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1 julho/agosto 2003 nº

2 Revista Brasileira de Contabilidade [ A perícia contábil e a competência profissional Sandoval Nunes Figueiredo* ] A qualidade do trabalho pericial contábil determina a competência profissional de quem o está executando. Competência, sob o ponto de vista funcional, é o exercício do conhecimento de forma adequada e persistente em um trabalho ou profissão. Deve ser buscada sempre, para o melhor desempenho dessa profissão. A busca da competência profissional em qualquer área de atuação é de extrema importância. Devem ser empreendidos incentivos na busca da competência e maestria por meio do aprimoramento contínuo de suas habilidades profissionais e conhecimentos. A perícia contábil é o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinados a levar informações de prova necessárias para auxiliar a decisão do juiz no processo, de acordo com as normas jurídicas e profissionais. Ao ser realizada a perícia, devem ser levados em consideração os efeitos sociais que dela decorrerão, e que a decisão do juiz é orientada pela informação dada pelo trabalho do perito, tanto do nomeado pelo juiz como dos indicados pelas partes. Os conhecimentos da ciência, da metodologia, das técnicas e práticas profissionais são requisitos imprescindíveis para a prestação de serviços de boa qualidade. Porém, nem sempre é possível acumular todo o conhecimento exigido para determinada tarefa, mas é necessário que se tenha a postura ética de recusar serviços quando não se tem a devida capacitação profissional para executá-los. A ética profissional contábil, de acordo com a Resolução Conselho Federal de Contabilidade nº 803, de 10/10/96, tem grande peso no trabalho pericial contábil, pois o trabalho efetuado dentro das normas éticas se torna eficaz e é decorrente de uma formação profissional sadia. Parafraseando Aristóteles, temos: A função de um perito contábil é elaborar um laudo pericial contábil, e a de um bom perito contábil é elaborar um bom laudo pericial contábil. * é contador, professor e mestrando em Ciências Contábeis. 41 julho/agosto 2003 nº 142

3 A perícia contábil e a competência profissional As irregularidades encontradas nas nomeações de profissionais para as perícias contábeis. Quando um profissional é nomeado perito do juízo para elaborar um trabalho pericial contábil, deve sentirse honrado com esse fato, pois está sendo reconhecido o seu valor como profissional de Contabilidade. O juiz, que tem profundo domínio sobre a matéria legislativa, nem sempre possui conhecimentos sobre a matéria da lide que lhe é apresentada. Necessita ele da opinião técnicocientífica de um profissional sobre o assunto da lide, nesse caso sobre um assunto contábil, nomeando um profissional, que, no seu entender, fornecerá sua opinião sobre a matéria, auxiliando a decidir o fato que lhe é apresentado. Nesse momento, o juiz deposita nesse profissional enorme confiança para que este forneça elementos para a sua decisão, ciente de que esse profissional conheça as normas disciplinadoras do trabalho pericial. Porém, nem sempre o profissional nomeado é habilitado legalmente para exercer a função pericial sobre matéria contábil e não conhece a norma profissional que determina a declaração de impedimento, por parte do profissional, para exercer a função pericial. Esse fato tornou-se mais assíduo depois da Lei nº 8.455, de 24 de agosto de 1992, que alterou o Código de Processo Civil desobrigando o profissional nomeado de prestar o termo de compromisso para a função pericial judicial. Nesse termo de compromisso encontrava-se a qualificação profissional do perito nomeado. Sem a obrigatoriedade de prestar o termo de compromisso, não há como identificar a especialização do profissional nomeado para a perícia, pois os juizes nomeiam os peritos indicando apenas os seus nomes. O juiz, algumas vezes, nomeia o profissional sem perceber que a nomeação está indo de encontro ao disposto no CPC e nas normas técnicas expedidas pelo CFC. Em muitas ações judiciais, notadamente na área trabalhista, são nomeados advogados, economistas, administradores, engenheiros e outros profissionais, para exercerem a função pericial judicial. Não se pode contestar que esses profissionais possam exercer a função pericial judicial, quando somente devem fazer cálculos sobre verbas rescisórias e/ou direitos trabalhistas. Porém, quando estes solicitam, por meio de termos de diligências, documentos contábeis e livros contábeis, entre eles os Livros Diários e Razão, para examinar, analisar e responder os quesitos, nesse momento estará sendo executada uma função por um profissional não-habilitado para isso, pois somente o contador está habilitado para a análise de documentação contábil. Esse profissional nomeado não está habilitado legalmente para examinar, verificar e opinar sobre lançamentos contábeis. O Código de Processo Civil é claro sobre o fato. Nele encontramos: Art Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no artigo º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no Capítulo VI, seção VII, deste Código. 2º Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos. Além do CPC, o Conselho Federal de Contabilidade CFC expediu a Resolução nº 858, de 21/10/1999, Norma Profissional de Perito Contábil, onde define: Perito é o contador regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiência, da matéria periciada. O CFC estabelece a exigência para que se possa exercer a função pericial na área contábil. Contador é o profissional com curso universitário de Ciências Contábeis e deve estar devidamente registrado no Conselho Regional do seu Estado. No CRC do Estado do Rio de Janeiro, os profissionais que atuam na área de fiscalização profissional estão dedicando um espaço de tempo para fazer visitas aos magistrados, solicitando a estes que, ao nomearem profissionais para a perícia contábil, evitem nomear profissionais que não sejam contadores. Os juízes, cientes da participação dos profissionais de fiscalização do CRCRJ, no sentido de evitar que leigos façam perícia contábil, estão elogiando a iniciativa e procuram nomear contadores quando necessitam de informações técnico-científicas na área contábil. As conseqüências da indicação de profissionais não-habilitados para a perícia contábil. As conseqüências da nomeação de profissionais que não são contadores para exercer a função pericial contábil são desastrosas. Laudos periciais de qualidade duvidosa, onde são encontradas informações dos profissionais sem julho/agosto 2003 nº

4 Revista Brasileira de Contabilidade Apesar de não existir um padrão para a elaboração de laudo pericial, inúmeros profissionais conceituados em Contabilidade são autores de livros, nos quais orientam sobre os melhores métodos e técnicas para a apresentação de um laudo pericial. fundamentação técnica, demonstrando que quem elaborou o laudo pericial não possui completo domínio sobre o assunto que lhe foi apresentado nem conhecimento técnico de como deve ser elaborado um laudo pericial. Apesar de não existir um padrão para a elaboração de laudo pericial, inúmeros profissionais conceituados em Contabilidade são autores de livros, nos quais orientam sobre os melhores métodos e técnicas para a apresentação de um laudo pericial. Os conselhos regionais de contabilidade, destacadamente o do Rio de Janeiro, oferecem diversos cursos de atualização profissional na matéria contábil, dentre eles os de perícia judicial, sendo oferecidos cursos de Perícia Contábil Cível, Perícia Contábil Trabalhista e Perícia Contábil com o Auxílio da Criminalística. Esses cursos, no CRCRJ, são oferecidos sem custo financeiro para os profissionais participantes, recebendo, após o término do curso, um certificado de participação. A finalidade desses cursos é manter atualizado o profissional de Contabilidade, habilitando-o para o trabalho pericial, exercendo a função com qualidade e competência, pois os cursos são apresentados por profissionais experientes e atuantes na especialização de perícia contábil. No tocante às perícias efetuadas por profissionais nãohabilitados tecnicamente, as partes vêem, apreensivas, as suas pretensões cada vez mais demoradas para serem alcançadas. Esses laudos periciais são sempre motivo de pedidos de esclarecimentos sobre o que está contido nele. Porém, como prestar esclarecimentos sobre um assunto sobre o qual não se tem domínio completo, no qual não se é especialista? Normalmente esses esclarecimentos não são apresentados, ou, se o são, não são convincentes. Surge, então, o trabalho profissional do perito-contador assistente, que, normalmente, é um profissional especializado no assunto e contratado pelas partes, cada uma delas com o seu. Esses trabalhos, quando são elaborados por profissionais competentes, mostram as irregularidades que são apresentadas nos laudos periciais e, muitas vezes, os juízes desconsideram o laudo do perito do juízo, passando a considerar como peça técnica pericial o parecer pericial do perito-contador assistente. Há uma orientação na Resolução Conselho Federal de Contabilidade nº 858, de 21/10/1999, de que o peritocontador assistente não poderá emitir parecer sobre laudo emitido por leigo ao conhecimento contábil, devendo elaborar o seu parecer pericial e anexá-lo ao processo. A perícia contábil realizada por leigo em Contabilidade - um caso real. Como exemplo real (por questões éticas serão omitidos os dados de identificação), temos um laudo feito por um profissional que não era contador, para cálculo de verbas em uma ação trabalhista, no Estado do Rio de Janeiro. Tratava-se de um trabalho contábil, pois havia necessidade de verificar os lançamentos contábeis no Livro Diário para que fosse possível responder aos quesitos com fundamentação. O laudo apresentado continha apenas os quesitos formulados e as respectivas respostas. Mostrava o profissional que o elaborou que não possuía conhecimentos técnicos na forma de elaboração de um laudo pericial, pois o trabalho apresentado indicava que, para o profissional, laudo pericial é somente responder aos quesitos. Segundo Lopes de Sá, além da qualidade do profissional, há também a qualidade do trabalho do profissional, que é o laudo pericial. Nesse devem constar os esclarecimentos preliminares, que, resumidamente, apresentam os motivos que originaram a lide judicial, onde serão descritas as alegações do autor e as contestações do réu. Devem ainda ser indicadas a metodologia usada, as diligências efetuadas, a responsabilidade profissional, as conclusões e, finalmente, as respostas aos quesitos, objetivas, claras, precisas e fundamentadas. No caso real que está sendo apresentado, o quesito 2 do reclamado estava assim redigido: Quesito 2 - Descrever as atividades afetas ao reclamante em cada uma das funções exercidas e relacionadas na resposta ao quesito anterior. A resposta dada pelo perito do juízo foi: Resposta: Em resposta ao solicitado pelo perito, no item 04 de sua correspondência datada de 9/6/99, que acompanha a petição de encaminhamento do presente laudo pericial, forneceu o reclamado os documentos que constituem os anexos V,, VI e VII, onde se 43 julho/agosto 2003 nº 142

5 A perícia contábil e a competência profissional encontram definidas, em linhas gerais, as atividades, responsabilidades principais e demais condições afetas aos cargos ocupados pelo reclamante, na vigência de seu contrato de trabalho junto ao reclamado. (grifo nosso) Nessa resposta, o perito judicial informou que enviou um documento à reclamada solicitando informações necessárias às respostas aos quesitos constantes no processo judicial. A reclamada, obviamente, respondeu exatamente aquilo que era do seu interesse, pois, sendo esta parte integrante do processo, tinha interesse em que as suas informações fossem consideradas como verdadeiras. O quesito 8 do reclamante estava assim redigido: Quesito 8 O reclamante possuía poderes para admitir,, advertir,, demitir empregados da reclamada? A resposta dada pelo perito do juízo foi: Resposta: Segundo informado pelo reclamado, (destaque nosso) através do terceiro parágrafo da correspondência que constitui o Anexo VIII, o...reclamante tinha poderes para advertir Com relação a admissão e demissão, estas deveriam ser aprovadas por Recursos Humanos, sendo que a demissão dependeria de avaliação de desempenho efetuada anteriormente pelo reclamante. O quesito 10 do reclamante foi assim redigido: Quesito 10 Na portaria do prédio onde é localizada a reclamada existia(e) um livro denominado de Livro de Registro de Ocorrências? A resposta apresentada pelo perito do juízo foi: Resposta: Reproduz o perito, a seguir, a informação prestada pelo reclamado, no primeiro parágrafo da correspondência que constitui o Anexo VIII: Vimos pela presente informar a V.Sa. que o Livro de Ocorrências foi extinto em 1996 e, por tratar-se de documento não-oficial, com finalidade única de controle de segurança, o mesmo já foi incinerado. Cabe ressaltar, em relação ao quesito número 10 e sua resposta, que o reclamante teve o seu contrato de trabalho rescindido em 1º/11/96 e a determinação da perícia pelo juiz foi no ano de 1999, tendo sido o laudo elaborado em 16 de julho de Um grande número de quesitos respondidos pelo perito do juízo, tanto do reclamante como da reclamada, tiveram as suas respostas fundamentadas nos documentos fornecidos pela reclamada (anexos V, VI, VII e VIII), em atendimento ao solicitado pelo perito do juízo. Nota-se que o perito nomeado não elaborou o seu plano de trabalho, pois deveria, pessoalmente, examinar os documentos que fossem necessários para que este tivesse convencimento técnico para responder aos quesitos. Ressalte-se que a perícia é um trabalho pessoal. No entanto, limitou-se a responder aos quesitos baseandose em informações escritas fornecidas pela reclamada em resposta à sua solicitação, sabedor de que essas informações foram prestadas por quem era parte do processo judicial e que suas informações, provavelmente, continham interesse próprio. Com esse procedimento, o trabalho do profissional nomeado para a função pericial tornou-se tendencioso para a reclamada, uma vez que baseou-se em informações fornecidas somente por ela. Percebe-se a falta de conhecimento profissional do perito nomeado, pois demonstra não saber o que é a perícia e como se elabora um laudo pericial. Segundo Lopes Sá, Perícia contábil é a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta. Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações, avaliações, arbitramentos, em suma, todo e qualquer procedimento necessário à opinião. De acordo com a Resolução CFC nº 857, de 21/10/1999, temos a seguinte definição para laudo pericial: Perícia contábil é a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta. julho/agosto 2003 nº

6 Revista Brasileira de Contabilidade O laudo pericial contábil é a peça escrita na qual o perito-contador expressa, de forma circunstanciada, clara e objetiva, as sínteses do objeto da perícia, os estudos e as observações que realizou, as diligências realizadas, os critérios adotados e os resultados fundamentais, e as suas conclusões. No caso apresentado, o profissional limitou-se a dar como resposta ao quesito do reclamante o que fora informado pela reclamada. Gravíssimo erro, pois essa informação foi fornecida por quem tinha interesse direto na lide judicial. Não procedeu como determinam as normas que regulamentam o trabalho pericial, principalmente nas resoluções do Conselho Federal de Contabilidade, essas últimas, em que pese terem sido efetuadas com vistas à área contábil, podem e devem, perfeitamente, ser adaptadas para as demais profissões, considerando-se a qualidade do seu conteúdo. Executar trabalho pericial dessa maneira é o que ocorre com muita freqüência, pois os juízes, sabedores de que existem normas impeditivas para a execução do trabalho pericial, confiam que, quando um profissional nomeado não possuir capacidades legal e técnica para a execução do serviço, deve declarar o seu impedimento, o que, infelizmente, não é feito. Por não ser um profissional de Contabilidade, este desconhece as normas técnicas emanadas do CFC, que orientam como devem proceder os profissionais de Contabilidade que exercem a função pericial, para produzirem um trabalho final da melhor qualidade. O que deve ser feito para evitar esses fatos. Sempre que o profissional de Contabilidade, seja na função de perito do juízo ou de perito-contador assistente em um trabalho pericial contábil, tomar conhecimento que algum dos profissionais que estão atuando no processo não é profissional habilitado, deverá, imediatamente, comunicar o fato ao juiz, indicando que esse profissional está impedido por não preencher os requisitos legais. O juiz deverá substituir o profissional nomeado por ele e, se o impedimento for em relação ao perito-contador assistente, intimará às partes para que substituam o profissional que está impedido por não ser habilitado profissionalmente. O Conselho Federal de Contabilidade, por meio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, deverá apressar o disposto em suas resoluções, expedindo as certidões de habilitação para a função pericial. Enquanto isso não for realizado, poderia, por intermédio dos conselhos regionais, manter um convênio com o Poder Judiciário, no tocante aos trabalhos periciais, para que as nomeações de profissionais para a função pericial contábil fosse comunicada aos CRCs, que, imediatamente, verificariam se haveria ou não impedimentos desses profissionais. Como elaborar um bom trabalho pericial contábil. Quando o juiz nomeia o profissional para a função pericial contábil, deve este atentar para alguns procedimentos que devem ser tomados visando a finalidade de um bom trabalho profissional. Primeiramente, tomar conhecimento do assunto que está sendo colocado à sua apreciação para opinião, por intermédio do processo judicial. Depois, verificado que o assunto é de seu domínio profissional, elaborar o seu plano de trabalho, tendo sempre em consideração os seguintes fatos: a) o conhecimento detalhado dos fatos concernentes à demanda; b) as diligências e os locais onde devam ser realizadas; c) os livros e documentos a serem examinados; d) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de perícia a serem aplicados; e) a equipe técnica necessária para a execução do trabalho, se necessário; f) os serviços especializados, quando necessários para a execução do trabalho profissional; g) os quesitos, quando formulados; h) o tempo necessário para a elaboração do trabalho. 45 julho/agosto 2003 nº 142

7 A perícia contábil e a competência profissional Esse procedimento é de suma importância para a elaboração de um bom trabalho pericial, além de ser também igualmente importante para a elaboração da proposta de honorários profissionais. Deve ser seguido também pelos peritos-contadores assistentes, que terão seus honorários acordados por meio de contratos particulares com as partes. Com esses cuidados, que fazem parte da orientação contida na resolução do CFC, o profissional de Contabilidade diminuirá em muito os riscos de erros, pois tudo será planejado antecipadamente. É de bom senso que o trabalho pericial contábil seja acompanhado pelos peritos-contadores assistentes, uma vez que, sendo estes profissionais de Contabilidade e tendo interesse em defender os seus clientes, tudo farão para que nada seja omitido, talvez pela complexidade do assunto. Em conseqüência, o trabalho pericial tenderá a ser de boa qualidade, sendo apresentado de forma técnica, científica e fundamentada. O juiz e as partes, ao tomarem conhecimento desse trabalho profissional, somente tecerão elogios, que servirão para engrandecer o profissional que o executou e a classe profissional a que pertence. Desse modo, cada vez mais o profissional de Contabilidade, na função pericial, estará sendo valorizado, não por si só, mas por toda a classe brasileira de contabilistas e, como fator importante para permanecerem atualizados profissionalmente, os profissionais de Contabilidade devem manter-se sempre em educação continuada, seja por meio de leitura de livros técnicos, seja pela assinatura de revistas técnicas e, principalmente, com a participação em cursos voltados para a área contábil, que, normalmente, são apresentados por profissionais experientes. Ressalte-se a importância e o objetivo deste artigo sobre perícia contábil, que é alertar a classe contábil de que a função pericial contábil é exclusiva de contador, e que o profissional que exerce a função pericial contábil deve ter pleno domínio sobre o assunto que lhe é apresentado para opinar, com conhecimento sobre as normas reguladoras da perícia, devendo sempre participar de educação profissional continuada. julho/agosto 2003 nº

8 Revista Brasileira de Contabilidade Bibliografia BRASIL. Código de Processo Civil. São Paulo: Saraiva. CABRAL, Alberto Franqueira. A Responsabilidade Social do Perito Contador Frente às Fraudes. Anais XIV Congresso Brasileiro de Contabilidade. Salvador, CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de Contabilidade. NBC-T---13 Da Perícia Contábil. NBC-P-2 Normas Profissionais de Perito Contábil, CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE SP. Curso Prático de Auditoria. São Paulo, Atlas FIPECAFI. Normas e Práticas Contábeis no Brasil. 2. Ed. São Paulo, Atlas, GIL, Antônio Loureiro. Auditoria da Qualidade. São Paulo, Atlas, SÁ, Antonio Lopes de. SÁ, Ana Maria Lopes de. Dicionário de Contabilidade. 9. ed. São Paulo, Atlas, Curso de Auditoria. São Paulo, Atlas, História Geral e das Doutrinas da Contabilidade. São Paulo, Atlas, Perícia Contábil. São Paulo, Atlas, Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo, Atlas, MONTEIRO, Martim Noel. Peritagem e Revisão de Contas. Lisboa, Portugália ORNELAS, Martinho M. Gomes de. Perícia Contábil. São Paulo, Atlas, julho/agosto 2003 nº 142

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