HISTÓRICO FETQUIM-CUT/SP FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DO RAMO QUÍMICO DA CUT NO ESTADO DE SÃO PAULO
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- Aníbal Martinho
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1 HISTÓRICO FETQUIM-CUT/SP FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DO RAMO QUÍMICO DA CUT NO ESTADO DE SÃO PAULO SINDICATO DOS QUÍMICOS DO ABC Conferência Internacional A Indústria Química em 2020 Um Novo Rumo é Possível Painel Pré-sal Perspectivas e oportunidades
2 HISTÓRICO FETQUIM FETQUIM-CUT/SP FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DO RAMO QUÍMICO DA CUT NO ESTADO DE SÃO PAULO Entidade Filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT); Abrangendo aproximadamente trabalhadores; Que corresponde a 64% do total de trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo.
3 PREMISSAS É uma riqueza da nação brasileira e como tal deve servir prioritariamente para melhorar as condições de vida do povo brasileiro; Deve ser criada uma estrutura social, política e jurídica que garanta a destinação dos seus recursos para investimento em quatro áreas: redução da pobreza melhoria da educação saúde pública inovação cientifica e tecnológica.
4 POLÍTICA DEFENDIDA Substituição da lei 9478/97 e da estrutura regulatória que trata da exploração e produção de petróleo no Brasil, não apenas para o pré-sal; Desenvolvimento Industrial construído com a participação dos trabalhadores, orientado para expandir o conteúdo nacional na exploração, produção e na utilização dos recursos do pré-sal para fomentar a indústria, gerando emprego e renda para milhões de brasileiros; Que os recursos do pré-sal sejam o passaporte para que as gerações futuras tenham um país desenvolvido, com oportunidade para todos.
5 USO ESTRATÉGICO DO RECURSO Os trabalhadores e os movimentos sociais entendem o pré-sal como uma riqueza extremamente estratégica, sendo contrários à tese de que esse recurso deve fazer do Brasil um grande exportador de petróleo; Queremos que esse recurso seja explorado de forma sustentável para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, desde a produção de navios e plataformas até a indústria petroquímica e de transformação de materiais plásticos.
6 A TRANSIÇÃO DE MATRIZ ENERGÉTICA Entendendo que: Petróleo e o gás natural respondem por mais de 50% da matriz energética mundial; Apenas 13% das fontes de energia do mundo provêm de fontes renováveis como hidroeletricidade, energia eólica e solar e agrocombustíveis (etanol de cana e diesel de soja); No Brasil as fontes renováveis representam 45% da matriz energética. Sabemos que: Mudanças estruturais na matriz energética demoram no mínimo 30 anos para acontecer, o que prolongará a dependência da humanidade do petróleo; 97% do transporte, tanto de mercadorias como de passageiros, é dependente do petróleo; Existem 5 mil mercadorias que são produzidas a partir do petróleo.
7 A TRANSIÇÃO DE MATRIZ ENERGÉTICA Acreditamos que: Para a economia brasileira ser competitiva em 2020, será necessário investimentos em educação, qualificação profissional, pesquisa científica e no engajamento das empresas no processo de inovação tecnológica ; A nova indústria deverá ser baseada em preservação ambiental, tecnologia e trabalho decente. Propomos que: O Brasil deve aproveitar as vantagens comparativas em biomassa, pequenas hidrelétricas, energia solar e eólica, além da tranquilidade que os recursos do pré-sal irão proporcionar para planejar e iniciar a transição da sua matriz energética;
8 POLÍTICA INDUSTRIAL PRÉ-SAL HISTÓRICO FETQUIM ALGUNS CUIDADOS Não será possível falar em igualdade social sem igualdade territorial Portanto: O governo federal precisa tomar medidas para não concentrar as indústrias que servirão de suporte à Petrobras durante a exploração do pré-sal nas regiões litorâneas do país; O governo estadual necessita criar mecanismos para inibir a instalação desordenada de indústrias à beira da Bacia de Santos; O governo estadual deverá estabelecer políticas que estimule a melhoria da qualificação dos trabalhadores e o desenvolvimento do setor no estado.
9 POLÍTICA INDUSTRIAL PRÉ-SAL HISTÓRICO FETQUIM ALGUNS DESAFIOS As operações do pré-sal devem vir acompanhadas de transferência de tecnologia para favorecer a geração de empregos no país; Possibilitar o desenvolvimento do conceito de trabalho decente no país, consolidando a noção de emprego de qualidade com garantia de direitos; Investimento em Pesquisa & Desenvolvimento em petróleo e gás como forma de aumentar os fornecedores nacionais na área; Enfatizar a cooperação da universidade com o setor privado, visando o aumento da participação das pequenas e médias empresas, e o desenvolvimento da produção de tecnologia regional. Ampliar a qualificação profissional como forma de possibilitar também que os novos postos de trabalho que demandam alta qualificação, sejam ocupados por brasileiros; Estabelecer mecanismos de participação tripartite para criar condições para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva.
10 POLÍTICA REGIONAL INSTÂNCIAS REGIONAIS Aproveitar o arcabouço das instâncias regionais (Consórcio Intermunicipal, Câmara Regional e Agência de Desenvolvimento Econômico) para retomar os objetivos do planejamento estratégico regional para fortalecer as cadeias produtivas; Utilizar as experiências de organização dos APL s organizados pela Agência de Desenvolvimento para pensar uma política de fortalecimento das micro e pequenas empresas da cadeia produtiva; Empregar uma estratégia para desenvolver projetos de qualificação profissional em toda a cadeia produtiva (como a experiência do Projeto Alquimia no setor plástico) ;
11 FÓRUNS TRIPARTITE CONSELHOS DE COMPETITIVIDADE Buscar junto ao governo federal a instalação do Conselho de Competitividade do Complexo Químico como forma de instituir bases mais adequadas para o estabelecimento de uma política industrial para toda a cadeia produtiva com a participação do governo, empresários e trabalhadores.
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