1T17. Destaques Operacionais e Financeiros do 1T17. Fechamento do mercado em 10/05/2017

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1 1T17 São Paulo, 11 de maio de A Brasil Pharma S.A. (BM&FBOVESPA: BPHA3), uma das maiores empresas do varejo farmacêutico brasileiro, anuncia hoje seus resultados referentes ao 1º trimestre de 2017 ( 1T17 ). Fechamento do mercado em 10/05/2017 BPHA3 R$/ação: R$6,07 Valor de Mercado: R$666,0 milhões Teleconferência de Resultados do 1T17 11 de maio de 2017 As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, conforme a Legislação Societária e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS). Destaques Operacionais e Financeiros do 1T17 Mudança do perfil e nível de endividamento com alongamento de prazo e reforço no capital de giro; Retomada de crédito com fornecedores e reversão da tendência de redução dos estoques; e Preservação da margem bruta percentual e redução de despesas com vendas, gerais e administrativas. Call em português 11:00 hs (Brasília) 10:00 hs (New York) Call em inglês (tradução simultânea) 11:00 hs (Brasília) 10:00 hs (New York) Participantes que ligam do Brasil: Tel. (11) Participantes que ligam de outros países: Tel A conexão via internet (webcast) com apresentação e áudio estará disponível em 30 minutos antes do call no website da Cia:

2 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 2 Mensagem da Administração A Companhia durante o 1T17 intensificou os esforços para melhora operacional e financeira, assim, manteve avaliação de oportunidades para reestruturação das dívidas financeiras, com isso, reduziu o nível de endividamento de curto prazo, no contexto das atividades operacionais, em que a Companhia mantém austero foco, reverteu a tendência de redução dos estoques, obtivemos sucesso no controle e manutenção dos níveis de margem bruta e realizamos redução real das despesas administrativas e com vendas em termos absolutos. Mudança no perfil e nível de endividamento No decorrer do 1T17, a Companhia realizou captação de R$511 milhões por meio de Cédulas de Crédito Bancário de longo prazo, utilizados na liquidação das 4ª e 5ª emissões de debêntures, e a emissão de debêntures (6ª emissão) para reforço no capital de giro. Retomada de crédito com fornecedores A recomposição do capital de giro permitiu a retomada de crédito com fornecedores e o abastecimento das bandeiras. Como consequência, a Companhia registrou crescimento nos estoques durante o 1T17, imprescindível para o processo de retomada do nível de vendas. Operações Com objetivo de melhor aproveitamento do capital de giro e preservação da margem bruta, a Companhia priorizou os segmentos de medicamentos no mix de vendas. Como decorrência, os segmentos não medicamentos registraram uma redução de 7,6 pontos percentuais, quando comparado o 1T17 com o mesmo trimestre de 2016, e uma redução de 3,2 pontos percentuais, quando comparado o 1T17 com o trimestre anterior. Os esforços de integração administrativa empreendidos em 2016 e 1T17 resultaram numa estrutura mais eficiente, e a Companhia foi bem-sucedida na redução de despesas, tanto em relação ao mesmo trimestre de 2016, quanto ao último trimestre. Apesar dos esforços na preservação da margem bruta e dos ganhos de eficiência, a queda de vendas continuou a afetar significativamente o resultado operacional da Companhia. Reestruturação e foco operacional e de resultados Além da priorização dos segmentos de medicamentos, a Companhia tem empreendido iniciativas de fortalecimento das operações nos estados do Pará, Pernambuco e Bahia, com objetivo de aproveitar as oportunidades de mercado e racionalização no uso do capital de giro. A Farmais intensificou as ações para aumento da base de franqueados, e incremento das negociações e ações comerciais junto às indústrias e parceiros. Assim, a Companhia espera reestabelecer o crescimento da operação de franquias. A Companhia continuará perseguindo melhorias operacionais e a retomada dos níveis adequados de capital de giro, na expectativa de recuperar o nível de vendas e inverter o resultado operacional negativo. Eventos subsequentes - Emissão de debêntures Em abril de 2017 a Companhia aprovou a 7ª emissão de debêntures no montante R$400 milhões em série única. Com isso a Companhia espera melhorar ainda mais o perfil de endividamento. Eventos subsequentes - Transferência de controle da Companhia Em abril de 2017, a Lyondel passou a ser titular de 99,99% do capital social votante e total da Stigma Cayman, detentora da totalidade do capital social da Stigma II LLC, controladora da Companhia.

3 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 3 Lojas Próprias e Franquias A Brasil Pharma está entre as maiores empresas do setor de varejo farmacêutico no Brasil, operando, atualmente, por meio das redes Drogarias Big Ben e Farmácia Sant ana, e pela rede de franquias Farmais. Ao longo de 2016 e 2015, a Companhia realizou reestruturação do seu portfolio por meio das alienações da Mais Econômica e Drogaria Rosário. A Brasil Pharma está presente, atualmente, em quatro regiões do País com lojas próprias e franquias. Em 31 de março de 2017, a Companhia contava com 784 pontos de venda, divididos entre lojas próprias e franquias. Lojas Próprias: As lojas próprias são operadas sob as marcas Big Ben e Sant ana, localizadas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, que representam alto potencial de crescimento e menor nível de competição em comparação com as demais regiões do país. As redes preservam as características locais segundo o perfil de consumo de cada região e ocupam, historicamente, posições de liderança nas regiões onde atuam. No final do 1T17, somavam, ao todo, 336 lojas operando, 219 operando sob a marca Big Ben e 117 lojas operando sob a marca Sant Ana. No 1T17, tivemos trinta e sete lojas fechadas da bandeira Big Ben.

4 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 4 Evolução da base de lojas próprias em 2017 (Em número de lojas) Ao final do 1T17, do total de 336 lojas próprias, 10 lojas (ou 3%) ainda se encontravam em estágio de maturação, ou seja, possuíam menos de três anos de operação. Lojas próprias por estágio de maturação (% do total de lojas) Franquias: As franquias operam sob a marca Farmais, presente nas regiões, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. A Farmais contava com 448 lojas ao final do 1T17, concentradas, principalmente, na região Sudeste, sendo São Paulo o estado mais representativo. No 1T17, foram abertas 11 novas lojas, porém 10 lojas foram descredenciadas ou fechadas.

5 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 5 Análise dos Resultados Nota importante: As informações apresentadas nesse documento consideram que: Os resultados da bandeira Rosário de 2016 (Bandeira Rosario) estão apresentados numa única linha de Operação Descontinuada. Dessa forma, a análise dos resultados não abrange o resultado das operações alienadas, exceto quanto ao grupo resultado de Operação Descontinuada onde é apresentado o efeito dessas operações; As informações denominadas Ajustado demonstram o resultado ajustado pelos efeitos considerados não recorrentes em cada um dos períodos apresentados. RECEITA BRUTA A receita bruta de vendas e serviços é oriunda da operação de lojas próprias e franquias. As receitas das operações próprias são provenientes da comercialização de medicamentos de marca, medicamentos genéricos e não medicamentos, os quais incluem, dentre outros, artigos de perfumaria, higiene pessoal e beleza, cosméticos e dermocosméticos (grupo também conhecido por HPC ). As receitas da rede de franquias são, principalmente, oriundas de royalties. A receita bruta atingiu R$135,3 milhões no 1T17 e R$539,3 milhões no mesmo período de 2016, uma redução de 74,9%. A redução apresentada foi principalmente em função do desequilíbrio no capital de giro devido, principalmente, à redução do nível de estoque. Apesar disso, a Companhia registrou boa recuperação de margem bruta entre os mesmos períodos, reduzindo o impacto causado pela queda das receitas. Receita bruta (Em milhões de reais)

6 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 6 SSS total e SSS lojas maduras (%) No 1T17, em linha com a queda das vendas totais da Companhia, o SSS total do trimestre foi negativo em 76,5% ou em 76,3% considerando apenas as lojas maduras. Ao longo do período de 2017 o SSS seguiu a tendência da redução das vendas da Companhia. O nível de desabastecimento entre os exercícios comprometeu o desempenho e levou ao índice negativo entre os períodos. Ticket médio (Em reais) No 1T17, a Companhia registrou ticket médio de R$30,30 que representou uma redução de 20,89% se comparado ao mesmo período do ano anterior. Tal variação foi impactada pelas restrições na dinâmica comercial durante o trimestre que tiveram efeitos sobre o mix de vendas e níveis de estoque da Companhia.

7 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 7 Mudança do mix A participação de medicamentos genéricos nas vendas de medicamentos foi de 26,7% no 1T17 ou 16,7% nas vendas totais da Companhia, representando um aumento de 4,6p.p. em relação ao 1T16. No 1T17, a participação de não medicamentos representou 37,4% no mix total de vendas da Companhia, cujo diminuição de 7,6p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior se deu principalmente devido pela redução dos níveis de estoque e direcionamento para as linhas de medicamentos genérico. Como consequência, a representatividade de medicamentos de marca no mix de vendas no 1T17 aumentou 3 p.p., e em relação ao mesmo período do ano anterior, representando 45,9% de participação nas vendas totais da Companhia. Mix de vendas (% do faturamento das lojas) Participação de genéricos em medicamentos

8 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 8 LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA (% DA RECEITA BRUTA) O lucro bruto totalizou R$38,2 milhões no 1T17, com margem bruta (sobre faturamento bruto) de 28,3% contra R$151,1 milhões no 1T16, com margem de 28%, representando um ganho de 0,3p.p. na margem bruta na comparação entre os períodos. A redução do lucro bruto em termos absolutos está relacionada com a redução das vendas, contrastando com a melhora do lucro bruto em termos relativos, reflexo do compromisso contínuo no controle de margem e avaliação de desempenho das unidades de negócio. Lucro Bruto e Margem Bruta (Em milhões de reais % da receita bruta) DESPESAS COM VENDAS, GERAIS E ADMINISTRATIVAS (SG&A) A linha de despesas contempla as despesas com vendas, as despesas gerais e administrativas e outras receitas/despesas operacionais. O total do SG&A foi de R$208,7 milhões (154,2% da receita bruta) no 1T17 contra R$180,1 milhões (33,4% da receita bruta) no 1T16. No período, foram contabilizadas despesas não recorrentes de R$59,8 milhões. Se ajustadas essas despesas, a Companhia teria registrado no 1T17 despesas de SG&A de R$148,8 milhões, representando 110,0% da receita bruta. SG&A (Em milhões de reais % da receita bruta) EX Despesas não recorrentes

9 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 9 DESPESAS COM VENDAS As despesas com vendas são relacionadas, principalmente, à operação de lojas próprias e centros de distribuição. No 1T17, tais despesas totalizaram R$101,3 milhões (74,9% da receita bruta), comparado a R$126,9 milhões no 1T16 (23,5% da receita bruta). No período, foram contabilizadas despesas não recorrentes de R$3,2 milhões. Se ajustadas essas despesas, a Companhia teria registrado no 1T17 despesas com vendas de R$98,1 milhões, representando 72,5% da receita bruta. A redução de despesas com folha de pagamento, pelas ações de dimensionamento adequado da operação da Companhia. Despesas com vendas (Em milhões de reais % da receita bruta) EX Despesas não recorrentes DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS (G&A) No 1T17, as despesas G&A totalizaram R$107,4 milhões (79,4% da receita bruta), comparado a R$53,2 milhões no 1T16 (9,9% da receita bruta). No período, foram contabilizadas receitas não recorrentes de R$56,7 milhões. Se ajustadas essas despesas, a Companhia teria registrado no 1T17 despesas gerais administrativas de R$50,7 milhões, representando 37,5% da receita bruta. A redução das despesas gerais e administrativas (ajustado da despesa não decorrente), deve-se a integração administrativa realizada no período, com sinergia e aproveitamento de recursos, isso reduzindo, principalmente, despesas com pessoal e viagens. Despesas gerais e administrativas (ex. PLR) (Em milhões de reais % da receita bruta) EX Despesas não recorrentes

10 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 10 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS No 1T17, a Companhia registrou um resultado negativo de R$52,0 milhões em outras despesas operacionais, comparado a um resultado negativo de R$0,4 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. No trimestre, a Companhia incorreu em R$51,5 milhão de despesas não recorrentes. Se ajustadas no período, seriam registradas receitas/despesas operacionais -R$0,5 milhões. As despesas registradas no período decorrem, principalmente, de baixa de imobilizados e intangíveis relacionados a infraestrutura. EBITDA E MARGEM EBITDA O quadro abaixo indica a evolução do EBITDA e sua reconciliação durante o período de Nota: As margens são calculadas em relação à receita bruta. O resultado da Rosário e a Mais Econômica está representado nas operações descontinuadas. Como consequência do acima exposto, a Companhia em seus resultados consolidados registrou no 1T17 EBITDA de R$223,2 milhões negativos o que representou uma piora de R$184,4 milhões em relação ao mesmo período de A Companhia registrou EBITDA Ajustado de R$111,9 milhões negativos no 1T17 contra R$30,1 milhões no 1T16, apurando, portanto, uma piora de R$81,8 milhões, decorrente, principalmente, da perda de vendas parcialmente compensada pelo aumento da margem bruta. DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO As despesas com depreciação e amortização totalizaram R$8,8 milhões no 1T17. O montante representou uma redução de 17,7% em relação aos R$10,7 milhões (desconsiderando a depreciação e amortização das atividades descontinuadas) registrados no mesmo período do ano passado.

11 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 11 RESULTADO FINANCEIRO Foi registrado no 1T17 um resultado financeiro positivo em R$5,6 milhões, contra um resultado negativo de R$39,8 milhões, registrados no 1T16. No período, foram contabilizadas receitas financeiras não recorrentes de R$56,5 milhões. Se ajustadas essas receitas, a Companhia teria registrado no 1T17 resultado financeiro negativo de R$50,9 milhões. O aumento ocorreu, principalmente, pela restruturação do passivo financeiro da Companhia. LUCRO LÍQUIDO E MARGEM LÍQUIDA (% DA RECEITA BRUTA) Seguindo a mesma tendência do EBITDA reportado, a Companhia registrou prejuízo líquido das operações continuadas de R$230,9 milhões, com margem de -170,7%, o que representou uma piora de (R$ 158,0 milhões) se comparado ao prejuízo de R$72,9 milhões contabilizados no primeiro trimestre de 2016, com margem de -13,5%. RECEITAS/DESPESAS NÃO RECORRENTES Nesse trimestre, foram contabilizados efeitos não recorrentes no valor de R$111,3 milhões. Para a melhor compreensão dos resultados da Companhia no trimestre, na tabela abaixo foram destacados todos os efeitos não recorrentes apurados no período das operações continuadas e descontinuadas: Operações Continuadas Receitas/(despesas) não recorrentes (R$'000) 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 EBITDA (29.375) (34.420) (78.813) ( ) ( ) Consultoria e Assessorias (1.503) Despesas com demissões/rescisões Baixa de créditos comerciais Demandas judiciais Impairment de Ágio de aquisições/baixas de outros ativos Contas a pagar aquisição de controladas (22.482) - Alienação Drogaria Rosário (34.628) - Baixa Ativos Imobilizado/Intangível PCLD Alienação Investimento Outros SG&A EBITDA Ajustado (21.319) (32.688) (59.463) ( ) ( ) Operações descontinuadas Receitas/(despesas) não recorrentes (R$'000) 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 EBITDA (9.443) (11.988) (17.998) (7.333) - Demandas judiciais (Contigências) Outros SG&A EBITDA Ajustado (8.815) (10.507) (15.864) (7.333) - Total do EBITDA Ajustado (30.134) (43.195) (75.327) ( ) ( )

12 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 12 ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA E BALANÇO PATRIMONIAL FLUXO DE CAIXA O quadro abaixo resume o fluxo de caixa para os períodos comparados: Fluxo de Caixa (R$'000) 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social - LAIR (86.519) ( ) ( ) ( ) ( ) (+) Depreciação e amortização (+/-) Outros Recursos das operações (64.362) (62.892) ( ) ( ) (67.280) (+/-) Variação do capital de giro¹ ( ) (+/-) Variação de outros ativos e passivos (38.985) (28.600) Geração (consumo) de caixa operacional ( ) Imposto de renda e contribuição social pagos (2.200) (138) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais (22.728) (98.489) ( ) (-) Investimentos em operação (1.936) (543) (4.349) (476) (240) Contas a receber alienação de controladas (-) Aquisições (38.678) - - (26.000) - Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades investimento (40.615) (543) (4.349) (1.201) (240) (+/-) Empréstimos e financiamentos ( ) (65.000) (+/-) Aumento de capital / Dividendos (154) - - Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades financiamento (72.876) (65.000) Variação em caixa e equivalentes de caixa (10.806) (22.419) Caixa e equivalentes de caixa - Saldo inicial Caixa e equivalentes de caixa - Saldo final A variação do capital de giro inclui a variação de contas a receber, fornecedores e estoques. No 1T17, as atividades operacionais consumiram R$206,1 milhões pelo efeito negativo observado em capital de giro (contas a receber e estoques), adicionados pelo resultado operacional negativo, comparado a geração de R$102,7 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. As atividades de investimentos consumiram no 1T17 R$0,2 milhões em investimentos na operação, comparados a R$40,6 milhões no mesmo período do ano anterior, basicamente consumidos pelo pagamento da parcela final da aquisição da Bandeira Big Ben. No 1T17, o fluxo de caixa consumido pelas atividades de financiamento foi de R$211,8 milhões. Efeito líquido da captação e pagamentos de dívidas no montante. Como consequência do acima exposto, a Companhia encerrou o período com R$45,3 milhões em reservas.

13 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 13 CAPITAL DE GIRO CICLO DE CAIXA CONTÁBIL No 1T17, o capital de giro apresentou um aumento de 31 dias em relação ao 4T16. O giro de estoques foi de 148 dias, 100 dias maior em comparação ao trimestre anterior, decorrente da expansão da dinâmica comercial, e o giro de fornecedores aumentou 80 dias em relação ao 4T16. POSIÇÃO DE CAIXA E ENDIVIDAMENTO No 1T17, a posição de dívida bruta era de R$891,6 milhões, composta por R$595,3 milhões em empréstimos e financiamentos, R$296,2 milhões em debêntures. A posição de caixa ao final de março foi de R$45,3 milhões, representando um aumento de R$36,3 milhões quando comparada ao mesmo trimestre do ano passado. A companhia encerrou o período com o montante de R$30,6 milhões em aplicações de Renda Fixa. A dívida líquida encerrou o 1T17 com saldo de R$815,7 milhões.

14 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 14 APÊNDICE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA R$ 000 DRE 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 Receita bruta de vendas Deduções (31.453) (24.805) (19.529) (12.818) (6.191) Receita operacional líquida Custo da mercadoria vendida ( ) ( ) ( ) ( ) (90.878) Lucro bruto (Despesas) receitas operacionais: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas com vendas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas gerais e administrativas (53.209) (49.948) (44.587) (60.482) ( ) Outras (despesas) / receitas operacionais (425) 747 (649) (52.019) Participação funcionários e administradores (327) (718) Impairment ( ) - Depreciação e amortização (10.744) (10.810) (11.483) (11.323) (8.841) Resultado Operacional (40.119) (45.231) (90.296) ( ) ( ) Impairment Resultado Financeiro (39.848) (29.913) (32.969) (37.568) Receitas financeiras Despesas financeiras (44.258) (32.575) (42.116) (45.887) (60.455) Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (79.967) (75.144) ( ) ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social (4.493) Corrente (1.976) Diferido (4.493) Participação funcionários e administradores no lucro Prejuízo líquido do exercício (72.920) (68.093) ( ) ( ) ( ) Resultado das operações descontinuadas (13.598) (19.456) (24.798) (8.885) - Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas Prejuízo líquido do exercício (86.518) (87.549) ( ) ( ) ( )

15 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 15 APÊNDICE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA (AJUSTADA) R$ 000 DRE 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 Receita bruta de vendas Deduções (31.453) (24.805) (19.529) (12.818) (6.191) Receita operacional líquida Custo da mercadoria vendida ( ) ( ) ( ) ( ) (90.878) Lucro bruto (Despesas) receitas operacionais: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas com vendas ( ) ( ) ( ) ( ) (98.129) Despesas gerais e administrativas (50.256) (48.215) (46.089) (50.407) (50.710) Outras (despesas) / receitas operacionais (265) 4 (537) Participação funcionários e administradores (0) (327) (718) Depreciação e amortização (10.744) (10.810) (11.483) (11.324) (8.841) Resultado Operacional (32.062) (43.497) (70.946) ( ) ( ) Resultado Financeiro (39.849) (29.913) (32.969) (36.056) (50.896) Receitas financeiras Despesas financeiras (44.258) (32.575) (42.116) (44.376) (60.455) Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (71.911) (73.410) ( ) ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social (4.493) Corrente (1.976) Diferido (4.493) Resultado das operações continuadas (67.603) (66.359) (93.918) ( ) ( ) Resultado das operações descontinuadas (13.183) (17.974) (21.930) (8.886) - Prejuízo do exercício (80.786) (84.334) ( ) ( ) ( )

16 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 16 APÊNDICE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO R$ 000 Ativo 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber Acordos comerciais Estoques Adiantamento a fornecedores Créditos tributários e previdenciários Outros ativos de curto prazo Ativo não circulante Imobilizado Intangível Tributos diferidos Outros ativos de longo prazo Total do ativo Passivo 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 Passivo circulante Empréstimos e financiamentos Contas a pagar por aquisição de investimentos Fornecedores Receita diferida Obrigações Fiscais Outros impostos e contribuições Obrigações sociais e trabalhistas Debentures Outras obrigações de curto prazo Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos Provisões Outras obrigações de longo prazo Debentures Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital (56.699) (56.699) (28.827) (28.827) Resultado acumulado ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Total do passivo e patrimônio líquido

17 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 17 APÊNDICE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO R$ 000 Fluxo de Caixa 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 Das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social (86.519) ( ) ( ) ( ) ( ) Ajustes que não representam entrada ou saída de caixa: Depreciações e amortizações Juros e variação cambial Outros (14.751) (Acréscimo) decréscimo em ativos (93.360) (Acréscimo) decréscimo em Contas a receber (8.676) (Acréscimo) decréscimo em Estoques (60.196) (Acréscimo) decréscimo em Adiantamento à fornecedores (171) (263) (16.113) (Acréscimo) decréscimo em Impostos diferidos (0) (0) (0) (Acréscimo) decréscimo em Outros ativos (55.388) (8.375) Acréscimo (decréscimo) em passivos ( ) (45.082) (9.519) (45.303) Acréscimo (decréscimo) em Fornecedores ( ) (27.525) (25.364) (41.191) Acréscimo (decréscimo) em Obrigações fiscais (12.132) (3.583) (5.440) (1.707) Acréscimo (decréscimo) em Salários e encargos sociais (1.382) Acréscimo (decréscimo) em Outros passivos (978) (14.832) (13.359) Imposto de renda e Contribuição social pagos (2.200) (138) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais (22.728) (98.489) ( ) Das atividades de investimento Aquisições de imobilizado (1.886) (521) (1.524) (366) (240) Contas a receber alienação de controladas Aquisições de intangíveis (50) (22) (2.824) (111) - Aquisição de controlada, liquida de caixa adquirida (38.678) - - (26.000) - Caixa líquido utilizado pelas atividades de investimento (40.615) (543) (4.349) (1.201) (240) Das atividades de financiamento Captação de empréstimo e financiamento Pagamento de empréstimo e financiamento ( ) (31.558) ( ) ( ) (74.779) Aumento de capital (154) - - Debentures ( ) ( ) Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiamento (72.876) (65.000) Aumento (redução) das disponibilidades (10.806) (22.419) 5.550

18 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 18 NOTA IMPORTANTE Este documento pode conter projeções e estimativas futuras relacionadas à Companhia e suas controladas que refletem as visões atuais e/ou expectativas da Companhia e de sua administração com respeito à sua performance, seus negócios e eventos futuros. Estas projeções e estimativas estão sujeitas a riscos e incertezas relacionados a fatores que não podem ser controlados ou precisamente estimados pela Companhia, tais como condições de mercado, ambiente competitivo, flutuações de moeda e da inflação, mudanças em órgãos reguladores e governamentais e outros fatores relacionados às operações da Companhia, sendo que os resultados futuros da Companhia poderão diferir materialmente daqueles projetados. Os leitores são advertidos a não tomarem decisões exclusivamente com base nestas projeções e estimativas. As projeções e estimativas não representam e não devem ser interpretadas como garantia de desempenho futuro. A Companhia não se obriga a publicar qualquer revisão ou atualizar essas projeções e estimativas frente a eventos ou circunstâncias que venham a ocorrer após a data deste documento. Este documento contém informações operacionais e outras informações proforma gerenciais internas da Companhia, não derivadas diretamente das demonstrações financeiras, as quais não foram objeto de revisão especial pelos auditores independentes da Companhia e podem envolver premissas e estimativas adotadas pela administração. Tais informações não devem ser consideradas de forma isolada como suficientes para qualquer decisão de investimento e devendo ser lidas em conjunto com as informações financeiras da Companhia objeto de revisão limitada ou auditoria arquivadas junto à CVM. A Companhia e suas controladas, bem como seus conselheiros, diretores, agentes, funcionários, consultores ou representantes, não se responsabilizam por quaisquer perdas ou prejuízos decorrentes da informação apresentada ou contida neste documento, ou por qualquer dano dela resultante, correspondente ou específico. Os dados incluídos neste documento foram obtidos por meio de pesquisas internas, pesquisas de mercado, informações de domínio público e publicações empresariais, sendo que a Companhia não checou a precisão destes dados com as respectivas fontes. CONTATO RELAÇÕES COM INVESTIDORES - RI Leonardo Leirinha Souza Campos Diretor Financeiro e Relação com Investidores Telefone: +55 (11) ri@brph.com.br Website: