Usina Vale do Rosário Morro Agudo (SP)

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1 RELATÓRIO ÚNICO Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Usina Vale do Rosário Morro Agudo (SP) ICATU Meio Ambiente Tech Engenharia BIOSEV BELO HORIZONTE, MG FEVEREIRO/2015

2 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 CONTRATANTE Razão Social: Tech Engenharia de Processos CNPJ: / Endereço: Rua José Carrijo, nº 639, Bairro Santa Mônica, Uberlândia MG. Cep nº Telefone: (34) Contato: Leandro Bento Oliveira Site: Endereço eletrônico: atendimento@engenhariatech.com.br Telefone: (34) RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO Razão Social: Icatu Meio Ambiente Ltda. CNPJ: / Endereço sede: Rua Flor da Paixão, 35 Jardim Alvorada, Belo Horizonte/MG, CEP: Telefone: (31) Inscrição Estadual: Isento Site: Endereço eletrônico: icatu@icatuambiente.com.br Coordenador Geral da Contratada: Ricardo Motta Pinto Coelho EQUIPE TÉCNICA Integrante Formação / Registro Profissional Função no projeto 1 Ricardo Motta Pinto Coelho Biólogo, Dr. (CRBio: 03420/04-D) Coordenador Geral rpcoelho@icatuambiente.com.br 2 T arcísio Brasil Caires Biólogo (CRBio: P) Responsável T écnico icatu@icatuambiente.com.br 3 Eliane Corrêa Elias Bióloga, Ma. (CRBio: /04-D) Responsável T écnica projetos@icatuambiente.com.br Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 2 de 109

3 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO GERAL OBJETIVO GERAL Objetivos específicos METODOLOGIA BATIMETRIA Coleta de pontos batimétricos utilizando sonda Coleta de pontos batimétricos utilizando uma vara graduada Obtenção de Pontos Controle Georreferenciamento Digitalização do limite do reservatório Confecção da carta batimétrica Cálculo dos parâmetros morfométricos primários e secundários RESULTADOS RESERVATÓRIO USINA BATIMETRIA Carta Batimétrica Parâmetros morfométricos RESULTADOS RESERVATÓRIO MILHO VERmelho BATIMETRIA Carta Batimétrica Parâmetros morfométricos CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 3 de 109

4 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Bacia do Rio Pardo... 8 Figura 2. Localização dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Figura 3. Hidrografia da região do Rio do Rosário (em azul claro) com destaque para a localização da Usina Vale do Rosário (em vermelho) Morro Agudo (SP)...11 Figura 4. Projeto de navegação utilizado no levantamento batimétrico do reservatório Usina Figura 5. Projeto de navegação utilizado no levantamento batimétrico do reservatório Milho Vermelho Figura 6. Equipamentos utilizados para levantamento batimétrico dos reservatórios Figura 7. Tomada de profundidade utilizando vara graduada e D-GPS justapostos Figura 8. Reservatório de Milho Vermelho Figura 9. Distribuição dos pontos de sonda e de vara Figura 10. Coleta de pontos batimétricos utilizando vara graduada Figura 11. Localização dos pontos controle coletados para georreferenciamento da imagem utilizada para criação das cartas batimétricas dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Figura 12. Coleta de ponto controle Figura 13. Princípio do modelo de interpolação do tipo triangular irregular (TIN) Figura 14. Modelo de interpolação do tipo TIN gerado para carta batimétrica do reservatório Usina Figura 15. Visualização dos dados batimétricos coletados pe la sonda no Reservatório Usina...31 Figura 16. Mapa da Malha TIN do Reservatório Usina Morro Agudo (SP)...32 Figura 17. Carta batimétrica do reservatório Usina Morro Agudo (SP). Janeiro de Figura 18. Curvas de nível de profundidade do Reservatório Usina (1 em 1 metros) Morro Agudo (SP) Figura 19. Curvas de nível de profundidade do Reservatório Usina (2 em 2 metros) Morro Agudo (SP) Figura 20. Curvas de nível de profundidade e batimetria do Reservatório Usina Morro Agudo (SP)...36 Figura 21. Esquemas do reservatório Usina em 3D em diferentes perspectivas (A, B e C) com suas visualizações laterais (A, B e C, respectivamente) Figura 22 Visualização lateral do reservatório Usina sem fator de multiplicação janeiro de Figura 23 Esquemas do reservatório Usina em 3D em diferentes perspectivas (A, B, C e D) Figura 24. Perfil 1 da secção transversal do Reservatório Usina Figura 25. Perfil 2 da secção transversal do Reservatório Usina Figura 26. Perfil 3 da secção transversal do Reservatório Usina...41 Figura 27. Perfil 4 da secção transversal do Reservatório Usina...42 Figura 28. Perfil 5 da secção transversal do Reservatório Usina...43 Figura 29. Perfil 6 da secção transversal do Reservatório Usina...44 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 4 de 109

5 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 Figura 30. Perfil 7 da secção transversal do Reservatório Usina...45 Figura 31. Perfil 8 da secção transversal do Reservatório Usina...46 Figura 32. Perfil 9 da secção transversal do Reservatório Usina...47 Figura 33. Perfil 10 da secção transversal do Reservatório Usina...48 Figura 34. Perfil 11 da secção transversal do Reservatório Usina...49 Figura 35. Região assoreada do reservatório Usina Figura 36. Curva hipsográfica área-profundidade-volume do reservatório Usina janeiro de Figura 37. Imagem gerada no software ArcGis 10.2 a partir dos pontos batimétricos obtidos pela sonda, com vara graduada (pontos rosas) e dados de inferência (pontos pretos) Figura 38. Mapa da Malha TIN do Reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP). Janeiro de Figura 39. Carta batimétrica do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP). Janeiro de Figura 40. Curvas de nível de profundidade do Reservatório Usina (1 em 1 metros) Morro Agudo (SP) Figura 41. Curvas de nível de profundidade e batimetria do Reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP). Janeiro de Figura 42. Esquemas do reservatório Usina em 3D em diferentes perspectivas (A e B) com suas visualizações laterais (A e B, respectivamente) Figura 43. Visualização lateral do reservatório Milho Vermelho sem fator de multiplicação janeiro de Figura 44. Esquemas do reservatório Usina em 3D em diferentes perspectivas (A, B, C e D) Figura 45. Região assoreada do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP) Figura 46. Perfil 1 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho Figura 47. Perfil 2 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho Figura 48. Perfil 3 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho Figura 49. Perfil 4 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho Figura 50. Perfil 5 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho Figura 51: Perfil 1 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho Figura 52. Perfil 7 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho Figura 53. Perfil 8 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho Figura 54. Perfil 9 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho Figura 55. Curva hipsográfica área-profundidade-volume do reservatório Milho Vermelho janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 5 de 109

6 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Dados do marco base de Jaboticabal (SPJA) utilizado no georreferenciamento das imagens dos reservatórios Milho Vermelho e Usina Morro Agudo (SP), janeiro de Tabela 2. Tabela das coordenadas dos pontos controle em grau decimal e UTM e os erros de georreferenciamento da imagem dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Morro Agudo (SP) Tabela 3. Parâmetros morfométricos primários e secundários do reservatório Usina Tabela 4. Categorias dos reservatórios com base no tamanho Tabela 5. Valores de área e volume por estrato do reservatório Usina Morro Agudo (SP) Tabela 6. Valores de área e volume por profundidade do reservatório Usina Morro Agudo (SP) Tabela 7. Parâmetros morfométricos primários e secundários do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP) Tabela 8. Valores de área e volume por estrato do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP) Tabela 9. Valores de área e volume por estrato do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP) Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 6 de 109

7 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro INTRODUÇÃO GERAL Reservatórios são ecossistemas artificiais de usos múltiplos que, ao contrário d os lagos naturais, tendem a receber maiores impactos ambientais das atividades humanas do entono (Tundisi & Tundisi, 2008). No momento em que a região sudeste do Brasil passa por uma grave crise hídrica (Pinto -Coelho & Havens, 2015), a correta avaliação das suas características morfométricas dos reservatórios situados nessa região reveste ainda de uma importância particular. Vários parâmetros morfométricos primários e secundários bem como as suas características hidrológicas e hidrodinâmicas são pré -requisitos para a manutenção sustentável das diversas atividades humanas que ocorrem no entorno desses sistemas. A obtenção de carta batimétrica detalhada de um dado reservatório é um pré-requisito necessário para avaliação de todos os parâmetros morfométricos que, por sua vez, são os principais descritores da morfometria de qualquer corpo de água. Nesse sentido, a mensuração do volume do reservatório, o seu grau de deplecionamento e a vazão dos principais tributários são essenciais para o manejo correto do siste ma. A batimetria de precisão é, por sua vez, importante também para a consolidação e correta interpretação de quase todos os estudos ambientais de um reservatório, tais como a evolução de assoreamento, as suas características hidrológicas e hidrodinâmicas. Até mesmo, a compreensão dos complexos padrões espaço-temporais de qualidade da água e até distribuição de todos os organismos aquáticos dependem dessa carta batimétrica. O presente relatório técnico apresenta um estudo que contempla dois reservatórios pequenos, denominados no presente documento como Reservatório da Usina (1) e Reservatório de Milho Vermelho (2). O Reservatório Usina (coordenadas UTM Zona 23K L; S) fica localizado (ver Figura 2) dentro das dependências da Usina Vale do Rosário, situado na divisa entre os municípios de Morro Agudo e São Joaquim da Barra, região sudeste de São Paulo. O Reservatório Milho Vermelho (coordenadas UTM zona 22 K L; S) situa-se na Fazenda Milho Vermelho, a jusante da Usina Vale do Rosário. Ambos são alimentados pelo Ribeirão do Rosário, um dos principais afluentes da Bacia do Rio Pardo, que é um dos principais tributários do Rio Grande (Figura 1). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 7 de 109

8 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 Figura 01 - Bacia do Rio Pardo. Fonte Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo SigRH (vide figuras a seguir com a localização exata das represas). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 8 de 109

9 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 Quadro 1 - Caracterização da Bacia do Rio Pardo. Área de drenagem¹ População² Principais rios³ Principais atividades econômicas 4 Vegetação remanescente 5 Unidades de Conservação 6 Características Gerais da Bacia do Rio Pardo km² habitantes Rio Grande, Rio Pardo, Ribeirão do Agudo, Ribeirão Indaiá, Córrego da Sucuri, Ribeirão do Rosário, Córrego do Cruzeiro, Ribeirão Baranhão, Ribeirão das Areias, Córrego da Água Limpa, Córrego do Jacaré, Córrego do Barro Preto, Ribeirão das Pitangueiras, Ribeirão do T urvo, Córrego das Pedras Ribeirão das Palmeiras, Rio Velho, Ribeirão Santana, Ribeirão Anhumas e Rio das Perdizes. Agrícola, com predominância da cana-de-açúcar e laranja. Setor industrial com destaque no ramo frigorífero, processadoras de suco de laranja e usinas de açúcar e álcool. Aproximadamente 5,5% da área (404 km² de vegetação natural). Maior ocorrência de Floresta Estacional Semidecidual FE de Bebedouro e RPPN Cava II Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, Este Relatório Técnico está dividido em metodologia, comum aos dois reservatórios, seguido dos resultados do levantamento batimétrico do Reservatório Usina e, em seguida, os resultados do Reservatório Milho Vermelho. Todos os arquivos técnicos gerados durante o processamento dos dados, são apresentados em um CD em anexo. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 9 de 109

10 Figura 2. Localização dos reservatórios Usina e Milho Vermelho.

11 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 Figura 3. Hidrografia da região do Rio do Rosário (em azul claro) com destaque para a localização da Usina Vale do Rosário (em vermelho) Morro Agudo (SP). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 11 de 109

12 2. OBJETIVO GERAL Realizar e apresentar os levantamentos batimétricos nos reservatórios da Usina Vale do Rosário (Empresa Biosev S.A) de do Milho Vermelho, localizado na fazenda do mesmo nome, ambos no município de Morro Agudo- SP. Conforme proposta técnica ICATU PCP-015/2014_rev OBJETIVOS ESPECÍFICOS O presente estudo apresenta os seguintes objetivos específicos : Determinar os parâmetros morfométricos primários e secundários. Determinar as curvas de volume x área x profundidade, para cada um dos reservatórios. Determinar o volume de água total e por estrato de profundidade.

13 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro METODOLOGIA 3.1 BATIMETRIA COLETA DE PONTOS BATIMÉTRICOS UTILIZANDO SONDA A utilização de uma ecossonda hidroacústica para avaliação de profundidades e tomada de suas respectivas coordenadas geográficas por meio de um D-GPS com pós-correção in situ, configuram a tecnologia mais dinâmica e precisa para a realização de estudos de batimetria e morfometria em corpos d água, atualmente. Entretanto, sua precisão se limita em relação às baixas profundidades devido a algumas circunstâncias: (a) áreas mais rasas de reservatórios podem apresentar dificuldades de navegação, pois, na maioria das vezes, possuem resquícios da vegetação de galeria e/ou pedras que podem danificar tanto o motor do barco quanto o transdutor da ecossonda, e (b) existe uma "zona morta" formada logo abaixo ao transdutor da ecossonda hidroacústica, o que diminui a precisão da coleta dos dados nesta região. Como o Reservatório da Fazenda Milho Vermelho apresentou uma área com baixa profundidade média e grande concentração de macrófitas, dificultando a utilização da sonda, foi necessário adotar medição com vara graduada nesta referida região (detalhadas a seguir). É importante ressaltar que, apesar das metodologias de coleta de dados de profundidade serem diferentes, a captação das coordenadas geográficas foi realizada utilizando o mesmo serviço de correção e pós-processamento in situ das coordenadas geográficas do D-GPS Trimble SP 361, corrigidas in situ, através da assinatura junto a empresa OmniSTAR. A coleta de dados batimétricos no reservatório da Usina Vale do Rosário foi realizada no dia 27 de janeiro de 2015, seguida pela coleta no reservatório Milho Vermelho no dia 28 de janeiro de a) Inventário batimétrico utilizando a ecossonda ECHOTRAC CV-100 ODOM A ecossonda hidroacústca utilizada para coleta dos pontos batimétricos foi a ECHOTRAC CV-100 Odom Hydrographic Systems, Inc Esta sonda é equipada com um transdutor digital circular. A ecossonda digital foi acoplada a um sistema de posicionamento global diferencial (D-GPS) GPS 361 (Trimble Co.). A metodologia que utiliza estes equipamentos é caracterizada por ser automatizada, s endo utilizado um lap top durante toda a coleta. Esse equipamento realiza a interface e sincroniza os dados do ecobatímetro e do D-GPS, a partir dos softwares Echart e Hypack Foram realizadas três fases distintas: Fase 1: Preparação do projeto de navegação. Fase 2: Coleta de pontos batimétricos Fase 3: Processamento dos dados batimétricos Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 13 de 109

14 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 I Fase de Preparação do Projeto de Navegação A partir de uma imagem do Google Earth, foi criado um arquivo shp com o contorno dos reservatórios a serem estudados. Este arquivo foi importado para o software Hypack 2014, no qual foram projetadas linhas paralelas entre si com espaçamento do 10 metros. Essas linhas serviram para orientar a navegação no momento da coleta de dados batimétricos. Além disso, foi criada uma linha de verificação (perpendicular a todas as outras linhas) para aumentar a precisão da inferência dos dados de profundidade entre as linhas navegadas (Figuras 4 e 5). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 14 de 109

15 Figura 4. Projeto de navegação utilizado no levantamento batimétrico do reservatório Usina (imagem gerada a partir do software Hypack 2014 e projetada no Google Earth 2015).

16 Figura 5. Projeto de navegação utilizado no levantamento batimétrico do reservatório Milho Vermelho (imagem gerada a partir do software Hypack 2014 e projetada no Google Earth 2015).

17 A escolha da distância entre as linhas a serem percorridas em um inventário batimétrico varia de acordo com o objetivo, esforço amostral disponível, condições reais do reservatório (presença de obstáculos, por exemplo, podem interferir na execução do projeto), dentre outros. Deve ser ressaltado que o espaçamento utilizado neste estudo representa grande refinamento em estudos batimétricos, tipicamente utilizado em abordagens de áre as para fins de dragagem, onde se requer grande detalhamento. II Fase de Coleta de Pontos Batimétricos A coleta dos dados batimétricos utilizou sistema computadorizado, conferindo automação da coleta de dados e permitindo orientação visual da navegação sobre os transectos previamente programados no software Hypack. Este sistema constituiu-se de um microcomputador tipo lap top HP Core i7, interligado ao sistema de posicionamento, estabelecido por um GPS diferencial (DGPS) Trimble acoplado a um ecobatímetro, ECHOTRAC CV ODOM (single beam), através de interfaces com o software Hypack e o Odom echart. O sistema de posicionamento, em tempo real, contou com uma precisão menor que 1,0 m (precisão submétrica). O sinal diferencial utilizado foi fornecido por satélite geoestacionário do sistema Omnistar. As coordenadas das posições sondadas foram determinadas no sistema UTM Datum WGS84. Utilizando o software Odom EChart, a navegação para coleta batimétrica foi realizada com embarcação tipo voadeira, com 5 metros de comprimento, motor de 15 HP, à velocidade aproximada de 5 Km.h-¹, na qual foram acoplados os equipamentos necessários ao levantamento (Figura 06-C). O transdutor foi submerso a profundidade de 15 cm, preso à lateral da embarcação por uma haste (Figura 06-B) e o equipamento foi calibrado com o auxílio de um disco de Secchi de 20 cm de diâmetro. A B C Figura 6. Equipamentos utilizados para levantamento batimétrico dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Morro Agudo (SP). (A) Caixa Odom CV-100 e seu transdutor circular (B) utilizado para coleta dos dados de profundidade, (C) estrutura de suporte do D-GPS acoplado à embarcação para coleta das coordenadas geográficas.

18 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 III Fase de processamento dos dados batimétricos Nesta fase, foram obtidos os resultados dos transectos realizados registrados pelo ecobatímetro, gerando um arquivo único e não-editável (o que garante a confiabilidade para cada linha navegada). Utilizando o software Hypack, os arquivos de navegação foram processados e avaliados. A finalização do processamento dos dados gerou um arquivo XYZ (Posição/Cota: X-UTM, Y-UTM, Z- Profundidade em metros) que foi exportado como arquivo *.txt. O arquivo XYZ é um arquivo base para a geração do modelo digital do terreno subme rso para a área sondada, na qual se baseia a elaboração da carta batimétrica e demais estudos morfométricos. Esse tipo de arquivo foi importado para o sistema SIG ArcGis versão 10.2, onde foi confeccionada a carta batimétrica e os demais produtos apresentados nesse relatório. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 18 de 109

19 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro COLETA DE PONTOS BATIMÉTRICOS UTILIZANDO UMA VARA GRADUADA Para a complementação das áreas que não foram navegadas com a ecossonda, a equipe realizou a coleta de dados batimétricos utilizando uma vara de PVC de 2 m de comprimento po r 2 cm de diâmetro, graduada com precisão de 1 cm, para aferição da profundidade (dimensão Z) e utilizou o D-GPS Trimble SPS 361 com serviço de pós correção da Omnistar para aferição das coordenadas geográficas (dimensões X e Y) (Figura 7). O sistema de coordenadas e o datum utilizados foram, respectivamente, Sistema de Coordenadas Geográficas e o World Geodetic System 1984 (WGS 1984). Figura 7. T omada de profundidade utilizando vara graduada e D-GPS justapostos. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 19 de 109

20 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 Os pontos batimétricos coletados manualmente foram arranjados de forma esparsa em regiões em que a densidade de macrófitas e a pequena profundidade impossibilitaram a navegação com motor e sonar. Ademais, mesmo que o sonar estivesse imerso na água, seu feixe seria interceptado precocemente pelas estruturas das macrófitas, resultando em imprecisão, portanto utilizou-se esta metodologia no reservatório de Milho Vermelho, porção de montante, onde há grande concentração de macrófitas aquáticas (Figura 8). Figura 8. Reservatório de Milho Vermelho. Limite leste do reservatório, oposto ao vertedor, em que há a entrada do rio, com presença de macrófitas em praticamente toda sua extensão (a). Vista gradativamente mais aproximada do acúmulo de macrófitas, sendo compostas por emersas enraizadas e flutuantes (b, c e d). A Figura 9 representa os pontos e as regiões do reservatório de Milho Vermelho onde é possível diferenciar os dados batimétricos obtidos pela ecossonda CV 100 e aqueles obtidos manualmente. No reservatório de Usina não houve necessidade de utilizar esta metodologia, pelo fato de toda sua extensão ser navegável e apresentar virtual ausência de macrófitas (apenas presentes em uma porção de montante). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 20 de 109

21 Figura 9. Distribuição dos pontos de sonda e de vara. Os pontos de vara podem ser vistos na mesma cor que os de sonda, mas dispostos de forma esparsa logo após o término dos transectos de sonda, à leste e envoltos por pontos de inferência.

22 Para a navegação e leitura das coordenadas foi utilizado o software Hypack, que serviu como guia para a definição de cada ponto de coleta (Figura 10). Figura 10. Coleta de pontos batimétricos utilizando vara graduada. Imagem gerada pelo software Hypack durante a coleta de pontos batimétricos. Na imagem à direita do quadro de informações do D-GPS, é possível observar a localização da embarcação, simbolizada pelo círculo posicionado entre as linhas 24 e OBTENÇÃO DE PONTOS CONTROLE Coleta de campo Antes de exportar os arquivos da batimetria para um programa de Sistema de Informações Geográficas (SIG), é necessário realizar o georreferenciamento da imagem da área de estudo, para não haja inserção dos pontos batimétricos em limites de reservatórios traçados com e rros de vários metros. Para obtenção da carta batimétrica georreferenciada com precisão submétrica, foram coletadas em regiões do entorno do reservatório as coordenadas geográficas de 30 "Pontos Controle" (Figura 11), os quais foram utilizados para calibrar a imagem a ser utilizada como base da batimetria. Os locais destes pontos, bem como o trajeto a ser percorrido, foram delimitados previamente utilizando imagens de satélite do Google Earth e ferramentas do GPS TrackMaker. As coordenadas pós-processadas dos pontos pré-selecionados (Anexo 1) foram exportadas para um aparelho de GPS (Garmin 78) que foi utilizado, juntamente com fotos de satélite, para indicar a posição exata de cada ponto a ser tomado.

23 Figura 11. Localização dos pontos controle coletados para georreferenciamento da imagem utilizada para criação das cartas batimétricas dos reservatórios Usina e Milho Vermelho. T rês pontos estão fora de quadro e foram descartados por se localizarem muito distantes dos reservatórios.

24 Nos dias 27 e 28 de janeiro de 2015 cada um dos pontos previamente demarcados foram visitados. Em cada um deles foi realizada a conexão do D-GPS modelo GTR-A fabricado pela empresa Tech Geo Ltda., em modo estático para a coleta das coordenadas com precisão submétrica. Em laboratório, os pontos foram importados do D-GPS para um lap top, utilizando o programa Util versão 3.0. O pós-processamento dessas coordenadas foi realizado através do novo programa GTR Processor versão 2.94 utilizando o marco base de Jaboticabal (SPJA) obtido a partir do serviço do Incra-RIBaC (extensão Rinex) (Tabela 1). T abela 1. Dados do marco base de Jaboticabal (SPJA) utilizado no georreferenciamento das imagens dos reservatórios Milho Vermelho e Usina Morro Agudo (SP), janeiro de Marco base Latitude Longitude Altitude Elipsoidal Nível médio do mar Ondulação SPJA 21 14' '' 48 17' '' m m m Para escolha dos pontos, levou-se em consideração a sua proeminência na imagem de satélite, facilidade de acesso e de identificação no campo e baixa possibilidade de haver equívocos de marcação e reconhecimento do ponto nas imagens georreferenciadas. Procurou-se priorizar locais abertos, sem muita vegetação no entorno, tomando os pontos próximos a perfis de origem antrópica de modo a haver pouca ou nenhuma alteração desde a data das imagens de satélite até a data da coleta. Um exemplo de um ponto controle típico pode ser observado na Figura 12. Informações detalhadas dos pontos controle podem ser encontradas no Anexo Digital 1 e 2.

25 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro 2015 Figura 12. (A) Foto de campo do Ponto E 34, mesmas características identificadas na figura de satélite podem ser vistas na foto. (B) imagem de satélite do Ponto E 34, localizado no entorno de um dos trevos que circundam a área de estudo Aquisição da imagem de satélite para o georreferenciamento Para definir o tipo de imagem de satélite a ser utilizada, alguns aspectos devem ser considerados: (a) resolução da imagem e tamanho do pixel, (b) deformação e distorção da imagem, (c) se a imagem é inteira ou em mosaico, (d) tamanho da imagem em disco (preferencialmente inferior a 2 GB), (e) forma de aquisição e (f) data de captura. Optou-se pela aquisição de um conjunto de imagens de alta resolução a partir do programa Universal Maps Downloader que usa as imagens do Google Earth em sua versão GE-Pró. Posteriormente, essas imagens foram unidas pela ferramenta Map Combiner, disponível no Maps Downloader. A imagem resultante possui 2,3 GB, com resolução acima de 1 pixel por metro. A data da imagem de satélite utilizada é de 27/10/2013, quando a cota de Usina se encontrava também a 0,28 m, não havendo necessidade de correções neste ponto. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 25 de 109

26 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro GEORREFERENCIAMENTO A imagem de satélite adquirida de acordo com o item , foi então calibrada com 30 pontos controle utilizando o software Esri ArcMap, versão 10.1 (Esri Inc.). Destes trinta pontos, foram selecionados dezessete pontos com menores erros RMS residuais e de mais fácil identificação no mapa (Anexo Único). No relatório gerado pela ferramenta de georreferenciamento do programa, o erro residual foi de 0,991m (Tabela 02). T abela 2. T abela das coordenadas dos pontos controle em grau decimal e UT M e os erros de georreferenciamento da imagem dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Morro Agudo (SP). X fonte Y Fonte X mapa Y mapa Residual X Residual Y Residual Valor em metros E E E E-05 E E E E-06 E-06-A E E E-06 E-07-A E E E-06 E-08-A E E E-05 E-09-A E E E-05 E-13-A E E E-05 E-13-B E E E-05 E E E E-06 E E E E-06 E E E E-06 E E E E-05 E E E E-06 E E E E-06 E E E E+00 E-18-F E E E-07 Transformação de 3ª ordem polinomial Média dos residuais 8.50E Total RMS error: root mean square error. Este erro é derivado da diferença entre pontos conhecidos e não conhecidos elevado ao quadrado, dividido pelo número de pontos teste, e em seguida, tomando a raiz quadrada do resultado. Os erros individuais de cada ponto podem ser revisados no anexo digital 1 e DIGITALIZAÇÃO DO LIMITE DO RESERVATÓRIO A digitalização do limite do reservatório foi realizada após o georreferenciamento da imagem, gerando um arquivo do tipo shapefile de polígono (*.shp) no próprio Esri ArcMap. A partir da criação deste polígono torna-se possível os cálculos de área e perímetro do reservatório (ver item 3.1.7). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 26 de 109

27 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro CONFECÇÃO DA CARTA BATIMÉTRICA Para a confecção da carta batimétrica foi necessário usar um modelo de interpolação que possa gerar uma superfície correspondente ao fundo do reservatório, a partir das medidas pontuais de profundidade. O modelo de interpolação escolhido para gerar o arquivo raster da batimetria do reservatórios Usina e Milho Vermelho foi o TIN (Triangular Irregular Networks). Este modelo conecta pontos amostrados por meio de triângulos e interpola os valores entre eles (Figura 13). Figura 13. Princípio do modelo de interpolação do tipo triangular irregular (T IN). Após o modelo TIN ser gerado, é necessário transformar este shapefile vetorial em um shapefile do tipo raster (matricial) para se obter a carta batimétrica final (Figura 14). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 27 de 109

28 Figura 14. Modelo de interpolação do tipo T IN gerado para carta batimétrica do reservatório Usina. Em detalhe é possível perceber as triangulações geradas a partir dos pontos de profundidade amostrados.

29 3.1.7 CÁLCULO DOS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS A partir dos dados batimétricos gerados, foi possível calcular os valo res de área total da superfície (A), perímetro (P) e volume (V) utilizando ferramentas do software Esri ArcMap. O cálculo de área total da superfície e perímetro foi realizado utilizando a ferramenta Calculate Geometry, e os de volumes utilizando a ferramenta Surface Volume, gerando valores a cada 1 m de profundidade e respectiva área. As características morfométricas secundárias foram calculadas de acordo com metodologia de Von Sperling (1999). Segue abaixo a descrição das características morfométricas secundárias e suas respectivas equações: 1. Profundidade média (Zmed), em m: Zmed = V A Onde: V = Volume do reservatório (m 3 ) A = Área total do reservatório (m 2 ) Equação Profundidade relativa (ZR), em %: ZR = 88,6 x Zmax A Equação 02 Onde: Zmax = Profundidade máxima (m) A = Área total do reservatório (m 2 ) 3. Índice de Desenvolvimento de Perímetro (DP): DP=0,28 x Onde: P = Perímetro (m) A = Área total do reservatório (m 2 ) P A Equação 03

30 Batimetria dos reservatórios Usina e Milho Vermelho Fevereiro Índice de Desenvolvimento de Volume (DV): DV= 3 x Zmed Zmax Equação 04 Onde: Zmed = Profundidade média (m) Zmax = Profundidade máxima (m) 5. Fator de Envolvimento: Este parâmetro não foi calculado devido à localização dos reservatórios, que se encontram na cabeceira de um tributário do rio principal (ver Figura 1). 4. RESULTADOS RESERVATÓRIO USINA 4.1 BATIMETRIA CARTA BATIMÉTRICA Foram realizados 129 transectos, totalizando metros percorridos e pontos batimétricos coletados pela ecossonda (Figura 15). Considerando as etapas de elaboração das cartas batimétricas, é possível verificar o trajeto e a localização dos pontos coletados, que possuem precisão submétrica e localização conhecida (Anexo Digital 3). Na Figura 16 é possível observar a malha TIN (Triangulated Irregular Network Malha Irregular Triangulada), obtida a partir da interpolação homônima dos pontos da Figura 15. Para transformar o arquivo vetorial em raster foi realizada a interpolação Natural Neighbours (Vizinhos naturais) no arquivo TIN, resultando no observado na Figura 17, a carta batimétrica (tamanho de célula de 1m). A partir desta carta foram calculados os parâmetros primários e secundários. Também foi elaborado uma carta de profundidade no formato de curvas de nível (isolinhas) de 1 em 1 metro e outra de 2 em 2 metros (Figura 18 e Figura 19). Na Figura 20 mesclou-se as curvas de nível com a batimetria para melhor observação dos dados. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 30 de 109

31 Figura 15. Visualização dos dados batimétricos coletados pela sonda no Reservatório Usina Morro Agudo (SP), demonstrando o percurso da embarcação (imagem gerada no software ArcGis 10.2). Janeiro de Os pontos representam mensurações de profundidade com vareta graduada. Icatu Meio Ambiente Ltda Página 31 de 109

32 Figura 16. Mapa da Malha T IN do Reservatório Usina Morro Agudo (SP) - imagem gerada no software ArcGis Janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda Página 32 de 109

33 Figura 17. Carta batimétrica do reservatório Usina Morro Agudo (SP). Janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 33 de 109

34 Figura 18. Curvas de nível de profundidade do Reservatório Usina (1 em 1 metros) Morro Agudo (SP). Janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda Página 34 de 109

35 Figura 19. Curvas de nível de profundidade do Reservatório Usina (2 em 2 metros) Morro Agudo (SP). Janeiro de 2015 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 35 de 109

36 Figura 20. Curvas de nível de profundidade e batimetria do Reservatório Usina Morro Agudo (SP). Janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 36 de 109

37 Figura 21. Esquemas do reservatório Usina em 3D em diferentes perspectivas (A, B e C) com suas visualizações laterais (A, B e C, respectivamente). Foi utilizado um fator de multiplicação da profundidade de 5, para evidenciar as nuances do relevo imerso. Para melhor observação do formato do reservatório e suas nuances foi utilizado um fator de multiplicação de 5 na profundidade, ou seja, o eixo Z é proporcional a 1/5 dos eixos X e Y, resultando em profundidades mais pronunciadas nas Figuras 21 e 23 do que é observado no real, então o reservatório é mais raso do que o demonstrado nestas figuras. A Figura 22 apresenta a mesma perspectiva que a Figura 21 B, mas sem fator de multiplicação. Icatu Meio Ambiente Ltda Página 37 de 109

38 Figura 22 Visualização lateral do reservatório Usina sem fator de multiplicação janeiro de Figura 23 Esquemas do reservatório Usina em 3D em diferentes perspectivas (A, B, C e D). Foi utilizado um fator de multiplicação da profundidade de 5, para evidenciar as nuances do relevo imerso. O reservatório de Usina é tipicamente um pequeno reservatório de enchimento recente com porções pelágicas junto ao barramento. Observando a Figura 21 C - C podemos identificar dois pontos preferenciais de deposição de sedimentos, um no centro do reservatório, em um remanso ao Norte e outro, mas significativo, logo na entrada do Ribeirão do Rosário, à montante. Este ponto apresenta maior concentração de macrófitas e as únicas porções não navegáveis a motor, com acúmulo de material particulado fino (Figura 35). Nesta região não pode-se mais distinguir a localização da calha do rio, como pode ser feito no restante do reservatório. De um modo geral, a calha do rio (e consequentemente as porções mais profundas) se encontram na parte sul do reservatório, aquela que está junto à Usina. Para melhor visualização e entendimento da morfometria do reservatório, foram construidos outros mapas que mostram cortes verticais em diferentes localizações (Figuras 24 a 34). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 38 de 109

39 Figura 24. Perfil 1 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda Página 39 de 109

40 Figura 25. Perfil 2 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 40 de 109

41 Figura 26. Perfil 3 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 41 de 109

42 Figura 27. Perfil 4 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 42 de 109

43 Figura 28. Perfil 5 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 43 de 109

44 Figura 29. Perfil 6 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 44 de 109

45 Figura 30. Perfil 7 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 45 de 109

46 Figura 31. Perfil 8 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 46 de 109

47 Figura 32. Perfil 9 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 47 de 109

48 Figura 33. Perfil 10 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 48 de 109

49 Figura 34. Perfil 11 da secção transversal do Reservatório Usina, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 49 de 109

50 Figura 35. Região assoreada do reservatório Usina. Em (A) é possível verificar o levantamento de sedimento provocado pelo motor do barco pela baixa profundidade do local e em (B) é pode-se observar uma das pequenas ilhas presentes na área assoreada do reservatório. 4.2 PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS A partir da criação desta carta batimétrica, foi possível calcular os parâmetros morfométricos primários e secundários, apresentados na Tabela 3. Também foram calculados os valores de área e volume para as diferentes profundidades do reservatório (Tabela 5). De acordo com os parâmetros de Área e Volume encontrados para o reservatório Usina, podemos classificá-lo como "muito pequeno" em relação ao seu tamanho e volume (Tabela 4), visto que apresenta área igual a 0,07 Km 2 e volume igual a 2,12 x 10 5 m 3. Icatu Meio Ambiente Ltda Página 50 de 109

51 T abela 3- Parâmetros morfométricos primários e secundários do reservatório Usina. PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS Primários Perímetro (P) 2.059,0 m (2,01 Km) Área (A) ,0 m 2 (7,14 ha) Volume (V) ,8 m 3 Profundidade máxima (Zmáx) 7,05 m Secundários Profundidade média (Zmed) - m 2,98 Profundidade relativa (ZR) - % 2,34 Índice de desenvolvimento de volume (Dv) 1,27 Índice de desenvolvimento de perímetro (Dp) 2,16 T abela 4. Categorias dos reservatórios com base no tamanho. Categoria Área (Km 2 ) Volume (km 3 ) Grande Médio Pequeno Muito Pequeno Fonte: Straskraba e T undisi (2000). Cole (1983) afirma que a produtividade biológica dos lagos está geralmente relacionada com a profundidade média. Em ambientes mais rasos, a radiação solar pode alcançar toda a coluna d água e, desta forma, esses corpos d'água geralmente apresentam produtividade maior que ambientes mais profundos. Quanto à profundidade relativa, a maioria dos lagos apresenta Zr menores que 2%, embora lagos profundos com pequena área de superfície frequentemente tenham Zr > 4% (WETZEL, 1983). A profundidade máxima (Zmax) encontrada no reservatório foi de 7,05 m, a profundidade média (Zmed) e relativa (Zr) foram, respectivamente 2,98 m e 2,34%. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 51 de 109

52 T abela 5 - Valores de área e volume por estrato do reservatório Usina Morro Agudo (SP). Estrato (m) Volume (m³) Volume % Área (m²) Área % Total T abela 6. Valores de área e volume por profundidade do reservatório Usina Morro Agudo (SP). Volume abaixo (m³) Área (m²) Volume acima (m³) Área (m²) Volume acima % Área % , , , , ,5 30,3 81, , , , ,6 55,1 65, , , , ,6 74,6 50, , , , ,3 88,6 33, , , , ,8 97,0 15, ,3 1409, ,5 1409,6 99,9 1,9 A interseção do solo com a superfície d'água (perímetro) geralmente é constante em lagos naturais. Entretanto, para lagos sazonais e, principalmente, para reservatórios, esta medida varia de acordo co m a precipitação e outros fatores. O Índice de Desenvolvimento de Perímetro (DP) indica o grau de regularidade/irregularidade das margens de lagos e reservatórios. Quanto mais próximo de 1, mais regular é a borda do reservatório, enquanto que, valores maiores representam limites irregulares. Dessa maneira, lagos e reservatório com alto DP são classificados como dendríticos e DP próximo a 1, classificados como circulares. A importância de se avaliar este parâmetro está ligada ao fato de que quanto maior o DP, maior é o potencial para estabelecimento de comunidades litorâneas, implicando em uma maior capacidade de assimilação de poluentes. Ademais, as margens de conformação irregular favorecem o processo de eutrofização e assoreamento (Sperling, 1999), pois os processos de circulação compartimentalizadas são mais complexos. Os valores de Perímetro e D P encontrados para o reservatório de Usina foram 2059 m e 2,16, respectivamente, demonstrando um certo grau de irregularidade de sua borda e exposição aos fatores supracitados. Entretanto, até mesmo pela ausência de braços, não deve ser considerado dendrítico. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 52 de 109

53 Figura 36. Curva hipsográfica área-profundidade-volume do reservatório Usina janeiro de A partir da curva hipsográfica (Figura 36) é possível classificar o reservatório quanto sua forma. Baseado na classificação proposta por Hånkanson (op.cit.), as relações entre área x profundidade x volume do reservatório Usina demonstra que o reservatório é Ligeiramente convexo-linear. Como é possível observar no gráfico, 50% do volume do reservatório encontra-se nos 2 primeiros metros de profundidade. A característica mais linear da relação área-profundidade sugere que a transição entre o meio e as bordas do reservatórios é suave (bordas com baixa profundidade). A forma da bacia de acumulação de um lago ou reservatório é apresentada a partir do Índice de Desenvolvimento de Volume (DV), o qual relaciona o volume do reservatório com sua profundidade. O DV indica as características do formato vertical, sendo que lagos e represas em forma de "U" apresentam DV maiores do que 1, e valores menores ou iguais a 1 apresentam forma de "V". O DV encontrado para o reservatório de Usina (1,27) indica que seu formato vertical está tanto próximo do formato em U quanto do formato em V, tendendo ao U. Isso indica que ele não está tão exposto à ação dos ventos e que sua estratificação pode ocorrer em determinadas épocas do ano. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 53 de 109

54 5. RESULTADOS RESERVATÓRIO MILHO VERMELHO 5.1 BATIMETRIA CARTA BATIMÉTRICA Foram coletados pontos batimétricos na parte navegável do reservatório Milho Vermelho utilizando a ecossonda e 31 pontos com vara de PVC, totalizando 9355 pontos amostrados. Estes pontos possuem precisão submétrica e localização conhecidas (Anexo Digital 4). Além disso, foram demarcados pontos de inferência na área não navegável (ver Figura 26). A malha TIN (Figura 38) e a carta batimétrica (Figura 39) são apresentadas a seguir. Considerando que o reservatório Milho Vermelho apresenta baixa profundidade, só foi elaborado o mapa de profundidade no formato de curvas de nível de 1 em 1 metros (Figura 40) e outro mapa com a união dos dados de batimetria e curvas de nível (Figura 41). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 54 de 109

55 Figura 37. Imagem gerada no software ArcGis 10.2 a partir dos pontos batimétricos obtidos pela sonda, com vara graduada (pontos rosas) e dados de inferência (pontos pretos). Icatu Meio Ambiente Ltda Página 55 de 109

56 Figura 38. Mapa da Malha T IN do Reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP) - imagem gerada no software ArcGis Janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda Página 56 de 109

57 Figura 39. Carta batimétrica do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP). Janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 57 de 109

58 Figura 40. Curvas de nível de profundidade do Reservatório Usina (1 em 1 metros) Morro Agudo (SP). Janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 58 de 109

59 Figura 41. Curvas de nível de profundidade e batimetria do Reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP). Janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 59 de 109

60 Figura 42. Esquemas do reservatório Usina em 3D em diferentes perspectivas (A e B) com suas visualizações laterais (A e B, respectivamente). Foi utilizado um fator de multiplicação da profundidade de 5, para evidenciar as nuances do relevo imerso. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 60 de 109

61 O reservatório de Milho Vermelho se situa à jusante do reservatório de Usina (Figura 1), apresentando características distintas. Nota-se que, mesmo com o fator de multiplicação de 5, o reservatório é raso e apresenta fundo bastante regular, com indicações que a calha do rio passava ao Norte (Figura 28). A Figura 32 demonstra, numa mesma perspectiva, o que seria observado na Figura 31 A caso não houvesse sido utilizado o fator de multiplicação. Figura 43. Visualização lateral do reservatório Milho Vermelho sem fator de multiplicação janeiro de O reservatório de Milho Vermelho apresenta algumas características que sugerem estar esse sistema sofrendo maiores impactos ambientais. A regularidade do fundo indica que a porção encaixada do rio ou não está mais muito pronunciada, possivelmente como resultado da maior deposição de material particulado (assoreamento). A porção de montante, observada na Figura 33 A, apresenta sinais claros de assoreamento, como uma faixa acima do fundo com aproximadamente 20 cm de sedimento em estado aquoso, semi-suspendido não consolidado. A água nesta região de montante, em alguns locais, apresentava aspecto oleoso (Figura 34-A), bolhas de metano e mau cheiro. Para melhor visualização e entendimento da morfometria do reservatório, foram construidos outros mapas que mostram cortes verticais em diferentes localizações (Figuras 46 a 54). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 61 de 109

62 Figura 44. Esquemas do reservatório Usina em 3D em diferentes perspectivas (A, B, C e D). Foi utilizado um fator de multiplicação da profundidade de 5, para evidenciar as nuances do relevo imerso. Figura 45. Região assoreada do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP). Em (A) é possível perceber o aspecto oleoso da água e em (B) um exemplo de grande concentração da vegetação na região onde realizou-se batimetria com vara graduada. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 62 de 109

63 Figura 46. Perfil 1 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 63 de 109

64 Figura 47. Perfil 2 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 64 de 109

65 Figura 48. Perfil 3 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 65 de 109

66 Figura 49. Perfil 4 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 66 de 109

67 Figura 50. Perfil 5 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 67 de 109

68 Figura 51: Perfil 1 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 68 de 109

69 Figura 52. Perfil 7 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 69 de 109

70 Figura 53. Perfil 8 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 70 de 109

71 Figura 54. Perfil 9 da secção transversal do Reservatório Milho Vermelho, demarcada pela linha em azul claro no mapa do canto esquerdo superior. Abaixo, o gráfico apresenta as características morfométricas da secção transversal, também apresentada na versão em 3D na figura inferior à direita. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 71 de 109

72 5.1.2 PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS A partir da criação desta carta batimétrica, foi possível calcular os parâmetros morfométricos primários e secundários, expostos na Tabela 7 e os valores de área e volume para as diferentes profundidades do Reservatório Milho Vermelho (Tabela 8 e 9). De acordo com os parâmetros de Área e Volume encontrados para o Reservatório Milho Vermelho, podemos classificá-lo como "muito pequeno" em relação ao seu tamanho e volume (Tabela 4), assim como no reservatório Usina. Os valores encontrados para área e volume são 0,29 Km 2 e 4,9 x 10 5 m 3 respectivamente. T abela 7. Parâmetros morfométricos primários e secundários do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP). PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS Primários Perímetro (P) m (3,5 Km) Área (A) m 2 (28,76 ha) Volume (V) ,3 m 3 Profundidade máxima (Zmax) 4,22 m Secundários Profundidade média (Zmed) 1,70 m Profundidade relativa (ZR) 0,7% Índice de desenvolvimento de volume (Dv) 1,23 Índice de desenvolvimento de perímetro (Dp) 1,83 T abela 8. Valores de área e volume por estrato do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP). Estrato (m) Volume (m³) Volume % Área (m²) Área % ,0 46, ,0 100, ,5 32, ,9 67, ,1 11, ,0 43, ,0 9, ,9 6,6 Total ,7 100,0 O Reservatório de Milho Vermelho apresentou profundidade média (Zmed) de 1,70 m e profundidade relativa de (Zr) 0,7%. Ambientes tão rasos assim, têm uma tendência a serem muito produtivos, conforme observada a abundância de peixes e fauna associada no reservatório. Ao analisarmos a fórmula da profundidade relativa (Equação 02), podemos constatar que quanto menor a área da represa maior será a Zr para um mesmo conjunto de profundidades. Ao levarmos em consideração que o reservatório Milho Vermelho é menos profundo e apresenta área quatro vezes maior que Usina, fica claro então porque Zr é menor em Milho Vermelho. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 72 de 109

73 T abela 9. Valores de área e volume por estrato do reservatório Milho Vermelho Morro Agudo (SP). Volume abaixo (m³) Área (m²) Volume acima (m³) Área (m²) Volume acima % Área % , , , , ,9 46,7 67, , , ,3 43, , , , ,9 90,4 6,6 4 19,6 395, ,7 395,9 99,99 0,14 Os valores da tabela 9 foram utilizados para o cálculo da curva hipsográfica volume x área x profundidade, mostrada na Figura 55. Figura 55. Curva hipsográfica área-profundidade-volume do reservatório Milho Vermelho janeiro de Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 73 de 109

74 A classificação de Hånkanson (op.cit.), indica que o Reservatório Milho Vermelho possui formato Convexo- Ligeiramente convexo, sendo que 50% de seu volume total é encontrado nos primeiro metro de profundid ade. A linha de área (Figura 55) apresenta maior inclinação no início, o que indica que as margens apresentam maior inclinação. De acordo com Wetzel (2001), a relação entre a área e o volume refletem sobre a produtividade primária do sistema. Reservatórios pouco profundos e com formato que resulta em maior porcentagem de contato entre a água e os sedimentos, segundo o autor, costumam apresentar maiores valores de produtividade primária. O Índice de Desenvolvimento de Perímetro (DP), parâmetro que indica o grau de regularidade/irregularidade das margens de lagos e reservatórios. Em Milho Vermelho foi encontrado um valor de D p igual a 1,83, menor que o observado no Reservatório da Usina, indicando que esse ambiente é um reservatório com bordas regulares. O menor valor de Dp para o Reservatório de Milho Vermelho está associado ao fato de que não há meandros nem regiões de remanso fora da área central do reservatório. A forma da bacia de acumulação do Reservatório de Milho Vermelho está mais relacionada a um perfil e m forma de "U" do que em forma de "V", já que seu valor encontrado para DV foi de 1,23 ligeiramente maior do que o encontrado para Usina (1,27). Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 74 de 109

75 6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Os reservatórios de Usina e de Milho Vermelho, da perspectiva de viabilidade da execução de estudos batimétricos, são reservatórios pequenos e que exigem estudos batimétricos mais detalhados, como os do presente trabalho, com refinamento de 10 a 20 metros nas distâncias dos transectos. Desta forma, em trabalhos futuros, pode haver a indicação da localização exata dos focos de assoreamento e facilitar eventuais trabalhos de desassoreamento e recuperação de volume útil. Como o presente documento é o primeiro trabalho, não há formas de comparação com trabalhos anteriores para aferições quanto à perda ou ganho de volume, entretanto pode -se inferir, de acordo com a morfologia e observações de campo, que as porções de montante de ambos os reservatórios apresentam os focos mais significativos de assoreamento devido à perda abrupta de e nergia cinética e consequente decantação do material particulado fino carreado no leito do Ribeirão do Rosário. O reservatório de Milho Vermelho apresenta profundidades média e máxima inferiores ao Reservatório da Usina, o que juntamente a uma maior área resultam em um reservatório em formato mais próximo do plano, com vastas áreas rasas. Além disso é evidente uma maior produtividade e disposição de nutrientes, seja por aporte alóctone seja por retroalimentação dos grandes bancos de macrófitas, em constante processo de degradação e crescimento. Macrófitas estas que servem como abrigo e zona de berçário a espécimes de peixes e anfíbios da região (observações da equipe de campo). Já o Reservatório da Usina apresenta fundo mais heterogêneo, com porções pelágicas e de remanso. Foi observado um pouco de corrente nas águas mais profundas, aspecto virtualmente ausente em Milho Vermelho. Os ventos parecem não exercer influências significativas, devido à diminuta pista de vento e o fato de boa parte das margens apres entarem vegetação ripária (à exceção do margem sul/oeste de Milho Vermelho). Devido a clara identificação de focos de assoreamento nos dois sistemas, sugere -se a repetição do inventário batimétrico dos reservatórios a cada dois anos. Sugere -se ainda a adoção imediata de uma série de medidas ambientais que tenham como objetivo a diminuição da entrada de material particulado nos sistemas. A partir das informações apresentadas no presente relatório, ressalta-se a importância da continuidade dos estudos hidrológicos e hidrodinâmicos em andamento, pois são imprescindíveis na determinação de aspectos tais como tempo de residência e de detenção, capacidade de suporte dos sistemas quanto a captação de água e recebimento de efluentes não domésticos, estudos hidrodinâmicos de dispersão de poluentes e ainda estudos ecotoxicológicos na ictiofauna. Sugere-se que estes estudos sejam realizados como instrumento de diagnóstico precoce de possíveis problemas e monitoramento constante dos reservatórios. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 75 de 109

76 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANA, Agência Nacional de Águas. Manual de estudos de disponibilidade hídrica para aproveitamentos hidrelétricos. Julho, COLE, G. A Textbook of Limnology. 4th edition. Waveland Press. Prospect Heights, Illinios. 412 p. SPERLING, E.V Morfologia e lagos e represas. Belo Horizonte: DESA/UFMG. 137p. STRASKRABA, M. & J.G. TUNDISI Reservoir Ecosystem Functioning: Theory and Application. Leiden. Backhuys Ed. The Netherlands. PINTO-COELHO, R.M. & K. HAVENS Crise nas Águas. Educação, ciência e governança, juntas, evitando conflitos gerados por escassez e perda de qualidade das águas. Recóleo Editora, Belo Horizonte, (MG). ISBN , 162 pgs. TUNDISI, J.G. & T.M. TUNDISI Limnologia. Oficina de Textos, São Paulo (SP). 631 p. VISUAL ANALYZERTM User Guide - Visual AnalyzerTM 4, BioSonics Inc. Nova Iorque: BioSonics Inc. 79 p. WETZEL, R.G Limnology. Philadelphia: Sounders Company. 767p WETZEL, R.G Limnology: Lake and River Ecosystems. Academic Press, San Diego pp. Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 76 de 109

77 ANEXO-1 - Relatório de Pontos Controle Usina Vale do Rosário BioSEV -São Joaquim da Barra (SP)- Dias: 17 e 18 de Janeiro de 2015 DIA 27 de JANEIRO de ) Ponto E 04 (Armazém da Usina) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E , , Coordenadas D-GPS Tech Geo E , , ,244 27/01/ :09:13 11:15 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 77 de 109

78 2) Ponto E 03 (Armazém da Usina) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 03-47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 03-47, , ,592 27/01/ :35:28 11:35 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 78 de 109

79 3) Ponto E 02 (Armazem da Usina) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 02-47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 02-47, , ,735 27/01/ :01:33 12:00 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 79 de 109

80 4) Ponto E 07 (Descrição do Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 07-48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 07-48, , ,252 27/01/ :47:06 13:48 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 80 de 109

81 5) Ponto E 05 (Descrição do Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 05-48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 05-48, , ,667 27/01/ :55:07 13:55 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 81 de 109

82 6) Ponto E 06 (Trevo 2 - Usina Rosário) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 06-48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 06-48, , ,928 27/01/ :01:13 14:01 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 82 de 109

83 7) Ponto E 06 A (Descrição do Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 06 A -48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 06 A -48, , ,154 27/01/ :17:13 14:20 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 83 de 109

84 8) Ponto E 07A (Descrição do Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 07 A -48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 07 A -48, , ,196 27/01/ :26:30 14:27 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 84 de 109

85 9) Ponto E 08 A (Descrição do Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 08 A -48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 08 A -48, , ,331 27/01/ :35:02 14:35 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 85 de 109

86 10) Ponto E 09 A (Descrição do Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 09 A -48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 09 A -48, , ,882 27/01/ :42:31 14:43 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 86 de 109

87 11) Ponto E 13 A (Descrição do Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 13 A -48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 13 A -48, , ,450 27/01/ :06:08 15:07 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 87 de 109

88 12) Ponto E 12 A (Descrição do Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 12 A -48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 12 A -48, , ,902 27/01/ :22:41 15:22 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 88 de 109

89 13) Ponto E 18 C (Novo Ponto, Estrada de Terra, acima da usina) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 18 C -47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 18 C -47, , ,689 27/01/ :06:00 16:06 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 89 de 109

90 14) Ponto E 18 D (Estrada de Terra, acima da usina) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 18 D -47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 18 D -47, , ,056 27/01/ :15:38 16:15 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 90 de 109

91 DIA 28 de JANEIRO de ) Ponto MIL VERM 2 (Vertedouro da represa de Milho Vermelho) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker Mil. Verm 2-48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo Mil. Verm 2-48, , ,593 28/01/ :50:42 09:53 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 91 de 109

92 16) Ponto E 13 B (Novo Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 13 B -48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 13 B -48, , ,456 28/01/ :34:04 10:36 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 92 de 109

93 17) Ponto E 13 C (Novo Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 13 C -48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 13 C -48, , ,608 28/01/ :05:33 11:06 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 93 de 109

94 18) Ponto E 38 (Guard Rail, SP 345) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 38-48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 38-48, , ,645 28/01/ :42:25 11:43 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 94 de 109

95 19) Ponto E 40 (Guard Rail, SP 345) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 40-48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 40-48, , ,180 28/01/ :58:24 11:58 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 95 de 109

96 20) Ponto E 39 (Guard Rail, SP 345) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 39-48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 39-48, , ,731 28/01/ :14:48 12:15 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 96 de 109

97 21) Ponto E 28 (Trevo Ipuã, SP 345) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 28-48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 28-48, , ,573 28/01/ :33:19 12:34 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 97 de 109

98 21) Ponto E 27 (Trevo Ipuã, SP 345) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 27-48, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 27-48, , ,425 28/01/ :44:06 12:44 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 98 de 109

99 22) Ponto E 34 (Descrição do Ponto) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 34-47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 34-47, , ,928 28/01/ :43:37 13:45 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 99 de 109

100 23) Ponto E 35 (Trevo) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 35-47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 35-47, , ,183 28/01/ :53:49 13:54 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 100 de 109

101 24) Ponto E 36 (Trevo 2, SP 345) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 36-47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 36-47, , ,768 28/01/ :00:32 14:01 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 101 de 109

102 25) Ponto E 33 (muro da casa dentro do condomínio) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 33-47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 33-47, , ,195 28/01/ :18:50 14:20 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 102 de 109

103 26) Ponto E 17 (São Joaquim da Barra) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 17-47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 17-47, , ,035 28/01/ :45:48 14:47 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 103 de 109

104 27) Ponto E 18 B (Antena) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 18 B -47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 18 B -47, , ,359 28/01/ :08:28 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 104 de 109

105 28) Ponto E 18 F (Trevo 1, Usina Rosário) Coordenadas GPS ETrack Trackmaker E 18 F -47, , Coordenadas D-GPS Tech Geo E 18 F -47, , ,760 28/01/ :24:37 15:25 Icatu Meio Ambiente Ltda. Página 105 de 109

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