividades previstas no presente Edital - (Peso 2); b) Cronograma e fluxograma das atividades propostas em compatibilidade com o previsto no Edital, compatível com o Plano de Trabalho proposto - (Peso 1); c) Detalhamento das atividades do Plano de Trabalho e das respectivas metodologias, compatíveis com o escopo do presente Edital - (Peso 2); e d) Estrutura organizacional e adequação da equipe técnica à metodologia proposta - (Peso 1). Será adotada a seguinte pontuação para cada um dos itens descritos para PT-2: 11

12 Avaliação Pontos Não Apresentada 0 Incompleta 5 Completa 10 A nota final PT-2 será a média ponderada dos pontos obtidos de (a) a (d). PT-3: Experiência da Empresa A Licitante deverá comprovar através de atestados de Certidão de Acervo Técnico - CAT emitidos pelo CREA a execução de estudos relativos a: - Grupo 1: planos de bacias hidrográficas, planos de gestão de recursos hídricos ou planos diretores voltados para as áreas de saneamento; - Grupo 2: elaboração de Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) ou Relatórios Ambientais Preliminares (RAP) elaborados para empreendimento com interferência em recursos hídricos; estudos e/ou projetos que contemplem a utilização e elaboração de dados e indicadores relacionados aos recursos hídricos e saneamento básico; - Grupo 3: projetos e/ou estudos em Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRMs); e - Grupo 4: trabalhos de geoprocessamento ou georreferenciamento (SIG) relacionados a recursos hídricos. Considerar-se-á a seguinte pontuação: Estudos integrados de quantidade e qualidade Pontos Não apresentou nenhum trabalho 0 Apenas trabalhos para um dos grupos 2 Trabalhos para dois grupos 5 Trabalhos para três grupos 7 Trabalhos que contemplem todos os grupos 10 PT4: Experiência do Coordenador da Equipe Requisito para o Coordenador: Tempo de experiência superior a 10 (dez) anos ou tempo de experiência superior a 5 (cinco) anos e título de especialista, mestre ou doutor em pelo menos um dos temas relacionados aos grupos abaixo: - Grupo 1: planos de bacias hidrográficas, planos de gestão de recursos hídricos ou planos diretores voltados para as áreas de saneamento; - Grupo 2: elaboração de Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) ou Relatórios Ambientais Preliminares (RAP) elaborados para empreendimento com interferência em recursos hídricos; estudos e/ou projetos que contemplem a utilização e elaboração de dados e indicadores relacionados aos recursos hídricos e saneamento básico; - Grupo 3: projetos e/ou estudos em Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRMs); e 12

13 - Grupo 4: trabalhos de geoprocessamento ou georreferenciamento (SIG) relacionados a recursos hídricos. A experiência profissional será comprovada através da apresentação de atestados de execução emitidos por pessoa jurídica pública ou privada, acompanhado (quando couber) da respectiva Certidão de Acervo Técnico (CAT) do profissional de nível superior detentor do Atestado de Responsabilidade Técnica do trabalho. PT-4 será calculado a partir dos valores atribuídos aos grupos de estudos acima, de acordo com a experiência do Coordenador para cada um dos grupos: Estudos integrados de quantidade e qualidade Pontos Não apresentou nenhum trabalho 0 Apenas trabalhos para um dos grupos 2 Trabalhos para dois grupos 5 Trabalhos para três grupos 7 Trabalhos que contemplem todos os grupos 10 PT-5: Experiência dos demais integrantes da Equipe Técnica Aqui não será considerada a pontuação referente à experiência do Coordenador. Quando houver a participação de mais de um Consultor, indicar em qual módulo cada um vai atuar. Requisito para os Consultores: 10 (dez) anos de experiência para os Módulos 3 e 4 descritos nos itens e do Termo de Referência (Anexo I) e de 2 (dois) anos para os Módulos 1 ou 2 descritos nos itens e do mesmo Termo de Referência. Requisito para pontuação do(s) profissional(ais) de nível superior: 5 (cinco) anos de experiência para os Módulos 3 e 4 descritos nos itens e do Termo de Referência (anexo I) e de 1(um) ano para os demais Módulos do mesmo Termo de Referência. A experiência de cada integrante da equipe técnica será comprovada através da apresentação de atestados de execução emitidos por pessoa jurídica pública ou privada, acompanhados (quando couber) da respectiva Certidão de Acervo Técnico (CAT) do profissional de nível superior detentor do Atestado de Responsabilidade Técnica. A avaliação da Equipe Técnica será feita com base na comprovação da participação de seus integrantes nos Grupos abaixo descritos: - Grupo 1: planos de bacias hidrográficas, planos de gestão de recursos hídricos ou planos diretores voltados para as áreas de saneamento; - Grupo 2: elaboração de Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) ou Relatórios Ambientais Preliminares (RAP) elaborados para empreendimento com interferência em recursos hídricos; estudos e/ou projetos que contemplem a utilização e elaboração de dados e indicadores relacionados aos recursos hídricos e saneamento básico; - Grupo 3: projetos e/ou estudos em Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRMs); e - Grupo 4: trabalhos de geoprocessamento ou georreferenciamento (SIG) relacionados a recursos hídricos. 13

14 Estudos integrados de quantidade e qualidade Pontos Não apresentou nenhum trabalho 0 Apenas trabalhos para um dos grupos 2 Trabalhos para dois grupos 5 Trabalhos para três grupos 7 Trabalhos que contemplem todos os grupos Pontuação final para as Propostas Técnicas A pontuação final da Proposta Técnica de cada licitante será calculada pela ponderação conforme os pesos obtidos em cada PT, de acordo com a tabela abaixo: Itens (PTn) Pesos (Pn) PT-1 1,0 PT-2 3,0 PT-3 2,0 PT-4 2,0 PT-5 2,0 Total 10, Serão desclassificadas as propostas com pontuação inferior a 6 (seis) pontos e aqueles que obtiverem pontuação inferior a 2 (dois) pontos em qualquer um dos itens (PT-1 ao PT-5) Para melhor apreciação das propostas, a Comissão Especial de Julgamento se reserva no direito de, a qualquer tempo, solicitar às Proponentes esclarecimentos e/ou informações dos documentos apresentados, vedada, porém, a inclusão de documento ou informação que deveria constar originariamente da proposta Dos critérios para análise da Proposta de Preço No julgamento das propostas de preço a Comissão Especial de Julgamento da FABHAT desclassificará as propostas que: a - Não obedecerem às condições estabelecidas no edital; b - Não estiverem assinadas pelos representantes legais ou autorizados; c - Contiverem preço ilegível, ou seja, quando o preço não for passível de leitura e um correto entendimento Poderão ser também desclassificadas as propostas elaboradas em desacordo com o modelo constante do Anexo li, se tal circunstância impedir o seu julgamento com observância do princípio da isonomia, por alterar qualquer das condições constantes do edital Havendo propostas com valores considerados inexequíveis, a Comissão Especial de Julgamento poderá solicitar justificativa de tais valores para avaliação da capacidade de realização dos serviços, através de documentação que comprove que os custos são coerentes com o mercado. 14

15 Para se determinar a Pontuação Comercial "C" será atribuído 100 (cem) pontos à proposta de preço que apresentar o menor valor total, sendo as demais propostas pontuadas dentro da proporcionalidade de acordo com a seguinte fórmula: C = Pontuação Comercial; Vmin = Menor valor total apresentado; C = 100 X Vmin/V V = Valor total apresentado pela proposta em análise Para o cálculo da Pontuação Comercial a aproximação será feita até a segunda casa decimal, desprezando-se as demais Obtenção da Pontuação Final - Técnica e Preço A Pontuação Final (PF) a ser atribuída à proposta será obtida através da média ponderada entre a Pontuação Técnica "T" e a Pontuação Comercial "C", obedecendo a seguinte fórmula: PF = Pontuação Final; T = Pontuação Técnica; C = Pontuação Comercial. PF = (0,7xT)+(0,3xC), onde Para o cálculo da Pontuação Final a aproximação será feita até a segunda casa decimal, desprezando-se as demais As propostas serão classificadas pela ordem decrescente dos valores de PF, a partir do maior PF, cuja detentora será considerada a 1ª classificada No caso de empate será realizado sorteio mediante convocação através de fax ou com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, na presença das proponentes, ou na ausência dessas, quando não atendida a mencionada convocação O resultado do julgamento final será publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo para os efeitos recursais de que trata o art. 109, inc. I, letra "b", da Lei Federal n /93 e suas alterações Decorrido o prazo de interposição de recurso ou julgado o recurso interposto, a Comissão Especial de Julgamento submeterá o procedimento para homologação e adjudicação do Diretor Presidente da FABHAT. 16. DA REMUNERAÇÃO E DA FORMA DE PAGAMENTO A remuneração será por preços globais, contra a entrega dos produtos apontados no Termo de Referência (Anexo I), conforme segue: 15

16 a) Primeira parcela 10% (dez por cento) do valor total do contrato contra a entrega do Relatório de Andamento dos trabalhos nº 01 e aprovação pelo Grupo de Acompanhamento (GA), instituído conforme disposto no item 10 do ANEXO I Termo de Referência; b) Segunda parcela - 20% (vinte por cento) do valor total do contrato, contra a entrega do Relatório de Andamento dos trabalhos nº 02, e aprovação pelo GA; c) Terceira parcela - 20% (vinte por cento) do valor total do contrato, contra a entrega do Relatório de Andamento dos trabalhos nº 03 e aprovação pelo GA; d) Quarta parcela - 20% (vinte por cento) do valor total do contrato, contra a entrega do Relatório de Andamento dos trabalhos nº 04, e aprovação pelo GA; e) Última parcela - 30% (trinta por cento) do valor total do contrato, contra a entrega do Relatório Final, sendo este último em 3 (três) vias encadernadas e 02 (duas) vias em meio digital, com arquivos em código aberto e em PDF (Acrobat Reader) e confecção de 1000 (mil) CD-ROM com todos os arquivos em formato não editável, configurando a entrega de todos os produtos exigidos com a devida aprovação do GA Para efeito de pagamento dos trabalhos o GA terá até 10 dias, após a entrega dos relatórios, para realizar a reunião de análise e aprovação, caso ocorra a necessidade de alterações, complementações, ou supressões, será estabelecido um novo prazo para a entrega das modificações propostas de comum acordo entre a CONTRATADA e o GA até que o GA aprove o relatório e autorize o pagamento A FABHAT terá prazo de até 30 (trinta) dias após a aprovação do GA para efetuar o pagamento da fatura correspondente ao relatório aprovado, condicionado ao repasse do Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO. 17. DO PRAZO DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS O prazo total para a execução dos trabalhos será de 6 (seis) meses contados a partir da data de assinatura da primeira Ordem de Início dos Serviços (OS) Deverão ser observados de forma rigorosa os prazos parciais para cada um dos produtos intermediários do trabalho conforme constante no Termo de Referência que acompanha este Edital, e fica fazendo parte integrante da programação. 18. COMISSÃO ESPECIAL DE JULGAMENTO A Comissão Especial de Julgamento será formada por pelo menos 03 (três) membros, dentre os quais um será designado o seu Presidente; A FABHAT poderá convidar outros representantes de Entidades para integrar a Comissão Especial de Julgamento; Caberá à Comissão Especial de Julgamento receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos à seleção da melhor proposta; A Comissão Especial de Julgamento poderá solicitar assessoria técnica, cabendo aos assessores emitir pareceres que farão parte integrante do processo administrativo. 16

17 19. GARANTIAS Não será exigido Garantia da Proposta. 20. ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS E ACEITAÇÃO DO OBJETO Fica assegurado a FABHAT o direito de fiscalizar e supervisionar os serviços prestados pela empresa vencedora do certame, com livre acesso aos locais de execução dos trabalhos contratados, inclusive das subcontratadas, para a obtenção de quaisquer informações julgadas necessárias ao bom acompanhamento dos trabalhos A FABHAT designará uma equipe de fiscalização à qual caberá estabelecer os procedimentos detalhados de fiscalização do Contrato, com a observância do disposto no ANEXO I - Termo de Referência. A ação, ou omissão, total ou parcial, desta equipe, entretanto, não eximirá a empresa CONTRATADA da integral responsabilidade pela execução dos serviços contratados. 21. DISPOSIÇÕES GERAIS Os interessados poderão obter maiores esclarecimentos ou dirimir suas dúvidas acerca do objeto deste Edital ou interpretação de qualquer de seus dispositivos, junto à Comissão Especial de Julgamento, o que se fará por escrito e devidamente protocolados Não serão levadas em consideração pela FABHAT, quaisquer consultas, pleitos ou reclamações que não tenham sido formuladas, tempestivamente, por escrito e devidamente protocoladas A FABHAT poderá introduzir aditamentos, modificações ou revisões nos presentes documentos deste Edital até 5 (cinco) dias úteis antes da data marcada para a entrega das propostas, quando, e tão somente e inquestionavelmente, não afetar a formulação das propostas técnicas e comerciais Tais aditamentos, modificações ou revisões serão encaminhados através de , carta, fax ou telegrama a todos interessados que tenham retirado o Edital, bem como, serão prontamente publicados na Internet As alterações eventualmente introduzidas pela FABHAT farão parte integrante deste Edital Dúvidas e esclarecimentos poderão ser apresentadas a FABHAT dentro do prazo de 72 horas anteriores à entrega dos envelopes, e serão respondidas em até 48 horas de seu recebimento Os casos omissos serão resolvidos conforme disposto na Lei 8666/93 e suas alterações. São Paulo, 07 de julho de 2011 FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO PIZA Diretor Presidente em exercício da FABHAT 17

18 ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA - TR Contratação de serviços de engenharia, técnicos e especializados com vistas à elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê no Ano de 2010 São Paulo/

19 RESUMO O Termo de Referência apresentado a seguir propõe a realização do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Alto Tietê UGRHI 6, referente ao ano base de 2010, com base na metodologia FPEIR (Força-Motriz, Pressão, Estado, Impacto e Resposta) apresentada pela Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e aplicado nos Relatórios 2008 e Para tanto, foram organizadas as atividades a serem realizadas pela empresa CONTRATADA. São elas: atualização das informações já levantadas, avaliação da aplicação do Plano de Bacia e ainda avaliação e proposição de indicadores considerando as especificidades locais e, sobretudo, a articulação e integração dos atores do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto do Tietê e de seus Subcomitês. Como produto final obter-se-á o Relatório de Situação, que deverá conter os subsídios para as ações de regulação na Bacia Hidrográfica e para o Plano de Bacia Este projeto está caracterizado como o Empreendimento FEHIDRO nº 2009-AT-478, Contrato nº 203/2010, firmado com o Banco do Brasil S/A, Agente Financeiro interveniente do FEHIDRO, a quem competirá o aporte de recursos financeiros, a fundo perdido, não reembolsável. 19

20 1. APRESENTAÇÃO DA CONTRATANTE A Fundação Agência Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (FABHAT), é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com estrutura administrativa e financeira próprias, instituída com a participação do Estado de São Paulo, dos Municípios e da Sociedade Civil, conforme consta de sua escritura pública de constituição. Possui sede e foro na cidade de São Paulo, à Rua Boa Vista nº 84, 6º andar Centro São Paulo/SP e área de atuação na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. A gestão da FABHAT possui composição paritária tripartite entre o Estado, os Municípios e a Sociedade Civil, com direito a voz e voto de todos os seus membros. Seu desenho organizacional destaca que sua estrutura e corpo técnico devem ser enxutos, de funcionamento simples e flexível, com prioridade para o planejamento e implementação descentralizada de obras e serviços. A FABHAT tem por finalidade: I - desenvolver, facilitar e implementar os instrumentos da política estadual de recursos hídricos no âmbito da Bacia do Alto Tietê, conforme os ditames da Lei Estadual 7663/91; II - prestar apoio administrativo, técnico e financeiro necessário ao funcionamento do CBH-AT; III - proporcionar apoio financeiro aos planos, programas, serviços e obras aprovadas pelo CBH-AT, a serem executados nas Bacias; IV - promover a capacitação de recursos humanos para o planejamento e gerenciamento de recursos hídricos, de acordo com programa aprovado pelo CBH-AT; V - apoiar e incentivar a educação ambiental e o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o uso racional de recursos hídricos; VI - incentivar, na área de sua atuação, a articulação dos participantes do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SIGRH com os demais sistemas do Estado de São Paulo, com o setor produtivo, a sociedade civil; e VII - praticar no campo de recursos hídricos, ações que lhe sejam delegadas ou atribuídas pelos detentores do domínio de águas públicas; À FABHAT, por delegação de Estado de São Paulo, nos termos do Artigo 4º, da Lei nº , de 03/07/1998, é incumbida das seguintes ações: I - efetuar estudos sobre as águas das Bacias, em articulação com órgãos do Estado e Municípios; II - participar da gestão de recursos hídricos, juntamente com outros órgãos da Bacia do Alto Tietê; 20

21 III - dar parecer ao Conselho de Orientação do FEHIDRO sobre a compatibilidade de obra, serviço ou ação, com o Plano da Bacia; IV - aplicar recursos financeiros, a fundo perdido, dentro de critérios estabelecidos pelo CBH-AT; V - analisar técnica e financeiramente os pedidos de investimentos de acordo com as prioridades e critérios estabelecidos pelo CBH-AT; VI - fornecer subsídios ao CBH-AT para que este delibere sobre a cobrança pela utilização das águas; VII - administrar a subconta do FEHIDRO, correspondente aos recursos da Bacia do Alto Tietê; VIII - efetuar a cobrança pela utilização dos recursos hídricos da Bacia do Alto Tietê, na forma fixada pela lei; IX - gerenciar os recursos financeiros gerados por cobrança pela utilização das águas estaduais da Bacia e outros definidos em lei, em conformidade com as normas do Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CRH, ouvido o Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos - CORHI; X - elaborar, em articulação com órgãos do Estado e dos Municípios, o Plano de Recursos Hídricos da Bacia, com a periodicidade estabelecida pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos, submetendo-o à análise e aprovação do CBH-AT; XI - elaborar relatórios anuais sobre a Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica e encaminhá-los ao Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos - CORHI, após aprovação do CBH-AT; e XII - manter e disponibilizar um sistema público de informações. (Principais diretrizes do ESTATUTO DA FUNDAÇÃO AGÊNCIA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ, sd). Já no que diz respeito à estrutura organizacional da FABHAT, possui a seguinte estrutura básica: Órgãos colegiados constituídos de Conselho Curador, Diretoria e Conselho Fiscal. Órgãos executivos compostos por Presidência, Diretoria Técnica, Diretoria Administrativa e Financeira e Gerências Regionais dos Subcomitês Tietê Cabeceiras, Billings Tamanduateí, Cotia Guarapiranga, Juquerí - Cantareira e Pinheiros - Pirapora. As normas de organização e funcionamento dos órgãos colegiados da FABHAT e as atribuições dos dirigentes são estabelecidas em regulamento interno (atualmente em revisão), proposto pelo Diretor Presidente e submetido à aprovação do Conselho Deliberativo. 21

22 2. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA O Relatório da Situação dos Recursos Hídricos, documento de subsídio e acompanhamento do planejamento das bacias hidrográficas, é uma obrigação dos Comitês de Bacia Hidrográfica, legalmente instituída no Estado de São Paulo. A Lei de dezembro de 1991, que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos e o seu respectivo Sistema de Gerenciamento em São Paulo, apresenta em seu artigo 19, a necessidade da elaboração anual de Relatório de Situação dos Recursos Hídricos para as Bacias Hidrográficas, a fim de avaliar a eficácia do Plano de Bacias. Para avaliação da eficácia do Plano Estadual de Recursos Hídricos e dos Planos de Bacias Hidrográficas, o Poder Executivo fará publicar relatório anual sobre a "Situação dos Recursos Hídricos no Estado de São Paulo" e relatórios sobre a "Situação dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas", de cada bacia hidrográfica, objetivando dar transparência à administração pública e subsídios às ações dos Poderes Executivo e Legislativo de âmbito municipal, estadual e federal. O mesmo artigo supracitado ainda estabelece o conteúdo mínimo do relatório, em que dentre as principais exigências estão: a avaliação da qualidade das águas; o balanço entre disponibilidade e demanda; a avaliação do cumprimento dos programas previstos no plano de Bacia Hidrográfica e a proposição de eventuais ajustes no plano de Bacia Hidrográfica. A fim de padronizar o método utilizado nos Relatórios de Situação nas diferentes bacias hidrográficas, a Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo iniciou processo de discussão de adequações às metodologias básicas inerentes aos Relatórios de Situação. Além de servirem de padrão para todas as bacias do território paulista buscava-se disponibilizar resultados de fácil compreensão e comparação. Assim em 2007 foi proposta a adoção de metodologia de Avaliação Ambiental Integrada FPEIR (Força-Motriz, Pressão, Estado, Impacto e Resposta) e de um conjunto mínimo de indicadores. Smeets e Weterings (1999 apud SANTOS, 2004) sugeriram uma adaptação ao modelo Pressão, Estado, Resposta para Força Condutora, Pressão, Estado, Impacto e Resposta. Segundo os autores, quando o estado do ambiente muda, ocorrem impactos na saúde humana e sobre os elementos da natureza, gerando respostas da sociedade sobre as forças condutoras, as pressões, ou estado. Força Condutora (ou força motriz) é o agente que induz ao desenvolvimento da sociedade e às correspondentes mudanças no estilo de vida, níveis de consumo e padrões de produção. E tais mudanças causam pressões ao ambiente. Esse modelo reduz um pouco o problema da linearidade causa-efeito, dada a apresentação das interações entre a resposta da sociedade e os outros compartimentos do modelo. Amplia ainda a tipologia para os indicadores, que passam a ser agrupados em indicadores: descritivos, de desempenho, de eficiência e de bem estar total. No ano de 2008, a Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas e Subcomitês do Alto 22

23 Tietê, realizou um Ciclo de Seminários com objetivo da construção do Relatório de Situação da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê de 2008, com base na metodologia proposta. Como resultado desses estudos obteve-se um conjunto de matrizes de indicadores, de cada Subcomitê, devidamente ponderados e aprovados pela deliberação CBH-AT nº 13, de 17/12/2008. O relatório a ser desenvolvido deverá atender a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Alto Tietê - UGRHI-06 de forma integrada e articulada, com base ao Plano de Bacia , e as exigências da lei 7.663/91. A execução do Relatório de Situação da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê se enquadra no Programa de Duração Continuada - PDC-01 (Base de dados, cadastros, estudos e levantamentos) do Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH 2008/2011, objeto da Deliberação CRH nº 74 de 19/12/2007 e atende também ao inciso II do artigo 3º da Deliberação CBH-AT nº 01 de 12/01/2009 como demanda induzida. Na Bacia do Alto Tietê existem vários assuntos/temas a serem considerados no relatório de situação, nos quais ocorreram intervenções recentes, físicas e institucionais, portanto, sem dados históricos suficientes, tais como: Implantação de reservatórios nas cabeceiras: Paraitinga, Biritiba e outros; Rebaixamento da Calha do Tietê (Financiamento JBIC); Legislação de proteção de mananciais e as Leis Específicas das APRMs Guarapiranga e Billings; Nova legislação de saneamento (Lei /07); Programa Córrego Limpo do Município de São Paulo; Programa de Despoluição do Tietê (Financiamento BID); Programa Mananciais (Financiamento BIRD), etc. Explicitada a importância do relatório para a corroboração, aperfeiçoamento e funcionamento ao Plano de Bacia do Alto Tietê e a fragilidade existente das informações apresentadas até a presente data, o Relatório de Situação que ora se procura oferecer, justifica-se. 3. OBJETIVO 3.1. Objetivo Geral Especificar e orientar a contratação de serviços para a elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê no ano de 2010, e montar/gerar uma matriz de acompanhamento das principais ações do Plano de Bacias. 23

24 3.2. Objetivos Específicos Os objetivos específicos são os seguintes: Subdividir a matriz de acompanhamento de acordo com as especificidades locais de cada Subcomitê; Elaborar propostas para modificações do Plano de Bacia existente, visando antecipar metas e alavancar recursos; Criar indicadores específicos que facilitem a elaboração de matriz de decisão em relação às ações e programas previstos no Plano de Bacia e ainda propor novos indicadores em função das demandas do Comitê e Subcomitê; Identificar os principais conflitos de uso e ocupação do solo com áreas de mananciais e áreas sujeitas a inundações; Avaliar as informações de outorgas e licenças para subsidiar o cadastro único de cobrança. 4. ABRANGÊNCIA A abrangência dos trabalhos será toda a área da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê/UGRHI ATIVIDADES O tempo estimado para a consecução das atividades previstas nos itens 5.1 a 5.7 foi definido partir das seguintes considerações: Aprovação do projeto pelo Agente Financeiro do Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO: de 13 de abril até 30 de junho de 2010 (aproximadamente dois meses e meio); Assinatura do contrato e complementação de documentação: de 01 a 15 de julho de 2010 (aproximadamente 15 dias); Período para licitação pública: de 15 de julho a 30 de novembro de 2010 (aproximadamente quatro meses e meio). A partir dessas estimativas, o escopo dos trabalhos a serem realizados contempla as atividades a seguir: 5.1. Plano de trabalho, Análise de Consistência e Tratamento dos Dados Fornecidos pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo SMA/SP A CONTRATADA deverá apresentar o plano de trabalho a partir de uma análise crítica do Relatório de Situação 2007, 2008 e 2009, prevendo as dificuldades e facilidades para o desenvolvimento dos trabalhos. Os parágrafos a seguir mostram os passos utilizados na elaboração do relatório de situação de 2007, 2008 e 2009, e servem como orientação para elaboração do plano de trabalho. 24

25 O conjunto de dados disponibilizados e padronizados pela SMA/SP para a UGRHI 06, por ocasião, do Seminário regional sobre elaboração dos Relatórios de Situação deverão passar por uma análise de consistência com base nos cadastros e levantamentos disponíveis. A análise deverá destacar os pontos de inconsistência dos dados fornecidos frente aos anteriormente levantados. Nesta atividade também está prevista a realização de tratamento das informações, com agrupamento dos dados de acordo com a divisão de cada Subcomitê (unidade de planejamento mínima), ou seja, o recorte territorial dar-se-á pelos limites das bacias hidrográficas ao invés dos limites políticos, logo os dados serão relativos às sub-bacias. Também se espera a elaboração de mapas na escala 1:25.000, e no caso das Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais - APRMs, a exemplo do previsto na Lei da Guarapiranga escala 1:10.000, compatíveis com os mapas da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitana S/A - EMPLASA, sintetizando os principais indicadores. Para tanto a CONTRATADA elaborará uma estrutura do Banco de Dados Georreferenciados. Para realização dessa atividade a CONTRATADA deverá tomar por base o Anexo A - Indicadores para o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos, bem como os dados já existentes e tabulados pela Coordenadoria de Recursos Hídricos - CRHi/SMA Atualização de Dados: Ano de Referência 2009 Com base nos dados de 2009 a CONTRATADA deverá atualizar no que couber os dados para 2010 e se necessário utilizar e indicar outra fonte além da atual para que o Grupo de Acompanhamento (GA) do Relatório de Situação possa deliberar qual informação deve fazer parte desse relatório. A exemplo dos dados de 2009, esta atividade também prevê a realização de tratamento das informações, com agrupamento dos dados de acordo com a divisão de cada Subcomitê (unidade de planejamento mínima), ou seja, o recorte territorial dar-se-á pelos limites das bacias hidrográficas ao invés dos limites políticos, logo os dados serão relativos às sub-bacias. Também se espera a elaboração de mapas na escala 1: sintetizando os principais indicadores. Para tanto a CONTRATADA elaborará uma estrutura do Banco de Dados Georreferenciados Criação de Indicadores Específicos A CONTRATADA deverá incorporar ao Relatório de Situação os dados e informações previstos nas legislações específicas da Billings e Guarapiranga e, no que couber, nos demais mananciais de abastecimento público da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, bem como a criação de indicadores de acompanhamento complementares. Tendo em vista a ocupação irregular nos fundos de vale, o indicador de controle de poluição R02 (veja o Anexo A - Indicadores para o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos) Coleta e tratamento de efluentes, subitem Cobertura de coleta de esgoto deve ser complementado pelo indicador de Cobertura por coletores tronco/interceptores e coletor tronco/lançamento in natura, tendo como fonte de dados as operadoras de saneamento SABESP e serviços Municipais. 25

26 Se possível qualificar os casos de impedimento: técnico ou legal. Tendo em vista a elaboração de contingência nos planos de bacia futuros, o item E08 (veja o Anexo A - Indicadores para o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos), freqüência anual de inundações e alagamentos, sempre que possível (informação secundária do município, Defesa Civil ou imagem de satélite) quantificar o número de imóveis e populações atingidas. Em função das fortes chuvas do verão 2009/2010, as informações secundárias podem ser realizadas com os dados atuais. Devido ao fato da Bacia do Alto Tietê apresentar um quadro que a diferencia das outras bacias do Estado em relação aos aspectos como forte densidade populacional, ocupação urbana em áreas irregulares e em áreas de mananciais, alta demanda hídrica (principalmente pelo consumo humano), a elaboração do Relatório de Situação necessita de indicadores específicos, os quais irão complementar o relatório básico, de forma a apresentar dados e informações que permitam avaliar a eficiência e eficácia do Plano de Bacia do Alto Tietê. Assim, serão propostos os módulos conforme se observa a seguir Módulo 1 - Resumo Executivo: caracterização geral da bacia Nesse módulo apresentar todos os itens comuns sugeridos pelo CRHi/SMA, complementados de forma resumida com os outros detalhados nos demais módulos. Tal caracterização será feita para toda a Bacia do Alto Tietê, bem como para os Subcomitês que abordará alguns temas como: Uso e ocupação do solo; Áreas protegidas; Usos e demandas; Balanço Hídrico; Resíduos sólidos (coleta e disposição) Módulo 2 - APRMs A criação das Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRMs), de acordo com a Lei Estadual nº 9.866/1997, prevê a criação de leis específicas para cada uma destas áreas localizadas na Bacia do Alto Tietê - BAT. Atualmente, temos as leis criadas especificamente para os mananciais da Guarapiranga (Lei nº /2006 e o Decreto nº /2007) e para Billings (Lei nº /2009 e o Decreto nº /2010). Em relação às outras APRMs da Bacia do Alto Tietê, atualmente estão no estágio de elaboração e aprovação do Plano Diretor de Proteção Ambiental (PDPA) para subsidiar a elaboração das Leis Específicas: Cotia, Juquery e Tietê-Cabeceiras. Todos estes mecanismos legais são instrumentos que nortearão as diretrizes necessárias para a recuperação, preservação e conservação dos mananciais. 26

27 Este módulo pretende abordar a evolução, isto é, a eficácia quanto ao cumprimento dos objetivos estabelecidos nas leis específicas das APRMs Guarapiranga e Billings. Inicialmente deverá ser feito apenas para a APRM Guarapiranga 1, assim, a CONTRATADA deve desenvolver uma metodologia que permita auferir as informações e criar indicadores pertinentes para o acompanhamento da referida APRM. Para o caso da Billings, cuja regulamentação fora aprovada no segundo semestre de 2009, portanto em fase inicial de gestão, a CONTRATADA deve montar a matriz de acompanhamento e gestão. Os temas/objetivos deste módulo abrangem: Aspectos legais das APRMs Billings e Guarapiranga; Resumo da situação das demais APRMs quanto os aspectos legais com os cronogramas para elaboração de projetos das leis específicas. Especificamente para a APRM Guarapiranga, os temas/objetivos são: Uso e ocupação do solo (ARA, ARO, PRIS, HIS etc.); Índice de qualidade das águas (IQA) e as cargas metas; Volumes & Vazões dos reservatórios (Transferências, Derivações, Captações e Descargas); Da(s) Compensação Financeira aplicada(s) e Elaborar e estruturar uma série histórica sobre os níveis de qualidade e volume de água dos reservatórios. RESULTADOS ESPERADOS: Situação em cada APRM no que se refere ao uso e ocupação do solo, a escala da ocupação destas áreas e, as áreas onde haveria viabilidade na regularização fundiária inerente ao Programa de Recuperação de Interesse Social PRIS; Auxiliar na destinação da compensação financeira (ICMS Ecológico) nas áreas preservadas e/ou conservadas bem como diagnosticar áreas onde poderiam ser criadas novas Unidades de Conservação - UCs, em nível estadual e municipal, como forma de evitar ocupações e outras formas de degradação ambiental, e ainda, avaliação das áreas verdes provenientes da compensação ambiental pela obra do Rodoanel Mário Covas; Verificar a situação das áreas para programas de recuperação ambiental; Verificar as áreas com maior vulnerabilidade socioambiental; Situação atual em relação à regularização fundiária (verificar junto aos municípios a existência de programas específicos); 1 Em virtude da Lei específica da Billings ter sido aprovada em 2009, apenas o primeiro objetivo deste módulo será atribuído também para este manancial. 27

28 Auxiliar nos Planos Diretores municipais; Situação atual e prognóstico da evolução da qualidade das águas dos reservatórios, bem como a identificação dos tipos de poluentes e das fontes que estariam levando à degradação (urbana, industrial, comercial ou agroindustrial) Módulo 3 Saneamento básico Considerando-se a definição sobre saneamento pela Lei nº /2007, artigo 3º, I, o Relatório de Situação deve ser desenvolvido por segmento conforme segue: a) Abastecimento de Água Neste sub-módulo, a abrangência é para toda a área do Alto Tietê, incluindo os municípios com concessões autônomas e os atendidos pela SABESP a partir da análise do Plano Diretor de Abastecimento de Água. Os temas/objetivos são: Situação dos estudos, projetos e obras destinadas à produção de água, incluindo as obras das captações, Estações de Tratamento de Águas - ETAs, adução e reservatórios de água tratada; Situação em relação a novos mananciais para abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP, na bacia e transposições; Situação da Gestão da Distribuição de água potável, em particular as perdas; Situação da operação e manutenção dos sistemas existentes e as condições de operacionalidade dos reservatórios da região durante o ano de 2009, incluindo o Sistema Cantareira. b) Esgoto Sanitário Na Bacia do Alto Tietê existe o sistema principal da SABESP, e vários sistemas isolados, por outro lado, a maior dificuldade consiste em drenar os esgotos para as estações de tratamento, nesse sentido a CONTRATADA deve lançar nos mapas, sendo a área de abrangência para todo o AT, que inclui os temas/objetivos abaixo: Os sistemas existentes de Afastamentos (interceptores, elevatórias, coletores troncos) e as Estações de Tratamento de Esgotos - ETEs; Os sistemas em obras de Afastamentos (interceptores, elevatórias, coletores troncos) e as Estações de Tratamento de Esgotos; Os projetos de Afastamentos (interceptores, elevatórias, coletores troncos) e as Estações de Tratamento de Esgotos existentes com previsão de início de construção até 2012; 28

29 Os projetos de Afastamentos (interceptores, elevatórias, coletores troncos) e as Estações de Tratamento de Esgotos existentes sem previsão de construção ou com início após 2012; Em caráter experimental, a CONTRATADA deve elaborar mapas que indiquem a situação desde a rede coletora até a chegada dos esgotos nas ETEs que abrange os temas/objetivos abaixo: Situação quanto à cobertura com rede coletora de esgotos, coletores-tronco e interceptores, afluentes nas ETEs (elaborar um mapa de situação); Estações de Tratamento de Esgotos existentes (capacidade, vazão, carga, eficiência), Operação & Manutenção e saturação (ano); Estações de Tratamento previstas, capacidade e cronogramas de implantação (Fontes: Operadoras de Saneamento); O diagnóstico da situação acerca da coleta e tratamento de esgotos para cada sub-bacia no que concerne o percentual e eficiência do tratamento. As áreas de abrangência sugerida para a consecução dos temas/objetivos acima são: Subcomitê Tietê Cabeceiras Bacia do Rio Taiaçupeba Municípios: Mogi das Cruzes (autônomo) e Suzano (SABESP) Subcomitê Cotia-Guarapiranga Bacia do Rio Embu inclusive a reversão para a Bacia do Pirajuçara Subcomitê Billings-Tamanduateí Município: São Bernardo (SABESP) Município: Santo André (autônomos) Bacia do Ribeirão dos Meninos Subcomitê Juqueri-Cantareira Bacia do Rio Juqueri Município de Mairiporã. Subcomitê Pinheiros-Pirapora Bacia do Rio São João Barueri Bacia do Rio Cotia. Subcomitê Penha-Pinheiros Bacia do Rio Pirajuçara Bacia do Córrego da Traição Bacia do Córrego Aclimação Bacia do Rio Cabuçu de Baixo. 29

30 c) Gestão de Resíduos Sólidos Área de abrangência para todo o AT. Os temas/objetivos são: Sistema de coleta de lixo o qual deve incluir dados quantitativos sobre os locais já existentes quanto à eficiência e eficácia, operação e manutenção e os programas previstos no Plano (cronograma de implantação); Situação dos planos existentes para o gerenciamento dos resíduos sólidos; Situação quanto à coleta e destinação dos resíduos sólidos, incluindo: o percentual para cada tipo de disposição (coleta seletiva, aterro ou lixão a céu aberto); Verificar a produção de resíduos sólidos para cada município, a disponibilidade na construção de novos aterros e vida útil dos aterros existentes, sinalizando as alternativas tecnológicas para subsidiar uma Política para a Bacia do Alto Tietê; Levantar a situação quanto à coleta seletiva: locais, eficiência e as dificuldades técnicas, gerenciais e financeiras; Levantamento de financiamentos existentes. d) Drenagem e manejo das águas pluviais Área de abrangência para todo o AT. Os temas/objetivos são: Situação das estruturas existentes (operação & manutenção); Situação das novas estruturas previstas no Plano de Macro Drenagem da RMSP e do Plano de Bacia do Alto Tietê; Situação, por município do Plano Municipal de Drenagem: Infraestrutura de operação & manutenção; Limpeza dos reservatórios de detenção (piscinões): Responsabilidade do DAEE; Responsabilidade dos Municípios; Projetos e estudos existentes ou em obras; Situação do programa Córrego Limpo. É importante ressaltar que o módulo de saneamento será compilado de maneira que integre os dados coletados, bem como as informações e mapas produzidos. Assim faz-se necessário a constituição de Sistema de Informação Geográfica com base cartográfica georreferenciada, que possibilite a sobreposição de mapas temáticos dos assuntos tratados neste módulo: sistemas de abastecimento de água e esgoto, gestão de resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais. 30

31 RESULTADOS ESPERADOS: Abastecimento de água: - Identificar a necessidade de Novas Leis Específicas de Proteção de Mananciais; - Identificar indicador de prioridade para programa de Redução de Perdas; - Identificar a necessidade de estudos relativos à operação de reservatório para otimizar a disponibilidade de recursos hídricos para abastecimento público. Esgotos Sanitários: - Criar um indicador de prioridade de afastamento nos fundos de vale; - Identificar as prioridades de tratamento (novas e ampliação das estações existentes); - Identificar a necessidade de obras e intervenções conjuntas, drenagem, habitação e esgotamento, por meio de indicador econômico, social e ambiental. Drenagem: - Identificar prioridades da Macrodrenagem; - Identificar prioridades da Microdrenagem; - Avaliar os recursos financeiros e materiais para a gestão da drenagem (estado DAEE e município) Módulo 4 - Gestão dos recursos hídricos O módulo de Gestão de Recursos Hídricos deve contemplar as seguintes ações na BAT: Pacto das águas (Programa Município Verde Azul): verificar os municípios que aderiram ao programa município verde na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê; Avaliar as informações existentes no sentido de construir um indicador de qualidade, quantidade e balanço hídrico para toda a BAT, com ênfase para todos os mananciais de abastecimento público; Verificação do enquadramento dos corpos d água versus monitoramento da qualidade (rede oficial CETESB e rede da SABESP e outros); Avaliação das informações de outorga da BAT, por município e setores: agrícola, industrial, urbano e outros; Levantamento da situação de reuso (possibilidade de uso dos efluentes das ETAs e ETEs e águas pluviais); Levantamento quanto aos programas de recuperação da qualidade dos corpos hídricos degradados; Analisar os locais já contemplados pelo programa Córrego Limpo e programas similares, verificar sua eficácia e objetivos. 31

32 Águas Superficiais, os temas/objetivos para todo o AT são: Verificar a situação das informações relativas a carga difusa dos rios e tributários em relação aos parâmetros para o enquadramento das águas, em consonância com a Resolução do CONAMA 357/2005 e Decreto 8468/76, incluindo uma análise crítica quanto à situação atual; Verificar a eficácia dos pontos de monitoramento existentes e se os mesmos avaliam todos os parâmetros definidos pela legislação vigente, inclusive para monitorar a carga difusa; Águas Subterrâneas, os temas/objetivos são: Verificar a situação das informações existentes relativo ao mapeamento das áreas contaminadas em escala 1:25.000, incluindo as águas subterrâneas e áreas de recarga; Verificar a situação das informações existentes relativa ao mapeamento da disponibilidade para cada aqüífero (mapas geológicos - escala 1:25.000); Identificar estudos existentes e em andamento; Avaliação da vazão explotável; Levantamento das outorgas, incluindo a localização georreferenciada dos locais onde há explotação. Todos estes dados devem ser interpretados a partir de mapas de grande escala e que permitam ser correlacionados e georreferenciados para mapas em escala 1: RESULTADOS ESPERADOS A situação da qualidade das águas superficiais e subterrâneas, de tal forma que evidenciará se vem aumentando os níveis de poluição e contaminação. O diagnóstico das regiões com maior contaminação das águas superficiais, bem como a identificação dos tipos de poluentes e ainda quais seriam as fontes que estariam levando à degradação (urbana, industrial, comercial ou agroindustrial). A articulação entre os municípios, no sentido de identificar os rios e tributários com altos níveis de degradação, de tal forma que possam ser identificados a origem da poluição das águas de superfície (à montante ou à jusante), o que facilitará na obrigatoriedade do agente poluidor em internalizar a poluição causada, inclusive pelos próprios municípios. Evidenciar a disponibilidade hídrica para cada sub-bacia, os diferentes níveis de consumo qualiquantitativo para cada setor (industrial, agrícola, populacional e serviços). Auxiliar projetos de esgotamento sanitário permitindo, inclusive, identificar demandas para diferentes tipos de saneamento, seja convencional, descentralizado, sistemas isolados ou não convencionais. 32

33 O incentivo à extensão do programa Córrego Limpo em regiões de maior interesse socioambiental Módulo 5 - Plano de Investimento O presente módulo pretende realizar uma análise crítica em relação aos investimentos apontados no Plano de Bacia do Alto Tietê nas áreas de: Desenvolvimento Institucional; Educação Ambiental (Projetos FEHIDRO 2007, 2008 e 2009); APRMs; Saneamento; Macrodrenagem; Microdrenagem. RESULTADOS ESPERADOS Comparação dos investimentos previstos no Plano com os efetivamente aplicados na bacia; Incorporação dos investimentos realizados pelo Estado e Municípios no Plano de bacia Apresentação dos resultados e oficinas de trabalho Apresentação dos resultados A CONTRATADA, depois de tabulados e interpretados os indicadores, deverá apresentar ao Comitê da Bacia do Alto Tietê CBH-AT e Subcomitês uma síntese do levantamento para conhecimento e ponderações no sentido de validação e verificação da necessidade da complementação de dados, na forma de Consulta Publica Oficinas de trabalho A CONTRATADA deverá organizar oficinas de trabalho, com o CBH-AT e Subcomitês, com objetivo de aplicar a metodologia recomendada FPEIR Força-Motriz, Pressão, Estado, Impacto e Resposta. 5.5 Edição de Relatório para a bacia do Alto Tietê A CONTRATADA, com base nos dados disponibilizados e levantados deverá elaborar um relatório contendo análises segundo a metodologia FPEIR para a bacia do Alto Tietê. O relatório deve ser analítico contendo a interpretação dos resultados, melhoria e modificações do Plano de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. 5.6 Coleta complementar de dados: A CONTRATADA, com base nas informações disponibilizadas para a bacia, deverá apresentar: 33

34 - Balanço quantitativo; - Balanço de qualidade; - Eventos críticos quantitativos registrados; - Eventos críticos qualitativos registrados; - Usos dos recursos hídricos; - Avaliação do cadastro de usos e usuários de recursos hídricos; - Situação dos Instrumentos de Gestão (Outorga, Enquadramento, Plano e Sistema de Informações); - Situação dos investimentos na bacia, aberto por subcomitê no que couber; - Situação dos indicadores de saneamento. 5.7 Edição final do Relatório de Situação 2010 A CONTRATADA deverá proceder à compilação e organização de todo o material produzido, a ser submetido como preliminar à aprovação do Grupo de Acompanhamento (GA) do Relatório de Situação 2010 do CBH-AT. 5.8 Impressão, Distribuição e Apresentações A CONTRATADA deverá prever a sua participação em no mínimo 05 (cinco) reuniões do Grupo de Acompanhamento (GA) do Relatório de Situação 2010 (incluindo os Subcomitês e oficinas de trabalho), 01 (uma) com a Câmara Técnica de Planejamento e Gestão - CTPG e 01 (uma) com a Plenária do CBH-AT, totalizando 07 (sete) reuniões e ou apresentações. Assim que a edição final do Relatório de Situação da Bacia do Alto Tietê de 2010 for aprovada pelo CBH-AT, a CONTRATADA deverá confeccionar (mil) CD-ROM, com todos os arquivos em formato não editável. 6 PRODUTOS 6.1. Relatório de Andamento nº 01 Contendo as atividades de análise de consistência e tratamento dos dados conforme estabelecido nos itens 5.1., em até 30 (trinta) dias da Ordem de Início dos Serviços (O.S.) Relatório de Andamento nº 02 Contendo as atividades de análise de consistência e tratamento dos dados e conforme estabelecido nos itens 5.2. e 5.3., em até 90 (noventa) dias da Ordem de Início dos Serviços (O.S.) Relatório de Andamento nº 03 Contendo os resultados das atividades 5.4. e 5.5., em até 135 (cento e trinta e cinco) dias da Ordem de Início dos Serviços (O.S.). 34

35 6.4. Relatório de Andamento nº 04 e Relatório Parcial Contendo dados, informações e análises a respeito das atividades 5.6., em até 165 (cento e sessenta e cinco) dias da Ordem de Início dos Serviços (O.S.). Deve incluir a elaboração do Relatório Parcial, com a compilação total dos materiais produzidos, que devem ser apresentados conforme descrito nos itens 5.1. a Minutas do Relatório Para a aprovação do relatório final deverão ser confeccionadas minutas, em quantidade necessária de acordo com as demandas do Grupo de Acompanhamento Relatório Final Contendo a redação final do Relatório após a reunião com a Câmara Técnica de Planejamento e Gestão - CTPG (atendimento ao item 5.8.), que deve ser apresentado conforme o contrato, em até 180 (cento e oitenta) dias a contar da Ordem de Início dos Serviços (O.S.), visando aprovação no plenário do CBH-AT. O referido item deve ser iniciado no mesmo período que o item FORMA DE APRESENTAÇÃO Os Relatórios de andamento e Final serão redigidos em língua portuguesa, compatíveis com sua destinação, respeitando as normas da ABNT para trabalhos técnicos. Todos os volumes serão apresentados, em sua forma definitiva, à Fundação Agência da Bacia hidrográfica do Alto Tietê - FABHAT, em 03 vias encadernadas e 02 vias em meio digital, com arquivos em código aberto e em PDF (Acrobat Reader). 8 PRAZO O prazo total estimado para execução dos serviços especificados neste Termo de Referência é de 6 (seis) meses incluindo a edição do relatório final, contados a partir do recebimento pela CONTRATADA da Ordem de Início dos Serviços (O.S.). As atividades, cujas normas para contratação por este Termo de Referência especificadas, serão realizadas em obediência ao cronograma físico podendo ser verificado no Anexo B - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO. 9 FORMAS DE PAGAMENTO O valor total apresentado na proposta de preço vencedora será pago conforme segue: - 1ª parcela: 10% do valor total, após entrega e aprovação pelo Grupo de Acompanhamento do Relatório de Andamento nº 01; - 2ª parcela: 20% do valor total, após entrega e aprovação pelo Grupo de Acompanhamento do Relatório de Andamento nº 02-3ª parcela: 20% do valor total, após entrega e aprovação pelo Grupo de Acompanhamento do Relatório de Andamento nº 03; 35

36 - 4ª parcela: 20% do valor total, após entrega e aprovação pelo Grupo de Acompanhamento do Relatório de Andamento nº 04; - Última parcela: 30% do valor total, após entrega e aprovação pelo Grupo de Acompanhamento do Relatório Final. 10. SUPERVISÃO E MONITORAMENTO DOS RESULTADOS As atividades de supervisão e fiscalização dos trabalhos estarão a cargo da equipe de fiscalização da FABHAT, constituída por Membros da Câmara Técnica de Planejamento e Gestão (CTPG) da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, e instituída por ato do Presidente da FABHAT, sob a denominação de Grupo de Acompanhamento (GA). A CONTRATANTE procederá ao pagamento das parcelas previstas neste Termo de Referência mediante análise e aprovação dos relatórios pelo Grupo de Acompanhamento ao qual caberá, intrinsecamente, atestar a realização de serviços, o recebimento de documentos e autorizar os pagamentos. O GA terá até 10 (dez) dias, após a entrega efetiva dos relatórios, para análise, aprovação e aceitação final. Caso ocorram necessidades de alterações, complementações, ou supressões, instituir-se-á nova fruição de prazos. A FABHAT terá prazo de até 30 (trinta) dias, após a aprovação do GA, para efetuar o pagamento da fatura correspondente aos serviços executados, em consonância a aprovação dos relatórios pelo Agente Técnico e ao repasse do Agente Financeiro das parcelas de financiamento, de acordo com o cronograma do FEHIDRO. 36

37 11. LISTA DE REFERÊNCIAS UTILIZADAS BRASIL. Lei nº 9433, de 08 de Janeiro de Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do Artigo 21 da Constituição Federal e altera o Artigo 1º da lei nº 8001, de 13 de Março de 1990, que modificou a Lei nº 7990, de 28 de Dezembro de Lex: Legislação de Recursos Hídricos Consolidação, São Paulo, DAEE, p BRASIL. Lei nº , de 5 de janeiro de Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em 22 de março de BRASIL. Resolução CONAMA, nº 357, de 17 de março de Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em 22 de março de ESTATUTO DA FUNDAÇÃO AGÊNCIA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ. Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, São Paulo, ESTATUTO DO COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ. Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, São Paulo, Revisto e aprovado em 15 de março de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FUSP. Sumário Executivo do Plano de Bacia do Alto Tietê. São Paulo, p SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de textos, p. SÃO PAULO (Estado). Decreto nº , de 22 de março de Regulamenta dispositivos da Lei estadual n , de 16 de janeiro de Lei Específica Guarapiranga, que define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga - APRM-G, e dá providências correlatas. Disponível em: < N%C2%BA% %20-%2022%20de%20mar%C3%A7o%20de%202007%20- %20Regulariza%20a%20Lei%20Espec%C3%ADfica%20da%20Guarapiranga.pdf> Acesso em 22 de março de SÃO PAULO (Estado). Decreto nº , de 13 de janeiro de Regulamenta dispositivos da Lei nº , de 13 de julho de 2009, que define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings - APRM-B, e dá providências correlatas. Disponível em: 37

38 < pdf> Acesso em 22 de março de SÃO PAULO (Estado). Lei nº 7663, de 30 de Dezembro de Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Lex: Legislação de Recursos Hídricos Consolidação, São Paulo, DAEE, p SÃO PAULO (Estado). Lei nº , de 03 de Julho de Altera a Lei nº 7663, de 30 de dezembro de 1991, definindo as entidades públicas e privadas que poderão receber recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO. Lex: Legislação de Recursos Hídricos Consolidação, São Paulo, DAEE, p SÃO PAULO (Estado). Lei nº , de 16 de janeiro de Define a área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga, e dá outras providências correlatas. Disponível em: < Acesso em 22 de março de SÃO PAULO (Estado). Lei nº , de 13 de julho de Define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings - APRM-B, e dá outras providências correlatas. Disponível em: < Acesso em 22 de março de

39 ANEXO A Indicadores para o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos (documento para discussão em seminários CRHi/SMA e CBHs abril/2008) A adoção de indicadores visa resumir a informação de caráter técnico e científico para transmiti-la de forma sintética, preservando o essencial dos dados originais e utilizando apenas as variáveis que melhor servem aos objetivos e não todas as que podem ser medidas ou analisadas. A informação é assim mais facilmente compreendida por parte de gestores, políticos, grupos de interesse e público em geral. Utilizando-se indicadores ou índices, tal como quando se emprega um parâmetro estatístico, se ganha em clareza e operacionalidade o que se perde em detalhe da informação. Os indicadores e os índices são projetados, basicamente, para simplificar a informação sobre fenômenos complexos de modo a melhorar a comunicação. Por permitirem maior objetividade e uma superior sistematização da informação, e por facilitarem o monitoramento e a avaliação periódica, os indicadores ambientais têm adquirido crescente expressão, sendo particularmente interessantes para situações que se processam com cronograma de implantação de médio prazo, como é o caso dos Planos de Recursos Hídricos, uma vez que a comparação entre diferentes períodos é mais simples e efetiva. Os indicadores têm sido estruturados em modelos, desenvolvidos a partir da década de 1980, que os organizam em categorias que se inter-relacionam, quais sejam, Força-Motriz (ou atividades humanas) - Pressão, Estado, Impacto, Resposta e, de forma menos expressiva Efeito (Tabela 1). Tabela 1 Modelos de estrutura de relacionamento de indicadores ambientais. CATEGORIAS MODELO PER (PSR) FER (DSR) FPEIR (DPSIR) PEIR (SPIR) PEER (PSER) Força motriz (Drive) F (D) F (D) Pressão (Pressure) P (P) P (P) P(P) P(P) Estado (State) E (S) E (S) E (S) E (S) E (S) Impacto (Impact) I (I) I (I) Resposta (Response) R (R) R (R) R (R) R (R) R (R) Efeito (Effect) E (E) FONTE OECD (1993) CSD (2001) EEA (1999) PNUMA (2002) USEPA (*) (*) 39

40 Para proposta de sistema de indicadores, a ser discutida, optou-se pelo modelo FPEIR, descrito a seguir, em face de sua amplitude e também em razão de ser usado pela European Environment Agency (EEA) na elaboração de seus relatórios de Avaliação do Ambiente Europeu, inclusive para avaliação dos recursos hídricos (Figura 1). Incorporam-se, para fins de ilustração, os temas e indicadores previamente discutidos para fins de avaliação de bacias hidrográficas no âmbito do projeto GEO Bacias/Fehidro/IPT e CRHi/SMA/CBHs, a partir do encontro de setembro/2007 em São Pedro (conforme Quadros 1 a 5, anexos). Figura 1- Relacionamento de indicadores no modelo FPEIR. A estrutura denominada Força-Motriz (ou atividades humanas) Pressão Estado Impacto Resposta (FPEIR) ou, em inglês, Driving Force Pressure State Impact - Response (DPSIR), cuja filosofia geral é dirigida para analisar problemas ambientais, considera que a Força-Motriz, isto é as atividades humanas, produzem Pressões no meio ambiente que podem afetar seu Estado, o qual, por sua vez, poderá acarretar Impactos na saúde humana e nos ecossistemas, levando à sociedade (Poder Público, população em geral, organizações, etc) emitir Respostas por meio de medidas, as quais podem ser direcionadas a qualquer compartimento do sistema, isto é, a resposta pode ser direcionada para a Força- Motriz, para Pressão, para o Estado ou para os Impactos. 40

41 Projeto GEO Bacias/IPT/FEHIDRO CRHi/SMA/CBHs Quadro 1 - Indicadores de FORÇA-MOTRIZ (atividades humanas que geram pressões sobre os recursos hídricos da bacia) Tema Dinâmica demográfica e social Nome Indicador Grandeza/Parâmetro Unidade de medida FM.01 - Crescimento populacional Taxa geométrica de crescimento anual (TGCA) % FM.02 - População flutuante Quantidade anual da população flutuante n o /ano Fonte de dados FM.03 - Densidade demográfica Densidade demográfica hab/km 2 IBGE FM.04 - Responsabilidade social e desenvolvimento humano Índice Paulista de Responsabilidade Social Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) adimensional Seade Seade Dinâmica econômica FM.05 - Agropecuária FM.06 - Indústria e mineração FM.07 - Comércio e serviços Quantidade de estabelecimentos agropecuários n o Seade Efetivo de rebanhos n o de cabeças Produção agrícola em relação à água utilizada na irrigação t/m 3 de água CBH (D) Produção industrial em relação à água utilizada no setor Quantidade de estabelecimentos industriais Seade Quantidade de estabelecimentos de mineração em geral Quantidade de estabelecimentos de extração de água mineral Quantidade de estabelecimentos de comércio Quantidade de estabelecimentos de serviços n o DNPM Seade/IBGE Dinâmica de ocupação do território FM 08 - Empreendimentos habitacionais FM 09 - Produção de energia FM.10 - Uso e ocupação do solo (D) = sub-indicador desejável, mas ainda não é possível realizar seu cálculo. Quantidade anual de unidades habitacionais aprovadas n o /ano Secretaria de Habitação Área anual ocupada por novos empreendimentos km²/ano /GRAPROHAB Potência de energia hidrelétrica instalada Área inundada por reservatórios hidrelétricos Proporção de área agrícola em relação a área total Proporção de área com cobertura vegetal nativa em relação á área total Proporção de área com silvicultura em relação à área total da bacia Proporção de área de pastagem em relação à área total da bacia Proporção de área urbanizada em relação à área total da bacia Sub-Indicador novo, desenvolvido a partir de sugestões do encontro de São Pedro em set/07 Kw/h km² ANEEL % SMA 41

42 Tema Projeto GEO Bacias/IPT/FEHIDRO CRHi/SMA/CBHs Quadro 2 - Indicadores de PRESSÃO (ações diretas sobre os recursos hídricos, resultantes das atividades humanas desenvolvidas na bacia) Nome Indicador Grandeza/Parâmetro Unidade de medida Fonte de dados P.01 Demanda de água Demanda de água total m³/ano IBGE/DAEE Consumo de água P.02 Captações de água P.03 Uso da água Quantidade de captações superficiais em relação à área total da bacia Quantidade de captações subterrâneas em relação à área total da bacia Proporção de captações de água superficial em relação ao total Proporção de captações de água subterrânea em relação ao total Proporção de volume de uso doméstico de água em relação ao uso total Proporção de volume de uso industrial de água em relação ao uso total Proporção de volume de uso de água na irrigação em relação ao uso total Proporção de volume de uso de água subterrânea em relação ao uso total n o /km 2 % DAEE/Concessionárias/ Vigilância Sanitária/IBGE % DAEE Quantidade anual de água para abastecimento público per capita m 3 /hab.ano Sistemas autônomos/ Concessionárias Produção de resíduos sólidos e efluentes Interferência em corpos d água P.04 Resíduos sólidos domésticos P.05 Efluentes industriais e sanitários P.06 Áreas contaminadas P.07 Erosão e assoreamento P.08 Barramentos em corpos d água Quantidade anual de resíduos sólidos domiciliares gerados per capita m 3 /hab.ano Cetesb (CI) Quantidade de resíduos sólidos utilizados em solo agrícola m 3 /km² ou ha Cetesb Quantidade de efluentes industriais gerados m 3 Cetesb (CI) Quantidade de efluentes utilizados em solo agrícola m 3 /km² ou ha Cetesb Carga orgânica anual de efluentes sanitários Kg DBO 5/ano Cetesb (EEQI) Quantidade de pontos de lançamento de efluentes n o /km 2 DAEE/Cetesb Quantidade de áreas contaminadas n o Cetesb (CI) Quantidade anual de acidentes com cargas de produtos químicos n o /ano Cetesb (EIP/CI) Área de solo exposto em relação à área total da bacia % DAEE/IPT/IG Quantidade de feições erosivas lineares em relação à área total da bacia n o /km 2 Produção média anual de sedimentos em relação à área total da bacia SMA m 3 /km².ano ou m 3 /ha.ano Extensão anual de APP desmatada km 2 /ano DPRN Quantidade de barramentos hidrelétricos Quantidade de barramentos de agropecuária Quantidade de barramentos para abastecimento público, lazer e recreação Quantidade de barramentos em relação à extensão total de cursos d água n o /km n o ANEEL/DAEE Subindicador novo, desenvolvido a partir de sugestões do encontro de São Pedro em set/07 42

43 Projeto GEO Bacias/IPT/FEHIDRO CRHi/SMA/CBHs Quadro 3 - Indicadores de ESTADO (situação dos recursos hídricos na bacia, em termos de qualidade e quantidade) Tema Nome Indicador Grandeza/Parâmetro Unidade de medida Fonte de dados Qualidade das águas E.01 Qualidade das águas superficiais Proporção de pontos de monitoramento com IQA com classificação Bom e Ótimo Proporção de pontos de monitoramento com IAP com classificação Bom e Ótimo Proporção de pontos de monitoramento com IVA com classificação Bom e Ótimo Proporção de pontos de monitoramento com OD acima 5 mg/l Proporção de pontos de monitoramento com IET classificado como Oligotrófico e Ultraoligotrófico Proporção de cursos d água afluentes litorâneos com classificação Bom e Ótimo % Cetesb (EEQI) Cetesb (EEQ) E.02 Qualidade das águas subterrâneas Proporção de poços monitorados com água considerada potável % Cetesb (ESSS) E.03 Balneabilidade de praias e reservatórios E.04 Qualidade das águas de abastecimento Proporção de praias monitoradas com Índice de balneabilidade classificado como Bom e Ótimo Proporção de reservatórios monitorados com Índice de balneabilidade classificado como Bom e Ótimo Proporção de amostras de nitrato em que a qualidade da água foi considerada Boa, por sistema % Cetesb (EEQ) % Concessionárias / Vigilância sanitária Quantidade de desconformidades em relação aos padrões de potabilidade da água nº/ano Vigilância Sanitária 50% do Q 7, 10 em relação ao total de habitantes, por ano m³/hab.ano E.05 Disponibilidade de águas superficiais Demanda total em relação ao Q médio % DAEE/IBGE Demanda total em relação ao Q 7, 10 Disponibilidade das águas E.06 Disponibilidade de águas subterrâneas E.07 Cobertura de abastecimento Reservas exploráveis de água subterrânea em relação à população total Proporção de água subterrânea outorgada em relação ao total de reservas exploráveis Índice de cobertura de abastecimento de água Proporção de volume de abastecimento suplementar de água em relação ao volume total L/hab.ano % % DAEE Seade /Cetesb / Concessionárias Número de pessoas atendidas anualmente por fontes alternativas nº/ano Vigilância sanitária DAEE Eventos Críticos E.08 Enchentes e estiagem Freqüência anual de eventos de inundação ou alagamento Proporção de postos pluviométricos de monitoramento com o total do semestre seco (abr/set) abaixo da média n o de dias/ano CBH/Defesa Civil % DAEE/CTH Subindicador novo, desenvolvido a partir de sugestões do encontro de São Pedro em set/07 43

44 Projeto GEO Bacias/IPT/FEHIDRO CRHi/SMA/CBHs Quadro 4 - Indicadores de IMPACTO (consequências negativas decorrentes da situação dos recursos hídricos na bacia) Tema Nome Indicador Grandeza/Parâmetro Unidade de medida Fonte de dados Incidência anual de diarréias agudas Saúde pública e ecossistemas I.01 Doenças de veiculação hídrica Incidência anual de esquistossomose autóctone Incidência anual de leptospirose Quantidade anual de óbitos decorrentes de doenças de veiculação hídrica nº de casos/1.000 hab.ano CVE/Datasus/Seade I.02 Danos à vida aquática I.03 Interrupção de fornecimento Ocorrência anual de eventos de mortandade de peixes Ocorrência anual de eventos de proliferação abundante de algas Freqüência anual de eventos de interrupção do abastecimento por problemas de disponibilidade de água Freqüência anual de eventos de interrupção do abastecimento por problemas de qualidade da água nº de eventos/ano Cetesb (EA/CI) Cetesb Concessionárias/ CBHs/Seade População anual submetida a cortes no fornecimento de água tratada hab.dias/ano Uso da água I.04 Conflitos na exploração e uso da água Quantidade de situações de conflito de extração ou uso das águas superficiais, subterrâneas e litorâneas, por tipo Quantidade de sistemas de transposição de bacia Proporção da quantidade transposta em relação à disponibilidade hídrica superficial, por tipo de vazão n o % CBHs I.05 Restrições à balneabilidade em praias e reservatórios Freqüência anual de dias com balneabilidade classificada como Imprópria em praias monitoradas nº de dias/ano Cetesb (EEQ) Finanças públicas I.06 Despesas com saúde pública devido a doenças de veiculação hídrica I.07 Custos de tratamento de água Montante gasto com saúde pública em unidade monetária por ano R$/ano Datasus Montante gasto com tratamento de água para abastecimento público em relação ao volume total tratado R$/m 3 Concessionárias/Sistemas autônomos Subindicador novo, desenvolvido a partir de sugestões do encontro de São Pedro em set/07 44

45 Tema Controle de poluição Monitoramento das águas Controle da exploração e uso da água Infraestrutura de abastecimento Controle de erosão e assoreamento Projeto GEO Bacias/IPT/FEHIDRO CRHi/SMA/CBHs Quadro 5 - Indicadores de RESPOSTA (ações da sociedade, em face da situação dos recursos hídricos na bacia) Indicador Unidade Nome Grandeza/Parâmetro de medida R. 01 Coleta e disposição de resíduos sólidos R. 02 Coleta e tratamento de efluentes Proporção de domicílios com coleta de resíduos sólidos Proporção de resíduos sólidos coletados dispostos em aterro sanitário em relação ao total disposto Proporção de aterros sanitários com IQR considerado Adequado Quantidade anual de resíduos sólidos industriais com destinação final autorizada Cobertura da coleta de esgoto Proporção de volume de esgoto tratado in situ em relação ao volume total produzido Proporção de esgoto coletado tratado em ETE, em relação ao total coletado % ton/ano % Fonte de dados CBH/Cetesb Cetesb (CL) Cetesb(EEQI)/Seade Cetesb CBH/Cetesb R. 03 Remediação de áreas contaminadas Proporção de áreas remediadas em relação ao total de áreas contaminadas % Cetesb (CL) R. 04 Controle de cargas com produtos químicos R. 05 Abrangência do monitoramento R. 06 Outorga de uso da água Quantidade anual de licenças emitidas de cargas perigosas Quantidade anual de atendimentos a emergências nº/ano Cetesb Densidade da rede de monitoramento hidrológico Estação/km 2 DAEE/CTH Densidade da rede de monitoramento da qualidade de água superficial Ponto/km 2 Cetesb (EEQI) Densidade da rede de monitoramento dos níveis da água subterrânea DAEE/CTH Ponto/km 2 Densidade da rede de monitoramento da qualidade de água subterrânea DAEE/Cetesb (ESSS) Proporção de outorgas em relação ao total estimado de explorações % Vazão total outorgada para captações superficiais existentes Vazão total outorgada para captações subterrâneas existentes Vazão total outorgada para outras interferências em cursos d água Proporção da vazão total outorgada em relação à disponibilidade do 50% do Q 7,10 Proporção da vazão total outorgada em relação à disponibilidade do 70% do Q médio R. 07- Fiscalização de uso da água Quantidade anual de autuações de uso irregular de águas n/ano R. 08 Melhoria e ampliação do sistema de abastecimento de água R. 09 Recuperação de áreas degradadas Quantidade anual de distritos onde foram realizadas melhorias e ampliação do sistema de abastecimento de água Área revegetada de mata ciliar, por ano km 2 /ano CBH (D) Proporção de áreas com boçorocas recuperadas % CBH Unidades de conservação implantadas nº R.10 Áreas protegidas SMA Área total de unidades de conservação, por tipo km² ou ha Gestão integrada e R. 11 Metas do PERH atingidas Proporção de metas do PERH atingidas (Anexo I) % CRH / CBH compartilhada das águas (D) = indicador desejável, mas ainda não é possível realizar seu cálculo. Sub-indicador novo, desenvolvido a partir de sugestões do encontro de São Pedro em set/07 45 m 3 /h % n/ano DAEE IBGE

46 46

47 47

48 *Na tabela acima pode-se verificar os indicadores utilizados para Qualidade de água e Disponibilidade de água, bem como seus respectivos dados. Contudo deve-se atentar a necessidade dos dados por sub-bacia hidrográfica do Alto Tietê e não por municípios que a compõem um Subcomitê como expresso no modelo. 48

49 49 ANEXO B