Transformações do comportamento feminino em fins nos primeiros cinco anos do século XXI: violência e denúncia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Transformações do comportamento feminino em fins nos primeiros cinco anos do século XXI: violência e denúncia"

Transcrição

1 Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Transformações do comportamento feminino em fins nos primeiros cinco anos do século XXI: violência e denúncia Maria Beatriz Nader (UFES) Gênero; Violência; Denúncia ST 60 - Corpo e violência nas relações de gênero As relações de gênero dentro das unidades domésticas no Brasil, e especificamente na cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, há vários anos são temas de minhas pesquisas. Meus estudos são direcionados para a relação do fim do rompimento conjugal com a inserção das mulheres no mercado de trabalho feminino que se após os anos de As diversas pesquisas que fiz com mulheres, contudo, tem me apontado que a grande maioria das mulheres que se inserem no mercado de trabalho sofre algum tipo de violência doméstica. Essa violência não se manifesta apenas por meio de agressões físicas, sob a forma de tapas e empurrões, mas, principalmente se apresenta da forma que denominamos de violência sutil 1. Sob essa forma umas mulheres sofrem maus tratos como xingamentos, ofensa à conduta moral e com ameaças de ter seus pertences quebrados, suas roupas rasgadas e seus objetos atirados para fora de casa. Outras sofrem agressão de forma indireta, como a humilhação e o constrangimento que provocam a chamada dor moral. A violência sutil é uma agressão que se apresenta sob a forma de hostilidade verbal, como insultos, desprezo, críticas, bloqueio de iniciativa, confinamento e ameaça de abandono. Pelo fato de a mulher ter sido historicamente ligada à família, torna-se a maior vítima das práticas de violência que se estabelecem no seio familiar cujas relações nem sempre são desajustadas emocionalmente. Em vários aspectos, essas práticas se camuflam sob gestos de ternura que destroem o indivíduo, constituindo-se em um problema social que chega a tornar-se uma violação dos direitos humanos, tal como a promoção da alienação e a proibição da expressão e da locomoção. 2 Por longos séculos a sociedade brasileira considerou as mulheres fracas e passivas e, por isso, não lhes permitiu participar da vida pública, além de reputar inconcebível às mulheres o direito de participar de discussões políticas e realizar atividades profissionais. Em vez de receber uma educação que as preparassem profissionalmente, elas eram treinadas somente para tomar conta da casa e administrar os serviços domésticos, seguindo à risca o modelo ideal de mulher estipulado pela fé cristã. Por depender da autoridade masculina, a mulher que vivia isolada e confinada ao lar, único espaço em que podia transitar com certa liberdade e onde passava a maior parte de sua vida, não

2 2 tinha permissão para expressar suas idéias e seus gostos. Sua locomoção era cerceada e só podia sair de casa quando acompanhada. Vigiada de perto por seu marido, sua participação na vida social era realizada pelas poucas saídas da família, assim mesmo somente para participar de festejos religiosos. Não fugindo a regra do objetivo geral da manutenção da supremacia masculina, a dependência econômica da esposa de classes mais abastadas em relação ao marido norteou a história da violência contra a mulher. E, o governo brasileiro, que até poucos anos atrás não reconhecia a violência contra o gênero feminino como um problema político ou econômico, não interferia nesse tipo de violência, considerando-a irrelevante e natural, além do reconhecimento de que o ato de violência contra a mulher era legitimado pelo código de moralidade popular. A violência conta a mulher casada mostra a maneira como a sociedade adaptou-se ao cotidiano das relações conjugais na sociedade brasileira. E mais, que a maior parte dos comportamentos agressivos contra a mulher foi institucionalizada, isto é, tornaram-se parte de usos e costumes, sendo por isso, socialmente aceitos por muito tempo. Talvez por isso a violência conjugal sutil não esteja em nenhuma estatística. Ela não pode ser contabilizada, nem tão pouco observada a olho nu. Muito embora bastante conhecida e sofrida pela maioria das mulheres que vivem uma relação conjugal, a violência em epígrafe é abstrata e impalpável, além de somente ser percebida pela pessoa que a experimenta. A humilhação e o constrangimento são dois exemplos que podem ser destacados como violência sutil, ou seja, aquela que não deixa marcas no corpo físico, mas magoa e transforma o interior da vítima, fazendo muitas vezes com que esta mude o seu comportamento sem que aja uma explicação aparente. Por outro lado, a violência física é discutida por áreas do conhecimento que pesquisam ou somente uma vertente disciplinar ou atuam em termos de interdisciplinaridade, como nas áreas Biomédicas e Humanas, a violência de gênero é abordada pela Antropologia, Medicina, História, Psicanálise, Enfermagem e Sociologia, que dissertam sobre todos os fenômenos que perpassam a vida do gênero feminino. Principalmente os estudos que se apóiam em estatísticas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, por informações de Secretarias de Segurança Pública de alguns estados do Brasil, em estudos de organizações como a Organização das Nações Unidas - ONU, o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, o Banco Mundial, a Organização Mundial de Saúde - OMS. Recentemente o Journal of the American Board of Family Medicine publicou uma pesquisa realizada pela Wayne State University School of Medicine com um grupo de 47 mulheres que sofreram abuso emocional e 47 mulheres que não sofreram nenhum tipo de violência. O resultado da pesquisa mostra que as mulheres do primeiro grupo apresentam mais sintomas físicos e

3 3 psicológicos do que as mulheres do segundo grupo. O que demonstra haver uma associação entre a violência conjugal com as ditas doenças femininas. No Brasil, as pesquisas quantitativas que demonstram as taxas da violência contra a mulher, contudo, até hoje são precárias. Em 1988, a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FIBGE realizou uma pesquisa nacional que contabilizou somente pequeno alcance do problema. Somente alguns dados oportunizaram verificar a informação de que a violência cometida contra as mulheres se dava em maiores proporções no interior do ambiente doméstico. Dentre as mulheres que afirmaram já ter sofrido algum tipo de violência, 65% disseram ter sido agredida dentro de casa e 35% em outros lugares. A Fundação Perseu Abramo, durante o ano de 2001 realizou uma pesquisa sobre a mulher brasileira em 187 municípios do país, incluindo obrigatoriamente todas as capitais e municípios que tivessem mais de 500 mil habitantes. A pesquisa contou com um universo feminino respondente de mulheres, com faixa etária a partir de 15 anos, e versou sobre temas como saúde, trabalho, sexualidade, violência, educação, atividades domésticas, cultura política e lazer, revelando dados mais abrangentes sobre a questão da violência doméstica. Depois, pesquisas foram realizadas isoladamente, ou seja, vários pesquisadores fizeram estudos sobre a violência doméstica em sua região, o que torna penoso o caminho da abordagem acadêmica da violência contra a mulher em termos de Brasil. Especificamente em Vitória, a violência doméstica é um tema que vem sendo abordado de forma muito incipiente. Embora seja uma capital que cresce economicamente a olho nu, a cidade é muito pequena e as mulheres ainda têm medo e vergonha de mostrar que convivem com homens que as maltratam e as humilham. Muitas mulheres não querem responder aos questionários distribuídos ou mesmo participar de entrevistas e ainda ocultam da própria família as investidas agressivas que recebem de seus maridos e companheiros. Talvez por isso seja reconhecida a subnotificação da violência contra a mulher nas delegacias policiais, mesmo nas especialmente capacitadas para esse atendimento. A primeira DEAM de Vitória que foi criada em fins dos anos de 1980, atualmente funciona junto à Delegacia da Policia Civil, o que torna ainda mais difícil para a mulher capixaba dar queixas de agressões domésticas. Contudo, mesmo diante dessas dificuldades, quando estudamos questões de reprodução da violência contra a mulher e a utilização das DEAMs em Vitória, observamos que, muito embora ainda sendo um número reduzido de mulheres que buscam apoio institucional, aumentou consideravelmente a demanda pelos trabalhos desenvolvidos não só nas DEAMs, mas também em outras instituições de acolhimento à mulher vítima de violência. No ano de 2006, fizemos uma pesquisa na Região Metropolitana de Vitória com 30 mulheres cuja intenção era obter informações que oportunizassem a verificação de como a mulher vê e convive com a violência doméstica, assim como observar e analisar seus conhecimentos em

4 4 relação à violência sutil e a utilização das políticas públicas que têm sido implementadas para sua proteção contra a violência. Constatamos que, naquele universo, nenhuma mulher havia buscado apoio de instituições de proteção à mulher vítima de violência doméstica. Insistimos na pesquisa e, no início de 2008, distribuímos mais 20 questionários, dos quais somente 12 foram respondidos completamente e, dentre eles 8 (67%) mulheres confirmavam que já haviam buscado alguma proteção na DEAM de Vitória. Esses questionários foram tomados como principais fontes de obtenção de dados para o presente artigo, muito embora consciente de que o perfil dessas mulheres não possa ser generalizado a todas as vítimas de violência no Espírito Santo e no Brasil, já que a amostra é reduzida. De modo geral, essas mulheres que buscaram apoio não discriminatório e foram encaminhadas à justiça, estão na faixa etária entre 22 e 30 anos, têm formação em curso superior completo e ou ensino médio e são mulheres que percebem em média salários acima de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais). 6 (80%) vivem com um companheiro, casadas oficialmente ou não, por 07 a 12 anos. Essas mulheres sofreram ameaças à sua integridade física com arma, receberam tapas e empurrões e 37% foram obrigadas a manter relações sexuais contra sua vontade. Sete delas passaram também por outros tipos de agressão, quais sejam ameaça a espancamento de filhos, xingamentos a respeito de sua conduta moral, desqualificação do trabalho doméstico, crítica sistemática à atuação como mãe e quebrar as coisas dentro de casa, jogar coisas, bater portas e rasgar roupas. Como causa dessas agressões destacam-se o ciúme, a divergência de opiniões, a recusa em obedecer aos mandos masculinos, o fato de a mulher estar trabalhando fora de casa e saindo todos os dias e por ele achar que a mulher deve estar disponível para o sexo sempre que ele a procurar. Normalmente as agressões ocorreram quando os marido ou companheiros ingeriram alguma bebida alcoólica. Diante desse quadro resumido de nossas pesquisas, não podemos deixar de argumentar que o Estado, frente a tantas denúncias, pesquisas, manifestações e passeatas que foram feitas nos anos de 1980 e 1990, aos poucos foi avançando no desenvolvimento de políticas sociais voltadas ao problema da violência contra a mulher e que alguns resultados valiosos foram alcançados, como a criação dos Conselhos Nacional e Estaduais de Mulheres, que passaram a criar políticas públicas nacionais e locais de apoio às mulheres que sofrem violência. Nos anos 2000, por todo o Brasil, os programas de atendimento às mulheres vítimas de violência conjugal foram difundidos e, de modo geral têm a incumbência de atender mulheres vítimas de crimes. Em todo o país, no ano de 2005, existiam aproximadamente 310 DEAMs e as

5 5 usuárias buscaram soluções concretas e imediatas. O Estado do Espírito Santo, em 2005, contava com 10 DEAMS e na Região Metropolitana de Vitória, eram localizadas 6. Em nossa experiência, observamos que as mulheres, apesar de ainda existirem um sem número que não denunciam seus agressores, estão deixando de ser agentes passivos da situação de violência com o apoio principalmente dos grupos sociais em que estão inseridas. O investimento na auto-imagem e o contato com pessoas em um trabalho remunerado fora do ambiente doméstico indicam que buscar apoio, seja entre familiares, seja em instituições governamentais, gera um dinamismo reflexivo de construção social de que o problema da violência não requer apenas mecanismos concretos de combate ou de tratamento de vítimas e agressores, antes impõe uma alteração da condição da mulher na família e na sociedade como um todo. Ou seja, devem comprometer-se na luta grupos sociais envolvidos com a questão, principalmente o Estado, com suas instituições políticas e econômicas. Referências Bibliográficas ARENDT, Hannah. Da violência. Brasília: Ed. da Universidade de Brasília, CAVALCANTE, Vanessa Ribeiro Simon. Vozes femininas (ainda) silenciadas: ranços e avanços sobre a violência doméstica no Brasil ( ). In. NADER, Maria Beatriz, SILVA, Gilvan Ventura e FRANCO, Sebastião Pimentel (orgs). História, mulher e poder. Vitória: EDUFES, p COELHO, Carolina Massa Simões. Cidadania em políticas públicas voltadas para mulheres em situação de violência de gênero f. (Dissertação de Mestrado em Psicologia Social). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, Journal of the American Board of Family Medicine. Disponível em: < notisa.com.br> Acessado em 23 de abril de LIMA, Lana Lage da Gama e NADER, Maria Beatriz. Família, Mulher e Violência. Revista Rumos da História, Programa de Pós-Graduação em Mestrado em História Social das Relações Políticas, Vitória, nº 8, LANGLEY, Roger & LEVY, Richard. Mulheres espancadas: fenômeno invisível. São Paulo: HUCITEC, MORRISON, Andrew R. & BIEHL, Maria Loreto. A família ameaçada: violência doméstica nas Américas.Rio de Janeiro: Ed. FGV, NADER, Maria Beatriz Nader. Mudanças econômicas e relações conjugais: novos paradigmas na relação mulher e casamento. Vitória (ES) f. Tese (Doutorado em História Econômica). Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Universidade de São Paulo, São Paulo, NADER, Maria Beatriz, SILVA, Gilvan Ventura e FRANCO, Sebastião Pimentel (orgs). História, mulher e poder. Vitória: EDUFES, 2006.

6 2 - No contexto da violência sutil, contudo, não cabe a mesma definição que é dada à violência psicológica, pois a definição desta última se aproxima mais da ocorrência de destruição de pertences pessoais, de gritos e ameaças como meios predominantes de resolver conflitos. 6

XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA

XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - 2007 Violência sutil e relações conjugais: reflexões acerca de agressões que fazem mal à alma feminina. Maria Beatriz Nader Resumo:

Leia mais

3. Roteiro de perguntas para serem aplicadas na tomada de declarações ou oitivas dasvítimas indiretas e testemunhas

3. Roteiro de perguntas para serem aplicadas na tomada de declarações ou oitivas dasvítimas indiretas e testemunhas 3. Roteiro de perguntas para serem aplicadas na tomada de declarações ou oitivas dasvítimas indiretas e testemunhas As questões abaixo contribuem para ilustrar comportamentos prévios de violência contra

Leia mais

A relação do desemprego masculino e os casos de violência doméstica na cidade de Vitória-ES no ano de Alex Silva Ferrari (Graduando UFES)

A relação do desemprego masculino e os casos de violência doméstica na cidade de Vitória-ES no ano de Alex Silva Ferrari (Graduando UFES) A relação do desemprego masculino e os casos de violência doméstica na cidade de Vitória-ES no ano de 2010 Alex Silva Ferrari (Graduando UFES) Resumo: A violência contra a mulher vem sendo estudada desde

Leia mais

Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Pesquisa de opinião pública nacional

Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Pesquisa de opinião pública nacional Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher Pesquisa de opinião pública nacional Metodologia As pesquisas do DataSenado são feitas por meio de entrevistas telefônicas, usando levantamentos por amostragem.

Leia mais

O que é uma pesquisa de vitimização?

O que é uma pesquisa de vitimização? O que é uma pesquisa de vitimização? Uma pesquisa de vitimização consiste em uma série de perguntas feitas a pessoas escolhidas para representarem a população, sobre terem ou não sido vítimas de algum

Leia mais

Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Pesquisa de opinião pública nacional

Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Pesquisa de opinião pública nacional Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher Pesquisa de opinião pública nacional Mulheres acham que violência doméstica cresceu. E a proteção legal também Pesquisa nacional do DataSenado, concluída

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Luciana Zamprogne A Futura Pesquisa e Consultoria foi às ruas saber a opinião da população da Grande Vitória sobre um tema que, por estar geralmente em evidência, gera polêmica:

Leia mais

Violência de Género: Violência sobre os idosos e as idosas

Violência de Género: Violência sobre os idosos e as idosas Violência de Género: Violência sobre os idosos e as idosas Isabel Dias Audição Parlamentar - Assembleia da República 25.06.2013 Conceito de abuso de idosos/as Comportamento destrutivo dirigido a um/a idoso/a;

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Dihego Pansini A Futura Pesquisa e Consultoria foi às ruas medir a opinião da população da Grande Vitória sobre um tema muito polêmico e que está em evidência atualmente, a

Leia mais

Os números da violência contra mulheres no Brasil Pesquisa do Datafolha divulgada hoje mostra que uma em cada três mulheres sofreram algum tipo de violência no Brasil no último ano São Paulo Uma em cada

Leia mais

Quadro Geral. Até Outubro de 2009

Quadro Geral. Até Outubro de 2009 SEMINÁRIO INTERNO Quadro Geral Até Outubro de 2009 Análise dos Atendimentos Entrevistas Grupos Reflexivos 3ª ENTREVISTA: 242 2ª ENTREVISTA: 347 Status Nº de Casos Encaminhado para Grupo 342 Participante

Leia mais

COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE. Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO

COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE. Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO Prof. Dr. EDISON MARTINS MIRON São Carlos 2019 VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO

Leia mais

É DEVER DE TODOS PREVENIR A AMEAÇA OU VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DO IDOSO! DENUNCIE! VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL.

É DEVER DE TODOS PREVENIR A AMEAÇA OU VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DO IDOSO! DENUNCIE! VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL. A violência contra a pessoa idosa é silenciosa e acontece em todo o mundo. Essa grave violação dos direitos humanos fez com que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção

Leia mais

maira@datapopular.com.br Metodologia Fase Quantitativa Questionário online com universitários Fase Qualitativa Universitários e especialistas 1.823 entrevistas 99% dos universitários brasileiros acessam

Leia mais

Dados da Violência contra a mulher no Brasil

Dados da Violência contra a mulher no Brasil Semana da Mulher Dados da Violência contra a mulher no Brasil Sobre o Estupro Uma mulher é vítima de estupro a cada: 9 minutos Fonte: 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública (FBSP, 2018) O que é considerado

Leia mais

à condenação dos criminosos. Este problema, transversal ao fenómeno da violência doméstica, deriva da falta de testemunhas e resulta, na

à condenação dos criminosos. Este problema, transversal ao fenómeno da violência doméstica, deriva da falta de testemunhas e resulta, na Primeiro estudo forense carateriza um fenómeno crescente de abus»os cometidos de forma prolongada por parte das companheiras 12% DAS VITIMAS DE ACIRESSÕES SÃO HOMENS latono Anual de Segurança Interna de

Leia mais

Casos de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher cadastrados em Macapá

Casos de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher cadastrados em Macapá Casos de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher cadastrados em Macapá No ano de 2012, foram cadastrados pela Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher de Macapá, através do Sistema de Cadastro

Leia mais

Rui Abrunhosa Gonçalves

Rui Abrunhosa Gonçalves Rui Abrunhosa Gonçalves ISOLAMENTO SOCIAL INTIMIDAÇÃO USO DOS FILHOS RECURSO AOS PRIVILÉGIOS DE MARIDO OU MASCULINOS PODER E CONTROLE COERÇÃO E AMEAÇAS MAUS TRATOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS CONTROLO ECONÓMICO

Leia mais

Stella Bettencourt da Câmara 21, novembro,2018

Stella Bettencourt da Câmara 21, novembro,2018 Stella Bettencourt da Câmara 21, novembro,2018 Mesa Redonda INVESTIGAÇÃO EM GERONTOLOGIA Violência Contra os Mais Velhos: Como, Quem e Porquê? Stella Bettencourt da Câmara scamara@iscsp.ulisboa.pt Stella

Leia mais

TIPIFICAÇÃO DAS AGRESSÕES SOFRIDAS PELAS MULHERES DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE CEARÁ

TIPIFICAÇÃO DAS AGRESSÕES SOFRIDAS PELAS MULHERES DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE CEARÁ TIPIFICAÇÃO DAS AGRESSÕES SOFRIDAS PELAS MULHERES DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE CEARÁ ¹Tayenne Maranhão de Oliveira, graduanda no Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri, Bolsista

Leia mais

União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências.

União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências. União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências. União Popular de Mulheres Fundada em 08 de março de 1987. Organização social sem fins lucrativos. Objetivo principal Luta pela completa emancipação

Leia mais

GÊNERO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA AS MULHERES

GÊNERO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA AS MULHERES GÊNERO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA AS MULHERES Gênero e Violência Doméstica contra à Mulher O que é Gênero: É uma dada maneira de olhar a realidade da vida (das mulheres e dos homens) para

Leia mais

PARTE 1: DADOS PESSOAIS, FAMILIARES E CLÍNICOS

PARTE 1: DADOS PESSOAIS, FAMILIARES E CLÍNICOS PARTE 1: DADOS PESSOAIS, FAMILIARES E CLÍNICOS 1. Idade: DADOS PESSOAIS 2. Escolaridade completa 10. Rendimento mensal do agregado? Euros (aproximadamente) Obs: 3. Nacionalidade: 4. Concelho de residência

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO VIOLÊNCIA SEXUAL Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO Elaboração e distribuição: Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres Secretaria

Leia mais

Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher: uma resposta à violência de gênero.

Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher: uma resposta à violência de gênero. Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher: uma resposta à violência de gênero. MARIA BEATRIZ NADER * No mesmo ano da criação da primeira Delegacia Especializada em Atendimento (DEAM) à mulher vítima

Leia mais

O ATENDIMENTO PSICOLÓGICO ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA NO CENTRO DE REFERÊNCIA MARIA DO PARÁ: UM BALANÇO APÓS DOIS ANOS DE FUNCIONAMENTO

O ATENDIMENTO PSICOLÓGICO ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA NO CENTRO DE REFERÊNCIA MARIA DO PARÁ: UM BALANÇO APÓS DOIS ANOS DE FUNCIONAMENTO RELATO DE EXPERIÊNCIA O ATENDIMENTO PSICOLÓGICO ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA NO CENTRO DE REFERÊNCIA MARIA DO PARÁ: UM BALANÇO APÓS DOIS ANOS DE FUNCIONAMENTO Adriana Alcântara dos Reis 1 O presente

Leia mais

VIOLÊNCIA ENTRE NAMORADOS NA ADOLESCÊNCIA (VNA) S. Taquette, C.Moraes, L. Souza, J. Garcia, L.Meira, T. Freitas, M. Carneiro

VIOLÊNCIA ENTRE NAMORADOS NA ADOLESCÊNCIA (VNA) S. Taquette, C.Moraes, L. Souza, J. Garcia, L.Meira, T. Freitas, M. Carneiro VIOLÊNCIA ENTRE NAMORADOS NA ADOLESCÊNCIA (VNA) S. Taquette, C.Moraes, L. Souza, J. Garcia, L.Meira, T. Freitas, M. Carneiro Introdução VNA é aquela que ocorre entre parceiros envolvidos em relacionamento

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VIOLÊNCIAS INTERPESSOAIS E AUTOPROVOCADAS EM IDOSOS. RECIFE, 2010 A 2017

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VIOLÊNCIAS INTERPESSOAIS E AUTOPROVOCADAS EM IDOSOS. RECIFE, 2010 A 2017 SECRETARIA DE SAÚDE Setor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VIOLÊNCIAS INTERPESSOAIS E AUTOPROVOCADAS EM IDOSOS. RECIFE, 2010 A 2017 Recife, Agosto de 20182017 Prefeito

Leia mais

Atenção às Mulheres em Situação de Violência

Atenção às Mulheres em Situação de Violência Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres Atenção às Mulheres em Situação de Violência Maria Esther de Albuquerque

Leia mais

Metodologia. Universo População adulta brasileira de todas as classes sociais com 16 anos ou mais.

Metodologia. Universo População adulta brasileira de todas as classes sociais com 16 anos ou mais. Metodologia 2 Técnica Pesquisa quantitativa, com abordagem pessoal dos entrevistados em pontos de fluxo populacionais. As entrevistas foram realizadas mediante a aplicação de questionário estruturado com

Leia mais

Barómetro APAV INTERCAMPUS Vitimação de Estabelecimentos Comerciais Preparado para: Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) Dezembro de 2013

Barómetro APAV INTERCAMPUS Vitimação de Estabelecimentos Comerciais Preparado para: Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) Dezembro de 2013 1 Barómetro APAV Vitimação de Estabelecimentos Comerciais Preparado para: Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) Dezembro de 2013 2 Índice 2 Metodologia 3 3 Síntese 8 4 Resultados 11 3 1 Metodologia

Leia mais

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( x ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO 1 O ATENDIMENTO PSICOLÓGICO

Leia mais

III contra a criança e o adolescente; IV contra a pessoa com deficiência; VI contra o portador do vírus HIV;

III contra a criança e o adolescente; IV contra a pessoa com deficiência; VI contra o portador do vírus HIV; LEI N.º 8.800, DE 12 DE JUNHO DE 2017 Institui NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE VIOLÊNCIA-NCV nas categorias que especifica. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ, Estado de São Paulo, de acordo com o que decretou

Leia mais

Dados da Central em 2012

Dados da Central em 2012 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Via N1 Leste s/n, Pavilhão das Metas, Praça dos Três Poderes Zona Cívica

Leia mais

Lei Maria da Penha completa 8 anos

Lei Maria da Penha completa 8 anos 1 GABINETE DO VEREADOR FLORIANO PESARO DATA: 6/08/2014 DISCURSO 15 Lei Maria da Penha completa 8 anos Sr. Presidente, nobres Vereadores, telespectadores da Tv Câmara São Paulo. Boa tarde. anos. Amanhã

Leia mais

QUERIDO(A) ALUNO(A),

QUERIDO(A) ALUNO(A), LANÇADA EM 15 MAIO DE 2008, A CAMPANHA PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS É UMA DAS MAIORES MOBILIZAÇÕES PERMANENTES JÁ REALIZADAS NO PAÍS, COM FOCO NO COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS

Leia mais

CULPABILIZAÇÃO FEMININA NA SOCIEDADE: RELATOS DE GRUPO DE MULHERES NO MUNICÍPIO DE AREIA-PB

CULPABILIZAÇÃO FEMININA NA SOCIEDADE: RELATOS DE GRUPO DE MULHERES NO MUNICÍPIO DE AREIA-PB CULPABILIZAÇÃO FEMININA NA SOCIEDADE: RELATOS DE GRUPO DE MULHERES NO MUNICÍPIO DE AREIA-PB Emanoel Marcos Medeiros de Azevedo; UFPB; emanoel.mrcs@hotmail.com Maria da Glória Leoncio de Salles; UFPB; gloria_salles@hotmail.com

Leia mais

Deputada Maria Fernanda Lay

Deputada Maria Fernanda Lay Deputada Maria Fernanda Lay Timor Leste PERCENTAGEM DAS VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO MUNDO OMS 33% das mulheres no mundo têm sido fisica i ou sexualmente agredidas por um parceiro antigo ou atual.

Leia mais

CRIMES PASSIONAIS. O CIÚME NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM VITÓRIA/ES NO ANO DE 2003

CRIMES PASSIONAIS. O CIÚME NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM VITÓRIA/ES NO ANO DE 2003 CRIMES PASSIONAIS. O CIÚME NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM VITÓRIA/ES NO ANO DE 2003 Alexandre Pereira Faustini Universidade Federal do Espírito Santo Palavras chaves: Gênero; Mulher; Violência; Ciúme.

Leia mais

Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes. Elaborado por Viviane Vaz

Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes. Elaborado por Viviane Vaz Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes Elaborado por Viviane Vaz Meninas são as maiores vítimas 44% meninas, 39% meninos Faixa etária de maior risco Balanço disque 100 entre 04 e 11

Leia mais

TEXTO COMPLEMENTAR PARA LEITURA DA AULA 03 PROFESSORA ANDRÉA ZELAQUETT - CURCEP ENTREVISTA COMPLETA COM MARIA DA PENHA

TEXTO COMPLEMENTAR PARA LEITURA DA AULA 03 PROFESSORA ANDRÉA ZELAQUETT - CURCEP ENTREVISTA COMPLETA COM MARIA DA PENHA TEXTO COMPLEMENTAR PARA LEITURA DA AULA 03 PROFESSORA ANDRÉA ZELAQUETT - CURCEP ENTREVISTA COMPLETA COM MARIA DA PENHA Onze anos depois, publicou o livro Sobrevivi... Posso contar, que serviu para denunciar

Leia mais

RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS

RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS Luciana Ghidetti de Oliveira Notícias veiculadas na mídia a respeito de casos de violência envolvendo pais e filhos escandalizam a sociedade e levantam questões sobre

Leia mais

PUNIÇÃO PARA BANDIDOS

PUNIÇÃO PARA BANDIDOS PUNIÇÃO PARA BANDIDOS Leandro de Souza Lino Luciana Ghidetti de Oliveira Apesar do elevado índice de violência na Grande Vitória, percebe-se que a população ainda tem uma visão humanizada dos bandidos,

Leia mais

Violência doméstica e familiar contra a mulher Pesquisa DataSenado

Violência doméstica e familiar contra a mulher Pesquisa DataSenado x Violência doméstica e familiar contra a mulher Pesquisa DataSenado Junho/2017 0 Viole ncia dome stica e familiar contra a mulher Pesquisa DataSenado O Instituto de Pesquisa DataSenado, em parceria com

Leia mais

Módulo ABORDAGEM EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA. Unidade: 2 - Violência doméstica

Módulo ABORDAGEM EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA. Unidade: 2 - Violência doméstica Módulo ABORDAGEM EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA Unidade: 2 - Violência doméstica 1 2 Unidade 2 -Violência doméstica OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao final da atividade o aprendiz deverá ser capaz de: reconhecer

Leia mais

SEGURANÇA PÚBLICA. Sobre a atuação policial, os capixabas também opinaram e, na avaliação deles, as ações. Dihego Pansini de Souza

SEGURANÇA PÚBLICA. Sobre a atuação policial, os capixabas também opinaram e, na avaliação deles, as ações. Dihego Pansini de Souza SEGURANÇA PÚBLICA Dihego Pansini de Souza O tema Segurança Pública pressupõe relações complexas envolvendo poder público, iniciativa privada e sociedade. A população não pode se furtar de discutir uma

Leia mais

ANÁLISE DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR EM ILHÉUS ( )

ANÁLISE DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR EM ILHÉUS ( ) ANÁLISE DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR EM ILHÉUS (2009-2010) Ariene Bomfim Cerqueira Paula Carine Matos de Souza Guilhardes de Jesus Júnior Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências

Leia mais

PROJETO DE LEI DE DE DE 2016.

PROJETO DE LEI DE DE DE 2016. PROJETO DE LEI DE DE DE 2016. Dispõe sobre o monitoramento eletrônico de agressor por violência doméstica e familiar contra a mulher, no âmbito do Estado de Goiás e dá outras providências. A ASSEMBLEIA

Leia mais

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES - CPqAM DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA NESC

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES - CPqAM DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA NESC FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES - CPqAM DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA NESC VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER: UMA APROXIMAÇÃO DAS AÇÕES PÚBLICAS DE SAÚDE EM CAMARAGIBE, PE.

Leia mais

Grupo de trabalho 9. Direito penal, Criminologia e Direitos Humanos

Grupo de trabalho 9. Direito penal, Criminologia e Direitos Humanos DIREITOS HUMANOS, TRABALHO ESCRAVO NO EXTERIOR E TRÁFICO DE MULHERES BRASILEIRAS: UMA MOBILIZAÇÃO DE ENFRENTAMENTO, ALERTA E COMBATE A ESTE CRIME - OFERTAS ILUSÓRIAS DE EMPREGO Jandira Beatriz Chissolucombe

Leia mais

Conceito e definição

Conceito e definição Sinais de alerta Conceito e definição BULLYING conceito Ainda não apresenta tradução consensual ( abuso de colegas, vitimizar, intimidar, violência na escola ou agressão sistemática e intencional entre

Leia mais

FEDERATION INTERNATIONALE DES FEMMES DES CARRIERES JURIDIQUES

FEDERATION INTERNATIONALE DES FEMMES DES CARRIERES JURIDIQUES Luísa e João 1 - A conduta do João constitui um crime; 2 - Crime de Violência Baseada no Género segundo a Lei Cabo-verdiana; 3 - Já foi contemplado como Crime de Maus tratos, no âmbito do Código Penal

Leia mais

O seu lar reflete-o/a

O seu lar reflete-o/a 6 MILHÕES de casas em Portugal O seu lar reflete-o/a OS NÚMEROS NESTE CATÁLOGO PRECISAM DE DIMINUIR ATÉ 2018 por APAV 02 > FAMÍLIA Lar, doce lar Ter um lar é mais do que simplesmente ter um sítio para

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O TIPO DE VÍNCULO E O TIPO DE VIOLÊNCIA

VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O TIPO DE VÍNCULO E O TIPO DE VIOLÊNCIA VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O TIPO DE VÍNCULO E O TIPO DE VIOLÊNCIA FONTANA, Larissa Bulsing 1 BERTAZZO, Fernanda Borges 2 PASINATO, Laura Pilar 3 FREITAS, Nathalie Teixeira 4 ROSO,

Leia mais

Esquema + Redação. Neste arquivo você irá encontrar o Esquema e a Redação do meu aluno Miguel, que obteve 920 pontos na Redação do Enem de 2015.

Esquema + Redação. Neste arquivo você irá encontrar o Esquema e a Redação do meu aluno Miguel, que obteve 920 pontos na Redação do Enem de 2015. Esquema + Redação Olá! Neste arquivo você irá encontrar o Esquema e a Redação do meu aluno Miguel, que obteve 920 pontos na Redação do Enem de 2015. No final deste arquivo, você encontrará a proposta de

Leia mais

DOIS ANOS DA LEI MARIA DA PENHA: O QUE PENSA A SOCIEDADE?

DOIS ANOS DA LEI MARIA DA PENHA: O QUE PENSA A SOCIEDADE? DOIS ANOS DA LEI MARIA DA PENHA: O QUE PENSA A SOCIEDADE? Principais resultados da PESQUISA IBOPE / THEMIS Realização Ibope / Themis - Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero Parceria Instituto Patrícia

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA. Carolina Carvalho Bolsoni

VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA. Carolina Carvalho Bolsoni apresentam VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Carolina Carvalho Bolsoni Importância de conhecer a violência contra a pessoa idosa 15 de junho Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa

Leia mais

MASCULINIDADE X FEMINILIDADE

MASCULINIDADE X FEMINILIDADE MASCULINIDADE X FEMINILIDADE Homens e mulheres são tratados de forma diferente em nossa sociedade em razão do sexo ao qual pertencem. Cedo, as crianças são separadas de acordo com o órgão genital que têm

Leia mais

Violência Doméstica Contra a Mulher

Violência Doméstica Contra a Mulher SENADO FEDERAL SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL RELATÓRIO DE PESQUISA SEPO 03/2005 Violência Doméstica Contra a Mulher Brasília, março de 2005 RELATÓRIO DE PESQUISA Violência Doméstica Contra

Leia mais

PESQUISA DE VITIMIZAÇÃO EM PORTO ALEGRE REALIZADA COM RECURSOS DE CONVÊNIO COM A SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA/MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

PESQUISA DE VITIMIZAÇÃO EM PORTO ALEGRE REALIZADA COM RECURSOS DE CONVÊNIO COM A SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA/MINISTÉRIO DA JUSTIÇA PESQUISA DE VITIMIZAÇÃO EM PORTO ALEGRE REALIZADA COM RECURSOS DE CONVÊNIO COM A SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA/MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 1 Pesquisa de vitimização Levantamento de informações acerca

Leia mais

Violência contra as mulheres: Um inquérito à escala da UE

Violência contra as mulheres: Um inquérito à escala da UE MEMO / 5 de março de 2014 Violência contra as mulheres: Um inquérito à escala da UE 1. Por que razão se realizou o inquérito sobre a violência contra as mulheres? Apesar do grande impacto da violência

Leia mais

DISCUTINDO VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA ESCOLA: REFLEXÕES E EXPERIÊNCIAS

DISCUTINDO VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA ESCOLA: REFLEXÕES E EXPERIÊNCIAS DISCUTINDO VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA ESCOLA: REFLEXÕES E EXPERIÊNCIAS Eliene dos Santos Costa 1 Universidade Federal de Campina Grande, eliene.costa@hotmail.com.br Lucivania da Silva Costa ¹ INTRODUÇÃO Universidade

Leia mais

VITIMIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL: ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS EM DIFERENTES PERÍODOS.

VITIMIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL: ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS EM DIFERENTES PERÍODOS. VITIMIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL: ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS EM DIFERENTES PERÍODOS. Thyana Cordeiro Lopes ; Maria Conceição Oliveira Costa. Bolsista CNPq, Graduanda em Educação Física, Universidade Estadual de

Leia mais

InfoReggae - Edição 12 Denúncias de violência contra a comunidade LGBT no estado do Rio de Janeiro 20 de setembro de 2013

InfoReggae - Edição 12 Denúncias de violência contra a comunidade LGBT no estado do Rio de Janeiro 20 de setembro de 2013 O Grupo Cultural AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens das camadas populares.

Leia mais

Levantamento junto à torcida feminina do Bahia sobre a sua vivência no estádio em jogos do clube

Levantamento junto à torcida feminina do Bahia sobre a sua vivência no estádio em jogos do clube NÚCLEO DE AÇÕES AFIRMATIVAS Levantamento junto à torcida feminina do Bahia sobre a sua vivência no estádio em jogos do clube Questionário disponibilizado pela ferramenta Google nas redes sociais do Esquadrão

Leia mais

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Lei nº 11.340/2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina Art. 1o Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar

Leia mais

Violência Moral e Psicológica no Trabalho: uma violência organizacional

Violência Moral e Psicológica no Trabalho: uma violência organizacional Violência Moral e Psicológica no Trabalho: uma violência organizacional ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO Um dos principais fatores de risco à saúde mental presentes no trabalho na atualidade Violência Reduz um

Leia mais

O retrato da família pela lente policial: Uma análise da violência sofrida por mulheres idosas

O retrato da família pela lente policial: Uma análise da violência sofrida por mulheres idosas Gênero, violência e segurança pública. ST 39 Amanda Marques de Oliveira Guita Grin Debert (orientadora) UNICAMP Universidade Estadual de Campinas Palavras-chave: gênero violência doméstica delegacias de

Leia mais

CURSO PRÉ-VESTIBULAR DO CENTRO DE ESTUDOS E AÇÕES SOLIDÁRIAS DA MARÉ AULÃO DA MULHER VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VOCÊ CONHECE A LEI?

CURSO PRÉ-VESTIBULAR DO CENTRO DE ESTUDOS E AÇÕES SOLIDÁRIAS DA MARÉ AULÃO DA MULHER VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VOCÊ CONHECE A LEI? CURSO PRÉ-VESTIBULAR DO CENTRO DE ESTUDOS E AÇÕES SOLIDÁRIAS DA MARÉ AULÃO DA MULHER VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VOCÊ CONHECE A LEI? FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Artigo 7º da Lei nº 11.340/2006:

Leia mais

ICAST-R : Uma entrevista Retrospectiva sobre a infância

ICAST-R : Uma entrevista Retrospectiva sobre a infância Entrevistado nº: Data de Aplicação.: / / ICAST-R : Uma entrevista Retrospectiva sobre a infância Gostaríamos de fazer perguntas sobre seu passado, de quando você era uma criança pequena até seus 18 anos

Leia mais

Prevalência de lesões corporais em região oro-facial registrados no Instituto Médico Legal de Pelotas/RS. 1. Introdução

Prevalência de lesões corporais em região oro-facial registrados no Instituto Médico Legal de Pelotas/RS. 1. Introdução Prevalência de lesões corporais em região oro-facial registrados no Instituto Médico Legal de Pelotas/RS NEDEL, Ana Paula 1 ; NEDEL, Fernanda 2 ; CONCEIÇÃO, Luciana 2 ; SILVA Ricardo Henrique Alves da

Leia mais

ONDE MEUS TALENTOS E PAIXÕES ENCONTRAM AS NECESSIDADES DO MUNDO, LÁ ESTÁ MEU CAMINHO, MEU LUGAR ARISTÓTELES

ONDE MEUS TALENTOS E PAIXÕES ENCONTRAM AS NECESSIDADES DO MUNDO, LÁ ESTÁ MEU CAMINHO, MEU LUGAR ARISTÓTELES ENFRENTAMENTO DAS VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES E MENINAS ONDE MEUS TALENTOS E PAIXÕES ENCONTRAM AS NECESSIDADES DO MUNDO, LÁ ESTÁ MEU CAMINHO, MEU LUGAR ARISTÓTELES Mafoane Odara Instituto Avon ENFRENTAMENTO

Leia mais

TRÁFICO DE PESSOAS E SAÚDE

TRÁFICO DE PESSOAS E SAÚDE TRÁFICO DE PESSOAS E SAÚDE MsC. Daniela Alves Diretora Executiva do CEIRI Pesquisadora do Laboratório de Pesquisa em Bioética e Ética na Ciência do Centro de Pesquisas do Hospital de Clínicas de Porto

Leia mais

Ligue 180 agora é disque; balanço anual mostra que subiu para 70% percentual de municípios atendidos

Ligue 180 agora é disque; balanço anual mostra que subiu para 70% percentual de municípios atendidos Ligue 180 agora é disque; balanço anual mostra que subiu para 70% percentual de municípios atendidos As denúncias recebidas serão encaminhadas aos sistemas de Segurança Pública e Justiça de cada um dos

Leia mais

2º RELATÓRIO SOBRE O PERFIL DOS RÉUS ATENDIDOS NAS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA 1

2º RELATÓRIO SOBRE O PERFIL DOS RÉUS ATENDIDOS NAS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA 1 2º RELATÓRIO SOBRE O PERFIL DOS RÉUS ATENDIDOS NAS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA 1 1. Introdução: Desde que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro implementou a central de audiência de custódia 2, tendo realizado

Leia mais

14. Violência contra a pessoa idosa

14. Violência contra a pessoa idosa 14. contra a pessoa idosa Sara Nigri Goldman Vicente de Paula Faleiros As pessoas idosas queixam-se de violência, sendo a principal a descriminação. Uma pesquisa feita pelo SESC/SP, em convênio com a Fundação

Leia mais

Programa: Enquadramento; Dinâmicas e processos associados à violência conjugal; A lei e o combate à violência doméstica questões legais.

Programa: Enquadramento; Dinâmicas e processos associados à violência conjugal; A lei e o combate à violência doméstica questões legais. Programa: Enquadramento; Dinâmicas e processos associados à violência conjugal; A lei e o combate à violência doméstica questões legais. Vídeo: Os tabus sociais na perceção de géneros e papéis sexuais

Leia mais

AS FENDAS DA SOCIEDADE: DESIGUALDADE ÉTNICA E DE GÊNERO

AS FENDAS DA SOCIEDADE: DESIGUALDADE ÉTNICA E DE GÊNERO 176 AS FENDAS DA SOCIEDADE: DESIGUALDADE ÉTNICA E DE GÊNERO Bruna Marcela 1 Eduardo Meneghim¹ Kamila Alexandre¹ Múcio Brandão¹ Paulo Ricardo¹ Yanne Xavier¹ Euli Necca Steffen² INTRODUÇÃO Desigualdade é

Leia mais

PANORAMA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER NO RIO GRANDE DO SUL. BLANK, Dionis Mauri Penning¹; TADEU, Silney Alves². 1. INTRODUÇÃO

PANORAMA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER NO RIO GRANDE DO SUL. BLANK, Dionis Mauri Penning¹; TADEU, Silney Alves². 1. INTRODUÇÃO PANORAMA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER NO RIO GRANDE DO SUL BLANK, Dionis Mauri Penning¹; TADEU, Silney Alves². ¹ Acadêmico da Faculdade de Direito/UFPel dionisblank@gmail.com ² Prof. Dr. da Faculdade de

Leia mais

4/12/ das 8h às 12h. Número de identidade Órgão expedidor Número da inscrição

4/12/ das 8h às 12h. Número de identidade Órgão expedidor Número da inscrição CONCURSO PÚBLICO N 001/2016 COMISSÃO DE CONCURSOS E SELEÇÕES NÍVEL MÉDIO REDAÇÃO 4/12/2016 - das 8h às 12h Número de identidade Órgão expedidor Número da inscrição LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

Leia mais

Bullying. Psiquilíbrios

Bullying. Psiquilíbrios Psiquilíbrios Bullying Cada vez mais conhecido entre crianças e adultos, o bullying é um fenómeno que merece especial atenção. Muitos alunos já estiveram envolvidos em incidentes de bullying, quer como

Leia mais

Joana Salazar Gomes O SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA E AS NOVAS FORMAS DE GUARDA

Joana Salazar Gomes O SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA E AS NOVAS FORMAS DE GUARDA Joana Salazar Gomes O SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA E AS NOVAS FORMAS DE GUARDA UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA Lisboa 2017 Prefácio Joana Salazar Gomes procede, neste trabalho, O Superior Interesse da Criança

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS

Ministério do Desenvolvimento Social MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS Ministério do Desenvolvimento Social MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS Secretaria Nacional de Assistência Social Maria do Carmo Brant de Carvalho Departamento de Proteção Social Básica

Leia mais

Pesquisa de opinião Você está satisfeito com a sua vida conjugal?

Pesquisa de opinião Você está satisfeito com a sua vida conjugal? Outubro, 2016 Pesquisa de opinião Você está satisfeito com a sua vida conjugal? Outubro, 2016 Introdução O Instituto do Casal realizou uma pesquisa online com 510 pessoas, entre homens e mulheres, entre

Leia mais

IMPACTOS DO DESEMPREGO NA SAÚDE, EMOÇÕES E RELACIONAMENTOS FEVEREIRO 2018

IMPACTOS DO DESEMPREGO NA SAÚDE, EMOÇÕES E RELACIONAMENTOS FEVEREIRO 2018 IMPACTOS DO DESEMPREGO NA SAÚDE, EMOÇÕES E RELACIONAMENTOS FEVEREIRO 2018 DESEMPREGO GERA CONSEQUÊNCIA NA SAÚDE E EMOÇÕES O trabalho é uma das ocupações humanas que mais dão sentido à vida em sociedade.

Leia mais

A presente pesquisa está sendo operacionalizada por meio da coleta de dados quantitativos e qualitativos que dêem conta do funcionamento concreto dos

A presente pesquisa está sendo operacionalizada por meio da coleta de dados quantitativos e qualitativos que dêem conta do funcionamento concreto dos Resumo A pesquisa busca analisar o tratamento judicial concedido à violência contra a mulher, e a aplicabilidade e a eficácia da Lei 11.340/06, chamada de Lei Maria da Penha, desde o atendimento dado pelas

Leia mais

CONSULTA PARTICIPATIVA

CONSULTA PARTICIPATIVA CONSULTA PARTICIPATIVA Nº do questionário: Nome do entrevistador: APRESENTAÇÃO Olá, meu nome é. Faço parte de um grupo organizado de pessoas da comunidade e estamos fazendo uma consulta participativa para

Leia mais

coleção Conversas ESPECIAL Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas ESPECIAL Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas ESPECIAL Eu do não meu suporto marido. mais O apanhar que eu faço Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. Essa Coleção CONVERSAS Especial é uma homenagem

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco Racismo Lei 12.984 de 02/06/2014 Racismo A Lei 12.984/14 define o crime de discriminação dos portadores do vírus

Leia mais

GeoSaúde 2014 Violência contra as pessoas idosas em contexto familiar: Uma análise regional da prevalência nacional

GeoSaúde 2014 Violência contra as pessoas idosas em contexto familiar: Uma análise regional da prevalência nacional Violência contra as pessoas idosas em contexto familiar: Uma análise regional da prevalência nacional 1309014 Rita Nicolau* Irina Kislaya** Ana P. Gil** Ana J. Santos** * Direção-Geral do Território, Portugal

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 24.9.2009 B7-0000/2009 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência das perguntas com pedido de resposta oral B7-0000/2009 e B7-0000/2009 nos termos do

Leia mais

Polícia e vítimas de violência de género Ana Sani e Cristina Morais

Polícia e vítimas de violência de género Ana Sani e Cristina Morais Polícia e vítimas de violência de género Ana Sani e Cristina Morais Universidade Fernando Pessoa Empowerment Tem como objectivo a saúde, a adaptação e a competência, incluindo também a perspectiva de que

Leia mais

Núcleo de Facilitação ao Diálogo DIALOGAR Dialogar para prevenir Educar é o caminho

Núcleo de Facilitação ao Diálogo DIALOGAR Dialogar para prevenir Educar é o caminho Núcleo de Facilitação ao Diálogo DIALOGAR Dialogar para prevenir Educar é o caminho O Núcleo de Facilitação do Diálogo - DIALOGAR foi criado em março de 2011, na Divisão Especializada de Atendimento à

Leia mais

Inversão de papéis: o desemprego masculino e a violência contra a mulher na cidade de Vitória-ES.

Inversão de papéis: o desemprego masculino e a violência contra a mulher na cidade de Vitória-ES. Inversão de papéis: o desemprego masculino e a violência contra a mulher na cidade de Vitória-ES. Alex Silva Ferrari 1 Maria Beatriz Nader 2 Na segunda metade do século XX, o Brasil foi palco do movimento

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO MÊS 33

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO MÊS 33 CONTRATO DE GESTÃO nº 21/2014 Referente ao Processo SEDPcD nº 66263/2014 RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO MÊS 33 Durante o mês 33 (Fevereiro) de vigência deste Contrato de Gestão foram registradas 152 (cento

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MENINOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR DO BRASIL ( )

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MENINOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR DO BRASIL ( ) GT23 Gênero, Sexualidade e Educação Pôster 740 VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MENINOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR DO BRASIL (2006 2015) Samuel da Silva Souza - UFMS Resumo O presente texto visa a apresentar dados

Leia mais

Violência doméstica e familiar contra a mulher em Manaus: análise dos casos atendidos pelo Projeto Ronda Maria da Penha.

Violência doméstica e familiar contra a mulher em Manaus: análise dos casos atendidos pelo Projeto Ronda Maria da Penha. Violência doméstica e familiar contra a mulher em Manaus: análise dos casos atendidos pelo Projeto Ronda Maria da Penha. Resumo Esse estudo de caráter descritivo e analítico aborda o contexto de violência

Leia mais

DESIGUALDADE DE GÊNERO. A violência doméstica contra a mulher. PALAVRAS-CHAVE: 1 DIFERENÇAS. 2 PRECONCEITO. 3 VIOLÊNCIA.

DESIGUALDADE DE GÊNERO. A violência doméstica contra a mulher. PALAVRAS-CHAVE: 1 DIFERENÇAS. 2 PRECONCEITO. 3 VIOLÊNCIA. DESIGUALDADE DE GÊNERO. A violência doméstica contra a mulher. Sara Hugueney Higino 1 Maira Nunes Farias Portugal da Silva 2 Direito- Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) Grupo de Trabalho 1: Diversidade

Leia mais

Fatores motivacionais de participação dos jovens no Projeto Esporte à Meia-Noite

Fatores motivacionais de participação dos jovens no Projeto Esporte à Meia-Noite Fatores motivacionais de participação dos jovens no Projeto Esporte à Meia-Noite Alessandra Lima Vasconcelo * Roberto Nóbrega** Curso de Educação Física Universidade Católica de Brasília UCB Taguatinga

Leia mais

Dra. EVELYN EISENSTEIN BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017

Dra. EVELYN EISENSTEIN BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017 Dra. EVELYN EISENSTEIN BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017 SAÚDE É VIDA CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO, NUTRIÇÃO; MATURAÇÃO CEREBRAL & MENTAL E EMOCIONAL; DIREITOS À SAÚDE, À VIDA, A COMER, A BRINCAR, A ESTUDAR,

Leia mais