MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo Identificação Código 1.1 disciplina: Instrumentação para o ensino da Física I Unidade: Instituto de Física e Matemática Responsável: Álvaro Leonardi Ayala Filho Curso(s) atendido(s)/semestre do curso: Licenciatura em 2900 Física 1.5 Professor regente: Álvaro Leonardi Ayala Filho 1.6 Carga horária total: 1.8 Caráter: 1.9 Currículo: Teórica:0 Prática: ( X ) obrigatória ( X) semestral Exercícios: EAD: ( ) optativa ( ) anual 1.7 Créditos:0 ( ) outro (especificar): 1.10 Local/horário IFM Sala 215 / Pré-requisito(s): Fundamentos Psicológicos da Educação, Física Básica II e Física Experimental II 10

2 2. Docência 2.1 Encargo didático semanal Teórica Prática Total Professor(es) 1.Álvaro Leonardi Ayala Filho Observações: 3. Ementa Reflexões sobre o ensino da Física. Análise de projetos de ensino da Física. Interação com a realidade escolar da Região.. Objetivos.1 Objetivo Geral: Preparar os alunos licenciandos para a futura atuação como professores de Física do Ensino Médio através do contato com os distintos referenciais teóricos e práticas pedagógicas da área de Ensino de Física;.2. Específicos: Apresentar os diversos referenciais teóricos contemporâneos associados ao ensino de Ciências, em geral, e de Física, em particular. Discutir e explorar as diversas práticas pedagógicas associadas a estes referenciais teóricos. Discutir e explorar as diversas propostas curriculares associadas aos referenciais teóricos e práticas pedagógicas; 5. Metodologia de ensino: A metodologia da disciplina envolverá pesquisas bibliográficas, discussão de textos e elaboração de resumos/resenhas dos textos, apresentação de seminários, tanto pelos alunos quanto pelo professor, sobre os diversos tópicos do conteúdo da disciplina. A partir dos referenciais teóricos estudados e da análise dos diversos currículos a disposição, será promovida uma reflexão sobre as condições atuais do ensino de Física em todos os níveis e de novas propostas para interferir neste ensino. Concomitante a estas ações, será elaborada, pelos alunos, uma proposta específica de ensino de um tópico específico de Física 11

3 6. Descrição do conteúdo/unidades (programa) 1. Revisão bibliográfica e teórica sobre os principais autores e teorias que influenciam ou influenciaram o Ensino de Física: a) o comportamentalismo de Skinner; b) as teorias de desenvolvimento de Piaget e Vygotsky, c) a teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel, d) a teoria da transposição didática, e) as abordagem associadas à História e à Filosofia da Ciência: Karl Popper, Thomas Kuhn f) a Teoria da Mudança Conceitual e diferentes aspectos do construtivismo no ensino de ciências; g) as noções de perfil epistemológico e obstáculo epistemológico de Bachelard; h) a noção de perfil conceitual de Mortimer. 2. Análise de propostas de práticas pedagógicas associadas aos referenciais teóricos; 3. Ênfases curriculares e suas implicações no ensino da Física. Programas curriculares de Física nas escolas do Ensino Médio: Rede Municipal, Rede Estadual, Rede Federal, Rede Privada, Educação Profissionalizante e Ensino Supletivo; 5. Elaboração, pelos alunos, de um programa para o ensino de um tópico específico de Física; 12

4 7. Cronograma de execução Seman a Data Tópico abordado Prática/teórica 1ª 2ª 20 e 22/8 Apresentação 3 a 27 e 29/8 Behaviourismo, humanismo e cognitivismo a 03 e 05/9 Concepções espontâneas; 5 a 10 e 12/9 Definições e conceitos; 6 a 17 e 19/9 Definições e conceitos/ Skinner; 7 a 2 e 26/9 Skinner; 8 a 01 e 03/10 Aprendizagem significativa; Preparação dos questionários para prf do Ensino Médio 9 a 8 e 10/ 10 Piaget; Definição dos temas e dos cursos 10 a 15 e 17/10 Vygotsky; Definição dos temas e dos cursos 11 a 22 e 2/10 Vygotsky; 12 a 29 e 31/10 Vygotsky; 13 a 5 e 7/11 Uso da história da ciência no Ensino de Física; Elaboração do projeto de Ensino. 1 a 12 e 1/11 Uso da história da ciência no Ensino de Física; Elaboração do projeto de Ensino. 15 a 19 e 21/11 Uso da história da ciência no Ensino de Física; Elaboração do projeto de Ensino.; 16 a 26 e 28/11 Apresentação dos Seminários 17 a 03 e 05/12 Apresentação do projeto de Ensino. 18ª 10 e 12/12 Apresentação do projeto de Ensino. 13

5 8. Atividades discentes Leitura, discussão e elaboração de resumos/resenhas de textos; Elaboração e apresentação de um seminário e elaboração e apresentação de um programa ensino sobre um tema determinado. 9. Critérios de avaliação Correção dos resumos dos textos lidos; (0%) Avaliação do seminário; (30%) Elaboração e apresentação de um programa de ensino elaborado pelo estudante sobre um tema escolhido em comum acordo com o professor. A estrutura do programa deve ser embasada em um dos referencias teóricos estudados (30%); 10. Bibliografia 1

6 10.1. Básica Bibliografia Básica: [1] BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. 5. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, p. (Biblioteca Tempo Universitário; 12). [2] KOYRE, Alexandre. Estudos de história do pensamento científico. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitaria, p. (Coleção Campo Teórico). ISBN [3] KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, p. (Debates. 115). [] LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa de Lima. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogeneticas em discussão. 3. ed. São Paulo: Summus, c p. ISBN [5] MOREIRA, Marco A. (Marco Antonio), 192. Aprendizagem: perspectivas teoricas. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, p. (Livro-texto; 32). [6] MOREIRA, Marco A. (Marco Antonio), 192. Uma abordagem cognitivista ao ensino da fisica. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, p. [7] NEWTON, Isaac Sir,; RICCI, Trieste Freire (Trad.). Principia: princípios matemáticos de filosofia natural. 2. ed. São Paulo: Edusp, v. ISBN [8] VIGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, p. (Textos de Psicologia). ISBN Complementar 15

7 Os casos omissos neste Plano de Ensino serão previamente resolvidos entre os discentes e o Professor Regente, ou sob sua supervisão, e, posteriormente, pelo corpo docente da instância responsável pela disciplina. ASSINATURAS: Professor responsável Professor regente Instância responsável* * Departamento ou colegiado ou câmara de ensino ou outra modalidade, de acordo com a estrutura administrativa de cada unidade acadêmica. 16