Processos de Produção
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- Felipe Felgueiras Benke
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1 Processos de Produção Processos de Produção PRINCIPAIS ASPECTOS AMBIENTAIS: Emissões atmosféricas Geração de Resíduos Geração de Efluentes
2 Processos de Produção Aspecto Emissões atmosféricas Impacto Poluição atmosférica Introdução de substâncias no ar que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, causando inconveniente ao bem estar público, danos à fauna e à flora e às atividades normais da comunidade. (CETESB)
3 Impacto Poluição atmosférica Processos de Produção Efeito Estufa Inversão Térmica Destruição da Camada de Ozônio Chuva Ácida Danos à Saúde
4 Aquecimento global e Efeito estufa
5 O que é... O aquecimento global, também denominado efeito estufa é hoje um dos principais problemas ambientais globais. A principal causa do aquecimento é a poluição da atmosfera por gases gerados pela queima de combustíveis fósseis ( petróleo, carvão), sendo o principal desses gases o dióxido de carbono CO2.
6 Efeito Estufa Processos de Produção É o fenômeno natural que torna a vida na terra possível, sem o qual a temperatura média do planeta estaria em torno de 17 0 C negativos e a sua superfície coberta por gelo. Principais gases do Efeito Estufa Acúmulo de gases na atmosfera calor retido (raios infra-vermelhos) Ausência de dissipação de calor Elevação da temperatura CO 2, CFCs, Metano, N 2 O, Outras fontes Evidências: Aquecimento do planeta; Declínio de 42% na espessura do gelo ártico nos últimos 40 anos; Diminuição da cobertura de neve sobre a superfície da terra; Diminuição do período de congelamento dos rios e lagos no mundo
7 Efeito Estufa Fonte: educar.sc.usp.br
8 Principais Consequências Aumento do Nível dos Oceanos Desaparecimento de 20% a 40% das espécies. Proliferação de doenças causadas por mosquitos. São Paulo registra oito mortes por febre amarela este ano Secretaria recomenda a vacinação para todas as pessoas que vão para Estados com risco de contaminação Febre amarela avança e atinge 272 municípios do RS
9 O que fazer... O Brasil: Reduzir o desmatamento da maior floresta tropical do mundo a Amazônica Ações individuais: Reduzir as emissões de gases prejudiciais fazendo mudanças no estilo de vida.
10 CHUVA ÁCIDA Processos de Produção Refere-se à deposição úmida de constituintes ácidos, que dissolvemse nas nuvens e nas gotas de chuva para formar uma solução com ph inferior a 5,6 EFEITOS DA CHUVA ÁCIDA O que causa a deposição ácida? Emissões de dióxido de enxofre e dos óxidos de nitrogênio; Poluentes primários do ar gerados pela queima de combustíveis fósseis; Uma vez liberados na atmosfera esses gases podem ser convertidos em poluentes secundários, como ácido sulfúrico e nítrico. Saúde humana; Prédios, casas, arquitetura, Carros, Agricultura, Erosão, Ecossistemas aquáticos
11 Buraco na Camada de Ozônio O que é camada de ozônio? O que está acontecendo com a camada de ozônio? Como os CFC s destroem a camada de ozônio? Quais são os problemas causados pelos raios ultravioletas?
12 CAMADA DE OZÔNIO Ozônio Processos de Produção gás azul-escuro, que se concentra na estratosfera (20-40 km de altitude); Fundamental para a manutenção da vida na terra, pois tem a função de proteger o planeta da radiação ultravioleta do sol SUBSTÂNCIAS NOCIVAS À CAMADA DE OZÔNIO CFCs (clorofluorcarbonos) Halogênios Metil Clorofórmio Brometo de Metila Tetracloreto de Carbono
13 FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR: SIGNIFICADO UVA: A (Alergias solares ou Envelhecimento) UVA representam 95% dos UV que atingem a superfície da Terra. Atravessam as nuvens, o vidro e a epiderme e, contrariamente aos UVB, são indolores e penetram na pele em grande profundidade, até às células da derme. Sendo os principais produtores de radicais livres, podem alterar as células a longo prazo. UV FPS UVB: B (Bronzeado ou Queimadura) Os UVB representam 5% dos UV que atingem a Terra. São muito energéticos e mesmo que retidos pelas nuvens e pelo vidro podem penetrar na epiderme. São responsáveis pelo bronzeado, pelas queimaduras.
14 FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR: SIGNIFICADO O Fator de Proteção Solar (FPS) é o principal dado para quantificação da eficácia foto protetora de um filtro solar, sendo universalmente aceito. Seu método e baseado na determinação da UV FPS Dose Eritematosa Mínima (DEM), definida como sendo a menor quantidade de energia necessária para o desencadeamento de eritema, em áreas de pele protegidas e não protegidas pelo produto em estudo. O valor do FPS é calculado como a razão numérica entre a DEM da pele protegida e a da pele não protegida.
15 FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR: SIGNIFICADO A primeira publicação demonstrando um método para determinação do valor do FPS foi apresentada em 1978 pela agencia norte-americana FDA. Existem controvérsias na literatura acerca do método para determinação do FPS e sobre as implicações das reais condições de uso na proteção atingida, UV FPS na pratica, pelos usuários..
16 FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR: SIGNIFICADO Em 1928, surge o primeiro filtro solar comercialmente disponível, nos Estados Unidos da America, uma emulsão contendo benzil-salicilato e benzil-cinamato. Durante a segunda guerra mundial, pela necessidade de foto proteção adequada para os soldados norte-americanos em frentes de batalha nos países tropicais, foi utilizado o petrolatum vermelho como equipamento de proteção padrão. UV FPS O uso de filtros UVA iniciou-se efetivamente em 1979, mas somente a introdução das partículas inorgânicas dióxido de titânio, em 1989, e oxido de zinco, em 1992, levou a uma proteção mais efetiva nesta faixa.
17 FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR: SIGNIFICADO A definição clássica de protetor solar, segundo Pathak, é o produto destinado a bloquear o sol e a Proteger ou abrigar células viáveis da pele contra efeitos potencialmente danosos da radiação ultravioleta, como a queimadura solar e o câncer de pele. UV FPS FONTE: Schalka S, Reis VMS. Fator de protecao solar: significado e controversias. An Bras Dermatol. 2011;86(3):
18 FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR: SIGNIFICADO O Fator de Proteção Solar pode ser definido, conforme proposto pelo FDA em 1978 a razão numérica entre a Dose Eritematosa Mínima (DEM) da pele protegida pelo foto protetor em questão, aplicado na quantidade de 2 mg/cm2, e a Dose Eritematosa Mínima da pele não protegida, numa relação matemática que pode ser apresentada conforme UV FPS equação abaixo: FPS = DEM (pele protegida) / DEM (pele não protegida)
19 FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR: SIGNIFICADO O Fator de Proteção Solar pode ser definido, conforme proposto pelo FDA em 1978 a razão numérica entre a Dose Eritematosa Mínima (DEM) da pele protegida pelo foto protetor em questão, aplicado na quantidade de 2 mg/cm2, e a Dose Eritematosa Mínima da pele não protegida, numa relação matemática que pode ser apresentada conforme UV FPS equação abaixo: FPS = DEM (pele protegida) / DEM (pele não protegida)
20 FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR: SIGNIFICADO Por meio de espectrofotometria e analises matemáticas, que o valor da absorbância de um determinado protetor solar pode ser relacionado ao inverso do valor do FPS, conforme equação abaixo: A = 1-1/FPS Onde A = Absorbância do produto Aplicada tal equação, podemos desenvolver UV FPS uma curva de relação entre absorbância e FPS, conforme apresentada no gráfico 1.
21 FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR A principal controversia, refere-se a limitacao do valor do FPS em 30, conforme sugestao do FDA publicada em 1993 UV FPS O ganho proporcional de absorbância em relação ao aumento do valor do FPS e reduzido drasticamente quando o valor de FPS fica acima de 30.
22 Processos de Produção/ Prestação de Serviços Públicos Aspecto Geração de resíduo Impacto Poluição do Solo Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Lixão - Forma Inadequada de Disposição Final de Resíduos Sólidos Comércio de Sucatas no Cairo - Egito Foto: Andre Vilhena / Fonte: CEMPRE.org.br
23 Impacto Poluição do solo Processos de Produção Contaminação do solo Contaminação das águas Poluição Atmosférica Enfermidades Riscos à Segurança
24 Processos de Produção Aspecto Geração de Efluentes sao resíduos líquidos / gasosos emitidos por indústrias ou mesmo residências Impacto Contaminação do solo Contaminação das águas Poluição da Água Enfermidades Poluição Atmosférica
25 Saídas de Processos Aspecto Produto Final Outputs Impacto Descarte/Pós-vida Empresas: responsabilidade sobre a disposição final dos seus produtos e embalagens considerar as possíveis interações entre seus produtos e processos com o meio ambiente nas fases de projeto dar preferência às embalagens reusáveis ou recicláveis BOM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 4 RS Redução, Reutilização, Reciclagem e Recuperação
26 Saídas de Processos Outputs BOM GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 4 RS Redução, Reutilização, Reciclagem e Recuperação Redução Novas matérias-primas Racionalização (menor consumo papel) Economia emissão de documentos Reciclagem Latinhas de alumínio Plástico re-condicionados Reutilização Reaproveitamento da matéria prima Up grade no PC Recuperação Reutilização de sobras
27 Saídas de Processos Bom Gerenciamento de Resíduos Filmes plásticos a caminho da reciclagem Foto: Andre Vilhena Curso de Capacitação para Catadores Foto: Luciana Ziglio Pátio de Compostagem em Pequena Escala Minas Gerais - Foto: André Vilhena Cooperativa de Catadores em São Paulo -SP Foto: André Vilhena Fonte: CEMPRE Cempre.org.br
28 Saídas de Processos Bom Gerenciamento de Resíduos ~3% do lixo sólido orgânico urbano gerado no Brasil é reciclado. 49,5% (~ 2 milhões de toneladas) do papel que circulou no País em 2005 retornou à produção através da reciclagem. 86% do papel destinado à reciclagem é gerado por atividades comerciais e industriais. 77,4% do volume total de papel ondulado consumido no Brasil em 2005, foi reciclado. (redução, em relação a 2004 = 79% do total). 20% dos plásticos rígidos e filme (~6%) são reciclados em média no Brasil, o que equivale a cerca de 200 mil toneladas por ano. 60% provêm de resíduos industriais e 40% do lixo urbano. 96,2% da produção nacional de latas de alumínio foi reciclada em (EUA: 51%; Argentina: 78%; Europa: 48%; Japão: 86%). 29% das latas de aço consumidas no Brasil em 2005 foram recicladas. 46% das embalagens de vidro são recicladas no Brasil, somando 390 mil ton/ano. Desse total, 40% é oriundo da indústria de envaze, 40% do mercado difuso, 10% do "canal frio" (bares, restaurantes, hotéis etc) e 10% do refugo da indústria. 58% das 220 mil toneladas de pneus produzidos em 2005 foram destinadas a reciclagem. 47% das embalagens pós-consumo foram efetivamente recicladas em 2005, totalizando 174 mil ton. 23% = taxa de reciclagem de Embalagens Longa Vida no Brasil em 2005 totalizando cerca de 40 mil ton. 80% das bateria chumbo-ácido são recicladas sendo que nas grandes áreas urbanas chegam a 85 % e em áreas mais remotas, pouco é recuperado. Fonte: CEMPRE Cempre.org.br 09/2007
29 E nesse contexto de... NÍTIDA CONSCIENTIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL, ESCASSEZ DE RECURSOS NATURAIS ESSENCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO ECÔNOMICO, GRANDE PRESSÃO DA COMUNIDADE INTERNACIONAL PARA QUE AÇÕES EM PROL DA CONSERVAÇÃO SEJAM DESENVOLVIDAS A NOVA ESTRUTURA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO TRAZ CONSIGO UMA SÉRIE DE NOVOS PARADIGMAS
30 Sistema de Gestão Ambiental NOVOS PARADIGMAS A VISÃO HOLÍSTICA Do berço ao berço (ex-túmulo) Marketing Reciclagem, Disposição P & D, Suprimentos Revenda Gestão da qualidade e ambiental ao longo do ciclo de vida completo dos produtos Produção Uso Embalagem, Transporte Vendas, Serviços
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32 FSC Forest Stewardship Council Brasil (FSC-BR) FSC CERFLOR CERFLOR Programa Brasileiro de Certificação Florestal
33 Atestados de Bom Manejo Florestal Certificações ISO 9000, ISO e OHSAS Certificação do Manejo Florestal e da Cadeia de Custódia (FSC e CERFLOR)
34 Fonte: B. Pires, 2007 Parcerias & Diversidades Reserva Legal APP Silvicultura Agrossilvicultura Lavoura Piscicultura Pastagem Apicultura
35 Rotulagem Ambiental pode ser vista... Não como meta final em direção à Sustentabilidade Porém como... MOTIVAÇÃO Mais uma ferramenta de gestão importantíssima Mais um alavancador de melhorias sócio-ambientais
36 Funções dos Selos Verdes Fornecer informação rápida e confiável para permitir escolha aos consumidores Promover sustentabilidade Dar tranqüilidade e disciplina aos mercados através de padrões de excelência Colaborar com aplicação de políticas públicas
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38 Bibliografia Abdala, Luís Antônio. Qualidade e Gestão Ambiental Cap. I; 5ª Edição revista e atualizada,s.i. Editora Juarez de Oliveira
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