BRASP V ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS OBTENTORES VEGETAIS. Apoio:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BRASP V ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS OBTENTORES VEGETAIS. Apoio:"

Transcrição

1 JANEIRO

2 BRASP V ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS OBTENTORES VEGETAIS Apoio:

3 Aos sojicultores do Mato Grosso: ste documento foi elaborado em virtude da elaboração de um documento pela Aprosoja/MT que recomenda aos produtores que não realizem o plantio de sementes de soja em Dezembro, mas a partir de Fevereiro. Visa explicar a importância técnica de não alongar a janela de semeadura da soja em face aos desafios fitossanitários do momento, sob uma ótica diferente da apresentada pela Aprosoja/MT em entrevistas e documentos divulgados. É importante frisar o entendimento das entidades signatárias de que o conjunto de operações da cadeia produtiva é uma relação que envolve muitos elos, que não sobrevivem um sem o outro. Posicionamentos que colocam as entidades de pesquisa, as indústrias de insumos, os distribuidores e o governo contra o agricultor passam longe de serem munidos de verdade e em nada colaboram com o desenvolvimento da atividade agrícola. O momento, sob a ótica fitossanitária, é extremamente delicado, pela dificuldade de controle das pragas nos ambientes tropicais: as pragas estão presentes no ambiente, se adaptando às diferentes situações impostas pelos manejos adotados, sendo muitas delas presentes nas culturas de milho, soja e algodão; a resistência crescente a diferentes defensivos agrícolas já registrados (tanto fungicidas, como inseticidas e herbicidas) tem ocorrido; o número de lançamento de novos defensivos tem sido reduzido, bem como a descoberta de novos modos de ação; o tempo de registro de novos defensivos no Brasil é extremamente elevado em relação aos demais países de potencial agrícola e vizinhos ao País; o ciclo das pragas é mais rápido e não é interrompido por invernos rigorosos, mas favorecidos por cultivos sucessivos que hospedam pragas durante o ano todo.

4 Diferença entre redução da janela de semeadura (calendarização) e vazio sanitário ão duas técnicas de fundamental importância para o manejo de pragas (insetos praga, doenças e plantas daninhas). Se o vazio sanitário é sagrado, a redução da janela de semeadura também deveria ser. O vazio sanitário é um período que pressupõe a ausência de plantas vivas da cultura (caso haja planta voluntária, cabe ao proprietário da área controlar essas plantas) visando diminuir a população total da praga no próximo ciclo de cultivo ( começar a lavoura no limpo ). Já a redução da janela de semeadura (calendarização) significa limitar a data máxima de plantio (reduzir o tempo entre a primeira e a última semeadura) com os objetivos de diminuir o número de ciclos das pragas e de retardar o processo de evolução da resistência. A existência de uma área plantada com uso de defensivos, independentemente do tamanho, contribui para a manutenção da praga viva e sua reprodução, favorecendo uma evolução mais rápida para sobrevivência aos defensivos agrícolas, reduzindo assim a vida útil dos mesmos.

5 Por que foi adotado o vazio sanitário e somente agora se propõe a calendarização? s legislações que instituem o vazio sanitário nos estados foram criadas, em sua maioria, entre 2006 a Naquela época, a resistência das pragas aos defensivos agrícolas não era vista como um problema, por uma razão simples: havia grande oferta de novos ingredientes ativos. Em 2005, 27 novos ingredientes ativos foram registrados, ao passo em que em 2018 apenas um novo ingrediente ativo foi registrado (um nematicida). Dessa forma, se as legislações fossem propostas hoje, provavelmente a calendarização e o vazio seriam recomendados conjuntamente. O vazio sanitário seria suficiente para acabar com os problemas da ferrugem se ele eliminasse a totalidade dos patógenos pois alguns fungos patogênicos (principalmente o da ferrugem asiática) necessitam se hospedar em tecidos vivos da planta de soja. No entanto, é impossível controlar o sistema a fim de eliminar totalmente as plantas hospedeiras, principalmente devido a plantas de beira de rodovias, escape de controle, agricultores que não respeitam o vazio, estados que ainda não adotaram o vazio sanitário etc. No caso da ferrugem, apesar da soja ser a principal hospedeira, há várias outras leguminosas que hospedam o fungo na entressafra, embora nem todas sejam boas hospedeiras. Adicionalmente, há pragas que completam o ciclo todo em outras hospedeiras que não dependem de que haja plantas vivas de soja. Vale a pena lembrar que, no momento atual, além de buscar um sistema para que os registros de ingredientes ativos novos sejam acelerados, é fundamental proteger e manter a eficácia dos produtos que já estão no mercado e são fundamentais para manter a competitividade dos agricultores brasileiros.

6 A evolução da praga não volta atrás resistência é algo que não se elimina, se retarda resistência é um processo de evolução da praga em busca de sua sobrevivência. Na natureza, as evoluções já ocorreriam de qualquer forma, pois qualquer ser vivo evolui em busca de sua sobrevivência. Essa é a lei mais básica da natureza. Assim, a cada ciclo da praga, ocorrem mutações que conferem adaptação ao ambiente hostil para a praga. Quanto mais ciclos da praga, maior é a possibilidade de que ocorra a adaptação da espécie praga. Nos sistemas de cultivo agrícola há um agravante adicional: as pragas, além da própria seleção natural, enfrentam a pressão do controle efetuado pelo ser humano. O que para nós é um controle, para as pragas é uma ameaça à sobrevivência da espécie. E para sobreviver elas evoluem. Cada aplicação de defensivos seleciona indivíduos resistentes. A sobrevivência desses indivíduos para o próximo ano depende do custo adaptativo, que pode ser nulo em algumas situações. Reduzir a pressão de seleção desses novos indivíduos é de extrema importância, a fim de se minimizar a seleção de pragas resistentes, que em maior ou menor frequência ocorrerão nas próximas safras, em função do custo adaptativo. Por isso é importante reduzir a janela de semeadura, uma vez que em qualquer área plantada com soja no Brasil, atualmente, se faz uso de defensivos. Qualquer pequena área plantada fora da janela é capaz de manter as pragas vivas e perpetuar as possíveis pragas resistentes que causarão prejuízos às lavouras. É fundamental evitar a ponte verde, principalmente quando esta é composta por áreas de sementes, as quais exigem múltiplas aplicações de defensivos (maior que em áreas comerciais de grãos) em função do alto valor agregado ao produto final, aumentando ainda mais os riscos de evolução da resistência.

7 Não é só a ferrugem-asiática bviamente, pela agressividade e velocidade de evolução do fungo causador da ferrugem, o foco da discussão acaba caindo sempre sobre essa doença. Mas os problemas atuais de resistência não se resumem apenas à ferrugem asiática. Podemos citar resistência em percevejos, moscabranca, lagartas e plantas daninhas como capim-amargoso e buva, por exemplo. O vazio sanitário diminui a população das pragas e reduz o número de aplicações nas fases iniciais da cultura. Por sua vez, a redução da janela de semeadura diminui o número de ciclos das pragas, reduzindo a velocidade da resistência. Da mesma forma, a rotação de culturas consiste em uma técnica fundamental de manejo dessas pragas. Todas as pragas citadas têm um aspecto em comum: poucas opções de modos de ação nos produtos existentes e quase nenhum modo de ação novo a ser lançado nos próximos anos. E aqui cabe uma separação: novos ingredientes ativos nem sempre têm modos de ação diferentes. Por exemplo, os últimos fungicidas de sitio específico lançados foram do grupo das Carboxamidas (FRAC C2). Se uma indústria lança depois um novo produto também do Grupo C2, este novo produto provavelmente terá maior eficácia no momento do lançamento. Mas nesse caso, sob a ótica da resistência, não existe efetividade na rotação deste novo produto com as demais Carboxamidas que já estavam no mercado, pois haverá um processo de resistência cruzada.

8 5. Soja safrinha não é só soja sobre soja requentemente cria-se uma confusão com o tema soja safrinha. Quando se fala sobre a soja safrinha, se fala sobre a soja que não é plantada na condição ideal, nas primeiras águas, na safra, e que por isso tende a produzir menos (safrinha). Dessa maneira, a soja considerada safrinha não depende da cultura plantada anteriormente, mas sim do momento da semeadura, ou seja, um plantio tardio, realizado já no final do ciclo natural da soja, é considerado uma soja safrinha. Por outro lado, é consenso que a soja na mesma área (soja sobre soja) é totalmente inviável devidos aos riscos com pragas e, por isso, não será discutido neste momento. Para fungos como o causador da ferrugem, que se disseminam pelo vento, não existe muita influência do cultivo anterior (se foi feijão ou milho) pois o fungo se dissemina a longas distâncias, vindo de áreas que já receberam aplicação e não necessariamente da mesma fazenda.

9 6. Recomendação da soja extemporânea (plantada fora do calendário) e a Limitação do plantio a 5% da área total ponto é que soja plantada fora de época extemporânea (como em fevereiro) cria ponte verde e aumenta o risco de resistência aos defensivos independentemente se a área estava anteriormente em pousio, se tinha outra cultura, se é pequena ou se foi tratada só com fungicidas multissítio. É importante lembrar que as pragas não se resumem só a ferrugem. Sob a ótica técnica: Como já dito, para a resistência, o problema é alongar a janela, criar a ponte verde que permite que a praga se mantenha viva. Em pragas de alta mobilidade, como os fungos que se multiplicam por esporos, a dispersão entre áreas é extremamente fácil. Um isolado que evolua para ser resistente já é o suficiente para gerar transtornos, uma vez o fungo da ferrugem completa seu ciclo reprodutivo em 7-10 dias, produzindo novos esporos na mesma lesão por até 3 semanas e milhões de novos indivíduos. Não há como garantir que medidas como não semear soja sobre soja ou limitar a 5% do total possam efetivamente reduzir a possibilidade de resistência.

10 Sob a ótica jurídica: A legislação do Mato Grosso proíbe a semeadura após 31 de dezembro. Não há salvaguardo jurídico a quem plantar fora de época, quer seja em áreas em que não estava plantada soja ou em área limitada. É uma infração plantar em fevereiro. Nenhuma assistência jurídica que possa ser oferecida por alguma entidade conseguirá livrar alguém de uma infração apurada e documentada. A prática de semeadura de soja tardia pode causar danos em curto prazo ao produtor em função de possíveis multas e da ordem para destruição da área cultivada. Mas também pode trazer um impacto irreparável ao País, colocando em risco toda a safra principal, passando a ser uma questão de segurança nacional com potenciais riscos à balança comercial, que tem parcela significativa na sustentabilidade da cadeia da soja. Cada agricultor é responsável pela manutenção da sustentabilidade da prática agrícola, seja fazendo o certo, seja denunciando quem não o faz. É importante frisar, também, que os impactos dessas ações não serão verificados de imediato, neste plantio ou talvez na próxima safra, mas com certeza a ampliação da janela terá uma consequência catastrófica nas safras subsequentes. Se novos mecanismos de ação não forem descobertos haverá uma perda significativa da performance dos produtos e, logo, nas produtividades, demandando aumento da necessidade no número de aplicações durante a safra. O Mato Grosso não é uma ilha isolada, qualquer medida tomada nesse estado poderá afetar os demais estados no caso da ferrugem, pela capacidade de disseminação do fungo pelo vento e mesmo de outras pragas com menor mobilidade, que com o passar do tempo acabam atingindo longas distâncias.

11 Pressão de pragas em dezembro e em fevereiro s plantios realizados em fevereiro, independentemente do tamanho da área ou da cultura anterior, aceleram a resistência das pragas, conforme já exposto anteriormente. Também não importa se chove ou não chove, se o molhamento das folhas é longo, se a planta está fechada. Algumas das áreas de produção de semente própria são feitas sobre irrigação, podendo comprometer ainda mais a situação de risco, aumentando o período dos fungos sob pressão de seleção aos fungicidas em função de maior extensão das pontes verdes. Esta não é uma opção viável. Reiteradamente, têm sido divulgadas pela Aprosoja/MT as dificuldades do manejo fitossanitário da soja e o fato de que quase 100% dos plantios se encerram ainda no mês de novembro, raramente em dezembro, salvo alguns casos esporádicos ou por condições de precipitação insuficientes. Esta afirmação denota o senso comum de que é possível para quase todos os agricultores capacitados e tecnificados do Estado do Mato Grosso realizarem os plantios nas épocas mais adequadas ao cultivo. Ou seja, a soja de Dezembro não é necessária e, de acordo com a Aprosoja/MT, oferece muitos riscos. Em busca do bem comum, não há razão, assim, para alterar a legislação no intuito de beneficiar uma ínfima minoria em face ao risco a toda cadeia produtiva da soja no Estado. Não se trata de uma comparação da soja de fevereiro contra o plantio de dezembro. Estas duas épocas de semeadura representam sérios riscos. Porém, ao recomendar a semeadura ilegal em fevereiro, a proposta da Aprosoja/MT manterá os alegados riscos da soja de dezembro e adicionará os riscos da soja de fevereiro.

12 Falta de pesquisas para justificar a calendarização ão é verdadeira a afirmação de que a implantação da calendarização, que reduz a janela de semeadura, foi realizada sem pesquisas ou justificativas técnicas e serve a interesses comerciais. Desde de 2003/04, o Consórcio Antiferrugem realiza os ensaios de eficácia dos fungicidas, estes que permitiram acompanhar a queda de eficiência dos fungicidas. O Consórcio Antiferrugem é formado por diversos cientistas distribuídos em todo o País, inclusive no Mato Grosso. Esses dados de eficácia são complementados pelos bioensaios e análises moleculares do fungo realizados pelas empresas, e têm permitido acompanhar as mudanças do fungo ao longo dos anos. Quando o Consórcio propôs diversas medidas, entre elas a redução da janela de semeadura para reduzir o número de aplicações e também a pressão de seleção na reunião de 2013/14, foi em função da redução de eficiência das estrobilurinas e da entrada das carboxamidas no mercado. A redução do número de aplicações é uma estratégia antirresistência conhecida e recomendada em qualquer patossistema. Nem todos os Estados adotaram a redução da janela de semeadura conforme recomendado, e o fato dos primeiros isolados menos sensíveis a carboxamidas terem sido observados nos estados que não adotaram, ao invés do Cerrado que adotou de imediato, mostra que a estratégia foi eficiente. Mas, como as mutações tendem a se uniformizar pela disseminação do fungo pelo vento, nas safras seguintes, os mutantes menos sensíveis a carboxamidas, começaram a ser encontrados nos monitoramentos nas demais regiões. No Sul, onde a janela foi implantada por último, foi onde a mutação I86F foi detectada inicialmente em maior frequência. Existem mais de 23 mutações que ainda podem ocorrer para carboxamidas e, por isso, ainda se insiste na redução do número de aplicações ao longo da safra para reduzir pressão de seleção para resistência.

13 As pesquisas são claras ao mostrar a evolução do fungo, bem como a redução de eficiência do fungicidas. É para isso que medidas vêm sendo propostas. A janela de semeadura é uma delas. A força tarefa para a aprovação das misturas em tanque também fez parte das propostas dessa reunião do Consórcio, com moção encaminhada ao MAPA. É sabido que nenhuma dessas medidas vai frear a evolução, mas é uma tentativa de atrasar um processo que vem ocorrendo de forma muita rápida e, com isso, dar chance para que novas ferramentas cheguem ao mercado, com o objetivo de ajudar o produtor a manter a estabilidade de produção. Nunca houve objeções para realizar pesquisas que venham a beneficiar os agricultores. Investimentos vêm sendo feitos em variedades com genes de resistência, mas essas apresentam a mesma limitação dos fungicidas, sendo facilmente vencidas pelo fungo. O que não se pode concordar é com a pesquisa para o manejo da forma como está sendo proposta, aumentando o risco fitossanitário pelo mero de benefício de alguns poucos. Não é preciso realizar pesquisas específicas para apurar o que já é sabido: a ponte verde representa um problema.

14 A indústria de defensivos não quer a soja de fevereiro porque ganha dinheiro com a soja plantada em dezembro na qual agricultor aplica bastante fungicida? ão é verdade que toda soja plantada em dezembro recebe dez aplicações de fungicidas e nem que as indústrias focam apenas no retorno financeiro consequente. Podem haver casos em que são necessárias dez aplicações de fungicidas nos plantios de dezembro. Mas não, isso não é regra. Tratam-se de casos em que se perdeu o controle, provavelmente pelo uso de produtos com baixa eficiência ou pela entrada atrasada devido à ocorrência de chuva, adoção de doses incorretas ou outros manejos incorretos. As pesquisas das indústrias apontam uma média de aproximadamente 3,5 aplicações de fungicidas nas sojas plantadas neste mesmo período. Os ensaios em rede são realizados em plantios de final de novembro e dezembro e o controle é feito com quatro aplicações de fungicida. Os plantios de dezembro não têm relevância em área total cultivada. No Mato Grosso, por exemplo, na safra 17/18, 95,5% das áreas de cultivo foram semeadas até o fim de outubro e outros 4,3% foram semeados em novembro. Somente 0,2% das áreas foram semeadas em dezembro. Não é de interesse das indústrias colocar em risco os princípios ativos que tiveram investimentos intelectuais e econômicos por volta de 12 anos e ao redor de US$ 286 milhões de dólares em pesquisas, somados a cerca de 8 anos para registro.

15 É balela que não há novos fungicidas para entrar no mercado? Logo as indústrias aparecem com um novo produto? lista de produtos na fila para registro é pública. Está no site do Ministério da Agricultura. Há 17 novos princípios ativos de fungicidas, dos quais seis são Carboxamidas (FRAC C2), três são Estrobirulinas (FRAC C3) e um é Triazol (FRAC G1), grupos que já estão em uso para o controle da ferrugem da soja atualmente. Do restante da fila de análise, só sete fungicidas são de Grupos que ainda não são utilizados para o controle da ferrugem da soja. Com um porém: estes sete restantes não devem ser direcionados para a ferrugem, pois nem todo fungicida tem ação no controle da ferrugem. Assim, é possível dizer que não existe neste momento na fila de registro nenhum produto com um novo mecanismo ou modo de ação contra a ferrugem. E, considerando que, em média, os registros de novos ingredientes ativos têm sido aprovados em oito anos, é notável que o período em que não haverá o lançamento de produtos com novos modos de ação não será curto. A rotação de modos de ação é um princípio de fundamental importância no manejo da resistência. Lembrando, ainda, que o problema da janela longa não se restringe aos fungos, mas também, envolve insetos praga e plantas daninhas resistentes, com relação aos quais também há problemas envolvendo a morosidade no registro de novos ingredientes ativos e falta de expectativa no que se refere a descobertas de novos modos de ação.

16 A resistência genética é o futuro? ez genes Rpp ou alelos já foram mapeados em seis lócus, nomeados Rpp1-Rpp7. Porém, como são genes de efeito dominante, apresentam a mesma limitação dos fungicidas sítio-específicos, podendo ser vencidos pela variabilidade do fungo. O número de cultivares com genes de resistência ainda é limitado e seu uso não dispensa a adoção de outras medidas de manejo, incluindo a pulverização com fungicidas. As cultivares resistentes não são imunes à ferrugem-asiática, pois o fungo ainda consegue causar lesões nas plantas e também podem se tornar suscetíveis caso ocorra quebra da resistência.

17 Reclamações da qualidade da semente e atraso na entrega, justificam o plantio da soja de fevereiro? importância da qualidade da semente para buscar a máxima produtividade é indiscutível, portanto essa preocupação é justificável. Mas não justifica o não cumprimento de uma legislação vigente no tocante à realização do plantio em fevereiro. Em Agosto de 2018, a BRASPOV contratou a empresa SPARK para realizar uma pesquisa nacional com produtores de soja, a fim de identificar o percentual de agricultores que acham importante a prática de salvar sementes e os motivos que os levam a isso. A surpresa foi grande ao se notar que a qualidade ficou em sexto lugar no ranking de preocupação com apenas 5% das citações, e a não entrega da cultivar adquirida não foi citada, sendo que o principal motivo para se salvar sementes foi o desejo de economizar, com 33% das citações. Os dados, porém, mostram que a indústria sementeira fez um bom trabalho nos últimos anos, onde a qualidade deixou de ser a principal preocupação do agricultor, passando a ser a economia, que acontece principalmente pela não obrigatoriedade do pagamento de royalties para a empresa de germoplasma na semente salva. Ainda assim, caso o agricultor opte por salvar sementes, é perfeitamente possível produzir sua semente própria, na safra, como a própria Aprosoja/MT já manifestou em entrevistas. A indústria de sementes do Brasil é reconhecida como uma das mais avançadas e eficientes do mundo. O mercado brasileiro de sementes é o terceiro maior do mundo, extremamente competitivo e possui, aproximadamente, 800 empresas atuando e competindo. Somente no estado do Mato Grosso são cerca de 50 empresas, tradicionais, de excelente nível técnico e com capacidade para atender aos agricultores do Estado. Em um cenário tão competitivo, prezar pela qualidade, pela variedade no fornecimento de cultivares e pela assistência ao cliente, são preceitos fundamentais para se manter no mercado.

18 É sim possível ter sementes de boa qualidade obtidas na safra regular e guardadas até a próxima época de semeadura semente é um insumo fundamental para a produção agrícola. Sementes de qualidade são produtivas, têm alto percentual de germinação e vigor, são resistentes a doenças, contemplam assistência técnica (pré e pós plantio), por parte do sementeiro e, ainda, possuem Nota Fiscal e certificado de garantia. O produtor tem a quem recorrer caso ocorra algum problema. Porém, resguardados os direitos de propriedade intelectual cabíveis, e seguindo todas as diretrizes da legislação pertinente, não há impeditivo algum para o agricultor produzir sua própria semente. A produção de sementes de qualidade na safra regular e armazenadas até a próxima época de semeadura é possível. Tanto é possível que a qualidade aparece em apenas 5% das citações na pesquisa da BRASPOV junto a produtores de soja que salvam semente. As empresas produtoras de semente produzem na safra, o que se tornou possível pelo investimento em estrutura e desenvolvimento de tecnologias que permitiram a produção de semente de qualidade dentro da data limite legal, o que também é plenamente possível para os agricultores que queiram salvar sua semente sem pôr em risco a sustentabilidade da sojicultura. A própria Aprosoja/MT, através de seu consultor Wanderley Guerra, admitiu em entrevista ao portal Noticias Agrícolas que se o produtor quiser produzir semente, o ideal é que se faça na própria safra. Sobre a alegada necessidade do plantio em fevereiro, cabe uma reflexão: Se fosse verdade a afirmação de que é extremamente necessário realizar o plantio de fevereiro para ter boas sementes, não seria natural pensar que as empresas produtoras de semente fossem as primeiras a pleitear esta liberação do plantio fora de época? Mas a Aprosoja/MT tem afirmado que as pressões econômicas do setor sementeiro é que impedem a alteração da IN INDEA 02/2015, que implementa medidas de controle da ferrugem da soja afirmação que não faz sentido.

19 Agricultor: omos parceiros em sua luta diária de produzir e prosperar no negócio agrícola. Ainda que, em curto prazo, a soja de fevereiro possa parecer uma boa opção, em um prazo maior ela só trará riscos, reduzirá a eficácia das ferramentas de controle de pragas e aumentará os custos de produção. Diga não à soja de fevereiro!!! Denuncie qualquer plantio irregular ao INDEA/MT. O futuro da sojicultura está em suas mãos!

20

Informação de imprensa

Informação de imprensa Informação de imprensa Identificação precoce da ferrugem asiática na safra 17/18 exige manejo efetivo do produtor BASF dá dicas para o manejo preventivo, com a lavoura estabelecida e após a colheita da

Leia mais

Controle químico de doenças fúngicas do milho

Controle químico de doenças fúngicas do milho INFORME TÉCNICO APROSOJA Nº 152/2017 6 de abril de 2017 Controle químico de doenças fúngicas do milho Com base nas recomendações da Embrapa Milho e Sorgo, a Aprosoja orienta seus associados sobre o controle

Leia mais

Propostas para o enfrentamento da. ferrugem asiática. no Brasil

Propostas para o enfrentamento da. ferrugem asiática. no Brasil Propostas para o enfrentamento da ferrugem asiática no Brasil APRESENTAÇÃO Segundo maior produtor de soja do mundo, com mais de 31 milhões de hectares cultivados e 94 milhões de toneladas produzidas na

Leia mais

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Soluções para um Mundo em Crescimento Manejo Integrado integrado de Pragas ÍNDICE Contexto Quais são as estratégias para o Manejo da Resistência de Insetos? Boas Práticas Agrícolas

Leia mais

Vazio Sanitário da Soja

Vazio Sanitário da Soja Vazio Sanitário da Soja Claudine D.S. Seixas T&V Rolândia, agosto de 2007 O que é? Vazio sanitário Período de ausência de plantas vivas de soja no campo Por que? Uma estratégia a mais no manejo da ferrugem

Leia mais

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015. dekalb.com.

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015. dekalb.com. LANÇAMENTO DKB 290 O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES + MULTI PLANTIO CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015 dekalb.com.br ASAS PARA O SEU POTENCIAL. DKB 290 O novo híbrido para altas

Leia mais

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO NORTE 2014/2015. dekalb.com.

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO NORTE 2014/2015. dekalb.com. LANÇAMENTO DKB 290 O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES + MULTI PLANTIO CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO NORTE 2014/2015 dekalb.com.br ASAS PARA O SEU POTENCIAL. DKB 310 Alto potencial produtivo

Leia mais

Dispêndios com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho no Brasil,

Dispêndios com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho no Brasil, Dispêndios com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho no Brasil, 2000-20009 Alfredo Tsunechiro, Célia R. R. P. T. Ferreira e Maximiliano Miura Instituto de Economia Agrícola (IEA) Caixa

Leia mais

Gastos com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho, Brasil,

Gastos com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho, Brasil, XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Gastos com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na do Milho, Brasil, 2008-2011 Alfredo Tsunechiro 1, Célia Regina

Leia mais

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL INFORMATIVO Nº 137. Este informativo não representa o endosso da AMPASUL para nenhum produto ou marca

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL INFORMATIVO Nº 137. Este informativo não representa o endosso da AMPASUL para nenhum produto ou marca PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO DE 24 DE OUTUBRO DE 2016 INFORMATIVO Nº 137 1 Com o início da Safra 2016-17, os alertas do momento vão para: (1) a necessidade do cumprimento rigoroso

Leia mais

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. Requisitos para o cultivo de algodoeiro GlyTol LibertyLink, além de boas práticas de manejo integrado de plantas daninhas. Cap 1: Descrição do Produto

Leia mais

GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL,

GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL, GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL, 2008-2012 Maximiliano Miura (1), Alfredo Tsunechiro (2), Célia Regina Roncato Penteado Tavares Ferreira (1) Introdução

Leia mais

DESAFIOS NO MANEJO FITOSSANITÁRIO PARA A PRÓXIMA SAFRA. Engº Agr Ezelino Carvalho (Consultor )

DESAFIOS NO MANEJO FITOSSANITÁRIO PARA A PRÓXIMA SAFRA. Engº Agr Ezelino Carvalho (Consultor ) DESAFIOS NO MANEJO FITOSSANITÁRIO PARA A PRÓXIMA SAFRA Engº Agr Ezelino Carvalho (Consultor ) INTRODUÇÃO e OBJETIVOS Convidar os presentes a questionar os manejos adotados na condução de suas lavouras.

Leia mais

UM PROGRAMA COMPLETO PARA CONTROLAR AS DANINHAS RESISTENTES.

UM PROGRAMA COMPLETO PARA CONTROLAR AS DANINHAS RESISTENTES. UM PROGRAMA COMPLETO PARA CONTROLAR AS DANINHAS RESISTENTES. LAVOURA LIMPA Nos últimos 10 anos, as plantas daninhas vêm desenvolvendo cada vez mais resistência aos métodos comuns de controle. O glifosato

Leia mais

ADOÇÃO DE MELHORES PRÁTICAS AGRONÔMICAS

ADOÇÃO DE MELHORES PRÁTICAS AGRONÔMICAS ADOÇÃO DE MELHORES PRÁTICAS AGRONÔMICAS O QUE SÃO AS MELHORES PRÁTICAS AGRONÔMICAS? POSICIONAMENTO TÉCNICO COERENTE E CONSISTENTE Dessecação antecipada e uso de inseticidas para manejo de pragas residentes

Leia mais

REFÚGIO ESTRUTURADO NA CULTURA DE SOJA E MILHO COM TECNOLOGIA BT

REFÚGIO ESTRUTURADO NA CULTURA DE SOJA E MILHO COM TECNOLOGIA BT ESTRUTURADO NA CULTURA DE COM TECNOLOGIA BT Saiba por que adotar e como realizar esta prática fundamental para preservação dos benefícios trazidos pela tecnologia Bt. Uma publicação Refúgio na Área www.refugionaarea.com.br

Leia mais

Daninhas. Plantas. buva. capimamargoso. buva. buva. buva. buva. Manejo de. buva. buva. buva. buva. buva. buva

Daninhas. Plantas. buva. capimamargoso. buva. buva. buva. buva. Manejo de. buva. buva. buva. buva. buva. buva Apresentação Práticas Culturais Práticas Culturais Manejo Consórcio Conceitos Conceitos Surgimento de Resistência Surgimento de Resistência Seleção Integração de Métodos Qual a consequência do manejo incorreto

Leia mais

É POSSÍVEL TER SUCESSO NA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NÃO BT? Eng.º Agr.º Ezelino Carvalho GBCA / EQUIPE Consultoria Agronômica

É POSSÍVEL TER SUCESSO NA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NÃO BT? Eng.º Agr.º Ezelino Carvalho GBCA / EQUIPE Consultoria Agronômica É POSSÍVEL TER SUCESSO NA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NÃO BT? Eng.º Agr.º Ezelino Carvalho GBCA / EQUIPE Consultoria Agronômica 10º Congresso Brasileiro de Algodão Foz do Iguaçu - PR, Setembro/2015 OBJETIVOS Discutir

Leia mais

Uso excessivo reduz a eficiência de defensivos agrícolas nas lavouras

Uso excessivo reduz a eficiência de defensivos agrícolas nas lavouras USP ESALQ ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Veículo: Maracaju Speed Data: 12/01/2015 Caderno/Link: http://www.maracajuspeed.com.br/index.php?pag=ver_not&idnot=92793&cid=16&cat=53 Assunto: Uso excessivo reduz a

Leia mais

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Prejuízos: -Competição por água; -Competição por luz; -Competição por nutrientes; -Hospedeiros de pragas e doenças; -Interferência na operação de colheita. Período de competição:

Leia mais

INFORMATIVO SOBRE TECNOLOGIAS DE RESISTÊNCIA A INSETOS SEMEANDO O FUTURO

INFORMATIVO SOBRE TECNOLOGIAS DE RESISTÊNCIA A INSETOS SEMEANDO O FUTURO INFORMATIVO SOBRE TECNOLOGIAS DE RESISTÊNCIA A INSETOS É IMPORTANTE A utilização de milho geneticamente modificado resistente a insetos, conhecido como milho Bt (Bacillus thuringiensis), tem crescido signficativamente

Leia mais

AEGRO Colhendo Conhecimento. 8 passos para um manejo integrado da lavoura

AEGRO Colhendo Conhecimento. 8 passos para um manejo integrado da lavoura 8 passos para um manejo integrado da lavoura Lavoura produtiva é Lavoura integrada A alta produtividade de grãos só é possível quando se adota o manejo integrado nas práticas agronômicas. Essas estratégias

Leia mais

A região dos Chapadões inicia a colheita do algodão safra

A região dos Chapadões inicia a colheita do algodão safra INFORMATIVO Nº 162 MAIO/JUNHO 2018 A região dos Chapadões inicia a colheita do algodão safra BOAS PRÁTICAS FITOSSANITÁRIAS DO ALGODÃO www.ampasul.org.br Chapadão do Sul, Costa Rica e Alcinópolis Na região

Leia mais

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO Arroz: Está encerrada a fase de implantação das lavouras no Estado; o momento predominante é de desenvolvimento vegetativo. Em algumas localidades, as noites mais frias têm segurado

Leia mais

PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle

PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle PODRIDÃO FLORAL A podridão floral, também conhecida como estrelinha é uma doença de ocorrência esporádica que pode se tornar uma epidemia severa em anos de

Leia mais

Instrução Normativa AGRODEFESA nº 8 DE 06/11/2014

Instrução Normativa AGRODEFESA nº 8 DE 06/11/2014 Instrução Normativa AGRODEFESA nº 8 DE 06/11/2014 Norma Estadual - Goiás Publicado no DOE em 11 nov 2014 Dispõe sobre ações e medidas fitossanitárias que visem à prevenção e controle da Ferrugem Asiática

Leia mais

INFORMATIVO TÉCNICO Boas Práticas Agronômicas Aplicadas a Plantas Geneticamente Modificadas Resistentes a Insetos MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

INFORMATIVO TÉCNICO Boas Práticas Agronômicas Aplicadas a Plantas Geneticamente Modificadas Resistentes a Insetos MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DESSECAÇÃO ANTECIPADA TRATAMENTO DE SEMENTES INFORMATIVO TÉCNICO ROTAÇÃO DE CULTURAS MANEJO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS E VOLUNTÁRIAS MONITORAMENTO ÁREAS DE REFÚGIO A integração de culturas já faz parte

Leia mais

Boas Práticas Agrícolas no MS. Eng. Agrônomo Rubem Cesar Staudt. Astecplan Ltda

Boas Práticas Agrícolas no MS. Eng. Agrônomo Rubem Cesar Staudt. Astecplan Ltda Boas Práticas Agrícolas no MS Eng. Agrônomo Rubem Cesar Staudt Astecplan Ltda Atua desde 1997, na região dos Chapadões MS e GO; Atende áreas no MS ( Sede ), GO e MT; Foco em algodão, soja e milho; Área

Leia mais

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Abril/2015.

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Abril/2015. Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Abril/2015. Núcleo 1: Matrinchã, Jussara e região (Artur Pagnoncelli).

Leia mais

REFÚGIOMAX AS SEMENTES QUE AJUDAM A PRESERVAR O POTENCIAL DE PRODUTIVIDADE DA SUA LAVOURA RR RR RR RR RR2

REFÚGIOMAX AS SEMENTES QUE AJUDAM A PRESERVAR O POTENCIAL DE PRODUTIVIDADE DA SUA LAVOURA RR RR RR RR RR2 REFÚGIOMAX AS SEMENTES QUE AJUDAM A PRESERVAR O POTENCIAL DA SUA LAVOURA. 2300 RR2 3020 RR2 31 RR2 3700 RR2 4600 RR2 2300 RR2 CICLO HIPERPRECOCE, POSSIBILITANDO A ANTECIPAÇÃO DE COLHEITA. ÓTIMA SANIDADE

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS PARA A CULTURA DO MILHO

INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS PARA A CULTURA DO MILHO INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS PARA A CULTURA DO MILHO AVANÇOS E DESAFIOS NO MANEJO DO MILHO André Aguirre Ramos M.Sc. Eng Agrônomo andre.aguirreramos@gmail.com (62) 99992-2330 ÍNDICE 1) EVOLUÇÃO DOS

Leia mais

Doenças Fúngicas na Cultura da Soja:

Doenças Fúngicas na Cultura da Soja: www.portalsyngenta.com.br Doenças Fúngicas na Cultura da Soja: Como controlar? O pesquisador Carlos Alberto Forcelini explica como a ferrugem asiática e outros fungos evoluíram no Brasil e hoje estão entre

Leia mais

MANEJO DA FERRUGEM E RESISTÊNCIA NO CULTIVO DA SOJA

MANEJO DA FERRUGEM E RESISTÊNCIA NO CULTIVO DA SOJA BOAS PRÁTICAS PARA MANEJO DA FERRUGEM E RESISTÊNCIA Phakopsora pachyrhizi MANEJO DA FERRUGEM E RESISTÊNCIA NO CULTIVO DA SOJA 1. Cumprir o Vazio Sanitário, sem prorrogações! >> OBRIGATÓRIO. Portaria ADAB

Leia mais

MULTI PLANTIO CATÁLOGO DE HÍBRIDOS VERÃO REGIÃO NORTE 2014/2015 REFÚGIO E COEXISTÊNCIA

MULTI PLANTIO CATÁLOGO DE HÍBRIDOS VERÃO REGIÃO NORTE 2014/2015 REFÚGIO E COEXISTÊNCIA REFÚGIO E COEXISTÊNCIA PLANTIO DO REFÚGIO O plantio das áreas de refúgio representa o principal componente do plano de Manejo de Resistência de Insetos (MRI) dos híbridos com as Tecnologias VT PRO. A preservação

Leia mais

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Soluções para um Mundo em Crescimento ÍNDICE Contexto O que é Manejo Integrado? Desafio do Manejo O que é Resistência de Insetos? 01 02 06 07 CONTEXTO No Brasil, as culturas estão

Leia mais

AGRICULTURA. Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO

AGRICULTURA. Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO Página 1 de 5 AGRICULTURA Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 15 : 55 : 14 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO BUSCA AGRICULTURA VARIEDADES ÚLTIMAS NOTÍCIAS CLASSIFICADOS AGRICULTURA Com

Leia mais

TECNOLOGIA Bt MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS ÁREAS DE REFÚGIO

TECNOLOGIA Bt MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS ÁREAS DE REFÚGIO TECNOLOGIA Bt MANEJO DA RESISTÊNCIA DE INSETOS ÁREAS DE REFÚGIO BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS ÍNDICE 3 4 6 8 9 10 11 12 14 15 Contexto O que são culturas Bt? Como funciona a tecnologia Bt? Proteínas Bt disponíveis

Leia mais

Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil

Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil XXX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO SALVADOR 5 DE AGOSTO DE 2014 Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico, Campinas (IAC) Influência

Leia mais

PORTARIA AGED Nº 638, DE

PORTARIA AGED Nº 638, DE PORTARIA AGED Nº 638, DE 19-08-2011 DOE 23-08-2011 O DIRETOR GERAL DA AGÊNCIA ESTADUAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MARANHÃO AGED-MA, no uso de suas atribuições legais, com base na Lei nº 7.734, de 19 de

Leia mais

As 12 conclusões do Workshop sobre o uso de refúgio para conservação da eficácia do algodão-bt no Brasil

As 12 conclusões do Workshop sobre o uso de refúgio para conservação da eficácia do algodão-bt no Brasil Presidência/213 Brasília, 04 de dezembro de 2013. Excelentíssimo Sr. Sérgio De Marco Presidente da Câmara Setorial do Algodão As 12 conclusões do Workshop sobre o uso de refúgio para conservação da eficácia

Leia mais

As 12 conclusões do Workshop sobre o uso de refúgio para conservação da eficácia do algodão-bt no Brasil

As 12 conclusões do Workshop sobre o uso de refúgio para conservação da eficácia do algodão-bt no Brasil Presidência/213 Brasília, 04 de dezembro de 2013. Excelentíssimo Sr. Sérgio De Marco Presidente da Câmara Setorial do Algodão As 12 conclusões do Workshop sobre o uso de refúgio para conservação da eficácia

Leia mais

Organismos Geneticamente Modificados

Organismos Geneticamente Modificados Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Biotecnologia Organismos Geneticamente Modificados Breve Panorama da Soja Transgênica no Brasil e no Mundo Antônio Carlos Roessing

Leia mais

7 Consórcio. Dino Magalhães Soares Tomás de Aquino Portes

7 Consórcio. Dino Magalhães Soares Tomás de Aquino Portes 7 Consórcio Dino Magalhães Soares Tomás de Aquino Portes 153 Desde quando o consórcio é utilizado no Brasil? O cultivo em consórcio é empregado, na prática, no Brasil, há muito tempo, mas, só a partir

Leia mais

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2012/2013 levantamento divulgado em Abril/2013

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2012/2013 levantamento divulgado em Abril/2013 Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2012/2013 levantamento divulgado em Abril/2013 Núcleo 1. Matrinchã, Jussara e região (Monitor: Artur Pagnoncelli).

Leia mais

AGRICULTURA. Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO

AGRICULTURA. Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO Página 1 de 5 AGRICULTURA Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 15 : 54 : 22 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO BUSCA AGRICULTURA VARIEDADES ÚLTIMAS NOTÍCIAS CLASSIFICADOS AGRICULTURA Com

Leia mais

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Agenda 1. Histórico Soja marca Pioneer 2. Pesquisa Soja Brasil 3. Qualidade das Sementes DuPont Pioneer 4. Cultivares

Leia mais

Análise crítica da dependência dos fungicidas para o manejo de doenças em soja. Carlos Forcelini

Análise crítica da dependência dos fungicidas para o manejo de doenças em soja. Carlos Forcelini Análise crítica da dependência dos fungicidas para o manejo de doenças em soja Carlos Forcelini Campo experimental UPF Foto: Laercio Hoffmann Campo Experimental UPF Campo experimental Cotripal Principais

Leia mais

Monitoramento da Resistência de Ramularia areola a Fungicidas. Fabiano J. Perina Jackson A. Tavares Júlio C. Bogiani Nelson D.

Monitoramento da Resistência de Ramularia areola a Fungicidas. Fabiano J. Perina Jackson A. Tavares Júlio C. Bogiani Nelson D. Monitoramento da Resistência de Ramularia areola a Fungicidas Fabiano J. Perina Jackson A. Tavares Júlio C. Bogiani Nelson D. Suassuna Safras 13/14 e 14/15 Levantamentos Controle de Ramulária - Severidade

Leia mais

INFORME TÉCNICO APROSOJA Nº 72/ de Janeiro de 2015 Alteração do Vazio Sanitário da Soja

INFORME TÉCNICO APROSOJA Nº 72/ de Janeiro de 2015 Alteração do Vazio Sanitário da Soja INFORME TÉCNICO APROSOJA Nº 72/2014 05 de Janeiro de 2015 Alteração do Vazio Sanitário da Soja A Aprosoja/MT vem por meio de este Informe Técnico informar e orientar o produtor rural quanto às novas alterações

Leia mais

Controle de Plantas Daninhas em Sistemas Integrados

Controle de Plantas Daninhas em Sistemas Integrados Controle de Plantas Daninhas em Sistemas Integrados Devido à importância da pecuária, principalmente a produção animal a pasto, para a economia brasileira, o cultivo de plantas forrageiras assume um papel

Leia mais

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO Arroz: Apesar da pouca chuva nas principais regiões produtoras do grão, que se localizam na metade Sul do Estado, as lavouras continuam apresentando boa evolução. No momento, 15%

Leia mais

EMBRAPA SOJA SOLUÇÕES PARA SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS

EMBRAPA SOJA SOLUÇÕES PARA SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS EMBRAPA SOJA SOLUÇÕES PARA SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS A PESQUISA E OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS Os sistemas de produção agrícola atuais exigem, cada vez mais, conhecimento e informação qualificada

Leia mais

Ampasul realiza BOAS PRÁTICAS FITOSSANITÁRIAS DO ALGODÃO

Ampasul realiza BOAS PRÁTICAS FITOSSANITÁRIAS DO ALGODÃO INFORMATIVO Nº 154 AGOSTO/2017 Ampasul realiza levantamento prévio dos dados de manejo do algodão da safra 2016/2017 e registra queda no número de aplicações para o controle do bicudo. BOAS PRÁTICAS FITOSSANITÁRIAS

Leia mais

MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO

MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO Luiz Gonzaga Chitarra Fitopatologista Embrapa Algodão Luiz.chitarra@embrapa.br ASPECTOS GERAIS MANCHA DE RAMULARIA Causada pelo fungo Ramularia areola Atk.;

Leia mais

MELHORES PRATICAS DE MANEJO DO ALGODÃO NO BRASIL

MELHORES PRATICAS DE MANEJO DO ALGODÃO NO BRASIL MELHORES PRATICAS DE MANEJO DO ALGODÃO NO BRASIL Eleusio Curvelo Freire - Cotton Consultoria Wat sap 83-981555398 POR QUE USAR MELHORES PRATICAS DE MANEJO NO BRASIL? ASPECTOS TECNICOS Reduzir disparidades

Leia mais

Cepea avalia retorno econômico do algodão transgênico Bollgard no Brasil

Cepea avalia retorno econômico do algodão transgênico Bollgard no Brasil Cepea avalia retorno econômico do algodão transgênico Bollgard no Brasil Estudos do Cepea, realizados pelos pesquisadores Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho e Augusto Hauber Gameiro, avaliaram o potencial

Leia mais

Núcleo 1 Chapadão do Sul

Núcleo 1 Chapadão do Sul Ano II 15 de abril de 2013. Relatório semanal de 08 a 15 de abril de 2013. Núcleo 1 Chapadão do Sul Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes Semana com períodos diurno nublado e com precipitações na maior parte

Leia mais

AGRICULTURA. Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO

AGRICULTURA. Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO Página 1 de 5 AGRICULTURA Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 15 : 56 : 36 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO BUSCA AGRICULTURA VARIEDADES ÚLTIMAS NOTÍCIAS CLASSIFICADOS AGRICULTURA Com

Leia mais

Tecnologias de Manejo Manejo Integrado de Milho Bt

Tecnologias de Manejo Manejo Integrado de Milho Bt O milho Bt é obtido por meio da transformação genética de plantas de milho com genes da bactéria Bacillus thuringiensis, os quais resultam em proteínas com ação inseticida. Uma inovação que exige muita

Leia mais

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Março/2015.

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Março/2015. Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Março/2015. Núcleo 1 Matrinchã, Jussara e região (Artur Pagnoncelli).

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA

CUSTOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA CUSTOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA Os dados e análises deste relatório são de autoria de pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, e fazem parte do projeto Ativos

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 1.INTRODUÇÃO No cenário nacional, o Estado de Mato Grosso do Sul é o terceiro maior produtor de milho safrinha e o quinto

Leia mais

Manejo de cultivos transgênicos

Manejo de cultivos transgênicos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE GENÉTICA LGN0313 Melhoramento Genético Manejo de cultivos transgênicos Prof. Roberto Fritsche-Neto roberto.neto@usp.br

Leia mais

SEEDCORP HO UMA PLATAFORMA INTEGRADA DE SEMENTES

SEEDCORP HO UMA PLATAFORMA INTEGRADA DE SEMENTES Folder de Milho SEEDCORP HO UMA PLATAFORMA INTEGRADA DE SEMENTES A SEEDCORP HO nasceu da fusão da SeedCorp e HO Sementes. Criada em 2013 com a estratégia de ser uma plataforma integrada de acesso ao mercado

Leia mais

REFÚGIO. Soja INTACTA RR2 PRO

REFÚGIO. Soja INTACTA RR2 PRO Soja INTACTA RR2 PRO O é uma ferramenta essencial que preserva os benefícios da tecnologia INTACTA RR2 PRO por dificultar a seleção de insetos resistentes. Para isso, deve-se plantar soja sem a tecnologia

Leia mais

Capítulo 5. Controle de Plantas Daninhas no Cultivo do Milho Verde 5.1. Introdução

Capítulo 5. Controle de Plantas Daninhas no Cultivo do Milho Verde 5.1. Introdução Capítulo 5. Controle de Plantas Daninhas no Cultivo do Milho Verde 5.1. Introdução Definidas inicialmente, em 1912, como plantas fora do lugar (Harlan e Wet, 1965), as plantas daninhas apresentam substancial

Leia mais

VISÃO EMPRESARIAL DE UM PRODUTOR RURAL/MELHORISTA SOBRE O MERCADO DE SEMENTES

VISÃO EMPRESARIAL DE UM PRODUTOR RURAL/MELHORISTA SOBRE O MERCADO DE SEMENTES VISÃO EMPRESARIAL DE UM PRODUTOR RURAL/MELHORISTA SOBRE O MERCADO DE SEMENTES Dr. José Ricardo Peixoto Professor Titular da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária FAV Universidade de Brasília -

Leia mais

AGRICULTURA. Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO

AGRICULTURA. Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO Página 1 de 5 AGRICULTURA Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 15 : 57 : 48 PRINCIPAL CIDADES POLÍTICA ESPORTES ECONOMIA MUNDO BUSCA AGRICULTURA VARIEDADES ÚLTIMAS NOTÍCIAS CLASSIFICADOS AGRICULTURA Com

Leia mais

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO CRUZ, 1987 J.C. SEMEADURA DO MILHO 1. INTRODUÇÃO Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa r José Carlos Cruz O milho é a cultura mais largamente plantada no Brasil, com cerca de

Leia mais

Algodão orgânico no Brasil e no mundo x Combate ao bicudo-do-algodoeiro.

Algodão orgânico no Brasil e no mundo x Combate ao bicudo-do-algodoeiro. Algodão orgânico no Brasil e no mundo x Combate ao bicudo-do-algodoeiro. Arlindo de Azevedo Moura Abrapa Novembro de 2017 Dados de Algodão orgânico no Mundo: Praticamente 85% da produção de algodão no

Leia mais

Resistência de plantas daninhas à herbicidas. no Brasil e no mundo

Resistência de plantas daninhas à herbicidas. no Brasil e no mundo Resistência de plantas daninhas à herbicidas no Brasil e no mundo Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Prof. da Universidade de Passo Fundo mar.rizzardi@gmail.com Desafio Produzir alimentos em quantidade

Leia mais

MANEJO DO MILHO TIGUERA RR SEMEANDO O FUTURO

MANEJO DO MILHO TIGUERA RR SEMEANDO O FUTURO MANEJO DO MILHO TIGUERA RR É IMPORTANTE Com o foco no controle de plantas daninhas e lagartas, as culturas geneticamente modificadas têm ganhado espaço na preferência do produtor rural, pela redução nos

Leia mais

SAFRA 2014/15 ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA

SAFRA 2014/15 ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA SAFRA 2014/15 ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA Revisão de 16/06/2014 Programa baseado no Manejo Integrado de Pragas MIP 1. Controle Cultural Delimitação do vazio sanitário, calendário de

Leia mais

Com eficiência operacional, Albaugh reduzirá custos do agricultor na compra de defensivos, diz presidente

Com eficiência operacional, Albaugh reduzirá custos do agricultor na compra de defensivos, diz presidente Página 1 de 6 (http://opresenterural.com.br/) Agricultura - 29.11.2017 Com eficiência operacional, Albaugh reduzirá custos do agricultor na compra de defensivos, diz presidente Companhia que chegou ao

Leia mais

Viabilidade Econômica da Cultura do Milho Safrinha 2018, em Mato Grosso do Sul

Viabilidade Econômica da Cultura do Milho Safrinha 2018, em Mato Grosso do Sul 231 ISSN 1679-0472 Dezembro, 2017 Dourados, MS Foto: Alceu Richetti Viabilidade Econômica da Cultura do Milho Safrinha 2018, em Mato Grosso do Sul 1 Alceu Richetti Introdução As análises de viabilidade

Leia mais

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 1 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 CONSÓRCIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA: COMPREENDENDO OS RISCOS DO ESTRESSE HÍDRICO NA

Leia mais

Cultivo do Milho

Cultivo do Milho 1 de 7 23/5/2011 14:41 Sumário Apresentação Economia da produção Zoneamento agrícola Clima e solo Ecofisiologia Manejo de solos Fertilidade de solos Cultivares Plantio Irrigação Plantas daninhas Pragas

Leia mais

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2013/2014 levantamento divulgado em Novembro/2013

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2013/2014 levantamento divulgado em Novembro/2013 Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2013/2014 levantamento divulgado em Novembro/2013 Núcleo 1. Matrinchã, Jussara e região (Artur Pagnoncelli).

Leia mais

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2013/2014 levantamento divulgado em Janeiro/2014

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2013/2014 levantamento divulgado em Janeiro/2014 Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2013/2014 levantamento divulgado em Janeiro/2014 Núcleo 1: Matrinchã, Jussara e região (Artur Pagnoncelli).

Leia mais

IMA 5801B2RF. RNm NOVA OPÇÃO PARA O CONTROLE DO NEMATOIDE DAS GALHAS

IMA 5801B2RF. RNm NOVA OPÇÃO PARA O CONTROLE DO NEMATOIDE DAS GALHAS RNm Ra2R RNm NOVA OPÇÃO PARA O CONTROLE DO NEMATOIDE DAS GALHAS CARACTERÍSTICAS DA CULTIVAR ALTO TETO PRODUTIVO CICLO CURTO (rápida frutificação) ARQUITETURA MODERNA DE PLANTAS BOA QUALIDADE DE FIBRA POSICIONAMENTO

Leia mais

Produção de milho no.

Produção de milho no. Produção de milho no.., Brasil um novo cenamo A importância sócioeconôrnica da cultura do milho para o Brasil é indiscutível. Cultivado de norte a sul, o milho está presente em pequenas. médias e grandes

Leia mais

Orientações sobre o controle químico de doenças fúngicas para o milho

Orientações sobre o controle químico de doenças fúngicas para o milho INFORME TÉCNICO APROSOJA Nº 112/2016 09 de março de 2016 Orientações sobre o controle químico de doenças fúngicas para o milho Considerando o pleno desenvolvimento da Safra 2016 de milho, a Associação

Leia mais

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO A SOJICULTORES DO SUDOESTE DO PARANÁ

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO A SOJICULTORES DO SUDOESTE DO PARANÁ ACOMPANHAMENTO TÉCNICO A SOJICULTORES DO SUDOESTE DO PARANÁ Aluno: Eng. Agron. Ismael Ercy Guerra Orientador: Eng. Agron. Jackson Kawakami, PhD. Instituição: UNICENTRO Departamento de Agronomia 25 Fórum

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 Introdução O milho safrinha é cultivado em pequenas, médias e grandes propriedades, onde o nível de investimento (adubação,

Leia mais

Há várias décadas, desde que as cultivares de trigo

Há várias décadas, desde que as cultivares de trigo 115 Resistência durável à ferrugem da folha do trigo Amarilis Labes Barcello Há várias décadas, desde que as cultivares de trigo em cultivo deixaram de possuir resistência genética de Frontana, a ferrugem

Leia mais

JANEIRO/2018. Relatório mensal sobre o desenvolvimento das lavouras de algodão em Goiás Safra 2017/2018

JANEIRO/2018. Relatório mensal sobre o desenvolvimento das lavouras de algodão em Goiás Safra 2017/2018 Relatório mensal sobre o desenvolvimento das lavouras de algodão em Goiás Safra 2017/2018 Luziânia, Cristalina, Piracanjuba, Morrinhos, Goiatuba, Itumbiara e Palmeiras de Goiás. Técnico Agrícola Rogério

Leia mais

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS O CICLO DA AGRICULTURA PARA A VIDA. Soluções para um Mundo em Crescimento

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS O CICLO DA AGRICULTURA PARA A VIDA. Soluções para um Mundo em Crescimento BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS O CICLO DA AGRICULTURA PARA A VIDA Soluções para um Mundo em Crescimento 02 BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS: O CICLO DA AGRICULTURA PARA A VIDA Unir e beneficiar agricultores, comunidade

Leia mais

A tecnologia INSIDE protegendo o potencial de sementes e plântulas

A tecnologia INSIDE protegendo o potencial de sementes e plântulas A tecnologia INSIDE protegendo o potencial de sementes e plântulas João Carlos Nunes - Ger. TS Latam Nufarm CSM PR _ Agosto, 2016 INSIDE FS é o novo inseticida para tratamento de sementes no portfólio

Leia mais

Resistência de Insetos a Inseticidas

Resistência de Insetos a Inseticidas Resistência de Insetos a Inseticidas Celso Omoto Universidade de São Paulo / ESALQ celso.omoto@usp.br ROTEIRO Magnitude do problema de resistência de pragas a inseticidas e tecnologias Bt Principais estratégias

Leia mais

PRATICAS AGRÍCOLAS O CICLO DA AGRICULTURA PARA A VIDA. Soluções para um Mundo em Crescimento

PRATICAS AGRÍCOLAS O CICLO DA AGRICULTURA PARA A VIDA. Soluções para um Mundo em Crescimento PRATICAS AGRÍCOLAS O CICLO DA AGRICULTURA PARA A VIDA Soluções para um Mundo em Crescimento ÍNDICE Boas Práticas Agrícolas Manejo de Plantas Daninhas Manejo Integrado de Pragas Tecnologia de Aplicação

Leia mais

PRODUTIVIDADE FATORES QUE AFETAM A MANEJO INADEQUADO DE NEMATOIDES QUALIDADE NAS OPERAÇÕES AGRÍCOLAS PROBLEMAS NUTRICIONAIS NO SOLO

PRODUTIVIDADE FATORES QUE AFETAM A MANEJO INADEQUADO DE NEMATOIDES QUALIDADE NAS OPERAÇÕES AGRÍCOLAS PROBLEMAS NUTRICIONAIS NO SOLO FATORES QUE AFETAM A PRODUTIVIDADE MANEJO INADEQUADO DE NEMATOIDES PROBLEMAS NUTRICIONAIS NO SOLO CONTROLE FITOSSANITÁRIO INEFICIENTE QUALIDADE NAS OPERAÇÕES AGRÍCOLAS POSICIONAMENTO INADEQUADO DAS CULTIVARES

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA. Vazio sanitário do algodoeiro em Mato Grosso: principais pontos da Instrução Normativa 001/2016 do INDEA-MT

CIRCULAR TÉCNICA. Vazio sanitário do algodoeiro em Mato Grosso: principais pontos da Instrução Normativa 001/2016 do INDEA-MT CIRCULAR TÉCNICA Nº24 / 2016 Julho de 2016 Publicação periódica de difusão científica e tecnológica editada pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e dirigida a profissionais envolvidos com o

Leia mais

GUIA PARA GESTÃO RESPONSÁVEL DE VARIEDADE DE CANA GENETICAMENTE MODIFICADA.

GUIA PARA GESTÃO RESPONSÁVEL DE VARIEDADE DE CANA GENETICAMENTE MODIFICADA. GUIA PARA GESTÃO RESPONSÁVEL DE VARIEDADE DE CANA GENETICAMENTE MODIFICADA. Você acaba de adquirir um produto com a melhor tecnologia para o controle de broca disponível no mercado. 10/2017 Esse produto

Leia mais

Biologia de Plantas Daninhas

Biologia de Plantas Daninhas Disciplina: Matologia Biologia de Plantas Daninhas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Conceituação Antropogênico (ser

Leia mais

INFORMATIVO BIOTECNOLOGIA

INFORMATIVO BIOTECNOLOGIA TEL +55 34 3229 1313 FAX +55 34 3229 4949 celeres@celeres.com.br celeres.com.br IB13.01 5 de agosto de 2013 INFORMATIVO BIOTECNOLOGIA Conteúdo Análise Geral... 2 Tabelas... 5 Figuras Figura 1. Adoção da

Leia mais

DESTRUIÇÃO DE RESTOS CULTURAIS, REBROTES E PLANTAS VOLUNTÁRIAS: UMA EXPERIÊNCIA

DESTRUIÇÃO DE RESTOS CULTURAIS, REBROTES E PLANTAS VOLUNTÁRIAS: UMA EXPERIÊNCIA Sala Especializada 11: Destruição dos restos culturais e rebrotes DESTRUIÇÃO DE RESTOS CULTURAIS, REBROTES E PLANTAS VOLUNTÁRIAS: UMA EXPERIÊNCIA André Luis da Silva 1 1 Grupo Schlatter (andre@schlatter.com.br)

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Como está o clima na safra de soja 2017/2018 no sul de Mato Grosso do Sul?

NOTA TÉCNICA. Como está o clima na safra de soja 2017/2018 no sul de Mato Grosso do Sul? 1 NOTA TÉCNICA Como está o clima na safra de soja 2017/2018 no sul de Mato Grosso do Sul? Danilton Luiz Flumignan 1 Rodrigo Arroyo Garcia 2 Pesquisadores da Embrapa Agropecuária Oeste A agricultura é uma

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA DE UMA PROPRIEDADE RURAL

ANÁLISE ECONÔMICA DE UMA PROPRIEDADE RURAL ANÁLISE ECONÔMICA DE UMA PROPRIEDADE RURAL Autores: Rodrigo Teodoro NUNES, João Vitor da Silva STANGE, Gilberto Mazoco JUBINI (Orientador IFC-Campus Rio do Sul). Introdução A atividade rural é considerada,

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS WHETZEL. Exclusão. Erradicação. Proteção. Imunização. Terapia * Evasão * Regulação MODALIDADES DE CONTROLE. Controle Cultural. Controle Genético. Controle Físico.

Leia mais