Comparação das técnicas de Espectrometria Alfa e Espectrometria Gama na determinação de Am-241 em amostras de urina

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Comparação das técnicas de Espectrometria Alfa e Espectrometria Gama na determinação de Am-241 em amostras de urina"

Transcrição

1 Comparação das técnicas de Espectrometria Alfa e Espectrometria Gama na determinação de Am-241 em amostras de urina J S Barbosa 1, M T Ferreira 1, R C Frizzo 1, F Tutancamon 1, R L Bonifácio 1, J F Macacini 1 1 Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN, Laboratório de Poços de Caldas LAPOC julianasanbarbosa@gmail.com Resumo: A determinação da concentração de atividade de Am-241 em amostras de urina é realizada, no LAPOC, pela técnica de Espectrometria Alfa. Entretanto, esta metodologia requer várias etapas, o que agrega um tempo de resposta longo. Além das emissões de radiação alfa, o Am-241 apresenta uma emissão gama relativamente intensa, com energia de 59,5 kev. Portanto, este trabalho propõe a utilização de um método de análise mais rápido, por Espectrometria Gama. Os resultados obtidos por ambas as técnicas foram comparados estatisticamente, para amostras de urina de um IOE contendo Am 241 acima de 100 mbq/l. Palavras-chave: amerício, espectrometria alfa, espectrometria gama, urina. Abstract: Determination of Am-241 activity concentration in urine samples is performed at LAPOC, by Alpha Spectrometry technique. However, the methodology needs a lot of processes, which takes a long response time. Besides alpha emissions, Am-241 exhibit one relatively intense gamma emission, with 59,5 kev of energy. This work proposes the use of a faster method of analysis, by Gamma Spectrometry. The results obtained by the proposed methodology were statistically compared with that achieved by the radiochemistry method of Alpha Spectrometry, for an OEI s (Occupationally Exposed Individual) urine samples containing Am 241 over 100 mbq/l. Keywords: americium, alpha spectrometry, gamma spectrometry, urine. 1

2 1. INTRODUÇÃO O amerício é um actinídeo que possui vinte isótopos, todos radioativos. Dentre eles, o Am 241 é o mais abundante na natureza, e por isso é considerado o isótopo de maior importância (LEHTO; HOU, 2011). Produzido pelo decaimento beta do seu isóbaro Plutônio-241 (equação 1), o amerício apresenta tempo de meia vida de 432,6 anos. Ele sofre desintegrações por meio da emissão de partículas alfa e radiação gama, até se estabilizar na forma de Bismuto-209 (TADDEI; SILVA; MACACINI, 2002). 239 Pu (n,γ) 240 Pu (n,γ) 241 Pu (β) 241 Am (1) No Brasil, o amerício foi largamente empregado na fabricação de para-raios e detectores de fumaça. Assim como as demais fontes radioativas, o uso das fontes de amerício na produção destes aparatos é regulamentado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A CNEN, nos últimos anos, deixou de conceder autorização para o uso destas fontes já que, de acordo com a norma CNEN- NE-6.02, as quantidades de amerício empregadas excediam os valores limítrofes (TADDEI; SILVA; MACACINI, 2002). Portanto, o desmantelamento dos para-raios contendo amerício passou a ser uma das incumbências da CNEN. Isso trouxe a necessidade do monitoramento do teor de amerício no organismo dos indivíduos ocupacionalmente expostos (IOE), envolvidos neste processo, como forma de proteção radiológica (TADDEI; SILVA; MACACINI, 2002). Quando incorporado pelos seres humanos, o amerício acumula-se nos órgãos críticos, como os ossos e os rins, podendo causar danos severos ao organismo. Parte deste radioisótopo é excretada nas fezes e urina, o que permite sua determinação por meio de análise indireta (TADDEI; SILVA; MACACINI, 2002). Assim, é comum a realização da análise radioquímica de urina dos IOEs, por Espectrometria Alfa, possibilitando a detecção de concentrações relativamente baixas de amerício. Além da análise por Espectrometria Alfa, existem relatos a respeito da análise de Am 241 por ICP-MS, entretanto os resultados obtidos pela Espectrometria Alfa apresentam maior confiabilidade (LEHTO; HOU, 2011). Além do decaimento por emissão de partículas alfa, o amerício sofre desintegração por emissão de radiação gama, o que possibilita a sua determinação, por análise direta, em Espectrômetros Gama (LEHTO; HOU, 2011). Este tipo de análise desperta interesse, uma vez que o custo e o tempo de aquisição dos resultados são menores, em comparação com as análises por Espectrometria Alfa. 2

3 Para a obtenção dos espectros gama, é necessário que o material analisado apresente elevadas concentrações do radioisótopo, para garantir a validade do método (LEHTO; HOU, 2011). Porém, de modo geral, as amostras de urina apresentam pequenas quantidades de amerício, podendo tornar-se inviável a análise direta por Espectrometria Gama. No entanto, em situações de eventual contaminação de um IOE por amerício, a concentração mais elevada deste radioisótopo pode permitir a detecção do mesmo a partir de suas emissões gama. Em casos como estes, é imperiosa a obtenção de resultados rápidos para o acompanhamento do tratamento médico do indivíduo, o que justifica a utilização da técnica de Espectrometria Gama. Neste contexto, o presente trabalho propõe a utilização de um método rápido para medição da concentração de atividade de Am 241 em amostras de urina, a partir do tratamento da amostra por digestão ácida, seguida de coprecipitação, para pré-concentrar esse radionuclídeo, seguida de análise por Espectrometria Gama. Os resultados obtidos pela metodologia proposta foram comparados com aqueles obtidos pelo método radioquímico de espectrometria alfa, para amostras de urina de um IOE contendo Am 241 acima de 100 mbq/l, demonstrando concordância satisfatória. 2. METODOLOGIA 2.1. Espectrometria Alfa O preparo da amostra para análise em espectrometria alfa foi realizado de acordo com o diagrama demonstrado na figura 1. Figura 1. Etapas de preparo da amostra para a análise por espectrometria alfa. 3

4 Digestão ácida e coprecipitação A amostra de urina avaliada foi referente a todo o volume excretado pelo IOE, durante o período de 24 horas. Uma alíquota de 1 litro de urina foi retirada da amostra para análise. À amostra de urina, foram adicionados cerca de 30 ml de ácido nítrico concentrado, 40 ml de peróxido de hidrogênio concentrado, 2,5 ml de hidrogeno fosfato de di-amônio 3,2 M, 1 ml de nitrato de cálcio 1,25 M e aproximadamente 0,023 Bq do traçador Am-243. A amostra foi deixada sob aquecimento e agitação, até que estivesse com aspecto visualmente límpido e homogêneo. Em seguida, adicionou-se, aos poucos, hidróxido de amônio concentrado, até atingir o ph em torno de 9. A mistura foi deixada em repouso até o dia seguinte, no qual o precipitado foi recolhido por meio da sifonação à vácuo Dissolução do precipitado O precipitado sofreu dissolução através da adição de ácido nítrico, peróxido de hidrogênio e ácido perclórico concentrados, e do aquecimento da solução. Ao final desta etapa, a solução foi completamente evaporada e adicionou-se 30 ml ácido nítrico 2 M e 1 ml de ácido ascórbico 1 M Purificação e separação do Am-241 A resina de troca iônica TRU (Eichrom ) foi utilizada na coluna cromatográfica, sendo précondicionada com ácido nítrico 2 M. A amostra foi percolada e o amerício eluído adicionando-se ácido nítrico 0,05 M. A solução contendo amerício foi coletada em um béquer de teflon e levada à evaporação em chapa de aquecimento, de modo a reduzir o seu volume Microprecipitação O amerício foi precipitado por meio da adição de 0,1 ml de carreador de cério 5 mg/ml, 0,1 ml de suspensão de cério e 1 ml de ácido fluorídrico concentrado. A mistura permaneceu em repouso pelo período de 30 minutos sendo, em seguida, filtrada em membrana de polipropileno, 0,1 µm de porosidade, 0,25 mm de diâmetro. A membrana foi colocada em um suporte para a análise no espectrômetro alfa, e secada com o auxílio de uma lâmpada incandescente Espectrometria Alfa A análise do amerício por espectrometria alfa foi realizada em um espectrômetro CANBERRA α- Analyst, com detector semicondutor de barreira de superfície, de 450 mm 2 de área, e tempo de aquisição de dados de segundos Espectrometria Gama Para concentrar o Am-241 na amostra de urina, foi realizado o preparo de amostra de maneira semelhante ao preparo para espectrometria alfa, dispensando-se as etapas de dissolução do precipitado, purificação e separação do analito e microprecipitação (itens a 2.1.4). Conforme ilustrado na figura 2, a amostra de urina foi tratada seguindo o mesmo procedimento da amostra para a espectrometria alfa, até a etapa de coprecipitação e sifonação (item 2.1.1). Além disso, não foi adicionado o traçador Am-243 nesta amostra. 4

5 Figura 2. Etapas do preparo de amostra para a análise por espectrometria gama. Os espectros gama foram obtidos em um espectrômetro CANBERRA, com o software Gamma Acquisition & Analysis (Genie 2000, V. 3.3), detector de baixa energia, com 20% eficiência e tempo de aquisição de dados de segundos Comparação entre as metodologias Para fins de comparação entre os resultados produzidos pelas duas metodologias, uma série de cinco amostras de urina, de um IOE contendo Am-241 acima de 100 mbq/l, foi analisada por ambas as técnicas de maneira independente. Os resultados foram comparados estatisticamente, conforme descrito no item 3 do presente trabalho. 5

6 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Uma série de cinco amostras de urina, coletadas por um mesmo IOE, em cinco dias subseqüentes, foi selecionada para a comparação dos resultados. Os espectros das amostras seguiram a tendência dos gráficos apresentados a seguir, nas figuras 3 e Am cps Am Energia (kev) Figura 3. Espectro alfa da amostra 2 (Fonte: Da autora). No espectro apresentado na figura 3 é possível visualizar dois picos bem delimitados, um com energia de kev, referente à emissão alfa do Am-243, cuja detecção já era esperada, tratando-se do traçador adicionado à amostra; e outro, com energia de 5480 kev, que está associado à energia das partículas alfa do Am-241. No espectro obtido por espectrometria gama, a emissão gama do Am-241 é bem nítida pela apresentação do pico próximo à energia de 59 kev, conforme demonstra a figura 4. 6

7 Am 241 cps ,90 56,03 56,16 56,29 56,42 56,55 Energia (kev) Figura 4. Espectro gama da amostra 2 (Fonte: Da autora). As atividades detectadas do Am 241 pelas técnicas de espectrometria alfa e por espectrometria gama estão demonstradas na tabela 1. Tabela 1. Atividade do Am 241, em Bq/L, determinada por espectrometria alfa e por espectrometria gama (Fonte: Da autora). Amostra Atividade Am 241 Alfa (Bq/L) Atividade Am 241 Gama (Bq/L) 1 0,358 ± 0,019 0,291 ± 0, ,339 ± 0,013 0,367 ± 0, ,374 ± 0,013 0,304 ± 0, ,224 ± 0,009 0,295 ± 0, ,131 ± 0,004 0,147 ± 0,016 7

8 As atividades detectadas por espectrometria alfa foram consideradas dados quantitativos, uma vez que a metodologia de análise foi devidamente validada no laboratório do LAPOC e os resultados são controlados mediante rendimento químico com traçador de Am 243. Nas amostras analisadas, o valor do rendimento químico variou entre 77% a 100%. Já os valores de atividade mínima detectável (MDA) ficaram abaixo do mínimo recomendado pela ICRP 54, que são da ordem de 10-2 Bq/L (TADDEI; SILVA; MACACINI, 2002). Apesar dos MDAs das análises gama serem maiores do que os MDAs das análises alfa, ambos estão dentro do limite estabelecido. Tabela 2. Atividades mínimas detectáveis (MDA) referentes às análises de Espectrometria alfa e de Espectrometria gama (Fonte: Da autora). Amostra MDA Alfa (Bq/L) MDA Gama (Bq/L) 1 13, , , , , , , , , , Para avaliação estatística dos resultados decorrentes da determinação de Am-241 nas 5 amostras independentes de urina, as quais foram submetidas aos dois processos radioanalíticos distintos, recorreu-se ao teste t-pareado. Dessa forma, é possível verificar a exatidão dos resultados apresentados pela análise gama, em relação à análise alfa, para a metodologia estabelecida. Na realização deste teste, são calculados os desvios entre os dois conjuntos de dados (d 1, d 2, d 3, d 4 e d 5 ). Assumiu-se como hipótese nula (H 0 ) que a média dos desvios é igual a zero; e, como hipótese alternativa (H 1 ), que a média destes desvios é diferente de zero: H 0 : μd = 0 (2) H 1 : μd 0 O parâmetro μ d foi estimado pela média amostral das diferenças, ou seja, parâmetro foi dado pela variância amostral das diferenças, pela expressão: 2 d d. Já o 8

9 n 2 ( d d) 2 i 1 i sd (3) n 1 Onde n é o número de amostras avaliadas. Por fim, o teste-t foi realizado aplicando-se as variáveis na seguinte equação: T d d (4) s d n Esta equação, sob H 0, segue uma distribuição t de Student com n - 1 graus de liberdade. Os pontos críticos foram determinados por demonstrado na figura 5. t e 2 t para o caso bilateral, conforme 2 Figura 5. Demonstração da região crítica do teste bilateral (Fonte: Portal Action, 2018). Utilizou-se como critério de aceitação da hipótese nula (H 0 ), a comparação do T obs com o T crítico, sendo o T obs calculado por: T obs d d (5) s d n 9

10 A comparação entre o T obs e o T crítico foi realizada da seguinte forma: A hipótese nula seria rejeitada se: T obs t ou T obs t (6) 2 2 Caso contrário, a hipótese nula não pode ser rejeitada. O p-valor do teste é dado por: t T H t T p valor obs 0 2 obs H 0 (7) Quanto maior é o p-valor, maior é a proximidade dos resultados das duas técnicas de determinação de Am-241 realizadas, isto é, maior a probabilidade de aceitação da hipótese nula de igualdade dos desvios. A tabela 3 apresenta os resultados da aplicação do teste t pareado ao conjunto de dados da tabela 1, ou seja, aos resultados das atividades de cada amostra. Observa-se que o p-valor calculado é maior do que 5%, o que significa que não há evidência que aponte para para a rejeição da a hipótese nula. Portanto, pode-se assumir que os resultados obtidos pelas duas técnicas são concordantes. A mesma conclusão pode ser obtida mediante a comparação dos valores de T obs (0,16) e T crítico (2,78), que não atende ao critério de rejeição de H 0, conforme a equação 6, sendo o T obs menor do que o T crítico com 5% de significância. Tabela 3. Parâmetros do teste t. Número de amostras 5 Graus de liberdade 4 T obs 0,16 T crítico 2,78 p-valor 88% Das tabelas 1 e 3, é possível verificar que os resultados obtidos na análise por espectrometria gama são concordantes com aqueles obtidos por separação radioquímica/espectrometria alfa. Todavia, os resultados apresentados por espectrometria gama requerem estudos posteriores, com a avaliação de parâmetros como a faixa de trabalho, seletividade, repetitividade e exatidão, a partir da análise de 10

11 materiais de referência certificados para que a metodologia proposta seja considerada como suficientemente validada. Em comparação com a técnica de Espectrometria alfa, a principal vantagem da Espectrometria Gama reside no tempo despendido para a análise, permitindo a obtenção de resultados com pelo menos a metade do tempo necessário para a obtenção dos espectros alfa, de acordo com a concentração de atividade do radioisótopo. Isso se deve tanto ao tempo de preparo de amostra, quanto ao tempo de contagem de emissões gama. Nas amostras ensaiadas, com o intervalo de aproximadamente segundos de contagem (aproximadamente 17 horas), foram detectadas pelo espectrômetro gama um número de contagens suficiente para obtenção dos resultados da análise, enquanto o espectrômetro alfa foi configurado com um tempo de contagem de s (aproximadamente 56 horas). Além disso, o método por espectrometria alfa exige a execução de etapas posteriores de separação radioquímica, empregando-se coluna cromatográfica, dispensável no método por espectrometria gama. Assim, a análise por espectrometria gama, em termos do custo, pode ser interessante, uma vez que o preparo de amostra é mais simplificado, evitando o uso de reagentes, o desgaste de materiais e equipamentos de laboratório, inclusive da resina TRU, que possui elevado custo. Entretanto, é importante ressaltar que a técnica de Espectrometria gama só pôde ser aplicada na análise das amostras de urina em questão, pois as concentrações de Am-241 excediam os valores limítrofes adotados para o monitoramentos dos IOEs. Deste modo, a técnica de Espectrometria alfa não deve ser totalmente dispensada ou substituída, mas as duas técnicas podem ser utilizadas de forma complementar. Portanto, em situações de emergência que requerem a obtenção de resultados rápidos da concentração da atividade de Am 241 em amostras de urina, a análise por espectrometria gama pode ser uma alternativa viável. Nas condições avaliadas, pode se afirmar que a espectrometria gama oferece resultados semi-quantitativos muito próximos aos resultados quantitativos apresentados pela análise alfa. Com estes dados, já é possível, por exemplo, oferecer um direcionamento para tratamento médico de um IOE que esteja, eventualmente, em estado de risco pela incorporação de amerício. 4. CONCLUSÃO O presente trabalho apresentou um método rápido de medição da concentração de atividade de Am 241 em amostras de urina, empregando-se a técnica de espectrometria gama. Os resultados da análise mostraram-se significativamente comparáveis àqueles obtidos por separação radioquímica com coluna cromatográfica e espectrometria alfa (método de referência validado). Nas condições estudadas, é possível afirmar que a metodologia proposta, por espectrometria gama, oferece resultados semiquantitativos para medição da atividade de Am-241 em amostras de urina estudos posteriores são necessários para que este método seja considerado como suficientemente validado para esta medição. 11

12 No entanto, quando comparada com a metodologia por espectrometria alfa, a análise por espectrometria gama é mais barata e rápida, mostrando-se útil em situações de emergência. 5. REFERÊNCIAS HEILBRON, P. F. F.; XAVIER, A. M. Pára-Raios Radioativos : Proteção ou Perigo? Comunicação Interna, Comissão Nacional de Energia Nuclear, LEHTO, J.; HOU, X. Chemistry and Analysis of Radionuclides. Wiley Vch Verlag & Co. KGaA: Weinheim, TADDEI, M. H. T; SILVA, N. C.; MACACINI, J. F. Determinação de isótopos emissores alfa de amerício em amostras de urina e fezes. Revista Brasileira de Pesquisa e Desenvolvimento, v. 4, p , TESTE T PAREADO. Portal Action. Disponível em: < Acesso em: 11 set

DETERMINAÇÃO DE ISÓTOPOS EMISSORES ALFA DE AMERÍCIO EM AMOSTRAS DE URINA E FEZES

DETERMINAÇÃO DE ISÓTOPOS EMISSORES ALFA DE AMERÍCIO EM AMOSTRAS DE URINA E FEZES DETERMINAÇÃO DE ISÓTOPOS EMISSORES ALFA DE AMERÍCIO EM AMOSTRAS DE URINA E FEZES Maria Helena T. Taddei, Nivaldo Carlos da Silva e José Flávio Macacini Laboratório de Poços de Caldas-DILAB-CNEN Rodovia

Leia mais

DESEMPENHO ANALÍTICO DO MÉTODO RADIOQUÍMICO PARA DETERMINAÇÃO DE AMERÍCIO EM URINA

DESEMPENHO ANALÍTICO DO MÉTODO RADIOQUÍMICO PARA DETERMINAÇÃO DE AMERÍCIO EM URINA 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 DESEMPENHO ANALÍTICO DO

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ISÓTOPOS DE URÂNIO EM URINA POR ICP-MS E ESPECTROMETRIA ALFA

DETERMINAÇÃO DE ISÓTOPOS DE URÂNIO EM URINA POR ICP-MS E ESPECTROMETRIA ALFA X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

Determinação de isótopos de Urânio em Urina

Determinação de isótopos de Urânio em Urina Determinação de isótopos de Urânio em Urina I. R. Lellis 1 ; D. V. F. M. Rey Silva 1 ; M. H. T. Taddei 1 ; M. W. Schrage² 1 Laboratório de Poços de Caldas, Comissão Nacional de Energia Nuclear, 37719-005,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE 90 Sr EM AMOSTRAS DE ÁGUA E URINA

DETERMINAÇÃO DE 90 Sr EM AMOSTRAS DE ÁGUA E URINA X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

Determinação de Atividades Alfa e Beta Total em Água para Consumo Humano por LSC

Determinação de Atividades Alfa e Beta Total em Água para Consumo Humano por LSC Determinação de Atividades Alfa e Beta Total em Água para Consumo Humano por LSC Raquel M. Mingote ; Heliana F. Costa; Giullia Vavassori Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO)

Leia mais

Instruções para coleta de amostras de água para análise de radioatividade alfa e beta total, 226 Ra, 228 Ra e 210 Pb.

Instruções para coleta de amostras de água para análise de radioatividade alfa e beta total, 226 Ra, 228 Ra e 210 Pb. DETERMINAÇÃO RADIOQUÍMICA DE Ra-6 E Ra-8 PELA 1. Objetivos Determinar as concentrações de atividade de 6 Ra e 8 Ra em amostras ambientais, empregando a contagem alfa e beta total, respectivamente, de um

Leia mais

Protocolo de caracterização de um detector do tipo barreira de superfície para partículas alfa

Protocolo de caracterização de um detector do tipo barreira de superfície para partículas alfa Protocolo de caracterização de um detector do tipo barreira de superfície para partículas alfa M S Carvalho 1, D O Cardoso 1, M P C Medeiros 1, A D Santos 2, A S Amorim 2, MCV Balthar 2, L S R Oliveira

Leia mais

VALIDAÇÃO DO ENSAIO DE MEDIDAS POR ESPECTROMETRIA GAMA DE RADIONUCLÍDEOS EM MATRIZES DE ALIMENTOS

VALIDAÇÃO DO ENSAIO DE MEDIDAS POR ESPECTROMETRIA GAMA DE RADIONUCLÍDEOS EM MATRIZES DE ALIMENTOS IX Latin American IRPA Regional Congress on Radiation Protection and Safety - IRPA 2013 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, April 15-19, 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - SBPR VALIDAÇÃO DO ENSAIO

Leia mais

Testes de controle de qualidade em calibradores de dose utilizados em laboratórios de pesquisa do IPEN

Testes de controle de qualidade em calibradores de dose utilizados em laboratórios de pesquisa do IPEN 2013 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2013 Recife,PE, Brazil, November 24-29, 2013 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-05-2 Testes de controle de qualidade

Leia mais

Desenvolvimento de um sistema computacional para gerenciamento de dados de monitoração in vivo de radionuclídeos

Desenvolvimento de um sistema computacional para gerenciamento de dados de monitoração in vivo de radionuclídeos BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-1A (2015) 01-09 Desenvolvimento de um sistema computacional para gerenciamento de dados de monitoração in vivo de radionuclídeos no corpo humano A. A. Reis

Leia mais

APLICABILIDADE DE UM SISTEMA PORTÁTIL DE ESPECTROMETRIA DE RAIOS-X E RAIOS GAMA IN SITU

APLICABILIDADE DE UM SISTEMA PORTÁTIL DE ESPECTROMETRIA DE RAIOS-X E RAIOS GAMA IN SITU 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 APLICABILIDADE DE UM SISTEMA

Leia mais

5. Resultados e Discussão

5. Resultados e Discussão 47 5. Resultados e Discussão 5.1.1. Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho As curvas analíticas obtidas são apresentadas na Figura 14 e Figura 16. Baseado no coeficiente de determinação (R 2 ) encontrado,

Leia mais

Figura 4.1 Coleção de amostras da região cárstica de Sete Lagoas MG.

Figura 4.1 Coleção de amostras da região cárstica de Sete Lagoas MG. 93 4 Metodologia 4.1 Origem das amostras A coleta das amostras de espeleotemas foi realizada por Luis B. Pilo (USP) na região cárstica de Lagoa Santa MG, foram coletadas dez (fig. 4.1) para este estudo.

Leia mais

5 o Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes V CBMRI. Determinação de Ra 226 em águas Comparação de métodos

5 o Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes V CBMRI. Determinação de Ra 226 em águas Comparação de métodos 5 o Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes V CBMRI Determinação de Ra 226 em águas Comparação de métodos Mattheus S. Ferreira 1, Mariana F. Gonçalves 1 1 Instituto de Radioproteção

Leia mais

Padronização do 57 Co por diferentes métodos do LNMRI

Padronização do 57 Co por diferentes métodos do LNMRI Padronização do 57 Co por diferentes métodos do LNMRI E A Rezende 1,2, C J da Silva 3, R Poledna 3, R L da Silva 3, L Tauhata 3, R T Lopes 2 1 Instituto Federal do Rio de Janeiro - Campus Volta Redonda

Leia mais

09 a 11 de dezembro de 2015 Auditório da Universidade UNIT Aracaju - SE

09 a 11 de dezembro de 2015 Auditório da Universidade UNIT Aracaju - SE 09 a 11 de dezembro de 2015 Auditório da Universidade UNIT Aracaju - SE VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA DE CROMO TRIVALENTE E CROMO HEXAVALENTE EM ÁGUA BRUTA E ÁGUA RESIDUAL COM MATERIAL DE REFERÊNCIA CERTIFICADO

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

Demonstração da qualidade do procedimento analítico para a quantificação de césio-134 e césio-137 em amostras de água

Demonstração da qualidade do procedimento analítico para a quantificação de césio-134 e césio-137 em amostras de água Demonstração da qualidade do procedimento analítico para a quantificação de césio-134 e césio-137 em amostras de água T. O. Santos; E. E. G. Farias; C. A. S. Filho; E. J. De França Centro Regional de Ciências

Leia mais

a) Escrever a equação nuclear balanceada que representa a reação que leva à emissão do positrão.

a) Escrever a equação nuclear balanceada que representa a reação que leva à emissão do positrão. A PET permite obter imagens com maiores detalhes, e menor exposição à radiação do que outras técnicas tomográficas. A técnica de PET pode utilizar compostos marcados com 6 C 11. Este isótopo emite um positrão,

Leia mais

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos Seleção de um Método Analítico Capítulo 1 SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T.A. Princípios de Análise Instrumental. 5 a edição, Ed. Bookman, Porto Alegre, 2002. Validação e protocolos em análises químicas

Leia mais

ANÁLISE RADIOMÉTRICA DE ALIMENTOS E MATÉRIAS PRIMAS POR ESPECTROMETRIA GAMA

ANÁLISE RADIOMÉTRICA DE ALIMENTOS E MATÉRIAS PRIMAS POR ESPECTROMETRIA GAMA 1. Objetivo Determinar a concentração de emissores gama (particularmente I-131, Cs-134, Cs-137, Ru-103, Ru-106 e Am-241) em amostras de alimentos e matérias primas para fins diversos com emissão de relatórios

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL DIVISÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL SEÇÃO TÉCNICA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROGRAMAÇÃO

Leia mais

Resumo. 1 Introdução

Resumo. 1 Introdução 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 MONITORAÇÃO OCUPACIONAL

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES DE ATIVIDADE NO IPEN. Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, São Paulo SP

CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES DE ATIVIDADE NO IPEN. Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, São Paulo SP Revista Brasileira de Física Médica, Volume 1, Número 1, 2005 Artigo Original CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES DE ATIVIDADE NO IPEN A. M. da Costa 1,2 e L. V. E. Caldas 1 1 Instituto de Pesquisas Energéticas e

Leia mais

DETERMINAÇÃO MULTIELEMENTAR EM RAÇÃO DE GATOS POR ICP OES

DETERMINAÇÃO MULTIELEMENTAR EM RAÇÃO DE GATOS POR ICP OES Departamento de Química DETERMINAÇÃO MULTIELEMENTAR EM RAÇÃO DE GATOS POR ICP OES Alunos: Ingrid Teixeira Moutinho Roberto Vinicius Granha Fiúza Ana Carolina Monteiro Ferreira Orientadora: Tatiana Dillenburg

Leia mais

Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de BLUE 19

Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de BLUE 19 Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de hidrogênio i e ativada por tratamento térmico como meio adsorvedor do corante Reativo Kelli Cristina de Souza BLUE 19 Orientadora: Prof. Dra. Maria Lúcia

Leia mais

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol 4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol C 12 H 26 O (186.3) OH H 2 SO 4 konz. (98.1) + HBr (80.9) C 12 H 25 Br (249.2) Br + H 2 O (18.0) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar.

Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar. Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar. Validation of Analytical Methodology and Measurement Uncertainty Estimation for Lead and

Leia mais

4. Reagentes e Metodologia Analítica

4. Reagentes e Metodologia Analítica 4. Reagentes e Metodologia Analítica 4.1. Reagente para os testes de oxidação Os reagentes P.A empregados durante os testes de oxidação foram: KCN (Merck) NaOH (Vetec) H 2 SO 4 (Vetec) H 2 O 2 (Peróxidos

Leia mais

Determinação de Boro em U 3 O 8

Determinação de Boro em U 3 O 8 2009 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2009 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, September27 to October 2, 2009 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-03-8 Determinação

Leia mais

Centro de Radiofarmácia (CR) Av. Professor Lineu Prestes São Paulo, SP Resumo

Centro de Radiofarmácia (CR) Av. Professor Lineu Prestes São Paulo, SP Resumo 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 Estudo da viabilidade da

Leia mais

Série 2ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 1º SEMESTRE DE 2011

Série 2ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 1º SEMESTRE DE 2011 Disciplina QUÍMICA Curso ENSINO MÉDIO Professor GUILHERME Série 2ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 1º SEMESTRE DE 2011 Aluno (a): Número: 1 - Conteúdo: Concentração Concentração em quantidade

Leia mais

ESTUDO DO DESEMPENHO DE GÉIS DE MOLIBDÊNIO COM TITÂNIO NO PREPARO DE GERADORES DE 99 Mo- 99m Tc

ESTUDO DO DESEMPENHO DE GÉIS DE MOLIBDÊNIO COM TITÂNIO NO PREPARO DE GERADORES DE 99 Mo- 99m Tc 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 ESTUDO DO DESEMPENHO DE

Leia mais

Solubilidade de Fosfatos Naturais em Solução de Ácido Cítrico a 2%: Modificação nas condições de agitação (*)

Solubilidade de Fosfatos Naturais em Solução de Ácido Cítrico a 2%: Modificação nas condições de agitação (*) Solubilidade de Fosfatos Naturais em Solução de Ácido Cítrico a 2%: Modificação nas condições de agitação (*) R. A. Catani D. Pellegrino Escola Superior de Agricultura «Luiz de Queiroz» (*) Recebido para

Leia mais

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 6

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 6 QUÍMICA Transformações Químicas e Energia Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, - Parte 6 Prof ª. Giselle Blois 1. (CESGRANRIO-RJ) A partir da década de 40, quando McMillan e Seaborg obtiveram

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Introdução Hipóteses Estatísticas São suposições quanto ao valor de um parâmetro populacional

Leia mais

CENTRO DE METROLOGIA DAS RADIAÇÕES CMR

CENTRO DE METROLOGIA DAS RADIAÇÕES CMR 7.7.1 Atividades Desenvolvidas O Centro de Metrologia das Radiações (CMR) do ipen tem por objetivo agregar as atividades de calibração e dosimetria, e de radiometria ambiental. Desta forma, os laboratórios

Leia mais

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS Aluno: Victor Surerus Leal Costa Orientador: Luiz Alberto Cesar Teixeira Introdução A extração de diversos metais, em geral, conduz à presença

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Capítulo 7 Tratamento e Avaliação Estatística de Dados 7-3. Discuta como a dimensão do intervalo de confiança da média é influenciada pelos seguintes

Leia mais

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico 4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico H levedura C 8 H 12 3 C 8 H 14 3 (156,2) (158,2) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias

Leia mais

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn 163 9 Conclusões Neste trabalho, duas abordagens diferentes para análise de amostras de óleos e gorduras foram estudadas visando o desenvolvimento de métodos analíticos baseados em técnicas que utilizam

Leia mais

Otimização da metodologia de monitoração in vivo de. produção de radiofármacos

Otimização da metodologia de monitoração in vivo de. produção de radiofármacos BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 06-02-A (2018) 01-14 Otimização da metodologia de monitoração in vivo de 123 I na tireoide em trabalhadores que atuam na produção de radiofármacos Saraiva a

Leia mais

Tabela 14: Fluorescência (240/350 nm) da hidrocortisona e prednisolona após procedimento de derivação fotoquímica.

Tabela 14: Fluorescência (240/350 nm) da hidrocortisona e prednisolona após procedimento de derivação fotoquímica. 6 Resultados e discussão: Avaliação da viabilidade do uso do procedimento de derivação fotoquímica de glicocorticóides em cromatografia líquida, para fluidos biológicos. 6.1. Interferência da hidrocortisona

Leia mais

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NP 4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NaEt C 10 H 18 4 Na C 2 H 6 C 8 H 12 3 (202,2) (23,0) (46,1) (156,2) Classificação Tipos

Leia mais

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim (mcoutrim@iceb.ufop.br) TRATAMENTO DE DADOS Erros envolvidos nas medidas Tipos de erros: Erros determinados ou sistemáticos Erros de métodos:

Leia mais

ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS

ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Introdução a Analise Química - I sem/2013 Profa Ma Auxiliadora - 1 Disciplina QUIO94 - Introdução à Análise Química

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre para contato:

Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre  para contato: ESTIMAÇÃO DAS FRAÇÕES DE DESVIO E ZONAS MORTAS A PARTIR DAS CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO DE TEMPOS DE RESIDÊNCIA EM REATOR CONTÍNUO DO TIPO TANQUE AGITADO (CSTR) B. R. BOTINHA 1, H. V. de MIRANDA 1 e F. T. VIEIRA

Leia mais

Química Analítica V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

Química Analítica V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: Química Analítica V 2S 2012 Aula 3: 04-12-12 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan 1 Conceito

Leia mais

Atividade Regulatória do Radônio em Minas Subterrâneas. Vandir Gouvea, Zildete Rocha, Talita Santos e Ana Maria Xavier

Atividade Regulatória do Radônio em Minas Subterrâneas. Vandir Gouvea, Zildete Rocha, Talita Santos e Ana Maria Xavier Atividade Regulatória do Radônio em Minas Subterrâneas Vandir Gouvea, Zildete Rocha, Talita Santos e Ana Maria Xavier Sumário Introdução Projeto Radônio (objetivo, metodologia, resultados e conclusão)

Leia mais

7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES

7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES 136 7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES Baseando-se nos bons resultados obtidos descritos no Capítulo 6, com a extração de metais-traço

Leia mais

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 - Estatística

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 - Estatística Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 - Estatística Prof. Dr. Julio C. J. Silva Juiz de For

Leia mais

DDQBN. Monitoração e identificação de agentes radiológicos em emergência QBNRe. Seção Defesa Nuclear DDQBN/CTEx Subseção de Proteção Radiológica

DDQBN. Monitoração e identificação de agentes radiológicos em emergência QBNRe. Seção Defesa Nuclear DDQBN/CTEx Subseção de Proteção Radiológica DDQBN Monitoração e identificação de agentes radiológicos em emergência QBNRe Seção Defesa Nuclear DDQBN/CTEx Subseção de Proteção Radiológica Luciano Santa Rita Oliveira luciano@ctex.eb.br Emergência

Leia mais

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 1. NaBH, I CH H 3 C C. H O /NaOH H 3 OH C 8 H 16 NaBH H O I NaOH C 8 H 18 O (11.) (37.8) (3.0) (53.8) (0.0) (130.) Referência Bibliográfica A.S. Bhanu

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DE FANTOMAS FÍSICOS ANTROPOMÓRFICOS

CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DE FANTOMAS FÍSICOS ANTROPOMÓRFICOS 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS T. C. S. PEREIRA 1, G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica E-mail para

Leia mais

Radioatividade Natural nas Atividades de E&P de Petróleo. José Marcus Godoy Departamento de Química/PUC-Rio

Radioatividade Natural nas Atividades de E&P de Petróleo. José Marcus Godoy Departamento de Química/PUC-Rio Radioatividade Natural nas Atividades de E&P de Petróleo José Marcus Godoy Departamento de Química/PUC-Rio 1 Radioatividade O decaimento radioativo é o mecanismo natural através do qual um dado núcleo

Leia mais

MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO

MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO Notas: Revisão aprovada pela Deliberação CECA nº 0102, de 04 de setembro de 1980. Publicada no DOERJ de 18 de setembro de 1980. 1. OBJETIVO

Leia mais

Monitoração e identificação de agentes radiológicos em emergência QBNRe

Monitoração e identificação de agentes radiológicos em emergência QBNRe Segurança e Proteção Radiológica Monitoração e identificação de agentes radiológicos em emergência QBNRe Luciano Santa Rita Oliveira Mestre em Radioproteção e Dosimetria Tecnologo@lucianosantarita.pro.br

Leia mais

Padronização absoluta do 106 Ru pelo método de anticoincidência.

Padronização absoluta do 106 Ru pelo método de anticoincidência. Padronização absoluta do 106 Ru pelo método de anticoincidência. 1. INTRODUÇÃO Da Silva, CJ 3 ; Rezende, EA 1,2 ; Poledna, R 3 ; Tauhata, L 3 ; Lopes, RT 2 1 2 Instituto Federal do Rio de Janeiro - Campus

Leia mais

Desenvolvimento da Técnica de Bioanálise in vitro para Determinação de 65 Zn em Amostras Biológicas

Desenvolvimento da Técnica de Bioanálise in vitro para Determinação de 65 Zn em Amostras Biológicas SCIENTIA PLENA VOL. 8, NUM. 11 2012 www.scientiaplena.org.br Desenvolvimento da Técnica de Bioanálise in vitro para Determinação de 65 Zn em Amostras Biológicas Development of an in vitro bioassay technique

Leia mais

1017 Acoplamento Azo do cloreto de benzenodiazônio com 2- naftol, originando 1-fenilazo-2-naftol

1017 Acoplamento Azo do cloreto de benzenodiazônio com 2- naftol, originando 1-fenilazo-2-naftol OP 1017 Acoplamento Azo do cloreto de benzenodiazônio com 2- naftol, originando 1-fenilazo-2-naftol H 3 Cl Cl ao 2 C 6 H 8 Cl (129.6) (69.0) C 6 H 5 Cl 2 (140.6) OH + Cl OH C 10 H 8 O (144.2) C 6 H 5 Cl

Leia mais

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Estimação parâmetros e teste de hipóteses Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 Intervalo de confiança para média É um intervalo em que haja probabilidade do verdadeiro valor desconhecido do parâmetro

Leia mais

Olimpíadas de Química+ Final, Aveiro 9 de maio de 2015

Olimpíadas de Química+ Final, Aveiro 9 de maio de 2015 Olimpíadas de Química+ Final, Aveiro 9 de maio de 2015 Nome:.... Escola:....... Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final universidade de aveiro departamento de química

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS Walter Siqueira Paes DIVISÃO DE HIGIENE, SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO SETOR DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROGRAMAÇÃO

Leia mais

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico 4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico CEt + FeCl 3 x 6 H 2 CEt C 8 H 12 3 C 4 H 6 C 12 H 18 4 (156,2) (70,2) (270,3) (226,3) Classificação Tipos de reações

Leia mais

-Ciclotrão -Gerador. Produção de Radionuclídeos -Reactor - Fissão Nuclear. - Activação Nuclear - Transmutação Nuclear

-Ciclotrão -Gerador. Produção de Radionuclídeos -Reactor - Fissão Nuclear. - Activação Nuclear - Transmutação Nuclear RadioFármacos Produção de Radionuclídeos -Reactor - Fissão Nuclear - Bombardeamento de núcleos estáveis com neutrões - Activação Nuclear - Transmutação Nuclear -Ciclotrão -Gerador Principais Radionuclídeos

Leia mais

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO:

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO: VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003 VALIDAÇÃO: ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente conduza aos resultados

Leia mais

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA)

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA) 1. Sabe-se que o nível de significância é a probabilidade de cometermos um determinado tipo de erro quando da realização de um teste de hipóteses. Então: a) A escolha ideal seria um nível de significância

Leia mais

ESPECTROMETRIA DE RAIOS X

ESPECTROMETRIA DE RAIOS X ESPECTROMETRIA DE RAIOS X 1. Resumo Neste trabalho pretende se estudar o espectro de baixa energia essencialmente constituído por raios X de vários isótopos recorrendo a um detector para baixas energias

Leia mais

FÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS

FÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS FÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS DETERMINAÇÃO DA ABUNDÂNCIA NATURAL DO 40 K O potássio natural é fracamente radioactivo, contendo uma parte em 10 4 de 40 K, um isótopo de potássio emissor de electrões. Conhecendo

Leia mais

Física das Radiações & Radioatividade. Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo

Física das Radiações & Radioatividade. Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo Física das Radiações & Radioatividade Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo ÁTOMO Menor porção da matéria que mantém as propriedades químicas do elemento químico correspondente. Possui um núcleo,

Leia mais

4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol)

4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol) 4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol) FeCl 3. 6 H2 O C 10 H 7 C 20 H 14 O 2 (144,2) (270,3) (286,3) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias acoplamento oxidativo

Leia mais

Lista 1 - Radioatividade

Lista 1 - Radioatividade 1. Para cada um dos radionuclídeos mostrados a seguir, escreva a equação que representa a emissão radioativa. Consulte a tabela periódica. a) b) c) d) e) 222 86 Rn, um alfa emissor presente no ar. 235

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: QUÍMICA ANALÍTICA V 2S 2011 Aulas 1 e 2 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf/baccan Discussão dos

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS

VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS Ana M. G. Lima 1 (IC), Lillian M. B. Domingos², Patricia Araujo² e Zuleica C. Castilhos² 1 - Universidade

Leia mais

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 2

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 2 QUÍMICA Transformações Químicas e Energia Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, - Parte 2 Prof ª. Giselle Blois As emissões gama, na verdade, não são partículas e sim ondas eletromagnéticas

Leia mais

QUI 102 Metodologia Analítica. Amostragem - Aula 1

QUI 102 Metodologia Analítica. Amostragem - Aula 1 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 102 Metodologia Analítica Amostragem - Aula 1 Prof. Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2011 O PAPEL DA QUÍMICA

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CAMADA MORTA EM DETECTORES DE GERMÂNIO HIPERPURO

DETERMINAÇÃO DA CAMADA MORTA EM DETECTORES DE GERMÂNIO HIPERPURO X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

ESTUDO DO TRATAMENTO DE UM RESÍDUO DE TÓRIO E TERRAS RARAS POR CROMATOGRAFIA DE EXTRAÇÃO

ESTUDO DO TRATAMENTO DE UM RESÍDUO DE TÓRIO E TERRAS RARAS POR CROMATOGRAFIA DE EXTRAÇÃO 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 ESTUDO DO TRATAMENTO DE

Leia mais

2.Geocronologia isotópica de 210 Pb

2.Geocronologia isotópica de 210 Pb 2.Geocronologia isotópica de 210 Pb No meio ambiente o 210 Pb (t 1/2 = 22,26 anos) ocorre como um dos radioisótopos da série natural de decaimento do 238 U. O desequilíbrio entre o 210 Pb e o 226 Ra (t

Leia mais

Desenvolvimento de técnicas in vitro para monitoração individual de 32 P. Development of in vitro techniques for individual monitoring of 32 P

Desenvolvimento de técnicas in vitro para monitoração individual de 32 P. Development of in vitro techniques for individual monitoring of 32 P Desenvolvimento de técnicas in vitro para monitoração individual de 32 P Development of in vitro techniques for individual monitoring of 32 P APF Almeida, WO Sousa, ALA Dantas, BM Dantas Instituto de Radioproteção

Leia mais

(a) Quando um átomo emite uma partícula α, seu Z aumenta 2 unidades e seu A aumenta 4 unidades.

(a) Quando um átomo emite uma partícula α, seu Z aumenta 2 unidades e seu A aumenta 4 unidades. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO TRABALHO DE QUÍMICA (Recuperação) 3º. ANO ENSINO MÉDIO 1º. BIMESTRE 2017 Aluno(a): Nº: Professor: Matson Souza Turma: Data: / / Observações

Leia mais

ID Nº 197. CDTN, Belo Horizonte, Brasil RESUMO

ID Nº 197. CDTN, Belo Horizonte, Brasil   RESUMO ID Nº 197 ANÁLISE DE 14 C EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS PARA DATAÇÃO Flaviane Moura Fernandes ¹, Rubens Martins Moreira1, Paulo Sergio Pelogia Minardi 1 Eugênio Miranda Oliveira 1 Ligia Santana de Faria Almeida

Leia mais

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico 4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico H (CH I 2 ) 8 C + 3 C CH 2 CH 3 H 3 C (CH 2 ) 8 CH 3 CH 2 I C 12 H 22 2 C 4 H 7 I 2 C 14 H 24 4 C 2 H 5 I (198,3) (214,0)

Leia mais

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES ANÁLISE INSTRUMENTAL PROFESSORA: MARIA DA ROSA CAPRI LORENA SÃO PAULO 2017 OBJETO Determinação

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Estatística (parte 1)

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Estatística (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Estatística (parte 1) Prof. Julio C. J. Silva Juiz

Leia mais

Aquecimento assistido por radiação e aplicações em fornos focalizados. Joaquim A. Nóbrega Departamento de Química

Aquecimento assistido por radiação e aplicações em fornos focalizados. Joaquim A. Nóbrega Departamento de Química Aquecimento assistido por radiação microondas: princípios pios básicosb e aplicações em fornos focalizados Joaquim A. Nóbrega Departamento de Química Fornos MW com radiação focalizada Aspectos gerais Instrumento

Leia mais

7 Teste de Hipóteses

7 Teste de Hipóteses 7 Teste de Hipóteses 7-1 Aspectos Gerais 7-2 Fundamentos do Teste de Hipóteses 7-3 Teste de uma Afirmação sobre a Média: Grandes Amostras 7-4 Teste de uma Afirmação sobre a Média : Pequenas Amostras 7-5

Leia mais

AVALIAÇÃO DA MIGRAÇÃO DE ELEMENTOS DE EMBALAGENS PLÁSTICAS DE ALIMENTOS PARA SOLUÇÕES SIMULANTES PELO MÉTODO RADIOMÉTRICO

AVALIAÇÃO DA MIGRAÇÃO DE ELEMENTOS DE EMBALAGENS PLÁSTICAS DE ALIMENTOS PARA SOLUÇÕES SIMULANTES PELO MÉTODO RADIOMÉTRICO 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 AVALIAÇÃO DA MIGRAÇÃO DE

Leia mais

Química Analítica V 1S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

Química Analítica V 1S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: Química Analítica V 1S 2013 Aula 3: 13-05 05-2013 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07 -027/031 07/06/2018 10:07 9 ESQUEMA DO CAPÍTULO 9.1 TESTE DE HIPÓTESES 9.2 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA CONHECIDA 9.3 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA

Leia mais

II CONFIME 2010 GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS

II CONFIME 2010 GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS II CONFIME 2010 GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOS Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN-CNEN/SP Gerência de Rejeitos Radioativos GRR José Claudio Dellamano Julho - 2010 Produção de bens resíduos

Leia mais

UNIT º semestre - 2º dia (16/06/2008).

UNIT º semestre - 2º dia (16/06/2008). UNIT 2008-2º semestre - 2º dia (16/06/2008). Atenção: O texto abaixo se refere às questões de números 61 a 65. Uma estação de tratamento de água pode realizar os seguintes processos: Pré-cloração (adição

Leia mais

Estatística Aplicada. Teste de hipóteses ou teste de significância Cap. 11

Estatística Aplicada. Teste de hipóteses ou teste de significância Cap. 11 Estatística Aplicada Teste de hipóteses ou teste de significância Cap. 11 Conceito Objetivo: decidir se uma afirmação sobre um parâmetro populacional é verdadeira a partir de informações obtidas de uma

Leia mais

FÍSICA MÉDICA. Aula 04 Desintegração Nuclear. Prof. Me. Wangner Barbosa da Costa

FÍSICA MÉDICA. Aula 04 Desintegração Nuclear. Prof. Me. Wangner Barbosa da Costa FÍSICA MÉDICA Aula 04 Desintegração Nuclear Prof. Me. Wangner Barbosa da Costa Desintegração Nuclear Núcleos prótons e nêutrons. Elemento com diferentes nº de nêutrons são chamados de isótopos. Núcleos

Leia mais

ID Nº 293 PREPARO DE AMOSTRAS DE REFERÊNCIA PARA LABORATÓRIOS DE ANÁLISES AMBIENTAIS

ID Nº 293 PREPARO DE AMOSTRAS DE REFERÊNCIA PARA LABORATÓRIOS DE ANÁLISES AMBIENTAIS ID Nº 293 PREPARO DE AMOSTRAS DE REFERÊNCIA PARA LABORATÓRIOS DE ANÁLISES AMBIENTAIS Zenilde das Graças Guimarães Viola (1), Marina Miranda Marques Viana (1), Gleidiane Salomé de Souza Oliveira (1), Josiane

Leia mais

4 Resultados e Discussão:

4 Resultados e Discussão: 4 Resultados e Discussão: Os resultados obtidos são apresentados e discutidos separadamente a seguir, de acordo com o tipo de amostra objeto de análise: 4.1 Análise de amostras para estudos toxicológicos.

Leia mais

3 GEOQUÍMICA DOS RADIONUCLÍDEOS

3 GEOQUÍMICA DOS RADIONUCLÍDEOS GEOQUÍMICA DOS RADIONUCLÍDEOS 0 3 GEOQUÍMICA DOS RADIONUCLÍDEOS 3.1. Elementos dioativos Naturais Os membros das séries radioativas encontram-se envolvidos em processos de transmutação em que são formados

Leia mais