MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DA TERRA
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- Diego Tavares Bernardes
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1 Meteorologia
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3 MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DA TERRA
4 "O estudo do tempo e do clima ocupa uma posição central e importante no campo da ciência ambiental. Os processos atmosféricos influenciam os processos nas outras partes do ambiente, principalmente na biosfera, hidrosfera e litosfera. Do mesmo modo, os processos e as outras partes do ambiente não podem ser ignorados no estudo do tempo e do clima. Os quatro domínios globais - a atmosfera, a hidrosfera, a litosfera e a biosfera - não se superpõem uns aos outros, mas continuamente permutam matéria e energia entre si".
5 HIDROSFERA ATMOSFERA BIOSFERA LITOSFERA
6 "É importante conhecer os fatores climáticos benéficos ao homem, como a luminosidade, os ventos, a pluviosidade e o calor, e saber como utilizá-los sabidamente. Aqueles que trazem prejuízos, como secas, tempestades, enchentes, geadas e furacões, não podem ser encarados como inevitáveis, pois, com conhecimento e ação eficiente, podem ser controlados. Ou, ainda, podem-se criar condições para enfrentar suas conseqüências.
7 A caracterização de um CLIMA exige no mínimo três décadas de acompanhamento meteorológico.
8 Elementos: Temperatura atmosférica, chuvas, umidade, massas de ar, pressão atmosférica, ventos.
9 Fatores: Relevo, vegetação, massas líquidas, latitude, altitude.
10 CORRENTES MARÍTIMAS
11 A atmosfera é um imenso envoltório gasoso, de mais de 1000 Km de espessura, que acompanha a Terra em seus movimentos. Formada por gases como o oxigênio, o nitrogênio, o gás carbônico, entre outros.
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13 Meteorologia é a ciência que estuda a atmosfera e seus processos físicos. Climatologia é a parte da meteorologia que analisa as características médias e extremas das variáveis meteorológicas ou do tempo. Camadas: alta e baixa atmosfera. A divisão entre ambas ocorre aproximadamente aos 20km de altitude, na interface conhecida como estratopausa. A alta atmosfera tem pouca influência sobre a hidrologia terrestre.
14 Baixa atmosfera estratosfera: localiza-se entre a tropopausa e a estratopausa, possui espessura variável e caracteriza-se por apresentar menor variação vertical da temperatura do que as camadas mais próximas da terra. Nas regiões elevadas da estratosfera encontra-se a subcamada de ozônio, responsável pelo controle da quantidade de radiação ultravioleta de origem solar que atinge a Terra; troposfera: compreendida entre a superfície terrestre e a tropopausa, a mesma apresenta maior espessura no equador (aproximadamente m) e menor nos pólos (em média 8.000m).
15 Troposfera Esta camada é o principal meio de transporte de massa (água, partículas sólidas, poluentes, etc.), energia (energia térmica recebida do sol), e quantidade de movimento (ventos) sobre a superfície da terra. Com relação à temperatura, observa-se, em média, valores mais altos nas camadas próximas à superfície terrestre. É o efeito da radiação térmica das superfície terrestre.
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17 Radiação Solar
18 Solo Solo
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20 O CICLO DA ÁGUA
21 Tempo atmosférico é algo momentâneo, que varia constantemente
22 0 tempo na Bahia
23 Clima é a sucessão habitual dos tipos de tempo de um determinado local da superfície terrestre
24 TEMPERATURA ATMOSFÉRICA
25 Latitude Baixa latitude (proximidades do Equador) Raios solares perpendiculares: maior irradiação de calor alta temperatura Alta latitude (distante do Equador) Raios solares inclinados: menor irradiação de calor.: baixa temperatura
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27 ALTITUDE
28 A altitude exerce grande influência sobre a temperatura. O calor é irradiado para "cima", e a atmosfera aquece-se por irradiação. Quanto maior a altitude, mais rarefeito torna-se o ar, ocorrendo também menor irradiação e, por conseqüência, menores temperaturas. O contrário ocorre em altitudes baixas".
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30 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ALTITUDE Baixa altitude Maior coluna de ar Alta altitude Menor coluna de ar Maior pressão Menor pressão
31 Ter peso e estar em constante movimentação são duas das inúmeras características da atmosfera. Portanto pressão atmosférica é a ação do peso da atmosfera sobre a superfície do Planeta. Pode variar em função da altitude e da temperatura.
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33 Continentalidade
34 Maritimidade
35 As chuvas, sofrem a influência de vários fatores climáticos. Geralmente, chove mais nos lugares que apresentam: baixa latitude, baixa altitude, maritimidade, vegetação abundante, ação de correntes marinhas quentes, encosta de barlavento (frente p/ o mar) etc.
36 TIPOS DE CHUVAS
37 Frontais: Quando duas massas com temperatura e pressão opostas e proporcionais se encontram ocorre a condensação do vapor e a precipitação da água em forma de chuva.
38 EVAPOTRANSPIRAÇÃO Convectiva: Ocorre em função da subida do ar contendo muito vapor d`água e que ao ganhar altitude entra em contato com as camadas frias e sofre condensação e posterior precipitação. O ar quente e úmido sobe e desce frio.
39 10º Orográfica ou de relevo: Quando a massa de ar encontra uma barreira natural (montanha) é obrigada a ganhar altitude onde pode ocorrer a queda de temperatura e a condensação do vapor.
40 VENTOS
41 VENTO ar atmosférico em movimento. movimento de Elemento motor{ rotação da Terra Elemento direcionador{ Pressão Atmosférica Classificação: Planetário ou Constantes Sopram durante todo o ano, afetando todo o planeta. Alísios Contra-Alísios Polares Apolares
42 Alísios: Trópicos para o Equador. Contra-Alísios: Equador para os trópicos Na região equatorial ocorre o encontro dos ventos Alísios oriundos do hemisfério norte (Alísios de Nordeste) com os originados do hemisfério sul (Alísios de Sudeste). Formando a (CIT) Convergência Intertropical ou Doldrum Efeito Coriolis Desvio dos ventos Alísios para o Oeste em função do movimento de rotação.
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44 Hemisfério Norte Hemisfério Sul
45 ZONA CICLONAL ZONA ANTICICLONAL
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47 Monções: Ventos periódicos que acontecem no sudeste asiático em decorrência da maritimidade e continentalidade comum na região. Durante o verão a porção continental da Ásia meridional absorve muito calor, principalmente a Índia, tornando-se uma área de ZBP e o oceano índico uma ZAP. Em função disso os ventos sopram do mar para o continente, trazendo umidade e provocando chuvas. (Verões quentes e chuvosos) Durante o inverno ocorre o processo inverso, as altas temperaturas concentram-se nos oceanos, transformando-os em ZBP e a porção sólida do continente em ZAP, por conseguinte os ventos sopram do continente para o oceano. (Invernos frios e secos)
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49 Ciclone: é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos os superam 50 km/h.
50 Furacão : vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.
51 Tufão : é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.
52 Tornado : é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte.
53 Vendaval: vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.
54 Willy-willy : nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.
55 Brisa marítima e terrestre Junto à costa começa freqüentemente a fazer-se sentir, no fim da manhã, um vento vindo do mar, que atinge o máximo no princípio da tarde e desaparece ao anoitecer. Este vento é mais forte nos dias quentes, mas pode ser mais fraco quando o céu está nublado. Chama-se brisa marítima. A causa fundamental do movimento do ar é a diferença de aquecimento entre as superfícies da terra e do mar quando sobre elas incide a radiação solar. Nas regiões costeiras podem fazer-se sentir brisas, à noite. Estas brisas dirigem-se de terra para o mar, nas camadas inferiores devido ao arrefecimento por irradiação da superfície de terra com muito maior rapidez do que a partir do oceano adjacente, então gera-se uma brisa terrestre.
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57 Frente Fria
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59 Avanço da superfície frontal quente Formam-se as nuvens quando o ar quente e úmido em ascensão se condensa O ar frio penetra por baixo da massa de ar quente Chuva
60 Massas de ar Porções gasosas com temperatura e pressão definidas que circulam na troposfera. No conceito da climatologia moderna é considerado o principal elemento do clima. De acordo com esse conceito os climas se organizam em decorrência dos movimentos das massas de ar.
61 Dispersores das massas de ar Região tropical Região equatorial Região polar
62 As massas de ar que atuam no Brasil e suas características Sigla Nomenclatura Característica Principal local de atuação mta Massa Tropical atlâtica Quente e úmida Litoral do nordeste e sudeste mtc Massa Tropical continental Quente e seca Centro-Oeste mec Massa Equatorial continental Quente e úmida Região norte mea Massa Equatorial atlântica Quente e úmida Litoral região norte mpa Massa Polar atlântica Fria e úmida No inverno atinge todo o território brasileiro
63 VERÃO INVERNO
64 Ações das massas de ar no Brasil A mpa é a que mais influência na organização climática do Brasil. No inverno ela ganha força e se desloca para o continente. Na região sul provocará as geadas; Na região sudeste, chuvas orográficas (serra do mar); No litoral nordestino chuvas frontais; No sul da região norte, essa massa chega já enfraquecida, porém consegue provocar, queda brusca de temperatura, as friagens. Na região Centro-Oeste as ondas de frio.
65 Climograma: é um gráfico que representa a distribuição das chuvas e a oscilação da temperatura ao longo do ano. Na base, as letras (J. F. M... etc.) indicam os meses do ano. Na margem esquerda está representado o regime pluviométrico (milímetros de chuvas), e na margem direita o regime térmico (em graus centígrados). As barras ou colunas representam o acúmulo de chuvas em cada mês do ano. Por exemplo, no climograma 1 de Uaupés (AM), no mês de maio (mês mais chuvoso) ocorreu uma precipitação correspondente a 350 mm e em outubro (mês menos chuvoso) de cerca de 160 mm. As linhas de cada climograma traçadas de margem a margem do gráfico representam as temperaturas. No caso de Uaupés, a oscilação térmica foi pequena: cerca de dois graus, pois as temperaturas variam de 24 a 26 C. O climograma da cidade de São Lourenço (MG) mostra uma variação bem mais acentuada da temperatura: as máximas oscilaram entre 21 e 22 C de novembro a fevereiro (estação quente), e as mínimas ficaram abaixo de 15 C entre maio e julho (inverno).
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71 ILHA DE CALOR
72 Inversão térmica Ocorre o ano todo em altitudes elevadas (mil metros), mas no inverno ela se forma abaixo dos 200 metros. Trata-se de uma bolha de ar quente retida pela massa de ar frio localizada acima que impede a dispersão dos poluentes. O problema acontece mais nas metrópoles, onde há grandes frotas de veículos.
73 Um nevoeiro derivado da poluição, cerca o monumento ao Anjo na Cidade do México, no México, durante uma inversão térmica. A poluição aumenta drasticamente enquanto uma massa de ar frio está presa sob uma massa de ar mais quente, este estado permanece inalterado enquanto a ausência de vento impede que a poluição próxima do chão se escape.
74 Chuva Ácida
75 Diagrama mostrando a formação da chuva ácida
76 ANTES DEPOIS
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79 EL NIÑO El Niño
80 El Niño é o nome dado a um fenômeno que ocorre nas águas do pacífico e que altera as condições climáticas em diversas partes do mundo. Este nome foi dado por pescadores do Peru em razão de a costa do país ser muito atingida pelo fenômeno e causar graves danos aos pescadores, principalmente. O El Niño dura de 12 a 18 meses em média em intervalos de 2 a 7 anos com diferentes intensidades.
81 Quando ocorre o fenômeno as mudanças do clima são diferentes em cada parte afetada do mundo como por exemplo, secas no sudeste asiático, invernos mais quentes na América do norte e temperaturas elevadas na costa oeste da América do sul, que faz com que os pescadores do Peru sejam prejudicados.
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83 Todas estas mudanças ocorrem devido ao aumento da temperatura na superfície do mar nas águas do pacífico equatorial, principalmente na região oriental. Isto faz com que a pressão na região diminua, a temperatura do ar aumente e fique mais úmido, no pacifico oriental. Esta mudança nesta parte do mundo causa uma mudança drástica de direção e velocidade dos ventos, fazendo com que as massas de ar mudem de comportamento em varias regiões do planeta.
84 EL NIÑO NO BRASIL Os efeitos do El Niño no Brasil causam prejuízos e benefícios. Mas os danos causados são muito maiores que os benefícios, então para o Brasil o fenômeno é muito temido, principalmente por agricultores. A região sul é, talvez, a mais afetada. Em cada episódio do El Niño é observado na região sul um grande aumento de chuvas, principalmente nos meses de primavera, fim do outono e começo de inverno, pode sofrer um acréscimo de até 150% de precipitação em relação ao seu índice normal. Isto faz com que nos meses da safra a chuva atrapalhe a colheita e haja graves prejuízos aos agricultores.
85 Estas chuvas também podem atingir o estado de São Paulo. As temperaturas também mudam na região sul e sudeste e é observado invernos mais amenos na região sul e no sudeste as temperaturas ficam ainda mais altas em relação ao seu valor normal. Este aumento de temperatura no inverno trás benefícios para os agricultores da região sul e do estado de São Paulo por não sofrerem os prejuízos da geada. No leste da Amazônia e no nordeste ocorre uma diminuição no índice de chuvas.
86 Algumas áreas do sertão nordestino podem ficar sem registrar nenhum índice de chuva nos meses de seca e nos meses em que pode chover não chove, sendo assim as secas duram até 2 anos em períodos de El Niño. Mas os períodos de seca não se limitam apenas ao sertão e até mesmo no litoral há um grande déficit de chuva. Os agricultores do nordeste também são prejudicados pela falta de chuva e sofrem graves perdas para a agricultura.
87 La Niña, fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao El Niño e que se caracteriza por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico tropical. Alguns impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido a La Niña. O que se consegue entender são os seus efeitos na atmosfera e as mudanças no clima, mas uma resposta definitiva ainda está longe de se conseguir. Indica-se que as condições no Oceano Pacífico tropical apresentam temperaturas da superfície do mar mais quente que o normal há vários meses. No Brasil, as pesquisas e o monitoramento do El Niño indicam que três regiões são afetadas pelas mudanças na circulação atmosférica: o semi-árido do Nordeste, o Norte e o Leste da Amazônia e o Sul do Brasil.
88 Exemplo do La Niña. Anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) observadas em dezembro de Valores em graus Celsius. Fonte de dados: NCEP/NOAA-EUA. Elaboração: CPTEC/INPE.
89 Efeito Estufa
90 Aquecimento Global
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