XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA

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1 Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA Violência sutil e relações conjugais: reflexões acerca de agressões que fazem mal à alma feminina. Maria Beatriz Nader Resumo: A violência que se utiliza de investidas contra a mulher não deixando seqüelas aparentes é a que a impossibilita comprovar materialmente um fenômeno que vai além da agressão física. É uma forma de agressão que humilha, constrange e provoca a dor moral. Considerada atitude comum no casamento, passa despercebida pela sociedade, que naturaliza gestos que oprimem e cerceiam desejos e ações. 30 mulheres responderam um questionário sobre sua relação conjugal e, na análise dos dados constatamos que mais de 90% das mulheres passaram por alguma violência. Muitas mulheres ocultam da família as agressividades sofridas, pelo medo e vergonha de conviver com um homem que a maltrata e a humilha. Não denunciam às autoridades, apesar das políticas públicas destinadas ao combate à violência contra a mulher. Palavras-chave: gênero, violência, políticas públicas Abstract: The male violence that makes use of onrushes against women, and that does not let visible sequels through is the one that makes women unable to corroborate physically a phenomenon whose comprehension gets the upper hand over female body aggression. It is indeed an aggressiveness that humiliates, constrains and brings about someone to feel moral suffering. Considered a common marriage attitude, it is not normally detected by society that naturalize gestures that oppress and cut off desires and activities at the root. 30 women responded to a questionnaire related to their conjugal relationship. Based on data analysis we have verified that more than 90% of them suffered some male violence. Nevertheless, those women are used to hide of their family the aggressiveness they suffer because of the fear and the shame they feel when they have to live together with men who abuse and humiliate them. They are not used to denounce, in spite of the public politics for fighting counter to male violence against woman. Key words: Gender violence public politics As relações de gênero dentro das unidades domésticas da cidade de Vitória há vários anos são temas de minhas pesquisas. Meus estudos direcionam-se principalmente para a relação do fim do rompimento conjugal com a inserção das mulheres no mercado de trabalho feminino que se abriu em Vitória após os anos de As diversas pesquisas que fiz Professora Doutora do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação Mestrado em História Social das Relações Políticas da Universidade Federal do Espírito Santo.

2 2 com mulheres em Vitória, contudo, tem me apontado que a grande maioria das mulheres que se inserem no mercado de trabalho sofre algum tipo de violência doméstica. Essa violência não se manifesta apenas por meio de agressões físicas, sob a forma de tapas e empurrões, mas, principalmente se apresenta da forma que denominamos de violência sutil. (NADER; 2006: ) Sob essa forma umas mulheres sofrem maus tratos como xingamentos, ofensa à conduta moral e com ameaças de ter seus pertences quebrados, suas roupas rasgadas e seus objetos atirados para fora de casa. Outras sofrem agressão de forma indireta, como a humilhação e o constrangimento que provocam a chamada dor moral. A violência sutil é uma agressão que agressão que se apresenta sob a forma de hostilidade verbal, como insultos, desprezo, críticas, bloqueio de iniciativa, confinamento e ameaça de abandono. Pelo fato de a mulher ter sido historicamente ligada à família, torna-se a maior vítima das práticas de violência que se estabelecem no seio familiar cujas relações nem sempre são desajustadas emocionalmente. Em vários aspectos, essas práticas se camuflam sob gestos de ternura que destroem o indivíduo, constituindo-se em um problema social que chega a tornar-se uma violação dos direitos humanos, tal como a promoção da alienação e a proibição da expressão e da locomoção. 1 Contudo, a violência sutil não está em nenhuma estatística, não pode ser contabilizada, nem tão pouco observada a olho nu. Muito embora bastante conhecida e sofrida pela maioria das mulheres que vivem uma relação conjugal, a violência em epígrafe é abstrata e impalpável, além de somente ser percebida pela pessoa que a experimenta. A humilhação e o constrangimento são dois exemplos que podem ser destacados como violência sutil, ou seja, aquela que não deixa marcas no corpo físico, mas magoa e transforma o interior da vítima, fazendo muitas vezes com que esta mude o seu comportamento sem que aja uma explicação aparente. Discutido por áreas do conhecimento que pesquisam somente uma vertente disciplinar ou atuam em termos de interdisciplinaridade, como nas áreas Biomédicas e Humanas, a violência de gênero é abordada pela Antropologia, Medicina, História, Psicanálise, Enfermagem e Sociologia, que dissertam sobre todos os fenômenos que perpassam a vida do gênero feminino. Mas, os estudos que se apóiam em estatísticas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, por informações de Secretarias de Segurança Pública de alguns estados do Brasil, em estudos de organizações como a 1 - No contexto da violência sutil, contudo, não cabe a mesma definição que é dada à violência psicológica, pois a definição desta última se aproxima mais da ocorrência de destruição de pertences pessoais, de gritos e ameaças como meios predominantes de resolver conflitos.

3 3 Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial, a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre outros, são poucos. Normalmente esses trabalhos se limitam a abordar os números de mulheres que sofreram alguma violência física. Recentemente o Journal of the American Board of Family Medicine publicou uma pesquisa realizada pela Wayne State University School of Medicine com um grupo de 47 mulheres que sofreram abuso emocional e 47 mulheres que não sofreram nenhum tipo de violência. O resultado da pesquisa mostra que as mulheres do primeiro grupo apresentam mais sintomas físicos e psicológicos do que as mulheres do segundo grupo. O que demonstra haver uma associação entre a violência conjugal com as ditas doenças femininas. No Brasil, as pesquisas quantitativas que demonstram as taxas da violência física contra a mulher, até hoje são precárias. Em 1988, a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FIBGE realizou uma pesquisa nacional que contabilizou somente pequeno alcance do problema. Somente alguns dados oportunizaram verificar a informação de que a violência cometida contra as mulheres se dava em maiores proporções no interior do ambiente doméstico. Dentre as mulheres que afirmaram já ter sofrido algum tipo de violência, 65% disseram ter sido agredida dentro de casa e 35% em outros lugares. A Fundação Perseu Abramo, durante o ano de 2001 realizou uma pesquisa sobre a mulher brasileira em 187 municípios do país, incluindo obrigatoriamente todas as capitais e municípios que tivessem mais de 500 mil habitantes. A pesquisa contou com um universo feminino respondente de mulheres, com faixa etária a partir de 15 anos, e versou sobre temas como saúde, trabalho, sexualidade, violência, educação, atividades domésticas, cultura política e lazer, revelando dados mais abrangentes sobre a questão da violência doméstica. Tudo isso torna penoso o caminho da abordagem acadêmica da violência contra a mulher. Em Vitória, especificamente, a violência doméstica é um tema que vem sendo abordado de forma muito incipiente. Embora seja uma capital que cresce economicamente a olho nu, a cidade é muito pequena e as mulheres ainda têm medo e vergonha de mostrar que convivem com homens que as maltratam e as humilham. Muitas mulheres não querem responder aos questionários distribuídos ou mesmo participar de entrevistas e ainda ocultam da própria família as investidas agressivas que recebem de seus maridos e companheiros. Frente às problemáticas expostas e com o objetivo de situar um perfil da violência feminina contra a mulher, na Região Metropolitana de Vitória, tomei como objeto de estudo 30 mulheres que responderam a um questionário, principal fonte de obtenção de dados para o presente artigo. A intenção desse instrumento era de obter informações que oportunizassem a

4 4 verificação de como a mulher vê e convive com a violência doméstica, assim como observar e analisar seus conhecimentos em relação à violência sutil e a utilização das políticas públicas que têm sido implementadas para sua proteção contra a violência. A pesquisa e as mulheres pesquisadas. A pesquisa começou a ser organizada em fins do ano de 2006 e foram convidadas 30 mulheres a responderem um questionário que versava sobre o tema violência conjugal. As questões, de certa forma, sistematizam a maneira como as mulheres observam as situações de agressão, quais as formas e causas da possível violência sofrida e como reagem a elas. Os questionamentos seguiram um roteiro de entrevista etnográfica, o que permitiu a posterior sistematização dos dados, empregando-se focos temáticos para organizar a resposta de cada uma das respondentes. As mulheres pesquisadas são, em sua maioria, nascidas no Estado do Espírito Santo (24), com idade variada entre 26 e 58 anos. As nascidas em outros estados são provenientes de Minas Gerais (1), Pernambuco (1) e Rio de Janeiro (4) e já vivem em Vitória há muitos anos, o que já as faz se considerar capixabas. Notadamente 67% tiveram sua origem no meio urbano e dessas, 6 têm formação em curso superior completo e 7 tem curso de pós-graduação, são 10 professoras, 1 médica, 1 assistente social, 1 jornalista e 1 se intitulou funcionária pública. Somente 1 mulher afirmou ter feito o curso de Direito, sem concluí-lo. Das que nasceram no interior 2 são auxiliar de serviços gerais, 1 é cozinheira, 1 é balconista e 6 se denominaram como dona-de-casa ou simplesmente do lar. Essas últimas informaram que não têm profissão e trabalham somente no âmbito doméstico, contudo, somente 1 afirmou que depende completamente da ajuda de seu companheiro. As 5 outras mulheres afirmaram que, mesmo sem profissão contribuem para o sustento da casa. A média dos salários de todas as mulheres pesquisadas situava-se acima de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), sendo que 20% recebem mais de R$ 3.000,00 (três mil reais). Nenhuma mulher se indispôs a informar quanto percebia mensalmente. Em relação ao estado civil 5 mulheres afirmaram não viver com um companheiro no momento da pesquisa. Somente 13 mulheres foram ou estão casadas oficialmente, 12 estavam vivendo um segundo ou terceiro relacionamento. Dentre as casadas oficialmente, a duração mínima da relação conjugal é de 2 anos. A média de tempo de casamento situa-se em torno de 11 a 15 anos. E o maior tempo de casamento revelado foi de 33 anos. Por outro lado,

5 5 dentre as respondentes que afirmaram estar convivendo com um companheiro, sem haver casamento oficial, a média de duração de convivência situa-se entre 6 e 10 anos. Quanto ao número de filhos, somente 4 mulheres afirmaram não tê-los. Três têm curso superior completo, são assistente social (1), funcionária pública (1) e professoras (2) e, dessas, 2 vivem um relacionamento de 10 anos, 1 vive com um companheiro a 8 anos e outra depois de se divorciar não conviveu com mais ninguém. Somente uma das mulheres sem filhos fez o ensino médio e trabalha como funcionária pública. No grupo das 26 mulheres que têm filhos destacam-se dentre elas as que têm dois filhos ou mais (53,30%). Dessas, coincidentemente 13 tem filhos do sexo masculino e 13 do sexo feminino. No total de mulheres pesquisadas 10 têm somente um filho. As mulheres, os tipos de agressão e os motivos que provocaram o conflito. Ao serem questionadas se já sofreram algum tipo de violência física, 8 mulheres responderam afirmativamente. Dessas mulheres 1 afirmou que recebeu ameaça a sua integridade física com arma, 6 receberam tapas e empurrões e 2 foram obrigadas a manter relações sexuais contra sua vontade. A mulher que foi ameaçada com uma arma tem 28 anos, cursou o ensino médio somente até o primeiro ano, recebe em torno de R$ 1.500, 00 (um mil e quinhentos reais) e ajuda nas despesas da casa, apesar de se denominar do lar. Ela afirmou que sofreu tapas e empurrões. Também foi obrigada a manter relações sexuais com seu companheiro, com quem convive uma relação conjugal consensual e tem três filhas. A outra mulher que foi obrigada a manter relações sexuais e também recebeu tapas e empurrões, depois de ter sofrido essas agressões físicas separou-se oficialmente de seu marido. Atualmente mora somente com seus dois filhos Tem curso superior incompleto, é funcionária pública e tem um salário em torno de R$ R$ 3.000,00 (três mil reais). Das outras 4 mulheres que receberam tapas e empurrões, 1 não é casada oficialmente, sustenta a casa sozinha e somente estudou até a 5ª série do ensino fundamental. Outra mulher tem a profissão de diarista, tem o ensino médio completo e tem um filho do sexo masculino. A terceira mulher, auxiliar de serviços gerais, convive a 11 anos com seu companheiro e tem 3 filhos do sexo masculino. A última mulher desse grupo tem curso superior, recebe mais de R$ 3.000,00 (três mil reais), tem dois filhos do sexo masculino e não é casada oficialmente.

6 6 No que diz respeito às questões sobre outros tipos de violência, tais como ameaça a espancamento de filhos, xingamentos a respeito de sua conduta moral, desqualificação do trabalho doméstico, critica sistemática à atuação como mãe e quebrar as coisas dentro de casa, jogar coisas, bater portas e rasgar roupas, observamos que somente 3 mulheres responderam negativamente a todas as perguntas. Todas elas são professoras universitárias, são casadas oficialmente e somente um não tem filhos. Das outras 27 mulheres, 12 afirmaram que seus filhos já foram ameaçados de espancamento por seus maridos (9) ou companheiros (8), 17 sofreram xingamento e 12 passaram pela situação de ter os pertences da casa quebrados e suas roupas rasgadas. Dessas mulheres, 12 tiveram seus trabalhos domésticos desqualificados e 14 sofreram criticas quanto à sua atuação como mãe. A principal causa, tanto da agressão conjugal exposta pelas mulheres foram o ciúme (8), a desconfiança de que a ela estava saindo com outro homem (7), o ciúme da própria mulher (8), a desconfiança de que o marido ou companheiro tivesse uma outra mulher (1), a divergência de opiniões (12), a recusa em obedecer aos mandos masculinos (5), os fatos dela estar trabalhando fora de casa e saindo todos os dias (3) e por ele achar que a mulher deve estar disponível para o sexo sempre que ele a procurasse (3). Perguntadas sobre as causas que levaram o marido ou companheiro agredi-las fisicamente ou sutilmente, 7 responderam que ele estava bêbado e é muito agressivo (7), é machista (8) e não queria que ela saísse de casa sozinha ou com parentes e amigas (5). Somente 1 respondeu que o seu marido é viciado em drogas. Violência conjugal e o silêncio A Organização das Nações Unidas (ONU), em 1980, afirmava que a violência contra a mulher e crianças era o crime encoberto mais numeroso do mundo (CAVALCANTI, 2006: ). Tal assertiva encontra no silencio feminino o principal fator de sua manutenção. A preservação da privacidade familiar, o entendimento do que vem a ser violência contra a mulher, medo e vergonha de expor entre parentes e amigos a situação de violência conjugal, faz com que a mulher, principal vitima dessa violência não procura ajuda. Essa assertiva encontra respaldo na observância das respostas dadas pelas mulheres ao serem questionadas sobre uma possível busca de ajuda. Com parentes, somente 2 mulheres afirmaram buscar ajuda com a mãe, 2 com o pai e 4 com irmão. Com vizinhas (3) e com amigas (3) mulheres afirmaram ter conversado e dividido sua dor. Uma mulher afirmou

7 7 ter pedido ajuda a Deus, 1 foi conversar com um padre e outra assinalou que buscou a justiça. As outras mulheres assinalaram que não pediram ajuda a ninguém. Desconhecimento de políticas públicas de gênero Nos anos de 1970, quando os excessos de violência foram percebidos no espaço público brasileiro, grupos sociais se mobilizaram para denunciar e pedir a punição dos agressores. As situações de violência dentro das unidades domésticas no Brasil, na década seguinte, passaram a ser questionadas. O movimento de abertura política do país, as discussões a respeito de cidadania e dos direitos humanos e as reivindicações dos movimentos feministas da época proporcionaram meios para que fossem criadas as Delegacias de Defesa da Mulher (DDM), Núcleos de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica, Centros de Atendimentos à Vítima de Violência Doméstica, Programas de Atendimento às Vitimas de Violência Sexual, Programa SOS Mulher, dentre outros órgãos de instituições coletivas, governamentais e de organizações não governamentais. Por todo o Brasil, os programas de atendimento às mulheres vítimas de violência conjugal foram difundidos e, de modo geral tiveram a incumbências de atender especialmente mulheres vítimas de crimes. No país, atualmente, existem aproximadamente 310 DDMs. Das mulheres pesquisadas 21 conhecem os serviços que prestam as DDMs e somente 7 conhecem o programa SOS Mulher. Contudo 100% delas nunca os utilizou. O Estado do Espírito Santo conta hoje com 10 DDMs e na Região Metropolitana de Vitória, existem estão localizadas 6. Outros 10 programas de ajuda às mulheres vítimas de violência se encontram no espaço urbano dessa região, afirma o Portal Violência Contra a Mulher (2007). O que chama atenção nas mulheres pesquisadas é que somente 6 sabem onde fica a DDM mais próxima de sua casa. O restante sequer sabe o endereço de uma DDM na região da Grande Vitória. Talvez o fato de ser uma política recente contribua para que muitas mulheres temam em procurar ajuda nos programas de atendimento à vítima. Uma mulher escreveu no fim do questionário que tinha medo de, ao procurar ajuda, estar provocando a vingança masculina e, consequentemente, maiores violências contra si e seus filhos. Referências Bibliográficas ARENDT, Hannah. Da Violência. Brasília: Ed. da Universidade de Brasília, 1985.

8 8 CAVALCANTE, Vanessa Ribeiro Simon. Vozes femininas (ainda) silenciadas: ranços e avanços sobre a violência doméstica no Brasil ( ). In. SILVA, Gilvan Ventura & NADER, Maria Beatriz & FRANCO, Sebastião Pimentel (orgs). História, mulher e poder. Vitória: EDUFES, p COELHO, Carolina Massa Simões. Cidadania em políticas públicas voltadas para mulheres em situação de violência de gênero f. (Dissertação de Mestrado em Psicologia Social). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, Journal of the American Board of Family Medicine. notisa.com.br> Acessado em 23 de abril de Disponível em: < LIMA, Lana Lage da Gama e NADER, Maria Beatriz. Família, Mulher e Violência. Revista Rumos da História, Programa de Pós-Graduação em Mestrado em História Social das Relações Políticas, Vitória, nº 8, LANGLEY, Roger & LEVY, Richard. Mulheres espancadas: fenômeno invisível. São Paulo: HUCITEC, MORRISON, Andrew R. & BIEHL, Maria Loreto. A família ameaçada: violência doméstica nas Américas.Rio de Janeiro: Ed. FGV, NADER, Maria Beatriz Nader. Mudanças Econômicas e relações conjugais: novos paradigmas na relação mulher e casamento. Vitória (ES) f. Tese (Doutorado em História Econômica). Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Universidade de São Paulo, São Paulo, Mulher: do destino biológico ao destino social. Vitória: EDUFES, Portal Violência Contra a Mulher. Disponível em Acessado em 05 de maio de 2007.

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