EVENTOS METEOROLÓGICOS DE GRANDE MAGNITUDE. prof.: Robert Oliveira Cabral

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1 R f b o t r e C O R EVENTOS METEOROLÓGICOS DE GRANDE MAGNITUDE P o r prof.: Robert Oliveira Cabral

2 FURACÕES, TUFÕES E CICLONES

3 FURACÕES, TUFÕES E CICLONES Representam um evento atmosférico de grandes proporções que ocorre sobre os mares, normalmente em áreas tropicais. Derivam do aquecimento das camadas superficiais (camada superficial de 100 metros com mais de 26 C de temperatura) dos mares, liberando uma grande oferta de vapor d`água na atmosfera. Nas regiões de golfos, arquipélagos extensos na faixa tropical o aquecimento das águas marinhas são mais representativos, potencializando uma elevada evaporação. A formação de um grande conjunto de cumulonimbos (CBs), associada a força de Coriolis consolidam o evento no sentido anti horário no hemisfério Norte e horário no hemisfério Sul

4 fonte:

5 Velocidade dos Ventos dos Furacões Escala Saffir- Simpson

6 O EXEMPLO DA CORRENTE LOOP E O FURACÃO KATRINA (2005)

7

8 Temperatura das Águas no Golfo do México (2005)

9 Passagem do Katrina sobre a Península da Flórida e New Orleans Ao passar sobre a Corrente Loop, notamos a ampliação da força do furacão.

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11 TORNADOS

12 Motivos Possíveis para a Formação dos Tornados 1 Cisalhamento dos Ventos Representa a diferença entre a velocidade dos ventos de grande altitude (mais rápidos e frios) e os de baixa altitude (mais fracos e mais quentes). Os ventos mais frios e mais rápidos são forçados para baixo e o ar mais quente e mais úmido forçado para as camadas mais elevadas, formando as nuvens cumulonimbus

13 Motivos Possíveis para a Formação Como a coluna de ar do tornado começa a girar ainda não é completamente compreendido pelos cientistas. Se a coluna de ar com cisalhamento sofre com a ação de uma corrente de ar ascendente notamos a formação do vórtice pelo ganho de energia. dos Tornados

14 Formação de Tornado nos EUA

15 Motivos Possíveis para a Formação A chuva e o granizo da tempestade fazem com que o funil atinja a superfície. Quando a nuvem não está carregada o suficiente, o funil do tornado pode não atingir o solo. Tornados também podem se formar sobre a superfície de lagos, rios e oceanos. Quando o funil de nuvens em rotação atinge a água, a água é então sugada, formando o que chamam de tromba d água. dos Tornados

16 Tornado em Xanxerê -SC P o r R f b o t r e C O R

17 Tornado em Xanxerê -SC P o r R f b o t r e C O R

18 Goiânia Filmado por Robert O. Cabral P o r R f b o t r e C O R

19 P o r R f b o t r e C O R

20 Alameda dos Tornados (Tornado Alley) Região em vermelho no mapa dos EUA. Essa região é onde ocorrem a maior parte dos tornados do mundo. As condições para o evento na região são: Terreno plano, Verão quente e extremamente úmido e formação de cumulonimbus.

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22 Tornado F4 - Texas (EUA)

23 A alteração da temperatura no oceano Pacífico, especialmente na faixa equatorial, promove uma alteração na evaporação e na disponibilidade de umidade em determinadas faixas do planeta. A alteração da pressão incide sobre os ventos e desloca as correntes marinhas superficiais. Célula de Walker e o El Niño

24 Ocorrência do El Niño Anos onde a intensidade do fenômeno foi considerada forte são aqueles em que a anomalia de temperatura da superfície do mar (TSM) foi superior a 1,5 C em algum dos meses pertencentes à série, enquanto os episódios de intensidade moderada tiveram valores inferiores à 1,5 C mas superiores à 1,0 C, e por fim, os episódios de intensidade fraca são aqueles com valores inferiores à 1,0 C mas superiores à 0,5 C

25 Célula de Walker e a La Niña Representa uma acentuação das condições naturais a partir do resfriamento do pacífico na faixa equatorial. Este fato possibilita um ampliação das chuvas nas áreas úmidas e da estiagem nas áreas secas.

26 Ocorrência do La Niña Anos onde a intensidade do fenômeno foi considerada forte são aqueles em que a anomalia de temperatura da superfície do mar (TSM) foi inferior a -1,5 C em algum dos meses pertencentes à série, enquanto os episódios de intensidade moderada tiveram valores superiores à -1,5 C mas inferiores à -1,0 C, e por fim, os episódios de intensidade fraca são aqueles com valores superiores à -1,0 C mas inferiores à -0,5 C

27 Representa uma característica do clima na região do Índico norte, sobre o sudeste asiático. As diferenças de temperatura entre o oceano e o continente possibilitam diferenças de pressão e o deslocamento dos ventos da alta pressão (zonas frias) para a baixa pressão (zonas quentes) em momentos distintos. No verão, o sudeste asiático encontra-se mais quente, atraindo os ventos frios do Oceano Índico e a umidade. No inverno o Índico está aquecido (baixa pressão), atraindo os ventos frios que se encontram no sudeste asiático. Clima de Monções

28 Bibliografia AYOADE, J.O. Introdução a Climatologia para os Trópicos. Ed. Bertrand Brasil. ROSS, J. Geografia Geral e do Brasil. EDUSP TEIXEIRA, W; FAIRCHILD, T; DE TOLLEDO, M.C.M; TAIOLBI, F. Decifrando a Terra. Companhia Editora Nacional. PRESS; SIEVER; GROTZINGER; JORDAN. Para Entender a Terra. Ed. Bookman. VAREJÃO-SILVA, M.A. Meteorologia e Climatologia. Versão Digital

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